30/12/2018
O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, foi à sua rede social e postou a foto abaixo a esquerda e este texto: “tenho a certeza que você já ouviu aquele ditado popular: quem faz bem feito, faz uma vez só!
Quantas vezes nas eleições, as pessoas me diziam: Kleber quando você for o prefeito, faz obras de qualidade. Não ‘pinta de preto’ só para dizer que fez. Não coloca só aquela ‘natinha de asfalto’ para dizer que asfaltou a rua.
Ouvi a população e fui além. Investimos pesado em engenharia, nestes últimos dois anos. Implantamos na Secretaria de Obras e Serviços [Urbanos], o Departamento de Engenharia (não existia). Reorganizamos o Departamento de Engenharia da Secretaria de Planejamento. Implantamos o Escritório de Gerenciamento de Projetos. Investimentos em Softwares. Determinei que nenhuma obra da Prefeitura, seja executada sem o projeto, como ocorria nos últimos anos. Aqui não tem ‘eu acho’. Aqui tem Projeto! O resultado de tudo isso você pode conferir, nas obras concluídas e nas que estão em execução”.
Excelente discurso, aliás um dos poucos até aqui, sem aquele mimimi da vida de repórter de vídeo em que ele se meteu a estrelar na sua rede social, parecendo estar em campanha, substituindo uma assessoria que é manca. O texto e a reclamação, todavia, estão no momento errado.
Primeiro, é hora de fazer, produzir e comemorar resultados para então só depois compará-los, se isto for mesmo apropriado para o embate que terá que enfrentar. E os resultados não chegaram; estão sendo construídos.
Segundo, Kleber precisa apontar quem é que fazia “natinha”. Mesmo não explicitando, corre um sério risco de cutucar a onça com a vara curta; ela é imprevisível e não vai se acoitar por pouca coisa.
Terceiro, onde estava o político Kleber quando isso acontecia? Fez-se “natinha” porque houve a complacência da dita oposição a qual Kleber e os seus pertenciam. E aí vem o tempo errado a que me refirí: a “natinha” que se desmancha agora, e esta deve ser a queixa, vai ter que ser repintada de preto outra vez. E por quem? Por Kleber, porque se não fizer isso, corre um sério de não ser reconhecido pelas boas obras que prometeu executá-las no seu governo. É lá nas “natinhas” que estão os votos caixão da periferia.
Quarto: “natinha” de asfalto? E aí eu pergunto ao prefeito o que é mesmo o “tratamento superficial (anti-pó)”, que ele está contratando via o pregão 133/2018 e que vai custar algo em torno de R$1,6 milhão para as ruas não pavimentadas de Gaspar? Os engenheiros e entendidos dizem que a semelhança é muito grande. Kleber, ao menos, teve o cuidado de trocar o nome “asfalto” para “anti-pó”. Não passará vergonha. Mas o resultado é o mesmo; inclusive na duração.
Ou seja, Kleber deveria conhecer o outro ditado que diz que “a língua é o chicote do dono”.
DISTRIBUINDO CULPAS E CULPADOS
Para resumir e pontuar as diferenças. Esta coluna sempre anotou e condenou a “natinha” dando nome aos bois, sendo desqualificada por isso, como é hoje pelos do poder de plantão quando toca nos seus calos. É do jogo. Enquanto a coluna expunha, Kleber se divertia com os dividendos que o tom crítico daqui – sobre algo precário e politiqueiro - lhe favorecia, sem qualquer alinhamento político ou de interesse da coluna. Anti-pó, terá o mesmo efeito para a população que teve a “natinha”. Nada mais!
Outra e antes de encerrar. Kleber corre ainda o risco de jogar contra o seu próprio patrimônio.
Ele está re-asfaltando a Nereu Ramos e a Anfilóquio Nunes Pires, serviço realizado pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira, do seu MDB. Feito há nove anos, não era “natinha”, mas teve vida curta para os padrões mínimos esperados e que Kleber propagandeia que está fazendo. Talvez agora na raspagem, que chamam de fresagem, Kleber e os seus tenham percebido a razão pela qual o material (ou a falta dele) se deteriorou em tão pouco tempo. Dai a foto trucada no ângulo para mostrar a espessura do atual.
Luiz Henrique era a cara catarinense do MDB de Kleber. Mais: como Kleber está executando obras que ele mesmo diz na propaganda podem chegar a R$150 milhões, aumentara-se, naturalmente, os fiscais dessa “montanha” de dinheiro. E Kleber não deveria estar incomodado. Afinal, presume-se que não tenha nada a esconder. Então, quanto mais fiscais atestando que tudo está nos conformes, melhor para ele.
