03/05/2016
MENTIRAS E ENCENAÇÕES I
Esta foto mostra exatamente quem é o PT e a maléfica administração de Dilma Vana Rousseff para os brasileiros, os moradores do Vale e de Gaspar. Ela é feita para enganar os analfabetos, ignorantes, desinformados e dependentes das migalhas da máquina pública que desperdiça, quando não rouba, os nossos pesados impostos. Vou começar com a manchete do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação, o de maior credibilidade: “Duplicação da BR-470: a assinatura que o Vale esperava”. Por enquanto vou me dar à preguiça e vou postar os dois primeiros parágrafos da reportagem daquele 18 de julho de 2013.
MENTIRAS E ENCENAÇÕES II
“Foram anos de espera. Mais de 1 mil vidas se perderam. A economia de todo o Vale do Itajaí sentiu na pele as dificuldades e prejuízos causados pela limitação da rodovia. Mas enfim a duplicação da BR-470, no trecho entre Navegantes e Indaial, começa a virar realidade. Na tarde daquele 16 de julho de 2013, o Ginásio Prefeito João dos Santos foi palco da assinatura da ordem de serviço para o início das obras nos lotes 3 (de Gaspar a Blumenau) e 4 (de Blumenau a Indaial)”.
MENTIRAS E ENCENAÇÕES III
“A solenidade durou pouco mais de uma hora e meia e contou com a presença da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, do ministro dos Transportes, César Borges, do governador Raimundo Colombo, além de deputados estaduais e federais envolvidos com o projeto de duplicação, a exemplo do petista Décio Lima. Nos discursos, um misto de alívio com empolgação se destacavam. A assinatura ocorreu logo no início do encontro, após a chegada da comitiva estadual e federal, e foi seguida pelos discursos. ‘A BR-470 já merecia ser duplicada há muito tempo. Mas essa hora chegou’, ressaltou o ministro dos Transportes.
MENTIRAS E ENCENAÇÕES IV
O que aconteceu depois de longa agonia anunciada? O próprio Dnit está recomendando a paralisação das parcas obras. Tudo por falta de recursos não previstos ou mal administrados pela gestão petista de Dilma Vana Rousseff. A obra era para ficar pronta neste ano de 2016. Então é preciso lembrar para os de memória curta, esperta e seletiva: esta encenação foi feita pelo PT para alavancar eleições, no seu ninho, a cidade de Gaspar governada pelo PT, quando o certo seria escolher Blumenau ou Itajaí. Quem encenou? A gasparense honorária e sumida, a ex-ministra e ex-líder do PT no Senado, Ideli Salvatti, PT. O deputado federal, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que dizia ter a chave dos cofres federais, Décio Neri de Lima. Ele, junto com sua mulher, a deputada Ana Paula Lima, são os donos do PT de Gaspar. O casal, inclusive, colocou outdoors na rodovia oferecendo a duplicação da BR 470 - cujas obras só são feitas com os nossos pesados impostos - como um usurpado presente deles para Blumenau. Vergonhoso.
MENTIRAS E ENCENAÇÕES VQuem encenou? A Sulcatarinense. Ela montou várias vezes canteiros de obras cenográficos para impressionar a imprensa. E ela caiu como patinho tolo várias vezes neste conto, apesar da advertência da coluna várias oportunidades. Hoje, a Sulcatarinense, que acreditou no governo e no PT, paga caro pelo patrocínio do espetáculo parceiro e passa próximo da falência. E quem encenou? O prefeito de Lages travestido de governador de Santa Catarina e que inexplicavelmente se aproximou de Dilma quando ela se esborrachava, Raimundo Colombo, PSD. Quem encenou? O deputado Federal Rogério Peninha Mendonça, PMDB e o PT de Gaspar liderado por prefeito Pedro Celso Zuchi. Pois é. Zuchi até ganhou a caneta do evento como prova de que tudo era verdade. Ele e Ideli até mandaram recados cifrados contra esta coluna. E por quê? Porque a coluna sempre desconfiou deste teatro contra o povo do Vale de Itajaí e Gaspar, incluindo Ponte do Vale que teve na oportunidade mais uma verba mandraque “liberada”, mas que nunca chegou por aqui. Então quem é o professor de Deus nesta história toda? Com tantas sacanagens, mentiras, encenações para analfabetos, ignorantes e desinformados, até cegos, surdos e mudos perceberiam o enredo deste circo que nos leva à miséria de resultados. O povo e os pagadores de pesados impostos são apenas detalhes, que fariam bem se ficassem quietos junto com a parte da mídia que fiscaliza e lembra o passado que não se concretiza na promessa passada e no presente. Acorda, Gaspar!
