22/10/2018
Primeiro ponto: conhecíamos a cega, radical e manipuladora militância petista. Sem comentários adicionais. Agora está nos sendo apresentada a neo-militância bolsonarista. Ela é a face desconhecida de uma mesma moeda recheada de ativismo radical. Já escrevi sobre isso– e lá na greve dos caminhoneiros patrões; eles usaram uma minoria de autônomos sem alternativas e voz para parar e quase quebrar o Brasil. Fui duramente criticado por parte dos meus leitores e leitoras simpáticos ao movimento e os “novos” adicionados de propósito pelas redes sociais naquele instante de crucificação.
Neste momento, tudo está mais claro. Nada como o tempo para ser o senhor da razão e lavar a alma de quem não se alinha com a oportunismo, à onda e à unanimidade, porque ela simplesmente é burra. Eu apenas olho a maré e da qual não tenho absoluto controle.
Segundo ponto: a militância petista não é fácil, mas isso já se sabe há pelo menos duas décadas. Depois do mensalão, petrolão, inflação alta, mais 13 milhões de desempregados formais e outros tantos na informalidade; o estado e as instituições aparelhadas; o empregocídio na máquina estatal; roubalheiras de bilhões dos nossos pesados impostos; além de um monte de gente presa, os dirigentes, candidatos e a militância petistas desprezam à realidade e continuam colocando a culpa nos outros por aquilo que só eles arquitetaram e fizeram.
Esta do whatsapp é a penúltima “fake concept” dessa gente – especializada em criar narrativas - para os seus analfabetos, ignorantes, desinformados, fanáticos e até gente das redações, toda egressa das madrassas da esquerda do atraso, que são majoritariamente as faculdades de jornalismo e humanas no Brasil. Vão aparecer mais narrativas desse tipo. É parte do DNA desse “mundo de vítimas” em busca do poder eterno à custa do sacrifício de muitos. Aguardem!
Terceiro ponto: o PT, seus sócios convenientes das permanentes sacanagens que delapidaram não só materialmente, mas eticamente o Brasil, foram bem definidos na semana passada no editorial “O Desespero”, do jornal conservador O Estado de S. Paulo.
Resume um dos parágrafos: “Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que ‘eleição sem Lula é fraude’”.
Antes de prosseguir: os dois lados dessa mesma moeda trabalharam o tempo todo para desacreditar o processo eleitoral, no qual vão um vai ser eleito e legitimado. Incrível!
Quarto ponto: quem inventou a tal fake news foi o PT e a esquerda do atraso. Entretanto, como são vadios e metidos a intelectuais – alguns realmente são intelectuais, reconheça-se -, foram engolidos pela própria peçonha que criaram. A direita onde estão os bolsonaristas, apenas foi mais eficaz no uso das novas mídias de comunicação que tomaram conta do cenário e deixou a antiga e conhecida mídia tradicional nas chinelas. Como o Facebook depois do escândalo americano de Trump estava sob vigilância, o aplicativo de mensagens Whatsapp, foi usado para se furar este bloqueio. E quando se percebeu a vantagem criada, já era tarde demais no estrago feito.
Ao PT restou, então, o berreiro. É o choro daquele passageiro que estava na plataforma, porém por arrogância, viu passar e perdeu o trem, achando-o que o trem ainda estava submisso aos seus ditames, caprichos e uma fictícia importância. Nem mais, nem menos.
Quinto ponto: é estranho que os neo-militantes e defensores de Jair Bolsonaro, PSL, incluindo ele próprio, unam-se para descaracterizar a segurança e à confiabilidade das urnas eletrônicas. Em 22 anos e em 13 eleições, nada de fato e real foi apontado contra elas. Este ano foram mais de 556.628 urnas foram usadas para coletar os votos dos brasileiros.
Em Curitiba, na semana passada, nova auditoria foi realizada sobre urnas nas quais ainda pairavam denúncias de irregularidades. De Santa Catarina, apenas duas de milhares, carregavam esta dúvida. Resultado final sob os olhos de todos e gente bem entendida: nada!
