Por Gilberto Schmitt - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Gilberto Schmitt

23/10/2009

História I
A história de Gaspar nos causa orgulho. Quando se fala em religião, não podemos esquecer da grande contribuição da Igreja Católica para enriquecer e enaltecer a nossa história. Nos registros, este ano relembramos os 80 anos que Dom Daniel Hostin, sagrado bispo de Lages, SC. Ele faleceu no ano de 1973 e exerceu o cargo por 44 anos.  Dom Daniel foi sagrado bispo no ano de 1929 pela Papa Pio XI, sendo o primeiro bispo gasparense.

História II
Como bom franciscano e desapegado dos bens materiais, em seu testamento deixou o seguinte relato: "Nada possuo e nem poderia possuir em virtude do voto de pobreza. Se alguma coisa for encontrada em meu nome, pertence à Diocese".  São registros de grandes personagens que Gaspar já teve. Além de Dom Daniel Hostin, nossa cidade sagrou mais dois bispos: Dom Carlos Schmitt e Dom Quirino Schmitz. A biblioteca de Gaspar leva o nome de Dom Daniel Hostin.

Triste realidade
Uma reportagem me chamou a atenção na tarde desta quinta-feira. A Polícia Militar de Gaspar havia feito apreensão de entorpecentes no bairro Bela Vista, com grande quantia de dinheiro, aparelhos de celular, balança de precisão e outros. O casal foi encaminhado para a Delegacia de Polícia e a filhinha para a avó materna pelo Conselho Tutelar.  A cena triste foi quando a filha, chorando, se despediu dos pais que estavam algemados, sem entender direito o que estava acontecendo. São marcas que nunca mais sairão da mente de um anjinho, provocadas por pais irresponsáveis.

Bons hábitos
Uma mãe ligou muito chateada para a coluna. É que ela havia levado sua filhinha até o Posto de Saúde, no centro da cidade, e quando a médica pediátrica estava atendendo, a filha adoentada, espirrou. A médica, numa atitude grotesca, xingou a pobre criança inocente. O fato ocorreu por duas vezes e deixou a mãe indignada. A médica precisa fazer urgentemente um cursinho de bons hábitos.

Pombal
Os vereadores votaram contra a ampliação da rua Oswaldo Mathias Schmitt, no bairro Poço Grande, nesta quinta à noite, dia 22. Com a rejeição desse projeto de lei, cria-se empecilhos para a construção de 540 moradias numa rua do Poço Grande. A Prefeitura se negou a apresentar o projeto do pombal para os moradores do Poço Grande e agora começa a aparecer água no chope do prefeito Celso Zuchi. Os moradores do Poço Grande não são contra moradias para pessoas humildes, mas sim, são contra essas grandes concentrações, e principalmente sem projetos claros e bem definidos. Os moradores do Poço Grande continuarão mobilizados por construção de moradias dignas e contra enlatamento de pessoas.
 
Morre Nilton Simas

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Gaspar está de luto. No final da tarde desta quinta-feira, 22, faleceu o radialista Nilton Simas, vítima de câncer no esôfago. Simas tinha 69 anos e por mais de 50 trabalhou em emissoras de rádio. Na Sentinela do Vale exerceu sua profissão por mais de 30 anos. Era muito querido pela comunidade gasparense e uma de suas características marcantes era sua humildade. Simas está sendo velado na capela mortuária de Gaspar. Seu sepultamento ocorrerá na manhã desta sexta-feira, por volta das 11h. A rádio Sentinela perde um grande profissional e um grande amigo. Seu exemplo nos enche de orgulho. A imprensa de Gaspar e região perdem sua grande voz nos microfones. Sua última atuação na Sentinela foi no programa Benvindo Miglioli, onde encerrou a carreira. Nilton Simas, vivestes para informar, alegrar e levar notícias às pessoas. Infelizmente e pelo destino da vida, hoje, és notícia. Descanse em paz!

 

Comentários

Isabel
26/10/2009 15:17
"A médica, numa atitude grotesca, xingou a pobre criança inocente". Querido, desculpe a sinceridade, mas esta sua visão está muito dramática e estereotipada. Parece que a "médica monstra e malvada xingou a pobre criancinha inocente". Como profissional de saúde, posso te afirmar que, muitas vezes, os médicos principalmente, precisam dizer algumas "verdades" aos pais, como por exemplo na questão dos limites com os filhos. Aí muitos pais se sentem ofendidos e saem inventando mil e uma histórias contra o profissional. Isso eu observo no dia-a-dia. Pessoas inventam histórias quando o médico não dá o remédio que solicitam, mesmo quando não precisam; inventam histórias pra conseguir atestado para o trabalho; pressionam os médicos para ganhar atestado de "encosto"... enfim... inventam histórias para conseguir o que querem, e denigrem a imagem de quem não atende aos seus interesses. O povo de verdade é assim, viu, meu querido? Se você passasse um dia observando o trabalho num Posto de Saúde não teria escrito tamanha bobagem na sua coluna "jornalística".
Isabel
Osni Rodolfo Schmitz
23/10/2009 09:45
Só agora (11h40) li a notícia da morte do "Jibumba", grande Nilton Simas. Tive a felicidade de conviver com ele nos anos 1960, ele na Difusora e eu na Clube de Blumenau. Saíamos no mesmo horário (na época as emissora de rádio encerravam a programação às 22h30/23h00) e não foram poucas as vezes em que nos encontrávamos na saída. Nunca esqueço do fim de semana em que fomos, de bicileta, a um baile exclusivo para os hoje designados afrodescendentes. Tentaram me barrar e o "Jibumba" não vacilou, dizendo ao porteiro: "Você não está vendo que este é meu irmão?" Entrei com ele e nos divertimos muito. Que saudade!

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