AS CASINHAS DE PLÁSTICO I
No que o PT de Gaspar difere do nacional? Penso que em nada. E por quê? Porque, simplesmente, ele é uma franquia nacional. Uma seita. E feitas para se estabelecerem na hipocrisia e incoerência de algo ultrapassado como desnuda a imprensa e principalmente as mídias sociais. E para atingir os objetivos como se fundamentalistas fossem – a franquia e a seita -, humilham, constrangem, não admitem as diferenças e os diferentes. Fracos e confrontados – a franquia e a seita - aplicam flagelos aos que minimamente o questionam, quando não se estrutura no enfrentamento irracional, terminal, doentio e criminoso. Os que dominam esta máquina política e de poder, dizem defender uma ideologia, mas quase sempre estão de núcleos familiares, de amigos, de interesses pouco claros e contrariando a ética, usufruindo de algo que deveria ser compartilhado e abranger a sociedade como um todo.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO II
Para chegar ao poder, o PT se fez ou se faz de vítima e pária da sociedade. Uma sociedade, segundo líderes petistas, feita de políticos de direita, fascistas, conservadores, neoliberais, corruptos, ladrões e de gente alienada pela religião, pelo entretenimento, pelo consumo... O PT prega a pluralidade quando em desvantagem, mas não a admite em seus dogmas íntimos. Quando no poder o PT não só muda o discurso, mas radicalmente a atitude. Quer uma sociedade homogênea, à sua semelhança, fraca, aparelhada e subjugada para impor naquilo que não é capaz de compor e dialogar com os diferentes. O que o PT condena e o faz de forma certa quando na oposição, muda radicalmente na prática quando está no poder. E o que faz é normalmente contra norma, a moral e a ética. Por isso, tenta esconder, escamotear, disfarçar esta prática incoerente. Pior. Costuma não tolerar a luz, a transparência, a investigação e julgamento. Os mesmos requisitos que sempre pede – e de forma adequada - para os erros, práticas e crimes dos outros.
A CASINHA DE PLÁSTICO III
Arrogante, autossuficiente e Incapaz administrativamente – uma marca incorrigível -, o PT ingratamente sacrifica os mais fracos, os doentes, os ignorantes, os analfabetos, os desinformados que lhes dão a maioria dos votos livres, nas eleições democráticas e diretas. Esta massa é inebriada pelo discurso fácil e bandido, quando não de caça a bandidos inventados na narrativa e na fábula petista. Discurso bandido, porque o PT usa falsamente os que qualificam de “ricos” (e ricos para o PT são assim porque roubaram, um conceito talvez decorrentes dos seus próprios exemplos que se apuram agora), os pretensos poderosos que não se amansaram para o partido ou se corromperem para os seus objetivos de poder, os empreendedores que fazem sucesso e por isso lhes causam asco diante da competência, os informados, todavia medrosos, os minimamente éticos e que não se sucumbem ao relho partidário, os que prezam as suas crenças religiosas, os moralmente reconhecidos. Usa-os como alvo do discurso hipócrita de mudança aos com esperanças, mas manobráveis e ignorantes.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO IV
O PT que sai do poder central desmascarado na incompetência, corrupção e roubalheira não perde só o poder. Perde o mais importante e mais caro para o PT: o discurso, a narrativa social e ética (daí a necessidade de construir outra urgente, como a do tal golpe), a aura de puro e de que os males só os outros tinham quando no governo, liderança e poder. Ao contrário. Quando esteve no poder, o PT se mostrou o pior de todos os partidos muito próximo a qualquer clandestina facção criminosa. Revelou-se, como se não houvesse o amanhã. É uma casta de gente instruída, esperta, encardida (é só olhar o e principalmente como se discute o impeachment na Câmara, no Senado e nos palanques diários do Palácio do Planalto), e inescrupulosa. Esta casta só sobrevive na preguiça, nos empregos públicos, sindicatos, aparelhamento incluindo as instituições, bem como à custa dos pesados impostos