04/02/2019
Eu tenho inimigos declarados. Eram os mesmos que me aplaudiam, eram as fontes de antes que fiscalizavam os adversários e que se beneficiaram do meu trabalho, sem qualquer paga, de ser vigilante à coerência e desvios no ambiente público.
Não reclamo. É o jogo jogado. Estou acostumado. Calejado. Apenas esclareço aos meus leitores e leitoras. Aliás, a coluna desta segunda-feira é praticamente escrita para desnudar certas fantasias.
Quase todos, quando estão fora do poder de mando e plantão, invariável e num aparente contrassenso, tornam-se minhas fontes secretas. Reclamo? Vingo-me? Desprezo-as? Não! É o do trabalho e reveses do jornalismo sério, independente e investigativo onde o jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo e de maior circulação, bem como o seu portal líder de acessos em Gaspar e Ilhota, fazem história e são icônicos.
Isso mostra que o papel que fiz, era correto; que o que faço possui valor à comunidade; os “vigiados” por mim, sabem disso, por isso, lançam-se a me desqualificar, encurralar e constranger. É o que lhes resta. Ou seja, também está claro para os meus leitores e leitoras fieis por anos o jogo dessa gente.
E qual a argumentação dos reclamões que ameaçam me pegar naquilo que tenho direito, nos desmentidos, versões e até imposição via Justiça? Que eu me meto onde não devia, anotando para o público, as dúvidas que consomem os pesados impostos de todos; também são intolerantes quando eu aponto às incoerências dos discursos com a prática deles, exatamente quando estão no poder. Ou seja, desejam ser intocáveis. E para que? Para se perpetuar no erro, na incoerência, na esperteza e na lambuzeira que um dia, vejam só, acertadamente foram contra.
Eu também sou inimigo declarado das coisas mal explicadas na gestão pública – em qualquer ambiente - e que levam o meu imposto para o ralo. Estamos empatados na inimizade. E não há negociata – como se acostumaram para ludibriar o distinto público - para que eu mude o meu jeito de ser e colocar o dedo nas feridas.
OBSERVATÓRIO SOCIAL INFORMAL DÁ VOZ AO CIDADÃO
Mas, tenho amigos que se declaram com a minha causa, que é da sociedade, como um todo. Eles, como eu, fazemos funcionar informalmente, um Observatório Social, que aqui não existe, mas se tentou via sucursal partidária – outro erro desproposital. Na semana passada, um leitor postou o seguinte na área de comentários, aproveitando o relato de compra de horas de máquinas que fiz em coluna, apenas reproduzindo o que se estabeleceu nos pregões.
“Novamente vou utilizar esse espaço para denunciar e mostrar aos munícipes onde os nossos impostos estão sendo aplicados pela administração municipal e como isso tudo tem funcionando. Ano passado encontrei vários casos estranhos relacionados com locação de horas máquina, vou compartilhar com os leitores desta coluna somente um desses casos. [notem: um só]
Empenho 6152/2018 (FORNECEDOR SAMIL TERRAPLANAGENS E TRANSPORTES) datado de 08/11/2018 tem como descrição:
- Contratação de empresa para prestação de serviços de hora caminhão para PAVIMENTAÇÃO da Rua José Jungles - Arraia, conforme ata 01/2018;
Ao verificar os itens do empenho tem-se:
- Serviço de Caminhão Basculante Truck com Motorista. Com capacidade mínima de 10m³, 6 X 4, potência entre 140 a 350 CV e ano de fabricação superior a 1999. Obs: poderá ser solicitado até 05 caminhões. MARCA: VOLKWAGEM 26.260 /2004. QUANTIDADE: 840 HORAS;
Ao verificar os pagamentos do empenho, observa-se:
- NF 1340/2018 datada em 13/11 e com ordem de pagamento na mesma data, no valor de R$ 61.572,00;
Analisando estes dados faço as seguintes considerações:
1) Observa-se que o lapso temporal entre a data do empenho (08/11) e data da NF (13/11) emitida pela empresa temos apenas 6 dias, observando a quantidade de horas (840) a quantidade de caminhões do empenho (5) e número máximo de dias trabalhados (6), tem-se que se dividirmos 840 horas por 5 caminhões por 6 dias obtem-se 28 horas trabalhadas por dia por caminhão, embora um dia tenha apenas 24 horas.
