03/04/2017
SEM URGÊNCIA
Depois de esclarecida aqui a manobra do prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, para tirar e dar nova destinação às verbas e receitas do Fundo da Infância e Adolescência, FIA, ele resolveu tirar o pé do acelerador nessa matéria. Ufa! O Projeto de Lei foi construído por gente sabida, só com termos técnicos e uma justificativa marota, exatamente para não chamar a atenção; mas chamou deste espaço. Olha só o título do PL feito na medida para passar sem chamar a atenção: “modifica a redação do inciso II do art 15 da lei nº 1.432, de 24 de maio de 1993”. Agora, a pedido do prefeito Kleber, o presidente da Câmara, Ciro André Quintino, PMDB, coloca em votação na sessão de hoje um requerimento para retirar o “regime de urgência” do Projeto de Lei 07/2017 e que tratava dessa manobra técnica. Ela terá muita discussão jurídica e passará por dura no negociação Ministério Público e no próprio juizado que cuida dos assuntos da Infância e Adolescência na Comarca de Gaspar.
METROPOLITANO I
Quem me conhece, sempre leu aqui e ouviu de mim defesas enfáticas a favor do pensamento, planejamento e decisões metropolitanos não apenas para o sistema viário, mas para mobilidade urbana, transportes coletivos integrados, saúde, assistência social, educação, lixo, saneamento, segurança, tratamento e abastecimento de água, preservação ambiental e de mananciais, turismo etc. Depois de perder o mandato de vereador e não tentar a reeleição quando se lançou a prefeito de Blumenau pelo PDT, o advogado Ivan Naatz, acaba de abraçar de forma enfática a “causa” da região metropolitana. Tanto que acaba de criar um site www.nossaregiao.org. Tomara que não seja uma forma para continuar em evidência nos seus discursos radicais, pois a questão metropolitana exige antes de tudo paciência, diálogo e um ganho regional planejado de longo prazo que começa pela consciência e a retirada das picuinhas, onde o mais forte não use a posição privilegiada já conquistada para fortalecer ainda mais os privilégios que detém. E neste assunto, a Blumenau de Naatz é, evidentemente, a mais forte.
METROPOLITANO II
E de cara, Naatz começou mal. Ele criticou a ida dos políticos do poder de plantão em Gaspar a Florianópolis para discutir o Anel de Contorno com o governador Raimundo Colombo, PSD. Foi aliás, a primeira vez que o governador sentou para ver o problema mais de perto com uma comitiva gasparense, depois de anos de resistências e flerte com Blumenau. Segundo Naatz, este seria um assunto metropolitano e de todos. Então todos da região deveriam estar lá. Naatz, a princípio, está certo; mas errado ao mesmo tempo. Primeiro, Blumenau nunca, repito, nunca, defendeu o Anel de Contorno para Gaspar como um ganho para Blumenau ou a região metropolitana. Segundo, ao contrário, foi com a Agência de Desenvolvimento Regional, um sugadouro de dinheiro público, a Acib, lideranças suprapartidárias, a imprensa e outras forças vivas defender que o dinheiro rubricado para o Anel de Contorno de Gaspar – e que se inviabilizou com o projeto faraônico proposital feito pela Iguatemi – fosse desviado para o Anel Viário Sul de Blumenau, construindo-se uma ponte defronte ao Sesi, bem como se alargando e duplicando a Rua Silvano Cândido da Silva Sênior para facilitar a ligação dos blumenauenses com a BR 470.
