24/10/2018
Kleber (a esquerda) foi às ruas ver as obras com o superintendente do Gestão Compartilhada e que em teoria seria a comunidade na prefeitura, Roni Jean Muller, MDB, hoje fortemente questionado no resultado.
Eu sempre escrevi aqui que o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, que uniu mais uma vez a cobra e o sapo só para vencer, precisava ser refundado.
E por que? Não possui uma meta; não possui uma marca de resultado; não possui uma comunicação atualizada– que é a alma de tudo hoje em dia – e incrivelmente falha e ao modo ultrapassado. Para piorar, o governo Kleber exerceu o empregocídio como poucos, de forma inadequada e quer corrigir com mais erros. Resumindo: está assentado sobre pilares falsos ou frágeis.
Primeiro: um governo de mudanças como prometeu ser na campanha que o elegeu não é capaz de sobreviver sem uma maioria sólida e sustentável no legislativo. Deve morder, assoprar, negociar em pontos cruciais, ceder onde criou elasticidade para isso e se impor naquilo onde os ganhos serão notoriamente coletivos e não apenas para parcela da sociedade.
Tudo ao seu tempo. Não se pode vencer todas como queria Kleber, Luiz Carlos e o prefeito de fato, o então todo poderoso secretário de Finanças e Gestão Administrativa, Carlos Roberto Pereira, presidente licenciado do MDB de Gaspar. E as escolhas neste xadrez – e não é para amadores, autoritários, frouxos ou vingativos – se deve fazer antecipadamente: qual derrota se oferecerá ao adversário para ele comemorar com os seus. Simples assim.
A gestão de Kleber – ouvindo grupos antagônicos nos interesses, famílias e membros da Igreja – perdeu o domínio da vantagem logo nos primeiros meses de governo. Ela viu a sua majoritária base de sustentação na Câmara se tornar minoritária numa eleição assistida pelo próprio prefeito, sua família e um monte de puxa-sacos que trouxe para lhe auxiliar, bater palmas e encontrar culpados fora do seu círculo, do seu governo e na suposta oposição que saberia que teria bem antes de ser eleito.
Kleber e sua gente perderam para a arrogância, insensibilidade estratégica e à insistência de uma candidatura que a maioria na Câmara não engolia, como se comprovou nos votos ao se pagar para ver, pois esta coluna antecipou o movimento, o resultado e o escolhido.
Segundo: estão prestes a cometer o mesmo erro. Estão advertidos mais uma vez. E voltarei ao tema em outra coluna. O jogo já está rolando. E dessa vez não será simples de resolvê-lo, até porque tem gente que na própria barca acredita que ela está furada e pode causar problemas mais adiante quando pegar tempestades próprias do exercício dos intricados jogos eleitorais.
OBRAS NÃO SÃO GARANTIAS DE VOTOS E REELEIÇÃO
Terceiro: quem disse ao prefeito Kleber e aos seus que obras dão votos, eleição e reeleição? Ajuda, mas depende! O que está claro é que não aprenderam nada com o exemplo de Pedro Celso Zuchi, PT, - para não ir longe às centenas que existem por aí. Ele fez a ponte do Vale – a mais importante obra viária até aqui de Gaspar, além de asfaltar dezenas de ruas como ninguém outro fez por aqui.
O homem que fez acontecer no Samae e na secretaria de Obras, Lovídio Carlos Bertoldi, PT, como candidato disso tudo ficou lá na rabeira em terceiro. Obras só com fins eleitorais não ajudam em nada. O povo não é mais bobo. Hoje ele acha que isso uma obrigação do político e governante. Cobra constância, a credibilidade e analisa paralelamente os outros pecados, incluindo as más companhias, os interesses particulares. E com as redes sociais e aplicativos de mensagens sem controle, tudo fica exposto.
Voltando à ponte do Vale: incrivelmente, poucos falam sobre isso, entretanto foi ela que “matou” Zuchi e o PT. Quando nasceu o projeto e o mote de realizador de grande executor de obras, os próprios MDB e o PSD trataram de colocar dúvidas na intenção porque achavam que pronta, a ponte não só ajudaria a cidade no nó de mobilidade que está metida, mas isso, daria votos ao PT. E no final não deu.
