25/02/2019
Somente na sexta-feira, ao final da tarde, o Diário Oficial dos Munícipios, aquele que se esconde na internet, publicou o decreto 8.631. Ele transpirava há duas semanas na prefeitura de Gaspar. O decreto foi assinado pelo prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, vejam só, na segunda-feira, dia 18. Por ele, o comissionado Jackson Glatz foi demitido do cargo de Diretor-Geral de Tecnologia de Informação, da Secretaria Municipal da Fazenda e Gestão Administrativa. Ele foi nomeado pelo decreto nº 8.309, de 21 de agosto de 2018.
Dúvidas, ambiguidades e apreensão generalizada no governo de plantão, inclusive com o vazamento desta notícia e como desmenti-la. Tudo armado de forma proposital: dar conhecimento no DOM no final de semana e tentar esconder as consequências da insegurança criada num ambiente de controle fundamental da prefeitura de Gaspar.
Jackson substituiu o servidor Carlos Alexandre Reinert, que pediu para sair no dia 29 de junho do ano passado. Como se vê, uma área sensível, de alta confiança estratégica e operacional, pois todos os processos hoje são cada vez mais dependentes de tecnologia digital, há alta rotatividade e é usada irresponsavelmente com fins políticos ao invés de estar nas mãos de um servidor técnico, habilitado e de carreira ou de confiança extrema para controlar tudo e não bisbilhotar a vida dos outros, veículos de comunicação e ter acesso sem vigilância e alarmes em tempo integral, a todos os sistemas de domínio do município.
Esta demissão, mais parece um enredo de um filme de suspense daqueles de tirar o fôlego, onde o veneno acaba matando, o dono da fórmula e o próprio envenenador. Esta demissão põe em check a segurança cibernética.
O titular da área onde estava Jackson, é o advogado Felipe Juliano Braz. Ele foi deixado lá pelo prefeito de fato e que moldou a secretaria para si, o advogado Carlos Roberto Pereira, hoje ainda secretário de Saúde. Pereira saiu no ano passado da Fazenda depois que o governo Kleber – por má articulação - perdeu a maioria da bancada que detinha na Câmara. Com a desvantagem no Legislativo, ficou comprometida a “restruturação” e os voos que o doutor Pereira planejou para a área administrativa. Antes Felipe era o procurador geral do município.
O braço direito, tanto de Pereira como de Felipe na secretaria, é a adjunta Ana Karina Schramm Matuchaki, comissionada, tida por seus pares como competente na função. Contudo, ela deverá sair até o final do mês. E não deverá ser por esse episódio, pois se assim fosse, quem deveria ir primeiro, seria o titular da pasta, Felipe. O Diretor Geral de convênios, Jorge Luiz Prucínio Pereira, que nada tem a ver com a área onde atua Karina, “recomendou” ao prefeito e irmão de Igreja, à saída da moça. Kleber aceitou, mesmo a contragosto do doutor Pereira. Está perdendo a queda de braço. É uma história super-conhecida na prefeitura, em parte da cidade e daqui da coluna.
O NINJA PARANAUÊ
Jackson, tido como um “ninja paranauê” na área. Foi contratado por suas supostas habilidades superiores em informática – onde quase todos na prefeitura são leigos e precisam comer na mão de gente que se diz ou é realmente, entendida. Prometia tudo. Era capaz de tudo. Era o diabo na área. E pode ter sido isso que acabou transformando à sua própria vida profissional num inferno.
Na prefeitura a transparência é zero para quase todos os assuntos que não sejam o da propaganda enganosa. Neste seríssimo caso, por enquanto todos disfarçam, até porque envolve uma rede de intrigas, espionagem, desconfiança, supostos atos contra a administração que podem caracterizar improbidade, bem como até a possibilidade interferência externa para controlar e censurar adversários, meios de comunicação...
A empresa Thema Informática, que administra o atual software de gestão da prefeitura de Gaspar, está passando um pente fino em tudo o que foi feito na área de tecnologia nos últimos tempos. Hackers são hábeis para entrar em sistemas e até diminuir as digitais deles quando fazem isso, mas tudo no mundo virtual deixa pegadas. E os técnicos especialistas estão atrás delas, para apontar erros, autores e resultados que podem comprometer os números da prefeitura de Gaspar e dos cidadãos pagadores de pesados impostos.
