Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

08/12/2015

O JOGO DISSIMULADO I
O PT daqui é igualzinho ao nacional. É uma seita, é uma organização e se assenta sobre dissimulações, incoerências e mentiras para analfabetos, ignorantes, desinformados e fanáticos. E a oposição, com raras exceções, é também igualzinha à nacional: mansa, desarticulada, medrosa, cheia de interesses próprios (e pequenos), metida à ética num ambiente feroz e feito para destruir reputações e gente decente. Tudo talhado para desqualificar instituições como a imprensa livre e investigativa, o Judiciário e o Ministério Público se não trabalharem e favor da “causa”. Este é o jogo desigual, brutal e que faz sumir os pesados impostos que pagamos para a máquina pública. Eles são pessimamente usados, mal administrados e feitos para o aparelhamento em detrimento de uma saúde pública de qualidade mínima, educação, assistência, desenvolvimento econômico, obras, conservação de ruas e estrada entre outras.

O JOGO DISSIMULADO II
O que o PT de Gaspar quer depois de perder algumas batalhas na Câmara (onde possui apenas quatro dos 13 vereadores, mas quando se mobiliza faz maioria a partir do presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP)? Manipular mais uma vez. O PT e o Zuchi acabam de ser derrotados no indecente PL 49, que dava advogados, periciais e pareceres em todos os graus para ex e atuais prefeitos, vices, secretários e vereadores. Agora, depois de deixar intocável o orçamento – uma peça de ficção que é remendada toda semana na Câmara pelo Executivo -  quer aprovar a Reforma Administrativa estabelecida no PLC 14/2014 e que rola desde 16 de dezembro do ano passado. Como sempre, não quis e não quer qualquer discussão sobre o assunto. Autoritário, arrogante e definitivo mais uma vez. Quer o PT, o prefeito e seus assessores, que todos engulam a proposta original ou as emendas propostas somente pelo Executivo. Estão colocando uma coleira no próximo governo e que pode não ser do PT. É proposital. Diálogo, zero. E, para que ninguém se meta a besta a melhorá-lo pela sociedade gasparense, acaba de armar outra armadilha. E os vereadores da dita oposição, comendo cru e indo para o brete, sem chances sair dele. Vão passar pelo constrangimento outra vez num jogo de cartas marcadas.


O JOGO DISSIMULADO III
O que fez na semana passada o chefe de Gabinete do prefeito Pedro Celso Zuchi, Doraci Vanz, ambos do PT? Chamou algumas lideranças de servidores municipais, principalmente ligados à oposição, e contou uma estória (é sem h, mesmo). Falsa, naturalmente. Indutiva. Ardilosa. Disse que alguns vereadores estavam impedindo à criação de um Fundo de Previdência, para assim melhorar a aposentadoria dos servidores. E que era preciso ir amanhã na reunião da Câmara para pressionar e desqualificar esses vereadores. Ou seja, conhecedor o assunto, e de forma atravessada, “orientou” os servidores a fazerem pressão em algo que não existe no projeto (é longo, técnico e está disponível no site da Câmara). Os vereadores, na verdade, há mais de um ano, só querem tudo a limpo. O governo de Zuchi, Vanz, Antônio Carlos Dalsochio, Hamilton Graff, José Amarildo Rampelotti e Mariluci Deschamps, todos do PT se nega a isto. E para não dar o braço a torcer, inventam mentiras. Outra. Se o chefe de gabinete não blefou, o prefeito provou que manda no presidente da Câmara. Na semana passada ele garantiu que haverá reunião amanhã (a normal é hoje). Os vereadores até ontem não sabiam de nada, talvez tenham que engolir mais esta do presidente Melato, a serviço do PT de Zuchi, Rampelotti, Vanz, Dalsochio, Mariluci.

O JOGO DISSIMULADO IV
No fundo o PT de Gaspar está inviabilizando o proximo governo municipal, inclusive o seu, se ele vencer no ano que vem. Como sabe que será difícil, o PT aproveita para fazer terrorismo, arrazando a terra já arrazada. É a marca do partido. Não quer que ninguém governe ou tenha sucesso. Vingança. E, para isso, trabalha arduamente para inchar a máquina na contratação de concursados que não chamou por anos, aparelhar a prefeitura e autarquias para infernizar a vida do próximo governante, bem como drenar os recursos minguados e que diz não possuir para o tal Instituto de Previdência dos Funcionários Municipais. Faz promessas de aposentadorias melhores (e já). Falso. No PLC 14 não há nada disso.

O JOGO DISSIMULADO V
Gaspar já teve o seu Instituto de Previdência. Aos de memória curta, pergunte o que aconteceu no governo de ex-prefeito Bernardo Leonardo Spengler (Nadinho - já falecido), PMDB. Falhou feio o Sintraspug da época. Ilhota tinha ou tem o mesmo mecanismo. Pergunte aos políticos de lá e principalmente aos servidores os diretamente beneficiados (e prejudicados) sobre este assunto. O governo de Daniel Christian Bosi, PSD, e da secretária de Administração Tatiana Reichert, apadrinahda do PT de Décio Neri e Ana Paula Lima, apoderaram-se de R$600 mil e agora estão pedindo penico para a Câmara. Querem o reconhecimento desta dívida para não serem taxados pela apropriação indébida. E os servidores e os gestores públicos na mão dos políticos cara de pau.

O JOGO DISSIMULADO VI
A ideia é boa, mas o PLC que Zuchi, Vans, Rampelotti e Mariluce querem aprovado na marra neste final de ano (e sempre assim, deixam na gaveta e no fim de ano tentam empurrar tudo), sem debate público, e sem a participação do Sintraspug. O PLC 14/2014 não cria o tal Fundo de Previdência, mas organiza a estrutura que pode levar a isto algum dia. Esses institutos, feitos por ou sob a manipulação de políticos no poder e para saciá-los, vendem sonhos de longo prazo. Só para eles se locupletarem no curto prazo ou para criar propaganda eleitoral junto aos servidores.  Quando chega a vez dos beneficiários (os servidores), estes institutos estão quebrados, quando antes não quebram as administrações municipais para tampar seus rombos, obrigados pelo Judiciário. As causas vão da má gestão até o roubo mesmo de quem deveria cuidar do dinheiro dos servidores. As histórias são as mesmas e repetidas. E ninguém aprendeu. Agora, inventam da noite para o dia um Instituto destes em Gaspar e que nem papel está?

O JOGO DISSIMULADO VII
Tudo na surdina, sem discussão com a sociedade, a que verdadeiramente vai sustentar com seus pesados impostos este tipo de aventura, um dinheiro está faltando para os postos de saúde funcionarem de verdade para o povo sofrido e doente, farmácias,  hospital, escolas, conservação de estradas, abrigos, obras, etc. Onde está o cálculo atuarial do instituto? Ou os servidores e o Sintraspug desconhecem este assunto sério? Onde estão as fontes de recursos? Onde estão as garantias de que os políticos não mexerão no dinheiro do instituto, no conselho e nos administradores do fundo? Por que o Sintraspug - Sindicato dos Trabalhadores Púbicos de Gaspar – que representa verdadeiramente os servidores, está fora da discussão? Por que o PT, Zuchi, Doraci criam os paus mandandos para tumultuar o que é sério?

O JOGO DISSIMULADO VIII
Por que o PT e Doraci Vans, o chefe de gabinete de Pedro Celso Zuchi, estão fazendo reuniões isoladas, vendendo ilusões e pedindo para os servidores irem lá na Câmara pressionarem os vereadores? Porque vão liberará-los na hora do serviço, se proibem em tantas outras onde acham justo se manifestarem na Câmara? Quando é algo que afeta contra a administração eles ameaçam e impedem esta participação dos servidores. Pior, tem gente instruída que acredita neste tipo lábia. Nem sabem que existe o tal PLC 14/2014. Nunca o leram. Pior mesmo é a forma como isto está sendo tratado , de forma política e unicamente para inviabilizar o próximo governo. PMDB, PSDB, PSD e PP, com chances de serem governo em 2017 estão calados. E o PT agradece. Vão pagar caro mais uma vez.

O JOGO DISSIMULADO IX
A mentira, a dissimulação e o jogo são ingredientes desta estória de incoerência. Em se tratando de PT, muito normal aqui e em qualquer parte do país. Lida-se com a falta de memória, o jornalismo da preguiça ou alinhado por questões financeira e de sobrevivência. Quando o prefeito era Adilson Luiz Schmitt, hoje sem partido, mas eleito pelo PMDB, e depois transitou pela PSB e PPS, queria por que queria o tal instituto, quem foi contra, por ser contra, bateu o pé para que nada fosse adiante? O PT. E quem liderava contra a ideia e o projeto de Adilson? A berçarista – que podeira ser beneficiada pelo tal instituto - então vereadora Mariluce Deschamps Rosa, PT. Estava sob orientação de Pedro Celso Zuchi, já em campanha e vingança. Hoje, ela é pré-candidata do PT a prefeita. E pelo jeito mudou convenientemente de ideia. Já os servidores, a imprensa e alguns políticos estão com amnésia daquele tempo de duro desgastes e debates.

O JOGO DISSIMULADO X
Tem gente na praça, dizendo que se montado o tal instituto num dia, no outro teria aposentadoria aumentada e uma vida de nababo. Mágica que multiplica dinheiro, só em circo. E o circo está armado. Ninguém fala que o servidor para ter direto a um complemento, reafirmo, um complemento, precisa contribuir por anos, e só então gozar de direitos. Mais, terá que torcer por anos afio, para que os políticos não os enganem mais uma vez, e reduzam a pó o dinheiro (que ele e o município colocaram no fundo de previdência) e os sonhos, como já fizeram muitas vezes em muitos institutos municipais de previdência. Outra. Quem vai ter vantagem nisto tudo? Só os servidores de vencimento mais altos não cobertos pela aposentadoria da previdência. Ninguém explica isso. Então quem vai ganhar e se tudo der certo por anos afio? Meia dúzia de gente, graúdos e sortudos da prefeitura. Mais ninguém.

O JOGO DISSIMULADO XI
Encerro este assunto, por enquanto, com uma explicação simples de um leitor, funcionário público e que entende do riscado. “Se não houver um estudo detalhado e a criação de um Plano de Cargos e Salários [este sim previsto no PLC 14/2014], vai falir no seu primeiro ano. Por quê? Porque do jeito que está não tem fundos. A contribuição máxima se baseia no INSS ou seja em R$ 513,01. Exemplos disso temos na prefeitura, ex-secretários recebendo entre R$ 5.985,22 e R$ 9.122,72 [é só olhar os “sortudos” no Portal Transparência, portal obrigado pelo Ministéiro Público mas que a prefeitura relutava]. E contribuindo com R$ 513,01, sendo respectivamente um professor e uma desenhista. Esses funcionários não vão querer se aposentar com o teto máximo do INSS que é R$ 4.663,75, caso seja criado a previdência dos servidores municipais em Gaspar, mas vão querer continuar recebendo R$ 5.985,22 e R$ 9.122,72 respectivamente de aposentadoria. “Quem  vai pagar a diferença ? Quem está trabalhando ou o dinheiro virá dos impostos dos munícipes?”. É preciso então debater este assunto exaustivamente. E o PT não o quer? Por que? Porque prefere a confusão e está em campanha. E na confusão e pressão é imbatível, aqui e em qualquer lugar como mostra o noticiário nacional. Acorda, Gaspar!

E A PONTE DO VALE?
A prefeitura de Gaspar e o PT de Blumenau e Itajaí anunciaram há dias, mais uma vez, a liberação de recursos federais para a continuidade da obra da Ponte do Vale. A imprensa, mais uma vez, a propagou como se fosse um fato novo e espetacular. Dos R$14,7 milhões que estariam rubricados no Ministério das Cidades, do PSD, finalmente estariam liberados R$5,2 milhões, o que garantiria o recomeço imediato da obra. Na semana passada, uma empresa terceirizada da prefeitura fez a roçação do canteiro de obras (foto). Espera-se que não tenham gasto todo o dinheiro liberado. Aliás, de capim caro esse pessoal entende. Lembram-se do muro do morro do Samae?


MAIS IMPOSTOS I
Final do ano, quando todos estão ocupados, ainda mais num momento difícil da crise econômica, política e social inventada no Brasil pelo governo do PT de Dilma Vana Rousseff, a Câmara tenta embrulhar os pagadores de pesados impostos com projetos que deveriam ser discutidos com a cidade e as entidades de classe. Um deles é o Projeto 43/2015. Ele trata do Sistema Tributário Municipal e cria o Novo Código Tributário de Gaspar. Quem deveria estar envolvido até os olhos para salvar seus interesses? A Ampe, CDL, Acig, OAB, a representação dos contadores, o tal Conselho de Desenvolvimento, os partidos que se assanham como candidatos em 2016...

MAIS IMPOSTOS II
Na quinta-feira, três abnegados contadores foram à reunião da Comissão de Gestão Pública da Câmara por onde passou o referido projeto. Carlos Junkes, Mário Celso Demmer e Ceigler Ernesto Marques não gostaram do que viram. Sugeriram alinhamentos. O presidente do PT e da Comissão, José Amarildo Rampelotti, como sempre, não gostou da intromissão do povo neste assunto que pena ser partidário e particular. E advertiu: poderia ter sido pior o projeto. A prefeitura acaba de mandar uma emenda para “atender” as sugestões dos contadores. Um contador a olhou e entendeu o recado de Rampelotti. Parece que piorou. E contra a cidade, cidadãos e cidadãs. Ou seja, nada muda. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

A coluna feita pelos meus leitores, da área de comentários na coluna mais acessada, do portal mais antigo, mais atualizado e mais acreditado. Da manchete do jornal Cruzeiro do Vale, o “Pernilongo Irritante” saiu com esta: "Papai Noel chega de helicóptero no Centro de Gaspar". Ele concluiu: “deve ser o Zuchi. O governo dele é uma fantasia” [a chuva não permitiu a vinda de helicópeto, mas Papai Noel veio no domingo por terra mesmo]

A outra é do Vlad para os leitores de fraca memória: Em 1992 o PT pede impeachment de Collor; em 1994, o PT pede impeachment de Itamar; em 1999,  PT pede impeachment de FHC; em 2015, o PT diz que impeachment é golpe

Dia 13, domingo, é dia de manifestação contra a roubalheira, a corrupção, o desemprego, a inflação alta e mentira. Em Gaspar quem organiza o encontro é o Movimento Brasil Livre, do Paulo Felippus, do Belchior. O convite está no Facebook e no WhatsApp.

A prefeitura e a secretaria de Educação do PT de Gaspar estão atrás de quem me passou as informações para puni-los, quando de fato deveria estar preocupada  em criar soluções pelo diálogo e ajustes. As reuniões da semana passada foram infrutíferas, por exemplo. O que acontece?

As berçaristas de vários CDIs estão fulas da vida. E já envolveram o presidente Jovino Masson e o advogado do Sintraspug. Elas e as professoras dos CDI almoçavam junto com as crianças. Elas pagavam pelo alimento e pelo trabalho da merendeira (claro que cada CDI fazia o seu valor e uns pagavam mais e outros menos). Simples. Comunitário.

As reclamações das merendeiras se tornaram uma constante. Elas alegavam que não são "empregadas" das professoras e berçaristas. Para “resolver” o problema, a Secretaria de Educação, de Marlene Almeida, proibiu que as merendeiras de “fazerem” o almoço para os funcionários, mesmo sob paga particular. Com a proibição nem o café elas fazem mais. E o caldo entornou

O problema, segundo professoras e berçaristas, é que isso foi feito de uma hora para outra, no final do ano. Pior. Os CDIs não possuem estrutura, não têm cozinha para os funcionários. Como toda a história possui dois lados, há CDI onde as professoras e berçaristas lavam a louça no tanque e outro na pia do banheiro. Há CDI que fez "vaquinha" para comprar micro-ondas e assim foram de adaptando.

Quanto a almoçar junto elas nem questionam porque sabem da lei (até tramita no Congresso Nacional uma alteração na lei para permitir que funcionários se sirvam junto com as crianças).

O que as professoras e berçaristas questionam? É que se a merendeira não pode nem fazer o café porque segundo a Secretaria de Educação é desvio de função, as professoras e berçaristas também não podem cortar a fruta e ajudar a servir a criança porque também não é atribuição delas. E nem é permitido a manipulação de alimento. Retrato, da falta de ajustes, diálogo, gestão e inteligência. Quem perde? As crianças, a educação...

As professoras e berçaristas dizem que não se negam a fazer tal tarefa, mas "se uma mão não lava a outra elas estão também atrás dos direitos delas também". Enfim a situação dentro dos CDIs está insustentável, estão em guerra.

Mexeram num vespeiro. E a roupa suja está sendo lavada. O que mostra que a Secretaria de Educação vai muito mal mesmo. E agora que se começou a mexer nisso, aparentemente simples, e apareceu muitas outras mais coisas e promete parar na Justiça. As berçaristas nem fazem parte do quadro de magistério e sim do quadro geral. (Essa é uma luta antiga que até hoje não se resolveu)

As atribuições dos cargos são diferentes. Antes era berçarista. Agora, chamam de auxiliar de professor (lei aprovada final do ano passado).  Os funcionários da Secretaria de Obras e Transportes, por exemplo, ganham marmitas quando estão no trecho, além do auxílio alimentação. Elas querem algo parecido.

Baseado neste exemplo e precedente, então as berçaristas pediram para a secretária Marlene Almeida o quadro funcional. É que, segundo elas, o que está no Portal da Transparência está incompleto (ai, ai, ai mais uma! O Ministério Público sabe disso?). Elas querem saber sobre os Efetivos e Temporários. Há vagas e não chamam. O pedido de informações feito pelo Sintraspug até agora não foi informado pela secretaria, chefia de gabinete (cujo titular é um professor), nem pelo prefeito.

Há notícias de perseguição da secretaria de Educação contra as berçaristas. A secretaria quer que elas exponham o problema ao público, a imprensa, mas também não dá soluções. Aí tem. Acorda, Gaspar!

Os taxistas de Gaspar ganharam um presente de Natal. A intimação do juízo da segunda Vara. O jogo político do jeitinho de anos e contra a lei pode levar a um fim trágico para todos.

 

Edição 1728

Comentários

Herculano
10/12/2015 21:25
AMANHÃ É DIA DE COLUNA INÉDITA

A edição do jornal Cruzeiro do Vale que circula amanhã, já está no parque gráfico. Com ela, a coluna inédita Olhando a Maré, com temas que nenhum outro tem capacidade ou então coragem para abordar.

Vamos explicar, por exemplo, como a princesa Tatiana Reichert, virou sapo na sua Adarb. Misturou causa com política e deixou na mão quem dizia ser porta voz e defensora. Ilhota em chamas.
Erva Daninha
10/12/2015 19:03
Olá, Herculano;

"A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, saiu muito contrariada da noitada que ela e seus colegas do Senado tiveram na casa do senador Eunício Oliveira.

É que incomodada com brincadeiras machistas de José Serra, Kátia, que se casou recentemente com um gurizão, foi chamada de "namoradeira", não gostou e jogou um copo de vinho na cara do tucano.

Mais ainda: ela xingou Serra:

- Quando fui casada e, agora que estou novamente casada, nunca traí meu parceiro, ao contrário de ti.

No seu Facebook de hoje, a ministra voltou a falar no assunto e revelou que continua mordida e nem se importou com o barraco que armou na casa do seu anfitrião.

Ela diz no Face que reagiu como mulher, mas na verdade a ministra reagiu como chinelona que é, igual a do governo do qual faz parte.

Kátia Abreu nem parece do PMDB, porque seu comportamento de baranga histérica é mais comum nas petistas."
Do jornalista Políbio

Essa chinelona vermelha me faz lembrar da "ignorância sistemática" de Diderot, aquela que "não sabe" (que esta conivente com o partido bandido) porque "não quer saber".
Belchior do Meio
10/12/2015 16:35
Sr. Herculano:

Como diz Jânio de Freitas - às 07:19hs - o Picciani caiu pela inexperiência.


O Bebezinho Peemedebista pensou que já era gente. Peitou as raposas felpudas. Bateu de frente com o possível futuro presidente do país. E deu no que deu.

A Dona PaTeta comprou um pangaré paraguaio, na crença de que estava adquirindo um alazão. Se deu mal e vai se dar novamente, tentando reverter a decisão dos mercenários de mandar de volta para o seu devido lugar, um bebê traíra.

Daqui a pouco a Dona PaTeta vai unir todos os mercenários contra ela. Falta pouco. Um número pequeno de canalhas, comandados por Renan, ainda persiste, mas vão acabar sendo devidamente atropelados.

De tanto levar chumbo, os mercenários, enfim, estão descobrindo a realidade. Este é o modo petralha covarde de governar. São úteis, até o exato momento em que deixam de ser.

Ainda verei o Quixná bajulando a Andréia.
Mariazinha Beata
10/12/2015 16:08
Seu Herculano;

Do site Gente Decente:

"O IBGE, enfim, reconhece o que já estamos dizendo aqui faz algum tempo.

Quem vive nas cidades periféricas ou pequenas dos principais estados da federação já enfrenta inflação de mais de 20%.

O IPCA resolveu se ajustar um pouco à realidade e divulgou uma inflação, para o mês passado, de 10.48% para 12 meses.

Ainda está longe da realidade, mas já é um começo.

#ForaDilma!!!!!!"

Isso mostra a incompetência da Anta Palaciana.
Ella é tão incompetente que nada do que diz ou faz se aproveita. Está sendo rifada diariamente, até pelos abutres.
Se continuar nesta balada acho que vou ter pena della.

Bye, bye!
Ana Amélia que não é Lemos
10/12/2015 13:22
Sr. Herculano:

Às 07:12 hs.
A horrorosa Jandira Feghali é aquella comunista que recebeu R$410 mil da Queiróz Galvão, envolvida no PeTrolão, e agora - li no O Globo - que quer o fim do financiamento privado de campanha.