E mesmo agora, com tanto bafafá e prudente vigilância de todos os lados, inclusive internacional, nenhum ilícito – mesmo que tentado – foi sequer apontado e muito menos provado. Só “fake news and coments”.
Eu, por exemplo, até aqui, confio nas urnas eletrônicas. E por isso, enfrento às desconfianças dos meus leitores e leitoras, mesmo sendo eu um reconhecido e assumido analfabeto digital. Mas, votei nas de papel. E testemunhei fraudes, tão comuns e as milhares naqueles tempos. Então qual a razão da volta para um processo comprovadamente vulnerável?
Com tantas dúvidas contra as urnas eletrônicas, exatamente por isso, elas parecem ser, pela prevenção e vigilância, cada vez mais, seguras.
Sexto ponto: é estranho que nesta mesma linha tenha se estabelecido à busca quase doentia para dúvidas, “comercialização” e fraudes nas pesquisas quantitativas de intenções de votos dos eleitores. Já registrei aqui por várias vezes que não acredito nisso. Alguns leitores estão inconformados comigo.
Entretanto, não é possível aceitar que ao mesmo tempo vários institutos, renomados, coloquem no lixo o nome deles, nacional e sucessivamente. Eles não sobrevivem de pesquisas eleitorais. Elas são apenas uma das atuações e exatamente à exposição pública para atrair mais clientes para outros serviços num mercado muito amplo do negócio deles.
Que há problemas, ah isso há! Que é preciso rever a metodologia, diante dos fenômenos das novas mídias, isso está mais do que na cara. É preciso investigar o que está falhando na coleta e processamento dos dados. Uma pesquisa qualitativa faria bem. Sobre esse universo de falhas, a qualitativa é um caminho a seguir. Ou seja, é preciso pesquisar e estudar para o que está se falhando na pesquisa quantitativa amostral.
TUDO IGUAL. MILITANTE SABIDO QUER O SEU INTERLOCUTOR COMO BEÓCIO
Escrito tudo isso, chego à frase inicial do primeiro ponto. Releia. Na semana passada entre tantas provas, destaco uma, de como essa nova militância – a que está patrocinando as “mudanças” - repete perigosamente os modos antigo dos políticos e de ser PT. Isso pode levar ao mesmo e conhecido buraco, e mais rápido. Ainda há tempo para reflexão e correções.
Na terça-feira, recebo de um promotor de Justiça – que não é de Gaspar -, no meu whtsapp, uma pesquisa eleitoral. Ela é de um instituto desconhecido. Em pouco minutos antes e depois dele, tomei conhecimento dessa mesma pesquisa por outras fontes, até de gente que está no exterior, mesmo eu não participando de nenhum grupo whats. Impressionante! São pessoas que me alimentam como fonte ou do relacionamento privado.
O meu interlocutor começa a conversa: “Vai dar Bolsonaro?”. E eu respondo, imediatamente, diante do que já estava óbvio para todos antes daquele dia, olhando-se os resultados das urnas, o movimento cotidiano e as sucessivas pesquisas: “você está de gozação?”
E dali em diante, as mensagens foram no sentido de que todas as pesquisas eram inconfiáveis, menos a do instituto que ele propagava. Uma contradição de per si. A charge de Amarildo Lima que ilustra a abertura da coluna de hoje é impecável neste aspecto. Substitui este textão e com precisão.
E eu tentando provar ao meu interlocutor de que confiava nas pesquisas e era, no mínimo contraditório, ele ter um discurso de desconfiança, mas ao mesmo tempo ter na algibeira uma pesquisa de um instituto desconhecido, que só circulava entre a militância no whats e que tinha – para ele - supostamente o selo de qualidade e verdade, exatamente por ser a única a revelar um possível massacre de intenções de votos do candidato dele e até aqui, da maioria dos eleitores.
Não é incrível isso? Todos os institutos de pesquisas para esse meu interlocutor – que não é um analfabeto - são compráveis, corruptos, mal-intencionados, menos o desconhecido dele. É por isso, talvez, que ele tenha esse preconceito sobre pesquisas, porque sabe que alguns deles – todos desconhecidos ou os conhecidos regional e nacionalmente pela sacanagem – podem se render aos interesses e jogos dos contratantes.
