08/12/2015
O JOGO DISSIMULADO I
O PT daqui é igualzinho ao nacional. É uma seita, é uma organização e se assenta sobre dissimulações, incoerências e mentiras para analfabetos, ignorantes, desinformados e fanáticos. E a oposição, com raras exceções, é também igualzinha à nacional: mansa, desarticulada, medrosa, cheia de interesses próprios (e pequenos), metida à ética num ambiente feroz e feito para destruir reputações e gente decente. Tudo talhado para desqualificar instituições como a imprensa livre e investigativa, o Judiciário e o Ministério Público se não trabalharem e favor da “causa”. Este é o jogo desigual, brutal e que faz sumir os pesados impostos que pagamos para a máquina pública. Eles são pessimamente usados, mal administrados e feitos para o aparelhamento em detrimento de uma saúde pública de qualidade mínima, educação, assistência, desenvolvimento econômico, obras, conservação de ruas e estrada entre outras.
O JOGO DISSIMULADO II
O que o PT de Gaspar quer depois de perder algumas batalhas na Câmara (onde possui apenas quatro dos 13 vereadores, mas quando se mobiliza faz maioria a partir do presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP)? Manipular mais uma vez. O PT e o Zuchi acabam de ser derrotados no indecente PL 49, que dava advogados, periciais e pareceres em todos os graus para ex e atuais prefeitos, vices, secretários e vereadores. Agora, depois de deixar intocável o orçamento – uma peça de ficção que é remendada toda semana na Câmara pelo Executivo - quer aprovar a Reforma Administrativa estabelecida no PLC 14/2014 e que rola desde 16 de dezembro do ano passado. Como sempre, não quis e não quer qualquer discussão sobre o assunto. Autoritário, arrogante e definitivo mais uma vez. Quer o PT, o prefeito e seus assessores, que todos engulam a proposta original ou as emendas propostas somente pelo Executivo. Estão colocando uma coleira no próximo governo e que pode não ser do PT. É proposital. Diálogo, zero. E, para que ninguém se meta a besta a melhorá-lo pela sociedade gasparense, acaba de armar outra armadilha. E os vereadores da dita oposição, comendo cru e indo para o brete, sem chances sair dele. Vão passar pelo constrangimento outra vez num jogo de cartas marcadas.
O JOGO DISSIMULADO III
O que fez na semana passada o chefe de Gabinete do prefeito Pedro Celso Zuchi, Doraci Vanz, ambos do PT? Chamou algumas lideranças de servidores municipais, principalmente ligados à oposição, e contou uma estória (é sem h, mesmo). Falsa, naturalmente. Indutiva. Ardilosa. Disse que alguns vereadores estavam impedindo à criação de um Fundo de Previdência, para assim melhorar a aposentadoria dos servidores. E que era preciso ir amanhã na reunião da Câmara para pressionar e desqualificar esses vereadores. Ou seja, conhecedor o assunto, e de forma atravessada, “orientou” os servidores a fazerem pressão em algo que não existe no projeto (é longo, técnico e está disponível no site da Câmara). Os vereadores, na verdade, há mais de um ano, só querem tudo a limpo. O governo de Zuchi, Vanz, Antônio Carlos Dalsochio, Hamilton Graff, José Amarildo Rampelotti e Mariluci Deschamps, todos do PT se nega a isto. E para não dar o braço a torcer, inventam mentiras. Outra. Se o chefe de gabinete não blefou, o prefeito provou que manda no presidente da Câmara. Na semana passada ele garantiu que haverá reunião amanhã (a normal é hoje). Os vereadores até ontem não sabiam de nada, talvez tenham que engolir mais esta do presidente Melato, a serviço do PT de Zuchi, Rampelotti, Vanz, Dalsochio, Mariluci.
O JOGO DISSIMULADO IV
No fundo o PT de Gaspar está inviabilizando o proximo governo municipal, inclusive o seu, se ele vencer no ano que vem. Como sabe que será difícil, o PT aproveita para fazer terrorismo, arrazando a terra já arrazada. É a marca do partido. Não quer que ninguém governe ou tenha sucesso. Vingança. E, para isso, trabalha arduamente para inchar a máquina na contratação de concursados que não chamou por anos, aparelhar a prefeitura e autarquias para infernizar a vida do próximo governante, bem como drenar os recursos minguados e que diz não possuir para o tal Instituto de Previdência dos Funcionários Municipais. Faz promessas de aposentadorias melhores (e já). Falso. No PLC 14 não há nada disso.
