06/02/2017
A PLACA DA PONTE I
Ria macaco. E principalmente da imprensa de Gaspar – menos desta coluna e por extensão, por causa dela, do jornal e portal Cruzeiro Vale, por favor - e a de Blumenau. Daí a razão da liderança, credibilidade do Cruzeiro, a melhor das premiações. Os políticos, os poderosos e os enganados se contorcem. A imprensa foi feita de boba pelo PT e o governo de Pedro Celso Zuchi por oito anos seguidos. Estou de alma lavada, mais uma vez. E o atestado foi dado no final da semana passada por essa mesma imprensa que rejeitou à realidade. Ela fez agora, manchetes atrasadas admitindo que omitiu o que sempre apontei. Ria macaco. A RBS TV Blumenau veio a Gaspar na sexta-feira para uma coletiva de imprensa convocada pela prefeitura. Era para ouvir do prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, de que ele acataria as recomendações do Ministério Público que cuida da Moralidade Pública, sobre a Ponte do Vale: inaugurada sem ela estar pronta. Não vou repetir a ladainha das recomendações que todos já conhecem. Na coluna “Olhando a Maré” da sexta-feira, inclusive, disponibilizei na internet, a mais acessada do portal Cruzeiro do Vale, o documento do MP na íntegra.
A PLACA DA PONTE II
Entre outras recomendações da promotora Chimelly Louise de Resenes Marcon, a que todos os políticos, de todos os partidos e os parceiros poderosos deles nas maracutaias dentro e fora da política combatem e a querem longe daqui, estava a de retirar a placa de “inauguração” da ponte do Vale. Óbvio: inaugurou-se o que não estava pronto e pior, proibido de se inaugurar pela própria lei (e que pelo bom senso e ética nem precisaria ter qualquer lei para esses casos), lei vejam só, foi sancionada pelo próprio Zuchi. Resumindo: tudo de fachada mais uma vez, só para dar exemplo de moralidade e atingir os adversários, fingir-se santo para analfabetos, ignorantes e desinformados. Reino da hipocrisia. Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Meu Deus!
A PLACA DA PONTE III
Voltando. No Jornal do Almoço de sexta, a RBS – que já apontei aqui para tantas reportagens realizadas pela metade na proteção ao governo petista de Zuchi e o que é mandado pelo de Blumenau dos deputados Décio Neri de Lima e Ana Paula Lima – revelou – antes de todos da imprensa daqui, ressalte-se -, que a placa de “inauguração” já tinha sido ela retirada de lá da ponte do Vale. Ai, ai, ai. E não foi a prefeitura de Kleber quem fez isso, como recomendou o MP. Todos na atual gestão alegam que nada sabiam daquela “retirada”.
A PLACA DA PONTE IV
Consultado pela RBS, o próprio Zuchi, na maior cara de pau, como se assim pudesse fazer o que fez, disse que foi ele (ou alguém a mando dele) quem a “retirou” de lá, assim, sem comunicar ninguém, como se fosse um roubo de algo público. E qual foi a argumentação dele para a RBS sobre o que fez, ou mandar fazer ou assumiu num arroubo de heroísmo tosco? De que a placa foi feita por sua família, e colocada lá como uma homenagem dela para ele. Como? Essa liberalidade pode? Assinou o crime? Até na hora de sair do governo, o PT e o Zuchi – comandados pelo PT de Blumenau - fizeram uma placa fake (falsa) para as fotos das capas dos jornais, portais, redes sociais, whatsapp e imagens das reportagens das tevês? Mais: depois de zombarem com a cara de todo mundo, vandalizaram o cenário do faz de conta e destruíram parte dele?