2) A pavimentação da Rua José Jungles foi entregue em 11/10, vésperas da festa de Nossa Senhora Aparecida (12/10) conforme noticiado na imprensa local (https://www.cruzeirodovale.com.br/geral/parceria-entre-britagem-barracao-e-prefeitura-resulta-em-pavimentacao-no-arraial-baixo/), já o empenho é datado em 08/11 praticamente um mês após a entrega da obra.
3) Para esta obra também observa-se no Portal da Transparência, o Empenho 5195/2018 datado em 26/09 com valor de R$ 42.697,68, o qual tem o mesmo fornecedor e este realizado em período condizente com a realização da obra de pavimentação da Rua José Jungles, pagos através das NFs 1323 e 1324 datadas em 25/10/2018.
Aos que se interessarem, os empenhos mencionados podem ser consultados no seguinte site:
http://grp.gaspar.sc.gov.br/grp/acessoexterno/programaAcessoExterno.faces?codigo=670063
Também disponibilizo a tela dos empenhos consultados nos seguintes links:
https://uploaddeimagens.com.br/imagens/emp6152_detalhes-jpg
https://uploaddeimagens.com.br/imagens/emp6152_itens-jpg
https://uploaddeimagens.com.br/imagens/emp6152_pagamentos-jpg
https://uploaddeimagens.com.br/imagens/emp5195-jpg
Depois da denúncia do passeio da Rua José Rafael Schmitt que fiz também neste espaço, novamente trago outro caso, vamos ver se desta vez a Prefeitura apresentará alguma justificativa.
Os casos "graúdos" estou confiante que virão à tona em momento oportuno, a lista é grande e os casos como sempre inexplicáveis!
Volto eu, para encerrar. Preciso comentar mais alguma coisa? Preciso! Ou a documentação oficial da prefeitura contém erros grosseiros e espelha a tal ineficiência de que tanto escrevo, ou os procedimentos são provas de outra eficiência, de que tanto orgulho o governo Kleber Edson Wan Dall e os seus no poder de plantão possuem e bavateiam-na nos discursos marqueteiros para analfabetos, ignorantes, desinformados e o seu grupo de combate. Entenderam a razão pela qual este espaço possui crédito e os políticos no poder de plantão – de hoje e ontem -, não? Acorda, Gaspar!
O tempo é o senhor da razão. E mais uma vez estou de alma lavada. A coluna, o jornal e o portal Cruzeiro do Vale estão, outra vez, com mais créditos perante a comunidade. Li em algum lugar, há algum tempo e não sei precisar o autor que “não tenha medo de perder pessoas. Tenha medo de perder quem você é, ao tentar agradar todos ao seu redor”.
Escrito isso, o que relato a seguir não é para me orgulhar, mas faço como uma prestação de contas aos que me leem, por gosto e contragosto, também – e que não são poucos.
Um dos novos e maiores críticos do meu trabalho e desta coluna nas redes sociais, Marco Antônio Jacobsen, é bem conhecido na cidade. Então não vou me estender sobre ele. Marco acha que eu avacalho o governo do seu ídolo Kleber Edson Wan Dall, MDB, apontando, sucessivamente, com provas, como no comentário acima, os erros e incoerências da gestão pública do poder de plantão. E isso, na opinião dele, não pode. Respeito. Ele também é um pagador de pesados impostos em Gaspar como eu. Eu sou contra os desperdícios.
E por conta das minhas opiniões e denúncias, Marco vive convocando os leitores e leitoras do jornal, do portal a não lerem mais a minha coluna líder no jornal, no portal e nos links nas redes sociais, ao mesmo tempo em que pede o boicote ao jornal e o portal Cruzeiro do Vale, líderes de leitura e audiência como atestam as ferramentas digitais de contagem, enquanto eu não mudar o tom ou sair do ar.