METROPOLITANO III
Nada contra os planos dos blumenauenses. São legítimos e necessários; também os defendo como metropolitano que sou, mas não com as verbas rubricadas às obras para o Anel de Contorno de Gaspar. Isto não é ser metropolitano. O que Naatz viu, e outros de Blumenau também, é que a comitiva gasparense foi ao governador e pode ser bem-sucedida, pela razoabilidade da ideia. Liderada pelo prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, ela foi atrás de uma solução alternativa ao faraônico projeto criado e pago pelo governo do estado feito para deixar Gaspar e os gasparenses sem o doce prometido, o Anel de Contorno. Com a nova ideia, que não é nova e muito tem a ver com os planos do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, pretende-se solucionar parcialmente a mobilidade interna e a regional, aproveitando da verba já rubricada no governo estadual. Nada mais. Aliás, Naatz como metropolitano conhece a ideia? Ou acha que a verba rubricada ao invés de ser realocada em novo projeto viável, repito, viável, para Gaspar deve ir mesmo para Blumenau, onde estão seus interesses eleitorais e dos quais ainda não os abdicou para 2018? Acorda, Gaspar!
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ACORDA, GASPAR! I
Estou com uma preguiça danada para fazer esta coluna. Parece até que já fui contaminado pelos políticos e gestores da coisa pública. A língua é o chicote do dono, lembrava meu pai. Então... Vou usar assunto velho que os políticos no poder de plantão, por vício, não deixam esfriá-lo. Motivada pela coluna de sexta-feira e exclusiva para os leitores do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação em Gaspar e Ilhota, e o mais acreditado, uma leitora que se identificou como Maria José, escreveu na área de comentários da coluna na internet: “Quem é o mentiroso? O chefe de gabinete do [prefeito] Kleber ou seu principal escudeiro Roberto Pereira, secretário de Administração e Finanças. Há poucos dias Roberto divulgou na imprensa local que faltaria dinheiro para acabar a Ponte do Vale. Publicou também que utilizaria o dinheiro do nosso IPTU na obra, mais das crianças [do FIA que se desnudou aqui e que se fazia sorrateiramente] e também da Câmara de vereadores. Pasmem hoje [sexta-feira] pela manhã, o chefe de Gabinete, Pedro Bornhausen, em entrevista na 89FM garantiu que o dinheiro para o término da obra está todo depositado na Caixa e com sobras. Pergunto novamente quem é o mentiroso?"
ACORDA, GASPAR! II
Esta pergunta possui várias respostas oficiais, oficiosas, enroladas e também a minha particular observação sobre circo que armaram durante anos para o PMDB e PP voltarem ao poder e cuja lona começa a balançar, muito antes do previsto daquilo que era bem previsível. Está na hora dos políticos que a estenderam sobre o improviso para gozarem do poder, refletirem e consertarem logo esta armação. A lona não vai aguentar por muito tempo se não calarem as redes sociais, a imprensa investigativa e o Ministério Público. Serão quatro anos de governo exposto. Não chega à reeleição, como aconteceu com Adilson Luiz Schmitt (2004/08), no mesmo tipo de aliança. Ou seja, desafio é longo e há um erro de cálculo. A sorte dos políticos matreiros ainda é que não há em Gaspar um Observatório Social. Resumindo: enquanto o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, planta flores, seus assessores tramam e mentem para a população usando parte da imprensa que não faz perguntas e não consegue ler documentos oficiais. Afinal qual a diferença do PT e PMDB?
ACORDA, GASPAR! III
Volto. À leitora questionei à intenção dela: a senhora está se queixando, está enxergando à realidade ou está me provocando? Sem medo de errar respondo: todos estão mentindo e temo que estão fazendo [e usando] o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, o eleito, de bobo. Ele só está assinando documentos que ainda vão lhe levar à uma armadilha enquanto está plantando flores pela cidade. O ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, quando saiu falou que deixou a ponte paga, dinheiro rubricado para pagar o que falta e que até dinheiro, segundo ele, seria devolvido para o governo Federal. Escrevi sobre isso. Zuchi fez questão de propagar isso. Os gasparenses sabem.
ACORDA, GASPAR IV
Kleber e os que mandam no governo dele, a começar pelo secretário da Fazenda, e que acumula a secretaria da Administração e Gestão, o advogado e presidente do PMDB, Carlos Roberto Pereira, nunca negaram o que Zuchi afirmou e propagou. Então, deve ser mesmo. Ou temem alguma outra coisa. Mais uma prova, você traz a lume: o próprio chefe de gabinete, Pedro Inácio Bornhausen, PP, na rádio que um dia o PMDB mandou fechar para dar lição e não atrapalhar os planos de poder, confirmou mais uma vez, o que o ex-prefeito afirmou. Então é oficial: Kleber, por seu chefe de gabinete, o porta voz oficial, confirmou publicamente tudo o que Zuchi afirmou ao público e em público. E ponto final. Temos que virar a página.
