28/05/2018
OS POLÍTICOS DA ESQUERDA DO ATRASO QUEBRARAM O BRASIL, INCHARAM O ESTADO, AUMENTARAM OS IMPOSTOS PARA COBRIR PRIVILÉGIOS, MORDOMIAS E INCOMPETÊNCIA COM OS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS. OS DA DIREITA XUCRA NÃO POSSUEM PROPOSTAS CONCRETAS, MAS MOBILIZAM OS INCONFORMADOS PARA NADA MUDAR.
O BLOQUEIO (NÃO A GREVE EM SI, QUE É LEGÍTIMA) QUER DIMINUIU NA MARRA OS TRIBUTOS DOS COMBUSTÍVEIS. E SOBRE OS OUTROS PRODUTOS E SERVIÇOS? NINGUÉM COBROU A DIMINUIÇÃO DO ESTADO. SÓ A DIMINUIÇÃO DO ESTADO PERMITIRÁ O CORTE DOS IMPOSTOS PARA TODOS, INCLUSIVE OS COMBUSTÍVEIS.
NO ACORDO FOI FEITO ONTEM CORTOU-SE ALGUMA DESPESA OU MORDOMIA DOS POLÍTICOS OU GOVERNOS? NÃO! CORTARAM ALGUM PRIVILÉGIO DOS POLÍTICOS E AGENTES PÚBLICOS? NÃO! REDUZIRAM OS GASTOS PÚBLICOS? NÃO! REDUZIRAM CARGOS COMISSIONADOS? NÃO! CORTARAM DIÁRIAS, AUXÍLIOS MORADIAS, CARTÕES CORPORATIVOS? NÃO!
ENTÃO VOCÊ VAI AINDA PAGAR MAIS DE IMPOSTOS EM OUTROS PRODUTOS PARA COMPENSAR O QUE SE PERDE NO ACORDO DOS COMBUSTÍVEIS. PIOR, VAI PAGAR MAIS CARO PELOS PRODUTOS NOS SUPERMERCADOS DEVIDO A ESCASSEZ. E A INFLAÇÃO VAI AUMENTAR. HOUVE ACORDOS, MAS OS BLOQUEIOS CONTINUAM. GOVERNO FRACO, SEM AUTORIDADE.
Não vou repetir o que a imprensa e a maioria dos brasileiros nas redes sociais já descobriram: não se tratou de uma greve de caminhoneiros, mas um lockout, com viés político e até ideológico, com bloqueio a todo tipo de carga em qualquer veículo, inclusive camionetas e furgões.
As grandes e médias empresas transportadoras organizaram, orientaram e suportaram o bloqueio (não a greve que é um instrumento legítimo reivindicatório), impedindo inclusive caminhoneiros que quisessem trabalhar ou circular. Não foi uma greve, foi um ato radical contra o direito de ir e vir. Igualzinho ao que fazem a CUT, MST, MTST, UNE, PT, PCdoB, PSOL, PSTU, PCO, PDT para nos encurralar governos e a sociedade nas suas pautas particulares.
E para que? Para mandar mais os altos impostos deles para o povo, para aumentar seus lucros, para lançar bandeiras políticas a favor de Jair Bolsonaro e da volta da ditadura militar, tão perigosas quanto as bandeiras dos da esquerda do atraso e que quebraram o país, roubaram com seus sócios do Centro – como o PP, MDB e até PSDB - sem pudor os nossos pesados impostos e nos levaram a anos de atrasos.
Estamos mais uma vez nas mãos de gente inescrupulosa. Ela sabe o que está fazendo. Ela já percebeu que a maioria dos eleitores e eleitoras é feita de analfabetos, ignorantes e desinformados. Percebeu que o governo de Michel Temer e do MDB que nunca governou nada – só chantageou e chupinhou o governo dos outros – está morto, sem autoridade. Percebeu que a maioria de todos nós estamos cansados de pagar impostos a rodo e que deles nada vem de retorno. Então qualquer faísca, acende uma fogueira. E acendeu! Não precisou do MBL, do Vem Pra Rua e outros movimentos ditos “neutros” politicamente.