O JOGO DISSIMULADO V
Gaspar já teve o seu Instituto de Previdência. Aos de memória curta, pergunte o que aconteceu no governo de ex-prefeito Bernardo Leonardo Spengler (Nadinho - já falecido), PMDB. Falhou feio o Sintraspug da época. Ilhota tinha ou tem o mesmo mecanismo. Pergunte aos políticos de lá e principalmente aos servidores os diretamente beneficiados (e prejudicados) sobre este assunto. O governo de Daniel Christian Bosi, PSD, e da secretária de Administração Tatiana Reichert, apadrinahda do PT de Décio Neri e Ana Paula Lima, apoderaram-se de R$600 mil e agora estão pedindo penico para a Câmara. Querem o reconhecimento desta dívida para não serem taxados pela apropriação indébida. E os servidores e os gestores públicos na mão dos políticos cara de pau.
O JOGO DISSIMULADO VI
A ideia é boa, mas o PLC que Zuchi, Vans, Rampelotti e Mariluce querem aprovado na marra neste final de ano (e sempre assim, deixam na gaveta e no fim de ano tentam empurrar tudo), sem debate público, e sem a participação do Sintraspug. O PLC 14/2014 não cria o tal Fundo de Previdência, mas organiza a estrutura que pode levar a isto algum dia. Esses institutos, feitos por ou sob a manipulação de políticos no poder e para saciá-los, vendem sonhos de longo prazo. Só para eles se locupletarem no curto prazo ou para criar propaganda eleitoral junto aos servidores. Quando chega a vez dos beneficiários (os servidores), estes institutos estão quebrados, quando antes não quebram as administrações municipais para tampar seus rombos, obrigados pelo Judiciário. As causas vão da má gestão até o roubo mesmo de quem deveria cuidar do dinheiro dos servidores. As histórias são as mesmas e repetidas. E ninguém aprendeu. Agora, inventam da noite para o dia um Instituto destes em Gaspar e que nem papel está?
O JOGO DISSIMULADO VII
Tudo na surdina, sem discussão com a sociedade, a que verdadeiramente vai sustentar com seus pesados impostos este tipo de aventura, um dinheiro está faltando para os postos de saúde funcionarem de verdade para o povo sofrido e doente, farmácias, hospital, escolas, conservação de estradas, abrigos, obras, etc. Onde está o cálculo atuarial do instituto? Ou os servidores e o Sintraspug desconhecem este assunto sério? Onde estão as fontes de recursos? Onde estão as garantias de que os políticos não mexerão no dinheiro do instituto, no conselho e nos administradores do fundo? Por que o Sintraspug - Sindicato dos Trabalhadores Púbicos de Gaspar – que representa verdadeiramente os servidores, está fora da discussão? Por que o PT, Zuchi, Doraci criam os paus mandandos para tumultuar o que é sério?
O JOGO DISSIMULADO VIII
Por que o PT e Doraci Vans, o chefe de gabinete de Pedro Celso Zuchi, estão fazendo reuniões isoladas, vendendo ilusões e pedindo para os servidores irem lá na Câmara pressionarem os vereadores? Porque vão liberará-los na hora do serviço, se proibem em tantas outras onde acham justo se manifestarem na Câmara? Quando é algo que afeta contra a administração eles ameaçam e impedem esta participação dos servidores. Pior, tem gente instruída que acredita neste tipo lábia. Nem sabem que existe o tal PLC 14/2014. Nunca o leram. Pior mesmo é a forma como isto está sendo tratado , de forma política e unicamente para inviabilizar o próximo governo. PMDB, PSDB, PSD e PP, com chances de serem governo em 2017 estão calados. E o PT agradece. Vão pagar caro mais uma vez.
O JOGO DISSIMULADO IX
A mentira, a dissimulação e o jogo são ingredientes desta estória de incoerência. Em se tratando de PT, muito normal aqui e em qualquer parte do país. Lida-se com a falta de memória, o jornalismo da preguiça ou alinhado por questões financeira e de sobrevivência. Quando o prefeito era Adilson Luiz Schmitt, hoje sem partido, mas eleito pelo PMDB, e depois transitou pela PSB e PPS, queria por que queria o tal instituto, quem foi contra, por ser contra, bateu o pé para que nada fosse adiante? O PT. E quem liderava contra a ideia e o projeto de Adilson? A berçarista – que podeira ser beneficiada pelo tal instituto - então vereadora Mariluce Deschamps Rosa, PT. Estava sob orientação de Pedro Celso Zuchi, já em campanha e vingança. Hoje, ela é pré-candidata do PT a prefeita. E pelo jeito mudou convenientemente de ideia. Já os servidores, a imprensa e alguns políticos estão com amnésia daquele tempo de duro desgastes e debates.