A PLACA DA PONTE V
Aqui sempre mostrei que aquelas solenidades feitas pelo PT e o Zuchi, em qualquer lugar de Gaspar, a todo momento, como assinaturas de contratos e convênios, eram em sua maioria montadas. Um espetáculo muito bem calculado e estruturado. Só para gerarem entrevistas sem perguntas (ou com perguntas “combinadas” previamente nos estúdios e alhures); tudo para mascarar ou até esconder os temas problemas da cidade e da gestão petista; para se alicerçarem na autopromoção político eleitoral. Ou seja, fazia-se manchetes apenas com os papelinhos “assinados” de obras que quase nunca saíam do chão ou se atrasavam. O vício era tão grande que os gestos se repetiam nas mesmas obras. Assinaturas, assinaturas, discursos, discursos, entrevistas, entrevistas, manchetes, manchetes. Obra, que é bom, nada.
A PLACA DA PONTE VI
Exemplos? Aos montes. Veja o que acontece com o loteamento das casinhas de Plásticos ali no bairro do Belchior Baixo, com diversos postos de saúde, creches, de várias ruas do tipo Madre Paulina...Quando denunciados ou questionados aqui nesta coluna, vinha o pau puro da administração petista contra este escriba. Zombaria. Descrédito. Perseguição. Processos. Constrangimento. Humilhação. Tentativa de roubar patrimônio particular (com ajuda do PP). Pior do que, neste caso da ponte do Vale, além manipulação da imprensa para as suas comemorações particulares, o PT, Zuchi e os petistas, usaram a família do ex-prefeito Dorval Rodolfo Pamplona e que deu nome à ponte. Ela foi levada de boa-fé a aplaudir a placa, que nem oficial era. Os pamplonas foram feitos de figurantes para descerrar uma placa que a família de Zuchi fez para homenagear o chefe do clã como o “grande construtor” da ponte? E que agora deu sumiço nela? É pracabar! A verdadeira placa de inauguração da ponte até existe, está lá, escondida e não foi usada para a “inauguração”. A imprensa nunca percebeu que ela existia. Minha Nossa Senhora! São Pedro rogai por nós. Em que faculdade essa gente da imprensa se formou? Filhos da pauta, do press release, da preguiça e das coisas extravagantes dos seus amigos da esquerda.
A PLACA DA PONTE VII
Vamos lá. Primeiro inauguraram uma ponte sem as condições de uso; segundo, fizeram uma placa onde o nome do prefeito Pedro Celso Zuchi é até maior do que o PT usou para escrever e homenagear, o ex-prefeito Dorval Rodolfo Pamplona que dá o nome ao ponte; terceiro, pego no contrapé e para descaracterizar o possível crime, o ex-prefeito manda ou ele próprio retira a placa fake (falsa) e particular promocional; quarto, se ela foi colocada num ato oficial, cerimonial, a retirada dela, na calada da noite, não é um ato de vandalismo, um crime contra um bem público? Quinto: Zuchi alega que a família mandou confeccioná-la, mas isso é permitido? Ele não mandava nesse negócio? Não tinha assessoramento? E sobre um bem público? Ou seja, prova-se que com o PT, a mistura do privado, familiar, amigos e do público é algo prático, recorrente e só questionado – e acertadamente - contra os adversários.
A PLACA DA PONTE VIII
Afinal quem pagou a placa que agora foi rotulada de particular e se não houvesse esse quiproquó tudo se encaixaria na normalidade das coisas anormais de Gaspar? A família do ex-prefeito (como ele afirmou à RBS) ou os gasparenses com os seus pesados impostos? Por que a prefeitura de Kleber não esclarece isso de uma vez? Basta olhar os documentos contábeis e ver quanto custou essa placa (e a verdadeira). Ou a administração está tão perdida assim? Até pode, o titular não é do ramo e nem interditou a sua OAB. Para a busca desse documento contábil, não é necessário polícia, afinal Zuchi já esclareceu o sumiço da placa. É público. A materialidade já está caracterizada, mesmo que ele volte atrás por orientação, o que é possível. E para encerrar. Se não bastasse a uma parte da imprensa de Gaspar levar um baile servindo ao ex-prefeito e ao PT, ainda tem a coragem de questionar a ação do MP e quer que a ponte seja entregue com defeitos. Para que? Para ter assunto e assim levantar contra quem a liberou incompleta, livrando logo da responsabilidade gerencial quem a inaugurou pela metade e que fez essa mesma imprensa de boba? Cuidado com a armadilha, Kleber! Acorda, Gaspar!
