04/12/2017
O prefeito de Ilhota, Érico de Oliveira, mobilizou toda a comunidade por semanas, para receber o deputado Federal Rogério Peninha Mendonça, e o Jerry Comper, chefe de Gabinete, do deputado Estadual, Aldo Schneider, este adoentado e internado em São Paulo, todos do PMDB. Era para assinar papelinhos de verbas e agradecer as referidas doações. Carros e ônibus oficiais perfilados. Na plateia algo em torno de cem pessoas. Quase todas comissionadas, dirigentes partidários e alguns funcionários públicos. E o povo eleitor beneficiários das emendas? Ausente! Retrato da próxima eleição.
Foi um final de semana quente no ambiente político de Gaspar. Este assunto das “eleições democráticas” nas escolas e CDIs municipais, criadas pelo PT e que aconteceu na sexta-feira da outra semana, provou-se, mais uma vez, que foram apenas disputas políticas partidárias. O PMDB e PP se lançaram à lambança contra o PT.
A Educação, neste caso lamentável, foi a que menos importou nesse sistema de clara disputa e aparelhamento de poder. Meus leitores e leitoras souberam do assunto e da minha opinião sobre as tais eleições e os episódios aqui, com quase exclusividade, durante toda a semana passada em vários artigos que publiquei. Enquanto isso, quase todos os veículos se esconderam, perdendo leitores e audiência para o whatsapp e redes sociais. Vergonhoso para o jornalismo factual, não o opinativo (que é uma questão de opção e prioridade).
A minha coluna de sexta-feira foi diretamente na ferida. Todos os envolvidos se remoeram. Mais uma vez lançaram-me às pragas. Debatendo-me com elas, atiçado, voltei à área de comentários depois de ouvir vários áudios, que deixo para conhecimento e julgamento de vocês. E prossigo na minha preguiça. Estou "arredondando" para esta segunda-feira, alguns escritos na área de comentários da coluna e que é líder de acesso no portal do Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o mais atualizado e o mais acessado. Eles foram produzidos neste final de semana. Antes, todavia, escutem estes áudios, na sequência que estão abaixo. Para a maioria não é novidade, mas são essenciais para que se compreenda o que escrevo e questiono.
ÁUDIO 1
ÁUDIO 2
ÁUDIO 3
ÁUDIO 4
Na campanha eleitoral do ano passado, pela frouxidão do Ministério Público Eleitoral e já expressei isso pessoalmente ao então titular que não está mais aqui na Comarca, os abusos com o uso da máquina de campanha foram tolerados. “Faltavam provas, materialidade”, alegava-se. Eu sempre achei que sobrava, mas... De um lado, o dinheiro correu solto no caixa dois para algumas coligações, e de outro, houve o abuso da máquina do poder de plantão.
Como foram tolerados lá, houve a sinalização para agora. Os crimes, como se provam, continuaram e tendem a aumentar. Sintomático. Estão protegidos pela suposta falta de provas e materialidade, mas principalmente, pelos relacionamentos corporativos e institucionais, que alegam ter entre poderes. Meu Deus!
O jornalismo manco, como sempre, esconde os fatos da cidade, dos cidadãos pagadores de pesados impostos, para apenas favorecer poderosos, das corporações de sempre, e ao mesmo tempo, se esfacela como jornalismo, e até mesmo como negócio de sobrevivência em tempos rudes financeiramente, de mudanças no negócio e clientes leitores.
Eu não! Não tenho negócios, não negocio e não fico, principalmente, como sempre reclamam, exposto, “rodando a bolsinha” nas esquinas, bares, festas de igrejas e rapapés, à espera de “conversas” para negócios oportunistas que me calem ou comprometam. E aí, se por um lado ganho audiência e credibilidade, por outro, ganho à ira dos envolvidos e dos concorrentes, ganho a perseguição do poder de plantão, inclusive sobre o patrimônio pessoal. O poder de plantão – seja ele antigo ou novo -, todos estão dispostos à tolerância para comigo, desde que eu não os incomode e permitam-lhes à esbórnia com o que não é deles, mas da sociedade.