O JOGO DISSIMULADO X
Tem gente na praça, dizendo que se montado o tal instituto num dia, no outro teria aposentadoria aumentada e uma vida de nababo. Mágica que multiplica dinheiro, só em circo. E o circo está armado. Ninguém fala que o servidor para ter direto a um complemento, reafirmo, um complemento, precisa contribuir por anos, e só então gozar de direitos. Mais, terá que torcer por anos afio, para que os políticos não os enganem mais uma vez, e reduzam a pó o dinheiro (que ele e o município colocaram no fundo de previdência) e os sonhos, como já fizeram muitas vezes em muitos institutos municipais de previdência. Outra. Quem vai ter vantagem nisto tudo? Só os servidores de vencimento mais altos não cobertos pela aposentadoria da previdência. Ninguém explica isso. Então quem vai ganhar e se tudo der certo por anos afio? Meia dúzia de gente, graúdos e sortudos da prefeitura. Mais ninguém.
O JOGO DISSIMULADO XI
Encerro este assunto, por enquanto, com uma explicação simples de um leitor, funcionário público e que entende do riscado. “Se não houver um estudo detalhado e a criação de um Plano de Cargos e Salários [este sim previsto no PLC 14/2014], vai falir no seu primeiro ano. Por quê? Porque do jeito que está não tem fundos. A contribuição máxima se baseia no INSS ou seja em R$ 513,01. Exemplos disso temos na prefeitura, ex-secretários recebendo entre R$ 5.985,22 e R$ 9.122,72 [é só olhar os “sortudos” no Portal Transparência, portal obrigado pelo Ministéiro Público mas que a prefeitura relutava]. E contribuindo com R$ 513,01, sendo respectivamente um professor e uma desenhista. Esses funcionários não vão querer se aposentar com o teto máximo do INSS que é R$ 4.663,75, caso seja criado a previdência dos servidores municipais em Gaspar, mas vão querer continuar recebendo R$ 5.985,22 e R$ 9.122,72 respectivamente de aposentadoria. “Quem vai pagar a diferença ? Quem está trabalhando ou o dinheiro virá dos impostos dos munícipes?”. É preciso então debater este assunto exaustivamente. E o PT não o quer? Por que? Porque prefere a confusão e está em campanha. E na confusão e pressão é imbatível, aqui e em qualquer lugar como mostra o noticiário nacional. Acorda, Gaspar!
E A PONTE DO VALE?
A prefeitura de Gaspar e o PT de Blumenau e Itajaí anunciaram há dias, mais uma vez, a liberação de recursos federais para a continuidade da obra da Ponte do Vale. A imprensa, mais uma vez, a propagou como se fosse um fato novo e espetacular. Dos R$14,7 milhões que estariam rubricados no Ministério das Cidades, do PSD, finalmente estariam liberados R$5,2 milhões, o que garantiria o recomeço imediato da obra. Na semana passada, uma empresa terceirizada da prefeitura fez a roçação do canteiro de obras (foto). Espera-se que não tenham gasto todo o dinheiro liberado. Aliás, de capim caro esse pessoal entende. Lembram-se do muro do morro do Samae?
MAIS IMPOSTOS I
Final do ano, quando todos estão ocupados, ainda mais num momento difícil da crise econômica, política e social inventada no Brasil pelo governo do PT de Dilma Vana Rousseff, a Câmara tenta embrulhar os pagadores de pesados impostos com projetos que deveriam ser discutidos com a cidade e as entidades de classe. Um deles é o Projeto 43/2015. Ele trata do Sistema Tributário Municipal e cria o Novo Código Tributário de Gaspar. Quem deveria estar envolvido até os olhos para salvar seus interesses? A Ampe, CDL, Acig, OAB, a representação dos contadores, o tal Conselho de Desenvolvimento, os partidos que se assanham como candidatos em 2016...
MAIS IMPOSTOS II
Na quinta-feira, três abnegados contadores foram à reunião da Comissão de Gestão Pública da Câmara por onde passou o referido projeto. Carlos Junkes, Mário Celso Demmer e Ceigler Ernesto Marques não gostaram do que viram. Sugeriram alinhamentos. O presidente do PT e da Comissão, José Amarildo Rampelotti, como sempre, não gostou da intromissão do povo neste assunto que pena ser partidário e particular. E advertiu: poderia ter sido pior o projeto. A prefeitura acaba de mandar uma emenda para “atender” as sugestões dos contadores. Um contador a olhou e entendeu o recado de Rampelotti. Parece que piorou. E contra a cidade, cidadãos e cidadãs. Ou seja, nada muda. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
A coluna feita pelos meus leitores, da área de comentários na coluna mais acessada, do portal mais antigo, mais atualizado e mais acreditado. Da manchete do jornal Cruzeiro do Vale, o “Pernilongo Irritante” saiu com esta: "Papai Noel chega de helicóptero no Centro de Gaspar". Ele concluiu: “deve ser o Zuchi. O governo dele é uma fantasia” [a chuva não permitiu a vinda de helicópeto, mas Papai Noel veio no domingo por terra mesmo]
A outra é do Vlad para os leitores de fraca memória: Em 1992 o PT pede impeachment de Collor; em 1994, o PT pede impeachment de Itamar; em 1999, PT pede impeachment de FHC; em 2015, o PT diz que impeachment é golpe
Dia 13, domingo, é dia de manifestação contra a roubalheira, a corrupção, o desemprego, a inflação alta e mentira. Em Gaspar quem organiza o encontro é o Movimento Brasil Livre, do Paulo Felippus, do Belchior. O convite está no Facebook e no WhatsApp.