Quando será que essa gentalha bandida vai ser varrida do mapa?
E quem está mais feio que bonito é um tal de Lu, mas não estou me referindo ao meu cãozinho.
Sidnei Luis Reinert
10/12/2015 12:26
NEM MAIS MORTADELA? O PT VAI DIXAR DE FAZER CHURRASCADA OU CAVIAR AOS CUMPANHEIROS FINAL DE ANO PARA SERVIR DE EXEMPLO??

Pobres terão que comer arroz sem carne durante crise, diz Lula ao jornal espanhol "El País"



http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/12/1717165-pobres-terao-que-comer-arroz-sem-carne-durante-crise-diz-lula.shtml?cmpid=compfb

BRASIL UM PAÍS RICO E AVACALHADO!
Sidnei Luis Reinert
10/12/2015 12:08
Farsa da revisão da relação entre Dilma e Temer é tentativa de composição pacífica para a saída de Dilma


Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A farsa de manter a relação mais fértil possível, entre a Presidenta de mentira Dilma Rousseff e o vice decorativo Michel Temer atende a um único objetivo: sinalizar que não interessa ao PMDB uma declaração aberta de guerra com o PT, na provável eventualidade de Temer assumir o Palácio do Planalto, com o impeachment ou uma saída da Dilma por renúncia estratégica - para atender aos interesses de Luiz Inácio Lula da Silva. A separação menos tensa entre os partidos aliados é para evitar o risco de uma escancarada ruptura institucional que pode abrir caminho para uma Intervenção Constitucional.

A farsa é inacreditável. Depois da reunião com Dilma, Temer posou de bonzinho: "Combinamos, eu e a presidente Dilma, que nós teremos uma relação pessoal, institucional, que seja a mais fértil possível". Dilma até mandou a assessoria soltar uma notinha oficial por escrito, com declaração dela: "Na nossa conversa, eu e o vice-presidente Michel Temer decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente, sempre considerando os maiores interesses do País". Ninguém, em sã consciência, consegue acreditar nas intenções verdadeiras contidas nas meras palavras do casal presidencial em escancarado litígio.

A carta dura de Temer, que Dilma deixou vazar, seguida da farsa de uma tentativa de recomposição no dia seguinte, é um sinal de que a conspiração para arrancar Dilma do poder ou forçá-la a sair ainda não está tão bem arranjada nos bastidores. O desgaste da Presidenta, sem previsão concreta de reversão, é um agravante da conjuntura. Existe um consenso na traidora base aliada de que uma saída de Dilma seria o ideal para redesenhar os esquemas afetados pelo desgoverno e pelas denúncias de corrupção que pipocam por todos os lados e tendem a se agravar nos desdobramentos de delações premiadas nas operações da Lava Jato. O problema é quando e como Dilma deve sair.

A novela do impeachment pode ampliar um desgaste de impopularidade e aumentar a revolta da opinião pública - o que não interessa aos políticos que preferem deixar tudo como sempre esteve. O temor é que protestos nas ruas, como os programados para domingo (dia 13, 13 horas, contra os 13 e demais comparsas), ganhem dimensão gigantesca e saiam do controle. Por isso, as lideranças do Congresso Nacional, sobretudo do lado governista, querem acelerar a decisão sobre o impedimento da Dilma (seja para ele acontecer ou não). O prolongamento de uma agonia, varando as festas de fim de ano e culminando com o começo do ano eleitoral de 2016, não interessa a eles.

Impeachment de Dilma pouco resolve. Trocá-la por Michel Temer é mais do mesmo. Ainda não dá para ter certeza se a saída dela vale como um prêmio de consolação. A permanência do PMDB no poder, com mais força ainda da caneta presidencial, é a ampliação da tragédia institucional brasileira. Neste sentido, a continuidade dos condutores da velha Nova República de 1985 é um grandioso e efetivo "golpe" contra o Brasil. A chance de algo de bom acontecer é se, na troca de comando presidencial entre PT e PMDB, não houver um acordo de paz. Caso seja deflagrada uma guerra - o que seria a normal reação imediata dos petistas temerosos de problemas judiciais se perderem os cargos poderosos -, o conflito pode gerar a ruptura institucional que serviria de pré-condição efetiva para a deflagração de mudanças efetivas pela pressão da cidadania organizada.

Infelizmente, a tendência para a crise é de um mega-acordão, pela via do conchavo, para que o Brasil fique do mesmo jeito, apenas com a saída (forçada ou nem tão espontânea) da Dilma. O desgoverno do crime organizado tentará uma nova conciliação. Este foi o recado simbólico da encenação de ontem entre Dilma e Temer. PT e PMDB têm muito a perder se a guerra sair do controle. Na regra do jogo atual, "vitória na guerra" pode representar uma derrota para ambos os lados e demais comparsas na ocupação e aparelhamento do Estado Capimunista Rentista tupiniquim.

A novelinha do impeachment vai longe - ao contrário do que deseja a turma da Dilma. O ministro Edson Fachin já avisou ontem que o Supremo Tribunal Federal será o guardião do procedimento de impedimento, propondo um rito do começo ao final do eventual processo. Já se cantou a bola que, na sessão da próxima quarta-feira, no STF, algum ministro pedirá vista do processo que paralisou o rito do impeachment na Câmara. Assim, alguma solução só será dada lá para fevereiro, depois do recesso do Judiciário. Para alegria dos parlamentares, em função disto, eles também poderão fazer o tradicional recesso - ameaçado pele pressa do governo em resolver o irresolvível...



Como sempre, as Forças Armadas, amadas ou não pela classe política, acompanham tudo, como sempre... A tropa já está treinando na guerra ao mosquito da Dengue... Por isso, o lema geral é: "Abaixo a Picadura"... Mais pornográfico que isto só o desgoverno nazicomunopetralha...
Herculano
10/12/2015 07:30
DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM?, por Vinicius Torres Freire

Quando desgraça pouca passa a ser bobagem? Qual o efeito extra de uma desgraça adicional tal como, por exemplo, o Banco Central aumentar os juros no dia 20 de janeiro?

A presidente da República pode ser deposta; Eduardo Cunha continua solto. Tratar dos juros do Banco Central parece, portanto, preciosismo diversionista ou alheamento da realidade. Mas a vida continua, continua a ir para o brejo, alheia ao universo marginal de Brasília.

Mais juros, mais descrédito do país, mais deficit, tudo isso resulta em dívida pública cada vez maior. Quanto maior a dívida, maior o sofrimento social necessário para reduzi-la, maior o conflito político pelas sobras dos fundos públicos, mais comprida a crise. Não se trata pois de ninharias.

A inflação dita "oficial", medida pelo IPCA, foi a 10,5% em um ano, soube-se ontem. Na estimativa mediana dos economistas do setor privado, deve chegar perto de 7% em 2016 e, chuta-se de modo informado, ainda seria de 5,1% em 2017. E daí?

Daí que a turma do Banco Central quer que se acredite em inflação menor que o teto da meta no ano que vem (menos que 6,5%) e que o IPCA baixará a 4,5% até o final de 2017. Como as expectativas dos povos dos mercados tendem apenas a piorar até o final de janeiro, ou bem o BC eleva os juros ou então terá renunciado a qualquer pretensão de que seja levado em consideração, o que também terá consequências.

Note-se que, aqui, não vem muito ao caso o debate da necessidade de taxas de juros ainda mais altas. O problema é que o BC se ensanduichou entre a cruz e a caldeirinha. Enfim, como se pode notar, nada de bom vai resultar dessa situação, seja qual for a decisão.

Há outros moinhos a estraçalhar as esperanças da economia.

Por exemplo, outra dessas empresas que dão nota ao crédito de governos e empresas ameaçou ontem rebaixar o Brasil, talvez entre o Carnaval e a Semana Santa, o que vai causar algum estrago extra na quantidade e no preço de crédito para empresas e governo do Brasil.

Tudo isso, meio ponto de juros aqui, um descrédito adicional ali, vai fazer diferença? De imediato, vai parecer que não. Caso o espírito da santidade e da razão baixe de súbito sobre a política brasileira, esses danos extras à economia podem ser compensados.

Afora essa hipótese, as degradações extras, que não parecem lá grande coisa, deixarão mais sequelas, até porque o déficit do governo continua também a aumentar. Para trocar em miúdos, déficits, degradação de crédito e juros mais altos vão fazer com que a dívida pública cresça com ainda mais velocidade.

Quanto maior a dívida, maior o esforço, maior a contenção de gastos públicos e/ou privados, necessário para reduzi-la, o que não apenas implica mais sacrifício social, mas também mais risco de confronto político com "p" maiúsculo.

Além da barafunda dos desclassificados em Brasília, haverá disputa social feia pelos fundos recolhidos pelo Estado ou mais inflação, que é um modo de derrotar um dos lados desse conflito, os mais pobres. A "Ponte para o Futuro", o suposto programa liberal do pós-Dilma, e a reação que se forma entre alguns movimentos sociais são os primeiros sintomas dessa doença ruim do Brasil que vem por aí
Herculano
10/12/2015 07:19
EDUARDO CUNHA NO PLANALTO, por Jânio de Freitas para o jornal Folha de S. Paulo

A responsabilidade é em tudo idêntica: também Michel Temer liberou verbas pela modalidade das ditas "pedaladas fiscais", que os advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal invocaram para a proposta de impeachment de Dilma ?"e, sem o saber, puseram o vice-presidente sob a mesma ameaça que quiseram criar para a presidente. Logo, se as tais "pedaladas" forem motivo para destituir Dilma, o mesmo destino estará aberto a Temer. E o presidente da Câmara será o seguinte, na hierarquia constitucional das sucessões, a receber a Presidência da República. Você já sabe um pouco de quem se trata.

As "pedaladas" do vice, reveladas pelo jornal "O Estado de S. Paulo" anteontem, têm três agravantes que negam a alegada ingenuidade de Temer ao assinar os créditos suplementares. São pelo menos sete atos, não um ato ocasional. O montante não é coisa que um presidente, apesar de interino, devesse assinar sem noção do que faria: R$ 10,8 bilhões. Se "pedaladas" deste ano agravam para Dilma, também o fazem para Temer, que as assinou em 2014 e 2015.

Vê-se que Temer, o decorativo, não o é na medida em que diz. O que não impediria seu sentimento de suscitar em Dilma "absoluta desconfiança". Se assim foi "sempre", como diz sua carta à presidente, autoriza uma pergunta e uma dedução: por que, então, candidatou-se à reeleição de vice de Dilma e se mostrou um candidato tão empolgado? Inclusive na posse, em que se fez acompanhar do seu lado de fato decorativo. Ou foi um candidato hipócrita ou é inverdadeiro agora. Duas hipóteses que recomendam economia de confiança.

Agora mesmo, como presidente do PMDB, Michel Temer tem óbvia conivência com as atitudes do seu subordinado partidário que, também com contribuição sua, detém a presidência da Câmara. Temer, o fisiológico, que só se mostrou interessado em cargos ?"seu método também quando "coordenador político" do governo?", não é isento de responsabilidade na criação e no prolongamento da crise política que agrava a crise econômica. E desmoraliza mais o país.

Sem uma só palavra do presidente do PMDB contra a degradação da Câmara e da Constituição, o Conselho de Ética fez nesta quarta (9) a sexta tentativa de decidir entre aceitação ou recusa de "investigação" sobre Eduardo Cunha, o imperador da Câmara. Na manhã desta quinta (10) fará a sétima, se sua alteza não a impedir. Na sessão suspensa com intervenção da Mesa Diretora da Câmara, sob chefia do próprio personagem a ser avaliado, estreou o novo líder do PMDB. O anterior foi destituído, com a conivência do presidente peemedebista Michel Temer, por cumprir o regimento e indicar, como é próprio dos líderes, os nomes do PMDB na comissão de 65 que sugerirá ou recusará o processo de impeachment.

A inexperiência do (ex) líder Leonardo Picciani foi onerosa não só para ele. Ao escolher oito prováveis votantes contra o impeachment, desagradou a outra banda do partido. Ao fazer as indicações com antecedência, ainda na semana passada, deu tempo a Eduardo Cunha, e outros, de transformar o desagrado em rebelião da bancada e desordem geral. Mas houve também um resultado positivo.

A baderna regimental, física e ética do que seria uma votação na Câmara foi levada ao Supremo Tribunal Federal, em busca ao menos de alguma compostura jurídica e constitucional nos procedimentos e decisões dos deputados. Ainda não deu para saber se as marés do Supremo também dependem da Lua, da fartura dos lanches na Casa, ou da concepção ideológica de cada magistrado. O fato é que não se sabe quanto o STF derrubará ou manterá das vigarices na Câmara contra o regimento e contra a Constituição, em torno do impeachment e da cassação de Eduardo Cunha.

Bem, se você pensa na hipótese de que a Lava Jato, se pegou um senador, pegue Eduardo Cunha antes que chegasse à Presidência: é possível. Mas vale lembrar que Delcídio do Amaral não é do PMDB do vice. E tinha relações com Lula, o que é sempre perigoso no Brasil atual.
Herculano
10/12/2015 07:15
TEMER SE ENCONTRA COM DILMA E VENCE BRAÇO DE FERRO; NÃO VAI SER MAIS VÍTIMA DE ASSÉDIO, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

Aposto que não haverá mais ministros dando declarações em seu nome e que o vice não mais será compelido a dizer o que não pensa sobre o impeachment

Vamos lá. Michel Temer, vice-presidente da República, e Dilma Rousseff, a presidente, se encontraram por 50 minutos na noite desta quarta.

Ele disse o que acertaram:
"Combinamos, eu a presidente Dilma, que nós teremos uma relação pessoal, institucional, que seja a mais fértil possível".

Ela preferiu emitir uma nota:
"Na nossa conversa, eu e o vice-presidente Michel Temer decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente, sempre considerando os maiores interesses do País".

Ele escolhe a palavra fértil, que quer dizer fecundo, farto, produtivo. Com uma restrição: tudo isso dentro do "possível".

Ela diz que a relação será "profícua", que quer dizer frutífera, proveitosa. Não falou do "possível". Preferiu um advérbio de intensidade: "Extremamente". Com alguma frequência, advérbios não querem dizer nada na boca ou na pena de políticos. São apenas "verba" que "volant"?

Depois das pressões absurdas de que ele foi alvo e da carta em que deu um chega pra lá, até que a coisa ficou de bom tamanho.

É claro que ele venceu esse pequeno braço de ferro.

Aposto que não haverá mais ministros dando declarações em seu nome e que o vice não mais será compelido a dizer o que não pensa, porque sabe ser falso: que um eventual impeachment é golpe.

Temer pode agora ficar onde estava, o que lhe assegura a Constituição. Caso Dilma seja impedida, ele assume.

E ponto.
Herculano
10/12/2015 07:12
da série: em que país do mundo os comunistas praticam a democracia? Só no Brasil para chegarem ao poder.

#CARTADAJANDIRA: "AO FINAL, PREVALECERÁ A DEMOCRACIA", por Jandira Feghali, médica, deputada federal (RJ) e líder do PCdoB

Querida presidenta Dilma Rousseff, escrevo entre uma reunião e outra na Câmara dos Deputados para registrar meu sentimento de força à senhora. Nós, mulheres, lutamos muito para chegar até aqui. Enfrentamos as mais terríveis tempestades, superamos dificuldades de toda espécie - preconceito, problemas de saúde, agressões - porque tínhamos um objetivo que era, ao mesmo tempo comum e coletivo.

Como líder do Partido Comunista do Brasil na Câmara, partido que integra a base de apoio ao seu Governo, é meu dever defender o Estado Democrático de Direito e me perfilar às fileiras dos que combatem o golpe e lutaram e lutam pela democracia. Meu lado é o lado de um projeto claramente delineado em benefício dos que mais precisam de um Estado forte e indutor de políticas sociais. Um projeto que tem sido ferramenta da diminuição da pobreza, dos contrastes sociais no campo e nas cidades, no combate ao preconceito e intolerância, e avançaremos em reformas estruturantes importantes para toda a sociedade.

Nossa parceria nasce daí. Não de negociatas e interesses escusos. Ela se lastreia em propósitos e metas comuns. Se fundamenta no olhar criterioso que compara gestões e acredita que, mesmo com problemas a superar, o governo em curso, democraticamente escolhido pela maioria da população, é o que pode garantir uma agenda voltada para o desenvolvimento econômico e social. É certo que num momento de crise política e intensas dificuldades econômicas, fruto de uma crise mundial, o projeto é atingido, mas não será desvirtuado ou abandonado.

E, sim, temos mais do que uma história a defender. Nos últimos 12 anos, o projeto que defendemos foi responsável por retirar milhões de pessoas da extrema pobreza, por se posicionar contra uma gestão voltada o poder econômico e o capital financeiro, por romper com a lógica de governar para os mais ricos. Foi esse projeto que fortaleceu a unidade na América Latina, a Unasul, BRICs e outros blocos econômicos. Que disse não à ALCA e pôs fim à nossa dívida com o FMI. É exatamente por acertar num projeto popular, que saiu da posição de joelhos perante as forças estrangeiras e passou a olhar seu povo, que tanto incomoda e é alvo de golpistas.

Veja só as mulheres aí nas ruas. Chamam de "Primavera das Mulheres", numa alusão à insurgência que toma o asfalto por mães, avós e filhas, muitas com seus filhos no colo, contra o fim de direitos. Somos mulheres da luta diária, presidenta, e sabemos que o momento é de perseverança e coragem. Cabe a nós impedir que o golpe institucional deferido e clamado por um cidadão sem autoridade moral e política possa derrubar nossa jovem democracia.

Lutamos contra o golpe, presidenta, porque o valor democrático está acima de qualquer opção eleitoral. Estamos aqui, juntas de tantos outros milhões de brasileiros, que valorizam os avanços, mesmo que tenham críticas pontuais.

Sei que a senhora enfrenta esse turbilhão com cautela e lucidez. Com a postura de quem tem um coração valente e se mantém coerente mesmo diante da militância do ódio, das mentiras espalhadas sobre seu governo.

Dias melhores virão, presidenta. Serão dias de democracia respeitada e de um Estado Democrático de Direito mantido de pé. Dias de um país que resistiu à vergonhosa e fracassada tentativa de um golpe institucional. Ao final, restará separado o joio do trigo. Ao final prevalecerá a democracia.

Senhora presidenta,

"Amat victoria curam".

#NãoVaiTerGolpe
Herculano
10/12/2015 07:05
PT CONVOCA MANIFESTAÇÃO NACIONAL PR?"-DILMA, por Josias de Souza

Em comunicado distribuído aos seus diretórios estaduais e municipais, o PT federal convocou uma manifestação nacional pró-Dilma para 16 de dezembro, quarta-feira da semana que vem. Nesse mesmo dia, o plenário do STF julgará ação do PCdoB que questiona a legalidade dos atos já praticados pela Câmara no processo de impeachment aberto contra Dilma Rousseff. O relator do processo é o ministro Edson Fachin.

No seu comunicado, o PT enumera os grupos que serão convidados a defender no asfalto o mandato de Dilma: movimentos sociais, sindicatos, movimentos de juventude, de mulheres, negros, LGBT e indígenas. Três dias antes, no domingo 13, vai às ruas outra manifestação, convocada por meio das redes sociais, dessa vez a favor do afastamento de Dilma. As comparações serão inevitáveis.

Nesta quarta-feira, enquanto o PT deflagrava a mobilização no Brasil, Lula discursava sobre a crise brasileira num seminário partidário na Alemanha. Tachou o pedido de impeachment de "aventura golpista". E reafirmou que também irá ao meio-fio. "Vou falar do Brasil, porque não posso vir aqui e fingir que nada está acontecendo no meu país'', disse. "Nós vamos pra rua para defender o mandato legitimamente eleito da nossa presidente.''

Lula e o PT atribuem o ataque ao mandato de Dilma ao desejo da "oposição de direita" de provocar um terceiro turno eleitoral. Decerto incluem no "golpe" o PMDB, por ora o principal motor do impeachment.

Lula acrescentou: "Achamos que é uma anomalia o que está acontecendo no Brasil, sem negar que existe uma crise econômica e política, sem negar que existe uma denúncia de corrupção no meu país''. Enquanto Lula discursava sobre "anomalias" brasileiras" na Alemanha, a Justiça do Brasil autorizava a quebra dos sigilos bancário e fiscal da empresa do seu filho, Luís Cláudio Lula da Silva, e do seu ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho.
Herculano
10/12/2015 07:02
O GOVERNO ACABOU, VIVA QUEM?, por Clóvis Rossi para o jornal Folha de S. Paulo

O governo Dilma Rousseff acabou nesta semana.

Dilma foi eleita em uma coligação formal com o PMDB, tanto que o vice-presidente (Michel Temer) é do PMDB, aliás presidente do partido. Temer rompeu com Dilma, em uma carta mesquinha, embora ele negue que se trate de rompimento.

Fatos posteriores, no entanto, evidenciam a separação: primeiro, os votos que peemedebistas deram para a chapa oposicionista na comissão que vai decidir se dá ou não andamento ao processo de impeachment.

Vamos combinar que a mais elementar lógica manda dizer que quem votou na lista da oposição quer defenestrar Dilma. Quem votou na outra chapa é contra o impeachment.

Como se sabe, o resultado foi 272 votos na oposição (pelo impeachment, por tabela) e apenas 199 na chapa governista.

É aí que se dá a morte política do governo: perdeu claramente a maioria na Câmara dos Deputados, maioria que sempre foi escorregadia, mas, agora, escorregou de vez.

Mas a morte política do governo não veio acompanhada de sua morte jurídica: a oposição precisa de 342 votos na Câmara para aprovar o impeachment. Como teve, na votação para a comissão, apenas 272, tem-se que lhe faltam 70 deputados para poder afastar Dilma.

Resultado do imbróglio: nem o governo tem maioria para poder tocar a vida, nem a oposição tem a maioria qualificada para poder decapitar o governo que perdeu a maioria.