Por que? Faltou plano e transparência o tempo todo na arrogância e vingança do governo de Zuchi e do PT de Gaspar. A cidade inteira sabia que Zuchi e o partido usavam-na como truque e ativo eleitoral apenas. Exatamente para resolver os graves problemas dos cidadãos. O que o jornal Cruzeiro do Vale e esta coluna não puderam desnudar – diante do total silêncio dos demais veículos ou da velha propaganda paga enganosa oficial-, as redes sociais e os aplicativos de mensagens trataram e esclarecer melhor à sociedade – e até exagerar, reconheça-se.
Kleber repete o velho e o erro. O resultado poderá ser igual. Veja leitor e leitora este exemplo.
Na segunda-feira, na rede social, o prefeito Kleber publicou a foto que abriu a coluna e o texto a seguir em negrito. Ele estava ao lado de Roni Jean Muller, o superintendente da Gestão Compartilhada, criada para “dar voz” às comunidades nas prioridades delas:
“Uma das prerrogativas do prefeito é fiscalizar as obras em andamento no município para garantir a qualidade das melhorias para a nossa população. Estivemos hoje em alguma das obras de nossa cidade acompanhando e cobrando por celeridade e eficiência. Obras como a nova rede de água na Rua Leopoldo Alberto Schramm; preparação para a pavimentação da Rua José Rafael Schmitt; calçamento da Rua Adolfo Schiller, entre outras”.
Volto: errado. Faltou à aula de gestão. Uma das prerrogativas fundamentais de um prefeito é ter um plano de governo, um cronograma de prioridades e resultados, bem como uma equipe escolhida no perfil do plano e capaz de transformá-lo em soluções para a sociedade naquilo que se comprometeu nas eleições com ela. Nem mais, nem menos.
OS ESCOLHIDOS DO PREFEITO ESTÃO FALHANDO
Ora se o prefeito não tem esse plano, se as pessoas que trouxe para dinamizar os resultados são escolhidas pela suposta capacidade de buscar votos – que nem isso souberam entregar resultados ao grupo político no poder -, amizade e laços familiares, então ele precisa sair da sua função de prefeito para fiscalizar obrinhas. E por que? Porque até nisso não possui confiança técnica em quem nomeou. Gente que não tira do papel aquilo que se projetou ou se prometeu para as comunidades na propaganda, na campanha e nos compromissos com o Plano de Governo.
Outro erro. Essa tal “Avança Gaspar” virou piada e genérico. É qualquer coisa que aparece pela frente, e não um plano coeso e coerente de mudanças reais na vida da cidade. Não há um eixo que diferencia o varejo e o atacado, a manutenção da novidade. Não é à toa que já se tem uma oposição com um mote de “Pra frente, Gaspar!”
Eu exagero nas minhas observações? O que está mesmo no título do “Plano de Governo” que Kleber e a coligação “Gaspar te quero forte” entregou na Justiça Eleitoral? Esqueceram? É muito cedo! “Construir o futuro, recuperar a credibilidade e o desenvolvimento de Gaspar”. É muito para o pouco o que se fez até aqui – quase dois anos de governo, e para quem diz que seu slogan é a eficiência. Ou não olharam no dicionário ou estão zombando dos conceitos de administração eficaz ou eficiente.
Antes das obras, como diz o plano de governo oficial, é preciso recuperar a credibilidade, e as lições dadas nas urnas na própria eleição de Kleber, as que mais expressamente foram estabelecidas neste sete de outubro e devem ser ratificadas neste domingo, os eleitores querem mais que obras.
É preciso refundar o governo de Kleber, Luiz Carlos e o doutor Pereira, para minimamente salvá-lo. Todavia, não será com a troca de cabos eleitorais como querem fazer. É preciso preservar os técnicos e agregar mais gente com essa capacidade transformadora. Só com resultados diferenciais é que o governo Kleber vai ser reconhecido, sair da sinuca de bico em que se meteu. Atrair novos parceiros realizadores e diminuir a má imagem que paira sobre ele.
Ah, mas precisa mudar o sendo da comunicação, do marketing e atualizá-lo aos novos tempos. Também simples assim. Ficar postando fotos e recados nas redes sociais para os mesmos não vai resolver nada.
É preciso criar coerência, dar transparência máxima, interagir e promover mudanças verdadeiras no modo de governar e transferir para os pagadores de pesados impostos resultados coletivos.