Fui o único a tratar abertamente este assunto das eleições nas escolas e CDIs. Ele já rolava nas redes sociais e no whatsapp. Ou seja, de verdade, nem exclusividade de verdade eu tive. Apenas não escondi e nem disfarcei o que era público.
Os outros, nem sempre concorrentes, foram capazes de dar dicas aos seus leitores, ouvintes e telespectadores. Não fingi. Não escondi. A cidade possui sim, as suas mazelas e seus enlameados moral, ética e administrativamente. E são muitas.
Os áudios do vereador Evandro Carlos Andrietti, PMDB, no caso para eleger, e para colocar à força a sua candidata perdedora nas urnas num simples CDI, o Thereza Beduschi, no Barracão, seu curral de votos, onde é presidente da APP, é algo assustador.
Primeiro se é para ser assim, com vencedores marcados – independente da competência ou não - qual a razão das eleições (que não concordo e já expressei em artigos sobre isso). Segundo, quem é o vereador Andrietti, um leigo, com escola pela metade, para julgar a capacidade técnica da sua preferida e protegida? Vale apenas a amizade, a proximidade e a capacidade dela de arrumar votos para ele se manter no poder político e no curral representtivo?
Pior mesmo, é a forma como o vereador Andrietti, que falsamente prega a paz, fala em ternura e coração, que obrigou recentemente todos os vereadores a dois minutos de silêncio na falta do que falar, num "discurso" que fez na Câmara. Ele prova, com os devaneios, que manda no prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB. Incrível!
E parece que é mais um dos que coloca a faca no pescoço do prefeito dentro da minoria ainda escassa na Câmara. Ao vereador, ao menos se depreendem das gravações, Kleber disse que se subordina aos seus desmandos, caprichos, contra a vontade de uma maioria da comunidade escolar, que pelo voto democrático, não quis a indicada do vereador, do PMDB. Ambos lembram, ao menos no que pactuaram e comunicaram aos seus para tranquiliza-los e mostrar força, que são ditadores. Se não for assim, falsearam para a distinta plateia. O que é pior. Ai, ai, ai.
Andrietti, que teve dificuldade para fazer o mínimo quando era aluno e abandonou os estudos, talvez seja por isso, tenha hoje dificuldade para compreender o que fez e faz de errado nas eleições do seu CDI. Ele, entretanto, tem ao seu lado como assessora parlamentar, uma educadora. E parece que ela preferiu ser apenas assessora ao invés de somar os conceitos de uma docente ao seu chefe. Ora, birrento como uma criança mimada que perde o seu brinquedo preferido, o vereador Andrietti, fez e faz ameaças e chantagens, como presidente da APP, se as coisas não saírem do seu jeito? Hum!
Se as coisas não se deram voto no CDI, como seria o normal pelas regras do jogo, vão se dar na marra, pela canetada de Kleber, do PMDB, do poder de plantão e contra a regra do jogo e contra a Educação?
Este assunto, remete ao outro grave, próprio do coronelismo, o que discursa e promete proteger os fracos, os desassistidos, mas na prática defende primeiro o seu pirão.
Os políticos de Gaspar além de mandarem nos CDIs, como ratificou Andrietti e Kleber, mantém lá, seus filhos, ocupando vagas integrais, enquanto, os filhos dos trabalhadores, desempregados, todos eleitores, estão na fila que ultrapassa a mil necessitados à espera de uma vaga. Eles, pela inércia do governo Kleber, estão sem chances ou perspectivas.
A criatividade do governo de Kleber e Andrietti para esses 1.100 na fila de espera, acaba de oferecer apenas meio período, enquanto aos políticos, por direito adquirido, dispõem do período o integral, "roubando", assim, a vaga de um eleitor pobre, indefeso, sem padrinhos com o coroné Wando.
