07/05/2018
O presidente da Câmara, Silvio Cleffi, PSC, só se tornou presidente da Câmara porque traiu a sua base, o seu criador político, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB e evangélico de mesmo templo. E Silvio é, no fundo, o tal novo na política, mas com práticas bem velhas.
Devedor para os que encurtaram (PT, PDT e PSD) o seu sonho de poder e o alçaram à façanha, levando-o ao poder temporário, para eles é que Silvio está tentando inchar a Câmara com comissionados de altos vencimentos pagos com os pesados impostos. Como vai pagar? Com o dinheiro esse escasso para as necessidades básicas da população como a saúde pública (onde o próprio doutor Silvio contribuiu com seus palpites e interesses), mais de vagas nas creches, assistência social, obras e manutenção, por exemplo.
Pego no contrapé, e com a população esclarecida a partir apenas deste espaço num estranho mundo do faz de conta da imprensa local para não se perder a verbinha pública, o vereador Silvio com os seus “novos” companheiros “ideológicos”, teve que, momentaneamente, recuar. Isso é notícia velha. Não vou recontar. Nem repisar.
Tudo o que Silvio faz agora para os seus novos companheiros, é na verdade, trucar, e com o dinheiro do contribuinte, para fortalecer o PT, PDT e PSD, buscando dúvidas da atual administração no jogo do embate e na ocupação. Tudo para ter discurso e se dar bem nas eleições deste outubro e principalmente, de outubro de 2020. Já a cidade, os cidadãos, as cidadãs...
É legitimo a armação no jogo de interesses eleitorais dele e da oposição ao governo de Kleber, se bem que pessoalmente, e já expressei isso há muito, a melhor oposição está dentro do próprio governo, no modo de governar e nos resultados de Kleber.
Esse jogo na busca de poder não pode servir de escape e desculpas para empregar os seus a rodo com o dinheiro dos outros, o dos gasparenses e nele pendurar gente com interesses políticos. Gaspar já teve CPI e prefeito cassado sem essas artimanhas que Silvio, PT, PDT e PSD querem e armam no escurinho. Ou seja, chamados à responsabilidade, em outros tempos, os vereadores já exerceram o papel que lhes assim se exige e estão obrigados a exercê-lo.
AFINAL QUEM MANDA NA COMUNICAÇÃO DA CÂMARA DE GASPAR?
Escrito isso, o passo em falso que Silvio está prestes a dar – e arruma um jeito de dá-lo sob todos os riscos e artimanhas - tem um viés de advertência. E está naquilo que está sob a sua guarda e responsabilidade institucional, a própria da investidura da função. Ou ele não se deu desse passo em falso que estão armando os seus novos companheiros, ou não foi advertido técnica e adequadamente.
E uma delas está na assessoria de imprensa da Câmara.
Nela, há um efetivo, que está calado, descolocado, pago com o dinheiro dos gasparenses, Vagner César Campos Maciel. E há também, vejam só, um comissionado, o de “confiança” do poder de plantão, que entra e sai conforme o poder que se instala na mesa diretora. Ele está ativo e é, neste momento, usado para o baile do presidente Silvio que é médico e nada entende de comunicação, mas determina o que deva ser feito nesta área, segundo as suas conveniências. Vergonhoso para o doutor Silvio. Não! Para o profissional, para a profissão. Já escrevi sobre isso.
Esse retrato, no fundo, mostra como será usado o que se quer inicialmente contratar como o tal “procurador geral”.
É para se fazer a mesma coisa: calar, desmoralizar, constranger, criar embates e animosidades com o efetivo procurador jurídico. Duplicidade. Tudo com o desperdício dos pesados impostos dos gasparenses. Será estabelecida a disputa e a insegurança jurídica, caça às bruxas, além de alinhamento e desalinhos ideológicos, em área que deveria ser técnica, favorecer os vereadores como um todo e por consequência à cidade.
Entretanto, o primeiro privilégio explícito dessa manobra política para servir o poder de plantão e não exatamente a Câmara como instituição, é a brutal diferença de vencimentos entre ambos, em funções aparentemente iguais (procurador geral, comissionado com mais de R$9 mil mensais e o procurador jurídico, efetivo, com R$6,6 mil por mês).
PAU MANDADO A SERVIÇO DE QUEM DEVE EXPLICAÇÕES
Os vereadores da base de Kleber reclamam da censura que o presidente Cleffi impõe sobre a divulgação de suas notícias quando usam a assessoria de imprensa ou o site. Na verdade, propaganda para o eleitorado e reafirmação de imagem.