Para ele, meio de comunicação bom, é manso, é extensão da propaganda gratuita e ufanista do poder de plantão. Se fosse assim, nunca teríamos uma Lava Jato, por exemplo
Primeiro, ao contrário do que ele escreve e diz por aí, Marco é assíduo leitor meu. Ao negar ele próprio confirma isso publicamente. E por que? Se assim não me lesse, não poderia me contestar pelo simples contestar. Antes, ele precisa ler, depois discordar e tentar me calar.
Segundo, Marco sabe que eu tenho créditos e que o que eu escrevo evita à vida fácil dos políticos – de todos os partidos, no poder ou não e a qualquer tempo - com o dinheiro de todos nós. Se não fosse assim, qual a razão para pedir que eu se ajoelhe ao erro ou que me cale diante de tantas dúvidas? Se não tenho influência, se não tenho leitores, se escrevo mentiras, não teria audiência e estaria desacreditado. Estaria Marco chutando cachorro morto? Seria, então um exercício pouco inteligente, pois ao mesmo tempo que flagela algo inerte, chama à atenção e atrai mais seguidores como registra a ferramenta virtual de contagem.
Terceiro, Marco sabe que eu não possuo rabo preso, então só lhe resta me desqualificar – e por extensão, o jornal e o portal que já lhe serviram como referência naquilo que desnudaram dos outros. Ou seja, luta contra a realidade e sem argumentos.
Quarto, Marco sabe que o jornal Cruzeiro do Vale possui história e personalidade: não foi a primeira e nem será a última vez que enfrentará os interesses dos poderosos de Gaspar e Ilhota, ou de gente sem argumento como Marco.
Quinto: eu não preciso de nenhum emprego público e favores, benesses, festões, boquinhas para os meus interesses no poder de plantão. Além disso, o jornal e o portal são exemplarmente comunitários. Seus críticos e concorrentes não foram capazes das iniciativas que o Cruzeiro do Vale teve, tem e foi vencedor. O Cruzeiro do Vale, usa a notícia com crédito e independente, para vender os produtos dos seus clientes, que trazem retorno comprovados aos seus investidores.
Resumindo: a alma de ninguém aqui está à venda, ainda mais sob constrangimentos juvenis ou interesseiros de terceiros. Simples assim!
INTERESSES POLÍTICOS E PESSOAIS ESTÃO EM JOGO
O prefeito Kleber quase teve uma CPI na Câmara contra si por constranger servidores via um aplicativo de mensagens, obrigando os funcionários em cargos de comissão e de confiança, a aplaudi-lo, postar comentários favoráveis e dilacerar seus críticos nas redes sociais onde ele está travestido de repórter das coisas que diz que está fazendo. Muitas delas são obras necessárias e boas, mas não prioritárias. Todas envolvem muito dinheiro e nenhuma delas estão plenamente acabadas. Sintomático!
Enquanto isso, à área social – ou seja, a que trata das pessoas, da cidadania, da qualidade de vida - está relegada a planos inferiores. Já escrevi muito, com vários exemplos na educação, na assistência social, saúde - e não vou repeti-los, como as tentativas de cortar o FIA, fechar a Casa Lar, o drama dos postinhos, da reurbanização do loteamento das Casinhas de Plásticos, à grave falta de vagas creches, a falta de água, de esgotos, à tentativa de politizar o Conselho Tutelar, o fechamento da escola do Macuco, a Defesa Civil...
Ufa! Volto.
E por que Marco tem a obrigação de defender Kleber e me repudiar? Simples: ele tem um filho servindo ao governo. Nada contra. Mas, esse seu interesse pessoal não lhe dá o direito de me constranger, desqualificar e me culpar.
Marco Antônio Jacobsen Júnior até o dia 29 de janeiro era o Diretor de Fiscalização de Obras e Posturas, cargo comissionado que assumiu no dia 22 de junho de 2018. Fiscalização de Posturas? Hum! Exonerado, agora é o novo assessor jurídico do Samae, cargo também comissionado que assumiu pelo decreto 8.600 deste 29 de janeiro assinado por Kleber.