É isso que está acontecendo e ele está incomodado. Antes se controlava os curiosos via a imprensa tradicional. Hoje há as redes sociais e os aplicativos de mensagens, sem qualquer controle e censura, a mesma mídia que os do poder tanto usam e manipulam na tropa de choque que quase lhe deu uma CPI na Câmara, bem como os ignorantes e desinformados. É um território sem dono. E Kleber com o texto que abri a coluna está se explicando. E de forma errada. Está transferindo culpas. Se ele não se proteger, poderá receber os respingos das suas próprias palavras.
ESCOLHENDO O ADVERSÁRIO ERRADO
Kleber erra neste mesmo texto, pela segunda vez, ao nomear para ser seu adversário em 2020 o ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, ou donos dos redutos das “natinhas”. Tudo a menos de dois anos da eleição, enquanto o próprio Kleber está correndo contra o tempo e à capacidade executiva da sua equipe para entregar o que prometeu à cidade e aos cidadãos.
A onda contra o petismo é forte neste momento, mas mesmo assim, o nome Zuchi – nas atuais circunstâncias - pode neutralizar essa mancha macabra da política brasileira. Afinal, Zuchi, numa marca histórica, foi três vezes prefeito de Gaspar e sempre conseguiu os seus mandatos contra a coligação MDB/PP onde está Kleber. Além disso, também transita bem na área dos evangélicos pentecostais, um reduto kleberiano que tomou conta do poder em Gaspar e que poder se transferir para o PSL.
Zuchi mesmo com as “natinhas” e até mesmo com a mais importante obra de mobilidade dos seus três mandatos, a Ponte do Vale, não conseguiu, fazer o sucessor, Lovídio Carlos Bertoldi, e reparem no detalhe, exatamente um verdadeiro tocador de obras no Samae e na secretaria de Obras e Serviços Urbanos. Então, para Kleber e os seus, todo cuidado é pouco. Estão desprezando experiências e passado.
O risco aumenta, ou diminui, se Jair Messias Bolsonaro e Moisés Carlos da Silva, ambos do PSL, forem bem ou derraparem sobre as expectativas criadas por eles no eleitorado. Kleber já tem um problema claro pela frente: entregar o que prometeu. Faltou-lhe equipe. Agora falta-lhe tempo. E justamente quando isso ameaça acontecer, ele arruma um embate com um suposto adversário que parece não estar morto? Quem mesmo orienta Kleber? Acorda, Gaspar!
Tudo o que se escrever sobre os governos que tomarão posse no dia Primeiro de Janeiro, estará no plano das hipóteses. Passada a festa, começa a fase mais difícil de um eleito para o Executivo: governar. É a hora em que o discurso eleitoral é rasgado, é substituído e até trabalha contra o eleito. É a hora em que os ideais viram frustações para os governantes e principalmente para os eleitores dos vencedores. É a hora em que a verdade e a realidade se sobrepõem aos desejos e até mesmo às necessidades.
Jair Messias Bolsonaro, PSL, um estatista convicto em toda a sua vida política, virou um liberal. Isso sim, é um problema. Talvez a cadeira máxima e a realidade se imponham sobre à velha prática dele de chupar o estado. Se fez uma equipe de tirar o chapéu na área econômica e na área de segurança que foram os seus dois pontos fortes de atração na campanha, além dos costumes, esqueceu de articular com o principal carrasco de qualquer governo bem-intencionado: o parlamento.
O Congresso colocou de joelhos gente bem e mais articulada – e disposta ao diálogo e ao recuo - como Fernando Henrique Cardoso, PSDB, e Luiz Inácio Lula da Silva, PT, nos tempos em que ainda não se assanhava como o dono do Brasil e dos brasileiros, como o mais honesto de todos.
Corre-se o risco sério de se ter como presidente na Câmara, Rodrigo Maia, DEM, na Câmara e Renan Calheiros,MDB sacana, no Senado. Ambos são à antítese do discurso bolsonarista. E para piorar, a maioria a favor do governo, principalmente para as necessárias Emendas Constitucionais, está ameaçada pela bem articulada velha política do toma-lá-dá-cá, da chantagem permanente contra o Executivo, pelos gastos desenfreados para os privilegiados das castas de sempre, e tudo com os pesados impostos de todos nós.
SANTA CATARINA
Se em Brasília onde Bolsonaro cooptou bons técnicos nas áreas econômica, segurança e justiça, em outras, como a das Relações Exteriores, mostram-se preocupante. E é aí que chegamos a Santa Catarina. As Relações Exteriores é uma situação incômoda criada por Bolsonaro para o novo governador catarinense, Carlos Moisés da Silva, também do PSL.
A equipe de governo de Moisés, com raras exceções, é fruto de escolhas que fogem ao padrão que possam sustentar qualquer análise sobre a capacidade de entregar resultados e à governabilidade do eleito. Para começar, está de mãos atadas na secretaria da Fazenda ao velho esquema de uma turma de efetivos, que quando esteve no poder, causou problemas. E o mais emblemático deles foi o ex-governador Paulo Afonso Evangelista Vieira, MDB, (1995/99).