ENTREVISTA I
Este texto, com algumas correções e atualizações, os leitores e leitoras já passaram o olho na área de comentários da coluna na sexta-feira sob o título “a desastrosa entrevista do prefeito de Gaspar à RBS TV de Blumenau”. Ela provocou reação no paço da Praça Getúlio Vargas. Natural. Estão desacostumados. Mas se corrigir ai são outros 500! Tudo, por enquanto, neste quesito, igual ao antecessor e a maioria dos políticos. Então o governo e o prefeito vão continuar expostos e dependentes de orações. Quem assistiu entrevista do prefeito Kleber sobre a ponte do Vale, no Jornal do Almoço, da RBS TV de Blumenau e está disponível para quem queira, teve a clara impressão que ele está perdido, não domina o assunto e está mal assessorado. Está pisando sobre ovos e parece com medo do PT ou da decisão que deve e tem que tomar. Ora, quem convoca uma entrevista coletiva, deve estar preparado, deve ter em mente o que vai falar, o que vai argumentar, o que vai refutar, o que vai fazer e como provar, o que não vai falar, bem como quem vai culpar.
ENTREVISTA II
Outra: nem sempre é o prefeito quem deve dar a entrevista se ele notoriamente não está preparado, não domina o assunto ou possui dificuldades de comunicação, ou não inspira confiança perante à imprensa ou não domina o ambiente de questionamentos. Estavam com ele na entrevista, o chefe de gabinete Pedro Inácio Bornhausen e o secretário de Planejamento, Alexandre Gevaerd (petista criado por Décio Neri de Lima), já mais tarimbados neste tipo de assunto e pressão. Quem cuida mesmo da comunicação oficial na prefeitura de Gaspar? O PT dava um baile. Pedro Celso Zuchi, zombava num palco limpo e preparado. O PMDB, PP, Kleber e os que mandam nele, tateiam. Inacreditável é ouvir Kleber culpar uma tal burocracia pelas eventuais dificuldades nos resultados pretendidos e prometidos. Nem isso se inovou. Zuchi tinha na ponta da língua a mesma piada como desculpas para os sonhos não realizados. Comunicação é coisa séria. Ainda mais nos dias de hoje. Não é para amigos, amadores, gente mimada ou que usa a função para se posicionar no status. É muito mais do que gerar press release fraquinhos, disponibilizar fotos, pressionar a imprensa para ser mansa porque se está em início de governo, cuidar do site e do facebook. Comunicação é hoje ente de resultados, fator de sucesso e desastre, ainda mais quando se tem um produto sem crédito, o político e partidos políticos manchados em épocas de cobranças profundas da sociedade. Acorda, Gaspar!
A PONTE SEM DATA? I
Começou mal. A prefeitura e o prefeito Kleber quando anunciaram no dia dez de janeiro o fechamento da ponte do Vale para a conclusão das obras, deram prazo para a reabertura: 25 de fevereiro. Fizeram aquilo, ouvindo os técnicos da ponte (que foram lá demonstrar os perigos) e os técnicos da prefeitura. O que aconteceu sexta-feira da semana passada quando perguntados? De que não podem cumprir esse prazo? Ai, ai, ai. É cedo demais para esse tipo de previsão e descumprimento. Logo no primeiro mês? Baseados no que deram o prazo de reabertura da ponte? Na sexta-feira, num estranho jogral, todos disseram que dinheiro não é problema. Ele está aqui. Ora, se dinheiro não é problema, qual o verdadeiro problema que todos se enrolam como documentação, contratos, medições, ajustes de contas etc e tal. Muitos curiosos, amigos e inabilitados...