Bem que o "Financial Times", tempos atrás, avisou que o Brasil parecia um filme de horror. O diabo é que será, salvo surpresas, uma película de longuíssima duração. Três anos exatos de agonia para reconstituir um governo que funcione.

Claro que sempre pode acontecer de a oposição capturar os 70 votos que à primeira vista lhe faltam para afastar Dilma.

Se a lama que escorre abundantemente da Lava Jato chegar ao Palácio do Planalto; se as ruas se encherem de gritos de "fora, Dilma"; se a delação premiada de Delcídio do Amaral trouxer revelações que comprometam a presidente, ela pode perder o emprego.

Se, no entanto, nada disso acontecer, a alternativa é Dilma recompor algum governo para substituir o que morreu com o afastamento do PMDB.

Como? Não faço a mais remota ideia nem creio que haja alguém no Brasil que tenha uma resposta.

Recompor a aliança com o PMDB? Michel Temer, o presidente do partido, deixou claro que quer o lugar de Dilma e, portanto, não pode ser condescendente com ela.

Tanto é assim que forçou a saída do líder peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani, por ser considerado "dilmista".

Foi o terceiro sinal, depois da carta e depois dos votos na comissão do impeachment, de que a aliança se rompeu.

A única maneira de eventualmente recompô-la é formar um governo que seja peemedebista de corpo e alma, o que significaria alijar o PT de postos-chave.

O PT não iria para o impeachment, mas tenderia a negar maioria à presidente.

Se todo esse formidável "quilombo", como dizem os argentinos, já seria assustador em céu de brigadeiro, é puro terror em meio a uma baita crise.
Herculano
10/12/2015 06:58
OSSOS DE GUERRILHEIROS VIRARAM NEG?"CIO MILIONÁRIO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A Polícia Federal realizou nesta quarta (9) uma devassa de sete horas no Hospital Universitário de Brasília (HUB), para investigar suspeita de roubo das ossadas de dois guerrilheiros do Araguaia, há dois anos. O caso tem contornos macabros: suspeita-se de sabotagem para impedir a localização das ossadas e aumentar a "bolada" da multa diária de R$10 mil, fixada em 2003 pela juíza federal Solange Salgado. A multa, acumulada, já soma R$48 milhões. Corrigida, passa de R$200 milhões.

Armação ilimitada

Militantes da "causa", familiares dos desaparecidos e até servidores da Secretaria de Direitos Humanos estariam por trás do sumiço dos ossos.

Desaparecidos

A multa diária foi imposta até que o Estado brasileiro dê conta dos 59 desaparecidos da guerrilha do Araguaia, no conflito com o Exército.

Indignação

A juíza do caso ficou indignada com a tentativa de se usar a Justiça para lucrar, por isso ordenou a investigação da PF no HUB.

Identificados

As ossadas sumidas podem ser dos guerrilheiros João Carlos Haas Sobrinho ("Dr. Juca") e do italiano Giancarlo Castiglia, codinome "Joca".


Agora, presidente do Conselho de Ética pode cair

Após afastarem do Conselho de Ética o relator hostil a Eduardo Cunha, aliados do presidente da Câmara articulam a destituição do próprio presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA). Acusam-no de usar o conselho para "fazer média" com a mídia e perseguir Cunha. E de usar critérios diferentes para posse de suplente, quando considerou a composição dos blocos no início da legislatura, e adota outra regra para a escolha do relator, onde prioriza a composição atual dos blocos.

O plano

A estratégia dos aliados de Cunha é levantar a suspeição de José Carlos Araújo e forçar o seu afastamento da presidência do colegiado.

Ajuda inesperada

Até governistas no Conselho de Ética acham que Araújo é um baiano gente boa, mas "não tem pulso" e permite manobras protelatórias.

Foi fácil

Para destituir o relator, o deputado Manoel Jr (PMDB-PB) alegou que Fausto Pinato (PRB-SP) integra o mesmo bloco parlamentar de Cunha.

Ciúmes tucanos

A participação tucana em eventual governo Michel Temer provoca urticária em Aécio Neves (MG), enciumado com o inevitável convite ao senador José Serra (PSDB-SP) para virar super-ministro da Fazenda.

PF na porta, dinheiro ao vento

O chefão da Hemobrás, Rômulo Maciel Filho, é indicação do senador Humberto Costa (PT-PE). Foi da janela da diretoria que voaram os maços de dinheiro roubado, quando a Polícia Federal bateu à porta, ontem.

Japonês terá trabalho

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) passou a ser íntimo do poder na era Dilma, por isso a delação levou pânico ao Planalto. Ele sabe tudo. Se abrir a boca, como promete, o japonês da Federal terá trabalho.

Prorrogação

A CPI do BNDES deve ser prorrogada por mais 30 dias, apesar da grande pressão do Palácio do Planalto. "Há consenso nesse sentido", afirma o presidente da comissão, Marcos Rotta (PMDB-AM).

Energia pesada

Vidro enorme, tipo blindex, espatifou sem motivo aparente, ontem, no Salão Verde da Câmara, provocando alguns gritos de susto. Houve quem imaginasse terrorismo, mas era só "energia pesada" mesmo.

Incoerência

Lula foi à Alemanha, no encontro nacional do Partido Social Democrata, o PSDB de lá, dizer que o impeachment de Dilma é "golpe" e "vingança de Eduardo Cunha". Os alemães não engoliram a lorota.

Montando o governo

O PMDB só pensa naquilo: o eventual governo Michel Temer. Na terça, Renan Calheiros recebeu para jantar Mailson Nóbrega, ex-ministro da Fazenda de José Sarney. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), também recebeu políticos do partido para jantar.

Fim de festa

O clima era de terra arrasada no gabinete de Leonardo Picciani, cuja destituição foi antecipada pela coluna. O garotão pediu apoio do governo, por meio de distribuição de cargos, mas foi inútil.

Pergunta na esquina

Após confirmar ontem a condenação de Dilma pelos crimes citados na denúncia do impeachment, o Tribunal de Contas da União será também chamado de "golpista"?
Herculano
10/12/2015 06:51
"NÃO SEREI DESLEAL", DIZ TEMER, por Bernardo Mello Franco, para o jornal Folha de S. Paulo

Visto com desconfiança pelo Planalto, o vice-presidente Michel Temer afirma que não será "desleal" com Dilma Rousseff durante o processo de impeachment. Ele se diz injustiçado pelas acusações de que seu grupo conspira a favor da derrubada da presidente.

"Eu jamais cometeria qualquer ato de deslealdade institucional. Isso macularia o meu currículo", disse o vice à coluna. "Se eu chego à Presidência por uma deslealdade institucional, eu chego mal", acrescentou.

Temer se incomodou com as críticas à carta que escreveu à presidente. Ele sustenta que a correspondência foi "pessoal" e, por isso, não tratou da crise econômica nem apresentou propostas para tirar o país da crise.

"Fiz uma carta pessoal, não um manifesto político. Se soubesse que seria vazada, não escreveria", afirmou. Ele disse que autorizou a divulgação do documento depois de ver trechos vazados à sua revelia.

O peemedebista defendeu pontos da carta criticados na coluna de ontem, como a queixa de não ter sido convidado para uma reunião de Dilma com o vice-presidente americano Joe Biden. "Parece pequeno, mas não é. Ele é meu homólogo. Era uma questão de protocolo", disse.

Temer negou que o trecho final da correspondência, no qual disse que Dilma não confia nele e no PMDB, seja uma senha para a ruptura com o governo. "O PMDB vai romper com ela? Não vai", afirmou.

Para aliados do vice, a divulgação da carta foi ruim para o governo, e não para ele. Ontem a ala anti-Dilma do PMDB ganhou força ao destituir Leonardo Picciani da liderança do partido na Câmara. O movimento teve o aval discreto de Temer.

***

A Mesa da Câmara, subordinada a Eduardo Cunha, afastou o relator que não se subordinou a Eduardo Cunha. Até quando o Supremo Tribunal Federal aceitará as manobras do deputado para impedir que o Conselho de Ética o investigue?
Sidnei Luis Reinert
10/12/2015 06:48
Luiz Edson Fachin fazendo campanha para Dilma

Sabe o Fachin? O Ministro que pediu a suspensão do Impeachment?
Olha ele aí, antes de ser indicado ao STF, mostrando toda sua IMPARCIALIDADE...

https://www.facebook.com/EMentiraDoPT/videos/489392367909187/
Herculano
10/12/2015 06:47
BANTENDO EM RETIRADA?

Então quer dizer que o PT de Blumenau, que manda no daqui, que já correu de lá para Itajaí, para fazer proselitismo em outra freguesia, reconheceu que lá em Blumenau não engana mais, tanto que vai ser vice dos comunistas de lá, como se vangloriam os comunistas do PC do B daqui na nota que colocaram no site?
Herculano
10/12/2015 06:44
PRUDÊNCIA SUPREMA, editorial do jornal Folha de S. Paulo

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, conseguiu uma proeza na noite de terça-feira (8): proferiu decisão que contentou tanto o governo federal como as forças oposicionistas.

Examinando petições ajuizadas pelo PC do B, o ministro houve por bem suspender a formação da comissão especial que começará a analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Até o próximo dia 16, quando o plenário do Supremo se debruçará sobre o tema, o processo permanecerá travado, com a interrupção de todos os seus prazos. Com uma ressalva de cautela, Fachin acrescentou que os atos já praticados, ao menos por ora, serão preservados.

A oposição não tem o que lamentar. Deputados e senadores anti-Dilma vinham se esforçando para retardar o desenrolar do episódio; num cálculo de conveniência, queriam esperar a deterioração ainda maior da situação econômica para ver facilitada a tarefa de mobilizar a sociedade contra a presidente.

O governo tampouco haverá de se queixar. O intervalo determinado pelo STF dá ao Planalto alguns dias para recompor suas tropas após a derrota expressiva que sofrera na própria terça-feira ?"por 272 votos a 199, a Câmara indicara para a comissão especial uma maioria favorável à deposição da petista.

Tais considerações, naturalmente, não influenciaram Edson Fachin. Tratava-se, como assinalou o ministro, de evitar "atos que eventualmente poderão ser invalidados pelo Supremo" e "apresentar respostas céleres aos questionamentos suscitados", a fim de dar ao caso maior segurança jurídica.

Nada mais necessário, e não só porque está em questão uma sanção tão extrema quanto o afastamento da presidente da República.

Como argumentou o PC do B em ação protocolada na semana passada, a lei 1.079, que regula o impeachment, foi editada em 1950 e jamais passou por atualização. Em 1992, no julgamento de Fernando Collor, o STF resolveu alguns pontos de conflito entre essa norma e a Constituição, mas não todos.

Eliminar as incongruências remanescentes, mais que uma faculdade do Supremo, é um dever. Já o seria em qualquer circunstância; quando Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preside a Câmara dos Deputados, contudo, essa obrigação se transforma em verdadeiro imperativo.

Mestre do contorcionismo regimental, Cunha deu sinais evidentes de que consegue realizar variadas manobras no pouco espaço que a legislação lhe oferece.

Com desfaçatez, impôs o sistema de sua preferência para escolher a comissão especial do impeachment; como se não bastasse, atropelou a palavra dos líderes das bancadas e tornou secreto o voto que deveria ser aberto, segundo jurisprudência fixada pelo STF (cite-se a ADI 1.057).

O país precisa que, ao final do julgamento da presidente Dilma Rousseff, pouco importando o desfecho, não perdure dúvida quanto à legalidade do processo.
Herculano
10/12/2015 06:37
DILMA E TEMER COABITAM O TERRIT?"RIO DA FALSIDADE, por Josias de Souza

Dilma Rousseff reagiu aos desaforos da carta do seu vice com respeito e compostura. Ou seja, está completamente fora de si. "Na nossa conversa, eu e o vice-presidente decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente."

Michel Temer respondeu à gentileza com ensaiada amabilidade. Quer dizer: voltou ao normal. "Combinamos, eu a presidente Dilma, que nós teremos uma relação pessoal, institucional, que seja a mais fértil possível''.

Foi o primeiro encontro entre os dois desde a divulgação da carta-desabafo em que Temer disse ser tratado como "vice decorativo" por uma Dilma que "não tem confiança em mim e no ?PMDB, hoje, e não terá amanhã."

Que conclusão extrair de uma desavença que evolui do cheiro de enxofre para a pseudo-reconciliação em 48 horas? Por um lado, é bom que Dilma e Temer continuem a se falar. Por outro lado?

O tipo de relacionamento que prometem manter entre si, "profícuo" e "fértil", apenas reforça a convicção de que a política é o território da falsidade, da hipocrisia. É como se Dilma e Temer informassem à plateia que não convém levá-los a sério.
Herculano
10/12/2015 06:34
SANGUESSUGAS

Ao Sidnei Reinert

O PT é vermelho. O sangue também. A saúde pública sempre precária, e para os mais pobres, os que votam em massa no PT. Em 2006 houve o escândalo dos Sanguessugas, desbaratada pela Polícia, na compra e distribuição fictícia de ambulâncias. O Ministro da Saúde era Humberto Costa, de Pernambuco. A ele, até agora nada aconteceu.
Agora o escândalo da Hemobrás, em Pernambuco. E é em Pernambuco, que está concentrada a maioria dos casos de microcefalia, devido a ação de uma política pública de combate ao mosquito da dengue. É zica mesmo. E mais uma vez contra os mais fracos. Entende-se a razão pela qual os políticos gostam de botar a mão na saúde pública....Wake up, Brazil!
Sidnei Luis Reinert
10/12/2015 06:08
De Ronaldo Caiado:

O PT conseguiu cavar o fundo do poço e criou mais uma cena deprimente que ficou marcada na política e nas páginas policiais. Depois de dinheiro na cueca, maços e maços de reais voando pela janela de um prédio em Recife onde reside o presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), Rômulo Maciel Filho, após uma operação da Polícia Federal. E olhem o nível do escândalo: um dos investigados se trata de Mozart Sales, quadro petista íntimo de Dilma, um dos idealizadores do Mais Médicos, chefe de gabinete do ex-ministro Alexandre Padilha e que chegou a assumir o Ministério da Saúde interinamente. Essa história deve se desenrolar em mais um escândalo de grandes proporções. Vou acompanhar de perto e usar de minhas prerrogativas como senador para destrinchar essa história.
PC do B X PT
09/12/2015 22:11
Em Blumenau corre a boca pequena que o PC do B com Armaldo Zimermman e Vanderlei Oliveira do PT saem juntos na próxima eleição.E em Gaspar Lovidio do PT com alguêm do PC do B será possível?
Heculano
09/12/2015 21:25
A MAIOR INFLAÇÃO DESDE 2002. ELA É FRUTO DE UM GOVERNO DESASTRADO. ELE DESTRUIU A ESTABILIDADE, FUNDAMENTOS E A ECONOMIA BRASLEIRA. PREJUICOU O FUTURO E O MAIS POBRES, QUE USA PARA SE MANTER NO PODER.

Conteúdo da revista Exame. O IBGE divulgou hoje que a inflação acelerou de 0,82% em outubro para 1,01% em novembro, maior taxa para o mês desde 2002.

O acumulado chegou a 9,62% no ano e 10,48% em 12 meses, mais que o dobro da meta do governo (4,5%).

Dois grupos chamam a atenção no índice do mês. O primeiro foi Transportes, que sentiu o impacto de uma forte alta nas combustíveis (3,21% na gasolina e 9,31% no etanol).

Alimentação e Bebidas, que tem um peso grande no orçamento das famílias e na composição do IPCA, acelerou de 0,77% para 1,83% de um mês para o outro.

Dos 9 grupos de produtos e serviços monitorados, só 3 tiveram queda em novembro em relação ao mês anterior: Despesas Pessoais, Transportes e Artigos de Residência.
Herculano
09/12/2015 21:13
JUSTIÇA QUEBRA SIGILO DE EMPRESA DE FILHO DO EX-PRESIDENTE LULA E DO FAZ TUDO GILBERTO CARVALHO

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. A Justiça Federal autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da LFT Marketing Esportivo, empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula Gilberto Carvalho. Os pedidos foram feitos pela Receita Federal e Ministério Público Federal que investigam o suposto envolvimento dos dois em esquema de compra de medidas provisórias editadas nos governo Lula e Dilma Rousseff no âmbito da Operação Zelotes.

A empresa de Luís Claudio recebeu R$ 2,5 milhões do escritório de consultoria Marcondes & Mautoni, o mesmo contratado por montadoras de veículos para fazer lobby pela edição das normas que estenderam benefícios fiscais que as beneficiaram. O esquema de compra de MPs e o pagamento ao filho de Lula foi revelado em série de reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Uma perícia da PF concluiu que a consultoria prestada pela LFT à Mautoni se limitou a copiar informações da internet, em especial do site de pesquisa Wikipedia. Por essa razão, foi aberto um inquérito específico para investigar esse contrato, além das relações próximas de Gilberto Carvalho com o lobista Mautoni, que está preso acusado de atuar para comprar as MPs.

Em nota, o escritório que defende Luís Claudio disse que "os dados bancários e fiscais de Luís Cláudio Lula da Silva já foram analisados pelas autoridades no âmbito do Inquérito nº 1.424/15, que já se encontra encerrado e que não atribuiu a ele a prática de ato ilícito".

E prosseguiu: "Não há qualquer elemento a justificar nova medida invasiva. É importante registrar que a busca e apreensão nas empresas de Luís Cláudio, autorizada pela 10ª. Vara Criminal de Brasília, foi considerada ilegal pela Desembargadora Neusa Alves, do TRF1, por estar alicerçada apenas em "ilações" de dois membros do Ministério Público Federal."

A defesa informou, ainda, que "assim que tiverem acesso à íntegra da decisão, os advogados de Luís Cláudio tomarão as medidas cabíveis para impugnar a quebra de sigilo, para que ela também seja reconhecida ilegal pela instância superior."
Herculano
09/12/2015 21:10
A VIDA COMO ELA É

A pauta da sessão de ontem da Câmara saiu duas horas antes dela começar.

A pauta da sessão de terça-feira que vem da Câmara de Gaspar ninguém sabe.

Mas, a pauta da sessão do dia 22 de dezembro que vai eleger o novo presidente da Câmara, o atual José Hilário Melato, PP, mandou divulgá-la nesta tarde.

Nesta sessão deverá ser eleito Giovânio Borges, PSD, se o acordo que o Melato, PT, DEM e PT fizeram há três anos, mas rasgaram este ano para reconduzir José Hilário Melato, e isolar e dar lições à Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB.

Mas, Melato e o PT trabalham para deixar Giovânio e o PSD de Marcelo e Souza Brick (que já se beneficiou deste acordo) de joelhos e sem poder, pra lhe dar a presidência figurativamente a Giovânio.

Luiz Carlos Spengler Filho, PP, torce para que haja traições. Ele aceita ser decorativo de Melato, na composição com o PMDB, com o aval do PT. Acorda, Gaspar!
Herculano
09/12/2015 16:43
FACHIN ENTROU EM CAMPO PARA MANTER NO CARGO A MULHER A QUEM DEVE O EMPREGO, por Augusto Nunes, de Veja

Por anos a fio, Luiz Edson Fachin foi simultaneamente procurador do estado e advogado militante. A essa acumulação de funções, proibida pela Constituição paranaense e portanto ilegal, somou-se uma agravante só contornada por gente dotada do dom da ubiquidade: Fachin continuou a dar aulas na universidade. E o duplo emprego virou triplo.

Em numerosos artigos, entrevistas e discursos, o doutor em extravagâncias bacharelescas deixou claro seu menosprezo pelo preceito constitucional que garante a propriedade privada no Brasil. Nunca escondeu os laços afetivos com o MST, uma velharia comunista que não tem existência jurídica. E sempre defendeu enfaticamente a desapropriação de terras produtivas para fins de reforma agrária, sem o pagamento de indenização aos proprietários lesados.

Indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal por Dilma Rousseff, Fachin superou a sabatina no Senado com a ajuda militante do cabo eleitoral Álvaro Dias. Na discurseira em que se derramou em elogios e rapapés ao sabatinado, o parlamentar tucano advertiu os que lastimaram a deserção do até então combativo oposicionista: todos iriam arrepender-se quando Fachin começasse a agir no Supremo.

Nesta terça-feira, em decisão monocrática, o magistrado dos sonhos de Álvaro Dias suspendeu a comissão do impeachment que a Câmara começou a montar horas antes. A palavra final caberá ao plenário do tribunal, que examinará a pendência na próxima quarta-feira. Mas agora está claro que Fachin entrou em campo para manter no cargo a presidente a quem deve o emprego.

Na conversa gravada pelo filho de Nestor Cerveró, o senador Delcídio do Amaral e seus comparsas se mostram muito animados com a informação de que determinado caso seria julgado por Fachin. A interrupção do processo de impeachment ajuda a entender o entusiasmo da turma empenhada em desmoralizar a Operação Lava Jato.

Para devolver à condição humana ministros convencidos de que a toga transforma advogados em divindades, basta que os milhões de indignados retomem as ruas e mostrem claramente o que o país que presta pensa de gente assim. O Congresso fará a vontade do povo. O STF não ousará desafiá-la com atrevidas manifestações de gratidão ao padrinho. Ou madrinha.
Ilhota Querida
09/12/2015 14:40
Se apoderaram de R$ 600 mil? Da onde? Não viaja, quem se apoderou de dinheiro público foi a gestão anterior, de R$ 4,5 milhões, isso só das enchentes!!! Da forma que está no jornal parece que roubaram esse dinheiro, ridículo!!! Se roubaram esse dinheiro, então porque o MP ainda não prendeu os ladrões? Te digo, é porque não tem roubo!!! Foi um erro técnico na hora de escolher a despesa, mas que pode ser sanada, o dinheiro foi utilizado para seus fins, pagamentos do pessoal, não teve APODERAMENTO coisa alguma. Provem que estou errado, vamos la!!! Mentirosos!!!
Herculano
09/12/2015 14:03
MINISTROS DO STF CRITICAM PEDIDO DE AUDIÊNCIA DE CARDOZO, por Vera Magalhães, de Veja

O pedido de audiência do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski ?"depois cancelado a pedido do próprio auxiliar de Dilma Rousseff?" foi objeto de críticas na corte.