ACORDA, GASPAR V
Por outro lado, não entendo bem, a atual administração peemedebista. Ela fica reclamando que falta dinheiro. Tudo para negar pedidos simples da comunidade; fica alimentado caras desapropriações da vingança dos outros; fica fazendo suplementações orçamentárias e justificando que precisam delas para a ponte do Vale. Aqui mesmo na terça-feira mostrei que já lançaram mão na dança dos números, de saldos orçamentários de R$ 107.823,82 e R$ 123.483,10 para esta finalidade. Recentemente, o vice-prefeito, Luiz Carlos Spengler Filho, PP, ex-vereador e que tem sido a ponte com a Câmara, correu em dia de sessão, que nem um doido, para retirar do trâmite formal, um Projeto de Lei não apenas inconstitucional, mas absurdo, ferindo a autonomia do Legislativo: o de tirar do orçamento da Câmara à verba rubricada para a construção da sede, como se aquele ato fosse possível e submisso ao Executivo. Quem deve decidir e oferecer isso, é a própria Câmara, detentora do Orçamento, ouvindo os vereadores e a equipe técnica.
ACORDA, GASPAR VI
E se há recursos financeiros disponíveis para a conclusão da ponte do Vale como diz o experimentado Pedro Inácio na rádio, qual a razão do Ofício nº 111/2017/GAB, assinado pelo prefeito Kleber e que foi parar na presidência da Câmara de Vereadores na semana passada, para desta vez, civilizadamente e como os procedimentos jurídicos, passar o pires no Orçamento daquela Casa? O que diz Kleber no ofício: "Solicitamos a V. Exa. que delibere junto à Mesa Diretora da Casa a possibilidade de deflagrar projeto de lei com vistas a suprimir dotação orçamentária destinada à Construção da Sede (Rubrica 01.01.01.031.0003.1003) suplementando a dotação destinada a construção da obra denominada Ponte Durval Rodolfo Pamplona (Rubrica 09.19.15.451.0024.1093) em valor a ser definido pelos Senhores Edis no valor aproximado de R$1.000.000,00 (um milhão de reais)".
ACORDA, GASPAR VII
Diante de tantas evidências e contradições, qual foi a minha conclusão e resposta à leitora Maria José: todos mentem. E existe outra? Pergunto! É por tudo isso isso, que Kleber Edson Wan Dall, todos que mandam nele e na bancada governista (PMDB, PSC, PSDB) não querem que a Câmara se reúna em horário que possa ser melhor acompanhada pelo povo e ficam pelos cantos tramando e choramingando contra este colunista, para me dar lições e evitar que se esclareça essas incoerências. Elas podem ser mentiras deliberadas e como toda mentira, elas têm pernas curtas, como demonstrei acima. E para finalizar e relembrar a ladainha do óbvio que meus leitores e leitoras já conhecem. Não foi isso que fizeram Pedro Celso Zuchi e o PT durante os oito anos de governo contra quem os questionava ou esclarecia os fatos da embromação e da mentira? Então qual a diferença entre o PMDB e o PT? Acorda, Gaspar!