Moisés foi eleito para mudar, limpar, inovar. Entretanto, quem ele trouxe para coordenar a transição? Um até então obscuro professor de ciências contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Felipe Ferreira. Ao contrário do economista Paulo Guedes, de Bolsonaro, conhecido por seus pensamentos e atuação no mercado, Felipe é um acadêmico, identificado com o atraso, com controles e à centralização. Mais estado, menos liberdade.
Erra, todavia, quem antecipa os desastres. É preciso, sempre escrevo, dar tempo para o experimento mostrar efeitos, o equívoco, à lambança e à correção. Como iniciei este artigo chegou a hora dele próprio confrontar o discurso do candidato com a realidade. E só Moisés pode fazer isso: não os adversários, os críticos e as viúvas. Agora é certo: governar é diferente de comandar onde seu berço de resultados.
Mas, há sinalizadores preocupantes. Um deles, está na própria área de conhecimento do eleito, um coronel bombeiro que foi precocemente para a reserva com alto soldo.
O candidato se apresentou como Comandante Moisés. Na área de segurança o governador de apenas meses, Eduardo Pinho Moreira, MDB, pelos números que mostrou, avançou, muito. Então o eleito vai ser confrontado logo de cara. No novo modelo, todavia, Moisés eliminou um comando “neutro” das forças e serviços de segurança como o praticado em quase todo o mundo. Está fazendo um "rodízio" anual desse desta "gestão colegiada”. Vejam só: Moisés quer governar nessa área, onde sabe - porque paraticou e é oriundo - que deveria ser comandada, ter hierarquia e dever obediência a um plano e metas.
SINAL DE ALERTA
Na área econômica, as nuvens estão carregadas para um estado essencialmente exportador, a começar pelo agronegócio. Somos os maiores exportadores de carnes. Esses alinhamentos ideológicos do presidente Bolsonaro – sua família e fanáticos, incluindo o seu Chanceler - não combinam com geração de oportunidades, inovação, desenvolvimento, empregos e consequentemente tributos. China, comunista, por exemplo, não discrimina nenhum país por ele ser um capitalista ou democrático. Faz negócios. Alimenta seu povo, impede revoltas. Quem arruma inimigos externos são os fracos, como a Venezuela, para justificar o discurso interno e o sacrifício do povo para se sustentar os ideiais dos poderosos de plantão.
Emblemática é a recusa de Moises e sua equipe em falarem com as lideranças empresarias, a que investe, a que arrisca, a que verdadeiramente desenvolve o estado, a que gera empregos, a que dá estabilidade social e principalmente, a que fomenta os pesados impostos para sustentar à máquina burocrática do estado, inclusive de privilegiados da ativa e inativos.
E para completar, pior do que Bolsonaro – que possui espaços para manobrar, o que lhe falta é articulação competente que deixou de um doido como Onix Lorenzoni, DEM -, Moisés está completamente refém da Assembleia Legislativa. Ela está terceirizada nas mãos de um experimentado barganhador, chamado Júlio Garcia, PSD.
A Alesc possui vida própria – e não foge da regra dos parlamentos brasileiros - a tal ponto que encurralou um político experiente da estatura de Pinho Moreira. A última dela: a não devolução das sobras de aproximadamente R$40 milhões, que Pinho queria da Alesc para saldar as contas dos hospitais filantrópicos. A montanha de dinheiro ficou retida lá por birra do presidente Silvio Devereck, PP. É que Pinho Moreira, não assinou as leis que concederiam mais privilégios - incluindo a possibilidade de se aumentar os salários dos deputados - aos que os parlamenterem possuem hoje e que eles estavam se autoconcedendo. Só isso! Afinal, como se diz quando a sociedade lhes questionam: está tudo dentro da lei.
O VELHO QUER VOLTAR
O que esperar dos novos governos do Brasil e de Santa Catarina? Que eles mudem a cara, o método e os resultados. Porque se eles fracassarem, as velhas raposas, com os seus manhas de roubarem e engolirem ovos; estão na boca da toca para tomarem o território de volta. As raposas preferem os ovos talvez porque são mais frágeis e não se corre o risco do enfrentamento.
E Gaspar e Ilhota neste contexto?
Ilhota passará por dificuldades para regularizar as contas, responder inquéritos e ações na Justiça. O prefeito Érico de Oliveira, MDB, terá antes que salvar a sua pele, para só depois salvar o mandado, a imagem. Terá que arrumar culpados, tornar-se vítima dos adversários, dos promotores, da imprensa livre, dos governos de Santa Catarina e do Brasil para se justificar perante os eleitores. Serão 15 meses do mesmo.
