Bem orientado, Kleber vai passar por uma prova de fogo. Esta CPI da rua Frei Solano é um trágico retrato da falta de transparência somada à arrogância, vingança e autossuficiência dos que o influenciam - Jornal Cruzeiro do Vale

Bem orientado, Kleber vai passar por uma prova de fogo. Esta CPI da rua Frei Solano é um trágico retrato da falta de transparência somada à arrogância, vingança e autossuficiência dos que o influenciam

05/12/2019

Esticaram a corda I

Não vou repetir o que noticiei em primeira mão – no portal do Cruzeiro do Vale, na sexta-feira da semana passada - e quase toda a outra imprensa de Gaspar só deu a notícia três dias depois, apesar dela ter acesso, no mesmo tempo, naquilo que tive. Está instalada – para os incrédulos da cidade e os “çabios” do paço, a Comissão Parlamentar de Inquérito. Foi pedida por cinco vereadores contra o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, por supostas irregularidades – de todos os tipos - cometidas nas obras inacabadas da Rua Frei Solano. Elas se arrastam cheias de dúvidas. Ao mesmo tempo prejudicam os moradores e comerciantes, há mais de um ano e para um trecho de menos de 1.400 metros. Ao poupá-los dos da repetição dos fatos, vou lhes escrever sobre vingança, falta de transparência, esperteza e as consequências desastrosas de tudo isso. Elas, na verdade, são resultados da centralização do governo pelo prefeito de fato, ex-coordenador da campanha, presidente do MDB local e secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, Carlos Roberto Pereira.

Esticaram a corda II

Só se colhe o que se planta. O governo de Kleber é centralizador, amador – correu com todos os poucos profissionais que ousaram passar por aqui -, politiqueiro – não faz aliança, mas coopta e sufoca; é ineficiente, impõe e acima de tudo, é vingativo. Criatividade? Só na propaganda enganosa e ufanista que produz, bem como para desmoralizar quem coloca o dedo nas feridas do governo. Primeiro Kleber pediu um tempo para mostrar a que veio. Depois culpou o suposto legado de problemas dos governos petistas – mesmo sendo eleito justamente com o discurso de mudar e superar os problemas - todos conhecidos antecipadamente; foi essa expectativa que vendeu para vencer. Agora, acha-se perseguido (?). Esticou a corda. Pagou para ver. Na verdade, o governo Kleber está embrulhado nos seus próprios erros, na falta de prioridades, nas escolhas erráticas que fez, na falta de coordenação, liderança, um projeto de governo e principalmente, transparência. E na hora de colher para se reeleger – já chegou a dizer na rádio 89 FM que não sabe se será candidato - está com a pior imagem possível. Atraiu o olho do Tribunal de Contas – depois de se livrar das fiscalizações do Ministério Público local-, está sendo cozido numa Ação Popular que pode lhe complicar, e agora, uma CPI e que pode não ser a única. Esta CPI, de verdade, só vai funcionar no ano que vem, exatamente quando Kleber deveria estar mostrando conquistas para se consagrar nas urnas. Mas, estará sangrando.

Esticaram a corda III

E tudo isso acontece quando Kleber não possui até aqui um adversário de fato instalado contra si na praça para outubro do ano que vem. Contudo, poderá aparecer e crescer conforme o desfecho da CPI e fora do PT, numa terceira via para barrar esse Fla-Flu. A diferença entre o veneno e o remédio está na dose. Kleber, e os seus, claramente estão errando na dose; e faz tempo. Numa época de redes sociais abertas, aplicativos de mensagens sem controle, Kleber e sua equipe de jovens como se vendem até hoje – estão como aquele rei: nu. Quiseram impor censura, fizeram escolhas particulares, negaram-se à transparência e ao contraditório. Pior: estabeleceram-se na vingança como nos tempos antigos e dos coronéis de quem são alunos. Como dizia o mineiro Tancredo de Almeida Neves, ex-primeiro ministro e quase presidente do Brasil, “quando a esperteza é muita, ela come o dono”.

Esticaram a corda IV

E parece que a esperteza dos jovens terá um preço; tomara que venha acompanhado de aprendizado. Entortaram o que era simples e óbvio. Dionísio Luiz Bertoldi, PT, morador do bairro, pediu explicações técnicas sobre as obras Rua da Frei Solano. Sonegaram. Sabiam o que faziam. E ainda se divertiram via redes sociais. Desprezaram um poder independente – o Legislativo e que constitucionalmente é o fiscalizador do Executivo. Era preciso intimidar contra os reclamantes e até criar revanche contra quem noticiava o problema? E mais: obrigado judicialmente, o prefeito – possivelmente “bem” orientado por seus “çabios” – fingiu que respondia desafiando à própria ordem judicial no mandado de segurança. E em essência, é disso que se baseia a CPI. Se não tinha algo a esconder como sempre alegou, brincou com a corda e agora vai usá-la para fazer mais malabarismos, sem saber o resultado do espetáculo. Se não tinha algo a esconder, qual a razão de fazer o blocão de última hora para abafar a CPI? Aí tem! E muitas coisas. A fogueira estará ardendo no tempo errado: o da campanha política. Quem mesmo – que não possui votos - orienta ou manda em Kleber? E se por acaso alguém inventar uma CPI da Saúde Pública, muitos no governo ficarão doentes. Acorda, Gaspar!

 

TRAPICHE

O Exame Pisa mostrou o quanto desastroso é o básico do nosso ensino, se comparado a outros países. Uma das constatações é que os estudantes não conseguem diferenciar fatos de opinião. Isso já se sabia há muito aqui. E de gente que se diz formada em jornalismo em discursos fantasiosos para leigos.

Pensando bem. Como ficará essa gente que enfraqueceu seus partidos e se agarrou, por conveniência, ao governo Kleber se a CPI revelar problemas técnicos, operacionais e administrativos graves com as obras da Rua Frei Solano?

Não se deve esquecer que o PP do mais longevo dos vereadores e presidente do Samae, José Hilário Melato, é um dos principais protagonistas das dúvidas das obras da Frei Solano. Melato, lava as mãos e diz por aí, que fez o que pediram. Será que instado na CPI dirá isso?

Tanto que nas manobras feitas por Kleber, estão as de proteger Melato e assim impor dificuldades à CPI. Por isso, o suplente José Ademir de Moura saiu PSC e se filiou ao PP de Melato. Poderá haver desdobramentos e até trazer o presidente do Samae de volta para a Câmara mais cedo do que previa.

Cinco vereadores assinaram a CPI. Era uma orientação técnica da Câmara. Depois ficou provado que é necessário somente quatro. Antes, a CPI seria composta por cinco titulares e dois suplentes. Feitas as contas: somente quatro titulares e dois suplentes.

O blocão com o MDB, PP, PDT e PSDB e liderado pela tucana Franciele Daiane Back foi criado na última hora para enfrentar a minoria na Câmara e para que ela fosse maioria na CPI. Sem o blocão, uma vaga seria do MDB, uma do PT, uma do PSD e uma do PSC, ou seja: três a um contra Kleber. Agora serão duas do blocão, uma do PT e uma do PSD. Entenderam?

Dessa forma, os autores vão ter que dividir à presidência e relatoria da CPI. Tudo ficará mais difícil. E o desgaste de Kleber? Virá com o palanque armado exatamente para denunciar as chicanas, espertezas e manobras do pessoal do governo contra a CPI.

O diretório do MDB de Gaspar toma posse em Pomerode. A promoção do comércio do Centro de Gaspar é no Distrito do Belchior que não se identifica e nem ônibus tem para tal... Tempos esquisitos estes.

Quinta-feira é o Dia da Traição. Será a eleição da mesa da Câmara de Gaspar. O atual presidente Ciro André Quintino, MDB, caminha para a reeleição, depois que o candidato articulado por Kleber, o líder do MDB, Francisco Hostins Júnior, disse ser eleitor de Ciro.

Escaldado, Hostins tem dito que ajuda mais o governo Kleber, principalmente nestes tempos de agonia, na tribuna do que na presidência. Além disso, ele viu o quanto pé frio é Kleber nesta questão: os candidatos dele Franciele Daiane Back, PSDB, e Roberto Procópio de Souza, PDT, perderam respectivamente para Silvio Cleffi, PSC, e Ciro.

O problema de Ciro está em quem o elegeu: a oposição. Está desconfiada dele. Acha que manobra para atrapalhá-la na CPI. Ciro, nega. Mesmo assim, os oposicionistas andam desconfiados dele. Vigiam às trocas de favores com o Executivo para não ser um dissidente em outubro do ano que vem.

Ciro, todavia, não depende de Kleber para a sua reeleição à presidência da Casa, é um político populista hábil e articulado dentro da Câmara. E ele diz saber onde o calo está doendo neste momento.

Outra: a eleição de quinta-feira será com voto aberto pela primeira vez na história da Câmara. Ufa! Acorda, Gaspar!

 

Edição 1930
 

Comentários

Herculano
08/12/2019 14:10
LENTA RETOMADA COM MELHORAS PONTUAIS, por Samuel Pessoa, economista, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (FGV) e sócio da consultoria Reliance, no jornal Folha de S. Paulo.

Forte ajuste feito pelas empresas indica modesta e consistente recuperação cíclica

Na terça-feira passada (3), o IBGE divulgou o resultado da atividade econômica do terceiro trimestre.

O crescimento de 0,6% ante o segundo trimestre - já considerando os fatores que afetam as oscilações ao longo do ano-calendário - foi um pouco acima do esperado. Com isso, a previsão do Ibre-FGV, que era de 1,1% de crescimento para o ano fechado de 2019, subiu para 1,2%.

O desempenho em 2019 tem sido bem abaixo do que se esperava. Dois choques negativos têm segurado a retomada cíclica da economia: a crise da Argentina, que retirou 0,5 ponto percentual do crescimento em 2019; e a redução da produção da indústria extrativa mineral, que, em razão das consequências do desastre ecológico do início do ano em Brumadinho, retirou 0,3 ponto percentual.

Tudo somado, se não fossem os choques, o crescimento em 2019 teria sido de 2,0%.

Em meio à profusão de números e de estatísticas, é possível divisar a recuperação cíclica da economia.

Pela ótica da demanda agregada, há uma clara aceleração dos investimentos. Cresceram 2% ante o segundo trimestre (8,2% em termos anualizados). O crescimento ante o mesmo trimestre do ano anterior foi de 4,3%, e o crescimento acumulado em quatro trimestres, ante os quatro trimestres imediatamente anteriores, foi de 3,1%.

O crescimento do investimento, tomando três bases de comparação distintas - trimestre imediatamente anterior, mesmo trimestre do ano anterior e acumulado em quatro trimestres -, indica claramente aceleração. Conforme se consideram bases de comparação mais próximas ao momento presente, a taxa de crescimento é maior.

Pela ótica da oferta agregada, a construção civil apresenta sinais de vida pelo segundo trimestre consecutivo. Cresceu ante o segundo trimestre 1,3% (5,3% na taxa anualizada). O crescimento ante o mesmo trimestre do ano anterior foi de 3,7%, e o acumulado em quatro trimestres, ante os quatro trimestres imediatamente anteriores, foi de 0,2%. Recuperação muito incipiente. O setor ainda se encontra 30% abaixo do pico prévio, observado no primeiro trimestre de 2014.

Há uma leve recuperação do setor, principalmente na construção de imóveis residenciais para classes A e B, nas grandes cidades. Este tem sido o melhor ano desde 2013 na geração de empregos formais no setor. O saldo líquido do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, computa 114.905 empregos na construção gerados em 2019, de janeiro até outubro.

Em 2013, último ano com resultado melhor do que o atual, foram criados, para a mesma janela de janeiro a outubro, 145.593 empregos. Para o mesmo período em 2018, foram criados 70.653 empregos. Todos esses números referem-se a empregos com carteira na construção.

A indústria de transformação tem recentemente apanhado mais. O setor tem sofrido muito com a crise na Argentina.

Três fatores sugerem algum otimismo com a indústria de transformação no médio prazo: a Argentina deve apresentar alguma recuperação; o câmbio desvalorizado -era de R$ 3,1 por dólar em janeiro de 2018 e encontra-se agora rodando a R$ 4,2 - deve ensejar um processo de substituição de importações; e a redução dos juros deve estimular o aumento das compras de bens de consumo duráveis.

O forte ajuste feito nos últimos três anos pelas empresas, com redução do endividamento e elevação da lucratividade, indica que estão dadas as condições para a manutenção dessa modesta e consistente recuperação cíclica.
Herculano
08/12/2019 14:01
CARNE MOÍDA I

do ex-presidiário, Lula, no twitter:

Não é possível que o Brasil seja o país com o maior rebanho de gado do mundo e o povo pobre não pode comprar carne. No meu tempo de governo o povo tinha orgulho de poder comprar picanha pro churrasco e hoje não consegue comprar meio quilo de carne moída.