Silvio nega. Pediu provas. Estão sendo providenciadas. O primeiro jornalista comissionado da era Silvio, foi indicado pelo PDT para “cuidar” da imprensa da Câmara. Era o experiente José Maurilio Moreira de Carvalho. Foi “corrido” em duas semanas. Saiu atirando. E isso ainda vai render. E contra Silvio.
O substituto comissionado de Maurílio veio logo: é João Paulo de Souza. A sua submissão – não confundir com subordinação - a leigos está clara. E aí pergunto: de que serve a formação e o diploma de jornalista? Com a resposta a vereadora e jornalista diplomada, Franciele Daiane Back, PSCB do MDB, uma das que se queixa por estar sendo prejudicada, que uma suposta censura e foi instada pelo presidente à apresentar provas.
Vamos ao meu caso.
Devido à minha longa experiência no assunto – 40 anos dos dois lados do balcão - evito a dependência de determinadas fontes oficiais, respeito, entendo e as acesso. Sei como agem. Incompetentes, ou sob o relho dos empregadores, ou cegas à ideologia ou ao erro, tentam encobrir aquilo que está à mostra e fede aos narizes, mesmo aos devidamente tampados. Evito para não desmoraliza-las ainda mais.
Então. Em pelo menos duas ocasiões, João Paulo, demorou – e que parece proposital - no posicionamento oficial da Câmara aos pedidos que lhe pedi. Estava “esperando”, certamente, o que se tramava para me enganar, e fazendo-me de bobo. Apostavam que eu faria o mesmo com os meus leitores e leitoras.
Apesar de habilitado profissionalmente para se posicionar, com a atitude, João Paulo deixou claro, com isso, que não possui a autonomia para tal, agiu como um burocrata qualquer a serviço de um chefe do poder público. Pior: dificultou o trabalho da imprensa, não foi um facilitador de tal missão como jornalista que diz ser.
ENROLANDO E SE CONTRADIZENDO
Vamos aos dois casos, entre outros que poderia trazer para exemplificar o que exponho. No dia 25 de abril, quarta-feira, cedo, escrevi à assessoria:
“Caros, bom dia.
Eu gostaria de ter acesso ao documento protocolado, com o devido protocolo, pelo vereador José Ademir de Moura, PSC, justificando a ausência do seu assessor parlamentar por duas semanas das suas obrigações na Câmara”.
Só no dia 27, uma sexta-feira, final da tarde, depois da coluna estar na rua na edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale – o mais antigo, o de maior circulação e de maior credibilidade - e ver que o assunto objeto do questionamento não foi esmiuçado, aliviados, comemoraram e João Paulo aproveitou então, orientado, para me enviar esse deboche como resposta.
“Informamos que as devidas diligências estão sendo realizadas. Assim que possível, lhe enviaremos os documentos solicitados. Lembrando que, o prazo máximo para fornecimento das informações é de 20 dias, conforme o artigo 11, §1º da lei 12.527/2011, a lei de acesso à informação. Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos”.
Tratei dessa absurda burocrática resposta publicamente num comentário na coluna do portal. Mostrei o senso da irresponsabilidade. O que poderia ser algo bom, alimentou ainda mais as minhas dúvidas, incluindo a de que estão fazendo uma trama entre os poderosos políticos para livrar o tal assessor – com padrinho político influente - não só do constrangimento, como das penalizações. De forma direta, escrevi à Câmara e ao João Paulo.
Já há, inclusive, um documento do suplente de vereador José Ademir de Moura, PSC, à presidência da Câmara, informando que o assessor “se afastou para tratar da saúde” de um familiar. Ai, ai, ai! Vão assinar a sentença com autoincriminação?
O suplente a quem se subordina funcionalmente o assessor gazeteiro, está num silêncio só sobre o assunto. Faz bem. Não quer entrar numa dividida que possivelmente não tenha responsabilidade direta. O chefe do assessor não está no gabinete de Moura que teve que empregá-lo.
Quem está também tramando silenciosamente nos bastidores para livrar o seu afilhado de alguma punição, é o titular da cadeira, o mais longevo vereador, José Hilário Melato, PP. Ele está licenciado para ser o presidente do Samae. Um perigo!
Voltando. Esta foi a minha resposta ao João Paulo e aos seus “chefes”:
“Desculpa-me, eu não pedi [ explicação] pela Lei de Acesso da Informação. Vocês estão brincando com coisa séria. Todavia, agradeço à tardia posição de enrolação da assessoria de comunicação. A minha sugestão é a de acabar com este setor criado com o dinheiro dos pesados impostos dos gasparenses para atrapalhar a necessária e obrigatória transparência dos vereadores com os cidadãos e cidadãs de Gaspar. O documento existe e é público. O que querem esconder?”
MAIS OUTRO FATO NA MESMA SEMANA. É MUITO! TRANSPARÊNCIA ZERO. PROFISSIONALISMO SOB DÚVIDAS.