O petróleo aumentou no mundo inteiro. O dólar também. E os impostos no Brasil são absurdamente altos. E este é o verdadeiramente o problema. Mas, tirá-los dos combustíveis e colocá-los em outros produtos para todos nós pagarmos, não vai resolver o problema. É preciso diminuir o estado.
E o problema não está somente no presidente no governador, no prefeito. O caos que manda a conta para nós da farra dos políticos, de verdade no Brasil, é o Legislativo, um dos mais corruptos e sacanas do mundo: deputados federais, senadores, deputados estaduais e vereadores é quem verdadeiramente desgovernam.
São eles que aprovam e rejeitam leis. E são eles, “nossos representantes”, cheios de mordomias, privilégios, e com chantagem, que em “nosso nome”, devido ao voto livre que lhes concedemos, colocam cada vez mais impostos contra nós, tirando renda, aumentando o custo de tudo para nadarem em privilégios e concederem aos que lhes apoiam e dividem a corrupção. É isso que mostrou o mensalão. É isso que mostra a Lava Jato.
E alguns desses parlamentarem estavam nas passeatas, inclusive em Gaspar, disfarçados de nossos aliados, arrumando culpados e nós (eu não), abraçados e batendo palmas.
DESCOMPASSOS
Por que o frete não aumenta na mesma proporção do aumento dos combustíveis? Porque há caminhões demais, financiados pelo governo para manter a indústria automotiva; porque há uma crise econômica criada por 13 anos governo populista e irresponsável do PT. Isso subutiliza a frota de caminhões disponível e deprime, consequentemente, os preços dos fretes. É a tal lei da oferta e demanda. Não há serviço para todos, e assim os preços caem. Os motoristas têm prejuízos. As empresas de fretes têm prejuízos.
Entretanto, é preciso reconhecer o que está à vista de todos: os impostos no Brasil são absurdamente altos. E nisso, não só os caminhoneiros têm razão como todos os brasileiros. E talvez seja isso que fez o povo ir às ruas ontem, em suposto apoio aos caminhoneiros. Mas, aposto que os nossos senadores, deputados e vereadores fingiram que não entenderam.
E quem são os culpados por isso? Nós! Fomos nós que elegemos (e reelegemos, e vamos fazer isso em outubro outra vez) políticos frouxos, incapazes, sem caráter, demagogos, populistas, fingidos, de lábia fácil e que nos falam em campanha o que queremos ouvir. Quando eleitos fazem dos seus cargos um despudorado balcão de negócios para si, familiares e amigos, são corruptos, vivem extorquindo seus eleitores para sustentá-los em mordomias, privilégios, poleiros no governo para seus cabos eleitorais, tudo pago por nossos pesados impostos.
E isso custa dinheiro, muito dinheiro. E quem paga? Nós, os eleitores dessa gente. E como? Pelos impostos agregados em tudo que consumimos.
Nos bloqueios – aqueles que foram montados de forma autoritária e negando à democracia, pois não permitem à passagem dos que não concordam com o movimento – nada se falou sobre como diminuir a carga tributária contra os brasileiros. Só o dos combustíveis.
Ora se não diminuir o estado, o custo do estado, não privatizar, se não terminar as mordomias, a corrupção, os salários de marajás, não há outra solução a não ser a de pagar os já altos impostos e aumentar ainda mais, por várias artimanhas que os governos fazem sempre em conluio de vantagens com os parlamentares que o apoia. É simples. Entretanto, a maioria de nós se nega a essa coisa simples e óbvia de exigir menos estado na nossa vida para sustentar com os pesados impostos. Os políticos são mais fortes do que nós, apesar deles dependerem dos nossos votos e supostamente estariam nas nossas mãos.
POR QUE OS IMPOSTOS SÃO ALTOS NO BRASIL?