CARNE MOÍDA II

do Trader internacional, Guilherme Foureaux, respondendo o ex-presidiário no twitter:

No seu Governo o maior produtor de carnes do Brasil foi beneficiado pelo maior esquema de corrupção da história do planeta. Você ainda tem coragem de falar de preço de alguma coisa? Sai nas ruas e verás o quanto o Brasil acordou! Hoje graças a Deus a informação chega para todos!
Herculano
08/12/2019 13:53
PRESO DA MESMA FORMA

Do deputado Federal, Bibo Nunes, PSL RS, no twitter:

Adiantou o quê Lula sair da prisão?

Está preso em casa, sem poder sair na rua, com medo do povo.

Não seria interessante continuar com o Lula Livre?
Herculano
08/12/2019 10:16
HOJE É DIA DE IR PARA AS RUAS CONTRA A SOLTURA DE BANDIDOS ENDINHEIRADOS QUE NÃO QUEREM CUMPRIR PENAS DEPOIS DE CONDENADOS EM SEGUNDA INSTÂNCIA.

OS DEPUTADOS E SENADORES QUE FINGEM NOS REPRESENTAR E ESSES BANDIDOS - A MAIORIA DISFARÇADOS DE POLÍTICOS - QUE NOS ROUBAM NOS PESADOS IMPOSTOS, ESTÃO APOSTANDO QUE ESTAREMOS OCUPADOS EM TRABALHAR NESTE DOMINGO PARA ATENDER A DEMANDA DE QUEM ESTÁ INDO AS COMPRAS DE NATAL E QUE NATURALMENTE POR ISSO, AS RUAS ESTARÃO ESVAZIADAS DE INDIGNADOS, PARA ASSIM ELES SE LEGITIMAREM EM LEIS CONTRA O POVO - INCLUSIVE OS MILHõES DE DESEMPREGADOS. WAKE UP, BRAZIL!
Herculano
08/12/2019 10:11
da série: um artigo sensato sobre uma tragédia insensata. Além da bem citada omissão dos responsáveis pelos jovens e o instinto de sair do "ninho", adultos bandidos sabem capturar como negócio e torná-lo contra a vida dos jovens e da sociedade.

PARISóPOLIS, por Marcos Lisboa, economista e presidente do Insper, para o jornal Folha de S. Paulo

As autoridades eleitas lustram a sua pequenez ao não chorar pela morte dos jovens

Jovens têm o hábito de apreciar uma festa, por vezes para desespero dos vizinhos.

Compreensível. Começando a vida adulta, não sabem muito bem o que querem fazer no futuro que lhes parece interminável. Por isso, experimentam relacionamentos e empregos. Com o destemor de quem pouco viveu, muitos ultrapassam os limites impostos pelas regras dos mais velhos.

As festas permitem conhecer gente fortuitamente em meio à algazarra da música e da dança; ambas, em geral, demasiadas para o bom senso cansado da meia-idade.

Como a imensa maioria de nós quando tínhamos a sua idade, os jovens querem testar muitas opções antes de construir relações estáveis. Por isso, estão freneticamente ocupados em inventar eventos, saber das novidades e aproveitar os encontros de multidões como se não houvesse amanhã.

Ocasionalmente, descobrem que os limites têm lá a sua razão de ser. A minha geração assistiu a muitas mortes trágicas e desnecessárias por dirigir perigosamente ou mergulhar nas drogas.

O papel dos adultos é ajudá-los nessa transição, cuidar para que não corram riscos desnecessários e protegê-los da violência. Assim fazem os pais da elite que moram em condomínios fechados. Assim tentam as demais famílias em meio à carência de segurança pública.

Os jovens, com frequência, não conseguem antecipar o que pode dar errado e se metem em enrascadas. No Brasil, porém, a pouca empatia e solidariedade das elites e dos governantes transforma a irresponsabilidade em tragédia anunciada. Muitos adultos são apenas asseclas da brutalidade.

A tragédia de Paraisópolis revela o nosso atraso. Os jovens faziam naquela noite o que muitos de nossos filhos praticam regularmente. Dançavam, conversavam e experimentavam o que não deviam, com a sua irresponsabilidade preocupante para os pais.

Só que não havia adultos para cuidar dos jovens. Pelo contrário. Alguns policiais não hesitaram em promover o pânico ao invadir a região alegadamente atrás de um atirador. Nosso Estado parece existir sobretudo para proteger o patrimônio e garantir benesses.

As vítimas em Paraisópolis foram tratadas como acidentes de percurso na trágica perseguição da última semana.

Não eram, no entanto, acidentes; eram jovens que podiam ser meus filhos. A roda da fortuna me concedeu o benefício da educação e da cidade oficial em um país partido.

As crianças de Paraisópolis nasceram no outro lado do muro, em bairros repletos de trabalhadores, porém descuidados pelo poder público.

As autoridades eleitas lustram a sua pequenez ao não chorar pela morte desses jovens. Eles se chamavam Bruno, Dennys, Denys, Eduardo, Gabriel, Gustavo, Luara, Marcos e Mateus.
Herculano
08/12/2019 07:57
É COISA POUCA, MAS DA BOA, por Carlos Brickmann

Sim, continuamos no fundo do poço. Mas há sinais de que pelo menos já pararam de nos jogar terra em cima. Um economista de ótima reputação, Affonso Celso Pastore, acha que em 2020 já será possível crescer acima de 2%. Há quem preveja crescimento maior do que se esperava em 2019 ?" nada de excepcional, mas menos ruim do que se aguardava. O Santander esperava 0,8% de aumento do PIB em 2019, agora espera 1,2%. O Itaú mantém-se na previsão de 1%, mas admite a possibilidade de algo como 1,2%. O Goldman Sachs previa 1%, agora prevê 1,2% (e espera, para o ano que vem, de 2,2% a 2,3%). O Citi esperava 0,7% em 2019, agora fala em 1,1%. Para 2020, os 1,8% originais passam para 2,2%. Espera-se ainda, de acordo com pesquisa Valor PRO, uma boa subida no índice Bovespa, que há pouco ultrapassou os cem mil pontos. Das quinze organizações ouvidas, a menor previsão é de 125 mil pontos (Veedha Investimentos) e a maior de 150 mil (Mauá Capital).

Não é nada, não é nada, concretamente não é quase nada, mesmo. Mas é surpreendente neste período, que vem desde o governo Dilma, em que todos os índices diminuíam, exceto o da inflação. E por que há essa melhora, ainda insuficiente? Solange Srour, economista-chefe da ARX, diz que, graças ao FGTS liberado em setembro, à melhora do crédito e à inflação em baixa, o consumo das famílias se ampliou, e como o efeito maior deste consumo será sentido no quarto trimestre, ainda dá para crescer. Mas há muito a fazer.

APENAS UM RETRATO

A revista Veja pediu à FSB uma pesquisa sobre as eleições presidenciais, que se realizarão em 2022, daqui a três anos. Neste momento, os resultados não querem dizer nada: valem apenas como registro. Ainda não se sabe quem será candidato, nem quais alianças serão formadas, nem como se comportará o principal fator eleitoral: a economia.

Mas, apenas como curiosidade, se as eleições se realizassem hoje, Bolsonaro venceria Lula no segundo turno por 45% a 40%. Sergio Moro derrotaria Lula por 48% a 39%.

VERGONHA NACIONAL 1

Suas Excelências acham que é pouco o dinheirão que recebem do Tesouro para financiar suas campanhas eleitorais. Estão praticamente dobrando a já gigantesca verba inicialmente prevista, de R$ 2 bilhões, para R$ 3,8 bilhões. E, para consolidar esse espantoso volume de dinheiro, tiraram verbas da Saúde (R$ 500 milhões), da Educação (R$ 280 milhões) e de habitação popular, como Minha Casa Minha Vida, e saneamento (R$ 380 milhões).

Talvez no ano que vem reponham essas verbas, mas isso não é garantido. Garantido é só aquilo que serve aos interesses dos nobres parlamentares.

VERGONHA NACIONAL 2

Lembra daquela licitação que proporcionava aos ministros do Supremo um excelente menu para banquetes institucionais? Sim, aquela das lagostas, dos vinhos várias vezes premiados? Pois bem, o Tribunal de Contas da União liberou a compra dos produtos previstos na licitação, com uma só restrição: o cardápio chiquérrimo só deve ser utilizado em eventos de que participem pelo menos duas altas autoridades.

Curioso. Digamos que o presidente do Supremo Tribunal de uma nação amiga venha sozinho ao Brasil e o Supremo o convide. Sendo ele apenas uma alta autoridade, que cardápio lhe servirão?

VERGONHA ESTADUAL

A Operação Faroeste, que atingiu pesadamente o Tribunal de Justiça da Bahia, revelou um fato interessantíssimo: a corrupção era passada, presente e futura. A ex-presidente do TJ, Maria do Socorro Barreto Santiago, chegou a ser presa; o atual presidente, Gesivaldo Britto, foi afastado. Maria da Graça Osório Pimentel Leal seria eleita presidente no dia seguinte, não fosse a ação da Polícia Federal. As acusações são de venda de sentenças.

JOGO DOS ERROS

Claro, tinha de ser ele. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, louvou no Twitter "o primeiro ano que o rei, Roberto Carlos, se livrou do mico dos marinho". E, como homenagem a Roberto Carlos (supõe-se que se baseie nas notícias equivocadas de que não haveria o tradicional especial de fim do ano de Roberto na Globo), posta seu irmão Arthur Weintraub tocando ao piano um sucesso do rei.

Mas haverá show, sim: na sexta, 20 de dezembro.

TUDO NORMAL

A diferença entre os especiais de Roberto a que todos se acostumaram e este é que em vez de gravar tudo de uma vez, o show usa trechos de dois espetáculos de Roberto em excursões internacionais, tudo costurado por uma exibição no Teatro de Arame, de Curitiba, gravada nestes últimos dias.

No fundo, o show de sempre: aquelas músicas que todos conhecem e fazem questão de ouvir de novo, mais uma composição nova, mais algo cantado em espanhol. O que há de novo é uma volta ao passado: Erasmo estará com ele, mas dizem, extraoficialmente, que terá não apenas uma participação pequena: ficaria como coapresentador, como nos tempos da Jovem Guarda.
Herculano
08/12/2019 07:51
da série: o PP, conservador, de direita, mas gigolô do poder por muito dinheiro, foi o braço do PT e da esquerda do atraso de maior ladroagem no Petrolão e Mensalão. O que esperar dele então...

LÍDER DO 'CENTRÃO' É QUEM DÁ AS CARTAS NA CÂMARA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Rodrigo Maia que nada, "o cara" na Câmara dos Deputados é cada vez mais Arthur Lira (AL), líder do PP e do "centrão". Ele está presente nas vitórias e sobretudo nas derrotas do governo Bolsonaro, como quando liderou a exclusão do Pacote Anticrime da autorização para que polícia fizesse escutas telefônicas sem autorização judicial. Foi dele também a decisão de excluir Estados e Municípios da Reforma da Previdência. Até o Fundão Eleitoral de R$3,8 bilhões é obra do bloco liderado pelo deputado.

ESTE NÃO PASSA

O governo não conta com Arhur Lira também na MP que desobriga grande empresas de publicar editais e balanço em jornais impressos.

SALDO GOVERNISTA

O líder do centrão garante que tem dado mais vitórias do que derrotas ao governo, como a Reforma da Previdência e a cessão onerosa.

BATUTA NAS MÃOS

Cheio de moral, há dias Lira "pediu" ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, para encerrar a sessão e evitar novas derrotas do governo.

PERSEGUIÇÃO, NÃO

Arthur Lira também cita sua oposição a iniciativas, na Câmara, para perseguir Luciano Bivar, presidente do PSL: "Não vamos permitir".

LICITAÇÃO DO STF TENTA DRIBLAR VINHOS NACIONAIS

Tem uma razão não declarada a exigência de vinhos com premiações internacionais, de safras posteriores a 2010, na licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para aquisição de comes & bebes. É a saída que o STF encontrou para revogar antiga prática, dos tempos de regime militar, de servir vinhos nacionais em recepções oficiais. Alguns intragáveis, esses vinhos constrangiam anfitriões pelas dores de cabeça causadas em dignitários estrangeiros em visita oficial ao Brasil.

PRÊMIOS COMO 'SEGURO'

No edital de R$1,1 milhão para comes & bebes de visitas oficiais, o STF impôs um seguro contra má qualidade: vinhos premiados 4 vezes.

ESPUMANTE, A EXCEÇÃO

Os espumantes brasileiros se enquadram nas exigências do STF. São produtos de elevada qualidade, que colecionam prêmios no exterior.

PALADAR PRESERVADO

A área de licitações do STF poupou o presidente Dias Toffoli, grande conhecedor de vinhos nacionais que certamente ele não aprecia.

CARTõES DO GOVERNO

Os gastos dos três tipos de cartões corporativos do governo federal estão no menor nível dos últimos cinco anos. O recorde é de 2017, quando foram torrados R$453,6 milhões, seguido por 2016, com R$407,5 milhões. Este ano, até novembro, foram R$176 milhões.

ASSIM NÃO DÁ

Na base do "se colar, colou", parlamentares próximos ao governo têm feito indicações de pessoas que deixam ruborizados os funcionários da Abin, encarregados de checar a vida pregressa de cada um deles.

