14/05/2018
O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, está se queixando de que está sendo exigido demais. Era só o que faltava. Foi ele quem quis ser prefeito com Luiz Carlos Spengler Filho, PP, de vice e disse aos seus eleitores e eleitoras, que era o novo, capaz e que faria um governo diferente e marcado pela eficiência. Eficiência começa pela capacidade das pessoas do time, passa pelas prioridades, planos bem constituídos e executados, bem como pelos resultados alcançados.
Ou eu estou exagerando, como sou lembrado pelos seus, frequentemente? Será que terei que gastar o precioso espaço dessa coluna para mostrar os discursos, a propaganda eleitoral, as promessas registradas no TRE e as juras de campanha que fez, só para comprovar o que escrevo e observo?
Ser cobrado pelo que prometeu, é o mínimo que Kleber deveria esperar dos seus eleitores e dos cidadãos que arriscaram nas outras opções e terão que se sujeitar ao seu jeito de governar! Afinal quem quis, repito, e prometeu, reforço, foi ele, seus aliados no partido, na fé e nas conveniências. Ninguém mais! Os adversários, sempre disseram que ele vendia mais do que poderia entregar. E mesmo que entregue tudo – o que não é o caso – ainda assim se sentirão sempre, no direito de cobrar mais. Esse é o jogo jogado. Nunca ninguém estará completamente satisfeito. Ainda bem! É assim que a sociedade avança. Todavia, ser cumprir o que prometeu será reconhecido, terá discurso, votos e crédito.
Não vou me estender nesta segunda-feira, numa semana que haverá todos os dias coluna inédita, de 18 que estão aguardando a vez. Entretanto, vou me repetir, infelizmente, e peço desculpas antecipadas aos meus leitores e leitoras da coluna.
VAMOS AO PRIMEIRO FATO
Na terça-feira, dia oito – depois de sugerir a pauta à redação do jornal - fiz um comentário favorável ao governo de Kleber, usando apenas um breve apanhado do líder do governo, Francisco Hostins Júnior, MDB, na tribuna da Câmara na terça-feira anterior. Ou seja, era notícia velha, com bons números, entretanto, sem repercussão na imprensa local até então: “deveria ser a manchete da cidade: saúde pública de Gaspar ganha rumo. Mas, nada. O fato em si, prova como Kleber errou, erra e falha na sua comunicação”.
O que antevi era uma notícia alvissareira, contudo, mais uma vez, mal comunicada. Ficou evidente, pelo resultado de que não só foi mal comunicada, mas foi malfeita e sem qualquer estratégia para sensibilizar os cidadãos e cidadãs. O resultado pífio da comunicação ressaltou apenas – o que é constrangedor por si só - que a cidade já tem uma marca no governo Kleber: a que que a saúde pública vai mal, incluindo o Hospital, mesmo que supostamente ela esteja bem – o que não é o caso, ou que esteja ganhando novo contornos, que pé o que se espera do terceiro secretário de Saúde do governo Kleber.
E não adianta arrumar desculpas que se trata de coisa da crítica pela crítica, desta coluna que vive colocando o dedo nessa ferida exposta para desespero do governo, da suposta perseguição da oposição etc.
Trata-se, na verdade, daquilo que as pessoas dizem terem experimentado ou estão experimentando na saúde pública em Gaspar. E no que me baseio? Nos comentários dos meus leitores e leitoras no portal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o mais atualizado e acessado de Gaspar e Ilhota, bem como no link dele com o Facebook do jornal Cruzeiro do Vale, o de maior credibilidade.
Majoritariamente, os que leram aquele artigo, discordaram do que escrevi de que as coisas poderiam estar melhorando na área da Saúde. Escrevi sobre números. E eles, sendo verdadeiros, mostram avanços. Incrível essa percepção!