E eu precisaria continuar a mostrar o porquê sou tão odiado pelas coisas que documento sobre os políticos e os poderosos de Gaspar? Não! Está na cara. Está esclarecido! Falta legitimidade, ao menos ética, para me atacar, denegrir, desmoralizar, constranger e me calar, por extensão ao jornal e ao portal.
Kleber para não ver uma CPI contra si, cancelou uma das suas idas mensais a Brasília – que se descobre só quando ele está lá. Já estava a caminho do aeroporto, lá, em Florianópolis. Veio correndo, para no dia seguinte ir à Câmara e se defender. Disse que não tinha intenção de obrigar seus comissionados e os de confiança à sua defesa pública. Não tinha? Hum!
Orientado, Kleber, pois era a única alternativa disponível, reconheceu o seu erro e pediu desculpas aos vereadores. Sensibilizou-os. Escapou da CPI. Mas, parece que de verdade, o prefeito não cessou, apenas a escamoteou uma prática governamental. Sem provas e cuidados ela continua para os seus e os agregados na máquina pública, com o dinheiro de todos.
Essa tática precisa ser avaliada urgentemente pelo poder de plantão em Gaspar. Primeiro, expõe a vexame como este que relato e desnudo. Segundo, essa prática se mostrou desastrosa na eleição de outubro e não retornou em votos como o projetado para os que empregam e arquitetam o descrédito dos vigilantes do poder. Terceiro, só provam com as atitudes escamoteadas por coordenação, necessidade ou paga, que elas podem ser danosas para cidade e os cidadãos. Acorda, Gaspar!
O primeiro candidato a protocolar o pedido de candidatura à presidência do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Gaspar – Sintraspug -, foi o servidor Serlau Antunes. Ele esteve na sede do sindicato às 8h35 do dia 1º fevereiro, último dia para tal. Serlau é identificado com o PT e é oposição à atual gestão do Sindicato. Às 8h38, foi a vez Jovino Emir Masson, ex-presidente por várias vezes e a quem a atual presidente Rosanski Silva – a primeira mulher eleita para o posto, sucedeu – protocolar a sua candidatura. Esta chapa, é claramente identificada com o atual governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e é oposição a atual diretoria do Sindicato. Quase no final do prazo (16h30), às 16h14, Lodemar Luciano Schmidt protocolou a sua chapa. Apesar de Lucimara negar, esta candidatura possui as características de ser da situação.
Até esta sexta-feira, dia oito, a comissão especial do Sintraspug composta por Jorge Luis Dallarosa, motorista de ambulância; Ivan Sandro Bruke, administrativo do Samae; e Onivaldo Ignaczuk, professor aposentado, vão analisar se os candidatos cumpriram às exigências do edital eleitoral. Dirão se estão aptas ou não para o pleito. E a partir daí começa a campanha, bem como os prazos para as impugnações e recursos. A eleição será no dia 1º de março, das 8h às 18h, com os votos sendo coletados no recinto da Câmara de Vereadores. Quem vencer, terá mandato até 2023.
A grande surpresa da sexta-feira passada, foi a atual presidente Lucimara não tentar a reeleição. Nem ela, nem da vice, a professora Kelli Cristine Silva Santos, que chegou a ser mapeada para tal. Lucimara não explica, mas entre os fatores está o enfraquecimento financeiro dos Sindicatos pela atual legislação, e na outra ponta, ela esperava alguns apoios fundamentais que não chegaram como o prometido e necessários para combater à determinação do atual governo de enfraquecer o Sindicato.
Entre as conquista do Sintraspug na gestão de Lucimara, uma telefonista, foi ao tempo do ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, conseguir o pagamento via negociação – sem judicalização - do retroativo do PMAQ aos servidores - um incentivo com verba federal e que é repassado para as equipes das Unidades Básicas de Saúde que aderiram ao programa; no âmbito judicial a atual diretoria finalizou duas ações em 2017 para a execução de pagamento de mais de R$436 mil aos servidores Agentes Comunitários de Saúde referente piso nacional que em 2014 foi reajustado nacionalmente e que Zuchi não repassou a categoria. Foi pago em novembro do ano passado. Outra ação ganha, foi a do direito à insalubridade para os ACTs. O pagamento ainda não foi liberado.