e sacrifícios dos brasileiros. Sobrevive muito também devido à falta de uma verdadeira e capaz oposição, bem como o silêncio ou participação cúmplice de parte da elite política e que agora muda de poleiro. Um perigo este trocar de galhos. E no caso do exemplo das casinhas de plástico em Gaspar, tão bem mostrado na edição de sexta-feira do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação e credibilidade, tudo isto se arrasta neste discurso de hipocrisia, com o uso permanente dos fracos, sob a complacência e à vista da mídia para os graves problemas sociais locais. Isto sem falar no silêncio de quem se diz oposição, mas que agora também muda de poleiro. Outro perigo.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO V
Este assunto – o das Casinhas de Plástico - é de longe o mais frequentado nesta coluna como tantos outros que se escondem das manchetes das rádios e mídia daqui. A escolha do terreno sem qualquer consulta à comunidade – e por um partido e administração que se dizem populares - foi um erro. Ele está à beira da rodovia da morte, a BR-470 no tal Km 40, sem acessos marginais adequados, pois a Rua Carlos Roberto Schramm está interrompida a poucos metros do loteamento. Além disso, parte daquele terreno era pantanoso e exigiu intervenção custosa para corrigir este problema, além de ficar do lado da linha de gás que já explodiu e é uma ameaça. Mas o PT de Pedro Celso Zuchi teimou para dar algo precário a gente que já estava desvalida pela catástrofe ambiental severa de novembro de 2008, quando perderam as suas casas. Então o PT e Pedro Celso Zuchi são os culpados pela escolha malfeita, pela imposição e pelos problemas decorrentes desta escolha. E a própria prefeitura que exige dos outros, não fez ali o Estudo de Impacto de Vizinhança porque sabia que não teria sucesso.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO VI
A escolha do terreno não foi algo técnico, mas proposital. Foi uma vingança “ideológica” e de classe (dos trabalhadores x patrões, de pobres e supostos ricos, do nós e eles), algo fingido de uma narrativa falsa e feita para analfabetos, ignorantes, desinformados, dependentes e fanáticos. E quem paga por isso? São os fracos, os que são obrigados a servir de massa de manobra para políticos desprovidos de verdadeira responsabilidade e altruísmo com os menos desfavorecidos, os que moram nas casinhas de plástico. O PT e Pedro Celso Zuchi desapropriaram aquelas terras porque elas pertenciam ao ex-empresário e ex-sócio majoritário da falida Sulfabril, de Blumenau, Gerhard Horst Fritzsche, o patrão que rico desempregou milhares de trabalhadores. O PT de Gaspar serviu ao PT de Blumenau, que comanda o PT daqui desde 2000 por intermédio do ex-prefeito de lá, ex-advogado sindicalista e hoje deputado federal pelo PT, Décio Neri de Lima, marido da deputada Ana Paula Lima.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO VII
O PT de Gaspar e o prefeito Pedro Celso Zuchi fizeram mais. Botaram preço da cabeça deles naquele terreno. Ignoraram o mercado e as negociações possíveis na época para se chegar a um bom termo. O economista e professor Celso Mário Zipf, que cuidava dos interesses da massa falida para os empregados e credores da Sulfabril, não permitiu e foi à Justiça por um preço justo daquelas terras. E aí começou o drama dos moradores do loteamento e antes mesmo dele existir. Na Justiça a prefeitura só obteve uma Imissão de Posse para ocupar aquela área na marra. Enquanto discute o preço na Justiça e outro prefeito, com o dinheiro dos gasparenses, vai ter que pagar o que ele nega pagar agora. Enquanto isso, os moradores do loteamento das Casinhas de Plástico sofrem, mendigam e são humilhados. E por quê? Falta à prefeitura documentação para acessar as verbas federais para a infraestrutura. É uma ocupação precária. Tudo é mais complicado. E as casinhas só existem lá porque se tratam de doações de terceiros como o governo da Arábia e outras entidades. A prefeitura do PT não construiu nada lá. Nem a escola.