A PONTE SEM DATA? II
O que de fato existe nisso tudo? Falta de transparência misturada com inexperiência com ares juvenis de arrogância. Montaram uma equipe de amigos. Alguns deles com notória falta de qualificação para o cargo nomeado e desafio que se impõe no cargo e nos dias de hoje. Não foi feita uma transição adequada (mesmo que paralela). Não se prepararam antes das eleições e depois dela, para assumir de fato a prefeitura de Gaspar que se sabia tinha labirintos criados pela má gestão ou a proposital armadilha dos petistas derrotados. Nem mais, nem menos. Sempre escrevi isso aqui. Sempre zombaram. E tentam me acuar até hoje. O tempo é senhor da razão. E chegou cedo demais. Isso é ruim, até mesmo para o jornalismo. E quem paga a conta? O gasparense, mais uma vez. Então qual a diferença entre o PT e o PMDB de Gaspar que sempre pergunto aqui no que toca a gestão antiga, para os amigos, os partidários sem a competência e o mérito, além dos interesses de poucos aninhados no novo poder? A cada dia prova-se que não existe essa diferença. O PT está rindo. Como nos tempos de Adilson. E desta vez antes do esperado. Como veio cedo a reprovação, também há tempo para corrigir o rumo desse barco. Basta o timoneiro querer. Acorda, Gaspar!
A CÂMARA VOLTA
Quase dois meses depois da última sessão deliberativa, a Câmara de vereadores de Gaspar volta. Uns dizem renovada por que dos 13 vereadores que deverão estar na sessão de hoje, 12 o fazem pela primeira vez. Mas quem dá as cartas? Um experimentado e cujos vícios já apontei na coluna de sexta-feira. Entre outras coisas, Ciro André Quintino, PMDB, mandou comprar frigobares para todos os gabinetes vereadores e nenhum deles recusou o mimo. A notícia repercutiu muito nas redes. E teve gente, que aqui saiu em defesa da ideia, como Luiz César Hening. Escreveu-me ele: “quanto aos frigobares continuo sendo a favor sim, pois na minha visão, eles serão utilizados para conforto da comunidade quando for visitar e cobrar seu vereador. Apenas temos visões diferentes”. Sim temos visões diferentes sobre um mesmo tema. E eu a respeito, mas discordo.
A SEDE DO POVO I
Luiz. Essa visão que temos de que os políticos são os nossos senhores, desculpe-me, é atrasada. Eles são nossos representantes. Eles pediram votos para estarem lá. E quando pediram votos deram com o dinheiro do bolso deles, água, refrigerantes, cervejas, churrascos e usaram a geladeira deles. Por que agora eles não fazem a mesma coisa, já que estão sendo remunerados por nós? Esse suposto conforto a que você se refere, é pago por todos nós. Quando pediram votos, as excelências estiveram nas nossas casas. Por que agora os vereadores eleitos, deverão esperar os eleitores nos gabinetes deles implorando por uma audiência, agora com água gelada para melhor serem enrolados? A história se repete. Político se elege e logo vira um Rodrigo Bórgia, o indecente Papa Alexandre VI, onde para ser poder, tudo é válido. Em Itajaí, por exemplo, discute-se não remunerar o vereador enquanto ele não trabalha. Ou seja, tomou posse no dia primeiro de janeiro e só amanhã, dia sete de fevereiro, vai trabalhar de verdade pelo povo, quando há sessão deliberativa. Mas, sobre isso, nem um pio do presidente, dos demais vereadores, do povo de Gaspar.
A SEDE DO POVO II
Quer mais Luiz? O rosário tem três terços. É longo. Enfadonho. Político não tem paciência para uma dezena sequer. Até hoje, o presidente Ciro, nenhum vereador ou apoiadores deles falaram sobre as férias de 45 dias (e que na ponte do lápis é muito mais) das suas excelências, nem sobre as espertezas das férias dos assessores quando os vereadores estão trabalhando e que diz “trabalha” quando os vereadores estão de férias... E aqui em Gaspar, apesar da legislatura ter sido instalada no dia primeiro de janeiro, houve mais do suficiente tempo para se confeccionar uma pauta para a sessão. Entretanto, o trabalho na Câmara durante esse período foi tanto, que ela só foi disponibilizada ontem ao final da tarde.