Eleita com a simpatia do então candidato Kleber Edson Wan Dall, MDB, Lucimara virou alvo do então secretário de Fazenda e Gestão Administrativa, hoje na Saúde, prefeito de fato, o advogado, Carlos Roberto Pereira, MDB. Travou duras quedas de braços pelo o que ela diz ser direitos básicos ou adquiridos dos servidores. Algumas conseguiu. Outras, como a terceirização da merenda escolar ficou engasgada. Kleber sentiu o bafo do Sindicato quando teve que ir à Câmara se explicar e pedir desculpas num claro caso de assédio moral.
A foto, explica por si só. O governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, fez de Gaspar um grande canteiro de obras. Ele está certo. A cidade precisa. Não se sabe se tudo isso vai se traduzir em votos como ele e os seus planejam e contam antecipadamente. Desgastado em meio à tanta incoerência e arroubos, o ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, de três mandatos, não conseguiu fazer sucessor depois de entregar às pressas a Ponte do Vale e vários quilômetros de asfalto “nega maluca” por diversos becos dos bairros, redutos até então tidos como petistas.
Volto. Todas as obras que Kleber faz – com muito dinheiro emprestado ou do caixa disponível dos pesados impostos de todos os gasparenses – raramente ele as acaba. Faz o grosso, que demanda grandes aportes de dinheiro. Isso sem contar, que terá que refazer a maior parte dessas obras porque “esqueceu” ou não contemplou nelas, à ampliação da rede de água potável, ou à implantação do esgoto sanitário que dormita no Samae, o qual preferiu abrir valas para tudo correr a céu aberto, inundar narizes, criar doenças e poluir os cursos de água.As fotos, explicam por si só. O governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, fez de Gaspar um grande canteiro de obras. Ele está certo. A cidade precisa. Não se sabe se tudo isso vai se traduzir em votos como ele e os seus planejam e contam antecipadamente. Desgastado em meio à tanta incoerência e arroubos, o ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, de três mandatos, não conseguiu fazer sucessor depois de entregar às pressas a Ponte do Vale e vários quilômetros de asfalto “nega maluca” por diversos becos dos bairros, redutos até então tidos como petistas.
Aqui vão algumas anotações, que estão à vista de todos, mas não do pessoal da secretaria de Obras e Serviços Urbanos.
Cruzamento das Avenidas Frei Godofredo e Francisco Mastella, onde está instalado o Park Container: não recolheram a sobra dos materiais e não terminaram as calçadas no trecho do Park Container até o Dietrich Materiais de Construção no sentido Centro. Os pedestres ainda caminham pela pista. Um perigo!
Rua José Rafael Schmitt: há restos de materiais em vários pontos, bem como não há calçada no terreno do Supermercado Top, fazendo com o pedestre caminhe pela pista. Um perigo!
Binário da Parolli (Rua Barão do Rio Branco com a Avenida das Comunidades), também restos de materiais e faltam a conclusão das calçadas. Ainda estão faltando o ajardinamento. Começaram a colocar a grama. Outra: sinalização horizontal é de péssima qualidade. Em apenas um mês está sumindo...
Rua Leopoldo Alberto Schramm (popular Rua do Beco) há restos de materiais e ainda faltam as calçadas e pintura horizontal na pista.
Ruas Nereu Ramos e Anfilóquio Nunes Pires: ainda falta as obras complementares e sinalização horizontal naquilo que já foi entregue ao trânsito, bem como a reativação das lombadas eletrônicas. Um perigo!
A lista é bem maior, as que menciono mostram como as coisas mal funcionam como planejamento, necessidade, coordenação e execução óbvia.
Para finalizar, mas pontuar de como esse assunto é estranho na secretaria de Obras e na assessoria da Comunicação da prefeitura, as quais são feitas por gente que nasceu aqui, mora aqui, trabalha aqui lidando diretamente com o tema e é ao mesmo tempo, capaz de trocar as bolas.