Apesar de conhecer o “modus operandi” e a deliberada ação da assessoria de imprensa da Câmara para esconder do povo a quem deve explicação o que seus senhores estão incomodados com a curiosidade daquilo que fizeram e por isso assumiram o risco, fui mais uma vez ao teste, sabendo que seria enrolado. Na quarta-feira, dia dois de maio, meia manhã, tentei:
“A sessão extraordinária que o presidente Silvio Cleffi, PSC, convocou por ofício para sexta-feira, está mantida? Se está, por que ela não está no site da Câmara? Se foi cancelada, a razão disso?
A resposta veio no dia seguinte. Menos mal. Ao menos não me lembraram que eu precisaria esperar 20 dias de acordo com a Lei de Acesso da Informação como no exemplo anterior para bem informar os leitores e leitoras da coluna. Entretanto, foi outro deboche. E pensado, como se a cidade fosse um detalhe às manobras de poucos instalados no poder com os votos expressivos da sociedade gasparense.
“A sessão extraordinária não será realizada por decisão da presidência. Ela não está no site porque não chegou a ser efetivada. Na sessão de ontem o presidente falou sobre o assunto na tribuna. Você pode acompanhar na transmissão, no link abaixo”: http://aovivo.legislador.com.br/Cliente_4/4_8_1_02_05_2018.F4V
Não resisti na resposta e posicionamento ao João Paulo, aos seus chefes e à Câmara. Até porque, tentam desmentir algo que está documentado publicamente e que publiquei na abertura desse artigo. Incrível.
Então não resta a menor dúvida de quem é o mentiroso dessa história e papel tão abjeto que se presta a assessoria contra a profissão e a sociedade. O documento reproduzido mostra como mentem e jogam neste e em outros assuntos, tomando todos os eleitores, eleitoras, leitores, leitoras, pagadores e pagadoras de pesados impostos como analfabetos, ignorantes e desinformados, suscetíveis às suas permanente manipulações e interesses de poder.
UM FANTASMA RONDA A CÂMARA GASPAR
Para encerrar. Entenderam como vai funcionar a nova procuradoria geral de alto salário pago pelos gasparenses, cargo comissionado, por indicação do presidente, feito exatamente para servi-lo nos seus interesses, jogos do bloco de poder ou a quem o ocupante escolhido deve a função e “autoridade”?
A julgar pelo e como funciona a assessoria de imprensa com o mesmo viés de escolha, um comissionado subordinado, sabe-se antecipadamente o resultado para a Câmara, para os que estão no poder de plantão, para os da oposição e principalmente para os gasparenses.
Pior mesmo é saber que um assessor de imprensa, comissionado, com curso superior e que se diz especialista no assunto, subordina-se não exatamente ao presidente como deveria, mas a um assessor fantasma que possui, vejam só, poder de mando e decisão na Câmara, e com apenas curso médio, estranho à área e que serve exclusivamente ao presidente por vias informais.
O Ministério Público que cuida da Moralidade Pública precisa o mais urgente possível se interessar por esta e outro tipo de anomalias que beiram à improbidade administrativa sob a batuta de Silvio Cleffi, amparado por seus novos pares do PT, PDT e PSD. Transparência, zero. Falta-lhe noção de quem ganhou um poder e não conheceu ainda os limites definidos pela lei, exatamente, numa Casa de leis, constituída pelo povo como sua fiscal. Acorda, Gaspar!
ADILSON POSSUI UM MARCA. ELA É DEFINITIVA, MESMO QUE OS FATOS POSSAM EVENTUALMENTE CONTRADIZE-LA. É O PREÇO...
O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, eleito pelo MDB (2005/08) e que teve que sair do partido por não conseguir conter a gula dos vários grupos internos que já tinham feito o ex-prefeito Bernardo Leonardo Spengler, o Nadinho (1997/99) abreviar o seu mandato – o único até agora que saiu antes de completar o mandato por imposição judicial. Esta sina partidária atormenta e enterra no presente o mandato do neo emedebista, Kleber Edson Wan Dall (2017).
Resumindo: Adilson não se reelegeu (aliás, ninguém do MDB por aqui até agora), e até quando tentou se reerguer, Adilson ficou só, por conta do seu autoritarismo, língua solta e da sua sinceridade, esta última, algo impensável a um político em qualquer tempo. Como cabo eleitoral, todavia, Adilson teve relativo sucesso nas apostas antigas que fez contra o próprio MDB daqui, como apoiar Mauro Mariani a federal e Aldo Schneider a estadual.
Adilson ainda perambulou no PSB e PPS, mas está sem partido pois nunca esqueceu o MDB.