E o Ministério Público calado diante de tanta inversão de valores? Como diz um causídico da cidade, tem cheiro de prevaricação e improbidade administrativa. Acorda, Gaspar!
Entre os comentários de leitoras e leitores meus na coluna de sexta-feira, sobre este delicado assunto, aprovei este. É claro que o autor faz parte do entorno do problema. O comentário está na íntegra, com todos os erros de ortografia e linguagem próprios desse entorno. É proposital a não correção. Afinal, o que está em jogo, neste caso, não é a educação, mas o poder, não importando os meios para isso.
“Mídia falsete
Acho que o vereador Wando está sendo mau interpretado, o resultado das eleições foi uma baixaria, então vamos aos fatos: 90 votos totais de pais,84 sim/6 não. Votos professores total 23, 10sim/13nao. Só um destaque somente 2 votos desses 13 são professores efetivos do Cdi,teve uma revolta nessa eleição por conta de 84 votos dos pais que saíram de sua casa até mesmo do serviço para votar na diretora, e ver que pra falar a verdade seus votos não vale nada. Acho que está na hora de dá oportunidade de deixar o vereador que é pai, e presidente do CDI a 4 anos poder se explicar. Por que mídia não sede esse espaço? Pois são urubus atraz de carniça”.
Na foto acima, para identificar os personagens, Andrietti, Rutinha e os protegidos na disputa política no CDI Thereza Beduschi, a qual deveria ser “democrática”, com a vontade da maioria. Prevaleceu o desejo de um, o do aparelhamento partidário.
Então, vamos por partes, como dizia Jack, o Estripador!
Você que chama de “mídia falsete” este espaço, que não se identifica, até porque certamente, não seria capaz para tal, ou está envergonhado, para defender o que argumenta e escreve aos meus leitores e leitoras, gente qualificada, com discernimento ou para contrapor ao que se esclarece, escreve-nos (eu, leitores):
"Acho que o vereador Wando [Evandro Luiz Andrietti, PMDB] está sendo mau interpretado, o resultado das eleições foi uma baixaria...",
Volto. Realmente, a votação, o processo, as chantagens, as ameaças e principalmente o desfecho, e não os resultados, foram a baixaria. Os áudios acima não deixam dúvidas. Todas orquestradas pelo vereador.
O que o vereador Andrietti - e todos os políticos - teme, é o desdobramento, cujas gravações estão disponíveis como provas irrefutáveis. E esses desdobramentos podem comprometer e enfraquecer ainda mais o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, a quem o vereador colocou-o de fiador para a sua aventura de poder, vejam só, num CDI, que o fez como extensão do seu negócio, da sua casa, do seu mando e mandato.
A coisa é tão descarada, sem medo de que a lei possa alcança-los em algum momento, que não se teve nenhum cuidado para com a comunicação e o diálogo entre os envolvidos nesta disputa de poder.
Sobre os fatos e números das eleições que você – o autor do comentário na coluna no portal - faz, são confusos. Não esclarecem nada. Estão eles aí para serem avaliados por quem quiser decifrá-los. Por isso, vamos adiante no que interessa e está em jogo: a decência.
Você escreve: "acho que está na hora de dá oportunidade de deixar o vereador que é pai, e presidente do CDI a 4 anos, poder se explicar. Por que mídia não sede esse espaço? Pois são urubus atraz de carniça".
Primeiro é necessário ir à escola e aprender português. Errar palavras básicas? Isso mostra como a intervenção política e dos "coronés", sem instrução mínima no idioma pátrio nas escolas e na educação, é danosa, produz analfabetos funcionais, dá péssimo exemplo, compromete o futuro das nossas crianças e por isso, crescidos, mandam bananas ao mínimo ético, pior de tudo: acham-se os reis da cocada preta nesse assunto, tão técnico, delicado e que pede responsabilidade cidadã plena.