Foram detectadas inconsistência no sistema de IPTU, com possíveis alterações. Ai, ai, ai. Isso é coisa repetida não só aqui. Foi essa informação que fez soar o alarme de que alguma coisa poderia estar sendo manipulada e também está sendo essa é a razão te todo o silêncio da prefeitura até aqui. Ela não sabe o tamanho do estrago e quem pode ter sido beneficiado. Pobre não foi e provavelmente gente da oposição, também não. Exonerado no dia 18, no dia 19 Jackson teria criado nova senha e acessado novamente os sistemas.
Desconfia-se também que computadores que tinham aplicativos de mensagens abertos, tenham sito hackeados e as conversas repassadas como provas para chantagens e demissões. Desconfia-se da vigilância intencional sobre os acessos dos servidores pelo IP da prefeitura. Também havia restrições de acessos, o que é normal num ambiente corporativo ou público, mas neste caso, incluía determinados veículos de comunicação.
Só para lembrar: o portal do Cruzeiro do Vale – o mais antigo, o mais acessado, o mais atualizado de Gaspar e Ilhota, por sua independência -, vinha sofrendo invasões constantes nos últimos meses. O ato atuava em duas frentes: tirava o portal do ar ou impedia a redação de atualizar as notícias por longos períodos.
Outro sintoma de interferência para conter a curiosidade externa aos atos públicos do governo de Gaspar. O Portal da Transparência da prefeitura também ficou fora do ar por algumas vezes e até dias. E justamente depois que esta coluna denunciou irregularidades na contratação e pagamento de serviços e obras, tudo baseado em links do Portal da Transparência, tudo alimentado, supostamente por documentos oficiais e “imodificáveis”.
No alto escalão da prefeitura de Gaspar há temores com as consequências das demissões feitas, neste e outros casos, bem como as que estão para serem realizadas e que possam estar ligadas a este assunto.
Primeiro, está em jogo interesses colidentes entre grupos que estão no poder de plantão; houve sucessivas tratativas neste final de semana de se aparar minimamente estas arestas, construir e afinar um discurso contra as notícias.
Segundo, há temor de que o escândalo ir além das fronteiras de Gaspar e afetar à credibilidade do governo Kleber, Luiz Carlos e Pereira. O temor é se alguma comprovação sobre a efetiva manipulação no lançamento de tributos se tornar pública.
Terceiro, é que o assunto vaze em detalhes, provas e documentos – não aqui na coluna onde não possuem poder algum de controle, mas nas redes sociais e aplicativos de mensagens, onde também o nível de controle é zero. Isso, atrairia o Ministério Público ou à sua Ouvidoria de Florianópolis para o caso. Que se abra a discussão na Câmara e tudo vá parar no Tribunal de Contas.
Quarto e o prior de todos: que os demitidos – e envolvidos - contem a verdade ou as suas versões. Não há santos nesta história. Ela pode arrastar mais gente que se diz santa, inclusive que vive da pregação bíblica. Esta coluna, está aberta aos que não possuem voz.
Documentos obtidos pela coluna, falam mais do que meus textões que alguns reclamam, porque detalham e não deixam dúvidas. Publico-os para tirar as dúvidas dos que vivem reclamando que só enxergo erros, e para análise dos leitores e leitoras da coluna.Duas coisas acontecem a qualquer mortal quando procura o Sistema Público de Saúde: provar onde reside para ter acesso ao serviço e entrar numa fila, que em alguns casos, pode levá-lo a mais sofrimento e até a morte. Em Gaspar, a eficiência criada pelo prefeito de fato, presidente do MDB e secretário de Saúde, o advogado Carlos Roberto Pereira, aboliu um e abreviou o outro para os mais próximos.
Vanuza Sbruzzi pelo que está no Cadastro, mora na Rua Augusto Beduschi, 130, no Centro. Mas este não é o endereço do posto de saúde? A prefeitura está alugando a área sem fazer uma concorrência e dar publicidade disso aos gasparenses? E foi lá que Vanuza se cadastrou no dia seis de fevereiro. Foi lá que foi atendida pela médica do posto. Foi lá que obteve autorização para exames de sangue feitos no dia 11. Foi lá que ganhou a autorização para no recorde de dois dias estar na regulação, e pela “reserva técnica”, no dia 19 de fevereiro fazer a mamografia bilateral para rastreamento.