O que diz o press-release do dia 1º de fevereiro sob o título “última semana de janeiro com alta demanda para os serviços da secretaria de Obras”? Que a ruas Rodolfo Vieira Pamplona e Ernesto Censi estão no bairro Santa Terezinha. A primeira fica no Gaspar Mirim e a segunda, no Macucos. Acorda, Gaspar!
Sábado, mais uma vez, alguns bairros de Gaspar ficaram inundados com as enxurradas. Isso mostra que, por enquanto, a tal drenagem do Samae é apenas parolagem, palanque de discursos que ainda vão sabotar o outubro do ano que vem. Ao lado e abaixo algumas fotos do bairro Bela Vista onde os moradores desesperados e “acostumados”, não sabem mais a quem apelar, depois de tantos políticos salvadores que apareceram por lá e nada deram conta, a não ser arrebanhar votos da falsa esperança.
Isso, também mostra o quanto o poder público quando no plantão e aí a culpa não é exatamente do governo de Kleber – mas ele vai na mesma toada e os resultados danosos virão logo -, por falta de planejamento, por politicagem e irresponsabilidade, aprovou ocupações e adensamentos urbanos em áreas com riscos de inundação, sem antes fazer a adequada infraestrutura na drenagem, ou de ampliá-la, ou até, de se proibir e fiscalizar essas ocupações.
Escrito isso, que já foi assunto de outros comentários ao longo dos anos passados, queria discorrer sobre o papel da Defesa Civil de Gaspar, que começa com a ameaça, ou depois do problema instalado e conhecido, baseando-se em previsões e alertas que existem disponíveis aos cidadãos.
É obrigação da Defesa Civil se instalar na prontidão para as emergências e atuar rapidamente para mitigar, quando os resultados das tempestades contra a cidade e os cidadãos aparecem. Ou estão economizando com vidas para fazer obras físicas?
O que acontece em Gaspar? O titular da Defesa Civil, Evandro Mello do Amaral, um bombeiro militar aposentado, do ramo, indicado pelo prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, da secretaria da Saúde, que já foi soldado bombeiro, mora em Brusque, e invariavelmente, no verão, aos finais de semana, está descansando na praia.
No evento de sábado, mais uma vez, faltou, claramente, coordenação. Primeiro, não há mais plantão na Defesa Civil. Segundo, alega-se que é muito barulho dos moradores afetados por pouca coisa. Como assim?
Mesmo que isso fosse verdade, a Defesa Civil, como o próprio nome diz, deveria prestar a atenção ao que o povo reclama, e por dever, prevenindo, acalmando ou reagindo, deveria, no mínimo, proteger a administração de Kleber, das queixas dos cidadãos com ações mínimas de atenção. A impressão que fica para os atingidos, com dor e desespero, que o poder público está desdenhando, está longe dos problemas e dos cidadãos fragilizados. O que é pouca coisa para o titular da Defesa Civil se muitas vezes, o que o cidadão perde ou está ameaçado de prejuízos, é tudo o que ele possui na vida, inclusive a própria vida?
É a mesma coisa que fechar o pronto socorro ou a emergência de um hospital, porque poucas pessoas procuram num determinado dia. Como o próprio nome de ambos dizem, ele tem que estar pronto para o atendimento no volume e na qualidade das demandas. Quem mesmo orienta essa gente no governo Kleber que depois de avançar na área da Defesa Civil, que voltar ao tempo das trevas de Pedro Celso Zuchi, PT, quando tínhamos a Indefesa Civil, a qual sempre critiquei por ser assim? Ai, ai, ai.
Ao menos o atual titular da Defesa Civil de Gaspar voltou a usar o sistema de previsão da Epagri Ciram, que é o oficial para Santa Catarina. Ele possui maior assertividade devido à rede de fontes (radares) meteorológicos de que dispõem para isso. A outra, que Evandro precisa atentar quando trasmite no seu grupo os alertas: ele está em Gaspar e não em Blumenau. Cada cidade tem o seu alerta próprio. Além disso, socorro se faz com transparência, comunicação e envolvimento na rede de apoio. Não adianta apenas disponibilizar informações para grupos de amigos e privilegiados no poder de plantão. Acorda, Gaspar!