O Hospital que ninguém sabe de quem é, que come R$600 mil por mês dos postinhos – pelo jeito vai comer muito mais -, farmácia básica e policlínica, e deixa outros R$200 mil por mês de buraco para os gasparenses – isso sem falar nas dívidas milionárias das responsabilidades civis - é o centro das queixas. Mas, a prefeitura, teima em esconder o problema e se nega a cortar o mal pela raiz.
É oficial. Já me disseram isso. Não tem como sair da intervenção inventada pelo PT com a desculpa esfarrapada de buscar os ladrões de R$200 mil que passavam por mês e que nunca encontraram. Então Kleber e os seus, vão ficar nas mãos de interesses dos médicos, de gente que explora a saúde não importando o resultado que isso traga para a sociedade, gente que nega atendimento e se farta na política partidária para levar vantagem eleitoral com a dores e a morte de doentes, bem como economicamente com o caos.
Aliás, no final de semana, o Jornal de Santa Catarina, mostrou ao prefeito de fato e secretário de Saúde de Gaspar, o advogado Carlos Roberto Pereira, qual é o jogo brutal da corporação médica neste assunto que não nasceu hoje e que conheço nas suas entranhas desde 1983. Volto mais adiante para completar o raciocínio e que dá o título ao comentário de hoje.
FATO DOIS: O QUE O PAGADOR DE IMPOSTOS FALA
Um governo não deve fechar os ouvidos e nariz ao povo. Kleber e os seus, insistem nesta conveniente e perigosa fórmula. E quando resolvem abrir os olhos e boca, fazem de forma equivocada para os amigos, os poderosos, o erro e principalmente às armadilhas dos interesses corporativos, políticos e de alguns que se grudam aos que se estabelecem no poder de plantão, ou seja, algo temporário. Aproveitadores de todos os tipos e qualquer coisa, estão lá, sempre como chupins, ao lado de gente de boas intenções.
E aí essa fórmula vira explosiva contra a solução, a cidade e os cidadãos. E neste caso da saúde pública, especialmente, contra o próprio prefeito, seu vice, seu secretário. Então leitores e leitoras, voltem a ler o título deste artigo e eu lhes pergunto: quem é mesmo o culpado disso tudo? Falta a Kleber um plano dele para ele acertar ou errar na área da saúde. Está gerenciando um que não é dele, que é tocado por mãos invisíveis e lhe deixa exposto. Falta a Kleber a transparência e com ela dizer claramente a cidade, aos cidadãos e cidadãs quem e por quem conspiram contra seus planos, mas não faz isso por medo do enfrentamento. E mesmo que tenha finalmente um plano, perdeu o timming: deixou tudo se agravar em 18 meses, este ano é de eleições e a partir do ano que vem, implantar algo novo é no mínimo temerário, pois poderá estar comprometido no tempo, o retorno do resultado.
Na comunicação vale a percepção, não aquilo que você quer e propaga. A percepção é algo coletivo, incontrolável e em alguns casos, nem a origem se sabe ao certo - o que não é o caso de Gaspar, da saúde pública e do Hospital. A percepção, mesmo com bons números, é de que nada mudou, tudo continua ruim.
Tudo piora quando se agregam a vingança, a arrogância, a autossuficiência: o secretário Pereira – o prefeito de fato e é ele que faz questão de dar essa impressão, por gestos, estrutura e decisões. O doutor Pereira traz nos seus gestos à incapacidade de ter estômago para “engolir” certas coisas do ambiente político ou competitivo; ele se estabelece na teimosia e se nega a recuos prudentes ou necessários – mesmo que momentâneos -, além de relutar à obrigatória transparência mínima. Enfim, para complicar o que já é e está muito complicado para ele e para o governo Kleber, constrói muros de proteções excessivas a grupos de privilegiados. E para que? Para mostrar que tem poder de decisão.