A CASA DA MÃE JOANA I
A indignação da semana passada em Gaspar foi a rejeição por sete votos a seis da proposta feita por um grupo de vereadores de se iniciar as sessões da Câmara as 17h e não mais as 15h30min. A minha caixa de comentários ficou entupida. Alguns impublicáveis. É compreensível à revolta, principalmente, contra o presidente da Câmara, Ciro André Quintino, PMDB, que manobrou o tempo todo para o resultado e a relatora geral do Projeto de Resolução, Franciele Daine Back, PSDB. Mas, ficaram no mesmo barco “vitorioso” e alvejado de petardos do povo, os vereadores Francisco Solano Anhaia, Carlos Evandro Andrietti e Francisco Hostins Júnior, todos do PMDB, além de Sílvio Cleffi e José Ademir de Moura, todos do PSC. Esses sete vereadores seguiram a orientação do presidente, do PMDB. Por tabela, transferiram parte desse ônus político, para o prefeito Kleber Edson Wan Dall, apesar dele insistir em lavar as mãos neste assunto. Mas, é muita coincidência que o seu grupo de apoio na Câmara tenha persistido, manobrado e resistido a qualquer mudança ou negociação neste assunto que é da comunidade.
A CASA DA MÃE JOANA II
A indignação da população esclarecida é bem-vinda, mas não é bem assim como parece ser. Ela também é muito culpada pelo que aconteceu na terça-feira. Entre eles, estão alguns suplentes de vereadores. Eles se arvoraram em condenações depois de sacramentada a votação que derrubou a intenção de seis vereadores: Rui Carlos Deschamps, Dionísio Luiz Bertoldi e Mariluci Deschamps Rosa, todos do PT; Cícero Giovani Amaro e Wilson Luiz Lenfers, ambos do PSD; e Roberto Procópio de Souza, do PT. Onde estavam estes indignados? Na Câmara não havia ninguém que protestasse ou que deixasse seus representantes minimamente desconfortáveis. Sem o bafo e a pressão, ficou fácil. As mesmas redes sociais que repercutiram os fatos, não se estabeleceram nas posições antes da votação. Então de quem é a culpa? Dos sete vereadores que votaram contra? É. Mas, foram os seus eleitores e eleitoras, que deixaram o barco correr solto e abandonaram os seis que queriam as mudanças. Esse barco está sendo manobrado por gente que sabe o que faz nesse rio para pescar peixes gordos e comemorar só com os seus de sempre.
A CASA DA MÃE JOANA III
Outra duas. A imprensa local e a regional deram pouca importância ao fato. Nas redes sociais dos que votaram contra a proposta, depois do fato, esconderam-no, não justificaram nada e seus eleitores também nada questionaram, ou se assim fizeram, foram deliberadamente deletados pelos seus vereadores. O mundo deles, ao que parece, tinha outras prioridades. Já os perdedores capitalizaram, mas a pergunta continua: onde estavam esses “apoiadores” no dia da votação? Se não fosse este espaço aqui a atrapalhar pelo esclarecimento os planos dos que estão no poder de plantão, nem repercussão haveria. Acorda, Gaspar!
EU ERREI
Na coluna de sexta-feira, feita especialmente para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, informei que apesar de assinar e discursar fortemente pela mudança, o vereador Cícero Giovani Amaro, PSD, tinha votado contra o Projeto de Resolução. Errei. Peço desculpas aos meus leitores, leitoras e ao vereador Cícero pelo erro de interpretação. Para que não haja dúvidas, posto o momento da confirmação da votação, editada por Paulo Fillipus, do Distrito do Belchior, que já foi candidato a vereador pelo DEM.
EXPOSTO I
O ex-prefeito de Luiz Alves, Viland Bork, PMDB, tinha fama de bom administrador. Ele arrumou uma vaga de secretário de Obras, de Ilhota. Em Luiz Alves, não estava acostumado com a vigilância do Ministério Público, as exigências da Lei da Informação e da imprensa investigativa. O prefeito Érico de Oliveira, PMDB, demorou um pouco. Entretanto, agora, já percebeu que esse assunto é sério. Tanto que resolveu ir com frequência ao Fórum da Comarca de Gaspar para se aconselhar nos assuntos que se tornaram delicados. Tudo para não ser pego no contrapé.