Alguns exemplos de como o protesto dos caminhoneiros foi egoísta, cuidou apenas do seu problema particular e não tinha uma proposta para uma solução. A solução está no Congresso Nacional. Ele não trabalha. Os senadores e deputados estavam por aqui pedindo votos para se reelegerem nessa máquina de moer honestos, trabalhadores, empreendedores e pagadores de pesados impostos para sustentar uma máquina pesada, viciada, corrupta e ineficiente.
Em quase seis meses, o Congresso (Câmara e Senado), com centenas de parlamentares e milhares de assessores, que custa bilhões aos brasileiros, sustentado pelos nossos pesados impostos, trabalhou menos de um mês. Repito: menos de um mês e quando fez isso, fez contra o cidadão e o país.
Não se viu nenhuma faixa, placa, e voz contra isso nas manifestações dos caminhoneiros e do povo que foi as ruas enrolado nas suas bandeiras. Então tudo vai ficar igual. Não perca a peleja, não reeleja, diz um leitor de Brasília, assíduo da coluna.
Querem mais números? Dou alguns. Mas, há centenas de outras indecências pagas por nós e tudo legal, aprovada pelos senadores, deputados federais. Isto sem falar nos deputados estaduais e os nossos vereadores.
R$2 bilhões, repito, 2 bilhões dos nossos pesados impostos irão para os políticos fazerem campanha política agora em outubro e nos enganar. De onde vêm esses R$2 bilhões? Dos nossos pesados impostos e que estão no arroz, no feijão, em tudo, inclusive nos combustíveis. Virão da morte de gente na fila do SUS, da falta de segurança, da falta de creches, postinhos de saúde, remédios, hospitais ou da paralisação de obras...
Então quem é o culpado? Os deputados e senadores que elegemos e escolheram aumentar – ou deixar alto – os impostos ao invés de diminui-los. Dinheiro bom, para coisa ruim. Eles sabem que andamos de carros, as cargas vão de caminhão, que usamos ônibus, luz, trem, telefone, que comemos e aí agregam impostos federais, estaduais e municipais para sustenta-los à custa dos trabalhadores, dos cidadãos. Uma gula só.
R$50 bilhões por ano em precoces e super-aposentadorias de uma casta de servidores públicos. Rodrigo Maia, DEM, presidente da Câmara, deputado do Rio de Janeiro bandido e falido, que vive arrumando a cova do quase já morto Michel Temer, MDB, para assumir a presidência da República, a pedido da maioria dos deputados, inclusive catarinenses como Esperidião Amim Helou Filho, PP, que sempre foi contra, retirou a Reforma da Previdência da pauta.
Então, como a Previdência funcionalismo é deficitária e o tesouro precisa bancar em bilhões do rombo dela, esses impostos pagos até por desempregados, quando se alimenta, por exemplo, incidem sobre os combustíveis e outros produtos de primeira necessidade para pagar o rombo da previdência dos ricos funcionários públicos dos três poderes e dos políticos.
Mas, você cidadão, leitor da coluna, estava lá aplaudindo o seu deputado federal demagogo e irresponsável no bloqueio, ou escondido nas suas redes sociais, fingindo se a favor do corte de impostos dos combustíveis. O político fazia isso porque descobriu a força dos grevistas e ao apoiar estava pedindo votos. Entretanto, esse mesmo político, estava transferindo a conta desse corte de impostos dos caminhoneiros para você.
Como se pode cortar impostos de uma hora para a outra? Não há mágica. Há enganação aos analfabetos, ignorantes e desinformados. É dívida do governo que precisa ser honrada para a máquina funcionar. É corrupção que precisa ser movimentada. É poleiro que precisa ser criado em repartição pública. E tem mais...
R$20 bilhões por ano de custo de manutenção das estatais, loteadas para cabos eleitorais dos deputados, senadores e governadores e seus deputados, ou para políticos sem votos e incompetentes, quando não corruptos como mostra a Lava Jato a rodo, onde até o STF acoberta os grandes ladrões dos pesados impostos da República pagos pelos cidadãos. Não se viu nenhuma faixa, nenhuma placa, nenhuma voz contra estas indecorosas medidas de juízes que protegem os grandes corruptos da nação!