A SEDE DO POVO III
Luiz: a maioria dos vereadores em Gaspar e em outros lugares (pois é regra) subverte a ordem naturais das coisas. Depois de eleito, vira um nababo, uma “autoridade” e não um servidor dos eleitores. Para se eleger correr atrás dos eleitores. Eleitos, esperam que os eleitores correm atrás deles; Distancia-se e vai para o seu gabinete de ar refrigerado (Franciele Back, PSDB, ao menos diz que vai fazer reuniões itinerantes para o seu eleitorado), com frigobar, com água que ele diz ela servir para o atendimento público, mas que na verdade serve essencialmente os seus. É só olhar quantos e quem aparece no gabinete do vereador e se beneficia das suas mordomias, todas pagas pelos pesados impostos de todos os munícipes. Mudar o horário para o povo frequentar a Câmara? Aí são outros quinhentos. A proposta de resolução já existe e pode ser emendada até o dia 22, mas ela é fruto, mais uma vez, da esperteza, do oportunismo de quem até dezembro de 2016 não queria que assim fosse... O povo realmente está com sede, mas não é exatamente de água gelada, se o mais longevo vereador José Hilário Melato, PP, não falhar na presidência do Samae e não deixar a cidade sem o líquido potável! Um isopor, comprado com o salário do próprio vereador, cairia bem. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
A prova da decadência moral, ética e de princípios do PT – onde qualquer meio é válido para os fins - e daquele de Blumenau que manda no de Gaspar, estampou-se no velório de Marisa Letícia Lula da Silva, no último sábado.
Um ato de dor familiar se transformou num, em local apropriado a sede de um sindicato, comício para fazer do partido enlameado e de Lula, vítimas cujos “algozes” entre eles a Justiça, os investigadores, a imprensa investigativa e o Ministério Público, devem ser vingados – a qualquer custo - pelos seus eleitores, simpatizantes e fanáticos, reconduzindo-o ao poder quem destruiu o país quando esteve neste mesmo poder.
O “ato religioso” de pregação política foi oficiado por Dom Angélico Bernardino, bispo emérito de Blumenau (o inspirador vingativo dessa gente daqui, que já se foi embora depois de dividir a cidade e o bispado de sua influência no Vale do Itajaí).
O primeiro bispo de Blumenau e que fez estragos nas paróquias daqui de Gaspar – e o Gilberto Schmitt que o diga com a sua Santa Clara -, segundo o colunista Reinaldo Azevedo, de Veja, é conhecido como padre de passeata. No velório, de branco, bordado em azul no lado esquerdo peito: Jesus. Mariza, a imolada, de vermelho, no caixão fúnebre.
Pois bem. O padre ao invés de encomendar o corpo e exaltar a alma, tornou Marisa tornou intencionalmente uma mártir. Tudo para ressuscitar o moribundo, o pecador e algoz dos trabalhadores e dos brasileiros, o PT e seu líder sem caráter, o marido da morta.
Aí, o bispo Angélico (angélico?) renegou a liturgia fúnebre e o livro de salmos, tomou conta do palanque. Ele deu início ao seu comício calhorda, transmitido ao vivo pelas mídias alternativas, substituindo as rezas e a expiação. Mais uma vez o profano prevaleceu sobre o dito sagrado e a fé. Ocasião.
O espetáculo de sábado apenas ratificou mancha que paira sobre os católicos brasileiros fé, os engolidos pela Teologia da Libertação, a que esconde bem os vícios de poder dos Borgias do século 14 e de triste memória para os cristãos dos séculos 20 e 21.
Um vandalismo aos princípios morais da pregação Jesus, da fé e princípios cristãos sempre perpetuado pelos poderosos de plantão. Para esse caso dos Bórgias, contra essas espertezas da fé e poder, levantou-se a Reforma Evangélica, com Martim Luthero, a qual neste ano em outubro faz 500 anos.
“A Marisa Letícia foi uma guerreira na luta a favor da classe trabalhadora. Atentem para as reformas trabalhistas que sejam contra os trabalhadores; a reforma da Previdência, contra pobres e assalariados. É preciso que estejamos atentos”, observou Dom Angélico.