E qual a razão disso. É que hoje poucos eleitores e eleitoras estão dispostos a tolerarem a incompetência, as dúvidas, o empregocídio com o dinheiro do povo, privilégios, vinganças particulares e falta de resultados dos governos. Acorda, Gaspar! Como se vê, depois de 12 anos, ou seja, desde o governo de Adilson Luiz Schmitt, MDB, PSB e PPS, o meu mote não mudou.
Lendo tudo que se desencadeou - na imprensa e principalmente nas redes sociais e aplicativos de mensagens - a partir de domingo quando se (re)postou o vídeo de Eduardo Bolsonaro, PSL, feito originalmente lá em julho contra a legitimidade do Supremo Tribunal Federal, estão claras que o fato foi superdimensionado por alguns e subdimensionado por outros.
A leitura mais prudente é que há necessidade de uma reflexão urgente onde todos estão metidos. Afinal, Justiça e aparelho judiciário são símbolos de uma sociedade minimamente civilizada, muito antes dessa sociedade ser democrática.
Sem a Justiça não há razão para se falar em igualdade dos cidadãos perante o conjunto de regras e contrapesos do estado; não há segurança jurídica; não há independência e o medo será permanente à maioria de fracos – a maioria da sociedade.
Nem falo dos intermináveis recursos interpostos no devido processo legal, pois isso não é culpa do Judiciário – mas, ele até nisso mal explica isso à nação. Esse emaranhado que orientam as decisões judicial foram criados pelos deputados e senadores que fazem a legislação ser assim como representantes do povo e para cumprimento naquilo que determina a Constituição, os Códigos e legislação ordinária e especial esparsa.
Declarações como as de Eduardo – corrigidas por Jair – não são únicas e isoladas nos últimos tempos. A primeira delas, é a permanente campanha do PT contra a Justiça para desacreditá-la, dividi-la e enfraquecê-la no caso da roubalheira sem fim do petrolão. E o próprio Supremo Tribunal Federal – alvo de Eduardo quando disse que bastaria um soldado e um cabo para fechá-lo – permitiu-se sinalizar para a sociedade nesse descrédito, divisão e enfraquecimento em suas decisões contraditórias.
Outras duas significativas ameaças negligenciadas pelo próprio Supremo e não vieram de iniciativas de grupos da direita. Talvez por isso, perigosamente, não repercutiram como as de domingo e foram até – naquelas oportunidades -, “assimiladas”, digamos assim, pelo Poder Judiciário como um todo.
Uma delas foi quando o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, disse que o Supremo estava acovardado diante da Lava Jato, o juiz Sérgio Morro e o MP de Curitiba. O PT, Lula e os seus sócios envolvidos em grossas falcatruas, sempre advogaram extinção da operação. A outra foi quando o deputado petista do Rio de Janeiro, ex-presidente da OAB nacional – sintomático, não? –, Wadih Damous, declarou que se “deveria fechar o Supremo”. Todos convenientemente colocando panos quentes naquilo que é grave, venha de onde vier.
UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA NESTE PONTO FORA DA CURVA INSTITUCIONAL
Qual a reflexão que deve ser feita diante de tudo isso? Se a Justiça perdeu a vital credibilidade perante a sociedade brasileira. Isso é triste sob todos os aspectos. É o fim dos tempos. E chega de colocar panos quentes em problemas vistos aos olhos de todos, ou mesmo que pela inércia do esclarecimento necessário por parte do Judiciário, tenha virado lenda entre os cidadãos, como alegam os atores operadores da Justiça.
O STF, que deveria ser intocável e referência, tem seus membros chamados de vagabundos por qualquer um nos discursos públicos ou em conteúdos os quais viralizam na internet. Há delírio e incitação. Incrível! Conclusão: alguma coisa está errada, muito errada com a Justiça e o Tribunal, e judiciário como instituição. E urgentemente deve ser corrigida. A Justiça no Brasil é percebida de um modo geral como lenta, cara, ideologizada, corporativa, cheia de privilégios, intocável, feita para poderosos e ricos, além de ser inacessível para o povo.
Tempos atrás, para um juiz num contanto pessoal, expus isso num ambiente social esse quadro.