EXPOSTO II
Na sexta-feira, publiquei uma nota onde afirmei que um radialista de Itajaí descambou sobre a situação fedida do improviso no recolhimento do lixo de Ilhota. Viland, rebateu na sua rede com risadas (kkkk) ao invés de se posicionar como um gestor público contratado para buscar soluções em mais este problema. A gravação está aí abaixo. Questionado na rede social pelo advogado Aurélio Marcos de Souza, Viland respondeu de que a voz dele não aparece no comentário do radialista. E precisa? Alguém na secretaria de Viland, se não ele, foi a fonte das desculpas oficiais da prefeitura ao radialista. O secretário precisa começar entender logo que de Luiz Alves para Ilhota é uma evolução, mesmo pequena. E ele precisa urgentemente evoluir, no mínimo, na mesma proporção.
ILHOTA EM CHAMAS I
Vou repetir a frase do saudoso e experimentado político mineiro, Tancredo Neves, e que a usei na sexta-feira para outras circunstâncias: “quando a esperteza é demais, come o dono”. O prefeito Érico Oliveira, é cria do ex-prefeito Ademar Felisky e que dispensa apresentações. E logo se cercou de gente de fora de Ilhota, experimentada no ramo da gestão pública. Entre elas o chefe de Gabinete, o advogado Eduardo Ribeiro (que já se foi), cria de Edson Renato Dias, o Periquito, PMDB, ex-prefeito de Balneário Camboriú, bem como do prefeito de Luiz Alves, Viland Bork., na secretaria de Obras.
ILHOTA EM CHAMAS II
Incomodado com os sucessivos questionamentos do ministério Público que cuida da Moralidade Pública, e o que cuida do meio ambiente; com os questionamentos do advogado Aurélio Marcos de Souza, que no Fórum da Comarca a juízes e promotores interlocutores acusou de ser seu opositor exatamente por só pedir esclarecimentos; e com os questionamentos de parte da imprensa, e até decisões judiciais que mandam abrir as informações que são públicas, mas estão escondidas, o prefeito Érico, tem usado a sua página pessoal na rede social, para reiteradamente, afirmar que é e faz uma administração transparente. Se isto for mesmo verdade, qual a razão para que esperar por uma decisão judicial obrigando-o a responder questionamentos feitos por Aurélio via Lei da Informação e que Érico sonegava? Se a transparência é um quesito de governo de Érico, qual a razão para não se publicar dezenas de atos administrativos, que sem a devida publicidade, impede a iniciativa dos cidadãos de fiscalizá-los ou de questioná-los? Entre estas dezenas de atos estão dispensas de licitação. Então de que transparência propaga e se orgulha o prefeito Érico sobre os atos do seu governo?
ILHOTA EM CHAMAS III
“Quando a esperteza é demais, como o dono”. No dia 29 de março, comparando a sua função de prefeito e a de empresário, Érico no meio da tarde, colocou na sua rede social que ele firmou um compromisso com Ministério Público para implantar o ponto eletrônico para todos os servidores de Ilhota. Primeiro, isso não é deliberação do prefeito, é uma obrigação da lei. Segundo, Ilhota estava obrigada a implantar o ponto eletrônico conforme um “Termo de Compromisso assinado no dia 16 de setembro de 2016 com o próprio Érico, candidato. E o que aconteceu no dia 31 de março? A promotora que cuida da Moralidade Pública na Comarca, Chimelly Louise de Resenes Marcon, assinou a portaria de instauração 0007/2017/02PJ/GAS. Qual a finalidade dela? Verificar se Érico já tinha implantado o que se comprometeu naquele dia 16 de setembro. Só quando soube que o MP iria fungar no seu cangote, porque informalmente o cobrou, é que Érico se lembrou do compromisso. E aí correu para a rede social para disfarçar a cobrança.
ILHOTA EM CHAMAS IV
Esses assuntos, finalmente, começaram a interessar à dita oposição da Câmara de Ilhota, depois de ver semanalmente os assuntos na imprensa. Os vereadores Rogério Flor de Souza, PT, e Cidney Carlos Tomé, PP, foram até a prefeitura de Ilhota. Lá se reuniram com o secretário de Administração, Diogo Werner. Segundo os dois vereadores, a finalidade da reunião foi a desmitificar algumas informações que sustentam a fragilidade da área e do setor de licitação. A quem interessa essa suposta fragilidade? Se ela existe, a fragilidade vai deixar exposto o prefeito no seu mandato. Ou seja, terá que consertar e logo. A única fragilidade que se nota até agora, é a de esconder a publicidade dos atos administrativos e que é obrigatória. É algo simples. Então, encerro: “quando a esperteza é demais, come o dono”.