Esta é uma opinião de um leitor: “nossa saúde tá uma vergonha. Meu cunhado sofreu um acidente. Precisava de um ortopedista pra ser liberado do Hospital. Foi mandado embora sem saber do seu problema. E agora até esperar o resultado de uma ressonância ele está numa cadeira de rodas porque não pode apoiar o pé no chão. A até que pagar essa ressonância. Segundo a médica da policlínica que tivemos que levar ele isso no dia 2/5 disse que o caso dele era sério”
A manifestação acima é um fato real. É uma percepção real. É um problema real que exige uma solução real. O problema e a solução, numa normalidade, resultariam na melhoria dos procedimentos e consequentemente na melhora da imagem da saúde pública de Gaspar. Mas, na realidade, não é isso que acontece
O prefeito Kleber, o vice Luiz Carlos e o secretário Pereira, fingem que isso é apenas um ponto fora da curva. Não é. Eles sabem. É uma rotina. Nunca escrevi que foram eles fizeram de propósito. Seria um desatino. Mas, permitiram. Só o fato de terem três secretários de Saúde em 16 meses dá a verdadeira dimensão do erro.
Esse ponto não é feito exatamente por eles, mas são responsáveis, pois todos os problemas são da estrutura que comandam, ou possuem verdadeiras dificuldades para gerenciá-la, independente se receberam com defeitos. Ou seja, esse problema não é fruto de crítica pela crítica. É um fato. É real. A leitora Odete Fantoni resume o que os políticos assumidamente não entendem: “o povo recém saiu do casulo da ditadura, mas vem aprendendo rápido que a coletividade tem muita força e poder.
Quem tem juízo, obedece”.
Selecionei outro testemunho de fato real relatado ao meu artigo: “acabei de ir até o posto de saúde no Centro de Gaspar para marcar uma consulta com médico clínico geral e adivinha... Não estão marcando... Por que? A tal agenda está lotada... A por favor né, secretário da Saúde, Roberto Pereira, cadê o tal programa Gaspar mais Saúde que só vemos nas propagandas pela cidade...” Ou seja, o discurso de que as filas estão diminuindo, está desmentido. O caso que pode ser pontual, mas quando relatado por um paciente, vira uma percepção geral. E a prefeitura? Quieta! Então, quem cala consente. Erra na saúde, erra na comunicação. E assim vai.
Quer mais? Tem muito mais: “Sem contar que pra pedir uma receita no posto de saúde eles estão levando 10 dias para conseguir e isso é coisa de 2 minutos pro médico fazer; Vergonha”. Outra e que mostra o vício. Ele vai além da culpa do gestor político de plantão. “Quando entramos em uma unidade de saúde e vemos os médicos e enfermeiros mexendo no celular ao invés de atender a população... isso sim é pisar e esculachar a saúde pública...”
Mas, Herculano, não tem gente que defende a saúde, o prefeito, o secretário nos comentários do seu artigo favorável à administração de Kleber e as supostas melhorias na saúde pública? Há! Entretanto, é minoria e alguns que fazem esse papel, reconhecem até, que nem usam o serviço público de saúde de Gaspar. Então... ai não dá...
Pior, é que esses comentários são postados exatamente na cola de um artigo construído para se elogiar à iniciativa de melhorar um serviço reconhecidamente crítico. O poder de plantão ensaiou mostrar resultados práticos. Entretanto, logo é contestado com fatos da atualidade, uma nova informação, exatamente naquilo que supostamente mudou. ”É uma vergonha. Meu marido faz dois anos que espera por uma cirurgia da vesícula. Tá muito doente e espera, espera. Já não aguento mais gente! É desolante”.
Resumindo: a população que usa o serviço público de saúde pública de Gaspar não percebeu mudanças que o secretário Pereira relatou, que eu ampliei, e se mudou, os gestores públicos falharam na estratégia de como fazer isso ser percebido pela população que usa esse serviço e foi maltratada por 18 meses, falharam na comunicação, falharam no resultado político.