CASINHAS DE PLÁSTICO VIII
A falta de esgoto, de escoamento pluvial, de calçadas, de calçamento, de denominação das ruas, numeração das casas vem dessa precarização e da enrolação contínua de Pedro Celso Zuchi, Soly Waltrick Antunes Filho e Lovídio Carlos Bertoldi. Aliás, a reportagem desta sexta-feira menciona a tal reunião no final do ano passado dos secretários com a comunidade. Fui o único a dá-la. Bertoldi, na oportunidade, quis engrossar com o pessoal de lá, como é próprio do seu jeito. Mas como estava se ensaiando candidato e se gravava, a contragosto fez o “mea culpa”. A prefeitura naquela reunião prometeu resolver em 15 dias os problemas técnicos dos projetos junto à Caixa. Os representantes queriam fazer uma comissão para tirar o assunto a limpo. Os secretários praticamente impediram. Estamos em maio. E a promessa é a mesma. E pior: agora estão condicionando à aprovação pela Câmara de projetos de financiamentos pela Caixa. Ou seja. Mais uma vez, estão culpando a Câmara por antecipação. E para quê? Para que os vereadores não se metam a besta a tirar esta história a limpo para a cidade.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO IX
Vamos lá. Na reunião com os moradores lá no loteamento das Casinhas de Plástico no final do ano passado, nem o vereador do PT presente, nem os secretários de Zuchi (o prefeito não foi e isto é muito comum quando tem problemas para serem resolvidos e que ele criou), nem os técnicos presentes mencionaram que a obra infraestrutura do Loteamento das Casinhas de Plástico só sairia se houvesse a apresentação de um projeto na Câmara para a liberação de verbas para tais obras. Ao contrário e está gravado. Tudo estava liberado e dependia unicamente de adequações técnicas dos projetos que deviam ser apresentados na Caixa e que seriam corrigidos naquela ou na outra semana. Esta correção, seis meses depois, a reportagem do Cruzeiro publicada na sexta-feira, diz que ainda vai ser analisada pela Caixa. Meu Deus.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO X
Como se vê, o PT daqui, como o nacional, é hábil em usar os pobres, os fracos e os desinformados para o seu projeto de poder. Para tudo tem discurso, desculpas e culpados. Vergonhoso. Realização em favor dessa gente para quem discursa e busca votos para se perpetuar no poder, zero. Quer mais? O Brasil está quebrado, Orçamento sendo cortado, Dilma saindo sob vara e os vereadores de Gaspar vão aprovar um projeto para a Caixa liberar verbas para obras que já foram prometidas há anos para o povo de Gaspar? Afinal, quando isto será liberado e principalmente contratado num ano de eleições e que possui restrições legais? E será que o PT quer mesmo que o projeto seja aprovado na Câmara de Gaspar e a liberação das verbas aconteçam de verdade? O presidente será Michel Temer, PMDB, vai ser liberado no governo dele e isto para o PT daqui será intolerável. E quem irá fazer (e pagar), possivelmente seja o outro prefeito que não seja o Pedro Celso Zuchi. Então?