Desistia de argumentar, sempre arrumando saídas polidas para a inconveniente troca de mensagens, quando fui surpreendido e ainda me deixou mais perplexo na desconfiança pessoal de que as duas militâncias – a petista e a bolsonaristas – são semelhantes.
Eu - Vocês leigos”.
Promotor - E de onde me achas leigo? Eu fiz Administração também e estatística etc... Inclusive pesquisa... [ e me passou a prova, que eu não sabia até então. Eu, entre as minhas graduações, tenho a de Administração de Empresas. Daí ter em teoria o domínio e o conhecimento dos processos, análises e interpretações das pesquisas. Na prática, acompanhei centenas delas no âmbito profissional à gestão de imagem, marcas e produtos e até candidatos políticos].
Eu - Então não tem como expor o que você expôs. Se a dúvida técnica existe por que nenhum Ministério Público Eleitoral impediu ou propôs a eliminação das pesquisas exatamente pelas razões que você me fundamentou? Por favor, vamos encerrar essa discussão pois você conhece o assunto”[tecnicamente].
Promotor – Tá. Hahahaha. Encerrada” [ e continuamos num outro tema da relação profissional dele...].
Volto para encerrar. Ora, se este assunto simples e sério contamina desta forma gente minimamente esclarecida não no âmbito geral, e sim especificamente no técnico, como estarão as cabecinhas cheias de dúvidas de gente que sempre se guiou pelos outros, que não aguenta mais o sufoco criado pelo PT e quer experimentar uma nova saída?
Devo ressaltar que o PT é o PT do jeito que é, não pelos votos dos analfabetos, ignorantes e desinformados. Mas, antes, pela instrumentalização urdida pelas cabeças bem nutridas, espertas e evoluídas da esquerda do atraso – incluindo aí, parte ponderável da Igreja Católica.
São elas que estão por detrás dessa gente deste cedo, em todos os cantos. São os luas-pretas, os manipuladores, uma inteligência com comunicação própria. Nela, não apenas às dúvidas, mas a mentira dita tantas vezes se fanatiza como verdade, constrange, rompe, corrompe e intimida aos sem argumentos ou medrosos. Como se vê nesta campanha, este viés estranho parece que não é mais ou apenas um mau privilégio e uso do PT. Wake up, Brazil!
Sobre a coluna de sexta-feira feita especialmente para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação e credibilidade em Gaspar e Ilhota: a repercussão foi grande na leitura do jornal, mas principalmente na internet [aqui no portal e nas redes sociais onde se espalhou].
Entretanto, eu não sabia que algo tão genérico sobre os políticos brasileiros se encaixava em Gaspar e Ilhota. Gente! O que aconteceu? Os mercenários e aproveitadores lotearam os templos políticos do poder e estão mercantilizando para si aquilo que o povo sustenta? Ai, ai, ai.
Nesta terça-feira é dia da cobra fumar mais uma vez na Câmara de Gaspar ou os políticos fingirem que legislam. Vai à votação, o veto técnico e acertado – até porque não lhe restava alternativas - do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, ao Projeto de Lei 22/2018, de autoria do vereador e funcionário público (Samae), Cicero Giovane Amaro, PSD.
Cicero quer a volta do Vale Alimentação em dinheiro, como se parte dos vencimentos dos servidores fosse. É que o prefeito - também de forma técnica acertada - fez valer à premissa de que o Vale é um benefício como prevê a lei, e o transformou em cartão, sem ligação com a pecúnia dos vencimentos dos servidores.
O Projeto que é manifestamente ilegal e inconstitucional, conforme se relatou nas comissões políticas ditas de técnicas e por técnicos da Câmara. Contudo, no plenário – depois de muito vai-e-vem no palanque eleitoral – o PL foi aprovado por unanimidade, repito, por unanimidade, numa sessão cheia de servidores à aplaudir tal feito. E pior, todos os vereadores, na tal Casa das Leis, reconheceram que a matéria é ilegal e inconstitucional. Inclusive o autor.