Gaspar, ao contrário, se não acontecer um acidente grave no percurso, não dependerá do sucesso ou dificuldades de Brasília ou Florianópolis. O governo Kleber conseguiu aprovar os empréstimos e passá-los na Câmara, mesmo em minoria, os projetos polêmicos. Sobraram poucos. Fez caixa para fazer obras. Terá que entregá-las. E esta é a dificuldade. Mas, uma cidade não é feita de obras, e sim de creches, escolas em tempo integral, atendimento na saúde, transporte coletivo e a assistência social onde se tomou dinheiro da proteção dos vulneráveis para obras. E nestes itens, Kleber ainda está devendo.
A única coisa que não funciona na área de obras, é a expansão da rede de água no Samae, bem como a implantação da rede e tratamento de esgotos, cujos recursos federais, estão aprovados e disponíveis há pelo menos quatro anos. E tudo se enrola nos projetos.
Resumindo, o governo Kleber não possui nenhuma dependência crucial dos governos Bolsonaro e Moisés para cumprir o que prometeu na campanha à cidade, cidadãos e cidadãs. Acorda, Gaspar!
Havan I. O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, pode estar sendo arrastado para o noticiário nacional com o caso do fechamento da filial gasparense da Havan. O alvo é o dono da rede de lojas Luciano Hang, que vinha provocando a imprensa na sua rede social.
Havan II. De 120 lojas, logo a de Gaspar deu problemas graves no piso da obra que em alguns locais cedeu mais de 30 centímetros. E olha que são de Gaspar, conheciam bem o que se fez lá. Eles não atentaram para o solo, um aterro, cuja parte dele era um bota fora.
Havan III. O foco da pauta é mostrar que Luciano não cuidou bem das suas coisas e tenta dar lições de administração nos outros. Mas... Aí se descobriram outras coisas.
Havan IV. Pelo menos, quatro delas estão chamando a atenção da mídia: o tempo recorde da tramitação da papelada técnica na prefeitura de Gaspar; a coincidência para quem assinou a papelada, o engenheiro Nilberto Wan Dall, irmão de Kleber; a expedição do Alvará pelo secretário de Planejamento Territorial, Alexandre Gevaerd, contrariando os fiscais; e que havendo problemas graves, a prefeitura fechou o olho e não interditou a loja, esperando pela decisão do próprio Luciano e no tempo que ele quis: depois do Natal.
Havan V. Outra coincidência: o fechamento da loja por 45 dias, se dá justamente quando a Anfilóquio Nunes Pires, onde está a Havan, terá o trânsito prejudicado pelo reasfaltamento dela. Estão em dobradinha. E esta leitura óbvia está incomodando tanto o poder de plantão como o próprio empresário.
Havan VI – Luciano um hábil comunicador nas redes sociais, preferiu o silêncio até o último minuto. Só a usou depois que a falta de transparência o colocava no centro dos questionamentos. Os reparos vão custar, segundo ele, de R$3 a 4 milhões, fora o lucro cessante, o dano à imagem, numa obra que custou de R$20 a 25 milhões. Tudo assim, bem variável.
O que faz quem se exibia poder e posses nas redes sociais e aplicativos de mensagens aos amigos, silenciar, a tal ponto de esconder viagens internacionais?
O Diário Oficial dos Municípios dos últimos dias deste ano tem trazido páginas e páginas de notificações de infrações de trânsito aplicadas pela Ditran de Gaspar. A edição extra deste sábado dia 29, não foi diferente.
Vapt-vupt. Adalberto Luiz Demmer, em membro da executiva do PSDB, foi nomeado no dia 11 de dezembro comissionado para ser coordenador de Administração e Finanças da secretaria de Assistência Social. O decreto 8.534 do dia 13 de dezembro assinado pelo prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, dá conta que ele pediu para sair no dia 18 de dezembro (?). O PSDB não faz parte do governo.
Confirmado. A Ouvidoria de Gaspar é um cabideiro de emprego para cabo político e religioso. O que é feito para ouvir e interferir naquilo que está errado no ambiente público, serve para calar, constranger e animar a torcida do empregador nas redes sociais. E tudo com o dinheiro dos pesados impostos dos gasparenses. Acorda, Gaspar!
Aos leitores e leitoras da coluna, e que fazem dela líder de acessos, desejo sucesso em 2019 e por tudo que ele pode representar de mudanças na gestão pública e no ambiente político. A coluna continuará colocando o dedo na ferida das administrações públicas, pedindo transparência, coerência e resultados coletivos. De pouco adiantará o chororô dos políticos e seus mamadores, pagos com os nosso dinheiro para defendê-los, ao invés de retorna-lo na prestação de serviços aos cidadãos, seus verdadeiros patrões. Acorda, Gaspar!
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