“Homilia” feita na medida para analfabetos, ignorantes e desinformados, públicos prediletos de políticos e de pregadores religiosos que usam a religião para dar fundo a ideologia de esquerda. “Homilia” apropriada para os interesses ao poder de um sindicato, sem discurso fundamentado para as suas ideias do atraso, local do comício.
A reforma da Previdência – como está proposta - vai pegar em cheio os abastados, os estáveis, os servidores públicos de altos vencimentos, cheios de regalias, que se aposentam cedo, com salários integrais polpudos que podem chegar até a R$100 mil, incluindo seus penduricalhos, tudo pago pelos trabalhadores da iniciativa privada, privados desta possibilidade e que os leva aposentar-se em média com pouco mais de um salário mínimo.
A reforma da Previdência – como está proposta - vai contrariar uma categoria superprotegida por sindicatos conduzidos pela CUT e todos aparelhados pelo PT, todos sob às bençãos pela Igreja Católica, a mesma que até em enterros, usa Jesus para falsamente defender os pobres, pois de verdade, defende os privilégios dos ricos, quase todos ateus e se não são, por moda e afirmação, fazem questão de declarar que são. Tenha piedade de nós.
Do leitor Roberto Sombrio: “o sucesso do BBB mostra o tamanho da imbecilidade do povo brasileiro. A imbecilidade segue em todas as ações como jogar fora um cão que foi um dia animal de estimação. Atitude vil que mostra bem a cara do brasileiro ‘pé de chinelo’”.
“Imbecilidade maior ainda é da prefeitura e dos políticos, que por lei não cria um centro de zoonoses para acolher animais descartados. Sabem muito é acolher cupinchas para lhes afagar os ombros”.
Sombrio sabe o que escreve. Tem gente que enche o facebook de cachorros e outros animais para dar lições que não as possui ou pratica, atrair incautos e pedir votos para gente devota por animais, mas que os livra nas esquinas das vidas, sem dó, sem piedade, a quem chamou como amigo, que postou fotos, vídeos e outros quetais nas redes. Falso.
Gente que quando no poder não foi capaz não apenas de construir um centro de zoonoses, mas também incapaz de propor uma política pública para conscientização, controle, vacinação e castração. Até mesmo os abrigos particulares ficaram ao relento e dependentes de esmolas.
Imbecil é quem dá bola para gente assim, que usa sentimentos ao sabor dos interesses pessoais, comunitários e políticos partidários.
Ilhota em chamas I -Dedo do prefeito Érico de Oliveira, PMDB.A Câmara de Ilhota, o presidente Francisco Domingos, PMDB, nomeou Amanda Cristina Maschio, para o cargo de Assessora Jurídica. Este cargo foi exercido até o ano passado pelo advogado gasparense Aurélio Marcos de Souza.
Ilhota em chamas II – Sem publicidade oficial. Será que procedimentos e atos tiveram validade? Só no início de janeiro no Diário Oficial dos Municípios – aquele que se esconde na internet e não tem horário para sair – publicou o Regimento Interno da Câmara de Ilhota.
Ilhota chamas III -Sabe quando ele foi aprovado? Em 11 de dezembro de 2012. Quem eram os vereadores? Luiz Peixe, Rogênio Luiz Lavino, Miguel Nunes, Ricardo Alexandre Freitas, José Antônio Lessa, Ilário Pelz, Vanildo Reichert, Carlos Henrique e Roberto Prebianca.
Ilhota em chamas IV - Quando entrou em vigor? No dia 28 de dezembro de 2012. Ele revogou as disposições da Resolução de 11/12/1990.
Ilhota em chamas V – O prefeito Érico de Oliveira, PMDB, depois de ensaiar cortar ou restringir o transporte dos universitários de Ilhota para Itajaí, Balneário Camboriú, Blumenau e Indaial, voltou atrás.
Ilhota em chamas VI – E por que o prefeito voltou atrás? Primeiro porque foi falsa a sua afirmação de que a prefeitura estava sem dinheiro. Se há dinheiro para aumentar as diárias e contratar secretários – inclusive de fora de Ilhota – há dinheiro para enviar estudantes a outras paragens para melhorar o nível de conhecimento do município.