Os ministros consideraram inapropriado o pedido de Cardozo para ser recebido justamente agora que o STF marcou para a próxima quarta-feira a sessão do plenário que vai discutir a ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) impetrada por partidos de oposição e que questiona trechos da lei do impeachment e o rito adotado pela Câmara para instalar a comissão que analisará o pedido de impedimento de Dilma.

No entendimento dos magistrados, Cardozo constrangerá Lewandowski se insistir em ser recebido agora. A corte considerou positivo o fato de o ministro ter alegado outro compromisso para desmarcar a audiência. Os ministros avaliam que ele pode ter, por conta própria, percebido que o encontro seria mais um tiro no pé do governo.

As críticas, desta vez, não partiram de Gilmar Mendes ou Marco Aurélio Mello, os mais loquazes em opinar publicamente sobre esses temas, mas de ministros que têm bom trânsito com o governo.
gasparense
09/12/2015 13:53
Todo o dia um 7 x 1

PF combate esquema de fraudes na HEMOBRAS em PernambucoRecife/PE ?" A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (9/12) a Operação Pulso, com objetivo de reprimir a atuação de uma organização criminosa especializada em direcionar licitações e desviar recursos públicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia ?" HEMOBRAS, em Pernambuco.



Estão sendo cumpridos nos Estados de Pernambuco, Piauí, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo 28 (vinte e oito) mandados de busca e apreensão, além de 29 (vinte e nove) oitivas mediante intimações e 2 (dois) mandados de prisão temporária, expedidos contra empresários com atuação na empresa pública, inclusive, um lobista com atuação em Pernambuco, Piauí e exterior. Foi autorizado ainda o afastamento de 3 (três) integrantes da HEMOBRAS, sendo 2 (dois) membros da sua Diretoria.



No total, foram mobilizados 170 (cento e setenta) policiais para cumprir as medidas previstas nesta fase, que recai sobre ilícitos em diversos licitações e contratos de logística de plasma e hemoderivados, bem como na própria obra de construção da fábrica em Goiana/PE.



A HEMOBRAS tem a missão de alcançar autonomia tecnológica na produção de medicamentos derivados do sangue necessários para abastecimento de pacientes da rede pública de saúde brasileira. Durante a operação percebeu-se que inúmeras amostras de sangue coletado que deveria ser transformado em medicamentos contra a hemofilia e outras doenças deixaram de ser fabricados em virtude de ter sido armazenado de forma inadequada tornando-se inapropriado para a produção dos medicamentos.



Os delitos, por ora, investigados são os previstos no art. 312 do CP (peculato), arts. 317 e 333 (corrupção passiva e ativa), no art. 90 da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações), no art. 22 da Lei nº 7.492/86 (evasão de divisas), no art. 1º da Lei nº 9.613/98 (Lavagem de Dinheiro) e no art. 2º da Lei nº 12.850/13 (organização criminosa), com penas de detenção e reclusão que variam de 1 (um) a 12 (doze) anos.



Será concedida coletiva de imprensa, às 14h, no auditório da Sede da Polícia Federal que fica localizada na Rua Cais do Apolo, 321, bairro do Recife Antigo.

fonte http://www.pf.gov.br/agencia/noticias/2015/12/pf-combate-esquema-de-fraudes-na-hemobras-em-pernambuco
Herculano
09/12/2015 13:51
O QUE PEGA NA DISCUSSÃO DO C?"DIGO TRIBUTÁRIO DE GASPAR E QUE A PREFEITURA ESTÁ FULA NA DISCUSSÃO COM QUEM ENTENDE. ESTA É A NOTA DE ESCLARECIMENTO SECON DE BLUMENAU, QUE TEM JURISDIÇÃO SOBRE GASPAR.

No intuito de contribuir com o aprimoramento e constitucionalidade dos dispositivos do Código Tributário do Município de Gaspar, o Sescon Blumenau, solicitou a adequação ao Projeto de Lei Ordinária 43/2015 em tramitação na Câmara de Vereadores , para o atendimento ao disposto no artigo 170, IX e 179 da Constituição Federal, a qual assegurou o tratamento diferenciado e favorecido às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Neste ponto, apresentou aos Poderes Executivo e Legislativo de Gaspar, o requerimento para regulamentação do artigo 18, § 22-A do Estatuto da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006) e do artigo 34 da Resolução 94/2011, do Comitê Gestor do Simples Nacional, que preveem o pagamento do ISS em valor fixo pelas empresas optantes do Simples Nacional.

Atuando dentro da legalidade constitucional e estatutária, o Sescon Blumenau reafirma assim seu compromisso na defesa dos interesses dos contribuintes e da sociedade.

Atenciosamente,
Jefferson Pitz

Presidente Sescon Blumenau

Volto. O PT sempre e especialmente em Gaspar apresenta uma Constituição própria, uma que só serve os seus interesses e neste caso para esfolar os pagadores de pesados impostos. Quando não consegue o intento, coloca os vereadores que representam o povo e os pagadores de pesados impostos como culpados quando eles resolvem se cercar de ajuda técnica. Acorda, Gaspar!
Belchior do Meio
09/12/2015 13:17
Sr. Herculano:

MARAVILHA!!! Caiu o traíra Picciani.
É o Manda Brasa em ação.
Anônimo disse:
09/12/2015 13:09
Herculano, o cão não morde a mão que o alimenta.
Por isso um zé ruela da vida vem na área de comentários defender o indefensável Zuchi.

Se ninguém gava o Juca gava.
Sidnei Luis Reinert
09/12/2015 12:20
Impeachment ou renúncia de Dilma, com aliança de Temer e tucanos, favorece projeto Lula 2018


Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Só inocentes não enxergam que o impeachment ou renúncia da desgastada Dilma Rousseff são manobras que têm um grande beneficiário e interessado imediato: Luiz Inácio Lula da Silva. O chefão $talinácio aposta no fracasso e inviabilidade de uma (cada vez mais provável) gestão Michel Temer (ou de qualquer outro, se o vice também acabar impugnado por alguma denúncia grave ou por condenação da chapa vencedora em 2014). Lula só não tem certeza absoluta do momento exato para Dilma sair, permitindo um retorno nada triunfal e muito arriscado dele e do PT ao papel de "franco-atiradores" de "oposição". É uma piada-séria!

Dilma fica mortinha da Silva a cada segundo. Grande parte dos problemas é culpa dela própria. Sua ira incontrolável e a incapacidade de diálogo político transformou o que deveria ser um complicado "governo de coalizão" em um "desgoverno de colisão" - na base da guerra de todos contra todos. Sintoma desta incapacidade de aglutinar apoios foi a derrota de ontem na votação secreta para a Comissão do Impeachment, na Câmara dos Deputados.

Parlamentares anti-Dilma formaram uma chapa e venceram de goleada: 272 votos contra e apenas 199 a favor. Sorte da Dilma que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a eleição da comissão, até dia 16, quando o plenário da corte julgará um recurso do PC do B para anular a votação secreta e formação da chapa alternativa de "oposição" ao desgoverno e em favor do impedimento da Presidenta. Até quando o Executivo continuará sendo salvo das manobras do Legislativo pelo Judiciário? E fica no ar a dúvida se haverá recesso parlamentar ou não - aumentando a agonia do Palhasso do Planalto.

Dilma já era há muito tempo! Michel Temer, rompido pessoalmente com ela, conspira abertamente. Eles se encontram nesta quarta-feira. Tardiamente, vão discutir a (péssima) relação... A contundente cartinha, feita para vazar, foi uma tentativa de habeas corpus político, para se livrar das amarras e contaminações de uma impopular Dilma que odeia Temer e os principais parceiros dele, já autoescalados ministros do eventual velho-novo desgoverno: José Serra, Nelson Jobim, Moreira Franco. O vice também escuta muito os conselhos de um grande amigo: Jacob Goldberg, estrategista de movimentos na Era Transmídia. FHC também já teria dado seus pitacos sociológicos ao "presidenciável". Temer também já recebeu o apoio das diretorias do Bradesco e do Itaú. Sinal de que não mexerá na política econômica de forma radical - o que confirma a tese de que ele é "mais do mesmo".

Tudo isso é ótimo para quem? Lula... Vamos desenhar, para facilitar a compreensão e a profunda reflexão das pessoas de bem, para não se arrependerem, em futuro próximo, dos equívocos de avaliação. Repetindo, por 13 x 13: Lula é o grande beneficiário da cassação ou saída (nada espontânea) de Dilma Rousseff. A cúpula da Petelândia sabe perfeitamente disto. Do contrário, já teriam promovido o massacre de Michel Temer Lulia - aquele que oferece o perigo mais imediato ao mandato da Presidenta, por ser o imediato na linha de sucessão dela.

Quem conhece o PT de longa data, sabe muito bem que eles adoram as práticas dos dossiês (verdadeiros ou falsos), do ataque feroz à honra e a credibilidade de seus adversários políticos. Como chegou a lembrar, certa feita, o falecido caudilho Leonel Brizola (ídolo da Dilma), Lula e o PT são capazes até de pisar no pescoço da mãe de quem os desafia ou contraria. Pois bem e para piorar, tem outro detalhe. A crise econômica no Brasil não tem solução de curto prazo pois os erros, desmandos e roubalheiras generalizadas promovidas nos últimos 13 anos deixam sequelas difíceis de serem curadas ou resolvidas rapidamente.
Herculano
09/12/2015 09:33
O ADEUS À MODA ANTIGA, por Carlos Brickmann

Uma carta como há muito não se via; não só por ser carta, igual às de antigamente, como pelas bem-traçadas linhas, em que um político cauteloso expõe com toda a precisão o grau de dissolução do Governo sem recorrer a indelicadezas, usa uma expressão em latim sem prejudicar a clareza do texto e rompe com a presidente sem usar a palavra rompimento. Michel Temer deu adeus a Dilma.

Após a carta de Temer (http://wp.me/p6GVg3-Y0) parece próximo o adeus de Dilma ao Planalto. O PMDB governista está acuado (e seu DNA tende a levá-lo para o lado mais suculento). O impeachment ganhou força. Mas quem divulgou a carta? A mensagem de Temer a Dilma é pessoal, sigilosa. Pode ter sido divulgada por ordem de Dilma - teria sido uma bobagem, mas normal em quem atravessa a rua para pisar na casca de banana do outro lado. Ou por algum puxa-saco, para puxar o saco. Ou por um inimigo interno, que gostaria de ver Dilma no chão para que Lula pudesse candidatar-se em 2018 como vítima da elite. Ou por alguém que quisesse apenas agradar um jornalista influente e benquisto, como Jorge Moreno, de O Globo, sem se preocupar com o efeito político do vazamento.

Vazar a carta foi ótimo para Temer, vítima da descortesia do Planalto; excelente para mostrar ao PMDB que a conciliação acabou; maravilhoso como demonstração de derretimento de um Governo (até Nelson Jobim, que foi ministro de Lula e Dilma, passou para a oposição). Foi tão bom para o vice que, se o Governo não a divulgasse, seria difícil para o pessoal de Temer resistir à tentação.

RETRATO

Um retrato fiel do esfacelamento do Governo é a foto de Dilma com os ministros (http://wp.me/p6GVg3-Y7), quando se disse "indignada" com o processo de impeachment. Não há na foto nenhuma mulher, nem Kátia Abreu, ministra da Agricultura, que tinha virado amiga de infância de Dilma. Não aparecem os ministros Joaquim Levy e Nélson Barbosa, que cuidam da economia. Nem o seu melhor articulador político, o ministro Gilberto Kassab. Em compensação, lá está Henrique Alves, do PMDB ortodoxo.

Dizem que continua por enquanto no Ministério do Turismo porque a inimigo não se pede nada, nem demissão.
Herculano
09/12/2015 09:33
A FORÇA DO INIMIGO, por Carlos Brickmann

O PMDB, conforme levantamento do colunista Cláudio Humberto (www.diariodopoder.com.br) tem sete governadores, quatro vices, 67 deputados federais, 17 senadores e 996 prefeitos. Tirando o governador do Rio, Pezão, e a família Picciani, ainda com Dilma, é a maior força de oposição do país.

A NOVA FRENTE

Não se impressione com a nova operação Crátons, da Polícia Federal, sobre diamantes extraídos ilegalmente de reservas indígenas, com a cumplicidade de índios aculturados (e bem aculturados). Faz parte da Lava Jato, mas parece que não é das maiores. Entretanto, há coisa bem grande à frente, provavelmente logo: informa o colunista Ricardo Noblat (http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2015/12/olha-o-japones-de-volta-gente.html) que o Ministério da Justiça recebeu pedido de verba para nova fase da Operação Lava Jato.

Comentário de Noblat: "O japonês da Polícia Federal voltará a ser visto por aí antes do Natal".

O VELHO ROMBO

O Governo quer recriar a CPMF, quer aumentar o imposto sobre os combustíveis, diz que precisa de muito dinheiro para cobrir o rombo no orçamento. A CPMF, garante o ministro Joaquim Levy, renderia R$ 30 bilhões. Mas só em 2015 os benefícios fiscais dados a empresários de setores que o Governo considera importantes alcançaram R$ 408 bilhões, prometidos em 2014 (em que houve eleições e era preciso conquistar corações, mentes e bolsos do empresariado). Simplesmente o dobro dos benefícios fiscais concedidos um ano antes.

Se os setores escolhidos não tivessem tantos benefícios, não haveria rombo: ao contrário, o orçamento federal seria superavitário, permitindo juros menores.

O GOSTO AMARGO

Com a recessão econômica do Governo Dilma, o que era doce acabou-se. A produção brasileira diminuiu 10% de janeiro a setembro, comparada com o mesmo período de 2014. O consumo por pessoa caiu de 2,8 kg por ano, em 2011, para 2,5 kg por ano. Mas o Governo tem apenas parte da culpa: praticamente todas as grandes empresas de chocolates recorreram a manobras feias para aumentar os lucros, reduzindo o peso das barras e bombons e mantendo os preços.

A redução sempre foi informada na embalagem, só que para quem lê com lentes.

PERIGO EXTERNO

A grande vitória do partido ultradireitista francês Frente Nacional, liderado por Marine Le Pen, é um risco para o mundo inteiro, inclusive o Brasil. A Frente Nacional sempre flertou com o fascismo e o repúdio aos estrangeiros; e, neste momento de atentados promovidos pelo terror islâmico e pela migração em massa de refugiados muçulmanos, ganha força a tendência de expulsar os imigrantes. Seria uma tragédia humanitária; e teria tudo para transformar-se numa onda contra todos os que não sejam "franceses puros", seja lá isso o que for. O que acontece na Europa costuma ter reflexos no Brasil e em todo o mundo.

Um perigo.
ALCEU TORRES JUNIOR
09/12/2015 08:26
Relativo ao Regime Próprio de Previdencia Social - RPPS, atualmente atribui ao servidor público e aos entes federativos da União,Estados e Municípios enormes garantias e vantagens previdenciárias, bem como, possui normas básicas já prevista através do artigo 40 da Const. Federal de 1988 e na Lei 9.717/98. Várias emendas, leis complementares, decretos, portarias, etc. vem ocorrendo desde então, garantindo ainda mais uma normatização eficaz e eficiente ao sistema. Diretamente, o Município que adota-lo já garante para sí uma enorme economia em contribuições patronais em até 50%, pois, hoje destina fixos 22% ou 23% ao INSS, porém, de acordo com as variações atuariais junto ao RPPS podem variar entre 11% e 22%. Todos os recursos arrecadados ficam sob a administração do orgão gestor do fundo, assim como, toda rentabilidade permanece no município, garantindo um maior controle e equilíbrio financeiro. O servidor após cumpridos alguns critérios menos autéros que possui junto ao INSS, já não sofre reduções de valores de aposentadoria, pois, no RPPS não há o fator previdenciário. No Inss há um této de benefício, já no RPPS se estipulado, em princípio não existe, porém, poderá a critério, ser complementado através de previdencia complementar. O prazo de análise e contemplação da aposentadoria é extremamente reduzido, pois, o servidor tem acesso direto à sede em seu município, com atendimento exclusivo e fiscalizado pelo servidores. Atualamente no INSS, o futuro aposentado aguarda meses e meses para iniciar seu benefício. Tudo isso, fortemente fiscalizado, pelo Min. de Prev. Social, Tribunal de Contas, Secr. P. Prev. Social, etc..
Herculano
09/12/2015 08:01
DILMA QUER FICAR NO BERRO E NA CANELADA. O PAÍS QUE SE DANE!, por Reinaldo Azevedo, de Veja

Pantomima truculenta na Câmara prova que eles não têm limites; Renan Calheiros propõe manobra sórdida

A baixaria a que se assistiu nesta terça na Câmara dos Deputados, promovida por petistas e esquerdistas ainda mais rombudos, evidencia o DNA dessa gente. Dado o risco de perderem as mamatas, dado o risco de serem derrotados pelo Estado de Direito; dado o risco de terem de se defrontar com a verdade, eles podem, sim, partir para o tudo ou nada.

Muita gente tem dúvida se petistas e comunistas associados tentarão promover a desordem no país caso sejam derrotados no processo de impeachment ou percam as eleições. A resposta, obviamente, é "sim".

E o fariam por vários motivos: 1) porque não respeitam a democracia e não a têm como um valor inegociável; 2) porque acreditam na função redentora da violência; 3) porque se consideram monopolistas da virtude; 4) porque querem esconder seus crimes; 5) porque o crime se tornou seu meio de vida.

A truculência da base governista na Câmara nesta terça ?" e olhem que estamos falando de parlamentares que estão submetidos ao decoro ?" é a evidência de sua falta de limites. Aliás, suas franjas nas ruas, como MST e MTST, o demonstram à farta, não é mesmo?

Sim, senhores! Definida a votação secreta ?" e os fanáticos queriam que fosse voto aberto porque, assim, os parlamentares poderiam ser pressionados pelo Palácio ?", governistas tentaram impedir seus colegas de chegar às urnas.

Jorge Solla (PT-BA) foi um deles. Atenção! Os companheiros adeririam ao ludismo explícito: duas urnas foram quebradas ?" tiveram suas respectivas telas arrancadas ?", e duas outras foram desligadas. Quem acompanhou a cena diz que Afonso Florence (PT-BA) foi um dos responsáveis pelo estrago.

O dado quase cômico é que, enquanto, o pau comia, José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, proclamava aos brados a sua saudade dos tempos de Ulysses Guimarães, como se a arruaça não fosse protagonizada por sua turma.

Mas o espetáculo de truculência circense serve para esconder uma outra, mais grave. Renan Calheiros (PMDM-AL), presidente do Senado, aquele que gritava aos quatro cantos que o partido se apequenou quando Michel Temer assumiu a coordenação política do governo ?" afinal, ele estava "de mal" de Dilma ?", bradava nesta terça que o recesso tem de ser suspenso porque, disse ele, os congressistas não "podem cruzar os braços nessa hora".

Vale dizer: o objetivo é votar tudo a toque de caixa, bem distante dos olhos da população. Mas também essa convocação não vai ser fácil. Estabelece o Artigo 57 da Constituição:
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:

I ?" pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República;

II ?" pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
? 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo,
? 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.

Em qualquer desses casos, é preciso contar com a concordância de metade mais dos deputados e dos senadores.

Renan pensa em dar uma ajuda para o governo com uma manobra descarada: deixar de votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que impediria o Congresso de entrar em recesso.

Em suma: quando eles não estão quebrando urnas, estão tentando quebrar as regras. Tudo isso para garantir o mandato de Dilma Rousseff nas condições em que vemos.

Essa gente não está se dando conta do tamanho da crise e está fazendo um esforço enorme para que as coisas não terminem bem.

Estão confundindo a realidade com a versão vendida por seus pistoleiros na subimprensa. Digamos que Dilma consiga os 171 (ou 172) votos de que precisa para permanecer no cargo. Isso não é ponto de chegada, mas de partida.

E depois? Vão quebrar o quê? As pernas do povo?
Herculano
09/12/2015 07:53
da série: o discurso dos políticos vende sonho, a realidade dos fundos de previdências dos servidores, manipulados por políticos e governo trazem preocupações constantes, quando não vira mico, como já aconteceu em Gaspar.

CONSELHO DO IPREV É CONTRA FIM DO FUNDO PREVIDENCIÁRIO, por Upiara Boschi, no seu Bloco de Notas, para o Diário Catarinense, da RBS Florianópolis

Foi no Iprev que surgiu a dúvida sobre a possibilidade de aplicar apenas aos servidores ligados fundo financeiro de aposentadorias o aumento de 11% para 14% na contribuição previdenciária. Agora, também é no órgão que surge a primeira manifestação contrária à solução encontrada pelo governo ?" reunir todos os funcionários públicos no fundo financeiro e extinguir o fundo previdenciário criado para gerir as contribuições dos servidores contratados depois de 2008.

A chamada fusão dos fundos permitiria a aplicação da mesma alíquota para todos e, de quebra, traria de volta para o caixa os cerca de R$ 800 milhões poupados desde então para custear futuras aposentadorias. O Conselho de Administração do Iprev encaminhou ainda na semana passada um documento ao governador Raimundo Colombo (PSD) com críticas à mudança. Alegam que o Estado corre o risco de não renovar o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), emitido anualmente pelo Ministério da Previdência ?" o que levaria a bloqueio de repasses federais.

Questões previdenciárias são assim mesmo: mexe de um lado, desarruma o outro. Argumentos jurídicos à parte, servidores contratados depois de 2008 temem que a entrada no velho fundo financeiro comprometa o pagamento de suas aposentadorias no futuro.
Herculano
09/12/2015 07:49
PROTAGONISMO

Por enquanto, Mauro Mariani, PMDB, da região nordeste de Santa Catarina e presidente do partido no estado, é o único catarinense que ameaça ser protagonista do impeachment na Câmara.
Herculano
09/12/2015 07:42
A "CARTA PELA LEGALIDADE" QUE RAIMUNDO COLOMBO, PSD, ASSINOU EM NOME DOS CATARINENSES CONTRA O IMPEACHMENT SEM NOS CONSULTAR. QUEM O AUTORIZOU? O CARGO? E A IMPRENSA CATARINENSE, MANSA, QUIETINHA

Os Governadores estaduais vêm, por meio desta nota, manifestar-se contrariamente ao acolhimento do pedido de abertura de processo de impeachment contra a Presidenta da República.