AS CASINHAS DE PLÁSTICO XI
Finalmente. Loteamento da Arábia Saudita nominou a reportagem do jornal Cruzeiro do Vale. O PT que impõe nomes em Gaspar inventou mais esta. Consultaram o povo de lá? Não! Naquela reunião do ano passado, o povo do loteamento também reagiu a esta intromissão impositiva. Para se aliviar, os representantes da prefeitura prometeram reavaliar. Então... homenagear uma ditadura, censores, onde as mulheres não possuem voz e direitos, onde a diversidade é crime? Para quem acha Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia como exemplos de democracia é algo familiar. E para finalizar: o PT de Gaspar só está fazendo alguma coisa naquele loteamento porque o Ministério Público, o que cuida da Moralidade Pública, com Chimelly Louise de Resenes Marcon, interessou-se pelo assunto enrolado desde que nasceu em 2009 e se estabeleceu em 2011 com a ida dos flagelados para lá, usados nas campanhas eleitorais pelos políticos do PT, PCdoB, PR... Ou seja, nada difere nesta máquina de poder a qualquer custo que se torna mais claro no plano nacional e exposta impeachment de Dilma Vana Rousseff. Acorda, Gaspar!
AINDA É IMPORTANTE LER JORNAIS?
“Jornais continuam a ser a melhor maneira de obter informações ao mesmo tempo amplas e profundas. Não importa se nós as lemos no formato impresso ou digital. Seu conteúdo é extremamente importante para fiscalizar os poderes governamentais e empresariais. Muito poucas outras organizações de mídia são capazes de fazer isso tão bem quanto os jornais, mesmo hoje em dia”. (por Paula Cesarina da Costa, 12ª ombudsman do jornal Folha de S. Paulo desde o domingo que passou).
TRAPICHE
O perfeito retrato do PT de Gaspar. A Defesa Civil é algo decorativo, vexatório se olhado pelas iniciativas técnicas e comparado nos resultados com Blumenau, por exemplo.
E sabe qual será o maior feito da Defesa Civil de Gaspar depois de quase oito anos que serviu de emprego a sua titular? Correr alguns metros com a Tocha Olímpica. São dias e noites de preparação. Inacreditável. Acorda, Gaspar!
Outro retrato do PT e dos demais partidos políticos de Gaspar: o futuro da cidade. Um exemplo que se repete nas sessões da Câmara de Gaspar: a manobra, o silêncio e a cumplicidade dos vereadores que se dizem de oposição contra a cidade.
O PT e o prefeito Pedro Celso Zuchi mandaram no final do ano passado a Lei Orçamentária. Não permitiram que nenhum vereador fizesse a mínima observação sobre o que estava proposto. Os vereadores até tentaram. Ao final quase tudo vetado. E aprovaram-na no essencial.
O que está aparecendo todas as semanas a menos de cinco meses da execução do Orçamento e que revela que algo foi mal feito ou está errado? Modificações, suplementações e créditos especiais.
Veja o que está na pauta de hoje. Cinco ofícios do prefeito. O 110 encaminha em regime de urgência (sempre é assim, e isto é feito exatamente para criar embaraços, provocar os vereadores e humilhar a Câmara), o Projeto de Lei 22/2016. Ele se repete a outros semelhantes já enviados para lá.
O que este PL quer? Autorização para o município de Gaspar anular e suplementar saldos de dotações orçamentárias, e criar crédito especial no orçamento vigente da administração direta e indireta. O PT quando lida com este assunto não é absolutamente claro. Veja o que está acontecendo do a quase ex-presidente, Dilma Vana Rousseff. Quer tudo ao seu modo, mas condena nos outros a mesma engenharia fiscal e orçamentária.
E o outro ofício, o 119, o que ele diz? Apresenta também em regime de urgência, a 1ª mensagem modificativa ao Projeto de Lei 17/2016. Ele autoriza o prefeito a efetuar a abertura de crédito adicional suplementar, no Orçamento para o exercício de 2016.