Assustador mesmo foi ver a base de apoio de Kleber na Câmara aprovar tal matéria e mandá-la para desgaste do prefeito perante os servidores. Incompreensível – ou não? – foi ver a comunicação da prefeitura se silenciar neste e sobre este tema para a sociedade, para onde todos vereadores querem mandar a conta.
É compreensível o silêncio, afinal a comunicação da prefeitura é mais um penduricalho de empregos políticos e familiares. Não é técnico e de resultados. No máximo, faz press releases para encher espaços dos que não perguntam e precisam de notícias oficiais para preencherem seus espaços.
Agora, se derrubado o veto do prefeito, caberá ao presidente da Câmara, que é também funcionário público municipal, o médico Silvio Cleffi, PSC, promulgar o PL que fere o princípio Constitucional. Se fizer média com os funcionários, Silvio ao mesmo tempo estará exposto na possível improbidade administrativa que pode ser questionada pelo Ministério Público. Orientado sobre isso, Silvio já foi.
Promulgada a Lei oriunda do Projeto de Lei legislativo ilegal e inconstitucional do vereador Cícero, o prefeito Kleber, até para se ver livre da eventual acusação de improbo, terá que levar o caso à Justiça. E aí serão anos de discussão. Enquanto isso, uma possível liminar garantirá o possível erro, sob o escudo de um tal direito adquirido. É assim que tudo funciona com o dinheiro dos outros.
E o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar – Sintraspug? Ele está no papel dele de defender os funcionários públicos. Não tenho nada a pontuar. Quem ainda não entendeu o papel deles, são os políticos que continuam a mandar a conta deles para os pesados impostos dos gasparenses. Nem o ronco das urnas parece-lhes estar sendo útil à reflexão.
Contas. O líder do PT na Câmara de Gaspar até terça-feira passada, Dionísio Luiz Bertoldi – Mariluci Deschamps da Rosa retorna amanhã -, resolveu mostrar que não foram os 4.347 votos dados Liliane, a mulher do ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, que deixaram Pedro Inácio Bornhausen, PP e na época denominado de PPB, fora da Assembleia na eleição de 2002, onde ele conseguiu 20.227 votos.
Para Dionísio, somados os votos de Liliane, Bornhausen supostamente teria apenas 24.574 votos, longe do último eleito pelo PPB naquele ano e na média do coeficiente eleitoral, com 29.768, Nilson Nelson Machado. No partido, Bornhausen, perderia ainda para Simone Schramm que teve 28.371 votos e Afonso Spaniol com 25.792 votos.
Primeiro, é um exagero dizer que para obter esses números o PT de Gaspar teve que ir ao Tribunal em Florianópolis. Tudo isso está disponível no site. Segundo, o PT de Gaspar está agora querendo negar à essência do PT nacional e que acaba de ser desnudada e sacramentada nas urnas deste outubro.
O PT sempre foi contra tudo e todos, se ele não estiver no comando geral das coisas como um ditador que é, dependente das vontades do seu criador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preferiu sempre arrasar a terra, do que ará-la de forma compartilhada, para assim dividir os frutos dela. Havia um pacto pela cidade de Gaspar em 2002. E o PT queria todos por ele. Como no “plebiscito”, ele não ganhou, chutou o pau da trave, derrubo-a e levou a bola do jogo para casa. Simples assim. Esta é a questão essencial que o PT de Gaspar e o Dionísio querem esconder e dissimular na discussão.
Agora o PT – aproveitando-se da maioria desmemoriada - anda dizendo que aquele “plebiscito” não era verdadeiro. Hum! Então está arrumando números para se justificar naquilo que o PT nunca teve com seus parceiros e com a sociedade de um modo em geral: palavra. Não era verdadeiro, porque ele não levou. Simples assim!
Ou é o PT, ou então ninguém. Foi assim na Constituição Cidadã, foi assim no Plano Real, foi assim em tudo crucial para o aperfeiçoamento da democracia, inclusive nesta campanha eleitoral de outubro. O PT queria por que queria, num desafio sem precedentes à lógica, à ética e à lei, ter um preso condenado em segunda estância como candidato.