Além da velocidade com que tudo isso aconteceu, qual a razão para a paciente morar no Posto de Saúde do Centro? Ou a paciente nem Gaspar é e arrumaram o endereço do posto para “preencher” uma exigência que é feita a todos os demais mortais dependentes do serviço público? Quem apadrinha tudo isso? Quem facilita tudo isso? E por que? Acorda, Gaspar!
O erros e dúvidas do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, do sumido vice Luiz Carlos Spengler Filho, PP e do prefeito de fato, secretário da saúde, o advogado, Carlos Roberto Pereira, são tantos, que o novo líder do governo na Câmara, Francisco Solano Anhaia, MDB, saiu da defesa, das explicações, do apaziguamento fundamental, para o ataque. E olha que estamos apenas na terceira sessão do legislativo neste ano.
Contribui para esta circunstância que beira o desespero, a soma bem acima do normal de pequenos, conhecidos e repetidos problemas, todos oriundos da falta de planejamento, fiscalização, manutenção, serviços malfeitos e quase todas as obras iniciadas com grandes espetáculos de comunicação, propaganda enganosa e não acabadas, numa sensação de desleixo e até irresponsabilidade.
Anhaia, é um reconhecido bem-sucedido empresário na área de distribuição de gás e água. Então, ele não precisava ficar tão exposto pela causa política e da desorganização governamental. Naturalmente Anhaia já é uma pessoa combativa, desde quando pertenceu ao PT de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, prefeito e vice, respectivamente.
Todavia, aos próximos ele vem confidenciando que não esperava que esta nova função – a de defender Kleber - seria tão difícil num tempo em que o governo a quem pertence e representa está com a cidade num verdadeiro canteiro de obras e poderia nadar de braçadas e quando a Câmara está aparente e novamente em maioria a favor. Pensava ele que, supostamente, teria um discurso fácil para confrontar e derrotar à oposição, os críticos e até os mal-intencionados.
E o que deixa Anhaia sem argumentos e parte para a confrontação? As sucessivas dúvidas e erros, a falta de planejamento, a falta de manutenção, a soma de coisas pequenas deixadas para trás e a própria perseguição que o poder de plantão move contra quem não lhe é simpático, quem não lhe aplaude e quem não ajuda encobrir as mazelas.
INCOERENTE TRÊS VEZES: NO DISCURSO, NA PROPAGANDA E NA GRATIDÃO
O próprio Anhaia entrou na pilha do governo e da propaganda enganosa ou oportunista.
Veja este exemplo. Anhaia foi a sua rede social e postou um elogio à pavimentação da Bonifácio Zendron, feito com recursos da Gecom – Gestão Compartilhada – numa decisão colegiada do povo daquela rua e região. Normal, até o esclarecimento na mesma rede social da sua ex-assessora parlamentar, a advogada Ana Carolini Deschamps, que o conhece melhor do que muitos e foi testemunha de que nada foi bem assim como o Anhaia propagou.
“Bonito vir fazer discurso por algo que você foi contra na eleição do Gecom em 2017. Articulou para que o dinheiro fosse utilizado para a compra do terreno ao lado do CDI Vovó Lica (o que de fato seria bom investimento e construção da sede da associação de moradores). Inclusive quase comprou uma briga com o superintendente do Gecom. Mas, enquanto sua assessora, lembro bem de como você era contra a obra. Mas, agora está servindo de palanque político. Desculpa-me, mas desta vez não posso ficar quieta com tamanha cara de pau. Tirando isso, aproveito o espaço para parabenizar o Executivo, por intermédio do Superintendente Roni Muller, por essa importante obra”.
O que aconteceu depois disso? Anhaia bloqueou a sua ex-assessora – que não é uma qualquer, possui legitimidade naquilo que escreve -, na sua rede social, como que com essa atitude radical, fosse possível esconder com o ato de cerceamento à liberdade de expressão, um fato desnudado, uma realidade diferente à propagada e um contexto onde está metido o atual governo que o leva ao descrédito justamente por coisas assim.
Controla-se, desacredita-se os independentes e se compra os dependentes veículos tradicionais. É do jogo. Entretanto, nas redes sociais as coisas são mais diretas, duras e cruas.
