07/03/2018
Jean Carlos de Oliveira, filho do prefeito de Ilhota, Érico de Oliveira, MDB, não é jornalista; nem formado ou praticante. Ele nem possui a mínima noção do que seja jornalismo. Jean, na falta de alguém de melhor confiança e disponibilidade, entretanto, tornou-se o portavoz do prefeito e da família nas redes sociais. Tudo para trombetear as conquistas do prefeito, da prefeitura e contrapor o que julga serem inverdades dos adversários, comunitários de um modo geral e até a imprensa.
É aceitável. Mas, quando se lança e esse tipo de exercício, há ou outro lado. Por isso, fica exposto, tem os seus riscos: o de ser desmascarado na frágil e falsa propaganda, intenção ou argumentos. Esse risco, todavia, ele não quer, não aceita.
O funcionário contratado pela prefeitura de Ilhota para essa função, José Carlos Macedo, foi levado à condição de espião, como também já detalhei aqui, inclusive com áudios do prefeito Érico de Oliveira, MDB, pai de Jean, comprovando isso. Foi naquele episódio que restou demitida a ex-secretária de Saúde, a enfermeira Jocelene da Silveira, mulher do então presidente do MDB, o médico Lucas Gonçalves.
Voltando. Na coluna da sexta-feira passada, feita especialmente para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo e o de maior circulação em Gaspar e Ilhota, afirmei em “Ilhota em Chamas – Esporte Caro I, II e III: governa por esporte, exagera nas diárias e compra carrão para impressionar interlocutores”. Tudo baseado nos decretos do prefeito e os comentários extraídos das postagens do próprio Jean na sua rede social e na do prefeito Érico. Se eles as apagaram, eu as tenho salvas e testemunhos daquilo que escreveram nas suas redes.
Mas, Jean, o filho de Érico, arrumou um outro culpado, quando viu tudo isso ser esclarecido via esta coluna para o povo de Ilhota que lê jornais e zapeia na internet. Sem qualquer pudor, na maior cara de pau, o que bem retrata o seu modo de agir, arrumou outro autor para este espaço, escrita aqui por mim há mais de uma década. Para ele, tudo não passa de fofoca, armada por seu suposto adversário político, o advogado gasparense Aurélio Marcos de Souza, e que foi assessor jurídico da Câmara de Ilhota, e segundo ele, indicado pelo MDB de lá.
AURÉLIO É DECLARADO AUTOR DE TUDO
O doutor Aurélio não trabalha mais lá: a “nova Câmara”, decidiu por outro. Ela está certa, porque cada gestão possui essa autonomia e escolhe quem lhe acha ser de confiança. Simples assim.
O tempo da competência do doutor Aurélio passou. Ela serviu apenas, de forma intencional ao MDB de Erico, nascido no PP, para como profissional capaz que é, assessorar e encontrar os erros do governo de Daniel Christian Bosi, PSD. Como fez isso com maestria, o doutor Aurélio foi pago pelo aquilo que foi contratado e o MDB se fartou, voltou ao poder em Ilhota e comemorou. Ou seja, o serviço contratado com doutor Aurélio, teve resultado e chegou ao fim para o MDB. Simples assim.
Mas, Jean, Érico e os do MDB que os que se aboletam no poder de plantão de agora, principalmente os de fora, acham que o doutor Aurélio estaria magoado e se vingando pela decisão que tomaram de não mais contratá-lo na Câmara ou até mesmo na prefeitura. Ou seja, esse pessoal mede os outros por sua própria régua, ação, desconfianças, jogos, interesses, traições e indecência.
Primeiro: o advogado Aurélio Marcos de Souza nunca escreveu, não escreve e jamais escreverá nesta coluna enquanto eu assiná-la. Ponto final. Jean mente para si e os seus na sua rede social.
Como eu nunca escrevi nada nas peças dos processos do doutor Aurélio. Nem relacionamento pessoal possuímos, apesar dele ter atuado na minha defesa algumas vezes na área da liberdade de imprensa e ter sido, até aqui, vencedor. O doutor Aurélio, também, é uma das minhas quase centenas de fontes. Só isso.
Jean insiste: “o doutor Aurélio vem atacando de forma inescrupulosa a administração de Ilhota”. Não vou me ater à longa lista, mas apenas aos dois fatos analisados na última coluna motivo da ira de Jean. Então não é verdade que o governo de Érico de Oliveira aumentou em 190% as diárias dele? A legalização disso está no Diário Oficial dos Municípios de setembro do ano passado. É algo falso? Onde eu errei em divulgar algo que é público, está em prática e deveria ser um ato de transparência? O que o doutor Aurélio tem a ver com isso?