A história brasileira ressente-se das diversas rupturas autoritárias e golpes de estado que impediram a consolidação da nossa democracia de forma mais duradoura. Tanto é assim que este é o período mais longo de normalidade institucional de nossa história, conquistado após a luta de amplos setores da sociedade. Nesse sentido, é dever de todos zelar pelo respeito à Constituição e ao Estado Democrático de Direito.

Entendemos que o mecanismo de impeachment, previsto no nosso ordenamento jurídico, é um recurso de extrema gravidade que só deve ser empregado quando houver comprovação clara e inquestionável de atos praticados dolosamente pelo chefe de governo que atentem contra a Constituição.

O processo de impeachment, aberto na última quarta-feira, 02/12, carece desta fundamentação. Não está configurado qualquer ato da Presidenta da República que possa ser tipificado como crime de responsabilidade.

Compreendemos as dificuldades pelas quais o país atravessa e lutamos para superá-las. Todavia, acreditamos que as saídas para a crise não podem passar ao largo das nossas instituições e do respeito à legalidade. Por isso, ciosos do nosso papel institucional, conclamamos o país ao diálogo e à construção conjunta de alternativas para que o Brasil possa retomar o crescimento econômico com distribuição de renda.
Mario Pera
09/12/2015 07:34
Odir Barni, obrigado pelas palavras.
Voce sabe muito bem que depois Francisco Hostins, q com vocês do sindicato construiu um projeto q serviu a todos, o PRESER, nenhum prefeito, nenhum, prefeito de Gaspar pensou nesta questao.
Tem agora paladinos q na epoca se escondiam nos seus interesses... Onde estavam? Como eram aliados dos que estavam no poder não pensaram na questao.
Demagogia
Herculano
09/12/2015 07:29
DILMA COMEÇA PERDENDO O DUELO DO IMPEACHMENT, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A chapa de oposição eleita ontem aos gritos de "vai ter impeachment", no plenário da Câmara, deixou claro que são remotas as chances de a presidente Dilma escapar de condenação na comissão processante que examinará a denúncia contra ela, acolhida pelo presidente da Câmara. Após divulgar que contava com o apoio de 280 deputados, o Palácio do Planalto se viu derrotado por 272 x 199 votos, na Câmara.

Bancada 171

Caso a comissão recomende o impeachment ao plenário na Câmara, Dilma precisará de 171 votos. Poucos acreditam que conseguirá.

Votos reversíveis

A oposição espera rever muitos dos 199 votos obtidos pelo governo, ontem, de deputados de partidos como PMDB, PP, PSD, PTB e PR.

Demonstração de força

A derrota do governo Dilma foi uma tremenda demonstração de força de Eduardo Cunha, quando muitos o imaginavam morto.

Mau como um pica pau

O tempo conspira contra Dilma, com a perda progressiva de apoio, na Câmara. Contra ela conspira também Eduardo Cunha, o que é pior.

DILMA VAI SER INTIMADA A SE DEFENDER NO TSE

A repercussão da carta de rompimento de Michel Temer e a derrota do governo na Câmara não foram as únicas más notícias de Dilma, ontem. Ela já sabe que um oficial de Justiça baterá à sua porta, a qualquer momento, para notificá-la a se defender na ação que pode cancelar o registro da candidatura à reeleição, e a do vice Michel Temer, em 2014, e cassar o mandato. A ação tramita no Tribunal Superior Eleitoral.

O que vem primeiro?

Na hipótese de Dilma sofrer impeachment antes da conclusão da ação no TSE, o processo continua normalmente com Temer como réu.

Prazo de 5 dias

Dilma e Temer terão 5 dias para se defender na Ação de Impugnação de Mandato Eletivo por abuso de poder politico e econômico.

Dinheiro roubado

Dono da UTC e "chefe" do cartel, o empreiteiro Ricardo Pessoa contou que a campanha de Dilma recebeu dinheiro roubado da Petrobras.

O pânico chegou

Se a carta do vice Michel Temer soou como uma bomba no Planalto, teve o efeito de tsunami a notícia do acordo de delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS), líder encarcerado do governo Dilma.

Primeira mão

A coluna publicou com exclusividade, uma hora e meia antes de qualquer outro, a notícia da negociação de delação premiada de Delcídio do Amaral, que levou aflição ao Palácio do Planalto.

Não sabem o que dizem

Impressiona o despreparo de ministros como Miguel Rossetto (Trabalho). Ele disse que Michel Temer não poderia ter feito a carta-desabafo porque "prestou juramento à Constituição". Que vexame.

Beleza é fundamental

No cafezinho da Câmara, ontem, ao esgotar os argumentos em defesa da posse de Michel Temer na presidência, um deputado ainda lembrou: "Além de todas as vantagens, teremos uma linda primeira-dama!"

Bochechas

Eleitores estranharam o carinho do deputado Wadih Damous (PT-RJ), afagando as bochechas do líder do PMDB na confusão da Câmara. Logo ele, um radical na denúncia de malfeitorias da família Picciani.

Pantanal rejeita Lula

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisa na terra de Delcídio Amaral (PT-MS), mostrou Lula em 3º, com pífios 11% das intenções de voto para presidente, e empatado com Jair Bolsonaro (PP-RJ). Aécio, Alckmin e Serra lideram quando listados e Marina (Rede) fica em 2º.

Devassa pelo Araguaia

O necrotério do Hospital Universitário da UnB passará por devassa para identificar restos mortais dos desaparecidos do Araguaia. Desde 1991, só dois corpos foram identificados, mas sumiram do necrotério.

Não desencarnou

Lula ainda usa e abusa, como se fora autoridade, dos serviços da diplomacia brasileira. Exige tratamento (e mordomias) de presidente. Nesta quarta (9) chega a Berlim, antes de seguir para Madri.

Singela homenagem

A chapa da comissão do impeachment tinha 13 partidos. "É uma última homenagem (ao PT)", diz o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Herculano
09/12/2015 07:22
TEMER ESTÁ PINTADO PARA A GUERRA, por Elio Gaspari, para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Quando Dilma Rousseff disse "confio e sempre confiei" no vice-presidente Michel Temer, pois "não tem que desconfiar dele um milímetro", sabia que essa era uma construção da realidade própria na qual é capaz de viver. Nela, doutorou-se em economia pela Universidade de Campinas, foi presa por delito de opinião e, como se sabe, o país vive o momento da "Pátria Educadora".

As pedaladas fiscais foram uma mentira contábil, o Trem-Bala e a ferrovia chinesa que uniria o Atlântico ao Pacífico foram delírios palacianos. Mesmo admitindo-se que todos os governos mentem, o perigo não está apenas nas patranhas, mas no mentiroso que acredita no que diz ou se julga livre para dizer qualquer coisa, dando por entendido que se deve acreditar nele.

Enquanto a doutora derramava sua confiança em Michel Temer, estava a caminho do Planalto uma carta do vice-presidente na qual, fugindo ao seu estilo aveludado, disse o seguinte: "Sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã".

Dizer que essa é uma carta de rompimento é pouco. Temer pintou-se para a guerra e tornou-se, ao lado do deputado Eduardo Cunha, o principal estímulo ao impedimento da doutora. Já houve caso de vice-presidente (Aureliano Chaves) que, conversando com outra pessoa (o general Ivan Mendes), ameaçou meter a mão na cara do titular (João Batista Figueiredo). Carta como a de Temer é coisa que nunca se viu.

Pode-se pensar o que se queira de Temer, mas deve-se reconhecer que ele listou fielmente oito episódios em que foi maltratado pela doutora. No mais grotesco, a falta de confiança foi explicitada quando ela puxou-lhe o tapete depois de pedir-lhe que assumisse a coordenação política do governo. Vale lembrar que Temer não precisava do lugar e a manobra poderia ter dado certo, estabilizando o governo. No episódio mais ridículo, Dilma permitiu, na semana passada, que o comissariado do Planalto divulgasse uma versão falsa do teor de uma conversa que os dois tiveram. Nela, Temer teria oferecido seus préstimos para deter o processo de impedimento. Era mentira. Seria injusto atribuir todas essas situações à doutora. O bunker petista do Planalto também opera num mundo próprio.

A queixa central de Temer está na hostilidade do comissariado para com o PMDB. É esse o nó que Dilma amarrou ao próprio pescoço. Logo depois de reeleita, ela aceitou a formulação de que o governo podia se afastar do valioso aliado. Isso seria possível, assim como seria possível eleger o petista Arlindo Chinaglia para a presidência da Câmara, derrotando Eduardo Cunha. Deu no que deu.

Desde agosto, quando Temer disse que se fazia necessário buscar "alguém" que tivesse "a capacidade de reunificar a todos", Dilma passou a desconfiar quilômetros de seu vice. Os dois dançaram uma coreografia da enganação, com Temer esclarecendo que fora mal interpretado e ela aceitando a explicação pois, mais uma vez, a culpa teria sido da imprensa.

Depois da carta de Temer, não se pode mais falar que há uma conspiração contra a permanência de Dilma Rousseff na Presidência. O processo para que a Câmara vote sua deposição segue o ritual do regimento, e o vice-presidente da República assumiu a condição de pretendente ao trono.
Herculano
09/12/2015 07:19
VAI-E-VEM

O impeachment contra a presidente Dilma Vana Rousseff, PT, ganha a cada momento contornos de velocidade e prioridade.

No início, a dita oposição tinha pressa. Desistiu porque viu que teria a perder com a tal pressa.

O PT então quis imprimir velocidade, pois matutou e viu que teria a ganhar com ela.

Com o resultado da votação de ontem, quem agora vai querer aumentar ou diminuir a velocidade do rito do impeachment. Embaralhou tudo. O STF acaba de diminuir a velocidade para ambos. E tudo deverá ir para o ano que vem, no jogo do vai-e-vem. E o Brasil, com os brasileiros, desempregados, sem perspectivas, sendo sacrificado. Wake up, Brazil!
Herculano
09/12/2015 07:12
da série: o menino maluquinho perdeu a panela, que era a sua coroa.

PMDB DESTITUI PICCIANI DA LIDERANÇA NA CÂMARA, por
Josias de Souza

Convertido por Dilma Rousseff em interlocutor preferencial do governo no PMDB, o deputado Leonardo Picciani (RJ) deixará de ser o líder da bancada do partido na Câmara. Ele será destituído por meio de um abaixo-assinado subscrito pela maioria dos deputados que imaginava liderar. O documento será protocolado na Mesa Diretora da Câmara nesta quarta-feira. Assumirá a liderança, também por vontade expressa da bancada, o deputado Leonardo Quintão (MG).

"Queremos na liderança um representante da nossa bancada, não um preposto do governo", disse o deputado Osmar Terra (RS), um dos peemedebistas que coletaram assinaturas para apear Picciani da liderança. "O resultado da votação desta terça-feira deixou claro que o Picciani foi desastroso na condução da bancada", acrescentou o deputado, referindo-se à vitória da chapa anti-Dilma na disputa pela escolha dos membros da comissão especial do impeachment.

O PMDB terá oito representantes na comissão do impeachment. Picciani havia negociado com o Planalto a seleção de nomes 100% fechados com Dilma. Abespinhados, os peemedebistas não alinhados com o governo acertaram com a oposição uma chapa alternativa, que prevaleceu no plenário por 272 votos contra 199. Nessa chapa, os oito representantes do PMDB trabalham para mandar Dilma mais cedo para casa. Nas pegadas desse resultado, os desafetos de Picciani não tiveram dificuldades para reunir as assinaturas necessárias à destituição do líder.

A destituição de Picciani ocorre menos de 48 horas depois de o vice-presidente Michel Temer ter mencionado o nome dele na carta-desabafo que enviou a Dilma. "Sou o presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu vice e presidente do partido", queixou-se Temer.

O vice-presidente referia-se ao acordo firmado entre Dilma e Picciani na última reforma ministerial. Em troca da promessa de um apoio mais efetivo do PMDB na Câmara, a presidente atribuiu ao então líder peemedebista, um ex-eleitor do tucano Aécio Neves, a prerrogativa de indicar um par de ministros. "Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele", rememorou Temer em sua carta. Foram à Esplanada pelas mãos de Picciani os deputados Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia). A troca de líder deixa esses ministros em má situação.

No final da semana passada, o Planalto havia confiado a Picciani a tarefa de indicar um terceiro ministro, para substituir Eliseu Padilha, o amigo de Temer que acaba de deixar o comando da pasta da Aviação Civil. O líder sondara para o posto, suprema ironia, justamente o deputado Leonardo Quintão, que desdenhou do ministério para assumir a liderança no lugar de Picciani.

Sondado por emissários de Dilma sobre sua dispoisção de conversar com a presidente depois da carta-desabafo, Temer preferiu protelar o encontro para esta quarta-feira. O vice irá ao encontro da inquilina do Palácio da Alvorada quando o escalpo de Picciani estiver pendurado nas manchetes como ex-líder. Ficará entendido que, por mais que Dilma diga que ama o PMDB, a legenda não é para amadores.
Herculano
09/12/2015 07:09
HILÁRIO

No Brasil o Partido Comunista (PC do B) é o guardião da Democracia.

Uma pergunta simples e que não quer calar: em que país do mundo que foi ou é governado por comunista há democracia? Isto é história e atualidade. Por isso esse pessoal precisa de analfabetos, ignorantes, desinformados, horda de fanáticos para a sobrevivência

A quebradeira que se praticou nas urnas da Câmara ontem mostra bem como isto funciona. Nada de voto, nada de liberdade, nada de diálogo, tudo por indicação e nomeação entre poucos.
Herculano
09/12/2015 07:04
PERGUNTAR NÃO OFENDE

O que o governador Raimundo Colombo, PSD, foi fazer em Brasília? Santa Catarina vive de pires na mão e sempre é rejeitada, humilhada, aqui no Vale só promessas, a começar pela duplicação da BR 470, os catarinenses padecem e o governador, mais uma vez longe da realidade. Volta para Lages, e urgente. Santa Catarina agradece.
Herculano
09/12/2015 06:59
MINISTRO DO STF SUSPENDE ANDAMENTO DO IMPEACHMENT NA CÂMARA

Parte 1

conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Márcio Falcão, da sucursal de Brasília. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federa) Luiz Edson Fachin suspendeu na noite desta terça-feira (8) o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Isso vale até o julgamento pelo plenário do STF no próximo dia 16 que vai avaliar ações de governistas que questionam o início do pedido de afastamento da petista na Casa. Em sua decisão, Fachin proibiu que seja instalada a comissão especial que irá analisar o processo e suspendeu todos os prazos.

O ministro, no entanto, não anulou os atos praticados até agora, como a eleição realizada na tarde desta terça que elegeu maioria oposicionista para o colegiado. As decisões tomadas pela Câmara serão avaliadas pelo Supremo.

Fachin analisou uma ação apresentada pelo PC do B pedindo que a votação da comissão fosse aberta e que que os nomes fossem indicados por partidos e não blocos formados pelas legendas ?"além de que o processo na Câmara ficasse paralisado até que Dilma apresente sua defesa.

"Com o objetivo de evitar a prática de atos que eventualmente poderão ser invalidados pelo Supremo Tribunal Federal, obstar aumento de instabilidade jurídica com profusão de medidas judiciais posteriores e pontuais [...] determinando a suspensão da formação e a não instalação da Comissão Especial, bem como dos eventuais prazos, inclusive aqueles, em tese, em curso, preservando-se, ao menos até a decisão do Supremo Tribunal Federal prevista para 16/12/2015, todos os atos até este momento praticados".

Na decisão, o ministro ressalta ainda que a votação secreta não tem previsão na Constituição e nem no regimento interno da Câmara, portanto, o pedido do PCdoB seria plausível.

Fachin destaca que sua liminar (decisão provisória) se justifica pela importância do caso. "Diante da magnitude do procedimento em curso, da plausibilidade para o fim de reclamar legítima atuação da Corte Constitucional e da difícil restituição ao estado anterior do caso, prossigam afazeres que, arrostados pelos questionamentos, venham a ser adequados constitucionalmente em moldes diversos".
Herculano
09/12/2015 06:58
MINISTRO DO STF SUSPENDE ANDAMENTO DO IMPEACHMENT NA CÂMARA

Parte 2

Na próxima quarta, o Supremo também vai discutir uma outra ação do PCdoB, chamada de ADPF (Arguição de descumprimento de preceito fundamental), que é usada para questionar leis editadas antes da Constituição de 1988. O partido pede uma avaliação do tribunal sobre lacunas da Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República e sua forma de julgamento.

O partido pede que o STF determine que várias regras da lei sejam interpretadas de modo a dar a presidente o direito de se defender antes e que seja declarada ilegal a utilização de normas previstas nos regimentos internos da Câmara e do Senado para esses tipos de casos.

Um dos argumentos do PC do B é que a lei 1079 não prevê que a presidente seja ouvida para que se deflagre o processo, cerceando o direito de defesa da petista.

O partido quer uma liminar para suspender o processo deflagrado por Cunha e que, depois, o Supremo julgue a legalidade da lei.

No Supremo, ministros dizem que pode haver uma discussão sobre o rito do processo de impeachment já que há brecha sobre a Lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República e sua forma de julgamento.

Ministros ouvidos pela Folha sob a condição de anonimato avaliaram que, em tese, não há problemas de Cunha acolher o pedido de impeachment, uma vez que esta é uma atribuição do cargo. Os ministros ressaltam, no entanto, que o processo de afastamento tem que preencher os requisitos legais.

De acordo com os integrantes do Supremo, o clima no tribunal é de garantir a "regra do jogo", ou seja, sem interferência direta, mas agindo para evitar abusos ou que a lei seja desrespeitada. Nesse momento inicial, dizem os ministros, o Supremo não deveria travar o debate no Congresso.

Um dia após Cunha aceitar o pedido de impeachment, o governo sofreu duas derrotas no STF. O ministro Celso de Mello mandou arquivar uma ação do deputado Rubens Pereira e Silva Júnior (PCdoB-MA), que não teria legitimidade para questionar a determinação do presidente da Câmara porque não teve um direito próprio ferido.

Gilmar Mendes rejeitou outro argumento apresentado pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) de que Cunha teria cometido desvio de finalidade ao aceitar o pedido de afastamento. Os petistas sustentavam que ele usou o impeachment para retaliar a decisão da bancada do PT de votar pela sua cassação no Conselho de Ética da Câmara.

Na decisão, o ministro disse que não encontrou vícios por parte de Cunha
Herculano
09/12/2015 06:50
CUNHA JÁ CONSEGUIU ADIAR SUA DEFESA PARA 2016, por
Josias de Souza

De manobra em manobra, a infantaria de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara já conseguiu empurrar para dentro do calendário de 2016 o desfecho do processo sobre a cassação do seu mandato. Ainda que seja aprovado o parecer que pede a continuidade das investigações contra Cunha, já não há mais tempo nem mesmo para exigir do acusado que apresente sua defesa antes do fim de 2015.

Nesta terça-feira, o Conselho de Ética adiou pela quinta vez a votação que contraria Cunha. O colegiado reúne-se novamente nesta quarta-feira. Supondo que conseguisse transpor a barreira protelatória da tropa de Cunha, o Conselho de Ética teria de abrir prazo de dez dias úteis para a apresentação da defesa do deputado. E só há mais seis dias úteis disponíveis até o início do recesso parlamentar, marcado para 17 de dezembro.

"Quando começar o recesso, teremos de interromper a contagem do prazo", disse o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). "O prazo só volta a ser contado a partir de 2 de fevereiro de 2016." Em privado, Cunha celebra o êxito parcial de sua estratégia enquanto planeja com sua milícia parlamentar as próximas manobras protelatórias.

O repórter perguntou ao presidente do Conselho de Ética por que ele não ganha tempo marcando as sessões do colegiado para o período da manhã, já que é obrigado a encerrar os trabalhos sempre que Cunha abre a "Ordem do Dia" no plenário. E ele: "Não faço isso porque não há nenhum plenário disponível. Estão todos ocupados pelas comissões permanentes da Câmara." Cunha desmente Araújo. Afirma que há, sim, espaço disponível na Câmara pela manhã.

Quer dizer: o Conselho de Ética não tem razões para reclamar do cinismo de Eduardo Cunha. Quando alguém faz de bobos os membros de um grupo de parlamentares experientes é porque encontrou material. A sessão desta quarta-feira começa às 13h30.
Sidnei Luis Reinert
09/12/2015 06:49

Romeu Tuma

Quando eles perdem no voto, quebram as urnas, vandalizam, correm no Supremo e, se a ação cai com um Ministro "amigo" tentam melar tudo! E nós somos Golpistas???
?#?Brasileiro? ?#?tem? ?#?que? ?#?ter? ?#?vergonha? ?#?e? ?#?repudiar? ?#?esses? ?#?pilantras?

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,supremo-suspende-andamento-do-processo-de-impeachment,10000004290
Sidnei Luis Reinert
09/12/2015 06:20
Miliante Ptralha confuso...

Exército inicia trabalho de combate ao aédes aegypti nas ruas de Recife.

