02/07/2018
ESTA SUPOSTA VANTAGEM NA TROCA DE MÉDICOS MOSTRA TAMBÉM O QUANTO É FRAGIL A COMUNICAÇÃO DE KLEBER E O TAMANHO DO ESTRAGO FEITO PELA OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO DELE NA ÁREA DA SAÚDE. A POPULAÇÃO AINDA NÃO PERCEBEU QUE ALGO PODE ESTAR MELHORANDO. IMPRESSIONANTE!
Não se trata de uma efetiva melhoria. Ela precisará se repetir e se confirmar com séries históricas ao longo de um tempo mais amplo. Entretanto, são indicadores que devem ser considerados como sinalizadores, se eles não forem forjados.
A Horus Saúde, a nova empresa gestora especializada e que trouxe os novos médicos para Gaspar e motivo da polêmica corporativa com os que estavam no pronto-socorro do Hospital prestando serviço há anos, repassou ao secretário de Saúde, prefeito de fato, o advogado Carlos Roberto Pereira, MDB, os primeiros números da intervenção que ela fez no Pronto Socorro do Hospital de Gaspar e que já está dando o que falar. É uma batalha adotada por políticos da oposição na Câmara liderada por Cleffi, PT, PDT e PSD para desmoralizar as mudanças que foram aplicadas lá.
Deram a entender, inclusive, de forma propositadamente errada, de que o Corpo Clinico do Hospital estava sendo trocado para gerar comoção na comunidade. Jogo. E para confundir analfabetos, ignorantes e desinformados. A troca se restringiu à apenas ao Pronto Atendimento, onde a prefeitura compra serviços do Hospital para prestar à comunidade.
Retomando. Alguns números chamam a atenção. Em 15 dias de junho, por exemplo, a Horus mostrou no seu relatório que seus médicos atenderam 2.301 pacientes. Desses 63,23% foram atendidos em menos de uma hora depois da triagem, segundo esse levantamento. No sistema antigo, esse percentual numa série histórica de cinco meses, era de 45,47%, ou seja, claramente o doente esperava mais no pronto socorro do Hospital para ser atendido pelo sistema e médicos antigos. E no novo modelo, desses atendimentos depois da triagem, os números também são favoráveis a Horus naqueles que receberam atendimento em menos de meia hora: 56,54% contra 25,77% de antigamente. Ou seja, mais que o dobro.
A fonte desses números é da própria Horus Saúde. Eles foram extraídos do sistema que ela disponibiliza para esse controle à secretaria de Saúde de Gaspar, o Tasy num relatório chamado de “CATE 180”.
Os números são bons? Não sei! Como gestor, sei que é preciso confirmá-los com mais amplitude. É obrigatório. Indiscutível. Mas, os que já foram apresentados não são desprezíveis como perspectiva, a não ser, que a tese de vassoura nova varre melhor, mas ela também se desgasta e envelhece e ai tudo volta ser como era antes.
O que esses números sinalizam também, se continuarem melhores como se apresentaram? Que o político Silvio perdeu o discurso de médico que entende e quer botar a mão naquilo que não é da sua responsabilidade.
HÁ PROBLEMAS DE GESTÃO NA SAÚDE, MAS OS VEREADORES VIRARAM DEFENSORES DE MÉDICOS
É bom ele encontrar outro defeito na defesa da corporação médica e a favor dos seus eleitores que estão cansados de esperar atendimento médico por longo tempo no pronto socorro do Hospital. Quando ao lado do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, que o criou politicamente, Silvio botou o dedo em tudo na Saúde, onde é funcionário, e nada melhorou nesta área.
Uma dica que já passei e que o médico, o político Silvio e os vereadores de oposição fingem não entenderem: os números da secretaria, as compras, as inexigibilidades são fontes de dúvidas, segundo quem entende desse riscado. E para comprovar ou dirimir essas dúvidas, é preciso trabalhar, insistir e parece que essa não é bem a praia dessa gente. Prefere discursos para defender o antigo, os médicos, o conforto e que deixa exposto políticos e principalmente os doentes, seus eleitores. Incrível!
Volto. Foram três secretários de Saúde em 15 meses para Kleber sentir na pele e “descobrir” que precisava fazer uma experiência se não quisesse ser engolido por interesses corporativos. A primeira, uma técnica, Dilene Jahn dos Santos, foi corrida pelos políticos em suas manobras de poder. O terceiro, o doutor Pereira, que está fazendo o que Dilene planejava fazer, tem as costas largas para fazer e desfazer nesta área, com muito dinheiro – aquele que economizou erradamente -, e daí a ira dos médicos e dos políticos de oposição. Além deles não estarem no centro das decisões, elas correm o risco de darem certo.
