08/07/2019
Esta foto causou ciúmes e preocupações entre os políticos daqui. Incrível! Os representantes da PSL do Vale com deputado Federal Coronel Armando (de paletó), em Joinville, com Marciano à sua direita, exibindo o mapa de ligação intermunicipal alternativa com Blumenau.
Esta foto acima FOI publicada nesta coluna de segunda-feira passada, feita especialmente para o portal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, atualizado e acessado de Gaspar. Ela causou “ciúme”, preocupação e indignação do poder de plantão liderado pelo MDB, presidido pelo prefeito de fato e secretário da Fazenda e Gestão Administrativa, Carlos Roberto Pereira. Incrível!
O MDB quer exclusividade nas ideias, articulação e perpetuamente na execução manca que faz de seus projetos, supostamente favor de Gaspar. Impressionante! É incapaz, de trabalhar em grupo, articulado pela cidade e cidadãos e que não estejam alinhados incondicionalmente com seu esquema político de poder. Afinal, Kleber Edson Wan Dall, MDB, é ou não o prefeito de todos os gasparenses? Ou é apenas dos interesses do seu grupo interessado na sua reeleição?
Enquanto os prefeitos de antes e agora só pensaram – e pensam - em “grandes” obras para o marketing político deles visando unicamente à perpetuação do poder – e se deram mal no objetivo de se manter no poder e os de hoje ainda não levaram este fato histórico em consideração - ou no varejo populista - e também não se saíram bem -, a interdição da Rua Nereu Ramos das últimas semanas, mostrou que os do poder de plantão de ontem e de hoje se descuidaram do essencial: a mobilidade por novos e alternativos caminhos dentro da própria cidade.
Resumindo: Gaspar está metida entre o Litoral – com portos, aeroporto, Capital, BR-101 -, Médio Vale e o Itajaí Mirim. Estamos ainda, dependentes de eixos naturais de deslocamentos –e resultados de picadas - abertos à beira do Rio Itajaí Açú quando a ocupação se deu no século 19. Este fato por si só no século 21, mostra o atraso da cidade, seus líderes, técnicos e políticos.
A primeira iniciativa para mudar esta natureza foi no final do século passado. Foi comemorada como algo extraordinário: a Avenida Francisco Mastella – a que permitiu tirar o único fluxo da Coronel Aristiliano Ramos. A segunda, só aconteceu neste século e é muito recente: a ligação da Rodovia Ivo Silveira com a Rodovia Jorge Lacerda, via o Macucos. Detalhe: graças ao MDB quando era oposição ao PT, num acordo com o governo do estado para deixar parte do ICMS daqui, aqui. A terceira, tão recente quanto, foi a Ponte do Vale para se tornar a principal ligação da cidade com a BR 470. Foi uma iniciativa da Acig e Acib, que teve o patrocínio do PT da então senadora Ideli Salvatti e depois do prefeito Pedro Celso Zuchi. Não menos importante, foram as ligações esporádicas do Gaspar Grande com o Gasparinho entre outras.
Entretanto, entre o populoso bairro do Bela Vista e o vizinho Figueiras, não há nenhuma ligação alternativa à velha picada, que virou a estadual SC 470 – ou Rodovia Jorge Lacerda – e que agora é a municipal Anfilóquio Nunes Pires. Existe uma barreira de morros. É até compreensível. Contudo, se ninguém começar e investir, nada sairá. E do Figueira para a Coloninha onde tudo é plano? Como lhes relatei em outra coluna aqui, estamos atrasados há mais de 20 anos desde que o ex-prefeito Bernardo Leonardo Spengler, o Nadinho, MDB, iniciou as primeiras desapropriações.
Exagero? Então veja diariamente o resultado desse atraso no improviso que se faz para vencer menos de 100 metros da atual interdição da Rua Nereu Ramos, a que já foi picada e também a SC 470.
O QUE “PEGOU” NAQUELA FOTO ENTRE POS POLÍTICOS DO PODER DE PLANTÃO?
Primeiro que o mapa que o pessoal do PSL segura é exatamente o que cuida da mobilidade interna de Gaspar e cria uma nova rota com Blumenau – para ligar à Rua Pastor Rudolf Osvald Hess quase no Centro da cidade de lá ou à Rua da Glória, no Distrito do Garcia - via Morro da Garuba. Vai que o governo do estado liderado por Calos Moisés da Silva, PSL, se interesse por esse assunto...