Não consigo entender porque o exército é chamado para combater o mosquito da dengue.
Enquanto o mosquito ainda é larva(dentro da água)a responsabilidade tinha de ser da marinha. E quando começasse a voar da força aérea...
Luis Cesar Hening
08/12/2015 22:19
Pois é, um dos pais do instituto de previdência sacana que estão tentando empurrar de goela a baixo para os servidores públicos está indo embora que é o Michel Zimmermann, vai deixar a mãe Doraci. Servidores temos que estar unidos e lutarmos contra um plano feito em sala fechada sem a nossa participação . Quem leu como eu sabe que da forma como está este plano, sera o fim para nossa chance de uma aposentadoria descente e tranquila. Como vamos confiar em um instituto onde seus comandantes serão aceclas do prefeito, pois imagina um presidente do Instituto cargo comissionado no nível de secretário. Estamos de olho
Herculano
08/12/2015 21:30
EXEMPLO

Leitor, petista, diz que quem desemprega deve ser penalizado, além do que determina a Lei e a Justiça. Inspira-se no senso de vingança.

?"timo. Quem mais desemprega hoje ou pela má formulação e gestão econômica ou falta de planos? O PT e o governo de Dilma Vana Rousseff. Se a tese do leitor for para valer, o impeachment está garantido. E não será vingança, mas falta de alternativa.


Sidnei Luis Reinert
08/12/2015 21:28
O mundo sabe que o PT destruiu a economia do brasil porque quis:

https://www.youtube.com/watch?v=4XspsWcGAJY
Herculano
08/12/2015 21:07
GRUPO ANTI-DILMA DEVE OBTER COMANDO DA COMISSÃO, PREVÊ IDEALIZADOR DA CHAPA, por Josias de Souza

Parte 1

Chama-se Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) o articulador da fórmula que misturou governistas dissidentes e oposicionistas numa chapa com membros da comissão do impeachment. Depois da derrota do governo por 272 votos a 199, Lúcio prevê que o grupo anti-Dilma deve controlar o comando da comissão. "Nós elegemos a maioria, metade mais um, da comissão. A tendência é de que tenhamos a presidência e a relatoria da comissão", disse Lúcio ao blog. Abaixo, a entrevista:

- Por que a chapa alternativa teve tanta adesão? Senti que havia um clima de rebelião nas bancadas, porque os líderes procuraram o Palácio do Planalto para apresentar os nomes e ver se havia concordância do governo. A bancada do PMDB se rebelou. E foi contaminando outras bancadas.

- Há uma rebelião contra os líderes dos partidos governistas? Nós tivemos uma eleição para a presidência da Câmara, em fevereiro, com o mote do Parlamento independente. Esse conceito de independência se espalhou. Ou seja, as bancadas também querem ser independentes. Os líderes terão que ser porta-vozes de suas bancadas. Eles não podem decidir por suas bancadas. Ninguém elege um líder para dar cheque em branco.

- No caso do PMDB, acha que o líder Leonardo Picciani deve ser trocado? O líder foi eleito para um mandato que se encerra em fevereiro. Logicamente, pode ser destituído antes. Isso foi uma sinalização. Picciani não pode conduzir um partido do tamanho do PMDB, plural como o PMDB, como se fosse o PMDB carioca. Ele tem que esquecer um pouco o PMDB do Rio e virar líder de todo o PMDB.

- Acha que o resultado sinaliza o afastamento da presidente? Não tenho dúvida. Diversos parlamentares aliados do governo diziam que essa votação seria importante porque eles venceriam e matariam hoje o impeachment. Agora, virão com o discurso de golpe.

- Não é golpe? Golpe vai dar a presidente Dilma se escapar. Ela dará um enorme golpe de sorte.

- Embora a vitória seja expressiva, os 272 votos estão distantes dos 342 necessários à aprovação do afastamento da presidente, não? Impeachment não é uma votação, é um processo. Uma vitória como essa, ainda na fase de instalação da comissão, não é pouca coisa. É preciso levar em conta que faltaram cerca e 40 deputados. A maioria votaria conosco.

- O resultado assegura ao grupo pró-impeachment a presidência e a relatoria da comissão? Nós elegemos a maioria, metade mais um, da comissão. A tendência é de que tenhamos a presidência e a relatoria da comissão. Mas ninguém vai para uma comissão de impeachment sem o espírito da conversa e do diálogo. Nessa comissão, não pode haver radicalismos. Não se trata de trabalhar a favor ou contra o impeachment. Todos têm a sua tendência, mas não pode ter o veredicto pronto. Afinal de contas, a presidente vai apresentar a defesa. E nós teremos que analisar. Defendo o impeachment porque acho que será bom para o Brasil. Mas não vou votar a favor se a acusação de crime de responsabilidade não ficar comprovada.
Herculano
08/12/2015 21:06
GRUPO ANTI-DILMA DEVE OBTER COMANDO DA COMISSÃO, PREVÊ IDEALIZADOR DA CHAPA, por Josias de Souza

Parte 2

- Quando foi concluída a montagem dessa chapa vitoriosa? Concluímos 15 minutos antes do início do votação. Nessa madrugada, à uma e meia, eu ainda estava na porta do deputado Fracischini, do Partido Solidariedade, pegando a assinatura dele. Muitos deputados só chegam aqui na terça-feira. Perdemos deputados que queriam participar da chapa.

- Que papel terá o PMDB, seu partido, no processo de impeachment? Tem um papel relevante. Numericamente, o PMDB tem muito peso. E tem outro fato que o torna relevante: é o partido do vice-presidente da República. Mas uma decisão dessas não deve ser liderada por partido político. É preciso que haja um amplo debate na Câmara. Todos os partidos terão de examinar os fatos e decidir com a consciência tranquila.

- A carta de Michel Temer para Dilma ajudou? Se você disser que essa carta foi determinante para o resultado da votação de hoje, digo que não foi. Mas não excluo a hipótese de ter influenciado um ou outro voto. Na hora em que o Michel, que é presidente do PMDB, manda uma carta para Dilma dizendo que ele e o partido não foram adequadamente prestigiados pela presidente, logicamente você tem a indignação dos partidos. Michel é presidente do PMDB há mais de 15 anos. Presidiu a Câmara três vezes. O desrespeito à figura do Michel acaba atraindo solidariedade.

- Não se constrange de participar de um processo de impeachment presidido pior Eduardo Cunha? Eduardo Cunha foi votado por toda a Casa e foi eleito no primeiro turno. Enquanto ele não for condenado, tem a legitimidade para tomar as providências. Tanto que está exercendo essa legitimidade. Não fui eu que coloquei ele lá nem depende de mim a saída dele. Depende do conjunto da Câmara tirá-lo mediante julgamento.

- Cunha não enfraquece o processo? De forma nenhuma. Mesmo que a presidente queira transformar o impeachment numa disputa Dilma X Cunha, sob o argumento de que ela não tem conta no exterior. Dilma não está sendo acusada de ter conta no exterior. A acusação é de cometer crime de responsabilidade ao gastar dinheiro do contribuinte sem autorização do Congresso.
Erva Daninha
08/12/2015 19:24
Olá, Herculano:

Sobre o comentário das 18:57HS.

"A desesperada truculência de deputados do PT e do PCdoB poderá custar-lhes os mandatos, caso sejam levados à Comissão de Ética.

Convencidos de que perderão a votação para a composição da Comissão Especial do Impeachment, eles quebraram urnas, danificaram cabinas de votação, impediram a passagem de colegas deputados e acabaram sendo contidos pela Polícia Legislativa.
Jornalista Políbio Braga.

É o começo do fim da era comunista.
Odir Barni
08/12/2015 19:05
Parabéns, ex-vereador Mário Pera!

Foi oportuno vc esclarecer aos gasparenses, em especial, aos servidores públicos, o caso do ¨Fundo de Previdência¨o nosso PRESER. Enquanto tivemos na presidência do SINTRASPUG, foi permanente nossa preocupação em manter o fundo; acompanhei todo o andamento e era comum ver Dr. Pedro Genésio Maas, defender is recursos, selecionar as cirurgias e procedimentos médicos. Pra minha surpresa e decepção, aqueles que achava que poderiam fazer um trabalho melhor que o nosso, nada fizeram e ainda permitiram que os recursos fossem usados para outra finalidade. Não considero um crime de responsabilidade se os recursos fossem devolvidos conforme determina a Lei. Nunca pensaram os que autorizaram o uso dos recursos que os seus proventos da aposentadoria viriam deste fundo. Parabéns, Lurdinha Junges por ter lutado pelos nossos direitos. Fico grato por ter visto estes esclarecimentos por parte de quem esteve presente nos momentos de maior transformação na vida administrariva do Município de Gaspar. Que Deus abençoe os que tem o poder de manter os direitos conquistados pelos servidores municipais.
Mariazinha Beata
08/12/2015 19:03
Seu Herculano;

O reboliço no governo Zuchi se deve ao autoritarismo petralha.
Ouvir antes de falar, é importantíssimo.
A sociedade deve ser ouvida, seus anseios escutados. Isto é democracia!

Por estas e outras que a onda AZUL chegou.

Bye, bye!
Herculano
08/12/2015 18:57
PLENÁRIO DERROTA GOVERNO, PLANALTO E OS SEUS PR?"PRIOS LÍDERES E PÕE IMPEACHMENT NO CAMINHO DE DILMA E O PT

Chapa da oposição é eleita para análise do impeachment.Votação teve briga em plenário e urnas eletrônicas destruídas durante a confusão. Grupo será responsável pela análise do pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Foi por 272 votos a 199, e duas abstenções, que a Comissão Especial do Impeachment será formada, em sua maioria, por deputados favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Vana Rousseff. Amanhã esta chapa será complementada por nova votação
Belchior do Meio
08/12/2015 18:47
Sr. Herculano:

Agora tenho certeza que Michel Temer lê o blog Olhando a Maré.

Mas, o melhor de tudo é poder dizer:
Chupa Jaime Quixná, chupa que é de mandioca ...

E quanto ao Amin e Melato, quanta diferença.
Um é caviar o outro é bolinho de carne de pescoço.
Pernilongo Irritante
08/12/2015 18:14
Acorda, mas acorda mesmo.

Enquanto o mundo usa computadores,foguetes e aviões para resolver as coisas, aqui LEVAM O NOME DE GASPAR A CAVALO POR TODO PAÍS.

Esse é o tempo das cavernas. O Zica já bateu por aqui.
Herculano
08/12/2015 16:59
LÍDER DO PSDB: "CARTA DE TEMER DEIXOU REPÚBLIA E BRASIL EM SEGUNDO 'PLANO'", por Josias de Souza

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), hoje um dos políticos mais próximos do presidenciável Aécio Neves, considerou surpreendente a carta endereçada pelo vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma Rousseff. A despeito de o texto soar como um rompimento, o que poderia agradar à oposição, a surpresa do líder tucano foi negativa:

"A carta surpreende pela ausência de críticas à grave situação que o governo do PT levou o país. Choca pelo excesso de reclamações de caráter pessoal e partidário. A carta deixa a República e o Brasil em segundo plano, frustrados, com tantas queixas e lamúrias dos políticos distantes do sofrimento do povo na vida real."
Herculano
08/12/2015 16:32
E PRECISA?

Um comunicado ontem da prefeitura de Gaspar dava conta de que "a Secretaria de Saúde e a Policlínica Municipal estão temporariamente sem contato telefônico".

Perguntar não ofende. E precisa de telefone para se dispor de médico, atendimento especializado e disponibilizar remédios nas farmácias?
Herculano
08/12/2015 16:15
MICHAEL ZIMMERMANN ESTÁ FORA DO GOVERNO ZUCHI

O secretário de administração e Finanças, Michael Maicon Zimmermann, está fora do governo do prefeito Pedro Celso Zuchi.

Nos círculos internos isto não é novidade e era esperado. Ele, um técnico de confiança de Décio Neri de Lima, e de reconhecido conhecimento na área, há muito vinha sinalizando esta disposição.

Isto complica tudo. A prefeitura está quebrada e Michael teme ser alcançado na imagem e solidariamente pela vigilância do Ministério Público. Também reclamava da falta e habilidade de condução dos assuntos específicos na Câmara

Herculano
08/12/2015 16:09
OS DOIS CATARINENSES

Os deputados Federais Mauro Mariani (que é o presidente do partido em Santa Catarina) e João Rodrigues, ex-prefeito de Chapecó, e do PSD (para o desespero do governador Raimundo Colombo que torcia para que ninguém do seu partido daqui estivesse envolvido no assunto), estão na chapa alternativa para a Comissão que vai votar a admissibilidade, ou não, do impeachment contra a presidente Dilma Vana Rousseff, PT
Paulo Filippus (do Belchior)
08/12/2015 15:54
Esperidião Amim acaba de se declarar favorável ao IMPEACHMENT de Dilma.

E você ainda acha que as pressões das ruas não fazem diferença?

Vem para a escadaria da igreja Matriz neste Domingo dia 13/12 você também, às 15:00 horas, mostrar seu apoio a esta causa e protestar contra esse desgoverno de Gaspar!

Confirme sua presença em:
https://facebook.com/events/1722580144628609
Herculano
08/12/2015 15:54
AMIM SE DECLARA A FAVR DO IMPEACHMENT

O deputado Esperidião Amim Helou Filho, ex- prefeito de Florianópolis, secretário de estado, governador, senador e candidato a presidência da República (lembram?, acaba de declarar ser a favor do impeachment.

Esta declaração revestida de um simbolismo. Esperidião é do PP, mas não aquele que apoia Dilma Vana Rousseff, parceiro do PT, nem aquele que era liderado por João Alberto Pizollatti Filho, que foi presidente do PP Catarinense e como deputado se envolveu no Lava Jato.

Esperidião Amim, com a atitude mandou um recado para o mais longevo vereador e hoje presidente da Câmara de Gaspar, José Hilário Melato, aliado de Pizzolatti. Melato está no PP, mas é PT de Pedro Celso Zuchi, Décio Neri de Lima...Wake up, Brazil!, Acorda, Gaspar!
Bruno
08/12/2015 13:39
Continuando o que a Indignada falou do Diretor da Prefeitura: Se é pastor deveria dar o exemplo, e não ficar usando o carro da Prefeitura e muito menos recebendo sem trabalhar.

Deve pregar o ditado: "Façam o que digo, mas não façam o que faço, amém."
Herculano
08/12/2015 13:25
A CARTA DE TEMER FOI UM SOCO NO EST?"MAGO DA PRESIDENTE, por Reynaldo Rocha

"Menino, não mexe com quem está quieto". É um dos conselhos de avós que um dia todos escutamos. Dilma e seus assessores desastrados avaliaram que o melhor a fazer era mexer com Michel Temer. Que estava quieto como vice-presidente, cargo que se notabiliza não por ter poder, mas pela expectativa da poder. Vice só entra em campo se o titular está machucado. Ou tomou cartão vermelho. Quem conhece minimamente a história do Brasil sabe disso. O último exemplo foi Itamar Franco. Fernando Collor não o suportava e a recíproca era verdadeira. Bastou o primeiro cartão amarelo para Itamar ir para o aquecimento.

Não farei juízo de valor sobre Temer. É uma esfinge. A formação intelectual e acadêmica o faz um ponto fora da curva. Temer não pensa com o fígado. É cerebral, frio e bom de cálculo. Tem a lógica dos juristas. Enfim, Temer é o profissional em um campeonato de amadores.

Todos os seus passos, desde a aceitação do pedido de instalação do processo de impeachment, foram estudados e dados com precisão cirúrgica. Calou-se. Deixou Brasília, Esteve com a moribunda por breves 30 minutos. Reuniu-se com empresários num almoço de "amigos" - por mera coincidência, estava presente Geraldo Alckmin. Proferiu palestra desancando a política econômica dos governos do PT, e fez questão de dizer que foi um erro alterar a linha seguida por FHC. Foi aplaudido.

Chamado a Brasília, foi até lá. Mas não para atender Dilma. Preferiu reunir-se com o PMDB. Mais um desmentido na sucessão de "arapucas" (como definiu Temer) armadas pelo Planalto. Todas foram desmontadas. A tentativa de emparedar o vice foi um fracasso. O objetivo era obrigá-lo a ser um crítico ao processo instaurado. Deu errado. Hoje ele é - mesmo em silêncio: existem silêncios que gritam - o maior apoiador do impeachment de Dilma.

A carta de Temer endereçada a Dilma é um soco no estômago. Irrespondível. Inquestionável. Como o PMDB irá reagir? Aceitará a exposição pública do estupro praticado repetidamente? E a turma do Planalto? Vai assobiar e olhar para o teto fingindo que nada aconteceu? Alguém por lá consegue escrever uma carta? E, pior, com alguma resposta?

Nada indica esse caminho. Certamente algum "amarra-cachorro" irá se manifestar em nome da governabilidade, responsabilidade cívica etc. Além de juras de amor eterno e argumentação que nos remetem a um casamento no qual o PMDB (no papel de mulher de malandro) gosta de apanhar. O PT gosta de bater? Casamento perfeito.

Um Picciani da vida, junto com Sibá, José Guimarães e outros, caiu do caminhão de mudança. Será que sabem o caminho de volta? É nisso que dá chamar um profissional que estava quieto no seu canto.

O jogo só começou.
ADENIR GESSER
08/12/2015 12:58
PARABÉNS AO PREFEITO PELA INICIATIVA DE FAZER UM CONTRATO DE COMODATO AO CENTRO DE TRADIÇÕES GAUCHAS CORAÇÃO DO VALE. UMA ENTIDADE SÉRIA, ORGANIZADA, RESPONSÁVEL , E QUE LEVA O NOME DE GASPAR A CAVALO POR TODO PAÍS.
Sidnei Luis Reinert
08/12/2015 12:58
GRAVISSÍMO E INACREDITÁVEL: LEWANDOWSKI CHEGOU AO STF INDICADO POR BUMLAI E SUA TURMA

LEWANDOWSKI BUMLAI E LAETRE
NO BRASIL, ISSO ACONTECE! O ANTAGONISTA PUBLICOU E A GRANDE IMPRENSA FEZ "OUVIDOS DE MOUCO" PARA A INFORMAÇÃO. A QUADRILHA PRESA EM CURITIBA TAMBÉM INDICOU MINISTROS PARA A CORTE SUPREMA? S?" NO MESMO NA BANANÂNIA, UM BANDIDO ESCOLHE SEU JUÍZ?

Em 2012, a Época fez uma reportagem sobre as pessoas mais próximas de Lula: Luiz Marinho, Ricardo Lewandowski e Laerte Demarchi, dono dos terrenos repassados a José Carlos Bumlai e vendidos posteriormente ao dono da Focal.

A reportagem dizia:

"Marinho, Lewandowski, Demarchi e Lula pertencem a um mesmo círculo de amigos ?" e o relacionamento dos quatro vem se estreitando nos últimos tempos.

Lewandowski ingressou na vida pública pelas mãos dos Demarchis. Quando Walter Demarchi, irmão de Laerte, era vice-prefeito de São Bernardo, entre 1983 e 1988, ele convidou o então advogado a ocupar a Secretaria de Assuntos Jurídicos.

O então prefeito, Aron Galante, mal conhecia Lewandowski. Ele recorda: 'Foi a família Demarchi que indicou o secretário jurídico'.

A família Demarchi se orgulha de ter sugerido o nome de Lewandowski quando surgiu uma vaga no Supremo. 'O único favor que pedimos ao Lula, que foi meu irmão Laerte quem pediu, foi para que ele colocasse o Ricardo como ministro'. O Lula falou: 'Tudo bem'".

Agora que a Lava Jato investiga o elo entre Lula, José Carlos Bumlai e Laerte Demarchi, o que vai dizer o presidente do STF, indicado para o cargo pelo próprio Laerte Demarchi? Tudo bem?

http://cristalvox.com.br/2015/12/06/gravissimo-e-inacreditavel-lewandowski-chegou-ao-stf-indicado-por-bumlai-e-sua-turma/
ADENIR GESSER
08/12/2015 12:36
POR ELE SER EMPRESÁRIO,? AQUELE EMPRESÁRIO QUE MANDOU MAIS DE MIL TRABALHADORES PRA RUA E QUE ESTÃO ATE HOJE NA JUSTIÇA TENTANDO RECEBER?? E QUE ME CONSTA TAMBÉM NUNCA PAGOU UM REAL SE QUER DE IMPOSTO PARA O MUNICÍPIO??
ESTE CARA O SR DEFENDE??
NO MEU MODO DE VER A PREFEITURA DEVERIA TER PEGO TUDO QUE ESTÁ EM CIMA DO MUNICÍPIO E QUE UM DIA JÁ FOI DELE A MUITO TEMPO.
Herculano
08/12/2015 12:25
TEMER SAI DAS SOMBRAS PARA SER CANDIDATO À VAGA DE DILMA, por Ricardo Noblat, de O Globo

No dia 25 de agosto de 1954, ameaçado de ser deposto pelos militares, o presidente Getúlio Vargas trancou-se no seu quarto do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, apontou o revólver para o coração e atirou. Saiu da vida para entrar na História.

No dia 7 de dezembro de 2015, farto de desempenhar o papel de figura decorativa da República, o vice-presidente Michel Temer sacou de uma caneta, em São Paulo, e atirou no coração... da presidente Dilma. Saiu das sombras para entrar na História.

Resta saber se será protagonista de um capítulo ou de uma simples nota de rodapé.

Onde ficou o Temer austero, de gestos contidos, de palavras amenas, mais um jurista impoluto como sempre quis ser visto do que um político que parecia destinado a jamais atingir o cume do poder?

Na carta que remeteu a Dilma, não perdeu a elegância. Perdeu a aparente timidez que o impediu ao longo da vida de romper os limites da prudência. Aproveitou o embalo e rompeu com a presidente.

O que ele escreveu foi mais do que um desabafo. Temer acusou Dilma de não trata-lo com consideração, de desprezá-lo com frequência, de humilhá-lo vez por outra, e de não confiar nele nem no seu partido, o PMDB.

Na política não existe "sempre" nem "jamais". Temer e Dilma, um dia, ainda poderão se reconciliar. Mas não parece provável que isso ocorra, seja pelo temperamento dela, seja pela condição assumida por Temer desde que enviou a carta.

Quer negue ou não, para surpresa de políticos que nunca o julgaram capaz de tamanha ousadia, Temer é desde ontem aspirante declarado à vaga de Dilma, caso ela acabe derrubada por meio do impeachment.