Talvez seja esta a maior dificuldade que Anhaia esteja encontrando como líder do governo: se estabelecer na coerência.
COMUNICAÇÃO SÓ FUNCIONA QUANDO ESTÁ PLUGADA À REALIDADE DAS PESSOAS
E essa instabilidade esteja levando-o à irritação e à agressiva defesa do governo Kleber. Não é bom para ambos. Não aí dar certo. Falsear fatos, obrigar funcionários comissionados, ou devedores de favores à presença em eventos, à depoimentos nas redes sociais favoráveis ao empregador, ao facilitador de ações no ambiente público, permitir o hackeamento interno e externo para sumir ou modificar documentação, arrumar provas contra adversários e impedir à divulgação de fatos reais aos pagadores de impostos vai piorar tudo o que já não está bom na percepção popular.
O que se tenta esconder, mudar e construir versões, não são destruídas apenas aqui nesta coluna, mas principalmente nas próprias redes sociais e nos aplicativos de mensagens. O que adianta o governo de Gaspar cortar verbas para os que produzem a realidade, se ela está na cidade e registrada nos comentários espontâneos das redes sociais?
O próprio governo quando publica alguma coisa é cobrado e confrontado espontaneamente e finge não perceber. Gasta energia estimulando os seus a contrapor, calar, intimidar, perseguir e desacreditar.
A confrontação pode ser um caminho perigoso e sem volta. É uma armadilha para quem está na defensiva.
Já escrevi aqui várias vezes antes da eleição de outubro e que se confirmou no resultado dela: o governo Kleber precisava se reinventar. Ele próprio anunciou que faria isso depois da surra que levou nas urnas. Já se está em março e praticamente a pouco mais de um ano da eleição de outubro de 2020 onde Kleber tem o direito de tentar a reeleição. Ao que parece, todos estão dormindo com o inimigo. Acorda, Gaspar!
Evanio Wylyan Prestini, 31 anos, um riquinho de Guaramirim, reincidente, está preso preventivamente por decisão da juíza Cláudia Inês Maestri Meyer. O carrão dele, um Jaguar, pegou um Pálio no Belchior Baixo, em Gaspar. Com o acidente, ele matou na hora uma jovem de 21 anos e outra de 18, morreu no Hospital. Duas continuam internadas lutando pela vida. Mais um drama da BR 470.
Mas, neste drama, a Polícia Rodoviária Federal e que fica no posto do trevo da Mafisa, em Blumenau, possui participação importante. Se ela agisse, e fizesse o trabalho dela, talvez, não haveria manchete, não haveria mortos, não haveria gente ferida com prováveis graves sequelas, não haveria um preso que chegou à Audiência de Custódia pressionado pelas redes sociais, que a fez antecipar das 15 para as 13h de domingo. Se isso, também não tivesse acontecido, o desfecho dela, com o de outras assemelhadas país afora, até poderia ter sido outro.
Polícia Rodoviária Federal está dando explicações. Não são necessárias. A PRF precisa assumir a culpa dela neste drama. No julgamento da sociedade - a pagadora de pesados impostos que sustentam a PRF - e nas redes sociais, ela foi julgada e condenada.
Informada –e há abundante e clara provas nos aplicativos de mensagens que contrariam as primeiras “explicações” - de que existia um maluco fazendo barbaridades na BR 470, ela alegou que " não pode agir" porque, quem a informou, não deu corretamente as placas do Jaguar branco, ou ela não teria entendido direito a informação, como se àquela hora, perto das seis horas da manhã de sábado, na BR 470, no posto do trevo da Mafisa, estivesse passando por lá, dezenas de Jaguares brancos.
A indignação dos cidadãos, os aplicativos de mensagens e redes sociais não deixaram outra alternativa: a PRF, em Brasília, acaba de abrir um procedimento disciplinar para apurar a responsabilidade dos policiais que estavam de plantão e não reagiram minima e prudentemente à uma denúncia
A obrigação da PRF era, no mínimo, seus patrulheiros saírem da guarita, e conferirem se era verdade ou trote a ligação que recebera – que não se deu ao trabalho de verificar isso no momento da ligação. É nos finais de semana, na noite e madrugada, que estão os piores usuários da BR-470: bêbados, drogados e gente que vendo o movimento diminuto da rodovia, aceleram para valer. As blitz e abordagens, necessárias também, estão são feitas no horário comercial, onde a rodovia está entupida para os abusos e o uso da bebida não é relevante.