O atual poder não pensa em Gaspar e nos gssparenses. Pensa em concorrência aos seus planos. É incapaz de pensar que a nova ligação é uma complementariedade aos projetos que estão na prancheta ou até em execução; não enxerga como mais uma alternativa ao atual “contorno” que se engendra com empréstimos já aprovados pela Câmara de Vereadores.
Segundo. As obras sugeridas na foto que o PSL segura, apenas aproveitam picadas de outrora, caminhos de hoje e já existentes. É a história repetida da SC 470, Nereu e Anfilóquio que o tempo as tornou ligação essencial entre os gasparenses e com seus vizinhos no Vale. São exequíveis e de baixos custos, diferente por exemplo, daquele milionário Anel de Contorno enjambrado pelo governo de Raimundo Colombo, PSD, feito assim, exatamente para não sair do papel e quem apenas ganhou com ele, foi a Iguatemi que o projetou e não se sabe se está pronto.
Ora! Esse traçado alternativo não elimina ou concorre com os planos do MDB, do poder de plantão e de Kleber. Ao contrário. São complementares. Se iniciados e executados, todos ganharão: a cidade e os gasparenses.
É a mesma coisa que o governo de Zuchi trabalhasse contra a pavimentação da velha picada e que virou a estrada do Macucos, campanha apadrinhada pelo MDB na oposição para ter apenas a ponte do Vale pronta. Incompreensível esses políticos que dizem defender o povo, mas desde que eles políticos sejam os únicos donos da glória. Por votos e poder, mesmo se dizendo novos e agentes de mudanças, são iguais aos velhos nos métodos e incapacidade de se unirem por causas comuns pela cidade.
E o que pegou de verdade na foto acima e que publiquei na segunda-feira passada? Foi ver nela o deputado Federal Coronel Armando – Luiz Armando Schroeder Reis – PSL, de Joinville, interessado em defender na bancada parlamentar catarinense, a inclusão de verbas no Orçamento da União que possam contemplar à construção de uma terceira ponte em Gaspar, ali perto da Havan para ligar com o Distrito do Belchior e BR-470, bem como de uma outra em Blumenau, nas imediações do Sesi.
Para o poder de plantão de Gaspar, é um “perigo” esta defesa por mais mobilidade se ela não for feita por gente do MDB apoiada aqui, como os deputados federais Rogério Peninha Mendonça (Ituporanga) ou Carlos Chiodini (Jaraguá do Sul). É melhor a cidade perder a oportunidade de avançar (aliás este é o mais novo slogan marqueteiro de Kleber depois que o da tal eficiência foi por água abaixo) do que um outro que não seja do grupo do poder de plantão e que quer se perpetuar no poder político da cidade.
No mesmo barco de boicote do poder de plantão em Gaspar mirou contra o deputado estadual Ricardo Alba, PSL. Quer a sua ajuda, mas não o reconhecimento.
A mobilidade –e não está só na abertura de ruas, avenidas e rodovias – mas nos modais de transportes – e Gaspar está há muito improvisando. Não vou longe. Kleber está no terceiro ano de governo, mas o transporte coletivo urbano é o mais caro, improvisado e não conseguiu colocar um edital de concorrência na praça.
Como se pode falar em mobilidade se não há uma prática e política de transporte coletivo? Se isso não é uma discussão regionalizada num ambiente de forte adensamento urbano e numa cidade parte de uma região metropolitana?
E para piorar, os políticos que escolhem seus técnicos por critérios políticos, recusam-se à inserir o nome deles na história da mobilidade pelo futuro dos cidadãos, seus eleitores. Desconhecem que isso se trata na verdade de qualidade de vida, bem-estar, desenvolvimento e geração de mais renda.
E para encerrar. O elefante que está com medo da formiga? É isso? Quando perceber, o paquiderme estará dentro do formigueiro e ai... Acorda, Gaspar!
No debate na Câmara, o vereador Dionísio (a esquerda) pediu que o prefeito Kleber (ao centro) se desculpasse pelo atraso de seis meses para repor a pavimentação da Frei Solano decorrente de erro da sua equipe técnica. Em defesa, o líder do prefeito, Anhaia (à direita) disse que Kleber não deve pedir desculpas a ninguém, pois teria sido a oposição – que não possui interferência nenhuma nos editais de licitações da prefeitura - a causadora do atraso – que escondeu a causa - do asfaltamento.