Nada que Dilma não soubesse. Mas isso era tudo o que ela tentava evitar com a sua falta de jeito, seus modos grosseiros, sua arrogância habitual, e a dificuldade de compreender e saber lidar com seus semelhantes.

Pela natureza do PMDB, não se espere que a banda governista do partido troque Dilma por Temer, devolvendo os cargos que ocupa. Até poderá proceder assim desde que se convença que o impeachment dará certo.

O que importa, por ora, é que Temer, com seu gesto, mostrou que quer ser levado a sério como uma perspectiva real de poder.
Herculano
08/12/2015 12:22
PARA TEMER, PLANALTO VAZOU A CARTA QUE ESTÁ PUBLICADA ABAIXO. E AFIRMA:HÁ LASTRO JURÍDICO PARA O PROCESSO DE IMPEACHMENT

Conteúdo do Congresso em Foco. Temer: "Me surpreendi com o fato gravíssimo de o palácio ter divulgado uma carta confidencial"
A relação entre o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff azedou de vez. Após a divulgação do teor de sua "carta confidencial" a Dilma, em que afirma se sentir um "vice decorativo" e menosprezado por ela, o peemedebista acusou o Palácio do Planalto de ter vazado o conteúdo para a imprensa. Para ele, o fato é "gravíssimo". E mais: o vice-presidente disse que, ao contrário do que disseram dois ministros, ele vê, sim, embasamento jurídico para a tramitação de um processo de impeachment contra a presidente.

"O acolhimento tem, sim, lastro jurídico", afirmou em relação à decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de dar andamento ao processo contra a petista. As declarações foram dadas pelo vice-presidente ao blog do jornalista Jorge Bastos Moreno, de O Globo. Temer contestou explicitamente, os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social da Presidência) que, segundo ele, o deixaram "mal jurídica e politicamente" ao informarem à imprensa que ele havia contestado a decisão de Cunha e prometera assessoria jurídica a Dilma.

"O vice Michel Temer tem longa trajetória de democrata e constitucionalista. Assim como nós, Temer não vê nenhum lastro para esse processo de impeachment", disse Jaques Wagner na última quinta. Edinho Silva chegou a dizer que Temer, que é constitucionalista, daria assessoramento jurídico a Dilma na defesa do processo de impeachment.

O vice-presidente já havia retrucado os ministros também em entrevista a Moreno. "Essa não é função do vice-presidente da República", afirmou em relação ao possível assessoramento jurídico a Dilma. "Eu não disse isso em momento algum da minha conversa com a presidente", retrucou a fala sobre a falta de lastro para o processo de impeachment.

Leia o que Temer disse ao blog do Moreno:

"Escrevi uma carta confidencial e pessoa à presidente da República. Tive o cuidado de mandar pessoalmente a minha chefe de gabinete entregá-la. Mais uma vez avaliei mal. Desembarquei em Brasília agora à noite e me surpreendi com o fato gravíssimo de o palácio ter divulgado uma carta confidencial. Eu já tinha me decepcionado quando os ministros Edinho Silva e Jaques Wagner divulgaram versões equivocadas do meu último encontro com a presidente, me deixando mal jurídica e politicamente. Eu havia sido comunicado pelo Eduardo Cunha que ele acolheria o pedido de impeachment. Reconheci seu direito de fazê-lo e depois o ministro Jaques Wagner colocou na minha boca a afirmação de que a decisão não tinha lastro jurídico. Constrangido, tive que desmenti-lo. O acolhimento tem sim lastro jurídico."
Sidnei Luis Reinert
08/12/2015 12:10
Michel Temer abandona o PTitanic e agora será alvo da ira dos dossiês fabricados pela Petelândia


Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Mais previsível que o fato de Michel Temer chutar o balde em cima da Dilma Rousseff, rompendo politicamente com quem nunca teve uma boa relação pessoal e política, é a guerra que os petistas irão declarar contra ele. Todo mundo sabia que Temer estava armando por trás, inclusive conchavando com os tucanos, para a eventual e desejada ocupação do lugar de Dilma, assim que ela cair da Presidência. A dura cartinha escrita por ele, que o Palhasso do Planalto vazou maldosamente, é apenas o começo de um confronto que promete ser sangrento.

"As palavras voam, mas o escrito fica". Esta frase de inspiração maçônica que abre a cartinha natalina de Temer para Dilma foi o recado de que o vice queria deixar bem documentado o seu rompimento político. Depois, o fingimento de lamentar seu vazamento (em plena Era espetaculosa das Redes Sociais), é apenas parte da encenação da guerra: "Escrevi uma carta confidencial e pessoal à presidente da República. Tive o cuidado de mandar pessoalmente a minha chefe de gabinete entregá-la. Mais uma vez avaliei mal. Desembarquei em Brasília agora à noite e me surpreendi com o fato gravíssimo de o palácio ter divulgado uma carta confidencial. Eu já tinha me decepcionado quando os ministros Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner (Casa Civil) divulgaram versões equivocadas do meu último encontro com a presidente, me deixando mal jurídica e politicamente".

Temer e seu grupo, com apoio da cúpula dos tucanos, conspira a favor do impeachment - que tem toda base jurídica, embora o Palhasso do Planalto tenha armado um cirquinho de juristas para defenderem o contrário. O PMDB, se quiser, tem todo peso para derrubar Dilma. Politicamente, a Presidenta não tem mais salvação. Sua impopularidade não tem reversão. O problema é que tirá-la tem tudo até para ser pior ainda. Trocar Dilma pelo mesmo desgoverno que está aí, com a permanente parceria do mesmo PMDB que fundou a Nova República e afundou o Brasil, é dar sequência ao mesmo modelo e estrutura estatal capimunista - que não muda.

A Petelândia vem para cima de Michel Temer. Dossiês contra ele (verdadeiros ou falsos) vão vazar na mídia amestrada. O maior ódio dos petistas é que Temer age em conjunto com o senador tucano José Serra e com o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Ontem se comentava entre lobistas que a carta que reclama de "desconfiança e menosprezo" de Temer a Dilma fora escrita a várias mãos com tucanos, tendo redação final do próprio Temer e de seu amigo, o psicanalista Jacob Goldberg.

A carta pode ser lida abaixo. O vice decorativo agora quer tomar o lugar da Dilma. Se vai conseguir, vai depender do que a Petelândia promete fazer de maldades... O mais engraçado é que a assessoria dele ainda insiste que ele não declarou rompimento com Dilma e seu desgoverno...

A guerra de todos contra todos está apenas começando...
Herculano
08/12/2015 11:55
A PAUTA

Aos 15 para o meio dia saiu a pauta da Câmara, ou seja, três horas antes da sessão. Está recheada de coisas urgentes e polêmicas.

Mas terá mas. Olha só o que apareceu: Projeto de Lei nº 62/2015, que AUTORIZA O EXECUTIVO MUNICIPAL A CEDER, EM FORMA DE COMODATO, PARTE DE ÁREA DE IM?"VEL SITUADO NA RUA HERCÍLIO FIDES ZIMMERMANN, ESQUINA COM A RODOVIA BR-470, BAIRRO MARGEM ESQUERDA, AO CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS CORAÇÃO DO VALE.

O terreno é a tal Arena Multiuso e que município tem posse precária (imissão de posse), não pagou ao dono o que vale e discute na Justiça para lhe dar uma lição por ele ser empresário, mas que um dia, todos os gasparenses vão pagar caro por esta obstinação
Odir Barni
08/12/2015 11:31

LEVANTAMENTO ATUARIAL?

Caro Herculano;

Li com muita atenção comentário sobre a criação de um Fundo de Previdência para os servidores municipais. Este fundo já existi; foi presidido pelo saudoso, Dr. Pedro Genésio Maas. Nos anos 90 os recursos ultrapassavam 2 milhões. Quando elaboramos o projeto, fui buscar informações junto aos profissionais especializados no assunto: Dr. Vlademir Martinez, participamos de um curso, eu e a professora Leonida Hostins; mais tarde trouxemos os servidores do BESC,seus dirigentes: Alfeu, Aloísio e Altair. Foi uma aula sobre o assunto. Constituímos o nosso fundo, assim como Blumenau. Cedemos uma minuta para o município de Balneário Camboriú, que hoje tem a FUNSERVIR como uma estrutura invejável.Para a surpresa de todos, o prefeito Vitor Sasse, pegou o dinheiro da previdência e o então prefeito de Gaspar, o saudoso Nadinho, foi no mesmo caminho; extinguiu a previdência. Hoje Blumenau voltou atrás e hoje tem um Fundo de Previdência com muito bem estruturado,inclusive, meu irmão, Eloi Barni é presidente, deve ter mais de 300 milhões para atender as necessidades dos servidores. O que me deixa perplexo é ver em seus comentários o nome daqueles que achavam que o nosso trabalho era insignificante; estes oportunistas eram os que mais reclamavam no balcão do SINTRASPUG, nada estava correto na visão equivocada deles. Quem tanto nos criticou chega a cortar o alimento das merendeiras, outros não conseguiram nem 1% de aumento real depois que eu me ausentei.
Gostei da Festa do SINTRASPUG, nada de franguinho e nem panetone, os servidores em massa compareceram. Fui claro e objetivo com o Jovino Masson e com Sérgio Almeida, assim eu quero ver o SINTRASPUG, unido pelas causas justas e não fazendo, apenas, o gosto de um pequeno grupo. Tem quem diz que sou aposentado pela Prefeitura de Gaspar, vivendo na sombra e água fresca. Eu me aposentei cumprindo, rigorosamente, o que prescreve a Constituição Federal e os Estatutos dos Servidores Municipais; minha esposa foi aposentada pelo INSS, cumprindo 26 anos de serviço no Magistério. Seria importante saber o quanto ganham os servidores em atividade e o inativos. Espero que Andréia Nagel, quando assumir, mude a formar de administrar, que seja um governo transparente, sem apadrinhamento. Salve Gaspar!
Mário Pera
08/12/2015 11:20
SOBRE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DE GASPAR VALE REGISTRO DA HISTORIA

Parte 1

O ex-prefeito Francisco Hostins (1989-1992), cumprindo o que previa a recém promulgada Constituição Cidadã em 1988, criou lá por 1990 ou 1991 a Previdência dos Servidores de Gaspar, o PRESER. (Gente entendida envolvida època com o sindicalismo dos servidores como Obir Barni, Rui Deschamps, Jacob Goerdert, Lurdinha Junkes podem confirmar). O PRESER era uma inovação e atendeu direitinho o que previa a nova constituição em termos de rearranjo à previdência no setor público, nas prefeituras.
Então - reconhece-se - que o ex-prefeito Francisco Hostins cumpriu direitinho o que era pra ser uma regra geral.
E O PRESER funcionava numa boa, garantindo assistência e aposentadorias e pensões aos servidores que fossem alcançando tais direitos.

Agora é que a coisa PEGA

Em 1994 o PRESER possuia em contas aplicadas mais de 1 milhão de dólares. Faço referência à moeda americana, porque mesmos em períodos diferentes, podemos dimensionar pela paridade - se atualizarmos seriam então uns R$ 4 milhões de reais na época. Considerando o tempo (mais de 20 anos), imaginem quanto teria acumulado.

Neste mesmo ano 1994 - o então prefeito municipal enviou pra Câmara Municipal um projeto de Lei pedindo autorização para usar quase todos os recursos do PRESER pra comprar caminhões e máquinas. E prometia devolver em 20 meses. E mais naquele período a administraçao de Poli já vinha deixando de recolher a parte que competia ao municipio...o calote já começara. E ainda por cima tinha este projeto querendo raspar o tacho...
Por quase a totalidade de votos contrários o projeto foi rejeitado por nós vereadores (eu compunha aquela legislatura). Teve dois votos favoráveis, dos vereadores do PFL, que era o partido de Poli.
O curioso no caso foi que partidos e lideres dos mesmos fizeram barulho e coro contra o projeto - para que Poli não tivesse acesso aos recursos. Todos liderados pelo ex-prefeito e falecido Bernardo Spengler. O projeto do Poli foi arquivado.

O CURIOSO. Em 1997 assim que assumiu a prefeitura - lá pelo mês de abril ou maio - o então prefeito Bernardo Spengler resolveu fazer o mesmo que o Poli (foi contra antes, mas usou o mesmo artificio depois), também com a justificativa de comprar máquinas e caminhões. Como tinha maioria na Câmara a aprovação era certa. E pior com aprovação de vereadores que se reelegeram e que não aprovaram o projeto do Poli. (Coerência Nenhuma).
O PRESER seguiu ameaçado.

Porém resolvemos agir. Eu não era mais vereador, apenas presidente do PSDB. E com a coragem do novato porém decidido Jair Mannrich entramos com Mandado de Segurança e suspendemos a tramitação do projeto na Câmara. O Mandado de Segurança foi assinado pela servidora Lurdinha Junkes - corajosa- que deu legitimidade à ação, porque era servidora e interessada direta na proteção aos recursos dos servidores.

Se garantiu ali naquela ação - com liminar concedida pelo determinado juiz Vitoraldo Bridi, apoiado pelo Ministério Público, com o corajoso promotor Assis Marciel Kretzer. Garantimos ali - pelo menos - em algum tempo os recursos do PRESER.
Mário Pera
08/12/2015 11:19
SOBRE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DE GASPAR VALE REGISTRO DA HISTORIA

Parte 2

Ocorre que os valores continuaram a não ser recolhidos - nem a parte que cabia ao municipio, nem a parte do que era descontada dos servidores - num flagrante crime de apropriação indébita. Pior, o sindicato à e´poca não fez nada pra proteger os servidores e esta previdência que era - se mantidos os repasses e feitos investimentos adequados com o valor acumulado poderia estar hoje com grande capacidade de garantir as aposentadorias e pensões dos servidores de Gaspar.

Agora a água bate no pescoço e aparecem defensores de uma nova previdência. Pergunto, onde eles estavam em 1992..1994...1995..1996 (aliás em 1996 houve uma junção de partidos da chamada coligação Salve Gaspar, em que figuravam os partidos PMDB, PDT, PTB, PT..que obtiveram uma vitória incontestável e podiam ter defendido o PRESER).

Onde estavam os defensores de hoje, ex-prefeitos que estavam neste meio, os atuais que comandam Gaspar.?

A história tá lá registrada. Se fizerem uma boa pesquisa no CRUZEIRO DO VALE por exemplo na biblioteca Dom Daniel Hostins - encontrarão farto material que elucida todos os passos.

Falo em nome de gente que assumiu comigo a coragem de enfrentar a força política da época, como o vereador Jair Mannrich e a professora Lurdinha Junkes - e faça-se justiça - a postura do jornal Cruzeiro do Vale - que foi o canal de comunicação que explicitou tudo.
Vencemos na época uma batalha. Sofremos perseguições nos anos seguintes de toda sorte. E depois nos anos seguintes - fim da administração 1997/2000 com Andreone Cordeiro e depois os que os sucederam que não tiveram percepção que teve Francisco Hostins de manter um orgão garantidor da previdência e assistência aos servidores municipais de Gaspar.
Abaixo os projetos de lei de 1997 (que podem ser resgatados na internet), o projeto de Poli não está na rede.

Confiram abaixo:
Mário Pera
08/12/2015 11:18
SOBRE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DE GASPAR VALE REGISTRO DA HISTORIA

Parte 3

LEI Nº 1714/97

(Revogada pela Lei nº 2048/2000)

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL A RECEBER DO "FUNDO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL" DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE GASPAR - PRESER, O VALOR QUE ESPECIFICA E AUTORIZA A DEVOLUÇÃO DO REPASSE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Gaspar, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, previstas na Constituição Federal, Estadual e Lei Orgânica do município, Faz saber a todos os habitantes deste município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a receber do "FUNDO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL" da PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE GASPAR - PRESER, o valor de R$1.199.551,28 (um milhão, cento e noventa e nove mil, quinhentos e cinqüenta e um reais e vinte e oito centavos).

Art. 2º O valor a ser recebido a que se refere o artigo 1º, será utilizado e destinado para os seguintes fins:

I - Renovação da frota de veículos e maquinários do Município, com a aquisição de: 15(quinze) automóveis; 01(uma) Picape Toyota; 02(duas) retroescavadeiras; 01(uma) máquina Poclain; 01(um) trator de esteiras; 06(seis) caminhões;

II - Aquisição de 02(dois) tratores de pneus equipados com todos os implementos e 01(uma) retroescavadeira para formar a Patrulha Mecanizada;

III - Informatização da Prefeitura Municipal com a aquisição de 09 novos computadores e respectivas impressoras;

IV - Reforma geral do prédio da Prefeitura Municipal;

V - Pagamento de dívidas dos fornecedores já empenhadas como restos a pagar da administração anterior;

VI - Abertura de uma estrada ligando a Comunidade de Águas Negras até a Rua Manoel Bernardes da Silva, no Bairro Figueira e mais uma estrada na comunidade de Gaspar Alto ligando até o Bairro Garcia Jordão na cidade de Blumenau;

VII - Reforma e ampliação do antigo Posto de Saúde, visando a instalação do pré-natal, cardiologia, farmácia básica, sala de pequenas cirurgias, curativos e nebulização.

Art. 3º O valor a ser recebido de R$1.199.551,28 (um milhão, cento e noventa e nove mil, quinhentos e cinqüenta e um reais e vinte e oito centavos), será devolvido ao "FUNDO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL" em 48 (quarenta e oito) parcelas mensais e sucessivas, respeitada a carência de 12 (doze) meses a partir da data do recebimento do dinheiro em conta do município.

Art. 4º O Poder Executivo devolverá o dinheiro recebido, corrigido pelo índice oficial para a Caderneta de Poupança, do Banco ao qual está vinculado o `FUNDO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL" os quais serão depositados ao "FUNDO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL", mensalmente, independente de carência.

Art. 5º Para garantia da devolução do valor recebido, correspondente a R$1.199.551,28 (um milhão, cento e noventa e nove mil, quinhentos e cinqüenta e um reais e vinte e oito centavos), fica o Poder Executivo autorizado a vincular a sua devolução ao retorno mensal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS.

Art. 6º Para os fins estabelecidos nesta Lei, fica a "PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE GASPAR - PRESER", autorizada a repassar os recursos financeiros do "FUNDO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL", no valor de R$1.199.551,28 (um milhão, cento e noventa e nove mil, quinhentos e cinqüenta e um reais e vinte e oito centavos), conforme autorizado pela Assembléia dos Servidores e Diretoria da "PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE GASPAR - PRESER, que constam de ata própria, cujas cópias seguem em anexo.

Art. 7º As despesas decorrentes da presente Lei, correrão por conta da dotação própria consignada no Orçamento vigente, em rubrica específica.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gaspar, 18 de agosto de 1997

BERNARDO LEONARDO SPENGLER
Prefeito Municipal
Mário Pera
08/12/2015 11:17
SOBRE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DE GASPAR VALE REGISTRO DA HISTORIA

Parte 4

LEI Nº 1742/97

AUTORIZA A COMPLEMENTAÇÃO DOS PROVENTOS DA APOSENTADORIA, PELA PREVIDENCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS - PRESER, AOS SERVIDORES APOSENTADOS PELO INSS.

Bernardo Leonardo Spengler, Prefeito Municipal de Gaspar, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, previstas na Constituição Federal, Estadual e Lei Orgânica do Município, e com base na Lei Municipal 1.305/91, Faz saber a todos os habitantes deste município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1º Fica a PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE GASPAR - PRESER, através de seu FUNDO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL, autorizada a complementar os proventos dos servidores públicos municipais, aposentados pelo órgão do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, após 05 de outubro de 1988, até o limite do vencimento do respectivo cargo efetivo, sempre que seus vencimentos forem inferiores.

Art. 2º A complementação da aposentadoria será feita mensalmente, mediante a apresentação, do comprovante do vencimento, ou folha de pagamento, recebido do INSS, pelo interessado, ao Departamento de Pessoal respectivo, para cálculo do valor da diferença devida.

Art. 3º Nos casos em que o servidor tenha obtido a aposentadoria proporcional ao tempo de serviço, a complementação deverá ser efetuada somente até o limite da respectiva proporcionalidade, observados os critérios estabelecidos na Lei Municipal.

Art. 4º Por se tratar a complementação da aposentadoria vinculada ao INSS, de benefício constitucional, sujeito a regulamentação por Lei Federal, ressalva-se que:

I - a complementação pelo PRESER, será feita a partir da promulgação da presente Lei;

II - fica assegurado ao PRESER, o direito ao "ajuste de contas" a que se refere o artigo 230 da Lei Municipal nº 1305/91, como também, à compensação estabelecida na Constituição Federal.

Art. 5º Aplicam-se, subsidiariamente, à presente Lei, no que esta for omissa, as regras gerais da Lei Municipal regulamentadora da Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Gaspar.

Art. 6º As despesas decorrentes da presente Lei, correrão por conta da dotação própria consignada no Orçamento vigente da Secretaria de Administração e Finanças e em rubrica específica do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Municipais.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gaspar, 10 de outubro de 1997

Bernardo Leonardo Spengler
Prefeito Municipal
Mário Wilson da Cruz Mesquita
08/12/2015 10:21
A EST?"RIA CONTADA PELO CHEFE DE GABINETE É MENTIROSA!

Cidadãos de bem, Eleitores, Imprensa de um modo geral, Servidores, Sindicato e Vereadores de nossa amada e querida Gaspar, o PLC 14/2014 não cria o tal Fundo de Previdência; esse é mais um conto semelhante ao do bilhete premiado.

A estória contada na semana passada pelo chefe de Gabinete do Prefeito, do Governo e do PT de Gaspar é falsa na sua origem; primeiro, porque os Vereadores não estão impedindo à criação de um Fundo de Previdência, para assim melhorar a aposentadoria dos servidores. Segundo, se não houver um estudo detalhado e a criação de um Plano de Cargos e Salários [este sim previsto no PLC 14/2014], tal fundo vai falir no seu primeiro ano.