Segundo, quem é que impediu o vereador Andrietti de dar a sua versão aqui? Só se foi a consciência dele. Eu jamais impediria, mesmo que isso contrariasse à minha opinião e principalmente à lógica desse processo. O coroné Wando resolveu dar um desfecho ao seu modo, com viés ditatorial a algo que não lhe competia. Ah, mas deu como pai e cidadão. Aceito! Entretanto, agiu com as regalias de político no poder. Usou a máquina, a influência, a chantagem, a ameaça. Então qualquer alegação de inocência, está comprometida na sua essência.
Desmentir, o que não pode mais ser desmentido deixaria o vereador, da base do governo, e não o pai de aluno, e nem o presidente da APP, ainda mais exposto e eu, com mais razão. Andrietti teve oportunidade na terça-feira passada na Câmara para se explicar. Não fez, porque não se inscreveu para tal. Tentou até em apartes. E ali, mais uma vez, demonstrou que não respeita o regulamento. Quis se impor e enfrentar no grito os fatos, os questionamentos. Foi mais uma vez um “coroné”!
O cidadão e o vereador Evandro Carlos Andrietti, a representação do velho, do PMDB cheio de dúvida em todos os locais, e sua assessora, que é professora, paga pelos pagadores de pesados impostos na função de assessora, é que não fizeram a parte que lhes cabem, na defesa daquilo que pensam e praticam.
E por que?
Apostaram no silêncio. No velho esquema. Além disso, esta coluna está apenas reproduzindo o que a cidade inteira conhece há muito pelo Whatsapp e redes sociais, onde Andrietti ainda não se defendeu adequadamente o mundo onde está. Então, você [“mídia falsete”, como assinou se escondendo, IP 201.34.171.215, o recado aprovado por mim na área de comentários], em nome do vereador e da lambança, está reclamando exatamente do quê?
O mundo mudou. Esses assessores parlamentares e os de imprensa da Câmara e da prefeitura de Gaspar, são deficientes, parasitas em cabides de emprego cheios de privilégios. Neste caso do vereador Andrietti, a assessoria dele prova, mais uma vez, que não está preparada e não funciona a favor de quem lhe protege, paga bem com o nosso dinheiro, o qual falta à Educação, Saúde, Assistência Social, Obras. Já mostrei isso aqui várias vezes. Ou o “coroné” Wando, com ajuda de Kleber, vai perseguir a imprensa, que não ficou amedrontada, calada e com o rabo no meio das pernas diante dos seus ensaios de desmandos?
Vamos lá: você (“mídia falsete”) assegura de que o vereador Andrietti está sendo mal interpretado? Pode até ser. Nunca exclui essa possibilidade. Mas calma ai! Quase tudo (eu imagino o que escapou) está gravado. A voz é dele; as expressões também; a orientação ditatorial também. Que má interpretação você reclama?
Resumindo: que tudo isso é uma baixaria, não há dúvida nenhuma para este escriba e de uma parte ponderável dos leitores e leitoras da coluna, pois eles são plurais e pensam, muitos, diferentes deste autor e inclusive, alguns deles, também são eleitores e defensores do vereador, mesmo diante de tantas evidências do erro.
Você escreve: "Acho que está na hora de dá oportunidade de deixar o vereador que é pai, e presidente do CDI a 4 anos poder se explicar. Por que mídia não sede esse espaço? Pois são urubus atraz de carniça".
A mídia, neste caso, é, sem dúvidas, esta coluna. Ela foi a única que tocou até agora publicamente neste assunto em Gaspar. E bomba, nos acessos não por isso, mas pela credibilidade e novidades. É isto que incomoda, verdadeiramente, o vereador Andrietti (e outros), e não é de hoje. A coluna é referência, é formadora de opinião e isso não foi feito neste momento, com este fato do escracho, mas por anos seguidos, enfrentando os poderosos e até gente que tentou calá-la por chantagens, sacanagens e até, sucessivos processos, ou até interditando patrimônio. Não deu certo!