O TERCEIRO FATO: JOGOS COM A DOENÇA E DOR ALHEIA
Quem é o verdadeiro dono do Hospital de Gaspar? Essa pergunta feita repetidas vezes aqui, nunca teve resposta. E nem terá. E quando houver, será um escândalo. Fiz ela a diversas pessoas que lidam sobre este assunto no sábado no Stammtich de Gaspar criado, organizado e feito sucesso pelo Cruzeiro do Vale.
Mas quem vive do Hospital – sempre moribundo, pedinte e em perpétuo socorro - está muito bem, e não é de hoje. Todas pedras em Gaspar sabem disso.
E neste final de semana, o Jornal de Santa Catarina, que após a troca de dono parece ter voltado a fazer jornalismo das décadas de 1970 e 1980 depois de se tornar, infelizmente, um folhetim alienígena e distante da comunidade, nas trocas e negócios do ex-dono de três décadas, a RBS, mostrou esta face perversa da saúde pública de Gaspar com esta chamada: "Médico com registro suspenso no CRM é suspeito de atuar irregularmente em Gaspar" .
Primeiro registro: é gravíssimo o que se relatou, constatou e os envolvidos tentaram esconde-lo. Ele mostra como funciona o poder de plantão em Gaspar. A prefeitura diz que não sabia que o médico aposentado, anestesista, João Alberto Dantas, estava suspenso por 30 dias das atividades profissionais pelo Conselho Regional de Medicina, mas exercendo a atividade como nada lhe tivesse acontecido. Novidade? Nenhuma. A prefeitura também não sabia que o secretário de Planejamento Territorial, o engenheiro e professor Alexandre Gevaerd tinha dois empregos públicos vedados pela Constituição. Ela finge não saber que um técnico faz charlatanismo em profissão permitida somente a médico veterinário. Ela não sabe ...
Segundo registro: o doutor Dantas se tornou recentemente o regulador da secretaria de Saúde do município e o diretor técnico do Hospital. É o que determina, ou cuida, das prioridades nos procedimentos e exames de saúde. O doutor Dantas errou duas vezes e aí caiu na armadilha que os próprios doutores queriam para desmoralizá-lo. Errou em não ficar em casa e cumprir a determinação do CRM. Errou ao mentir pateticamente na frente da câmera quando pego na violação da pena imposta pelo Conselho independente dele ter culpa ou não. Irresponsável, caiu na armadilha. Ele a serviço da prefeitura, do secretário Pereira, estava enquadrando os médicos na secretaria de Saúde e no próprio Hospital ao novo modelo do novo secretário, mudando e contrariando. O doutor Dantas como técnico, a favor da prefeitura, colocou a mão num vespeiro, que tem donos e faz tempo. Nem mais, nem menos.
Terceiro registro: quando a primeira secretária de Saúde, Dilene Jahn Melo dos Santos, a técnica de reconhecido valor profissional e indicada – a pedido e por insistência dos eleitos - por um apoiador da candidatura de Kleber, o executivo Sérgio Roberto Waldrich, foi expurgada. Kleber atendia no início do seu governo às pressões da corporação médica que via Dilene uma ameaça. Desqualificaram-na. O processo foi liderado nos bastidores pelo médico Silvio Cleffi, PSC, político criado pelo próprio Kleber. O prefeito cedeu na composição política para ter maioria na Câmara. Cleffi interferiu e a área só piorou para chegar no caos em que se tenta retirá-la agora.