PERDERAM O JUÍZO

Há sentenças que apenas reforçam os que defendem a extinção da Justiça do Trabalho. Como no caso da decisão espalhafatosa que "reconhece" vínculo empregatício de um aplicativo como motoboys.

CONSELHO PROFISSIONAL

O Supremo Tribunal Federal deve julgar esta semana o cancelamento automático de inscrição em conselhos profissionais por inadimplência da anuidade. O pedido é da OAB. E sem processo administrativo.

PROPAGANDA ENGANOSA

A Azul disparou e-mails para seus clientes oferecendo 250% de bônus para quem transferisse pontos para um amigo ou familiar. Por má-fé ou falta de noções matemáticas, o bônus, na prática, é de apenas 150%.

PIOR BANCO DO MUNDO

Cliente do Cetelem, banco parceiro de Submarino, Americanas e outros sites, teve cartão clonado, e tentou fazer a contestação das compras. O banco se negou. Disse que o cliente que se vire para reaver o dinheiro.

TÁ SABENDO LEGAL

A Claro tem abordado pessoas e usando lorotas para convencê-las a mudar de operadora. Segundo os atendentes, "por ter velocidade maior de internet no celular, vai consumir menos dados da franquia do plano".

GRANA ALÉM-SALÁRIO

O Senado já distribuiu R$1,6 milhão em diárias para servidores da Casa apenas entre janeiro e novembro deste ano. São R$ 5.141 todos os dias de 2019, além do salário. E a conta não inclui os senadores.

PENSANDO BEM...

...tem político que, solto, vale apenas o que pesa.
Herculano
08/12/2019 07:40
da série: a revista mostrou uma pesquisa que dava conta que o presidente Bolsonaro venceria do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, PT, e que o ministro Sérgio Moro, venceria ambos. A Datafolha correu, comeu poeira, e mostra que a popularidade de Bolsonaro continua em baixa. O que isso é relevante se ele vence os candidatos da esquerda do atraso?

A pesquisa prova que o Congresso - o representante do povo - é o maior inimigo da população. Para atingir e retirar o presidente, vive trabalhando contra a economia, criando privilégios para os funcionalismo estável e de alto salário, e passando a conta para o bolso do trabalhador em forma de pesados impostos, ou tirando dinheiro da saúde, educação, segurança e obras para colocar nos bolsos dos políticos para tudo continuar na esbórnia que estava e está para os mesmos coronéis continuarem dominando o Legislativo

REAÇÃO DA ECONOMIA FREIA PERDA DE POPULARIDADE DE BOLSONARO, DIZ DATAFOLHA

Reprovação ao governo continua elevada, mas se estabilizou em meio a otimismo com a lenta retomada da atividade

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Ricardo Balthazar. ????A lenta recuperação da atividade econômica ajudou ?o presidente Jair Bolsonaro a frear a acentuada perda de popularidade sofrida por seu governo ao longo do ano, indica uma nova pesquisa realizada pelo Datafolha.

Segundo o instituto, a taxa de aprovação à sua administração oscilou de 29% para 30% na primeira semana de dezembro, dentro da margem de erro do levantamento, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A taxa de reprovação ao governo, que tinha crescido de 30% para 38% nos primeiros oito meses depois da posse de Bolsonaro, agora oscilou negativamente para 36%, variação que também está dentro da margem de erro do instituto.

O Datafolha entrevistou 2.948 pessoas em 176 municípios do país na quinta (5) e na sexta (6). As entrevistas foram feitas pessoalmente, em locais de grande circulação.

A pesquisa captou vários sinais de que parte da população voltou a observar com otimismo a situação econômica. Segundo o Datafolha, 43% acham que ela vai melhorar nos próximos meses. Em agosto, 40% pensavam assim.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia cresceu 0,6% no terceiro trimestre, resultado que levou os analistas a rever suas projeções para este ano e o próximo.

As duas únicas áreas do governo cuja avaliação melhorou de forma significativa desde agosto, fora da margem de erro da pesquisa, estão ligadas ao desempenho da economia.

Segundo o Datafolha, a taxa de aprovação ao trabalho da equipe econômica do governo aumentou de 20% para 25%, e a do combate ao desemprego foi de 13% para 16%.

A taxa de desemprego vem diminuindo, com a criação de novos postos de trabalho, mas nas regiões mais pobres do país mais da metade dos empregados ocupa vagas informais, sem carteira assinada.

De acordo com o levantamento, o otimismo com a economia é maior entre os mais ricos do que nas camadas mais pobres da população, assim como os índices de popularidade do governo Bolsonaro.

A maioria da população percebe que a retomada da economia ainda é pouco vigorosa. Para 55%, a crise que o Brasil atravessa deve demorar para acabar, e o país não voltará a crescer com força tão cedo. Outros 37% acham que a crise será superada em meses.

Embora a melhora das expectativas econômicas tenha estancado a perda de popularidade do presidente, a pesquisa do Datafolha mostra que Bolsonaro ainda é visto com ceticismo por boa parte da população do país.

Segundo a pesquisa, 43% acham que seu governo será ótimo ou bom daqui para frente, mas 32% acham que ele será ruim ou péssimo e 22% preveem que seu desempenho será apenas regular nos próximos anos.

Em todas as outras áreas do governo em que houve melhora na avaliação, a variação foi de dois pontos percentuais ou menos -ou seja, dentro da margem de erro da pesquisa.

A avaliação do governo Bolsonaro piorou em duas áreas que despertam grandes expectativas entre seus eleitores desde a campanha eleitoral de 2018.

A taxa de aprovação ao seu desempenho no combate à corrupção caiu de 34% para 29%, segundo o Datafolha. Enquanto isso, subiu de 44% para 50% a reprovação ao governo nessa área.

Em relação à cultura, a aprovação ao trabalho do governo caiu de 31% para 28%, enquanto os que avaliam como ruim/péssimo oscilaram de 33% para 34%, e os que consideram regular, de 32% para 34%.

Representante do extinto Ministério da Cultura, a Secretaria Especial da Cultura passou por idas e vindas desde o início do governo, sendo transferida em novembro da pasta da Cidadania para a do Turismo.

Numa escala que vai de 0 a 10, a nota média atribuída pelos entrevistados ao presidente foi 5,1, a mesma de agosto.

O nível de otimismo com a atuação do governo é o mais baixo desde que Bolsonaro chegou ao poder. No início do ano, 59% achavam que ele faria um governo merecedor de aprovação.

Seu temperamento continua alimentando desconfianças, de acordo com a pesquisa. A maior parte da população diz que Bolsonaro não se comporta como o cargo de presidente da República exige.

É assim na maioria das vezes para 28% dos entrevistados e em algumas situações para 25%, diz o instituto. Outros 28% acham que Bolsonaro nunca se comporta adequadamente.

Nos últimos meses, Bolsonaro culpou organizações não governamentais pelo crescimento do desmatamento na Amazônia sem apresentar evidências, fez ameaças à Folha e à Rede Globo e decidiu romper com o partido que o elegeu, o PSL.

Segundo o Datafolha, 43% da população diz que nunca confia no que o presidente fala e 37% acham que suas declarações só merecem credibilidade às vezes. Somente 19% dizem acreditar sempre em Bolsonaro.

O levantamento mostra também que 39% acham que a imagem do Brasil no exterior piorou um ano depois que Bolsonaro assumiu a Presidência. Outros 25% dizem que o prestígio do país ficou igual e 31% afirmam que ele melhorou.


Em dezembro de 2003, no fim do primeiro ano do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 53% achavam que seu governo tinha contribuído para melhorar a imagem do país no mundo e somente 7% diziam que ela tinha piorado, segundo o Datafolha.

Os números do instituto indicam que Bolsonaro chega ao fim do primeiro ano no cargo com avaliação pior do que a recebida por alguns de seus antecessores no mesmo período do mandato.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB) era aprovado por 41% da população no fim do primeiro ano, Lula alcançou 42% e Dilma Rousseff (PT) tinha 59% de aprovação a essa altura.

Somente Michel Temer (MDB) e Itamar Franco chegaram ao fim do primeiro ano com reprovação maior do que a de Bolsonaro agora. Um ano após o impeachment de Dilma, o ex-presidente Temer era reprovado por 61%.
Herculano
08/12/2019 07:25
SINAIS DOS TEMPOS DA IGNORÂNCIA E DESCONHECIMENTO DOS JOVENS

Fui uma loja repleta de coisas que enfeitam o Natal. E pedi se eles tinham uma coroa do Advento,

- O que é isso coroa do vento?

- É uma cora com quatro velas coloridas usadas antes do Natal para reflexão e oração?

- Intrigada com a explicação, a atendente foi a outro jovem e perguntou: o que é coroa do vento? Nós temos isso?

- No temos cora do vento", respondeu ele para encerrar a procura. E eu sai com as mãos aos vento, mas ainda vasculhando a loja, desconfiado de que ali ainda haveria de encontrar a coroa do Advento.

A COROA
Ela surge na liturgia e nos nossos lares cristãos quatro semanas antes do Natal.A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo do amor de Deus por nós como, também, do nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.

No centro do círculo, colocam-se as quatro velas para serem acesas uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração. Simbolizam, também, as quatro manifestações de Cristo:

1° Encarnação, Jesus Histórico;
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.

Herculano
07/12/2019 17:39
PRONTO. ERA O QUE ESTAVA FALTANDO. O EX-PRESIDIÁRIO LULA AGORA PROMETE, SE ELEITO, COLOCAR CARNE MAIS BARATA NO PRATO DO POVO.

O QUE ELE DEVERIA PROMETER ERA RECUPERAR OS 14 MILHõES DE POSTO DE TRABALHO QUE O PARTIDO DO LÍDER SINDICAL FEZ DESAPARECER NO SEU POSTE, DILMA VANA ROUSSEFF, NÃO MAIS ROUBAR E DEVOLVER AS CENTENAS DE BILHõES DE REAIS DOS PESADOS IMPOSTOS DO POVO QUE SUMIRAM EM VÁRIAS TRAGÉDIAS COMO MENSALÃO, PETROLÃO, ELETROLÃO, BNDES, FUNDOS DE PENSÃO...
Herculano
07/12/2019 17:33
da série: para que serve as ruas e a voz direta do povo. Os parlamentares, seus representantes, estão querendo arrumar ocupações em trocas de votos, dobrar o bilionário fundão eleitoral, recriar o imposto sindical para tirar um dia de trabalho do governo para os sindicalistas de todas as tendências fazerem política e viverem nababescamente...

APóS CRÍTICAS, GOVERNO RECUA DE DECISÃO DE EXCLUIR 17 OCUPAÇõES DO MEI

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. Texto do site Gazeta do Povo, de Curitiba

A Receita Federal informou na tarde deste sábado, 7, que vai propor a revogação da resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira (6) que excluiu 17 ocupações do sistema de Microempreendedor Individual (MEI), a partir de 1.º de janeiro.

A lista incluía professores particulares independentes, astrólogos e esteticistas, além de três subclasses, voltadas ao desenvolvimento e licenciamento de programas de computador. Também ocupações ligadas ao setor cultural (DJs, VJs, humoristas ou contadores de histórias, instrutores de artes cênicas, instrutores de arte e cultura, instrutores de música e proprietários de bar).

A medida foi muito criticada nas redes sociais. No Twitter, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou que o Congresso derrubaria a exclusão por meio de um decreto legislativo. "Essa é uma decisão que não faz sentido. A cultura é a alma da nossa democracia", escreveu.

De acordo com a Receita, a Secretaria-Executiva do Simples Nacional (SE-CGSN) vai encaminhar ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) a proposta de revogação da medidas. Mas o órgão vai propor "ampla revisão" da relação das cerca de 500 atividades que podem atuar como MEI. Segundo a Receita, a revisão será feita "considerando dinamismo econômico que resulta no constante surgimento e transformação de novas ocupações".

A exclusão das ocupações foi publicada na sexta-feira no DOU. O texto é assinado por José Barroso Tostes Neto, secretário especial da Receita Federal. A mesma resolução incluiu outras cinco categorias no MEI, como motorista de aplicativo, serralheiro e quitandeiro.

O MEI permite ao pequeno empresário com faturamento anual de até R$ 81 mil o pagamento de valores menores para tributos como INSS ICMS e ISS."
Herculano
07/12/2019 17:21
NÃO CONFUNDIR FOFOQUEIRO E IRRESPONSÁVEL COM FAKE NEWS

Foi didático e simples, o advogado Público Federal, Mestre em Direito (PUC/SP) e Professor de Processo Civil o twitter, Antonio de Moura, em FAKE NEWS, MENTIRA E CRIME

Espero que algum(a) Parlamentar leia o que vou escrever aqui e coloque isso em debate na CPMI. Não é uma opinião, é uma distinção jurídica séria.

Sigam.