Esse ato do aumento elevado inexplicável foi de quem? O prefeito Érico e o seu filho “assessor” querem enganar quem?
Se não bastasse a publicação do decreto no DOM, até o concorrente já tinha publicado esta indecência, mas como a sua circulação é menor aí, ficou por isso mesmo. Onde está o meu erro como colunista? O de não ter ficado calado perante a essa barbaridade? Ou porque a minha audiência e credibilidade deixou a cidade conhecer esse tipo de abuso. Isso sim, esse aumento abusivo, extraindo dinheiro dos pesados impostos de todos, é um caso que beira o inaceitável.
OS FATOS E ATOS COMPROVAM À REALIDADE
E para encerrar essa balela do comunicador Jean perante à comunidade e dos seus.
É mentira que o prefeito comprou um carrão R$92 mil? É mentira que você escreveu na sua rede respondendo a “Tiago Renan”, mas por tabela, toda a cidade, que lhe questionava sobre este gasto de que, “da licença, nós andamos em carro de 300 mil pra cima. Jetta é o mínimo para um chefe do executivo ir até Florianópolis...”.
Pergunto: o que o doutor Aurélio tem a ver com isso? Foi ele quem lhe orientou à esta afirmação que tripudia sobre as pessoas pobres e os trouxas pagadores de pesados impostos em dia, quando se está faltando atendimento na saúde, por exemplo, para sustentar a compra de carrões com a “finalidade” para buscar “recursos” em Florianópolis?
Então quer dizer, e essa era o mote do meu comentário, sem “carrões”, não há verbas em Florianópolis. Pelo seu pensar, Jean, se Ilhota comprar helicópteros e jatinhos, terá melhor sorte, impressionará mais e assim terá mais verbas, a quem tem direito no governo do estado e outros locais? Meu Deus!
E a derradeira.
Quem também na rede social também respondeu com arrogância, desprezo a Rosana Uller, isso: ”...somos empresários, meu pai está na prefeitura por esporte e para trabalhar pelo povo, se quisesse conforto ficaria na sua empresa!!!”.
Então o que o doutor Aurélio tem a ver com a coluna de sexta-feira e essa sua declaração contra um munícipe? Onde eu errei ao relatar fatos que você, assessor informal e seu pai, prefeito, autoridade legitimada pelos votos numa eleição livre, deram causas? O que querem esconder da população de ilhota que não pode ser anunciado, denunciado, detalhado ou esclarecido aqui? Transparência e noção do ridículo, zero.
E para esconder precisam desmoralizar a publicação, a coluna, que sabem ser acreditada e líder de leitura? Quem afinal quem está perdendo a noção do escrúpulo? Ilhota arde, está em chamas.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu ontem abrir ação penal contra quatro políticos do PP investigados na Operação Lava Jato. A denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República em 2016 pelo suposto recebimento de vantagens indevidas no esquema de corrupção da Petrobras.
Com a decisão da Corte, os deputados Luiz Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS), o ex-deputado João Alberto Pizzolatti Júnior (SC) – na foto montagem, o terceiro da esquerda para a direita -, além do conselheiro do Tribunal de Contas dos municípios da Bahia e ex-deputado, Mario Negromonte, se tornaram réus pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Os ministros aceitaram a denúncia contra Pizzolatti e Negromonte por unanimidade. Uau! Nos casos de José Otávio Germano e Luiz Fernando Faria, a denúncia foi aceita em decisão apertada, 3 a 2. Os ministros Edson Fachin, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski votaram a favor da denúncia. Já Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram contra.
Durante o julgamento que começou em agosto do ano passado e foi interrompido por pedidos de vista, os advogados de defesa dos parlamentares negaram recebimento de propina e afirmaram que a PGR não apresentou provas contra os políticos.
De acordo com a acusação do MP, o grupo teria recebido recursos de propina em contratos firmados entre empreiteiras e a Diretoria de Abastecimento da Petrobras entre 2006 e 2014. Os negócios eram fechados em valores superfaturados e pagos pelas empresas aos políticos para manter o esquema com aval do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, indicado pelo PP para o cargo. O dinheiro, de acordo com a PGR, era operacionalizado por Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef.