Depois que os discursos, entrevistas sem perguntas, posts nas redes sociais de fanáticos e dependentes de empregos públicos foram desmascarados aqui naquilo que afirmava o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, de que o atraso de mais quase seis meses da re-pavimentação e urbanização da Rua Frei Solano, no Gasparinho era culpa dos vereadores da oposição, o líder do prefeito na Câmara, vereador Francisco Solano Anhaia, MDB, foi cobrado pelo vereador do bairro, Dionísio Luiz Bertoldi, PT.
“O prefeito deveria reconhecer que errou neste caso e pedir desculpas não a este vereador, mas ao povo do Gasparinho e da Frei Solano”, pontuou Dionísio. “O prefeito Kleber não vai e não deve pedir desculpas a ninguém”, enfatizou Anhaia em resposta contundente a Dionísio, culpando-o, mais uma vez, pela situação caótica da rua e do bairro e que só agora poderá ser revertida.
No artigo que publiquei na segunda-feira passada sob este título: “a mentira tem pernas curtas. Depois de seis meses do assentamento dos tubos da drenagem cheia de dúvidas técnicas e administrativas, a prefeitura de Gaspar contratou a urbanização e o asfaltamento da rua Frei Solano”, mostrei que os questionamentos técnicos e administrativos dos vereadores de oposição sobre a obra de drenagem, principalmente os de Dionísio e Cícero Giovane Amaro, PSD, nada tinham a ver com a não recuperação da pavimentação da rua depois do “enterro” dos tubos na Frei Solano. Foi falta de planejamento sincronizado tanto da secretaria de Planejamento Territorial, secretaria de Obras e Serviços Urbanos, bem como da Fazenda e Gestão Administrativa.
No afã de fazer rápido a drenagem daquela rua para escapar das possíveis enxurradas de água e consequente das queixas no verão passado dos moradores de lá como prometeram na campanha eleitoral, os técnicos da prefeitura esqueceram de comprar o asfalto e o serviço para colocá-lo depois do assentamento dos tubos.
Mesmo diante de tantas evidências, Anhaia, todavia, continuou na falsa ladainha do poder de plantão feita para analfabetos, ignorantes e desinformados.
Culpou Dionísio e a oposição por atrasarem à votação do Projeto de Lei que autorizou a execução dos serviços de drenagem em Gaspar sair da secretaria de Obras e ir para o Samae (uma jogada de dinheiro no caixa do governo); culpou Dionísio e a oposição pelo atraso do Projeto de Lei que autorizou os empréstimos para as grandes obras – o que de fato não confere, pois depois do ensaio de tentar esmiuçar o PL, a própria oposição cedeu e deu maioria de forma rápida a Kleber em tudo o que o governo queria -, e Anhaia continuou a culpar Dionísio e a oposição por pedir explicações sobre a execução da obra levando as dúvidas para o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.
Mas, perguntar, não ofende. Pedir explicações ao prefeito sobre os projetos de Lei não é obrigação dos vereadores? E quem atrasou as respostas, não foi a própria prefeitura que só fez isso de forma incompleta à base de mandado judicial? O que a prefeitura de fato quer esconder? Ou é apenas birra, a qual trabalha contra a cidade e os cidadãos? Pedir explicações sobre as obras executadas, não é obrigação dos vereadores? E quem vem se enrolando nas respostas não é a própria prefeitura? Pedir aos órgãos de controle apuração de dúvidas, não é obrigação dos vereadores, os ditos fiscais do povo?
E mesmo assim, tudo isso, nos dois últimos casos da Rua Frei Solano e que se entrelaçam sobre a drenagem da rua Frei Solano - nada interferiu na re-pavimentação ou reurbanização da rua. Resumindo: a desinformação e a confusão neste assunto é proposital para que nada se esclareça e a culpa fique com quem deu verdadeiramente causa à poeira, lama e prejuízos aos moradores e comerciantes da Rua Frei Solano.
Como demonstrei naquele artigo e lembrou o vereador Dionísio na sua intervenção na Cãmara na terça-feira passada, citando esta coluna – ou seja nada como um dia após o outro para o PT, o meu maior crítico lavar a minha alma -, só agora, o Executivo fez a licitação para essas obras.
Concluindo: faltou então planejamento e sincronia. Erraram os que deveriam ajudar Kleber a ser eficiente. Kleber deve desculpas, sim. A arrogância – dele, mas principalmente do seu grupo que vive do poder e o orienta - é que não permite esse gesto de grandeza ao povo do Gasparinho. Por causa dessa má orientação, uma vez o prefeito Kleber teve que interromper às pressas uma das suas muitas viagens que faz a Brasília e ir às pressas à Câmara pedir desculpas aos vereadores, aos servidores e à população, por ter incitado os seus nas suas redes sociais a lhe apoiar a fórceps nas suas ideias.