1. Pessoas físicas jamais podem ser responsabilizadas por criar uma eventual Fake News. Explico.

2. Fake News é uma notícia comprovadamente falsa emitida por um órgão ou instituição que tem como missão, no ato específico, comunicar (= dar a notícia). Por ex., a Folha divulgou uma notícia falsa ao falar sobre um esquema da campanha de Bolsonaro no WhatsApp: o TSE desmentiu

3. Ou seja, Fake News é aquilo que vem eventualmente pelo órgão institucionalmente incumbido de noticiar os fatos (veículo jornalístico).

4. Uma pessoa física, ao divulgar uma notícia qualquer, mesmo que depois seja revelada a falsidade, pode ser chamada de fofoqueira, mentirosa ou mexeriqueira, mas jamais ser responsabilizada criminalmente por "divulgar Fake News". Isso seria o fim da vida em sociedade.

5. Isso não significa que pessoas físicas não possam ser responsabilizadas quando cometem crimes contra a honra. Claro que não. Os arts. 138, 139 e 140 do Código Penal estão em plena vigência: tanto para a internet quanto para qualquer outro meio.

6. Por outro lado, significa definitivamente que o cidadão ABC, ao dizer que acha que XYZ é desleal ou traidor, não está divulgando uma notícia falsa, mas única e exclusivamente dando uma opinião, que pode ser crítica ou não.

7. Da mesma forma, quando alguém repassa eventualmente uma informação recebida (desde que não seja crime) pelo WhatsApp não é divulgador de Fake News, pois não é um órgão oficial de notícias, mas tão somente um cidadão que pode, na pior das hipóteses, replicar um boato.
Mostrar esta sequência.

8. Ora, isso nunca foi crime. Fofoca de pessoas comuns não é crime. Se fosse assim, os programas sobre famosos na TV não poderiam mais passar. Por outro lado, em conversas de amigos, pode-se dizer que Maria está namorando Pedro e isso ser falso. Fake News? Claro que não! Fofoca!

9. A crítica dura feita pessoal ou virtualmente também não é vedada. Não é permitida a prática de crimes (o CP está aí para isso), mas jamais restou proibida a crítica, seja organizada ou não. Confundir isso maliciosamente chamando de Fake News é desonestidade intelectual.

10. A partir de uma premissa equivocada, querer responsabilizar diversas pessoas é autoritarismo grave. Ademais, para fazer isso só há uma possibilidade: censura. Mas não é algo tão simples, pois o que se busca controlar é o próprio fluxo do conteúdo das manifestações.

11. "Nem venha, há muita mentira nas redes e isso não pode ser permitido". Primeiro, não existe um órgão público ou privado capaz de estabelecer a verdade. Segundo, poucas mentiras são tipificadas criminalmente (dizer que é namorador sem ser, por ex, não é crime algum).

12. Por fim, reforço: se a honra de alguém for ofendida, há possibilidade real de punição civil e penal. Não é isso que os "caçadores" de Fake News querem. Como estabeleci aqui, é uma falácia dizer que os cidadãos A, B e C espalharam Fake News, pois eles sequer podem fazer isso.

13. O que ser quer, na realidade, é que os únicos órgãos passíveis de responsabilização pela divulgação de Fake News (os veículos de imprensa) sejam imunizados de qualquer crítica e possam, quando e como quiserem, espalhar a narrativa que melhor encabreste o fato. Jogo de poder.

14. A CPMI, na tentativa de blindar os políticos das críticas dos cidadãos, serve para tentar implantar um sistema totalitário ilimitado em que qualquer crítica ou notícia pode ser tolhida a priori sob o manto da ameaça das Fake News.

15. Assim, esquecendo a disciplina do CP e da CF, deixa-se de lado a diferença nítida existente entre Fake News, mentira e crime para que tudo que desagrada seja proibido e o debate público vire um simples jogo de elogios fingidos. Por isso, a liberdade nunca correu tanto risco.
Herculano
07/12/2019 08:50
AMANHÃ É DIA DE IR AS RUAS PARA QUE A PRISÃO SE DÊ APóS JULGAMENTO NA SEGUNDA INSTÂNCIA E NÃO COMO QUEREM OS ENDINHEIRADOS CRIMINOSOS, DEPOIS DO TRÂNSITO EM JULGADO, NA QUARTA INSTÂNCIA E DEZENAS DE RECURSOS PROLATóRIOS QUE LEVAM DÉCADAS PARA SEREM DECIDIDOS
Herculano
07/12/2019 08:43
da série: os roubados nos pesados impostos, reagem

"PETISTAS PREOCUPADOS COM AS VAIAS QUE LULA VEM RECEBENDO"

Conteúdo de O Antagonista. "Os petistas estão preocupados com o volume de vaias que Lula vem recebendo em locais públicos", diz Ascânio Seleme, de O Globo.

"São mais vaias que aplausos, quando o palanque não é oficial."
Herculano
07/12/2019 08:42
da série: não está fácil.

DILMA É HOSTILIZADA EM AVIÃO E RESPONDE: "óTIMO É O BOLSONARO, NÉ?"

Conteúdo de O Antagonista. Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra Dilma Rousseff sendo hostilizada por passageiros de um voo. Segundo informações do UOL, a presidente impichada se preparava para desembarcar do avião que havia chegado a Porto Alegre, vindo de São Paulo.

"A sua hora vai chegar", gritou um dos passageiros, dirigindo-se à petista.

Ela respondeu: "ótimo é o Bolsonaro, né?". Dilma, então, acusou o grupo que a hostilizava de defender "milícias".

No final do bate-boca, um homem chama Dilma de "bandida" e diz que ela "quebrou o país".

"Ah, fui eu, é?", rebate novamente a petista.

Como informamos mais cedo, o PT está preocupado com as vaias que Lula vem recebendo. Ao que parece, terá de se preocupar também com Dilma
Herculano
07/12/2019 08:31
TRÊS BOLSONARISTAS QUEREM A VAGA DE WEINTRAUB, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou neste sábado nos jornais brasileiros

Notícias sobre a eventual saída do ministro Abraham Weintraub (Educação), apesar de inicialmente negadas, movimentou candidatos ao posto. Lideram essa bolsa de apostas Antônio Freitas, pró-reitor de ensino da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Braga, que já foi cotado para a secretaria (ex-ministério) da Cultura, e o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que tem conexões com movimento evangélico.

OPÇÃO TÉCNICA

Antônio Freitas é fellow da World Academy of Art & Science, além de ser ligado ao ministro Paulo Guedes (Economia). É uma opção técnica.

VELHO CONHECIDO

Ricardo Braga já trabalhou junto a Abraham Weintraub em outras ocasiões, além de manter fortes conexões a grupos privados de ensino.

SUPLENTE ELEITOR

Izalci tem simpatia de evangélicos e seu suplente Luiz Felipe Belmonte, marido da deputada Paula Belmonte (DF), é vice do Aliança pelo Brasil.

BEM NA FOTO

Quem "seca" Weintraub terá dificuldade: Bolsonaro gosta do estilão provocador do ministro. Se ele deixar o MEC, ganhará outro ministério.

DAVI VIAJOU PARA EVENTO DA HONDA EM JATO DA FAB

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e um grupo de 10 pessoas viajaram para Orlando, na Flórida (EUA), em um jato da Força Aérea Brasileira (FAB), na quarta (27), para participarem de evento privado de distribuidores Honda. A excursão só terminou domingo (1º), com direito a curtirem a Black Friday (dia 29) e os parques que fazem a alegria dos turistas. Há uma semana ele e mais dois senadores calam sobre os gastos de diárias e hospedagem na viagem classificada como "serviço".

QUEM VIAJOU

Viajaram Ciro Nogueira (PP-PI) e a tresloucada Kátia Abreu (PSD-TO), que se encarregou de entregar os convites da Honda aos colegas.

JUÍZO CURTO

Agora companhia de viagens, Kátia Abreu é aquela que arrancou das mãos de Davi a pasta de documentos na eleição da Mesa do Senado.

BANDA PODRE

Os aliados de Alcolumbre têm sido críticos da sua aproximação com a chamada "banda podre" que derrotou com ajuda dos novos senadores.

PEC DO ATRASO, NÃO

É do deputado Marcelo Ramos (AM), ex-PCdoB, hoje no PL de Valdemar Costa Neto, a proposta de incluir na Constituição o imposto sindical para tomar dinheiro dos trabalhadores. Não passará.

AGORA É OFICIAL

O Papa Francisco recebeu nesta sexta (6) as cartas-credenciais do embaixador do presidente Jair Bolsonaro no Vaticano. Apaixonado por futebol, Henrique da Silveira Sardinha Pinto torce pelo América Mineiro.

FUI!

A chatíssima adolescente Greta abandonou a marcha pelo clima, ontem, em Madri. O clima estava compatível com a expressão sempre aborrecida da sueca, que, por sugestão da polícia, bateu em retirada.

À BEIRA DE UM ATAQUE

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anda nervoso com a PEC da prisão em 2ª instância. Ele reagiu com grosseria a uma declaração da senadora Juíza Selma (Podemos-MS) desejando vê-la aprovada.

ADOTE UM PLAYGROUND

É do médico José Eduardo Cury, vereador em Campo Grande (MS), a lei que prevê a adoção de playground para crianças portadoras de deficiência. A ideia tem sido elogiada e a lei já começa a ser copiada.

MENOS, RAPAZES

Usuários em êxtase, inclusive na mídia, citam "remédio de maconha", "à base de maconha" ou "extrato de maconha". Mas o Canabidiol usa apenas uma molécula encontrada na planta. E não na maconha.

CUIDADO, IFRIA

O aplicativo iFood agora é dado a informar, após longa espera, que foi cancelado o prato do cliente esfomeado. E não disponibiliza espaço para reclamações. No máximo, um cupom de 10 reais. Que vergonha.

EXPECTATIVA POSITIVA

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, disse acreditar em crescimento do PIB de 2% a 2,5% em 2020.

PENSANDO BEM...

...lagosta é o ministro do Supremo dos mares.
Herculano
07/12/2019 08:16
CUSTO A ENTENDER, por Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, é autor de 'Por que É Difícil Fazer Reformas Econômicas no Brasil?, no jornal Folha de S. Paulo'

Abertura econômica não desmonta a economia; desmonta privilégios

Nas últimas semanas, voltou a ser recitado na imprensa, pelos lobbies de sempre, o jogral de que é "importante abrir a economia, mas só depois de reduzir o custo Brasil".

Fórmula batida para preservar privilégios, segundo a qual só depois de resolver todos os problemas de infraestrutura, tributação, burocracia ou insegurança jurídica é que poderíamos remover a proteção que enriquece oligopólios.

Representante da CNI vaticinou que, "sem uma diminuição equivalente do custo Brasil, a livre concorrência com importados resultaria em desindustrialização e perda de empregos, com consequente retração da massa de renda disponível para consumo.(...) geraria perda de arrecadação para o governo e retração do investimento".

Equívoco. Como argumenta Edmar Bacha, a abertura comercial reduz preços dos importados e dos concorrentes nacionais. Sob câmbio flutuante, a maior demanda por dólares para importação e os preços internos menores desvalorizam o câmbio real, como mostra a literatura teórica e empírica.

A abertura troca a proteção a setores específicos, cavada nos gabinetes de Brasília, por proteção via câmbio, igualitária para todos. Não desmonta a economia. Desmonta privilégios.

A abertura unilateral evita a lentidão dos acordos internacionais e os lobbies que influenciam os acordos.

Estudo da OCDE estima que a liberalização poderia criar 1,47 milhão de empregos adicionais. Menos empregos em alguns setores seriam mais que compensados por alta em outros. Políticas compensatórias podem mitigar as dores da transição.

Cresceriam as exportações, as importações, o investimento e o consumo. Não haveria déficit comercial insustentável ou crise cambial.

Os maiores índices de proteção comercial, no Brasil, estão nos setores de máquinas, equipamentos, veículos e insumos industriais. Protegê-los desprotege os demais setores, que deles compram máquinas e insumos caros e de baixa qualidade.

Uma liberalização gradual, que comece por esses bens, permitirá que a indústria importe insumos e maquinário melhores e mais baratos, tornando-se mais competitiva. Desde 2018 essa medida já está aprovada na Camex, porém travada pelos lobbies.

O menor preço dos bens de capital barateia o investimento. A concorrência dos produtos importados induz as empresas nacionais a inovar. O ganho de renda do consumidor, com a queda dos preços, será gasto em outros bens e serviços.

Só com proteção tarifária, diz o Ipea, a sociedade transfere às empresas protegidas R$ 149 bilhões (2,1% do PIB) ao ano.

A esquerda apoia essa "bolsa oligopólio". Seu líder maior se formou no sindicato dos trabalhadores do principal setor beneficiário. Com greves, dividia com as empresas a "mais-valia" extraída da sociedade.

O Norte e o Nordeste perdem: 86% das indústrias mais protegidas estão no Sul e no Sudeste. Também estão nessa região 94% das empresas cadastradas no BNDES/Finame, como fornecedoras exclusivas por terem alto índice de conteúdo nacional (uma barreira não tarifária). O mesmo ocorre com 74% das empresas peticionárias nos processos de antidumping (solicitação de proteção comercial contra concorrentes externos).