Pacientemente ele me lembrou imediatamente para o “monte” de processos que estavam sob a sua responsabilidade no juizado – desde roubo de galinhas a coisas complexas no âmbito das obrigações, além das audiências que tinha como obrigação fazê-las. E eu lhe perguntei: - o senhor acha isso normal?” Ele me respondeu: - Não.” Então lhe devolvi: este é um problema e o Judiciário não deu ainda resposta à sociedade que não entende a excessiva demora, os privilégios e as decisões diferentes para o mesmo caso simples.” Isso quando se difunde nas comunidades pelos poderosos de plantão aos seus cidadãos a perturbadora informação de que eles possuem na mão e sob controle a Polícia, Justiça e o Ministério Público e nada se esclarece.
Dois fatos. Segunda-feira, dia 29, os médicos veterinários da região de Gaspar se reúnem no Raul´s Restaurante para comemorar os 50 anos da Regulamentação da atividade profissional.
Há duas semanas, na Assembleia Legislativa, aconteceu a sessão solene especial referente ao jubileu. Ela foi requerida pelo então deputado e ex-presidente da Alesc, Aldo Schneider, MDB, e falecido recentemente, a pedido do médico Adilson Luiz Schmitt.
Na foto, da esquerda para a direita estão os médicos veterinários Laerte Quadros, Renato Abelardo Beduschi, Tiara Bittencourt, bem como Marcos Neves, o presidente do CRMV SC, Marcos Vinicius de Oliveira Neves, Jacqueline Schneider e o marido dela, Adilson Luiz Schmitt (que no ato representou o CFMV), além de Regis Evaloir da Silva, diretor de Geração da Celesc.
Ontem à noite, na sessão da Câmara que derrubou o veto do prefeito Kleber Edson Van Dall, MDB, ao Projeto de Lei 22/2018, ilegal e inconstitucional, de autoria do funcionário público (Samae) e vereador Cícero Giovane Amaro, PSD, o único coerente da base minoritária do governo, foi o líder do MDB, Francisco Solano Anhaia. Por isso, foi vaiado pelos servidores que lotaram o plenário da Casa.
Os demais cinco, incluindo incrivelmente o líder do governo Francisco Hostins Júnior, além de Ciro André Quintino e Evandro Carlos Andrietti, todos do MDB e partido de Kleber, bem como o suplente José Ademir de Moura, PSC, e Franciele Daiane Back, PSDB, jogaram irresponsavelmente para a plateia e contra o prefeito que dizem defendê-lo. Quem precisa de aliado assim?
Eles ao aprovarem uma matéria sabidamente ilegal e inconstitucional, apenas fizeram isso para fragilizar ainda mais o governo Kleber e mostrar que ele não possui liderança. Só para não receberem vaias. Acham que se sairão melhor nas fotos na próxima eleição, quando pensam que os servidores vão esquecer que eles são da base do governo, o qual terá, obrigatoriamente, que peitar o PL depois da votação irresponsável deles. O desgaste virá ao recorrer à Justiça com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, para se proteger e não ser acusado de improbo. Aliados de araques?
Parcialmente coerentes neste caso foram os oposicionistas. Votaram pela derrubada do veto num gesto político. Fizeram o papel deles não se importando se o que votavam era ilegal e inconstitucional, contrariando os pareceres técnicos da Casa sobre a matéria e que mandaram às favas para receberem aplausos fáceis dos servidores, todos pagos com os pesados impostos dos gasparenses - a maioria esmagadora dos eleitores. Três deles, incluindo o presidente da Câmara e que pode ser alcançado pela improbidade ao promulgar o tal PL, são funcionários públicos: Silvio Cleffi, PSC, Mariluci Deschamps Rosa e Rui Carlos Deschamps, ambos do PT. Ou seja, trabalharam apenas em causa própria e não a favor da cidade.
É complicado e pegou. O MDB derrotado com o PSDB no primeiro turno em Santa Catarina apóia o Comandante Moisés, PSL, para ter duas coisas depois da derrota nas urnas: vingar-se do PSD e de Gelson Merísio, bem como tenta desesperdadamente com isso não perder a boquinha de sempre para os seus do governo do estado e que vem de décadas. O "Comandante" precisa dizer claramente - e logo - que quer o MDB longe dele. Senão...