Parece que não aprendeu e continua em má companhia. Acorda, Gaspar!
Por anos, os moradores da Rua Itajaí, em Gaspar, esperaram pela reurbanização dela desde a Rua Aristiliano Ramos até o entroncamento da Avenida Francisco Mastella, no Ginásio de Esportes João dos Santos. A obra começou a ser executada a todo vapor pela gasparense Pacopedra – uma garantia de começo e fim dos trabalhos e com qualidade. Ela vai custar algo em torno de R$8 milhões.
Propaganda para todos os lados. E fez bem o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, em comemorar tal feito depois de tanta pressão da comunidade e diante de tantas desculpas e adiamentos que vem desde o governo do ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT.
O que está acontecendo agora e se esconde nas explicações oficiais? A obra está parando. E por que? Como no exemplo da Rua Frei Solano, uma coisa não se encaixa na outra, exatamente por falta de planejamento, ou diálogo mínimo entre os vários setores da prefeitura como a secretaria de Planejamento Territorial, a secretaria de Obras e Serviços Urbanos, bem como a da Fazenda e Gestão Administrativa, veja bem, tocada pelo prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, MDB.
O que pega agora para a tão esperada reurbanização da Rua Itajaí? A concorrência 06/2019 feita para a “execução do sistema sanitário e que está orçada no lance máximo de R$2.944.054,91, sem os costumeiros aditivos e que podem chegar até 25% da obra. O edital foi lançado agora no dia primeiro de julho. E nesta data os trabalhos da reurbanização já estavam a pleno vapor. Incrível!
E quando vão ser abertos os envelopes desta concorrência pública? Só na manhã do dia dois de agosto. Supondo que ninguém conteste o resultado da licitação e dê tudo certo, a vencedora desta obra – se não for a própria Pacopedra – até se preparar, montar o canteiro, mobilizar seu corpo técnico, detalhar o projeto e contratar gente para a execução, só começará de fato lá por meados de setembro. Entenderam o nó da questão e como a prefeitura se perde nas próprias pernas por falta de liderança, organização, comando técnico e operacional?
É uma atrás da outra. A prefeitura e os seus estão, mais uma vez, diante de uma escolha de Sofia.
Se a prefeitura continuar a reurbanização da Rua Itajaí no estágio em que ela está, colocará fora o dinheiro dos pesados impostos dos gasparenses, que servirão para pagar os empréstimos dessas obras. E por que? No futuro, a prefeitura terá que gastar mais para reparar a implantação do esgotamento sanitário numa reurbanização recém feita. Fora de timming, o esgotamento danificará a reurbanização que já estiver concluída. Simples assim.
A outra escolha é a de paralisar a reurbanização da Rua Itajaí no estágio em que está. Esta opção obriga, pela ordem natural das coisas, à espera da implantação do esgotamento sanitário. Seria mais sensato, menos custoso e com ares de probidade administrativa. Ou seja, sacrifica-se por mais dois meses os moradores da Rua Itajaí, causa prejuízo ao empreiteiro que terá que parar a obra com toda a estrutura que contratou para executá-la no tempo que o edital exigiu, prejuízo que certamente ele vai cobrar de uma forma ou de outra da prefeitura.
Nos dois casos, a conta – menor ou menos, dependendo da escolha - virá para os mesmos pagadores de pesados impostos. Não seria o caso de mais uma vez o prefeito Kleber pedir desculpas, ou de ser responsabilizado administrativamente? Acorda, Gaspar!
Samae inundado. Eu escrevi e mostrei em vídeo e fotos que a Segurança nas obras e serviços executados pela prefeitura de Gaspar – incluindo o próprio prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB -, não era uma preocupação prioritária. Gerou problemas com o olho da Promotoria do Ministério do Trabalho.
Entretanto, o assunto persiste e as lições do passado pouco importam. Vejam estas imagens do Samae de Gaspar, governado pelo mais longevo dos vereadores de Gaspar, José Hilário Melato, PP, e que trabalhou num ambiente empresarial onde esta situação não permitida: o terceirizado tinha o contrato interrompido e se empregado ele e o chefe, de demissão.