Celso Furtado, defensor do protecionismo, reconhecia que ele amplia as desigualdades regionais. Em 1959 escreveu que essa política "tem provocado importantes transferências internas de recursos, em desfavor da região potencialmente mais pobre".

A proteção comercial é um item do custo Brasil como qualquer outro. Não há motivo para que seja removida apenas depois das demais reformas. A "narrativa" dos lobbies não tem fundamento.
Herculano
07/12/2019 08:10
O DELEGADO GERAL DA POLÍCIA CIVIL, O GASPARENSE PAULO NORBERTO KOERICH ESTÁ ENTRE A CRUZ E A ESPADA. UMA DELAS VAI DEIXAR CICATRIZES

A Reforma da Providência do Estado que o governador, Carlos Moisés da Silva, PSL, elaborou, não trata igualmente os policiais e bombeiros militares dos policiais civis. E tudo fica mais difícil porque Moisés é um tenente coronel reformado do Bombeiro Militar.

São entes diferentes entre si. Os policiais Civis, comandados por Koerich não acham isso.

E por que da diferença? Porque a parte dos Militares é uma réplica mandatória do que foi aprovada no Congresso na Reforma da Previdência de Jair Messias Bolsonaro, com modificações do providencial lobby das corporações.

Já a parte dos Civis é de Carlos Moisés, conforme ele pensa e como mandam as regras catarinenses. O impasse está feito. E tudo se complica, porque Koerich além de ser um profissional reconhecidamente capaz, sempre foi um membro ativo da "associação" dos policiais civis. E agora, está do outro lado do balcão, a do governo do estado. E tudo fica pior, quando esse impasse nasce e vai se desenvolver quando Koerich deveria assumir o comando da Segurança de Santa Catarina, no rodizio criado pelo governador. Vai haver desdobramentos.

POLICIAIS CIVIS CONTRA REFORMA ANUNCIAM OPERAÇÃO PADRÃO EMSC, por Moacir Pereira, no NSC Total.

O projeto de reforma da previdência dos servidores públicos de Santa Catarina continua gerando fortes reações de várias categorias e pesadas críticas de profissionais da segurança pública.

Na origem das manifestações está a falta de isonomia entre os Policiais e Bombeiros Militares em relação aos Policiais Civis, agentes prisionais e socioeducativos em relação a idade mínima e ao pagamento de proventos e pensões. No Instituto Geral de Perícia também há indignação, porque seus funcionários e técnicos ficaram fora do projeto.

Este clima ficou evidente ontem [quinta-feira] a noite durante assembleia geral promovida pelo Sinpol-Sindicato dos Policiais Civis, no auditório Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa. Vieram delegações de várias regiões do Estado. Presença de 500 participantes, incluindo os delegados de polícia, que também querem mudanças na proposta do governador Moisés da Silva.

Na assembleia estadal, os oradores destacaram que Santa Catarina tem a melhor Policia Civil do Brasil, mas a menos valorizada. Algumas questões pontuais fora da reforma também foram levantadas. A principal referiu-se a Iresa-Indenização por regime de serviço público ativo, cortada dos Policiais civis pelo Iprev.

A incorporação deste benefício foi prometida pelo governo, mas depois abandonada com a reclamação da PM de falta de isonomia.

Os dirigentes sindicais e de associações decidiram na Assembleia aguardar até o dia 18 de dezembro, quando o Iprev vai se manifestar sobre mudanças na PEC da reforma previdenciária.

Mas já anunciaram para o dia 20 de dezembro uma Operação Padrão, que poderá comprometer o sistema de segurança durante a próxima temporada.
Herculano
07/12/2019 07:56
DE MANOBRA EM MANOBRA, por Julianna Sofia, secretária de Redação da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo

Congresso turbina fundão e Bolsonaro manobra para garantir verba em 2022

O Congresso maquina para praticamente dobrar o valor que a viúva desembolará em 2020 no financiamento das eleições municipais. Não satisfeitos com R$ 2 bilhões em recursos do fundo eleitoral previstos pelo Executivo na proposta de Orçamento, deputados e senadores buscam assegurar R$ 3,8 bilhões para o pleito do próximo ano.

Manipulam rubricas orçamentárias para retirar essa diferença de verbas da saúde (R$ 500 milhões), de obras de infraestrutura e desenvolvimento regional (R$ 380 milhões), fora uns muitos contos da educação (R$ 280 milhões), além de outras áreas. Encabulados, conchavam ainda para reduzir o desgaste político.

A pindaíba fiscal da União obrigará o Palácio do Planalto a pedir ao Legislativo no ano que vem autorização para emitir R$ 360 bilhões em títulos públicos para pagar despesas ordinárias. Nesse bolo, tem dinheiro do fundão eleitoral que precisaria ser aprovado só no próximo ano. Para evitar a exposição em meio à corrida eleitoral, a estratégia em curso é liquidar tudo em 2019, na xepa das votações que antecedem as festas de fim de ano. Troca-se então no Orçamento uma verba certa para, por exemplo, aposentadorias pelo dinheiro incerto do fundo. Uma tramoiazinha de Natal.

De manobra em manobra, turbinam-se cifras e adaptam-se regras para usar os recursos como a eles convém. "Sou presidente da Câmara, tenho que respeitar o trabalho feito por deputados e senadores. O que eu coloco de forma pública é que é um tema sensível (...) a sociedade não vai ficar satisfeita nunca, mas é preciso financiar a democracia", critica, sem criticar, Rodrigo Maia.

Fala tão escorregadia quanto a que se ouve do outro lado da praça dos Três Poderes. "Eu acredito que, hoje em dia, com a tecnologia, o dinheiro em si não vai fazer mais diferença", ensaboa o presidente Jair Bolsonaro. Embora seu partido em criação, o Aliança pelo Brasil, por ora não entre no rateio do fundão, o ex-peesselista já manobra para garantir parcela da bufunfa em 2022.
Herculano
07/12/2019 07:50
da série: um pequeno erro feito por sua equipe quando prefeito de Pinhalzinho - trampolim para o deputado estadual e duas vezes prefeito de Chapecó antes de ser deputado Federal e até cotado para ser governador- ou imposição administrativo do próprio prefeito ´que chegou lá por ser radialista, para peitar a lei, pegou, muito tempo depois o político e o tornou exposto num inferno sem fim. Que este exemplo fique claro para o que se faz em Gaspar. As consequências vão demorar pela chicana e o tal corpo fechado, mas virão. Faltou dinheiro para os recursos que só alguns conseguem para furar a fila no STF e mudar a compreensão daquilo que esta expresso nas leis.

REELEITO DEPUTADO FEDERAL, RODRIGUES DESISTE DO STF, por Moacir Pereira, no NSC Total

O deputado federal reeleito com 70 mil votos, João Rodrigues, do PSD, impedido de assumir em função de pendências judiciais por conta de uma condenação, anunciou pelo facebook a decisão de desistir do recurso impetrado no Supremo Tribunal Federal. Seu advogado, Marlon Bertol, já protocolou o pedido de desistência.

Ao lado da esposa Fabiana, Rodrigues disse que cansou de esperar pela Justiça e para que seu quase 70 mil votos nas eleições de 2018 fossem reconhecidos pela Justiça.

Fez uma retrospectiva de sua vida pública de mais de 20 anos, do sonho de ser radialista, da passagem pela Prefeitura de Chapecó em dois mandatos e duas legislaturas na Câmara Federal.

Voltou a reiterar que foi vítima de grande injustiça, que nada fez de errado como reconheceram os próprios magistrados, mas que cansou de aguardar a decisão final do Supremo.

- É hora de parar de sofre - sentenciou ao agradecer os amigos e os votos recebidos no ano passado.
Ao encerrar este capítulo anuncio um "recomeço", que significa a disposição de concorrer a Prefeitura de Chapecó em 2020.
Herculano
07/12/2019 07:24
da série: os políticos espertalhões sob a batuta de gente que sabe o que faz contra o dinheiro dos pesados impostos do povo, como Rodrigo Maia e David Alcolumbre, ambos do DEM. Primeiro eles aprovam leis que afrouxam ou eliminam a fiscalização, o controle, a aplicação e a punição dos recursos públicos gastos por eles no indecente Fundão eleitoral para que a Justiça não os alcance. Depois, protegidos pela Lei e a Justiça que não os alcançarão, eles aprovam o aumento brutal do Fundão tirando verbas da saúde, educação e obras. Elas engraxarão a máquina de corrupção, laranjas de quem discursa jurando que se eleito, que vai representar e proteger o dinheiro dos impostos do povo para as prioridades da sociedade.

VERBAS PROVOCANTES, por Helio Schwartsman, no jornal Folha de S. Paulo

Não há correlação entre o valor investido em campanhas e a qualidade dos eleitos
Se já é duvidosa a ideia de congressistas de aumentar de R$ 2 bilhões (proposta do governo) para R$ 3,8 bilhões as verbas públicas a ser destinadas ao fundo eleitoral no ano que vem, fazê-lo à custa de cortes em áreas como saúde e educação soa como uma provocação. Mas é exatamente esse o plano de parlamentares da maioria dos partidos.

A questão do financiamento de eleições é de fato um tremendo de um pepino, e não apenas no Brasil. Acho que o STF fez bem em proibir as doações de empresas, que estavam no centro de quase todos os escândalos de corrupção, mas isso resultou em maior pressão para que as campanhas sejam financiadas pelos cofres públicos.

Não estou entre os xiitas que acham que o gasto público deve ser zero. É do interesse do Estado democrático, afinal, que informações sobre quem são os candidatos e quais são suas propostas cheguem aos eleitores. Mas também não vejo razão para que as verbas destinadas à propaganda eleitoral sejam generosas ou até confortáveis - suficientes, no discurso dos políticos.

O ponto central é que não há nenhuma correlação entre o montante investido numa campanha e a qualidade dos dirigentes e representantes eleitos, que é o que poderia justificar um volume maior de gastos. Ao contrário, há motivos para supor que, quanto mais dinheiro houver, maiores serão as chances de um bom marqueteiro conseguir vender gato por lebre.

Assim, defendo que o total de verbas destinado à propaganda seja pequeno - não há nenhum mal em campanhas franciscanas - e que ainda sofra reduções paulatinas. É que estamos vivendo um momento de transição tecnológica, que permite fazer com que informações circulem mais a um custo cada vez menor.

Talvez ainda seja cedo para tirar inteiramente do jogo o rádio e a TV, que são mais custosos, mas não há dúvida de que a internet e as redes sociais desempenharão papel cada vez mais preponderante.
Miguel José Teixeira
06/12/2019 20:58
Senhores,

Esta frase, extraída do texto abaixo, deveria ficar exposta na porta de todos os gabinetes de gestores:

"Quem puxa-saco também puxa tapetes."

fonte: Correio Braziliense, 06;12;19, coluna: Visto, lido e ouvido (Circe Cunha (interina)

"Lições tardias"

Somente depois de sentar na cadeira presidencial é que o político eleito começa a aprender o beabá do ofício e o que lhe cabe como chefe do Poder Executivo. Embora se saiba que alguns desses ungidos jamais tenham assimilado as lições e a devida dimensão do cargo, é próprio dos presidentes reconhecerem que o pleno desempenho da missão só se consolida há poucos dias antes do término de seu mandato. O mesmo fenômeno acontece com governadores e prefeitos. Todos só começam a assimilar os segredos e as nuances da função quando é hora de dizer adeus. O instituto da reeleição talvez tenha vindo justamente com o propósito de dar uma segunda chance imediata ao eleito.

Mesmo assim a nova oportunidade tem, entre nós, sido utilizada para prolongar erros do passado e mesmo aumentá-los em gravidade. Aprender a conduzir um carro ou um barco, sentado no banco de comando, é arriscado. No caso de um transatlântico, como o Brasil, o risco é maior ainda. Não se passa de marujo a almirante num salto olímpico. O problema com as democracias do Ocidente tem sido esse modelo que faz com que atores de filme B e torneiros semialfabetizados se tornem, de uma hora para outra, chefes da nação.

Aos partidos, que controlam todo esse esquema, interessa, tão somente, apoiar indivíduos com visibilidade e chances de vitória, pouco se importando se ele é o elemento certo para certas missões. De todo jeito, o que interessa aos partidos é ter nessa posição um correligionário. Com isso, a legenda ganha espaço e poder e, principalmente, o mapa que leva aos cofres do Tesouro. Obviamente, um esquema dessa natureza está fadado ao fracasso, com o agravante de prejudicar milhões de cidadãos.

Prestes a completar um ano de mandato, o governo Bolsonaro pode ser classificado ainda como aprendiz do ofício. De toda forma, é o que melhor se apresentava para se contrapor à volta de uma esquerda pré-histórica, que arrastou o país para a maior crise de toda a sua história. O atual mandatário tem um trunfo a seu favor nessa questão, que é o tempo para reverter a média baixa e dar um salto para frente recuperando uma menção mais elevada, a bem do país. Restam ainda três longos anos para aprender o ofício. Para tanto, a primeira lição, por demais conhecida desde o início da civilização e que ainda é válida, é livrar-se dos bajuladores.