A prefeitura e a secretaria de Educação do PT de Gaspar estão atrás de quem me passou as informações para puni-los, quando de fato deveria estar preocupada em criar soluções pelo diálogo e ajustes. As reuniões da semana passada foram infrutíferas, por exemplo. O que acontece?
As berçaristas de vários CDIs estão fulas da vida. E já envolveram o presidente Jovino Masson e o advogado do Sintraspug. Elas e as professoras dos CDI almoçavam junto com as crianças. Elas pagavam pelo alimento e pelo trabalho da merendeira (claro que cada CDI fazia o seu valor e uns pagavam mais e outros menos). Simples. Comunitário.
As reclamações das merendeiras se tornaram uma constante. Elas alegavam que não são "empregadas" das professoras e berçaristas. Para “resolver” o problema, a Secretaria de Educação, de Marlene Almeida, proibiu que as merendeiras de “fazerem” o almoço para os funcionários, mesmo sob paga particular. Com a proibição nem o café elas fazem mais. E o caldo entornou
O problema, segundo professoras e berçaristas, é que isso foi feito de uma hora para outra, no final do ano. Pior. Os CDIs não possuem estrutura, não têm cozinha para os funcionários. Como toda a história possui dois lados, há CDI onde as professoras e berçaristas lavam a louça no tanque e outro na pia do banheiro. Há CDI que fez "vaquinha" para comprar micro-ondas e assim foram de adaptando.
Quanto a almoçar junto elas nem questionam porque sabem da lei (até tramita no Congresso Nacional uma alteração na lei para permitir que funcionários se sirvam junto com as crianças).
O que as professoras e berçaristas questionam? É que se a merendeira não pode nem fazer o café porque segundo a Secretaria de Educação é desvio de função, as professoras e berçaristas também não podem cortar a fruta e ajudar a servir a criança porque também não é atribuição delas. E nem é permitido a manipulação de alimento. Retrato, da falta de ajustes, diálogo, gestão e inteligência. Quem perde? As crianças, a educação...
As professoras e berçaristas dizem que não se negam a fazer tal tarefa, mas "se uma mão não lava a outra elas estão também atrás dos direitos delas também". Enfim a situação dentro dos CDIs está insustentável, estão em guerra.
Mexeram num vespeiro. E a roupa suja está sendo lavada. O que mostra que a Secretaria de Educação vai muito mal mesmo. E agora que se começou a mexer nisso, aparentemente simples, e apareceu muitas outras mais coisas e promete parar na Justiça. As berçaristas nem fazem parte do quadro de magistério e sim do quadro geral. (Essa é uma luta antiga que até hoje não se resolveu)
As atribuições dos cargos são diferentes. Antes era berçarista. Agora, chamam de auxiliar de professor (lei aprovada final do ano passado). Os funcionários da Secretaria de Obras e Transportes, por exemplo, ganham marmitas quando estão no trecho, além do auxílio alimentação. Elas querem algo parecido.
Baseado neste exemplo e precedente, então as berçaristas pediram para a secretária Marlene Almeida o quadro funcional. É que, segundo elas, o que está no Portal da Transparência está incompleto (ai, ai, ai mais uma! O Ministério Público sabe disso?). Elas querem saber sobre os Efetivos e Temporários. Há vagas e não chamam. O pedido de informações feito pelo Sintraspug até agora não foi informado pela secretaria, chefia de gabinete (cujo titular é um professor), nem pelo prefeito.
Há notícias de perseguição da secretaria de Educação contra as berçaristas. A secretaria quer que elas exponham o problema ao público, a imprensa, mas também não dá soluções. Aí tem. Acorda, Gaspar!
Os taxistas de Gaspar ganharam um presente de Natal. A intimação do juízo da segunda Vara. O jogo político do jeitinho de anos e contra a lei pode levar a um fim trágico para todos.
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