01/02/2019
Está na cara que Gaspar precisa de áreas coletivas de lazer. Está na cara que Gaspar precisa de áreas verdes públicas. Está na cara que Gaspar precisa de áreas para promoções culturais ou diversões, esportivas e exposições de todos os tipos e não apenas para a comunidade, mas também como alternativas a Brusque e Blumenau, pois Gaspar está inserida numa região metropolitana. E ao contrário do que se diz por aí nas cobranças que li, penso que este tipo de investimento é tão importante – e não prioritário - como uma creche, uma escola, um posto de saúde. É a humanização da cidade, induz à preocupação com a saúde dos cidadãos, além de ser um caminho para gerar empregos, negócios e renda. Basta andar pelo mundo e perceber isso. Basta ver como estamos cada vez mais nos preocupando para além da sobrevivência, ou seja, com a qualidade de vida. Mas, Gaspar, não sei de onde isso se inicia, sempre briga com a sensatez e o seu futuro. Briga com um plano de cidade e prefere as ideias de pessoas, de partidos, de grupos de interesses e de amigos no poder de plantão. Incrível!
O ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, (2000/03, 2008/11 e 2012/15) desapropriou em 2012, 430 mil m2 da Fazenda Juçara, na Margem Esquerda, quase Centro de Gaspar, com acesso a BR-470, prestes a ser duplicada, pela bagatela de R$430 mil para se imitir na posse, quando sabidamente já valia a preço de mercado, algo em torno de R$15 milhões. Para comparar: o governo do estado pagou 330 mil m2 para o novo presídio, escondido lá na Correnteza, na Rua Silvano Cândido da Silva, divisa com o Belchior Baixo, para o mesmo proprietário da Fazenda Juçara, R$9,3 milhões. Ou seja, era uma clara vingança ideológica do PT ao empresário Gehard Hosrt Fritzche, ex-dono da falida Sulfabril, com sede em Blumenau e várias unidades no Vale. E tudo foi parar na Justiça. E se enrola até hoje, mesmo porque o terreno possui 16 penhoras bancárias. Resumindo, o que era para ser um marco de inovação e gestão, virou um grande problema. E por que? Porque não nasceu como solução, mas como afronta. Pior: Zuchi, o gestor público, sem o município ser dono daquelas terras, e num confronto com o legítimo proprietário, diante das temeridades da posse, resolveu usar dinheiro público e estruturar uma “Arena Multiuso”, que a sempre a defendi – e a defendo - como iniciativa para a cidade e não para ser tomada de seus donos como queria Zuchi e se ter tantos riscos.
E esse pode ser o nó que vai configurar, naturalmente, o mau uso do dinheiro público, ou seja, a improbidade administrativa do governo Zuchi. No fundo, Kleber e os seus, todos sabem o que estão fazendo contra Zuchi e que tudo isso, pode deixá-lo inelegível. Abriu à oportunidade para os discursos palanqueiros às eleições do ano que vem. Kleber acaba de anunciar um parque aos moldes da Arena Multiuso no outro lado da cidade, no bairro Sete, na Francisco Matella, numa área em vias de ser urbanizada e com acessos comprometidos; um parque náutico ao lado da ponte do Vale, e um mirante, cuja ideia, vejam só, é anterior a Zuchi e vem do mais petista de todos e que já faleceu, o contabilista Rodrigo Fontes Schramm. Ao mesmo tempo que encurrala o PT e principalmente Zuchi, Kleber atende aos novos amigos que vão ser beneficiados pelas suas ideias que não devem custar menos de R$30 milhões, valor que podiam valer a solução econômica da Arena Mutiuso, na Margem Esquerda, em área bem maior, mais acessível e com benfeitorias iniciadas. Entenderam o jogo? Ou precisa desenhar? E se Kleber não conseguir realizar os seus projetos – pois dinheiro para isso ele possui –, um outro prefeito poderá vir e abandonar esta “nova ideia” e ter outra, para interesses próprios, que também não se concretizará. Ou seja, quem perde com essa briga intestinal e de vaidades do vai-e-vem das mesmas finalidades? Os gasparenses e o futuro deles. Acorda, Gaspar!
Quando o crime se organiza, sobra à polícia a inteligência, a tecnologia, as informações e integração de tudo isso. Este foi o propósito da reunião do delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, o gasparense Paulo Norberto Koerich (de terno no lado direito), com a Superintendente em exercício e chefe da delegacia Regional Executiva da Polícia em Florianópolis, Carmem Mariléia da Rocha Mosele (na cabeceira da mesa), esta semana. Está cercando o território para deter as organizações criminosas.
Linha direta mensal de Gaspar com Brasília no ar. Na sexta-feira, dia oito, acontece o pregão para o Registro de Preços às futuras e eventuais contratações de Serviços de Agenciamento de Viagens, para Vôos Nacionais e Internacionais e para Passagens Rodoviárias Domésticas, para atender a Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Gaspar.
O que tem aparecido de arquivamento de Processos Administrativos em Gaspar nos últimos dias, é algo que começa a chamar a atenção.
Você sabe quanto custou a reconstrução da instalação elétrica da subestação em poste da Arena Multiuso, para permitir os eventos do ano passado? R$ 14.657,50; Foi feita pela New System Comércio e Serviços. Hoje, menos de um ano depois, por falta de zelo, parte da instalação elétrica foi danificada ou roubada. Então...
Não é minha área, dominada pelo Jerry de Oliveira, no Campo Neutro, mas escrevi na coluna para o portal Cruzeiro do Vale e antes de começar, de que o Campeonato Catarinense era uma “pré-temporada” de luxo para Chapecoense, Figueirense, Avaí e Criciúma. Alguma dúvida?
A Câmara de Gaspar já tem marcada a sua última sessão deliberativa deste ano: dez de dezembo. A do 17 é para o dia da traição: eleição da mesa diretora.
Samae inundado I. Estão fazendo o recapeamento da Rua Anfilóquio Nunes Pires, porém “esqueceram”, por falta de integração e planejamento, num desperdício de recursos dos pesados impostos, de se realizar a substituição da rede antiga de água desde a Serralheria Beirinha até a Havan – onde parou a obra esta semana. Ela é velha e obsoleta.
Samae inundado II. Esta rede é a que a interliga a ETA I e a ETA 2. Quando uma falha a outra fornece a água. Será que fazer mais tarde a obra e estragar o asfalto novo é ou não falta de planejamento? Nas entrevistas, o chefe de gabinete, Pedro Inácio Bornhausen, do mesmo PP de Melato, disse que o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, disse que deu ordens para realizar as substituições. Como nada foi feito...
Samae inundado III. Quando inauguraram o novo reservatório no alto do morro da Matriz, os discursos eram de que ele garantiria, no mínimo oito e até 12 horas de abastecimento da cidade. Bastou uma pane elétrica, de madrugada da semana passada, hora de menor consumo, para provar que a duração dele, é de apenas duas horas. Gente ruim de cálculo e boa de propaganda enganosa. Acorda, Gaspar!
Desperdício do dinheiro de todos. Outro dia, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, inaugurou o “asfalto” do Sertão Verde. Esta semana, ele foi rasgado. O esgoto estava escorrendo por cima do asfalto, rua abaixo.
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