E para encerrar. Ah, Herculano, contra a imprevisível fúria da natureza não há nada como contê-la. Pode ser. É uma tese duvidosa, quando se olha a previsão, a prevenção e a mitigação. E exatamente contra o que parece ser mais forte e imprevisível, que há a Defesa Civil. Ela não é um mais um emprego público, de status, politicagem, autorizações duvidosas para ocupação de área de riscos, mas sim, uma delicada ação técnica a favor da vida e do patrimônio – mesmo que escasso - dos cidadãos pagadores de pesados impostos.
Com a palavra os vereadores que comemoraram esse retrocesso, usando o boné da Defesa Civil, como escárnio nas sessões da Câmara. Olharam apenas os votos fáceis e não a real proteção do cidadão contra a fúria incontrolável da natureza. Acorda, Gaspar!
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Na coluna da edição impressa desta sexta-feira do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação e credibilidade em Gaspar e Ilhota, porque coisas assim, você não lerá em outros, escrevi isto.
Samae inundado III. Quando inauguraram o novo reservatório no alto do morro da Matriz, os discursos eram de que ele garantiria, no mínimo oito, e até 12 horas de abastecimento da cidade. Bastou uma pane elétrica, de madrugada da semana passada [agora, retrasada], hora de menor consumo, para provar que a duração dele, é de apenas duas horas. Gente ruim de cálculo e boa de propaganda enganosa. Acorda, Gaspar!
Escrevi a nota acima na quarta-feira quando disponibilizei a coluna para a edição. Atendia à minha logística e principalmente às exigências industriais do jornal. Era fato passado. Era apenas, um registro.
O que aconteceu sexta-feira à noite, da semana passada?
O reservatório do Samae de Gaspar estava vazio. O que se tratava de água ia direto para a rede, comprometendo o abastecimento de áreas mais altas ou as que necessitam de mais pressão.
O que significa isso? Falta de visão. Eleição equivocada de prioridades quando se decidiu e se fez o errado: ampliar reservatório central (construir um novo, que realmente precisa).
Entretanto, o que se deveria ter sido feito antes do novo reservatório ou em paralelo, olhando para o crescimento da cidade e do consumo? O aumento da capacidade de captação e tratamento de água. Simples para todos os técnicos – daqui e de Blumenau que conhecem o drama daqui - que consultei já na época em que se decidiu pelo novo reservatório
Parece óbvio? Mas, não aqui em Gaspar!
Ou seja, este é o resultado de uma administração política, sem nenhum sentido tático e descomprometida estrategicamente com o futuro do próprio Samae. Todos enxergam, menos os que foram eleitos para dar sentido prático a tudo isso.
E sobre a alta rotatividade em determinadas funções comissionadas ou gratificadas no Samae? Nem é preciso qualquer comentário sobre este assunto. Está explícita a qualquer um com senso de gestão em RH. É pura incapacidade de administração e de relacionamento, num ambiente com exigências técnicas, mas que é, até, malusado para as composições políticas que deveriam fortalecer o poder de plantão. Ao contrário: está deixando exposto e enfraquecendo-o.
É tipo do tiro saindo pela culatra contra o próprio governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB.O presidente do Samae, o mais longevo dos vereadores de Gaspar e que se diz um executivo de alta competência, José Hilário Melato, PP, parece que trabalha contra os próprios patrões: o povo consumidor de água e quem lhe indicou para a função, a aliança política MDB/PP. Por conveniências, o poder de plantão finge não enxergar o que se faz contra a autarquia e a cidade. Acorda, Gaspar!
Manchete da edição de sexta-feira jornal Cruzeiro do Vale nos deu conta sobre o fechamento da escola multiseriada do Macucos. Um fato triste. E não vou entrar sobre o mérito da decisão da prefeitura de Gaspar. Vou pontuar sobre três reflexões e ligadas a quem deveria ou estaria obrigado a defender a comunidade que representa.