O fato. A coluna não negou nada até agora ao cidadão e ao vereador Andrietti, à versão dele, mas também não vai comer cru na enrolação que pretende. E esta é a preocupação do vereador, acostumado a emocionar com o seu jeito manso, ao seu modo de "amigo" de todos, com migalhas e carinho, os da imprensa e que por isso estão todos calados publicamente, mas falando entre si da oportunidade perdida, até agora neste e outros assuntos.
E para finalizar, sobre a carniça que você (mídia falsete) cita no seu recado.
O porta-voz do vereador tem toda a razão. Os urubus só se aproximam quando a carne já está podre. É o cheiro e o sabor, que apesar de serem repugnantes, são denunciadores do desastre, do crime aos que procuram provas dele.
E o que apodreceu neste caso? Foi a jogada, a de força do vereador que não quis aceitar uma derrota numa escola onde é presidente da APP. Preferiu ser um "coroné", mostrar força, influência, poder e até vingança, exatamente para quem discursa mole, com paz, amor e coração e vítima.
O espaço está aberto, como sempre esteve a todos. E uma observação derradeira: como em outros casos, o Sintraspug está comendo, mais uma vez, poeira para os fatos e esta coluna. Acorda, Gaspar!
Foi um almoço na Sociedade Tamandaré, na Lagoa. Foi sábado. Ensaios. Discursos e aproximações. Organizado pela presidente, a ex-vereadora Andreia Symone Zimmeramamm Nagel, mostrou prestígio. Trouxe gente como o senador Dalírio Beber e o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, além dos seus, como o ex-presidente Renato Luiz Nicoletti, a vereadora Franciele Daiane Back, Amadeu Mitterstein, Claudionor Cruz e Souza, Luiz Alberto Schmitt, José Antônio da Silva,o presidente do diretório de Ilhota, Pedro Paulo entre outros. Vieram também o presidente do PSD de Gaspar, Paulo Wandallen e o vereador Cícero Giovani Amaro, PSD, o ex-vereador Giovânio Borges, PSB, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB e seu chefe de gabinete, Pedro Inácio Bornhausen (estes de passagem); o vice do DEM de Gaspar, Luiz Marcos Nagel...
Welligton Carlos Laurentino, conhecido pelo apelido de Lelo Piava, 26 anos, suplente, e guindado recentemente a presidente do DEM de Gaspar, passou um mês na Câmara, no lugar da titular Franciele Daiane Back, PSDB.
Passou, é o termo mais adequado, pela Câmara. Não se preparou para a oportunidade efêmera e provou que ser suplente, já foi algo maior do que a sua real possibilidade.
Primeiro, é mau agradecido, algo que não acompanha os estadistas.
A titular Franciele, padece dos mesmos vícios dele, por isso, levanta dúvidas sobre a possível governança na presidência da Câmara. São dois jovens, dois bicudos, faltam-lhes não a experiência, mas a compreensão para a representação dos seus papéis sociais e políticos. Afastada pela licença negociada, mesmo assim, Franciele esteve na Câmara em quase todas as sessões. Piava a ignorou. E quando numa sessão, num instante de ausência, numa crítica que Franciele sofreu de Rui Carlos Deschamps, PT, que teoricamente divide o mesmo território eleitoral, o do Distrito do Belchior, onde foi superintendente e tem responsabilidade pelo que fez e não fez, também, Piava preferiu Rui e o PT, a quem avalizou e qualificou como melhor administração do que a atual.
O critério que usou? Vingança, miopia, oposição pela oposição e resquícios do berço petista que o embala na família há anos. A comparação só é possível 11 meses de governo do PMDB com os mesmos 11 meses de governo petista (voltarei ao tema mais tarde). Estão comparando as realizações 11 meses com 12 anos. Ai não dá. O que é permitido e lícito, é comparar inovação, formas e vícios.