Tudo isso, resumindo, mostra o estrago político e administrativo que o governo Kleber fez contra ele próprio e que vai lhe custar caro e tempo para reverter. Criou, gratuitamente, uma marca de questionamento para a oposição se deliciar. É que ninguém ainda percebeu que algo pode estar melhorando. É curto o tempo para se perceber, eu sei, mas será longo para se tornar uma realidade, mesmo que ela venha logo.
Vão tentar dar entrevista sem perguntas, fazer notas nas redes sociais, gastar dinheiro em propaganda imbecil (Mais Saúde!), fazer press releases inócuos....
E tudo piorará quando se sabe que a área de comunicação da prefeitura e do governo Kleber é tão ou pior do que a própria combalida área da Saúde. Como na Saúde, a comunicação de Kleber está no terceiro superintendente. Só curiosos, servis, necessitados de empregos públicos ou do esquemão partidário. Kleber e os seus não entenderam que esta é uma área estratégica para qualquer governo decente ou em perigo, como é o caso de Kleber.
Brincam com a comunicação. Pior mesmo, é a reserva de domínio que se faz na área para um gasparense na prioridade, e não para alguém realmente capacitado, com perfil para se trabalhar em crises.
Na Saúde, finalmente, Kleber entendeu que não podia mais depender de curiosos, intrometidos e “gasparenses” para reverter o estrago da bomba que ele próprio criou na área para si e sua imagem. Carlos Roberto Pereira não é um entendido na área, é advogado até, nunca tocou esse assunto. Entretanto, é até mais que o próprio prefeito. Ou seja, é a carta branca. Vai acertar ou errar de forma automática ou autônoma.
Na comunicação, Kleber continua perdendo todas. Pessoas fracas, universitárias, aplicando teses juvenis próprias desses ambientes dominados por amadores e interesses pequenos, a serviços dos poderosos que são leigos e nada entendem do riscado. A oposição está aplaudindo e torcendo para que tudo continue assim, mesmo que melhore alguma coisa, mas que não se comunique nada com estratégia, plano tático, conteúdo e objetividade para mitigar a vulnerabilidade. Acorda, Gaspar!
OS POLÍTICOS SÃO INSACIÁVEIS E SEM NOÇÃO. MESMO DIANTE DA CRISE ECONÔMIA E RAZOÁVEL, ZOMBAM DOS ELEITORES E DOS PAGADORES DE PESADOS IMPOSTOS, DINHEIRO DESPERDIÇADO E QUE NÃO RETORNA AOS CIDADÃOS EM SERVIÇOS E ASSISTÊNCIA MÍNIMA COMO SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA E OBRAS
Em Gaspar, o presidente da Câmara, o médico Silvio Cleffi, PSC, evangélico, com apoio do PT, PDT e PSD, ensaiou e ainda tenta emplacar, um “procurador geral” comissionado de mais de R$9 mil por mês. No discurso que fez para tal façanha, Silvio disse que isso era só o começo. Projetou mais um “diretor geral”, mais uma penca de diretores e gerentes tudo comissionado e que se levado ao pé da letra, daria mais de R$ 1,2 milhão por mês.
Colocou em segundo plano, a concreta construção da sede própria da Câmara feita como uma das suas metas, como foi a de tantos outros presidentes da Casa, os quais usaram este fato para discursos vazios e promocionais. Apesar de patinar neste quesito por se distrair com outros, ao menos avançou na regularização do terreno e na contratação de uma empresa de projetos
No que toca ao inchamento da Câmara, entretanto, nada foi tão adiante na velocidade como queria, por enquanto.
É que esta coluna denunciou o que estava sendo tramado e esclarecido no próprio plenário; porque os vereadores Francisco Solano Anhaia, MDB e Franciele Daiane Back, PSDB, surpreendidos e derrotados na corrida pela presidência da Câmara ampliaram a denúncia e encurralaram Silvio indo, inclusive, ao Ministério Público contra essa e outra manobras ou dúvidas de Silvio; porque o próprio relator geral do projeto 20/2018, o vereador Wilson Luiz Lenfers, PSD, colocou dúvidas sobre à legalidade do inchamento no que tange à proporcionalidade entre efetivos e comissionados na Câmara; e porque o bafo das redes sociais assustou não só Silvio, mas como os próprios vereadores do PT, PDT e PSD que possuem a maioria para passar a matéria.