ILHOTA EM CHAMAS - EDIÇÃO EXTRA - URGENTE
O prefeito Érico de Oliveira, PMDB, reiteradamente, vem tentando desmoralizar a imprensa que não está sob o seu jugo, medo e paga (e em alguns casos, migalhas). Primeiro, ele encontrou defeitos nesta coluna e afirma por aqui que ela não possúi crédito. Depois, o seu secretário de Obras, o ex-prefeito de Luiz Alves, Viland Bork, PMDB, entrou na mesma toada. Agora, quem não lhe dá sossego diante do silêncio das daqui é a rádio 106,7FM. Ouça os dois áudios do comunicador de lá. E conclua você mesmo a gravidade dos problemas, a insatisfação dos afetados. Pelo tom dos três comentários repassados nesta coluna, aqi, tenho sido suave. Não é a toa que os políticos estão forçando uma lei de Abuso de Autoridade para encurralar o MP e a Justiça. Com ela, a imprensa manipulada, comprada ou calada, é fichinha, como já fazem com o legislativo.
A TERCEIRIZAÇÃO
O Brasil ampliou o desemprego: 13,5 milhões de trabalhadores. Mas, os sindicatos, o PT e os partidos da esquerda do atraso (e agora, Renan Calheiros, PMDB) acharam o texto aprovado pela Câmara e sancionado por Michel Temer, PMDB, como um atentado aos direitos conquistados pelos trabalhadores e um desmonte da CLT. Desmonte da CLT, arcaica, da década de 1940, inspirada por Benito Mussolini, até pode ser. Sobre as perdas dos direitos, não conseguem aponta-los ou dimensiona-los. Este debate, simples e claro, mostra bem o que é terceirização que já é praticada, apenas não tinha a formalização legal para muitos casos.
RENÚNCIA I
A admissão feita pelo governador Raimundo Colombo, PSD, em palácio, para o PMDB “parceiro”, de que ele está disposto a renunciar ao governo e dar um ano de mandato ao PMDB com Eduardo Pinho Moreira, retira, momentaneamente, as desculpas dos peemedebistas da atual aliança dispostos a pular do barco nas eleições do ano que vem. Mas, embaralha o jogo. Primeiro, um dos nomes do PMDB à disputa fica inviável, o de Pinho. Segundo, a trama que se arma entre PMDB e PSDB, fica comprometida. Terceiro, o próprio jogo do PSD de ser governo com Gelson Merísio, aparentemente, ficou sem viabilidade. Quarto: PP aguarda a definição do jogo para o alinhamento.
RENÚNCIA II
Colombo, neste cenário de renúncia ao governo do estado, na verdade tenta encaminhar o seu futuro naquilo que o PSD se juntar ou encabeçar. Ele sairia para ser candidato ao Senado, de onde veio para ser governador. E aí há duas possibilidades: ou fecha com o PMDB e adia o sonho de Merísio, ou se arrisca contra o PMDB. E neste caso, o PSDB – que Colombo já o enfraqueceu levando gente da Assembleia para o seu governo contra o que prega a direção tucana estadual - poderá ser o fiel da balança para qualquer dos dois (PMDB ou PSD). Os jogos dos poderosos só estão começando. Dos eleitores desinformados, eles só querem o voto.
TUCANOS DE GASPAR I
Domingo os tucanos compuseram o novo diretório de Gaspar. A ex-vereadora, ex-candidata a prefeito e professora, Andreia Symone Zimmermann Nagel (no centro da foto), será a nova presidente do PSDB local. Ela substitui o advogado Renato Nicoletti. Na composição, o vice do diretório, será o ex-vereador daqui e agora funcionário público em Blumenau, Claudionor da Cruz Souza (e que não compareceu ao evento). Por aqui apareceram o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes; o ex-presidente do PSDB de Blumenau e suplente de deputado, Marco Antônio Wanroswisky, além do senador Dalírio Beber.