Segundo. Ao ter a necessidade e gastar energia num tiro tão curto, quase doentia, de se posicionar contra a administração de Kleber Edson Wan Dall, PMDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, Piava enquanto esteve na Câmara, atirou para todos os lados e por isso, agarrou-se, erroneamente, a galhos podres. Preferiu substituir o estadista que poderia se ensaiar, pelo ativismo juvenil para os aplausos fáceis. Quem mesmo orientou Piava? Ou deixaram ele solto para se esborrachar propositadamente agarrado ao seu galho podre? Ai, ai, ai.
Piava não sabe bem, pelo jeito em que partido está, o DEM.
Cobrado aqui sobre coerência e ideologia, Piava mandou o troco: ele não dá bola para essa tal ideologia. Então é por isso, que a política é um meio de roubar as esperanças da sociedade e os políticos, tornaram-se aproveitadores de situações contra a população para se satisfazerem pessoalmente no poder que tomam do povo pelo voto. Piava concorda com isso?
Piava, nem leu, não conhece e não dá importância para o ideário, diretrizes e princípios do seu próprio partido, o DEM, disponível inclusive na internet. E isso é muito ruim, para ele e os seus eleitores. E por que? Porque ele é presidente do diretório, o exemplo, o que lidera, o que exige, o que possui, motiva e conduz seguidores. Piava, na verdade, diz com sua resposta e atitude, então, que “alugou” uma sigla para o seu voo político de ocasião. É como um crente renegando o livro sagrado de sua crença, ao qual como um pastor ou líder, está obrigado a propagar e fazer crer aos outros. Explicado, assim, na atitude e resposta de Piava, a razão da falência política, da coerência e à busca do oportunismo fácil e imediato.
E para encerrar.
Piava, nem se preparou adequadamente para aproveitar o espaço que ganhou da titular Franciele. Piava, possivelmente não terá mais essa oportunidade nos próximos três anos, que estão reservados a outros dois suplentes da coligação, PSDB/DEM, se Franciele for mesmo para a presidência da Câmara no ano que vem, e isto acontecendo, não poderá ela ceder a vaga a ninguém em 2018.
No último dia de sessão ordinária, repito, na última sessão, Welligton Carlos Laurentino apresentou um excelente Projeto de Lei. Ele se preocupa com a transparência nos gastos de publicidade do poder público. Esse PL vai rolar longe dos seus olhos e com sorte, como se alinhou à minoria oposicionista, o verá aprovado no ano que vem, mas com os votos da situação a quem não combateu com fundamentos, mas com fragilidades.
Por derradeiro, vamos comparar bananas com bananas e mostrar a diferença de resultados entre elas.
Outro suplente, mas da base do governo, Cleverson Ferreira dos Santos, PP, também tão jovem quanto Welligton, e até inconsequente, em quatro sessões, aprovou um Projeto de Lei, o que criou o Dia do Ciclista.
E por que? Porque Cleverson planejou minimamente e trabalhou para o resultado em um mês (depois até ficou dois). Antes de chegar na Câmara, tinha um objetivo para marcar a sua passagem por lá, criar currículo político, discurso. Fez o projeto com antecedência, arredondou-o antes na assessoria da Câmara, e assim, já na primeira sessão ele estava protocolado, mobilizou grupos de interesse e presente na Câmara, Cleverson fez o seu PL seguir adiante pelas comissões, percalços até chegar a votação. Foi unânime: situação e oposição votaram nele e houve até os com a inveja pela repercussão popular – fato que não está exatamente neste questionamento.
Então, quem orientou o suplente de vereador Piava? Continuou mais suplente do que quando entrou. Apenas exibiu rebeldia e até traços de vingança. E não fundamentou à sua rebeldia, não justificou a sua vingança, porque sempre são injustificáveis, não produziu resultados legislativos, não representou a sociedade, não honrou os seus 498 votos. Faltou a causa. Triste!
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).