Quem puxa-saco também puxa tapetes. A segunda e também importante lição é livrar-se, o quanto antes, de parentes problemáticos. A terceira é estudar os problemas do país, discuti-los com pessoas experientes no assunto e tomar decisões bem embasadas sem se preocupar com o horizonte político.

Todas essas lições básicas não surtirão efeito algum se o mandatário não aprender com as do passado, sobretudo com aquelas que marcaram os governos de seus predecessores.

À guisa de facilitar qualquer mal-entendido posterior, recomenda-se ao neófito na Presidência que nunca receba políticos, empresários e outros próceres da República em segredo. Grave tudo e disponibilize todas as conversas em tempo real. Segredos e República são antípodas e destroem a democracia. Faça chegar ao povo todo e qualquer movimento das peças no tabuleiro. Por último, não confie em ninguém, nem na própria intuição.


A frase que foi pronunciada

"O peixe cai pela isca,
O velho pela conversa,
A galinha pelo milho,
O pobre pela promessa."

Anônimo
Herculano
06/12/2019 17:40
DEFINIDOS OS NOMES DA CPI CONTRA O PREFEITO KLEBER. ELA VAI APURAR AS SUPOSTAS IRREGULARIDADES NAS OBRAS DA RUA FREI SOLANO

Os nomes dos titulares do governo na CPI são os Francisco Hostins Júnior, MDB e Roberto Procópio de Souza, PDT. E a oposição nomeou como titulares da CPI, Dionísio Luiz Bertoldi, PT e Cicero Giovane Amaro, PSD.

Os dois suplentes da CPI são Silvio Cleffi, PSC, pela minoria e que pediu a CPI, e Francisco Solano Anhaia, MDB, pelo governo.

O presidente e o relator da CPI só serão conhecidos na semana que vem quando a CPI se reunir, se houver quorum para tal. Trabalhar de fato, só no ano que vem. A CPI da Frei Solano tem 120 dias para concluir os trabalhos, mas eles poderão ser prorrogados.

Os dois representantes titulares do governo Kleber foram escolhidos a dedo na bancada: são advogados. E Roberto Procópio de Souza, vejam só, foi quem comandou a oposição em 2018, inclusive na tática de emparedar Kleber com mandados de segurança para ver seus requerimentos atrasados serem respondidos pelo prefeito.

Chegou até a trazer a antiga RBS Blumenau para fazer uma intervenção ao vivo na Câmara, para comemorar a decisão judicial ganha contra Kleber.

Os tempos e os políticos mudam.

A CPI da Frei Solano nasceu exatamente porque o prefeito não respondeu a um requerimento feito pelo vereador Dionísio. E quando Kleber respondeu obrigado pela Justiça num mandado de segurança, o fez incompleto, zombando por meses da própria Justiça e do Legislativo, o qual possui o papel constitucional de fiscalizar o Executivo.

Paradoxalmente quem ensinou à oposição fazer isso na Câmara, agora vai defender o governo Kleber

Roberto Procópio e seu PDT - já pertenceram ao governo do petista Pedro Celso Zuchi. Procópio aderiu ao governo Kleber ao final de 2018. E entre tantas trocas para isso, estava a do governo Kleber apoiá-lo para ser presidente da Câmara.

Kleber e Procópio levaram uma rasteira na própria base de apoio a Kleber e perderam para o atual presidente Ciro André Quintino, MDB, que em tese, por ser governista, deveria ter votado em Procópio, e não secretamente nele próprio.


Kleber diz que a CPI é sobre um assunto requentado e que já deu explicações na Câmara. Não é verdade. Se é requentado, não precisava manobrar como manobrou e tentar sufocar a CPI. As explicações do requerimento do vereador Dionísio continuam incompletas. E a "audiência" que seus técnicos fizeram na Câmara não conseguiram sequer levar o projeto da obra assinado por um engenheiro. Serviu apenas para palanque e gravação de uma live de apoiadores que dependem da prefeitura para espalharem nas suas redes sociais.

Os tempos e os políticos mudam.

Por outro lado, em outra ironia, na banca titular oposicionista da CPI contra Kleber, estará a sua cria política, irmão de igreja pentecostal, funcionário público municipal e médico cardiologista, Silvio Cleffi, PSC.

Kleber e Silvio se divorciaram quando Silvio se sentindo excluído do poder, num acordo que o mais longevo dos vereadores e presidente do Samae, José Hilário Melato, PP, foi usado pela oposição, coordenada pelo vereador Procópio.

A manobra articulada por Procópio nos bastidores não só deu o troco em Kleber, como o deixou o governo fragilizado e em minoria na Câmara. O resultado fez o prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, MDB, correr da secretaria de Fazenda e Gestão Administrativa e se asilar na secretaria da Saúde, de onde comandou o governo.

Silvio derrotou Franciele Daine Back, cujo PSDB nem era governo naquela época, mas ela se alinhou informalmente a ele, para dar maioria na Câmara, e por isso, seria recompensada com a presidência da Câmara. Foi derrotada numa cena patética onde o governo Kleber estava em peso na platéia para bater palmas para ela e viu Silvio eleito, articulado por Procópio com os votos do PT e PSD e PDT e do próprio Silvio.

Agora, Procópio e Silvio estarão em lados opostos. E o primeiro tombo na CPI foi o governo Kleber quem deu, quando manobrou para criar o blocão MDB, PP, PDT e PSDB - que expliquei na coluna acima - para impedir que a oposição tivesse a maioria dos seus membros.

E quem é a presidente do blocão criado para enfrentar a CPI? Franciele. É que o PSDB depois manobrar para tirar a ex-vereadora e candidata derrotada a prefeito, Andreia Symone Zimmermann Nagel da presidência do PSDB gasparense, entregou-o a Jorge Luiz Prucinio Pereira (presidente da Fundação Municipal de Esportes e Lazer) finalmente saiu da informalidade e se tornou um partido do governo Kleber.

Tanto Hostins como Procópio, são hábeis e possuem conhecimento minimamente técnico para se impor ou manobrar na Comissão para o menor dano possível a Kleber, em ano de eleições. A oposição vai ter que tirar cartas da manga, mesmo tendo provas irrefutáveis como alega. Tudo será feito para que os relatórios não sejam contundentes ou conclusivos, evitando-se que eles cheguem às mãos do Tribunal de Contas do Estado e até Federal (pois o uso de empréstimos de instituição Federal pode se configurar improbidade administrativa contra a União - ou Gaeco. Acorda, Gaspar!
Herculano
06/12/2019 16:14
da série: gente sem noção. E por que? Por que nunca ficaram sem emprego e se errarem na conduta, ainda terão a aposentadoria vitalícia com os altos vencimentos que recebem.

JUSTIÇA DO TRABALHO PRATICAMENTE DECRETA O FIM DO APLICATIVO LOGGI, por Cláudio Dantas, de O Antagonista.

Você sabe: Uber, Rappi, iFood, Cabify, Loggi são aplicativos de entrega rápida que empregam milhares de pessoas que estariam na fila de desempregados e dos quais outras milhares se servem para locomover-se, enviar e receber encomendas, dinheiro e comida.

O que você não sabe é que a Justiça do Trabalho continua a tentar impedir que os brasileiros nas duas pontas desfrutem desses serviços.

Uma sentença da juíza do Trabalho Lavia Lacerda Menendez, de São Paulo, datada de hoje, impõe ao aplicativo Loggi estabelecer relações de emprego com quem aderiu a ele para executar serviços - o que inviabiliza o negócio e deixará na mão os motoristas. A decisão abre caminho para que aplicativos semelhantes tenham igualmente o seu fim decretado.

Atendendo a ação movida pelo MP do Trabalho, a juíza decidiu que há vínculo empregatício do motorista com o aplicativo, fixa jornada de horas e manda o aplicativo ter imóvel para estacionamento, fornecer condições adequadas de segurança, sanitárias e conforto - além de contratar seguro de vida para os condutores e por aí vai.

Mais: estabelece que o Loggi pague 30 milhões de reais a título de compensação pecuniária, dinheiro a ser depositado diretamente junto a instituições beneficentes escolhidas pelo aplicativo.

A beca e a toga da Justiça do Trabalho não entendem - ou fingem não entender - que esses motoristas não trabalham para os aplicativos, mas COM os aplicativos.

Se acham que se trata de exploração do homem pelo homem, esses procuradores e juízes do Trabalho não deveriam usar Uber, Rappi, iFood, Cabify e Loggi. É preciso ter coerência.
Herculano
06/12/2019 16:06
da série: o primeiro ministro comandando Rodrigo Maia DEM RJ, a tropa da Câmara que atrasa o Brasil e tentando trucar o avanço do Senado, onde os senadores estão colocando para assar o outro enrolador, David Alcolumbre, DEM-AP

LEGISLATIVO NÃO É "JUIZ DE EXECUÇÃO PENAL", DIZ RODRIGO MAIA

Conteúdo de O Antagonista. Em palestra organizada pelo Instituto dos Advogados de São Paulo, Rodrigo Maia afirmou que a PEC da prisão após condenação em segunda instância deve ser votada em março, informa o Estadão.

"Não podemos nunca imaginar que o Parlamento possa cumprir um papel de juiz de execução penal, de prender ou soltar", disse o presidente da Câmara.

Maia voltou a afirmar que o papel da lei é constituir segurança jurídica para toda a sociedade e argumentou que é necessário tempo para um debate amplo. "É uma PEC que trata de recursos especiais, é extensa (...) Por isso compreendi que a discussão dessa PEC é o melhor caminho."

O presidente da Câmara também rebateu a afirmação de Selma Arruda - a senadora disse que a discussão do tema na Câmara seria uma forma de não votar a prisão na segunda instância.

"Ela é senadora, nós somos deputados. Ela pode, junto com o presidente Davi Alcolumbre, cuidar da pauta do Senado, a gente cuida da Câmara. (...) Com todo o respeito à senadora, quem faz a pauta da Câmara são os deputados eleitos."
Herculano
06/12/2019 15:58
NO DOMINGO É DIA DE MANIFESTAÇÃO CONTRA OS DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES QUE MANOBRAM PARA ENTERRAR A PRISÃO PARA CONDENADOS APóS JULGAMENTO EM SEGUNDO GRAU, QUE Só UM PEQUENÍSSIMO GRUPO PRIVILEGIADO DE CRIMINOSOS COM MUITO DINHEIRO E ADVOGADOS CAROS. ELES, POR MEIO DE RECURSOS, CONSEGUEM ENROLAR A JUSTIÇA, ZOMBANDO DA SOCIEDADE

QUEM ESTÁ À FRENTE DESSAS MANIFESTAÇõES? PRINCIPALMENTE O "VEM PRÁ RUA" E O "MBL". OLHE NAS REDES SOCIAIS DESSES MOVIMENTOS, VEJA LOCAIS E HORÁRIOS

Herculano
06/12/2019 15:49
Ao que disse se chamar Altamiro.

A primeira parte está correta e é publicável. A outra, faltam provas ou a sua identificação.
Herculano
06/12/2019 13:28
"ELE TEM QUE SER CASSADO", DIZ CARVALHOSA SOBRE DEPUTADO DO "OFÍCIO DO FUNDÃO"

Conteúdo de O Antagonista. Modesto Carvalhosa [ advogado e jurista] disse a O Antagonista que o líder do PL (ex-PR) na Câmara, Wellington Roberto, deve responder por quebra de decoro parlamentar e crime de falsidade ideológica, em referência à fraude de assinaturas no "ofício do Fundão Eleitoral".

O documento foi utilizado pelo relator da proposta orçamentária de 2020, deputado Domingos Neto, para justificar o aumento do fundão para R$ 3,8 bilhões.

"Além de um processo por crime de falsidade ideológica, ele realmente quebrou o decoro parlamentar e deve ser cassado. Não pode ficar por menos. Ele quebrou as regras do direito penal e todas as regras de conduta de representação popular. Ele tem que ser cassado."
Pedro
06/12/2019 12:53
Falando em Rua Frei Solano...
A eficiência do prefeito e equipe, está funcionando. Pelo que se vê a segunda empreiteira que ganhou a licitação é a pacopedra. Para quem duvida, passa lá e vê com os próprios olhos.
Ou será que este prefeito está com o corpo fechado? Está desafiando qualquer lei.
Herculano
06/12/2019 11:56
da série: sem candidato no campo da esquerda do atraso, pesquisas alimentam manchetes com Lula, mesmo que solto com duas condenações nas costas, ele não pode ser candidato por ser um ficha suja. Incrível! Bolsonaro só perde para Bolsonaro - devido as suas bobagens que inventa e filhos atrapalhados - e principalmente para Moro. E Moro surra Lula num eventual segundo turno.

BOLSONARO EMPATA COM LULA NO 1° TURNO; MORO SUPERA COM FOLGA O PETISTA

Pesquisa exclusiva VEJA/FSB mostra que o trio Bolsonaro, Lula e Moro dará o tom da disputa de 2022

Conteúdo da revista Veja. Texto de José Benedito da Silva.