Adilson é médico veterinário e podia ter seguido a carreira (mantém um consultório para os finais de semana em Gaspar). Mas, não: a política é algo que lhe impregna como um vício, tanto que está há três anos numa gerência de logística da Fesporte, período tão curto e sem ser mexido, viu passar por lá cinco presidentes nas indicações políticas oportunistas. Antes esteve na Gemov - gerência de bens móveis da secretaria de Administração e por quatro anos. Nada o desabonou.
O padrinho até então de Adilson ainda é o presidente da Assembleia, Aldo Schneider, MDB. Este fato, deixa enciumado há anos, gente do MDB daqui.
Vira e mexe, Adilson está nas manchetes por mais que tente ficar longe dos holofotes. Uma pequena nota neste final de semana na coluna no Diário Catarinense do comentarista esportivo Roberto Alves, correu Gaspar e fez a festa do MDB no poder. Ela relata que houve um mal-estar provocado justamente por Adilson na posse da nova presidente da Fesporte (que é do MDB de Jaraguá e que entrou no lugar de um do PSDB de Blumenau apadrinhado por Leonel Pavan, o tal Vadinho), em Florianópolis. Reproduzo-a acima.
Adilson nega. A foto da cerimônia está também acima e supostamente mostra um clima bem descontraído durante àquele ato simples.
Mas, cá entre nós: Adilson possui várias marcas e uma delas é a explosão, a sinceridade, a qual brota do nada, sem controle e a sua não concessão para a hipocrisia. Essa marca é definitiva nele. Mesmo que os fatos possam contradizê-la em algum momento, sempre todos daqui lembrarão dos vários episódios em que ele a protagonizou. Então Adilson, é refém da sua marca e passado e que ele mesmo a construiu. Terá que conviver com isso, como um aviso ao seu comportamento.
UM NOVO JOGO ESTÁ SENDO JOGADO
Dito isso, Adilson alega em seu favor e contra a nota, de que Roberto Alves está defendendo interesses de uma afilhada – sua desafeta de Adilson - que poderia estar sob ameaça nessas transições dentro da Fesporte; de que o controle que ele possui sobre o patrimônio e as denúncias que fez sobre os desvios de materiais e mau uso de diárias por servidores comissionados, podem ter contribuído para criar à oportunidade para a nota. Trata como simples vingança, na véspera de uma eleição ainda indefinida para o governo do estado.
Além disso, Adilson alega, que no serviço público, os cargos comissionados pertencem aos políticos no poder de plantão e não exatamente aos que os ocupam, como ele. E que o governo estadual, apesar de ser MDB, está em transição e haverá mudanças. Segundo Adilson, ao contrário de outros, no primeiro dia da posse da nova presidente da Fesporte, por iniciativa dele, colocou o cargo à disposição dela, bem como marcou as suas férias para o dia 11 de maio. Os outros, insiste, estão “negociando”, resistindo e até inventando viagens para gastar em diárias e ficar longe das análises dos novos gestores.
Adilson admite que há outros ingredientes que são complicadores ao seu status de comissionado no governo do estado. O MDB de Gaspar nunca engoliu o ex-prefeito em cargos comissionados de gerência em Florianópolis. E com Eduardo Pinho Moreira, o MDB daqui, mexe os pauzinhos para cortar essa reciprocidade, mesmo que a vaga vá para outro município.
Adilson admite que o seu relacionamento com Ciro André Quintino, MDB, que adotou Aldo Schneider, como candidato, é um dos piores possíveis. Ciro está no gabinete de Aldo todas as quartas-feiras e armou aqui programas de rádios e tevê para promover esse relacionamento. E por conta disso, Adilson estaria disposto a sair do projeto de reeleição de Aldo – um projeto ainda muito duvidoso devido à doença do deputado.
O fato é simples: no fundo, diante de tantas desconfianças e pressões, Adilson quer alforria de quem ainda o apadrinha politicamente e ver quantas bananas Ciro realmente têm para entregar ao Aldo –m ou ao seu indicado - em outubro.
Se isso, acontecer, Adilson vai trabalhar como cabo eleitoral para outro candidato da região, como fez com Aldo quando o ex-prefeito de Ibirama era um desconhecido por aqui.
Adilson quer marcar com um novo candidato a sua antiga força e compará-la. Jogo. Vaidade. Coisa de político. E se isso acontecer, sabe-se antecipadamente o resultado: Adilson sairá da Fesporte e de qualquer teta em Florianópolis. E aí, o MDB e Kleber terão um fiscal 24 horas por aqui. E o que estava sendo comemorado, torna-se um pesadelo.
Concluindo, se a nota de Roberto Alves estiver correta, ela tem propósito e destino. Então... Acorda, Gaspar!
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