TUCANOS DE GASPAR II
A vereadora Franciele Daiane Back, faz parte da chapa única e participou do evento, que levou pouco mais de 70 pessoas, das quais, 44 votaram, das 9h ao meio dia no auditório do Sindicato Rural, sem festas, bebidas ou comidas. Andreia vai ter a difícil tarefa e que afetou os presidentes anteriores, que tentaram e não conseguiram, o de eliminar a interferência do PMDB sobre o PSDB, que o tornou uma filial sem expressão. A penúltima foi a vereadora Franciele, ao arrepio do diretório se posicionar contra as sessões da Câmara as 17h. Ela preferiu seguir a orientação do PMDB e do seu tutor, o prefeito Kleber Edson Wan Dall.
O presidente da Câmara de Gaspar, Ciro André Quintino, PMDB, virou garoto propaganda na sua rede social de jornal que o bajula. Quer se limpar das manobras que fez como por exemplo para não se fazer a sessão da Câmara fim da tarde ou início da noite, como propôs um grupo de vereadores e que ele se orgulha de ter derrotados.
O que Ciro esconde quando se promove pessoalmente – e que é proibido pela legislação -, é que a Câmara fez um gordo contrato comercial para promover a Câmara, mas quem aproveita é ele. Os demais vereadores estão calados e perdendo.
A melhor auto-definição de uma vereadora que é jornalista, está naquilo que ela pensa ser a sua profissão [para ela, certamente]. A “melhor parte da prefeitura e da Câmara: comunicação. ‘Jornalista é tudo doido’”. Então é isso que dá jornalista travestido de político, vira sério.
Confirmada para o dia 20 de maio a 12ª edição do Dominó do Boca, o ex-deputado e ex-prefeito relâmpago de Brusque, José Luiz Cunha, PP. Ela será na Chácara Boca Cunha, no Loteamento das Bromélias e terá uma feijoada para participantes e convidados.
Cassado. Os sites dedicados à informação judicial destacam a cassação do cargo do procurador Anselmo Jerônimo de Oliveira, do Ministério Público e que teve destacada passagem por Blumenau. Ele foi cassado por também advogar em causas privadas, segundo o colunista Raul Sartori. Também é acusado de participar de um conluio com advogados que subscreviam as peças que ele produzia. Socorro!
Nem tudo está perdido. O deputado Federal Esperidião Amim Helou Filho, PP, diz que é contra a lista fechada a qual classifica de “burcas das democracias”.
Uau. O deputado Federal, Décio Neri de Lima, padrinho do PT de Gaspar, acaba de destinar uma emenda de R$150 mil ao município de Praia Grande, no extremo sul de Santa Catarina. O governo de lá é do PSDB. E a verba é para a área de saúde e um dos portadores do mimo foi Sandro Maciel, do gabinete da deputada Ana Paula Lima, PT.
O Diário Oficial dos Municípios – que se esconde na internet e não tem hora para sair – era muito esperado nesta segunda-feira. Na prefeitura de Gaspar se anunciava aos que esperam as tetas prometidas na campanha, que ele traria um maço de nomeações no paço e no Samae. Quem esperou, não viu nada.
A água do Samae de Gaspar tem nova tarifa. O mínimo residencial será R$39,90, o mínimo comercial R$41,22 e o mínimo industrial R$88,86. Já a aferição do hidrômetro será de R$114,86, mudança de cavale R$682,29 e a mudança de ligação R$308,30.
Uma observação do Felipe Moura Brasil, da Veja, no Twitter. “The Economist: em 2016, 75% dos venezuelanos emagreceram, em média, 8,7 kg. Mais uma prova de que o melhor regime para emagrecer é o comunista”.