Enquanto Bolsonaro e seu círculo mais próximo lembram fantasmas autoritários enxergando no horizonte a possibilidade de protestos radicais como os que ocorreram nas últimas semanas no Chile (a repetição disso por aqui representa uma miragem, diga-se), Lula saiu da cadeia justamente convocando a população a ir reclamar nas ruas contra o governo. Assim, os dois extremos vão se retroalimentando, tática que parece funcionar entre boa parte dos eleitores, conforme mostra a nova rodada de pesquisa eleitoral VEJA/FSB.

Ambos representam as principais forças do momento, à direita e à esquerda. O primeiro levantamento com o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de ele ter deixado a prisão em Curitiba mostra o petista empatado tecnicamente com o candidato da situação no primeiro turno, seja ele o presidente Jair Bolsonaro, seja ele o ministro Sergio Moro (Justiça). Nos dois cenários, Lula tem 29% das intenções de voto, contra 32% dos dois adversários - a margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

A pesquisa anterior, feita em outubro, com a inclusão de Lula, ainda preso, apenas em cenário de segundo turno, mostrava que o petista já era a maior ameaça ao bolsonarismo: ele possuía 38%, enquanto Bolsonaro tinha 46%. Na mesma simulação da nova pesquisa, ambos oscilam dentro da margem de erro: 40% para Lula e 45% para Bolsonaro. A polarização espreme os candidatos de centro, que ostentam porcentuais longe de levá-­los ao segundo turno - Ciro Gomes (PDT), Luciano Huck (sem partido), João Amoêdo (Novo) e João Doria (PSDB) chegam a perder para "nenhuma das alternativas" .

"Essa polarização interessa a Lula e a Bolsonaro, mas não à maior parte da sociedade", afirma o cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, que alerta sobre o risco de uma nova onda de abstenções e votos nulos e brancos caso o cenário persista, a exemplo do que ocorreu em 2018. "Há as polarizações boas, que contribuem para a democracia, que precisa viver um pouco do conflito. Só que existe a polarização de baixa qualidade, e é isso que estamos vivendo", diz. Para os especialistas, será difícil alterar o quadro, uma vez que o PT lidera a oposição às agendas econômica e política do governo, enquanto o bolsonarismo se fortalece com o enfrentamento com o petismo. "A política é dual, você é contra ou a favor de um projeto. No mundo político, é muito difícil mesmo circular fora de alguma dualidade", avalia Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria Integrada.

A possibilidade de Fernando Haddad ser de novo o candidato petista, uma vez que Lula continua inelegível em razão da Lei da Ficha Limpa, é uma esperança para outras candidaturas, já que o ex-prefeito tem a maior rejeição: 60% não votariam nele de jeito nenhum ?" Lula tem 56%. Moro é o que melhor aparece nesse quesito, com 35%, condição que ajuda o ministro a conseguir o feito de empatar numericamente com Bolsonaro no segundo turno e derrotar Lula com vantagem maior que a de seu chefe. Já o presidente é rejeitado por 48% do eleitorado, o que pode não ser empecilho à reeleição, como lembra Marcelo Tokarski, diretor do Instituto FSB Pesquisa. "Sempre afirmaram que um candidato com rejeição superior a 40% era inviável. Mas na última eleição Bolsonaro desconstruiu essa tese. Às vésperas do primeiro turno, ele possuía uma rejeição de quase 50%. Um ano depois, o patamar permanece igual, e ele se mantém competitivo", afirma. Muita água ainda vai rolar até 2022, mas o bolsonarismo e o petismo vão continuar insistindo no mesmo jogo da radicalização, que rende frutos até o momento.
Herculano
06/12/2019 11:43
da série: um exemplo saída legal para não perder o mandato que é do partido ou da coligação que o elegeu.

RODRIGO FACHINI PEDE DESFILIAÇÃO DO MDB, por Moacir Pereira, no NSC total

O vereador Rodrigo Fachini, o segundo mais votado nas eleições de 2016(6.243 votos) entrou com ação declaratória no Tribunal Regional Eleitoral requerendo a desfiliação do MDB de Joinville.

Apresenta como motivo principal os vetos à sua atuação como vereador em Joinville, veto este que seria ostensivo do líder da bancada na Câmara Municipal, por suas posições de independência em relação a gestão do prefeito Udo Döhler.

Fachini foi o único vereador de Joinville a integrar a Executiva Estadual do MDB.

Vai aguardar a decisão da Justiça Eleitoral para decidir então sobre seu futuro partidário.
Herculano
06/12/2019 07:05
da série: os resultados do PIsa são legados dos governos petistas onde a ideologia prevaleceu sobre a pedagogia nos gabinetes e sala de aula

LIÇõES DO PISA, O DEVER DE CASA NÃO FEITO, Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais, da FGV, e ex-diretora de educação do Banco Mundial, para o jornal Folha de S. Paulo

Tivemos melhoras, mas continuamos mal; e vale a pena entender as razões

A cada resultado do Pisa, desde 2000, leio com cautela os dados, buscando fugir da mera constatação de que não estamos bem. Sim, tivemos, nesta edição, melhoras na pontuação nas três áreas avaliadas, mas continuamos mal, e vale a pena entender as razões.

É verdade que o Brasil só universalizou o acesso ao fundamental entre o final do século 20 e o início do 21. Praticamente todos os países e economias nas primeiras posições do Pisa alcançaram a universalização bem antes de nós. Mas isso não é razão suficiente para o nosso fraco desempenho.

Tivemos, isso sim, grandes dificuldades para construir uma escola que ensine a todos. Hoje, com jovens de meios vulneráveis finalmente na escola, as políticas docentes teriam que se ajustar a isso, seja atraindo mais talento à profissão para um desempenho bem mais desafiador, seja formando o professor para seu novo papel, o de assegurador de aprendizagem para todos.

E é justamente em políticas docentes que estamos falhando. Não há nenhum elemento com maior influência na qualidade da educação que um bom professor, mostram as pesquisas recentes. É preciso melhorar os salários, evitar contratos fragmentados de 16 ou 20 horas, que obrigam os mestres a percorrer várias escolas para cumprir uma jornada que os remunere, fornecer-lhes um currículo que estabeleça os direitos de aprendizagem dos alunos e mudar a formação que eles recebem no ensino superior, criando maior diálogo entre teoria e prática profissional. Afinal, isso é o que fazem os sistemas com bons resultados no Pisa.

A boa notícia é que já começamos, mesmo que tardiamente, a fazer algumas dessas coisas. Finalmente estamos implantando a Base Nacional Comum Curricular, estabelecida na Constituição de 1988, mas homologada apenas no final de 2018. Todos os 26 estados e o Distrito Federal já elaboraram seus currículo estaduais, em parceria com seus municípios, para a educação infantil e o fundamental. Em 2020, eles serão implantados nas escolas. Além disso, o Conselho Nacional de Educação aprovou diretrizes novas de formação docente, que, tão logo sancionadas pelo MEC, mudarão os currículos das licenciaturas e dos cursos pedagogia.

Falta agora seguir o exemplo de Pernambuco, que está contratando seus professores de ensino médio para 40 horas, com dedicação exclusiva e concentrando suas aulas numa única escola. Ainda precisamos melhorar os salários, para atrair e reter os melhores alunos do ensino médio para a mais interessante e desafiadora das profissões - a de professor.

Sem isso, não há melhoras que não sejam milimétricas e que possam se tornar, de fato, sustentáveis.
Herculano
06/12/2019 06:58
NO ALIANÇA, 15 MILHõES DE FILIADOS EVANGÉLICOS, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Em busca de apoio para se viabilizar, o partido Aliança pelo Brasil, que está sendo criado pela família Bolsonaro, poderá ganhar, em prazo curto, 15 milhões de filiados evangélicos. É o que prometem políticos evangélicos no caso de a bancada conquistar "protagonismo maior" no governo, ocupando espaço de atuação política. O apoio para criação de partido deve ser de ao menos 500 mil eleitores de nove estados.

AMBIÇÃO

O "protagonismo" que atrai evangélicos têm nomes: dois ministérios, sendo um de "nível A", como a Casa Civil, e outro "B", tipo Governo.

SEM ESPAÇO

Esse grupo de parlamentares reconhece que há evangélicos no governo, mas nenhum deles produto de entendimento com a bancada.

CAMPANHA

Após decisão favorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Aliança deve iniciar campanha para coleta de assinaturas, inclusive digitais.

MAIOR DO PAÍS

Só com as 15 milhões de filiações evangélicas, o Aliança nasceria como o maior do País. Dez vezes mais que o PT, que soma 1,5 milhão.

BRASIL CRESCE MAIS QUE REINO UNIDO, ITÁLIA E ALEMANHA

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para o 3º trimestre de 2019 (de 1,2% em relação ao mesmo período de 2018) colocou o crescimento do País à frente de importantes economias mundiais como a Alemanha (0,5%), o Reino Unido (1%), Itália (0,3%) e até a Suíça (1,1%). A economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao segundo semestre do ano. Os dados são da Austing Rating.

DADO RUIM, NOTÍCIA BOA

Segundo o IBGE, um dos fatores que mais afeta o crescimento do PIB no Brasil é o "consumo do governo", que caiu 0,4% no 3º trimestre.

FATOR FUNDAMENTAL

Desde queda da petista Dilma, o Brasil obtém resultados econômicos positivos. É a 13ª alta do PIB registrada desde o impeachment.

COMPANHEIRA DE BRICS

O Brasil apresentou um crescimento onze vezes maior que a economia da África do Sul, companheira do Brics, que registrou apenas 0,1%.

FOI MAIS EMBAIXO

O ministro Dias Toffoli andou explicando pesquisas que deixam a Justiça em saia justa. Mas, em vez de um humilde "Nós nos comportamos mal", preferiu tascar "Nós nos comunicamos mal".

TODOS GANHAM

O professor de Economia da Universidade da Califórnia, Rodrigo Pinto, apresentou dados ao Senado sobre benefícios da geração distribuída, que a Aneel tenta asfixiar. Segundo ele, a redução de custo para o sistema elétrico brasileiro, apenas em novembro, foi de R$66 milhões.

VAIDADE FAZ MAL

Além da aversão a Sergio Moro (Justiça), que frequentou os piores pesadelos dos deputados, a disputa de egos com o ministro do STF Alexandre de Moraes também atrapalhou o pacote anticrime.

CHANCELER DE BANDO

O futuro ministro das Relações Exteriores da Argentina, Felipe Solá, que tem feito declarações agressivas contra o Brasil, é da velha guarda peronista, ainda mais atrasada e corrupta. É da turma do ex-presidente Carlos Menem, que em maio teve a condenação mais recente à prisão.

MAIS UMA

A Câmara lançou a "Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios em Risco de Extinção", uma "frente do atraso". Já foram criadas 299 frentes parlamentares no Congresso Nacional apenas este ano.

REFORMA TRIBUTÁRIA

"Tributação da folha de salário" é tema do evento da Central Brasileira do Setor de Serviços e a Associação de Advocacia Tributária no auditório do Seac de São Paulo, nesta sexta (6). Haverá palestras do senador Major Olimpio (PSL-SP) e João Diniz, presidente da Central.

O BRASIL NO COMANDO

O general Ricardo Costa Neves é o novo comandante da Missão da ONU para Estabilização na República do Congo (Monusco), em substituição a outro brasileiro, o general Elias Rodrigues Martins Filho.

ENFIM, O FIM

Os Correios anunciaram a dissolução e liquidação da CorreiosPar até o dia 18. Criada em 2014, para acomodar aspones, a subsidiária deu prejuízo de R$21,7 milhões sem que ninguém fosse responsabilizado.

PENSANDO BEM...

...Lula tem feito tão pouco barulho que muita gente deve achar que ele ainda está preso.
Herculano
06/12/2019 06:30
AUMENTO DE FUNDO ELEITORAL DÁ FôLEGO A MODELO CARO E DESIGUAL, por Bruno Boghossian, no jornal Folha de S. Paulo

Ampliação para R$ 3,8 bilhões amplia poder de caciques e reforça distorções

O cobertor anda curto, mas os parlamentares encontraram um jeito. O relator do Orçamento apertou os números e conseguiu aumentar para R$ 3,8 bilhões o valor proposto para o fundo de financiamento das eleições municipais do ano que vem. Para cumprir as regras fiscais, foi preciso tirar dinheiro de obras, da educação e até do programa que dá remédios para os mais pobres.

A ampliação da verba é tratada como prioridade por políticos de todos os lados. Do PT ao PSL, 13 partidos apoiaram a canalização de mais recursos para a eleição. Parlamentares e dirigentes dessas siglas alegam que o valor previsto antes, de R$ 2 bilhões, era pouco para custear a disputa em mais de 5.500 municípios.
Além de soar como desaforo num momento de crise econômica prolongada, a manobra dá fôlego exagerado a um modelo de financiamento de campanhas que é caro, desigual e ainda pouco transparente.

A decisão do Supremo que proibiu doações de pessoas jurídicas nas eleições reduziu a influência econômica das empresas na principal porta de entrada da atividade política, mas criou um problema óbvio, já que não havia alternativa inteligente para pagar a conta do processo.