É que este ano é de eleições. E os vereadores, vejam só, são cabos eleitorais de deputados (estaduais e federais), senadores, governador e presidente e podem, sabem eles, serem cobrados e sofrerem prejuízos no serviço que estão fazendo em dobradinha – e paga - para seus políticos.
Resumindo: tudo isso é feito de caso pensado e contra a sociedade. E os políticos sabem o que estão fazendo e possuem a plena certeza que não há volta o que se inchar na Câmara. Eles não são representantes exatamente do povo como se apregoa por aí, mas deles próprios e seus esquemas que incluem os cabos eleitorais. É um clube. Já contei vários casos aqui. Vamos adiante. A vida está cheia de exemplos não só em Gaspar e Ilhota.
Veja o que aconteceu nas duas últimas semanas em Blumenau. Cansadas de só elas meterem a mão nos seus próprios bolsos e na defesa da cidade, dos cidadãos, dos trabalhadores e até dos desempregados que pagam a pesada conta dos políticos e seu entorno, as entidades como a Acib, Ampe, CDL, Codeic, Intersindical Patronal e OAB, depois de estudar e não apenas alimentarem discursos vazios como fazem os políticos, pediram à redução de até 133 cargos da atual estrutura, sendo 82 cargos comissionados, profissionais terceirizados e estagiários e 51 servidores efetivos da Câmara de lá. Prá que!
A economia gradativa – o pedido não era para ser aceito do dia para a noite – poderia chegar a R$11 milhões por ano. Ulala!
APAUSOS E AGORA PAGUEM A CONTA, POR FAVOR!
Pode estranhar, mas o resultado e a resposta da Câmara de lá ao pedido das entidades, prova de que na política todos são farinha do mesmo saco. E não há dúvidas.
Quem é o presidente da Câmara de lá? Um jovem, um evangélico pentecostal, Marcos Rosa, DEM, o que aparentemente poderia significar o “novo”, a “pureza” que eles sempre invocam na hora de pedir votos e ficarem livres dos velhos políticos que mamam nas tetas de tudo que é público e sustentado pelo povo.
Então! E numa ação corporativa, na defesa do empreguismo do sistema e da máquina sustenta cabos eleitorais pagos pelos contribuintes, disfarçados de assessores e necessidades, Marcos mandou bananas para as entidades e a sociedade de lá. Assim, na maior cara dura.
A Câmara aumentou em 90% o seu quadro em cinco anos, revelou o estudo das entidades que disseram baseada nele, ser esse inchaço inaceitável. E quem começou tudo isso? O experimentando e representante do povo evangélico pentecostal, Jovino Cardoso, que passou por vários partidos, foi até vice-prefeito de Blumenau e hoje está no Prós, além de estar bem ligado à administração de Gaspar por conta de diversos laços. Sintomático!
Ao colunista Francisco Fresard, do Jornal de Santa Catarina, da NSC Blumenau, o político e presidente da Câmara de lá, Marcos Rosa, disse que os vereadores “merecem aplausos pela economia que estão fazendo”. Um escárnio sem tamanho. E ficou por isso mesmo. À sociedade, cabe pagar a cara conta dos seus políticos e caladinha. A que ponto se chegou.
- Não vou mandar embora minha chefe de gabinete e nem um assessor de cada vereador para colocar no lugar servidores de carreira. Há uma questão legal que tem que ser observada - disse o presidente enaltecendo que serão anexados pareceres dos advogados da Câmara que explicam esses impedimentos legais.
Marcos da Rosa deixou claro que, na opinião dele, a Câmara já está no caminho certo, fazendo o dever de casa e abraçando a causa da “austeridade e da economia”.
- Nós merecíamos aplauso por isso - disse na tribuna durante a sessão.
Durante a fala ele apresentou diversos gráficos que demonstram a economia que a Câmara faz em alguns itens. Citou menores gastos com combustível, telefone celular, despesas com diárias, passagens e locomoção, entre outras.
Resumindo. Enrolou. Desviou a atenção com migalhas pontuais e administrativas, para esconder o empreguismo desenfreado no Legislativo de lá coberto com o dinheiro do povo de lá.