Quarto registro: Cleffi, só não interferiu mais danosamente na área onde indicou até o novo gestor do Hospital – e que já também foi expurgado -, por um erro de cálculo dele próprio em busca de status e poder, quando traiu Kleber, deixou o governo em minoria na Câmara, só para então ser presidente do Legislativo. O novo poder formal de Cleffi, as manobras que fazia para continuar interferindo na área de saúde pública – onde é servidor público -, bem como o agravamento das queixas e caos e a vulnerabilidade com a minoria de Kleber na Câmara, obrigaram o MDB mudar de rota: o todo poderoso Carlos Roberto Pereira “saiu” da gestão do município e foi para a “gestão” da saúde pública, além de entregar a presidência local do MDB. Só isso, mostra o tamanho do estrago
Quinto registro: o escândalo do doutor Dantas está ligado a uma série de erros da administração de Kleber e Luiz Carlos já relatados em vários artigos que escrevi aqui. Quem limpa deve antes estar limpo. Quem pede exemplo, devem dar exemplos. Ora, quem o denunciou para se tornar matéria no Santa foi alguém do ambiente médico e que estava a serviço da classe que está prestes a ser contrariada (poder, negócios, clube do bolinha...), ou que quer mandar preventivamente recados para os “valentes” do governo Kleber, os quais querem cortar ou mudar certos privilégios corporativos. Quem denunciou o doutor Dantas fez bem. O Santa e a NSC de Blumenau, fizeram melhor ainda ao expor os fatos à sociedade. Quem fez a denúncia do doutor Dantas, tinha o caminho da redação da TV, como no caso da entrevista ao vivo feito recentemente na Câmara anunciando um mandado de segurança para o prefeito esclarecer os pedidos de informações para os vereadores. Quem falhou mais uma vez foi Kleber, Luiz Carlos, Pereira, MDB, PP e seus agregados. Releiam, se esqueceram, o título deste artigo, por favor.
Sexto registro: a denúncia não foi exatamente contra o doutor Dantas, mas contra o secretário de Saúde, Carlos Roberto Pereira. Foi contra a sua autoridade, o seu trabalho, a sua determinação, mas principalmente, contra a sua forma de conduzir os processos sempre centralizados, a sua sede de poder, a sua arrogância, os seus recados de vingança, e neste caso, a sinalização para fazer mudanças numa área crítica. Agrava-se com a falta de transparência, incapacidade de se comunicar e não é de hoje. A manchete do Santa acontece exatamente na semana em que, sem sucesso de comunicação, o secretário Pereira tentou emplacar o que classificou como bons resultados na sua secretaria, como lhes relatei no artigo da semana passada e na primeira parte deste comentário.
Sétimo registro: digo-lhes, que o problema está na corporação médica que conseguiu com o PT de Pedro Celso Zuchi, a intervenção marota no Hospital. Ela “come” uma montanha de dinheiro bom dos pesados impostos dos gasparense para algo que ninguém sabe dizer de quem é, que não presta contas ao público, que não anima por conta disso os investidores sociais, que não quer se sujeitar à um diretor técnico que não seja do grupinho que sempre mandou no Hospital ou se dispor na regulação municipal. Mais: dentro do próprio MDB que disputou a pasta da Saúde e manda nela nos bastidores; que formou maioria no Conselho do Hospital e está no governo de Kleber, também conspira contra os planos do doutor Pereira. E essa conspiração não é de hoje, e não há nenhum segredo na cidade, inclusive para Kleber, Luiz Carlos, Pereira. É preciso explicar mais o tamanho da encrenca?
Oitavo registro: O secretário da Saúde é novo na secretaria. Nunca lidou com o assunto. É assim com a comunicação, que também vai para o terceiro titular, e onde ele também manda e até proíbe contatos. Mas, a teimosia dele em qualquer coisa é antiga. Circula na cidade que há casos de gripe A por aqui, afetando inclusive CDIs. É boato? Se é, a secretaria deveria vir público por respeito aos pais, aos cidadãos e assumindo a autoridade para si, cortar o barato que rola nas redes sociais. O silêncio, só agrava tudo. Causa pânico, retira autoridade, enfraquece a confiança no governo. E depois Kleber diz não entender o que está acontecendo. Afinal quem conspira contra o seu próprio governo, se não ele próprio e a forma como governa o prefeito de fato, o doutor Pereira? E em coisas, simples, básicas, necessárias... Acorda, Gaspar!
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