Rodrigo Maia, DEM, presidente da Câmara engavetou na semana passada à privatização da Eletrobrás. A razão disso? Os presidentes de partidos no governo e políticos em campanha eleitoral não queriam perder a boquinha no loteamento da estatal falida e que come dinheiro dos pesados impostos dos brasileiros. É dinheiro bom dos brasileiros dos pesados impostos que incidem sobre os combustíveis e os produtos de primeira necessidade.
R$ 10 bilhões ano são de supersalários de funcionários públicos (no Senado tem gente que faz fotocópia e ganha quase R$30 mil por mês, tudo legal, e aí se questionar isso é impossível e até crime). Então quem paga esses “direitos adquiridos” inventados por políticos, sindicatos de funcionários e por leis exigíveis? São os brasileiros, inclusive os caminhoneiros, os motoristas, motociclistas, tratoristas com os pesados impostos que pagam sobre os combustíveis e outros produtos de primeira necessidade.
R$14 bilhões ano da Justiça do Trabalho que pode ser absorvida pelo sistema comum, tudo pago pelos brasileiros com seus pesados impostos que incidem sobre os combustíveis e outros produtos de primeira necessidade.
R$1,5 milhão de auxílio de moradia para políticos, ministros, desembargadores, juízes, promotores que possuem moradias próprias nos locais onde atuam, tudo pago pelos brasileiros com seus pesados impostos que incidem sobre os combustíveis e outros produtos de primeira necessidade de todos os brasileiros.
A própria Petrobrás, estatal é um elefante que nós pagamos quando compramos os combustíveis do seu monopólio que se estabeleceu na Constituição cidadã e de esquerda. Ela tem uma receita anual de R$ 288 bilhões e 62 mil funcionários. A Exxon Mobil (e poderia pegar qualquer outra petroleira privada para comparar), tem uma receita anual de R$ 892 bilhões e 69 mil funcionários. Ou seja, para cada funcionário, a Exxon fatura R$ 12 milhões, enquanto a Petrobras fatura R$ 4 milhões, três vezes menos. Então você quando compra combustíveis no Brasil paga esse cabidão de empregos de altos salários e aposentadorias integrais.
Resumindo: se cortar, privatizar e reformar parte desse estado que faz da senzala a pagadora das contas da Casa Grande, vamos ter menos impostos, mais investimentos, mais dinheiro circulando, mais justiça social, menos centralização e dependência de Brasília, de Florianópolis. Não se viu nada disso nas manifestações dos caminhoneiros e muito menos nas passeatas de ontem, inclusive aqui em Gaspar.
Outra. A maior fatia dos impostos sobre os combustíveis, nem é Federal, alvo das manifestações e ataques dos caminhoneiros. É estadual, o ICMS. Por que não se atacou isso? E quando feito um pré-pacto em Brasília para o fim do movimento paredista dos caminhoneiros, o governador catarinense Eduardo Pinho Moreira, MDB, gritou e pulou fora. Disse, agora, que vai rever o que se negou a estudar...
Por que Eduardo Pinho Moreira, do MDB que é um desastre como governo em qualquer lugar, não aderiu?
Porque tem contas para pagar e sustentar uma máquina de gente empoleirada que vai ser cabo eleitoral dele e seus aliados em outubro.
Por que o governador não deu a sua cota de sacrifício para os caminhoneiros?
Porque ele sabe que lhe faltará dinheiro, apesar dos já altos impostos. Mas, também não fez nenhum gesto. Nenhum deputado fez para reunir uma maioria e por exemplo cortar cem por cento as tais Agências de Desenvolvimento Regional, diminuir o número de comissionados, rever privilégios, aposentadorias precoces...?