A primeira delas. O jornal ouviu o presidente da Associação de Moradores do bairro Macucos, José Carlos Spengler que disse ser este é um assunto muito complicado. "Tínhamos poucos alunos e existem outras prioridades. Mas é complicado nos posicionarmos sobre isso. A prefeitura me chamou para conversar sobre a situação e explicou tudo. Essa situação me deixa profundamente triste".
Por que é complicado ao engenheiro químico José Carlos Spengler se posicionar sobre o assunto? Ele é governo, e protegido do mais longevo dos vereadores de Gaspar, José Hilário Melato, PP. Está lotado como assessor no gabinete do suplente José Ademir de Moura, PSC, depois de perder o “comando prolongado” do projeto Câmara Mirim. Antes, e no emprego, pago com os pesados impostos dos gasparenses, sem direito a férias, sem avisar, foi passear no exterior e quando o caso veio à tona, tudo foi abafado e por pouco, quem divulgou o fato não passou por mentiroso e caluniador.
A segunda reflexão é: o José Carlos – como líder comunitário - sabe que o prédio da escola foi reformado pela maior empresa do bairro, a Ceramifix, a quem ele vive pedindo favores. Ingrato José Carlos e os políticos que permitiram este investimento social e comunitário da empresa, sabendo que a escola estava com os dias contados; a decisão de fechá-la e transportar as crianças para longe da comunidade, não nasceu do dia para noite. Não se pode falar em custos.
A antiga Ceval, hoje Bunge, comprou, reformou e fez do prédio a Casa Lar, para abrigar menores. Kleber também tentou e os do poder de plantão queriam desativá-la. Gente irresponsável. Esses políticos perderam o respeito, não com os investidores, mas com a comunidade e os comunitários.
A terceira reflexão veio na área de comentários da coluna na internet e está assinada pelo ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido.
“Só para lembrar em 2009 o mesmo José Carlos Spengler foi decisivo e sua posição ajudou a barrar o grande empreendimento na Rua Teobaldo Sansão, no Bairro Macucos, do empresário Sérgio Waldrich [ex-empregador de José Carlos], no qual Gaspar teria o primeiro Condomínio Industrial do Médio Vale do Itajaí. Até hoje tudo está suspenso, já se passaram dez anos. Quem perdeu? Na época mais de 40 empresas tinham interesse em se instalar em Gaspar. Nestes dez anos quanto de arrecadação se deixou de ter, quantos empregos deixaram de ser criados e pior quantas oportunidades a nossa Gaspar perdeu?”, perguntou Adilson.
Ou seja, volta e meia, a história de Gaspar se repete, com os mesmos personagens do atraso e agarrado às tetas públicas, sem autonomia para defender a comunidade. José Carlos está certo quando diz que é muito complicado falar sobre tudo isso. Acorda, Gaspar!
Amanhã é dia da primeira sessão da Câmara de Vereadores de Gaspar. Até o fechamento da coluna hão havia disponibilidade da pauta, depois de quase um mês para prepara-la.
Ilhota em chamas. A prefeitura vai gastar R$42.480,00, para comprar água e abastecer os reservatórios da Pedra de Amolar e Central. Quem fará isso? Venturi Transportes.
A minha sugestão de nome do mirante é de Rodrigo Fontes Schramm, falecido no ano passado. Desde antes da posse do primeiro mandato de Pedro Celso Zuchi, PT, em 2000, ouvia dele planos e projeto sobre este mirante. Obstinado na ideia, nunca a viu de verdade.
Futebol de salão. Novamente, meto-me numa área que não é minha. É do Jerry de Oliveira, o titular do “Campo Neutro”. Registro nas três fotos abaixo que a gasparense do Distrito do Belchior, Mariele Theiss (filha do Odair e da Caroline, a Nega), goleira da seleção brasileira de Futsal, promoveu e participou de um jogo beneficente na quadra do ginásio da Escola Frei Policarpo.
O ingresso da exibição eram alimentos não perecíveis. Eles vão ser doados esta semana para a Casa Lar, aqui em Gaspar. Os vereadores do Distrito foram convidados para essa promoção comunitária feita entre jovens. Ninguém apareceu.
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