O PT mais do que antes, tratou os eleitores brasileiros como mansos. Os parceiros como apêndices de segunda categoria. Sobrou-lhe arrogância e falta de autocrítica. Pergunte ao Ciro Gomes, PDT, quem é o PT com quem Ciro quis fazer um acordo! Ele está voltando do exterior e não será para votar em Fernando Haddad.
O PT vive de argumentos falidos para impedir o questionamento necessário com a verdade ou à realidade. Cria, prefere e dissemina narrativas. E o eleitor e a eleitora – depois de 20 anos - já se encheram desse mimimi e dessa enganação toda. Só o PT parece não perceber.
O PT arma para os outros a cizânia e à dependência, a tomada de patrimônio alheio, a desqualificação, o constrangimento permanente e as migalhas. Para si, o PT prega e quer a “união” para ser poder e com ele comandar uma rede de corrupção e humilhação aos adversários, sugando todos nos pesados impostos e lhes retornando o mínimo.
Resumindo. Bertoldi perdeu a oportunidade de ser um PT diferente de Luiz Inácio Lula da Silva, o preso. Em Gaspar só vingou um projeto de deputado estadual: o de Francisco Mastella, PDC. E por que? Na época o PT daqui praticamente não existia. Chegou pelas mãos dos emedebistas oportunistas que hoje se dizem Bolsonaro desde criancinhas. Acorda, Gaspar!
O vereador Francisco Solano Anhaia, líder do MDB na Câmara, precisa explicar aos cidadãos e cidadãs se a prefeitura de Gaspar colocou do próprio caixa, ou não, os R$500 mil prometidos pelo governo do estado, no asfaltamento sobre paralelepípedos da Rua Pedro Simon, na Margem Esquerda, ou se não precisou desses recursos. A coluna já provou que esse dinheiro não veio antes da obra terminar, naquilo que Anhaia ensaiou contesta-la.
Vamos adiante. Anhaia está nervoso com os pífios resultados eleitorais do MDB de Gaspar e do governo Kleber na busca de votos para seus representantes, depois deles próprios retalharem a cidade com candidatos paraquedistas de todos os tipos. Foi um erro estratégico sem precedentes na consolidação dos canais de relacionamentos com a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa. Compreensível o nervosismo do moço. Incompreensível, todavia, o erro.
Na terça-feira da semana passada na Câmara de Gaspar, Anhaia – que já foi vereador petista - não perdoou o PT e o seu líder Dionísio Luiz Bertoldi que andaram pedindo o patrolamento de uma rua já pavimentada e cujo vídeo posto abaixo para encurtar a minha escrita sobre a cobrança e o nervosismo que tomou conta da turma do poder de plantão.
Anhaia repete o vício da avestruz – que enterra a cabeça na terra - dos velhos políticos. Acham que os desastres deles nas urnas são culpa dos outros – alguns até culpam os eleitores, mas este, sinceramente, não é o caso de Anhaia. Se o MDB, Kleber e Anhaia continuarem nesta batida, o pior estará por vir. E 2020 é logo ali.
É hora de parar e refundar o governo Kleber e que até aqui não deu certo naquilo que prometeu em duas campanhas eleitorais. É hora de parar e checar a imagem que está comprometida de todas as formas, inclusive e principalmente nos aspectos éticos. É hora de assumir erros e culpas e reafirmar que está mudando, que entenderam os recados e as lições das urnas. Mas parece que não! A troca que se faz e se desenha no governo é para a imperfeição. É para punir e trocar os cabos eleitorais e não gente técnica, capaz e produtiva. Simples assim!
O que adianta ter cabos eleitorais se não se tem produto e resultados? Foi o que aconteceu no dia sete de outubro. Será assim no domingo que vem. Kleber e o MDB foram frutos de uma promessa de mudança como a se marca neste outubro. E ela não veio até agora. Uma pesquisa que ronda o paço mostra o tamanho do desastre. Ou também estão achando que a pesquisa está errada como argumentou o promotor amigo meu? Acorda, Gaspar!
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