Pizzolatti, já foi o presidente do PP (hoje denominado de “Progressistas”) catarinense, funcionário público da secretaria da Fazenda de Santa Catarina, três vezes deputado Federal, influenciador do PP gasparense. Ele tinha no mais longevo dos vereadores daqui, José Hilário Melato, hoje na presidência do Samae de Kleber Edson Wan Dall, MDB, o seu ponto de apoio, acabo eleitoral e jogo, onde até cogitou lançá-lo como prefeito nas amarras de poder.
Para enrolar e sair das garras do juiz Federal Sérgio Morro, em Curitiba, e ganhar foro privilegiado, bem como adiar ao máximo o inquérito e o processo, o PP, arrumou um cargo de secretário no longínquo estado de Roraima, que se licenciou depois de sofrer um acidente doméstico em março de 2016. O PP de Santa Catarina nunca condenou as ações praticadas por Pizzolatti.
Recentemente, em 20 de dezembro do ano passado, Pizzolatti, embriagado, no horário de serviço, foi à contramão e bateu o seu carro na contra outro na estrada Blumenau a Pomerode, onde reside e tem seu domicílio eleitoral. O acidente provocado por ele feriu três pessoas, uma delas gravemente, o motorista do carro atingido, o qual foi salvo das chamas por populares e ainda se recupera internado e passando por sucessivas cirurgias. Ajudado pelo irmão que é médico, foi prefeito de Pomerode, com a negligência da PM que atendia a ocorrência, Pizzolatti se livrou do flagrante.
Na coluna de ontem, e publicada aqui, o Cláudio Humberto, revelou mais uma utilidade da gasparense honorária Ideli Salvatti, aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e principalmente de Dilma Vana Rousseff, todos do PT, de quem foi ministra. Ela e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim estavam a serviço dos russos.
E não tem jeito mesmo essa gente: segundo o colunista: as armas russas que Amorim negociava e era recusada pelo Exército, custariam 3 vezes mais. Meu Deus! Todas as histórias dos políticos do PT param sempre no mesmo lugar.
“Além de livrar-se de comprar baterias antiaéreas russas incompatíveis com o sistema nacional, o Brasil também deixou de tomar um tombo. O autor da proposta cretina, ex-ministro da Defesa Celso Amorim, chegou a assinar um compromisso de compra da geringonça rejeitada pelos militares brasileiros, no valor de US$1 bilhão (R$3,2 bilhões). Mas o Iraque pagou um quarto do valor pelo mesmo equipamento, em 2011”, escreveu Cláudio na sua coluna. E ele esclareceu em o “Esquemão” o papel de Ideli.
“As baterias russas Pantsir-S1 custariam ao Brasil o triplo daquelas recomendadas pelo Exército, após estudar trinta opções mundo afora. Não podia dar certo. Amorim mandou, em 2014, o sargento músico Jeferson Silva à Rússia avaliar as baterias antiaéreas. Qualificação: é marido de Ideli Salvatti”.
E Ideli acaba de aparecer por aqui, depois de desaparecida por meses em Whashington, DC, nos Estados Unidos, onde plantada pelo esquemão internacional do PT e da esquerda do atraso numa assessoria da OEA – Organização dos Estados Americanos. Era para propagar internacionalmente a condição de vítima de um golpe parlamentar da ex-chefe Dilma. Não deu certo. Falhou na missão, como das baterias antiaéreas.
Ideli agora, com outros como o presidente do PT catarinense, o deputado Décio Neri de Lima, a sua mulher Ana Paula Lima, o assessor de Décio e ex-prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, “organizam” a “caravana” de Lula pelo Sul e que em Santa Catarina teria Chapecó, Blumenau e Florianópolis no roteiro. Na estratégia de ampliar a propaganda para se dar entrevista sem perguntas, não se descarta Gaspar, logicamente.
Que tal montar um palanque na duplicação da BR 470, como aquele outdoor revival da família Lima em que oferece a obra como aniversário de Blumenau, prometida para há 12 anos, e que se arrasta até hoje, com apenas 20% das obras concluídas. Sem a Lava Jato do PT, seus sócios e os da esquerda do atraso, quantas duplicações da BR 470, 280, ampliação do aeroporto de Navegantes, revitalização do porto de Itajaí, e até a ampliação do Hospital de Gaspar, os catarinenses teriam recebidos? Wake Up, Brazil!
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