A empresa que pinta o prédio do Samae não usa EPI – Equipamento de Proteção Individual. Seus empregados estão trepados em escadas a sete metros de altura. A lavação do prédio aconteceu da mesma forma. E o contratante Samae pensa que está livre da solidariedade em caso de acidentes? Falta orientação jurídica, fiscalização, responsabilidade e gestão dos responsáveis. O Samae também está com memória curta e aprendizado zero. Há um ano, exatamente por falta de EPI, um terceiro que consertava o telhado do prédio do Samae caiu e quase morreu. É tudo isso que a prefeitura e o Samae querem que se escondam da cidade. Acorda, Gaspar!
O que escrevi num dos tópicos da coluna se segunda-feira passada aqui no portal? Por preguiça, vou repetir parte do texto:
A Ditran, esvaziada há muito tempo e não é desta administração, não possui gente para orientar e controlar permanentemente o desvio. Em muitos horários só há viaturas com o alerta ligado. Aceitável, desde que não haja emergência, mas abre oportunidade aos abusos. Nem a sinalização adequada colocou lá. Segundo do Código, só uma placa, oficial como a que mostro acima para o caso da ponte Hercílio Deecke, no Centro. Ela colocada cabeceira da ponte. Só assim, se é capaz de impedir trânsito de veículos com mais de quatro toneladas e autorizar multas, guinchamentos no desvio, mesmo que antes, haja informações ou advertências em faixas que naquele desvio não serão permitidos veículos com mais de quatro toneladas.
Bingo. Sabe o que ocorreu? Caminhões tentaram e começaram a passar pelo desvio, em alguns pontos muito estreito, e até com curvas acentuadas para eles. E sabe o que aconteceu? Nada! E por que? Por falta de uma sinalização oficial (placa). Os profissionais do volante conhecem o Código Nacional de Trânsito. Os agentes também. Só quem não fez a sua parte foi a Ditran à favor da disciplina, fluxo e segurança. A esquerda, acima, mostro um exemplo de placa oficial. Ela impede à passagem de veículos na ponte Hercílio Deecke. E a direita, os caminhões no desvio da Rua Olga Bohn na ligação entre a Nereu Ramos e a Anfilóquio Nunes Pires. Acorda, Gaspar!
A abertura de uma rua num loteamento no bairro Sete de Setembro obrigou à detonação de rochas na sexta-feira à tarde. Pânico entre os moradores das ruas Frederico Nicolau da Silva, Nelson Goedert e Blumenau.
Eles perceberam durante a semana uma movimentação estranha no local. Souberam que uma empreiteira se preparava para a detonação de rochas. Procuraram a Delegacia de Polícia e não puderam registrar um Boletim de Ocorrência para investigar e impedir preventivamente o ato sem a segurança mínima; o fato não havia acontecido segundo argumentaram o pessoal da delegacia.
Na prefeitura, no Planejamento Territorial e Superintendência de Meio-ambiente todos se eximiram de alguma responsabilidade ou de apuração da intenção. Na Defesa Civil, o titular orientou que se procurasse o Exército, pois toda detonação por explosivos, se regular, teria que antes ser autorizada pelo Exército e pela lei, comunicada aos vizinhos para a busca de proteção.
Resumo da história. Houve a detonação e danos às casas de região com residências de classe média.
Agora, os moradores que não foram avisados previamente da detonação com manda a lei para esses casos, que ficaram expostos ao perigo, que alegam terem tido prejuízos, querem ir ao Ministério Público para tirar tudo a limpo, principalmente a omissão prévia das autoridades neste assunto incluindo a prefeitura e a empresa de terraplanagem. Acima, a detonação amplamente filmada pelos moradores e a ata que fizeram com abaixo-assinado para pedir explicações e indenizações. Acorda, Gaspar!
Na coluna de sexta-feira e feita especialmente para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, de maior circulação e credibilidade em Gaspar e Ilhota, mostrei como o governador Carlos Moisés da Silva, PSL, autorizou o repasse de R$600 mil por ano ao Hospital de Gaspar, mesmo não se sabendo quem é o seu verdadeiro dono.
O ex-governador Raimundo Colombo, PSD, por mais de sete anos e Eduardo Pinho Moreira, MDB, por quase um ano, não conseguiram cumprir a promessa – e obrigação - de dar R$11 mil por mês (algo em torno de R$132 mil por ano).
Na sessão da Câmara na terça-feira passada, o presidente Ciro André Quintino, MDB, prestou contas da sua viagem à Brasília. Afirmou que conseguiu R$140 mil para compra de equipamentos para o Hospital de Gaspar, sem especificar qual ou quais. Esta verba é oriunda daquelas do orçamento impositivo. É da cota do deputado Carlos Chiodini, MDB, de quem Ciro é seu cabo eleitoral por aqui.