Foi publicado o primeiro balanço orçamentário bimestral da gestão de Kleber Edson Wan Dall, PMDB. Ai, ai, ai. A dívida fiscal líquida saltou de R$26 milhões para R$34,9 milhões.
“O foro privilegiado foi criado para evitar que um juiz de primeiro grau se defrontasse com um membro do Congresso, com um governador, e fosse intimidado por este réu ilustre. Ele nasceu para submeter pessoas que tenham alguma autoridade a um tribunal que elas não conseguiriam intimidar. Isso é uma coisa do passado. Hoje, juízes de primeiro grau não se intimidam com ninguém”. Quem disse isso? Francisco Rezek, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal.
Uau! Sabe quanto os catarinenses pagaram para a Assembleia Legislativa substituir e instalar duas TVs de LED HD de 142 polegadas no plenário para acompanhar, basicamente, as votações das suas excelências? R$259,8 mil.
Não tem jeito. Os políticos e os gestores públicos, pagos com os pesados impostos dos trabalhadores e desempregados, não perceberam que há uma crise fora da Alesc e dos seus discursos mandraques. São eles que vão pedir os nossos votos novamente no ano que vem. Então...
Ilhota em chamas V. O Ministério Público já foi informado das manobras regimentais da Câmara de Vereadores em favor da administração de Érico Oliveira, PMDB, para dar legalidade aos seus atos e que estão sendo questionados por cidadãos.
Ilhota em chamas VI. Na semana passada, a Resolução da Mesa de número 5, resolveu dispensar o trâmite pelo rito regimental, os projetos de lei ordinária nº 11/2017 e 13/2017, possibilitando sua leitura e deliberação em um único turno de discussão e votação na mesma sessão extraordinária.
Ilhota em chamas VII. A Câmara aprovou a proposta do prefeito Érico de Oliveira, PMDB, e vai repassar a Apae de Ilhota, R$70 mil neste ano. Já aos Bombeiros Voluntários receberão R$30 mil em dez parcelas de R$3 mil.
Ilhota em chamas VIII. Para entender. A atual administração de Érico de Oliveira, PMDB, quis reduzir de 30% para 25% - o limite mínimo constitucional – os recursos da educação. Teve que voltar atrás diante da realidade e pressão.
Ilhota em chamas IX. Mas, nesse assunto, ele está trabalhando no fio da navalha. O que Érico acaba de fazer? Acaba de diminuir o Orçamento da educação em R$304 mil.
Ilhota em chamas X. O decreto 38 de 23 de março altera a Lei nº. 1.815, de 18 de julho de 2016 da LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias - para o exercício financeiro de 2017. Com isso, diminuíram R$80 mil nas reformas e ampliações de Unidades Escolares Ensino Fundamental, R$55 mil da manutenção do Fundo Municipal da Educação, R$91 mil da manutenção do Ensino Fundamental, R$20 mil da reforma e ampliação de Unidades Escolares Ensino Infantil e R$58 mil da reforma e ampliação de Unidades Escolares Ensino Infantil (creches). Uau!
Samae inundado I. Os plantões de final de semana do Samae de Gaspar são conhecidos e de há muito, como uma reunião de festeiros à espera de um chamado. Já havia escrito sobre isso aqui. No sábado, dia 25 de março, todavia, depois de uma denúncia, os servidores “alegres e alterados”, foram pegos em flagrante.
Samae inundado II. Era cinco caixas de cervejas em lata. Dezoito latas já haviam sido consumidas, uma parte estava numa bacia com gelo para o consumo e o restante na geladeira. Registrou-se tudo em fotos. Houve bate-boca. Aguarda-se a solução desse desvio no local de trabalho. A pressão é grande para que tudo fique como está. É por isso, que bairros ficam sem água após os consertos emergências quando se ligam ou desligam registros errados.
Ilhota em chamas XI. Pedro Paulo Batista Neto, é estatutário, motorista e sobrinho do prefeito. Até aí, nada de errado. Admitido em julho de 2008, o vencimento base Pedro Paulo é 2.360,83. No mês de março o seu vencimento bruto foi de R$6.492,28. Haja hora extra.
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