Quer mais? O ofício 120 pede a aprovação, em regime de urgência (outra vez?), a 1ª Mensagem Modificativa ao Projeto de Lei Nº 18/2016. Ele autoriza o prefeito abrir crédito adicional suplementar, no orçamento de 2016.
O PMDB, PP, PSDB, PSD e DEM parecem que perderam a possibilidade de serem governo no ano que vem. Estão conformados. Preferem ser coadjuvantes do processo eleitoral de outubro. Só isto explica como o PT com apenas quatro vereadores e possivelmente seis votos, que inclui o vereador José Hilário Melato, PP, e de Giovano Borges, numa Câmara de 13 votos não sofra questionamentos em matérias tão relevantes.
E por que são relevantes? Porque a prefeitura de Gaspar está quebrada. Porque há diminuição de arrecadação via tributos locais e retorno do ICMS, com o fechamento de fábricas e depósitos – como foi o caso da Votorantim – locais e porque as verbas federais também minguaram com a queda da arrecadação brasileira.
Na outra ponta, o PT e o prefeito Pedro Celso Zuchi se negam a fazer a verdadeira Reforma Administrativa, que é diminuir a máquina e eliminar este monte de cargos em confiança. E nem poderia fazê-lo. O PT é um empregador com o dinheiro dos outros, mesmo quando ele está minguado.
Primeiro porque o PT vive empregando seus cabos eleitorais, segundo porque, este é um ano de eleições por aqui. E mais do que nunca, o PT vai precisar dos seus cabos eleitorais num ambiente de caixa em baixa e crise econômica generalizada orquestrada pela guru do partido, Dilma Vana Rousseff.
E em segundo e pior: como a chance de perder a eleição por aqui é grande, o PT e Zuchi não estão nem aí para o buraco e desorganização que criarão nas finanças públicas municipais para o próximo administrador municipal, seja ele de que partido for. Para o PT quanto pior deixar, melhor. Terá discurso e cobrança.
Na mesma pauta da sessão de hoje da Câmara dois outros ofícios dão a indicação de como conter despesas em tempos de crise braba criada pela gestão econômica e administrativa da quase ex-presidente Dilma Vana Rousseff, PT, não é algo que faça sentido para o PT daqui.
Um ofício trata do Projeto de Lei 23/2016. Ela amplia vagas junto ao quadro de pessoal da administração direta de Gaspar.
O outro trata da 1ª mensagem modificativa ao projeto de Lei 15/2016. Ele altera dispositivo da lei 3.447, de 13 de julho de 2012, que criou vaga junto ao quadro de pessoal da administração direta de Gaspar.
Mas nem tudo está perdido. Na mesma sessão, o vereador Marcelo de Souza Brick assina o Requerimento 54/2016. E ele trata sobre este PL 15. Marcelo quer saber a estimativa do impacto financeiro trienal; e a declaração do ordenador de despesa sobre a compatibilidade do futuro gasto com os planos orçamentários do Município (PPA- LDO e LOA).
É pouco. Pode ser uma manobra. Mas melhor do que o silêncio da maioria dos vereadores do PMDB, PP, PSDB e DEM sobre este crucial assunto se eles vierem ser bem sucedidos em outubro. Acorda, Gaspar!
Pois é. O vereador Jaime Kirchner, PMDB, que representa o Belchior, está encucado com a imprensa e especialmente com esta coluna. E só se preocupou às vésperas da reeleição quando a temperatura esfriou. Acha ele que a imprensa está lhe perseguindo por relembrar suas atitudes e discursos de alinhamentos na Câmara de Vereadores.
O Deretor Jaime devia ficar verdadeiramente preocupado é com as redes sociais. Ele tentou calar a boca de uma moradora do seu Belchior. Afirmou que levou para o bairro R$ 12 milhões em obras durante os seus quatro anos do seu mandato. “Não é opinião, é matemática”. Magali Regina Oesckler Froelisch o desafiou a discriminar e apontar onde isto está aplicado.
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