Nenhuma doação para o Hospital de Gaspar deve ser desprezada. Mas, está na hora de deixar os discursos e ir à prática às verdadeiras necessidades do Hospital. O que adianta doar equipamentos que ele não precisa e na outra ponta fazer lucros para os produtores desses equipamentos? Em ano anterior, um deputado estadual conseguiu uma dúzia de desfibriladores. Para que tanto?
Equipamentos são bem-vindos ao Hospital. Mas, antes é preciso fazer uma lista do que é necessário e ir atrás deles, como por exemplo melhoria das salas cirúrgicas, laparoscopia, ou até o desejado aparelho de ressonância magnética que servirá não apenas ao Hospital, mas também à comunidade como um todo. Não podemos ficar a reboque de qualquer doação, mas buscar as prioritárias e necessárias.
Mal comparando. Na defesa do Hospital e da Saúde pública de Gaspar, que segundo eles está bem melhor, os vereadores de Kleber Edson Wan Dall, MDB, na Câmara, lembraram as cenas deprimentes de doentes nos hospitais federais, estaduais e municipais do Rio de Janeiro, um estado e uma cidade falidos, tomados por bandidos de todos os tipos. Por que os políticos insistem em se comparar sempre com o pior para se sair bem, e não com o melhor benchmarking sempre usada pelos vencedores? Acorda, Gaspar!
Registro I. A que ponto chegamos. A Câmara aprovou o Projeto de Lei 37/2019 de autoria de Mariluci Deschamps Rosa, PT, Franciele Daiane Back, PSDB e Cícero Giovane Amaro, PSD. Ele proíbe à nomeação de comissionados pela prefeitura de Gaspar que tenham sido condenados, em última instância e que é coisa longa, com base na Lei Maria da Penha. E era preciso uma lei dessas? Mas, como na política a ética e à normalidade de conduta é uma letra morta entre os poderosos no plantão...
Registro II. Por outro lado, fica comprometido o discurso da ressocialização e da segunda oportunidade.
Registro III. Já está em casa se recuperando e esta semana já aparece na Redação, o proprietário e editor do jornal e portal Cruzeiro do Vale, Gilberto Schmitt. Ele foi submetido no Hospital Santa Isabel, de Blumenau, e referência neste assunto em Santa Catarina, a um cateterismo de emergência.
Registro IV. O Zé da foto. Tem político de Gaspar que nunca trabalhou de verdade na vida e que sobrevive das tetas públicas. Nas redes sociais, vive postando fotos com supostos encontros com outros grupos de políticos. Qual a intenção? Evitar o ostracismo e se mostrar como articulador, que possui trânsito fácil com todos e principalmente, valorizar o passe como se ele tivesse valor algum.
Registro V. A gasparense Jussara Cristina Wandalen Schmitz, entre as cinco mil inscritas no Brasil, é uma das 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10, da editora Abril em parceria com a Rede Globo. Ela é professora do Colégio Estadual Frei Godofredo e para a escolha, apresentou o projeto "Costurando a Matemática", no segmento do Ensino Fundamental.
Registro VI. O Colégio Frei Godofredo recentemente teve a sua ex-diretora e escolhida no voto de ampla maioria da comunidade escolar, Viviana Maria Schmitt dos Santos, afastada pela secretaria de Educação. É que entre outras coisas, autorizada, ela usou o dinheiro da APP para pagar professor substituto temporário. O objetivo dela era não deixar parte dos alunos do Colégio sem aulas, enquanto a burocracia do governo estado não conseguia à reposição de um docente temporário. Se fosse omissa, o Colégio também não teria sido o principal público da cidade no Enem.
Transparência. Recente resolução da Mesa Diretora da Câmara de Gaspar mandou identificar dois carros daquele poder. Era sem tempo. Um é o carrão Toyota Corolla, placas QJS-8474 adquirido há poucas semanas e o outro é Chevrolet Spin, placas OKG-5469. Ufa!
Ao mesmo tempo, em outra resolução disciplinou quem dirige, usa e autoriza e como se controla o uso desses dois veículos, bem como as responsabilidades pelos danos. Será que haverá fiscalização? Deixa chegar a campanha política.
O projeto que trata sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2020 deu entrada ontem na Câmara. Mas, sinceramente, quem mesmo vai se dar ao trabalho de olhar com lupa esse assunto? Há previsão de R$226 milhões de receitas, sendo que as líquidas estão em torno de R$222 milhões. Acorda, Gaspar!
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