Aqui em Gaspar, as entidades estão caladas sobre abusos e absurdos assemelhados feitos e tentados. Quando acordarem, como aconteceu em Blumenau, será tarde. Para o funcionalismo, a lei não tem volta, só benefícios. Não foi isso que aconteceu para os novos concursados da Câmara recentemente? Se não foi caso pensado, foi uma demonstração de ineficiência funcional em benefício próprio. O dinheiro não é dessa gente. É dos gasparenses!
UM JOGO DE CARTAS MARCADAS
Aqui foram aprovados para trabalharem 40h por semana. Investidos nas funções, foram à luta e encontraram imediatamente a falha no próprio ambiente Legislativo: queriam trabalhar apenas 30h como os antigos e os antigos, ganharem como os de 40h, mas trabalhando apenas 30h por semana como os novos concursados. E conseguiram com Ciro André Quintino, MDB.
Agora, estão contra a possibilidade de se colocar relógio ponto para os comissionados. Um foi pego “trabalhando” a 12 mil quilômetros daqui, numa excursão de amigos na Terra Santa e Roma. Depois da denúncia, entre eles, incluindo os políticos, “está tudo está em paz”, ajeitando-se para que nada aconteça e se esqueça, inclusive no Ministério Público onde esta específica situação foi parar.
Para os políticos e até os servidores, o problema é a imprensa, a bisbilhoteira, reclamam os políticos que ameaçam enchê-la de processos como se isso fosse a melhor forma de transparência que tem a oferecer à sociedade, a que lhes paga e dizem representá-la. Só não sabe o que vão fazer com as redes sociais onde estão sendo vigiados, desmentidos e desmoralizados
O problema de verdade é o cidadão que paga, não se incomoda, não faz o seu papel sobre os seus políticos e por isso, eles lhe mandam a conta cada vez mais alta para todos. Erradamente, o cidadão ainda culpa o governo por isso (o prefeito, o governador, o presidente da República).
O verdadeiro problema está na Câmara de vereadores, nas Assembleias, Câmara Federal e Senado. É lá tudo começa, negocia-se, encobre-se com ajeitamentos legais, ou termina contra o cidadão pagador de pesados impostos para cobrir a farra dos políticos cada vez mais gulosos, espertos e audazes contra a própria sociedade.
Volto e encerro. Quer outra de como tudo funciona mal contra o cidadão e a favor do político e sua corte?
Veja esta que já relatei. O presidente Silvio Cleffi, PSC, mal armou com o relator geral da matéria, Roberto Procópio de Souza, PDT, para as sessões da Câmara serem noturnas outra vez.
Coisa malfeita – apesar da própria assessoria legislativa ter alertado o relator geral para tal. Os funcionários efetivos e comissionados da Câmara se preparam para ganhar mais. E se isso não se oficializar logo a regularização do improviso, e com vantagens, logicamente, todos irão à Justiça. Gestão e previsibilidade aos ajustes necessários, zero até agora.
É assim que funcionam os políticos, que dizem ser nossos representantes, na administração dos nossos escassos recursos diante da crise econômica grave e que tomam nos cada vez mais pesados impostos de todos nós. Eles precisam de mais dinheiro, votos e aplausos como diz Marcos Rosa lá em Blumenau.
E tem gente aplaudindo. Incrível! Acorda, Gaspar!
Não faltava mais nada para o cidadão bancar para essa gente esperta. E tudo dentro da lei, de gente que diz nos representar nas votações dessas aberrações. Veja esta notícia.
Câmara dos Vereadores aprova reajuste do "salário-esposa" dos servidores do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Auxílio é benefício concedido aos servidores homens que são casados ou vivem junto com mulheres que não trabalham.
Com o título “porta voz”, Prisco Paraíso escreveu: “homem de confiança e ex-chefe de gabinete da presidência da Alesc, Jerry Comper, tem sido o porta voz do presidente Aldo Schneider. Está em todas”.
Resumindo. Aldo está sem voz, literalmente e até no aspecto político.
Não é só o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, que é um ficha suja. Tem gente que se ensaia candidato a deputado estadual, condenado por colegiado, na mesma situação.
Tem político já de poucos votos em Gaspar que fala bem do SUS e do atendimento rápido no pronto-socorro do Hospital ou dos postinhos, só quando ele ou grupo dele está no poder. Quando é oposição, queixa e pau puro. É risível o discurso contraditório e gagá dele na Câmara.
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