Então. Por que o movimento não tratou claramente desses assuntos? Porque o movimento era político e sem lideranças dos caminhoneiros, que foram bucha de canhão de empresários do setor, como o Emílio Dalsochio, um dos maiores transportadores de combustíveis do Brasil.
Era um movimento para um candidato. Era ideológico. Não estava atrás claramente de cortar impostos de forma estruturada. Apenas tratou salvar os empresários do setor e transferir os pesados impostos que eles deveriam pagar e embutir nos fretes, para compor os custos dos produtos que compramos. Então o que os donos de empresas de transportes não vão pagar, os demais brasileiros, mesmo desempregados, vão desembolsar todos os dias.
Não defendo o fim da greve. Penso que, quem a faz deve saber o que está fazendo e deve arcar com os prejuízos decorrentes dela.
Em decorrência dela, infelizmente, o Brasil vai ficar mais pobre, vai piorar o crédito com os investidores que perceberam que estão reféns de gente que só pensa nela e em golpe. Vai se produzir mais inflação, os produtos vão aumentar os preços pela escassez, pela desorganização do mercado e até pela queda da referência que tínhamos e assim podíamos controla-los na concorrência com os supermercados. Vai aumentar o desemprego pela desconfiança do mercado até as eleições além dos prejuízos que terão que ser cobertos pelos produtores. Isso vai diminuir riquezas e tirar dinheiro de circulação e com mais impostos.
Sou contra o uso dos caminhoneiros pelos empresários do setor (menos de 30% são autônomos e desses 60% estão ligados a empresas por contratos), pelos políticos oportunistas de sempre e o rateio dos impostos que é dever deles pagarem, por toda a sociedade.
Omissos, os caminhoneiros não atacam o cerne da questão, que é a corrupção, a estrutura inchada do estado, os privilégios, super-salários, super-aposentadorias precoces de políticos e agentes públicos, enquanto 63% dos brasileiros da iniciativa privada se aposentam aos 66 anos com um salário mínimo, o Congresso Nacional que cria a torto e a direito impostos, não vota, não trabalha, não corta na carne, não deixa o país avançar e chantageia o fraco presidente de plantão para ter vantagens eleitorais, pessoais e políticas com os pesados impostos de todos os brasileiros.
Pessoalmente sou contra o egoísmo de uma categoria. Ela apenas repassou o que é de sua responsabilidade pagar para os demais brasileiros. Sou contra o uso político para defender uma candidatura de um aventureiro. Sou contra a volta da ditatura militar que defenderam abertamente nos bloqueios, porque quem pede de volta a ditadura não conheceu esses tempos sombrios e devia saber que se ela estivesse vigente, não haveria protesto nenhum dos caminhoneiros mesmo que eles tivessem prejuízos, não haveria oportunidade de mudanças, alternância de poder e nem possibilidade manifestação como esse próprio lockout, disfarçado de greve. Com ditaduras, de esquerda ou de direita, sempre haverá perseguição como há na Venezuela, em Cuba, Turquia...
Sou contra o oportunismo, como aconteceu em Gaspar onde um posto de combustível, vendo que o caos se instalou na cidade, em segundos aumentou o seu preço para explorar e ter lucros com a situação. Depois tentou, por todos os meios, sufocar a notícia do ato. As redes sociais, felizmente, ficaram fora do seu controle. Sou contra o presidente do Sindicato dos postos vir a público defender o movimento, vislumbrando vantagens no caos. Agora, está amargando prejuízos.
Sou contra o vereador que apareceu nos pontos de bloqueios – e não de greve – dando apoio, mas na Câmara, votou para acrescer por ano R$600 mil numa Reforma Administrativa. Ela vai consumir mais impostos dos gasparenses. Sou contra outros vereadores fazendo manifestações em mesmo tom nas passeatas, na maior cara de pau, quando defendem aumentar cargos comissionados caros na Câmara para todos pagarem com seus pesados impostos. Não se viu ninguém na passeata em Gaspar questionando isso.
