Desabafo
Todas as pessoas têm direito de se divertirem, mas tudo tem limite. Som alto, carro acelerando, bebida e gritos durante toda a madrugada não dá para aceitar. Pois no dia seguinte, ou melhor, na manhã seguinte, as pessoas precisam trabalhar, têm seus afazeres e mesmo tendo o ar-condicionado ligado o barulho é enorme. Falta de bom senso, bebida em demasia, gritos dando como resultado vizinhos incomodados, chateados, noites mal dormidas. Para resolver só mesmo acionando a PM. Eles ligam seus carros, baixam o som e saem acelerando como se fossem os donos do mundo, ou melhor, do pedaço. Deixam para trás muito lixo, resultado da enorme bagunça feita ao longo de toda a madrugada.
Um recado final: se quiserem ouvir música alta, escolham as suas casas, ou melhor, em frente às suas casas, não na Avenida das Comunidades, pois as pessoas estão de saco cheio do barulho!
Volto a dizer: todos têm direito de se divertirem, mas precisam respeitar os outros e principalmente as leis. A nossa Gaspar está seguindo para um caminho difícil e sem volta. As autoridades constituídas têm que dar uma resposta. Os moradores das ruas Doralício Garcia, Isidoro Correa, Duque de Caxias e Avenida das Comunidades precisam ser respeitados - e serão!
Adilson Luis Schmitt | Gaspar
Efeito colateral
Estamos vivendo tempos difíceis, sofrendo os efeitos colaterais da era contemporânea. A gente sente o desconforto com as mudanças climáticas e o forte calor dos últimos dias nos deixou receosos com a chuva intensa, com o granizo gigante, com a força devastadora dos ventos e dos raios que vêm nos visitando ultimamente.
Estaríamos sofrendo os efeitos dos vazamentos das usinas radioativas atingidas pelos terremotos do Japão? Ou seria o efeito do estrangulamento dos rios causados pelas hidroelétricas, que apodrecem suas águas, lançando toneladas de gás metano na atmosfera?
E os buracos na Camada de Ozônio, seriam as turbinas dos aviões e o lançamento dos foguetes a sua origem?
A radioatividade eletrônica também é um desencadeador de ondas altamente nocivas, propagada pelas antenas de transmissão de telefonia celular. Estudos científicos comprovam e delimitam as suas instalações.
Cometemos atrocidades com as florestas em prol da agropecuária e monocultura extensiva de grãos, enxarcando o solo e todo o entorno com venenos múltiplos e mortais para a fauna e flora outrora abundantes.
Existem ainda as vorazes mineradoras a rasgar o solo feito vampiros devorando as entranhas do planeta.
E nossas indústrias? Sucateadas ou equipadas com tecnologias ordinárias e altamente poluidoras.
Nós não evoluímos, entramos em colapso. Somos uma tragédia globalizada e morremos todos de mãos dadas e agonizantes.
Podemos mudar este fim? Sim, basta que se substituam os desejos pelas necessidades, e o poder pessoal pelo bem estar coletivo. Colaborando por um planeta saudável, estaremos resgatando o equilíbrio e a harmonia com o universo.
Odete Fantoni | Gaspar
Caso Hospital
Não é o caso de ter dinheiro ou de não ter dinheiro, pagar ou não pagar. É o caso de ter atendimento correto e prestação de contas. Todos sabem que em nosso hospital sempre falta médico, não tem atendimento para quase nenhuma especialidade. Como explicar a verba de R$ 245 mil que se destina ao hospital? Cadê a prestação de contas? Criticar prefeito é fácil. Mas compreender que ele tem que manter o atendimento no CAR, isso ninguém vê. Sabe o que é mais engraçado? Por que não dar o hospital pra Prefeitura de uma vez? Sinceramente, acho que tem algo mais que tabela defasada do SUS, verba que não chegou. Para todos os críticos de plantão: nosso hospital é filantrópico, isso significa que também atua como 40% particular. Aliás, o Hospital Santo Antônio também é filantrópico e não se vê ele fechando todo mês.
Schirlei de Souza Teske | Gaspar
Edição 1563
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