O financiamento público é um caminho razoável, mas precisa de um debate profundo sobre redução dos custos das campanhas, regras de distribuição do dinheiro entre candidatos e modelos de prestação de contas. A fartura que os políticos concederam a si mesmos certamente não vai estimular essa discussão.

Os caciques partidários continuam concentrando o poder de decidir quem vai receber cada fatia do fundo eleitoral. Em geral, saem beneficiados políticos que já têm mandato, aliados e parentes, além dos próprios dirigentes. Aumentar o volume de dinheiro ainda vai reforçar as distorções da partilha.

As dificuldades de financiamento poderiam ser uma boa oportunidade para corrigir essas deformidades. Atirar mais dinheiro no problema pode ser fácil, mas não melhora a qualidade da democracia.
Herculano
06/12/2019 06:26
INACREDITÁVEL, MAS REAL, NORMAL... NO MUNDO DOS POLÍTICOS COMO MOSTRAM OS POSTS ABAIXO

De Roberto Pozzobon, procurador da República, integrante da Lava Jato, em Curitiba, no twitter

O que dizer da possível falsificação no documento que serviu de base para o aumento do Fundão Eleitoral para R$ 3,8 BILHõES!?

Isso mesmo. Senador Jorginho Mello (PL-SC) diz que não é sua assinatura em ofício que pediu o aumento do Fundão.

Inacreditável!
Herculano
06/12/2019 06:22
A FRAUDE DE ASSINATURA TEM ORIGEM: O PR OU TAL EX-PARTIDO DA REPÚBLICA, DE VALDEMAR DA COSTA NETO, DE SÃO PAULO, EX-DEPUTADO, EX-DONO DO PR, CONHECIDO DA MALANDRAGEM DOS TROCA-TROCAS NO MEIO POLÍTICO E NO CONGRESSO NOS TEMPOS DOS GOVERNOS PETISTAS
Herculano
06/12/2019 06:19
da série: o Congresso se consagra como a Casa da Mãe Joana para roubar para os seus, os pesados impostos destinados aos doentes, sob os mais variados disfarces

DEPUTADO ASSINOU "OFÍCIO DE FUNDÃO ELEITORAL" EM NOME DE SENADOR E PRESIDENTE DO PL, por Cézar Feitoza, de O Antagonista.

O Antagonista descobriu que a assinatura falsa em nome do senador Jorginho Mello no ofício do Fundão Eleitoral foi obra do deputado Wellington Roberto, líder do PL (ex-PR) na Câmara.

Roberto também assinou em nome do presidente da legenda, José Tadeu Candelária.

Questionado, o líder do PL na Câmara admitiu a fraude. Disse que assinou "como representante" do partido, mas que não tem "nenhuma procuração".

"Assinei como representante do meu partido numa reunião em que estavam ausentes o presidente e o líder (no Senado). Encerrada a reunião, perguntaram se eu podia assinar. Assinei e assinaria de novo, se preciso. Eu resolvi fazer e acabou."

Como O Antagonista publicou mais cedo, o senador Jorginho Mello sempre foi contra o uso do Fundão Eleitoral e ficou surpreso ao ver seu nome no ofício de presidentes e líderes partidários enviado ao relator do Orçamento, deputado Domingos Neto.

O senador avalia tomar medidas judiciais em razão do dano à sua imagem. Wellington Roberto acha que não cometeu crime algum.

"Não sabia que ele era contra. Acho que não fiz nada demais. Se ele acha que eu fiz, é problema dele. Não estou me afastando hora nenhuma da responsabilidade de ter assinado."

O documento fraudado foi usado por Domingos Neto para justificar a ampliação do Fundão Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões.
Herculano
06/12/2019 06:12
da serie: este fato sério, mostra como o Congresso é feito de uma maioria de pilantras que derrotam gente séria antes do voto.

SENADOR CATARINENSE JORGINHO MELLO DIZ QUE NÃO É SUA ASSINATURA EM OFÍCIO QUE PEDIU AUMENTO DO FUNDÃO

Conteúdo de O Antagonista. O senador Jorginho Mello (PL-SC) disse a O Antagonista que não é sua a assinatura no ofício encaminhado ao deputado Domingos Neto, relator do Orçamento.

O documento serviu de base para o aumento do Fundão Eleitoral para R$ 3,8 bilhões.

Mello ressaltou que é totalmente contra o Fundão e que foi o único candidato a senador em Santa Catarina, entre os cinco mais votados, que não usou nem abriu conta para uso dos recursos.

"Em 2017, ele votou contra o Fundo Eleitoral, em 2018 não o utilizou e, em 2019, votará contra novamente", informou sua assessoria.
Herculano
05/12/2019 19:44
da série: um retrato um tanto comum nas Assembleias, e principalmente nas Câmaras, que se escondem nos noticiários.

MP QUER REDUZIR NÚMERO DE CARGOS EM COMISSÃO NA ALERJ

Conteúdo de O Antagonista. O MP do Rio entrou com ação civil pública para que o governo do estado e a Alerj regularizem a situação do quadro de pessoal do Legislativo fluminense e não admitam mais servidores sem ser por concurso público.

A ação foi baseada em denúncias de que a Alerj mantém mais funcionários com cargos em comissão do que concursados - além disso, candidatos aprovados em concurso teriam sido preteridos para a nomeação de comissionados.
Herculano
05/12/2019 19:38
AS ESTOCADAS DE BOLSONARO NA FESTA DE VILLAS BôAS, por Andrei Meireles, em Os Divergentes

As críticas do general Rocha Paiva e Luciano Huck explicam a ausência do presidente

Era o tipo de festa que até recentemente o presidente Jair Bolsonaro não faltaria de jeito nenhum. Foi o concorrido lançamento na quarta-feira (4) do Instituto General Villas Bôas, uma entidade para preservar a memória do militar e ajudar pessoas com doenças raras, crônicas e com deficiência. Estavam lá assessores do presidente, como os ministros Sérgio Moro e Augusto Heleno, o porta-voz Otávio Rêgo Barros, e uma penca de generais para prestigiar Villas Bôas, tido por eles e pelo próprio Bolsonaro como referência por sua conduta como chefe militar.

A ausência de Bolsonaro talvez se explique pela escolha dos principais oradores - o apresentador Luciano Huck, possível concorrente nas eleições de 2022, e o general Eduardo Rocha Paiva, um dos principais auxiliares de Villas Bôas na criação do instituto, notório desafeto de Bolsonaro. Paiva censurou a famosa gafe de Bolsonaro ao se referir aos nordestinos como "os paraíba", que definiu como "grosseira e antipatriótica" e foi chamado pelo presidente de general melancia, verde por fora e vermelho por dentro.

A pretexto de alertar o general Villas Bôas das dificuldades enfrentadas hoje em dia pelas ONGs sérias e comprometidas com o Brasil, Luciano Huck deu a primeira estocada em Bolsonaro: "O terceiro setor, que é o mundo das ONGs, tem sofrido ataques desleais nos últimos tempos no Brasil". Todos entenderam que o alvo foi o presidente e sua família com disparates como culpar as ONGs que atuam na Amazônia pelo aumento das queimadas na região e atribuir ao GreenPeace o vazamento de petróleo que atingiu as praias do Nordeste.

Se o cascudo de Huck teria incomodado Bolsonaro, certamente o discurso do general Rocha Paiva o teria tirado do sério. "Um projeto de Nação precisa de uma sociedade disposta a superar o quadro de corrupção, impunidade, e a lógica da predominância do conflito sobre o debate respeitoso de ideias. A virtude está no centro. Os extremos são viciosos... Será preciso cicatrizar a ferida aberta que compromete a coesão interna, fruto do embate ideológico com sua injustificável intolerância ao contraditório nos temas e debates políticos e na administração de setores importantes da sociedade".

O alvo é claro - a recusa da polarização que Bolsonaro e Lula cultivam como projeto político. Vários setores da sociedade têm se manifestado com críticas semelhantes. O que torna mais relevante o discurso do general Rocha Paiva é ele ter sido proferido em um ambiente que, por cargos e patentes, deveria ser amplamente favorável a Bolsonaro. Isso parece explicar a ausência de Bolsonaro na festa.

A conferir.
Herculano
05/12/2019 19:31
UM POVO QUE GOSTA DE XERIFE

De J.R.Guzzo, no twitter:

O Brasil tem um povo realmente difícil: gosta mais do xerife do que do bandido. Nossas classes intelectuais, sociológicas e preocupadas com "as ameaças" à democracia adorariam que o Brasil tivesse outro povo - assim não existiria nenhum Sérgio Moro neste país. Vão ter de esperar.
Herculano
05/12/2019 19:29
da serie: o nome aos bois.

OS LÍDERES E PRESIDENTES QUE PEDIRAM O AUMENTO DO FUNDÃO

Conteúdo de O Antagonista. Como noticiamos, presidentes e líderes partidários enviaram ao relator da proposta orçamentária, deputado Domingos Neto, um pedido para aumentar o fundão eleitoral para R$ 4 bilhões.

Veja quem pediu o aumento do fundão:

Presidentes partidários:

Ciro Nogueira (PP)
Baleia Rossi (MDB)
Gleisi Hoffmann (PT)
Luciano Bivar (PSL)
Gilberto Kassab (PSD)
Marcos Pereira (Republicanos)
Bruno Araújo (PSDB)
Carlos Lupi (PDT)
Paulinho da Força (Solidariedade)
José Tadeu Candelária (PL)

Líderes da Câmara:

Arthur Lira (PP)
Pedro Lucas Fernandes (PTB)
Wellington Roberto (PL)
André de Paula (PSD)
Tadeu Alencar (PSB)

Líderes do Senado:

Jorginho Mello (PL)
Rodrigo Pacheco (DEM)
Herculano
05/12/2019 19:22
Publicado originalmente às 11.27 de 05.12

BABACAS. ESSA GENTE TRATA-NOS COMO BEóCIOS, GADO, TOLOS E TROUXAS. QUANDO EM CAMPANHA TODOS POLÍTICOS DIZEM E JURAM QUE FARÃO DIFERENTE. ELEITOS, REPETEM O DESATINO QUE CONDENARAM NOS OUTROS

Circula nas redes sociais, um vídeo do senador Flávio Bolsonaro, sem partido, do Rio de Janeiro, estado falido, onde o próprio Flávio está metido em rachadinhas na Alerj - um antro de ladrões, alguns presos.

Explicando: "rachadinha" é uma forma "criativa" de colocar indevidamente dinheiro público dos pesados impostos pelo parlamentar no seu próprio bolso ou desviá-lo para outras ações não permitidas na lei.

Flávio, um Bolsonaro, está no vídeo, com legenda e tudo, para que não fique nenhuma dúvida sobre o que ele está falando.

O senador Flávio está dizendo no vídeo que votou "errado" contra o veto do presidente Jair Messias Bolsonaro, sem partido, seu pai. O veto limitava o Fundão Eleitoral do ano que vem a R$2 bilhões, uma cifra por si só absurda, pois toda ela tirada dos nossos pesados impostos e que estão faltando à Saúde Pública, Segurança, Educação, Infraestrutura básica...

Como uma notícia ruim dos políticos sempre vem acompanhada de uma pior justamente pelos que se dizem nossos representantes, mas, de verdade, contra os nossos bolsos, o que era para ser R$2 bilhões no máximo, virou R$3,8 bilhões.
Praticamente o dobro, num ambiente digital, onde em teoria, tudo é mais barato na propaganda para se fazer campanha eleitoral.

E sabe de onde os políticos vão tirar essa montanha de dinheiro (quase R$4 bilhões)? Da Saúde Pública onde gente morre na fila do SUS, da Farmácia Básica, onde os pobres se socorrem, principalmente os idosos de salário mínimo, e das obras de infraestrutura básica.

E sabe qual é o sacrifício de Flávio diante do seu "erro" bilionário? Pasmem! Não usar esses recursos quando ele for candidato à alguma coisa. Sabe quando isso vai acontecer? Daqui a sete anos quando termina o mandato dele, se ele não for cassado antes por causa dessa tal "rachadinha", o outro erro que por meses ele tentou no Supremo e com os novos amigos, livrar-se da investigação com provas fornecidas pelo antigo Coaf. Brincadeira.

Só para comparar a gravidade e encerrar.

No orçamento de 2020 que está para ser aprovado no Congresso, a rubrica de obras de infraestrutura é de R$5,3 bilhões. Merreca, se comparada com o que os políticos candidatos vão colocar nos bolsos no ano que vem, eleitos ou não: R$3,8 bilhões, em plena crise econômica, de emprego e tentativas de recuperação.

É por isso que a BR-470 está atrasada e matando gente quase todos os dias, além de travar o desenvolvimento da região que mais produz impostos em Santa Catarina para os políticos se esbaldarem.

Vergonha e cara-de-pau sobram aos que estão no Legislativo, independente de partidos.

O que fazer? Trocá-los! E se deve começar em outubro do ano que vem por quem usar dinheiro que deveria ser da Saúde Pública, da Segurança, da Educação e para obras mínimas de infraestrutura como a duplicação da BR-470. Wake-up, Brazil!

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