Sou contra a cara de pau de alguns políticos que participaram da marcha de domingo em Gaspar, que fazem o mesmo na Câmara: aumentam impostos contra o povo, defendem privilégios de servidores, tudo pago pelos cidadãos. E ninguém reclamou disso. Faltou ação concreta dos manifestantes a favor da sua cidade.
E devemos cuidar com a nossa coerência no discurso. Quem defende o corte de impostos na nossa vida não pode ser a favor de educação gratuita em todos os níveis e para todos, saúde gratuita e universal para todos, lazer gratuito para todos, aposentadoria integral sem ter contribuído nem para o mínimo do mínimo, concurso público a rodo com emprego de bom vencimento e se possível sem nunca trabalhar pagos pelos pesados impostos de todos... É uma matemática que não fecha.
Como escreveu Mário Sabino, ex-Veja e editor da Cruzoé: “o Brasil é feito por amadores, como demonstra mais essa crise. Partidos amadores, governos amadores e um resultado desanimadamente amador. O país é profissional no amadorismo - e na roubalheira”.
E alguém tem dúvida que por detrás – em alguns casos bem à frente de todos nós - desse caos não está os que apoiam a candidatura de Jair Bolsonaro, PSL? Veja só a senha que ele escreveu no seu próprio Twitter ontem, estimulando ainda mais a balburdia, pedindo votos e já lançando antecipadamente o perdão aos piqueteiros: “qualquer multa, confisco ou prisão imposta aos caminhoneiros por Temer/Jungmann, será revogada por um futuro presidente honesto/patriota”. Então: sem programa, sem discurso, sem proposta, ele parece já ter definido as linhas gerais do seu governo: a bagunça.
E para finalizar, prova de que a direita xucra e a esquerda do atraso estão unidas é que os caminhoneiros prometeram entregar a greve (bloqueio) na quarta-feira, quando inicia a greve dos petroleiros, para alimentar a campanha do réu Luiz Inácio Lula da Silva a presidente. Estamos bem. Wake up, Brazil! Acorda, Gaspar!
CORAÇÃO, AMIGOS, CAVALOS, IDÉIAS, CORAJOSOS, SIMPLICIDADE E SEM POLÍTICA PARTIDÁRIA. ASSIM NASCEU EM GASPAR UM DOS MAIORES CTGs E RODEIOS DE SANTA CATARINA
Este final de semana, apesar de todos os percalços que se somaram, foi realizado o Rodeio Crioulo do CTG Coração do Vale, na “Arena Multiuso”. A área foi preparada às pressas pela prefeitura para o evento (e o Stammtisch do Cruzeiro do Vale, realizado lá há duas semanas).
O primeiro percalço foi o comprometimento da “Arena” devido ao abandono dela e decorrente da disputa judicial imposta pelo ranço e à violência contra a propriedade privada dos outros pelo governo petista de Pedro Celso Zuchi. Está no DNA da esquerda do atraso tomar o que é dos outros, dificultar à competição e à livre iniciativa, bem como aumentar impostos para assim sustentar a paquidérmica e cara máquina de governo, empresas estatais deficientes e deficitárias. Todas feitas para discursos ufanistas e principalmente para empregar os seus incompetentes.
Então, diante dessa judicialização e que impedia a prefeitura de usá-la como se um bem público fosse, os organizadores do CTG Coração do Vale não sabiam se poderiam contar com ela e ter o evento na magnitude dos anos anteriores. E uma festa como essa não se faz do dia para noite. Ela “começa” já no dia seguinte ao término dela, ou seja, um ano antes. Quem lida com isso, sabe como é.
Tudo ficou comprometido no ano passado diante da incerteza que se estabeleceu para este ano. Kleber Edson Wan Dall, MDB, todavia, ao contrário da truculência do governo do PT que escolhe empresários, empreendedores e proprietários para as lições, soube dialogar com os donos das terras em litígio, Gerhard Fritzche, via ex-administrador da ex-Fazenda Juçara, Mário Bernardi, para provisoriamente, ao menos, os gasparenses desfrutarem daquele espaço para lazer em diversas atividades neste ano.