Ilhota em chamas VII – Mas, o que pesou foi o que disse na campanha e quis esquecer depois de ganhar a eleição. Não só prometeu esse serviço, mas ampliá-lo. Foi cobrado das promessas pelos eleitores. E diante da maré de azar que estava acometido, percebeu que o melhor era não já mexer já neste abelheiro.
Ilhota em chamas VIII – Já escrevi aqui. O prefeito Érico não está obrigado a dar ônibus de graça para os estudantes universitários de Ilhota como pensam alguns. A obrigação dele é com a creche e o ensino do primeiro a nono ano. Nada mais.
Como registrou o proprietário e editor do jornal Cruzeiro do Vale, Gilberto Schmitt, na sua coluna Chumbo, de sexta-feira, “Pela quantidade de requerimentos e indicações que os vereadores estão dando entrada, essa primeira sessão vai levar, no mínimo, umas cinco horas. Tomara que todos saiam do papel! E tomara que toda essa empolgação de início de mandato dure nos próximos quatro anos”.
Realmente está acima da média. Mas considerando que são 12 novos vereadores e que muitas delas vêm das promessas da campanha eleitoral na busca dos votos para se elegerem e que há quase dois meses não é feita uma sessão para apresentar esses pedidos, tudo se acumulou e na média, é pouco. Outra trabalhar cinco horas por semana é muito pouco. Um trabalhador que paga os vereadores, se está empregado, trabalha em média 44 horas.
Agora fazer requerimento para o prefeito é fácil, e como registrou Gilberto, o difícil é ele sair do papel. Até ontem a metade da tarde quando disponibilizei a coluna para a edição no portal Cruzeiro do Vale, estavam registrados uma moção (sim, já tem moção), três requerimentos e 45 indicações. Havia uma tendência em aumentá-los para a sessão de hoje.
A primeira indicação foi do presidente da Casa, Ciro André Quintino, PMDB, o único reeleito que estará na sessão de hoje. O que ele pede ao prefeito? O óbvio. Pura perda de tempo até pelo genérico do pedido.
“Providenciar a pintura das faixas de travessia e adequação da sinalização de trânsito nas proximidades dos educandários do município, tendo em vista a volta às aulas no mês de fevereiro”. Ai, ai, ai.
Mas há coisas diferenciadas, além dos tradicionais pedidos de roçadas, limpeza de bueiros, melhorias ou colocação de abrigos em pontos de ônibus, asfalto nega maluca, sinalização, lombadas, trevos alemães, pinturas de faixas, melhoria de iluminação, denominação de ruas, implantação de calçadas (que é obrigação dos proprietários de terrenos e não da prefeitura) ou academias ao ar livre. Eles dominam 80% desse tipo de indicação.
Entre as diferenciadas está a construção de uma Casa Mortuária, no Barracão, pedida pelo próprio Ciro, a implantação de posto para emissão de documentos no Distrito do Belchior, pedida por Franciele Daine Back, PSDB.
Mas o vereador Francisco Solano Anhaia, PMDB, ousou um pouco mais. Pediu uma rampa de lanchas debaixo da ponte do Vale para a Margem Esquerda(?); que o terreno de Arno Goedert na cabeceira da ponte (que se inviabilizou para construções devido as proteções da margem do ribeirão) que une as ruas Aristiliano Ramos e Nereu Ramos seja desapropriado para melhorar o acesso à Avenida das Comunidades; e que o embarque e desembarque dos estudantes do Colégio Madre Francisca Lampel, não de se dê pela rua São José, mas pela Carlos Wehmuth.
Já o primeiro requerimento foi de Franciele. Ela pediu à mesa, e vai à votação, a realização de uma sessão itinerante da Câmara na Sociedade Harmonia, no Distrito do Belchior, no dia 10 de agosto, às sete horas da noite.
A primeira moção, e de aplausos, registrada nesta legislatura foi do Ciro. É para as Linhas Círculo. É que dia no dia 23 de janeiro de 1938 ela começou a operar em Gaspar. Neste ano completou 79 anos.
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