Final da história. Restou à PRF ajudar a recolher corpos, os cacos e liberar a pista para outro acidente, bem como dificultar a informação sobre o condutor do Jaguar, a fera. Não se trata de trote ou não, mas de se agir preventivamente diante de qualquer informação, uma das obrigações da PRF. Instituição respeitada, acabou de sentar no banco dos réus. E precisava? Meu Deus!
O MDB de Gaspar está capenga na Câmara. O líder do partido, Francisco Hostins Júnior, das três sessões deste ano, não apareceu em duas, inclusive quando o presidente do partido, Carlos Roberto Pereira, lá esteve. O presidente da Casa, Ciro André Quintino, está no partido, mas não foi o candidato MDB. E Evandro Carlos Andrietti, de ouvir tantas queixas evidentes, por duas vezes saiu antes da sessão terminar.
Quem deve estar aliviado é advogado Francisco Hostins Júnior – ex-secretário de Saúde do PT - que deixou de ser o líder do governo Kleber. Raramente partia para o enfrentamento. E quando fez isso, os adversários recuaram diante da notória desvantagem em continuar a contenda.
Ilumina Gaspar I. Arrependimento. O vereador Sílvio Cleffi, PSC, em 2017 era da ala governista. “Se tem uma coisa que me arrependo de ter votado aqui nesta casa foi o aumento de 40% da Cosip” – a Taxa de Iluminação Pública.
Ilumina Gaspar II. “Cadê o dinheiro da iluminação pública, meu povo?”, suplicou Rui Carlos Deschamps, PT, da tribuna da Câmara. E não é só da Cosip que se tem dinheiro para iluminação. Todas as obras novas suportadas por empréstimos aprovados no ano passado pelos vereadores tem destinação para tal: são R$ 3 milhões.
Ilumina Gaspar! É impressionante como esse assunto domina as indicações e queixas dos vereadores, inclusive os governistas que já não conseguem mais disfarçar o mal-estar com a situação.
Ilumina Gaspar IV. Os gasparenses estão pagando mais e nada de melhoria no serviço como o prometido. E olha que o chefe de Gabinete, Pedro Inácio Bornhausen, PP, é engenheiro eletricista e já foi gerente regional da Celesc e entende como poucos.
Ilumina Gaspar V. Tanto, que ele, devido ao conhecimento técnico, foi o escalado para convencer os vereadores a aprovarem o tal aumento de 40%. Agora, está obrigado, no mínimo, a pedir desculpas aos gasparenses.
Indefesa Civil. A comunicação voltou a ser algo bem torto na Defesa Civil de Gaspar. Foi motivo de comentários anteriores aqui. Outro exemplo: neste final de semana quase se arma um alarme por causa do rompimento de uma barragem de uma pequena hidrelétrica num ribeirão da longe Taió. Espalhou-se informação de Blumenau e se consultou Brusque.
Os “operários” do ar condicionado. O vereador Dionísio Luiz Bertoldi, MDB, a pedido dos moradores, foi ver “in loco” a vala de esgoto a céu aberto – mais uma - da Albertina Maba. E de lá tentou falar com a secretaria de Obras e Serviços Urbanos. Nada!
É que por uma questão de humanidade, nestes dias de calor intenso, a secretaria alterou o horário dos operários externos para das 7h às 13h. Parece que os do ar condicionado resolveram adotar o horário e deixar a cidade bem com a cara da desordem.
Bastou uma criança morrer no Hospital de Gaspar e virar notícia para o líder do governo, Francisco Solano Anhaia, MDB, trazer “números positivos” daquela casa de Saúde. Uma coisa não justifica a outra. Vida não se paga com números. Hospital é a esperança de recuperação da vida. Simples assim.
Em 2018 o Hospital realizou 50.419 atendimentos, fez 5.498 exames laboratoriais, internou 4.113 pacientes, fez 2.211 procedimentos obstétricos e realizou 1.739 cirurgias.
O Delegado Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, o gasparense Paulo Norberto Koerich, com outros secretários de segurança, esteve em Brasília reunido com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, DEM.
Foram pedir que se coloque para andar nas comissões e na pauta de votação, projeto que já estão na Casa e que favoreçam as investigações e atuação policial.
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