O segundo percalço, foi o bloqueio das rodovias pelos “democráticos”, donos de empresas de transportes e que usaram os caminhoneiros como bucha de canhão para as suas reivindicações econômicas e políticas, por um diesel “barato”, mas subsidiado pelos nossos pesados impostos, por Jair Bolsonaro, pela intervenção militar e outras bobagens desse tipo. Como a festa dependia do transporte de animais de competição e montaria, não só da região e por ela ter uma dimensão estadual, tudo ficou inseguro e comprometido. A festa ficou menor, infelizmente.
A HOMENAGEM
Mas, este não é o tema deste meu comentário desta segunda-feira. Ele foi feito para relembrar os pioneiros e que foram, de forma justa, homenageados no início de mais uma edição do Rodeio daqui.
Gaspar, tem um velho hábito de se perder na memória, isso quando a história é recontada de acordo com alguns que não a viveram plenamente ou possuem o interesse de serem heróis daquilo que não acreditavam, mas deu certo. E aí os anônimos, os associativistas e líderes das iniciativas são substituídos pelos oportunistas de plantão, que vendo a coisa grande, tornam-se os pais, padrinhos e até dono do sonho, sacrifício e trabalho dos outros.
Lá se vão quase 40 anos. Foi numa reunião despretensiosa no rancho da Dona Herta Bonetti Conceição, mãe do Salésio, que no dia 30 de outubro de 1978 nasceu o CTG Coração do Vale. A reunião em ranchos era coisa meio comum daquela época, lembro-me. Reunia-se em locais rústicos do centro e de áreas rurais para se prosear, beber, comer e até ouvir um acordeom ou violão.
A HISTÓRIA
Gente de boa memória deve se lembrar daquele dia.
Na quinta-feira à noite da semana passada foi dia de lembrar o início de tudo e homenagear. Alguns deles nem estão mais vivos. Risadas, lágrimas, histórias, agradecimentos. Foram homenageados como sócios fundadores: Adolfo Pedro Isensee (in memorium), Carlito Vieira, Curt Schramm (in memorium), José da Silva, o popular Zequinha da Celesc, Luiz Arthur Wanzuit (Pelé), Luiz Henrique de Souza, (Luiz Penteado), Manoel Schmitt (in memorium e conhecido como Maneca), Mauricio da Costa (Maurico), Nelsito Ferreira (in memorium), Renato Abelardo Beduschi, Roberto Tonioli (Beto), Salésio Conceição, Waldemar Warmling (in memorium). Como sócio patronal Antônio Costa (in memorium). E como primeiros associados Atalíbio Xavier (in memorium, o Ataliba) Edson Gaertner (in memorium, o Arara), Edson Negromonte, Marcos dos Santos (in memorium, o marco rocha) e Tarcísio da Costa.
As tímidas festas e competições campeiras começaram onde hoje está campo do Tamandaré. E tudo se sofisticou com o incentivo dos pioneiros como prova de rédeas, dança das cadeiras, da estafeta, boi na vara, entre outras. Do Tamandaré tudo se mudou para os Carijós. E cada vez mais público.
E o que era um um encontro entre amigos se tornou um evento marcante a partir de 1981. Foi lá que começaram as tratativas com o Curt Schramm, o Coti e seu irmão Arno Schramm, proprietários de um imóvel na Rua Rodolfo Vieira Pamplona, no Bairro Gaspar Mirim. A Cancha recebeu o nome de Engelbert Schramm, pai dos dois proprietários. Inaugurada em maio de 1982, foram realizados lá mais de 30 Rodeios Crioulos. Ficou pequeno. Depois, ele foi parar na “Arena” Multiuso, levado pelo PT. Local adequado, se não houvesse a truculência na desapropriação do governo Zuchi. Hoje, tudo está ameaça. Acorda, Gaspar!
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