Em Gaspar, desde que terminaram as eleições do primeiro turno e os números que brotaram das urnas revelaram à fragilidade do poder de plantão, ameaça-se iniciar uma radical dança das cadeiras nos cargos comissionados. Advertidos, os donos do poder, preferiram esperar os resultados deste domingo. Esperteza de gente que se tornou especialista em surfar ondas e oportunismo Poderá haver trocas de partidos incluindo entre os vereadores.
A denúncia do médico cardiologista Silvio Cleffi, PSC, depois que ele virou oposição para ser presidente da Câmara de Gaspar, trouxe algumas consequências boas, formais e ao mesmo tempo aumentou a burocracia na gestão da Saúde Pública local.
Com ele, descobriu-se que o diretor técnico do Hospital de Gaspar e cumulativamente médico regulador do município na nova gestão de Carlos Roberto Pereira, o anestesista José Alberto Dantas, estava punido pelo Conselho Regional e não poderia trabalhar como estava então, irregularmente pela punição recebida, nestas duas funções de supervisão técnica, bem como na de médico. No dia em que foi surpreendido pela fiscalização do Conselho, o dr. Dantas estava acompanhando uma cirurgia no Hospital de Gaspar. Ele pediu as contas e foi embora.
O secretário de Saúde e prefeito de fato, o advogado Carlos Roberto Pereira, MDB, percebeu que o buraco era mais embaixo neste tipo de assunto técnico e resolveu ceder naquilo que se tinha como erro há anos na sua secretaria Gaspar. Ou seja, o que se corrigiu vinha de vários governos, incluindo os três do petista Pedro Celso Zuchi e o dos emedebistas Bernardo Leonardo Spengler, o Nadinho e Adilson Luiz Schmitt.
O Projeto de Lei Complementar do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, aprovado recentemente na Câmara e que se tornou na lei 98/2018, criou a função comissionada de médico Diretor Técnico nos quadros administrativos da secretaria da Saúde. Esta determinação já existia na legislação Federal desde 1995. Uau!
Agora, diante das denúncias que renderam manchetes estaduais e da pressão dos médicos locais, o Conselho Federal de Medicina apertou o cerco e não deu mais para a prefeitura fugir da criação desta função na sua estrutura. Serão R$6.918,37 por 20 horas semanais, ou proporcionais.
Neste imbróglio todo, houve uma negociação de bastidores entre a prefeitura e Silvio, representando a classe médica. É que o projeto poderia ser barrado já que a oposição na Câmara tem hoje sete dos 13 votos.
Inicialmente Silvio era contra esta nova vaga formal pela nomeação de um comissionado de livre indicação do Executivo. Queria concurso e ela consagrada para um efetivo. Kleber e Pereira argumentaram que esta função é inerente à política de saúde de cada governo. Venceram.
Em troca, as vagas de Médico Regulador e Médico Ouvidor – que nem existe ainda – vão ser preenchidas por médicos efetivos, em cargos de confiança. Como se vê, estrutura cada vez mais complexa e cara não falta à área de Saúde de Gaspar no jogo político e corporativo. Os altos vencimentos não atrasam. Apesar disso tudo e não contramão, ela deixa os doentes e pobres nas filas e na mão. Acorda, Gaspar!
Exemplo de boicote e falta de gestão. Os servidores do Samae estão substituindo a rede de água tratada na Rua Leopoldo Schramm e que o prefeito até foi visita-la como registrei no comentário que abre a coluna.
Nesta segunda-feira, um dos raros dias de sol, mas véspera da votação do veto do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, no polêmico PL 22 que permite a volta do Vale Refeição em dinheiro, os servidores do Samae, como tartarugas, assentaram incríveis seis metros de tubos. Ou seja, uma barra o dia inteiro. O PL considerado ilegal e inconstitucional, por coincidência é de autoria do servidor do Samae, o vereador Cícero Giovane Amaro, PSD.
Para encerrar e registrar. Na sexta-feira escrevi como políticos antigos e novos no poder de plantão se exibem com amantes, cavalos, sítios, carrões, novas moradas em suas cidades e no litoral. No domingo, em Gaspar e Ilhota, alguns pol[íticos no poder de plantão foram vistos em ambientes públicos com suas esposas e filhos. Tudo para "desmanchar" qualquer mal-entendido e que no comentário que construi, de verdade, nem era para essa gente. consciência pesada? Hum! Acorda, Gaspar!
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