Simplesmente porque hoje não há fundos. A explicação mais uma vez, muito bem feita pelo Sr. Herculano, é clara, didática e precisa; a contribuição máxima se baseia no INSS, ou seja em R$ 513,01. Querem um exemplo, há na Prefeitura Secretários recebendo R$ 9.122,72 [é só olhar os "sortudos" no Portal Transparência]. Direto ao ponto, o Chefe de Gabinete, por exemplo, é Professor efetivo, mas licenciado, haja vista ocupar há 07 [sete] anos o cargo comissionado de Chefe de Gabinete; e, de fato, esse funcionário público não vai querer se aposentar com o teto máximo do INSS que é R$ 4.663,75, caso seja criada a previdência dos servidores municipais em Gaspar, mas quer e vai fazer de tudo para continuar recebendo os seus míseros R$ 9.122,72 de aposentadoria.

Quem vai pagar a diferença? Sempre os contribuintes é claro, [vocês e eu] nós mesmos!!!

Sem dúvida este assunto merece um debate maior com todos os entes e servidores envolvidos com tão importante assunto. Não é por acaso que essa gente faz reunião e mais reunião no gabinete durante o expediente e, para poucos, inclusive na calada da noite de domingo na sede do Partido.

Servidores, atenção, não aceitem essa estória contada, façam valer sua história de lutas por direitos. Sejam mais atentos e vigilantes com seus direitos adquiridos!
Indignada
08/12/2015 09:03
Continuando o que o Luis falou, o mesmo diretor, usa a kombi da prefeitura para a igreja de onde é pastor.

Não adianta reclamar da corrupção, se os pequenos atos também podem nos transformar em corruptos.
Luis
08/12/2015 08:01
Na Prefeitura de Gaspar o negócio é ser amigo do rei.

Tem Diretor pegando folga "remunerada" durante o dia para de noite trabalhar instalando a iluminação de natal e receber horas extras.

Sr. Cleber o sabe disso ? Quem abona o ponto do Diretor durante o dia ? O Tribunal de contas concorda com isso ?

Não é o Senhor que usa o Tribunal de Contas como desculpa para descontar horas dos funcionários da saúde.

Que injustiça ! Enfim só tem valor os amigos do rei.
Herculano
08/12/2015 08:00
TRANSPARÊNCIA

Daqui a poucas horas haverá sessão na Câmara de Gaspar. Até o momento que posto esta nota, não havia, no dito Portal Transparência, já questionado pelo Ministério Público, a pauta da sessão.

É assim que trabalha com as surpresas a favor dos interesses do PT e do prefeito Pedro Celso Zuchi, o presidente José Hilário Melato, PP. Acorda, Gaspar!
Herculano
08/12/2015 07:48
O NAUFRÁGIO, por Mário Conti, para o jornal olha de S.Paulo

O zika e o surto de microcefalia. A lama tóxica que desaguou no Atlântico. O estouro dos cafofos da Petrobras e da CBF. Cabeças coroadas da burguesia e do PT vendo o sol nascer quadrado em Curitiba. Está tudo junto e misturado.

É da natureza das crises amalgamar o acessório e o vital. Com isso, se firma a imagem que a barafunda atual é autóctone. Ocorre que a crise é planetária. O capital não tem pátria e o florão da América não é ilha.

A vitória de oposições na Venezuela e na Argentina, para ficar nos fatos recentes, é sintoma do esgotamento do populismo latino-americano das últimas décadas. E o petismo integrou o projeto que ora soçobra, apesar das diferenças entre Chávez-Maduro, os Kirchner e Lula-Dilma.

Os poderosos têm agido com prudência. Barack Obama recebeu Dilma Rousseff com lhaneza em julho, não disse uma palavra além do protocolar. Na sua última edição, contudo, "The Economist" foi explícita: considerou temerária a deflagração do impeachment.

Para ela, a bandeira da moralidade, que justificaria junto à opinião pública a destituição da presidente, ficou maculada. Porque foi o corsário Eduardo Cunha que acendeu o pavio. A luz amarela emitida pela revista, que serve de farol para a grande finança local, fez com que os bancos ancorados na Avenida Faria Lima negassem fogo na hora H.

A cautela imperial leva em conta a chalupa Lula, alvejada mas barulhenta. Caso "o cara" consiga escapar da Lava Jato, chegará às eleições de 2018 em condições de atirar a torto e a granel.

O ideal teria sido continuar esburacando o casco do Planalto com pautas-bomba e seguir no cerco ao ex-presidente. Ver o governo e Lula irem a pique sem deixar saudade.

A derrubada de Dilma não é indiferente. Sobretudo para quem teve ganhos reais no salário nos últimos treze anos. Para quem conseguiu casa própria ou teve acesso ao Bolsa Família. Para as mulheres que compraram micro-ondas a crédito, atenuando a dupla exploração do trabalho formal e do doméstico.

A vida material é o que conta mais, sempre. Mas os ganhos concretos acabaram. Nem governo nem oposição cogitam reavivá-los. A rota que traçaram é a que foi adotada em outros oceanos, aliás sem resultado: austeridade. Querem afrouxar leis trabalhistas, tesourar aposentadorias, podar amparos estatais, aumentar tarifas, demitir às baciadas.

A queda já ocorreu. Porque PT, PSDB e PMDB adotaram a mesma divisa: nada pelo social, o Brasil não cabe no Orçamento da União. Os pobres devem se conformar, devem gramar de sol a sol como motoboys. No dia de São Nunca os partidos verão o que fazer com ônibus, hospitais e escolas. Dane-se o sofrimento social. Naufragar é preciso.

A crise então cabe no lema punk "no future". O futuro é o passado perpétuo: a conciliação conservadora dos bacanas, a casta parlamentar incrustada como craca nas ruínas do Estado, a política vista como gerência de negócios.

O povo foi condenado às galés e o Brasil, coletividade imaginária, regrediu à Nova República de José Sarney. Por isso, a vibração cívica desses dias é postiça. Ela não atenua a depressão que se espalhou como lama tóxica.

Só se deleita a gente surda e endurecida. Porque a pátria, como diria outro náufrago, Camões, está metida no gosto da cobiça e da rudeza, de uma austera, apagada e vil tristeza.
Herculano
08/12/2015 07:43
VAI TER GOLPE?, por Bernardo Mello Franco, para o jornal Folha de S. Paulo

Em discurso na última sexta, a presidente Dilma Rousseff prometeu lutar até o fim pelo mandato. "Para a saúde da democracia, nós temos de defendê-la contra o golpe", afirmou. A plateia respondeu em coro: "Não vai ter golpe!". Será?

Em tese, o impeachment não pode ser chamado de golpe. O instrumento está previsto em lei e na Constituição. Se o Congresso ameaçá-las, o Supremo Tribunal Federal tem poderes para intervir. Os militares, felizmente, estão quietos nos quartéis.

Apesar de ter previsão legal, o impeachment pode não ser legítimo. Se as suas razões forem inconsistentes ou inconfessáveis, ele se reduz a um atalho para destituir governantes escolhidos pelo povo. Há fortes motivos para acreditar que este é o caso do processo em debate na Câmara.

Embora a oposição tente negar, a ação contra Dilma está tão contaminada por Eduardo Cunha quanto o rio Doce pela lama da Samarco. Denunciado por corrupção, o deputado usou o pedido para chantagear o governo e o aceitou para adiar sua queda. Até aqui, deu certo. Ao detonar a bomba, ele saiu do foco das atenções.

Além do vício de origem, o impeachment nasce com base frágil. Até que se demonstre o contrário, Dilma não praticou crime de responsabilidade. As chamadas pedaladas fiscais são reprováveis, mas não justificam a interrupção do mandato presidencial. Se fosse assim, FHC e Lula teriam ido para casa mais cedo.

Em países divididos como o Brasil pós-2014, a estabilidade da democracia depende do comportamento dos derrotados. A oposição já atacou a urna eletrônica, estimulou teorias conspiratórias e tentou diplomar Aécio Neves no tapetão. Ao abraçar Cunha e seu impeachment duvidoso, arrisca-se a fraturar um sistema político que já está desacreditado.

Não há dúvida de que Dilma mentiu na campanha, montou uma equipe medíocre e faz uma gestão abaixo da crítica. Nada disso, no entanto, justifica cassá-la. Para trocar governantes ruins, o caminho é o voto.
Herculano
08/12/2015 07:38
PODRIDÃO E ESPERANÇA, por Carlos Alberto Di Franco para o jornal O Estado de S. Paulo

A política brasileira está podre. Ela é movida a dinheiro e poder. "Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada o dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. Saiba que você não faz diferença alguma quando aperta o botão verde da urna eletrônica para apoiar aquele candidato oposicionista que, quem sabe, possa virar o jogo.

No Brasil, não importa o Estado, a única coisa que vira o jogo é uma avalanche de dinheiro. O jogo é comprado, vence quem paga mais". Assustador o dignóstico que o juiz Márlon Reis faz da política brasileira. Conhecido por ter sido um dos mais vibrantes articuladores da coleta de assinaturas para o projeto popular que resultou na Lei da Ficha Limpa, foi o primeiro magistrado a impor aos candidatos a prefeito e a verador revelar os nomes dos financiadores de suas campanhas antes da data da eleição. Seu livro Nobre deputado: Relato chocante (e Verdadeiro) de Como Nasce, Cresce e se Perpetua um Corrupto na Política Brasileira, editora LeYa, 2014, merece uma reflexão.

A radiografia do juiz, infelizmente, vai sendo poderosamente confirmada pelas revelações feitas pela Operação Lava Jato. Em resumo, amigo leitor, durante os governos petistas, ancorados num ambicioso projeto de perpetuação no poder, os contratos da maior empresa brasileira com grandes empreiteiras eram usados como fonte de propina para partidos e políticos. Dá para entender as razões da vergonhosa crise da Petrobrás -pilhagem, saque, banditismo, estratégia hegemômica-, que atinge em cheio os governos de Dilma Rousseff e Lula.

O escândalo da Petrobrás, pequena amostragem do que ainda pode aparecer, é a ponta do iceberg de algo mais profundo: o sistema eleitoral brasileiro está bichado e só será reformado se a sociedade pressionar para valer. Hoje, teoricamente, as eleições são livres, embora o resultado seja bastante previsível.

Não se elegem os melhores, mas os que têm mais dinheiro para financiar campanhas sofisticadas e milionárias. Empresas investem nos candidatos sem qualquer idealismo. É negócio. Espera-se retorno do investimento. A máquina de fazer dinheiro para perpetuar o poder tem engrenagens bem conhecidas no mundo político: emendas parlamentares, convênios fajutos e licitações com cartas marcadas.

Recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reduzindo a indecorosa promiscuidade entre empresas e candidatos foi um passo importante. Mas a criatividade da bandidagem não tem limites. Impõe-se permanente vigilância das instituições.

O Brasil depende - e muito - da qualidade da sua imprensa e da coerência ética de todos nós. Podemos virar o jogo. Acreditemos no Brasil e na democracia.
Herculano
08/12/2015 07:35
DILMA GASTOU R$ 18,4 BILHÕES COM DECRETOS ILEGAIS, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje

Um dos crimes graves apontados na denúncia do impeachment contra a presidente Dilma revela que ela autorizou gastos superiores a R$ 18,4 bilhões por meio de decretos ilegais, sem numeração, para dificultar a atuação de órgãos fiscalizadores. Essa prática, segundo a denúncia elaborada por três dos mais admirados juristas brasileiros, constitui crime contra a Lei Orçamentária (art. 10 da lei 1.070, de 1950).

Prova contundente

Os decretos ilegais de Dilma são uma das provas mais contundentes dos crimes que dão substância ao pedido de impeachment em curso.

Reincidência

Dilma se utilizou dos decretos ilegais em 2014 e, segundo os auditores do Tribunal de Contas da União, reincidiu no crime em 2015.

É só armação

Os decretos de Dilma criaram "excesso de arrecadação", artificial, para simular superávit e escapar do rigor da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Dolo comprovado

Os decretos foram publicados quando a Lei Orçamentária de 2015 já havia sido proposta. Segundo a denúncia, isso prova o dolo de Dilma.

PRO-IMPEACHMENT GANHA FORÇA NAS REDES SOCIAIS

O governo perdeu de goleada, nas redes sociais, nos primeiros dois dias após o anúncio do impeachment. Post favoráveis à destituição da presidente somaram 515.200 compartilhamentos, contra 112.450 de petistas, incluindo Dilma e Lula. Com 25.500 compartilhamentos, os post de Dilma perderam para o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), com 271.400. Os de Lula (8.700) repercutiram 11 vezes menos que os 96.400 do apresentador Danilo Gentilli, do SBT, pró-impeachment.

Bolsonaro à frente

A repercussão dos post de Jean Willys (PSOL-RJ) contra impeachment foi menos da metade de Jair Bolsonaro (PP-RJ): 53.500 x 118.100.

Caiado bate Lula

Os post de um senador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), superam os de Lula em repercussão: 10.500 x 8.700 compartilhamentos.

Tucanos para trás

São modestos os 4.100 compartilhamentos dos post do PSDB (o PT registra 12.500), mostrando que o impeachment não é coisa de tucano.

Afagos ao ego

Onde aparece, o vice Michel Temer tem sido saudado de "presidente". Ele pode até não pretender isso, mas a cada dia que passa chega à conclusão de que não é coisa de assessor querendo agradar.

Agora é tarde

Um ex-ministro filiado ao PMDB, muito ligado ao vice-presidente, avisa que agora não adianta mais bajular Michel Temer, depois de Dilma tratá-lo com desconfiança e grosserias durante anos.

O sem-unhas

José Eduardo Cardozo (Justiça) foi o único a perceber a mancada do jurista petista que, diante de Dilma, atacou o Congresso que vai julgá-la. Cardozo devorou quase todas unhas enquanto o jurista discursava.

Em recuperação

Eduardo Cunha já enfrentava seu drama político quando a mulher, jornalista Cláudia Cruz, sofreu um sério acidente doméstico que lhe dilacerou um dedo do pé. Mas ela se recupera bem, até já caminha.

Rebeldia letal

O garotão Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB, pode se dar mal por desafiar Eduardo Cunha. Empolgou-se com os tapinhas nas costas de Dilma, engoliu corda e enfrentou seu inventor. Pode virar ex-líder.

Rejeição elevada

Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, 82,8% dos pernambucanos rejeitam Dilma e 58,6% querem seu impeachment. Mas 26% votariam em Lula para presidente, seguido do tucano Aécio Neves (24,8%) e de Marina Silva (21,6%). Foram 1.350 entrevistas em 56 municípios.

Retaliação

O deputado Marcelo Aro (PHS-MG) foi expulso do grupo de articulação política. O ministro Ricardo Berzoini (Governo), não gostou de vê-lo de papagaio de pirata de Eduardo Cunha, no anúncio do impeachment.

Guerra partidária

São frequentes as queixas de pais, em São Paulo, contra sindicatos de professores e de outros categorias alheias à educação, que impediriam seus filhos de voltarem às aulas. A ideia dessas entidades, ligadas ao PT, é prolongar os protestos para "segurar" os atos pró-impeachment.

Pergunta no Planalto

Era um tucano infiltrado o jurista petista que, ao discursar contra o impeachment, atacou o Congresso que poderá destituir Dilma?
Herculano
08/12/2015 07:20
da série: depois da Argentina e da Venezuela, o Brasil precisa também de uma bofetada

BOFETADA EM CARACAS, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Muitas análises ainda serão feitas a respeito do resultado histórico das eleições parlamentares realizadas na Venezuela no domingo (6), mas dificilmente alguma superará, em sinceridade e insuspeição, o que afirmou o presidente Nicolás Maduro.

"Foi uma bofetada", resumiu o sucessor de Hugo Chávez em pronunciamento no qual reconheceu a derrota de sua agremiação - a primeira em uma disputa nacional nos 16 anos de domínio chavista.

Apesar das condenáveis manobras de um governo cada vez mais autoritário e truculento, o PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) amargou queda expressiva no número de cadeiras na Assembleia Nacional unicameral do país.

A legenda chavista, que tinha cem deputados, elegeu cerca de 50 dentre os 167 parlamentares, segundo resultados extraoficiais. A MUD (Mesa da Unidade Democrática), por sua vez, saltou de 54 para estimados 112 assentos.

Se confirmados os números da coalizão oposicionista, serão grandes as consequências. Com dois terços do Legislativo, terá a possibilidade de aprovar referendos e reformas constitucionais, além de designar ou remover autoridades de outros Poderes, como juízes do Supremo Tribunal de Justiça.

Escancarado seu fracasso, Maduro não pôde deixar de capitular. Renegando sua ameaça de resistir com violência, o presidente chegou mesmo a louvar o triunfo da Constituição e da democracia.

O que poderia haver de estadista em Maduro, porém, logo cedeu espaço à persona sectária: "Venceu uma contrarrevolução (...) Não me resta dúvida de que a guerra econômica inibiu parte do eleitorado".

Na fantasia chavista, "empresários golpistas" provocam o desabastecimento de produtos. Na realidade, a Venezuela sofre com a inflação (estimada em 150%) e a recessão (de até 10% neste ano), em parte devido à queda do preço do petróleo, cujo barril caiu de US$ 101, em 2011, para US$ 35, hoje.

A dependência do extrativismo, contudo, só fez crescer desde que Hugo Chávez chegou ao poder. Em 1999, 80% dos dólares arrecadados pelo país vinham do petróleo; em 2015, a fatia passa de 90%.

Não admira que a MUD tenha insistido na ideia de que a conquista do Legislativo seria o primeiro passo para mudar a realidade econômica e reduzir os elevados índices de criminalidade ?"sem perder de vista, naturalmente, a eleição presidencial prevista para 2018.

Para isso, a coalização oposicionista precisará antes conter suas divergências internas. Criada em 2008, a MUD aglutina partidos da centro-esquerda até a direita mais conservadora; as alas moderadas apostam na conciliação, enquanto as radicais prometem fazer de tudo para derrubar Nicolás Maduro.

A Venezuela, todavia, não precisa que o revanchismo alimente um ambiente político já conflagrado. A vitória no pleito parlamentar mostrou aos oposicionistas ?"e ao mundo?" que, por enquanto, ainda é possível buscar a alternância de poder pela força do voto.
Herculano
08/12/2015 07:00
CAIU A MÁSCARA. O BRASIL E O PMDB RESPIRAM

A carta (abaixo) do presidente do PMDB e vice presidente da República, Michel Temer, é de alforria, desmascara uma organização que finge ser partido, que desabona tudo e a todos, mente, faz intrigas permanentemente para destruir, usa e descarta, enxovalha reputações a custa de sacrifícios dos pagadores de pesado impostos. É lá e aqui. Semeia cisões, define culpados e por ai vai.

Agora resta saber de que lado está o deputado Rogério Peninha Mendonça, PMDB, que até ontem era contra o impeachment de Dilma Vana Rousseff, PT
Herculano
08/12/2015 06:54
CARTA DE MICHEL TEMER VALE POR UM ROMPIMENTO, por Josias de Souza

Parte 1

Michel Temer não dá boa tarde sem refletir dez vezes. Quando resolve fazer um "desabafo" é porque seu processador está sobrecarregado. Se o destampatório é despejado sobre três folhas de papel -"palavras voam, os escritos permanecem"- é sinal de que sua placa ferveu. A carta que o vice-presidente endereçou a Dilma Rousseff nesta segunda-feira é isso: a manifestação de um personagem que, com a paciência já derretida, cansou de guardar respeitoso silêncio sobre seus rancores.

"Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade", ralhou Temer, de saco cheio das indiretas que Dilma lhe dirige desde que o processo do impeachment foi deflagrado. "Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos." Recebeu em troca a "absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB."

Por quatro anos, Temer foi um "vice decorativo", acionado apenas nas "crises políticas". Ajudar nas "formulações econômicas ou políticas do país"? Nem pensar. "Éramos meros acessórios,?secundários, subsidiários." Por quê? "Sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora? e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB."

Com o governo em pandarecos, cedeu ao apelo para que assumisse a coordenação política. "Quando se aprovou o ajuste,nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos." Houve mais: "Sou presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu vice e presidente do partido."
Herculano
08/12/2015 06:52
CARTA DE MICHEL TEMER VALE POR UM ROMPIMENTO, por Josias de Souza

Parte 2

Temer foi ao ponto: "Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o país terá?tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
?Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção."

O que o vice-presidente da República disse à presidente, com outras palavras, foi o seguinte: "Vai procurar a tua turma." Temer parece já ter reencontrado a sua tribo: "Converso, sim, senhora presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. [?] Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duasoportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio? resolveu difundir e criticar."

"Vai procurar a tua turma" pode ter vários significados. Nas entrelinhas da carta de Temer, a expressão tem duas acepções: "Vê se não chateia" e "some da minha frente". A carta vale por um rompimento. É como se o vice, cansado do seu papel cenocráfico, desejasse substituir Dilma em vez de socorrê-la. Resta agora esclarecer que, num hipotético governo Temer, a turma do neopresidente incluirá Renans, Barbalhos, Cunhas e outros atalho$.

CARTA DE MICHEL TEMER VALE POR UM ROMPIMENTO, por Josias de Souza

Parte 3

Abaixo, a íntegra da carta de Temer para Dilma:

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.

Senhora Presidente,?''Verba volant, scripta manent''.?Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.?Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito hámuito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.?Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível?com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo. Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança.E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido.
Herculano
08/12/2015 06:50
CARTA DE MICHEL TEMER VALE POR UM ROMPIMENTO, por Josias de Souza

Parte 4

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste,?nada mais do que fazíamos tinha sequencia no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.

6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido.
?Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento.
?Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8(oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi?aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden ?" com quem construí?boa amizade ?" sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem'' americana, quando as conversas começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar?com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.
Herculano
08/12/2015 06:49
CARTA DE MICHEL TEMER VALE POR UM ROMPIMENTO, por Josias de Souza

Parte 5

10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro'',?aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra?desleal.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca?promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.

Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
?Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã.

Lamento, mas esta é a minha convicção."

Respeitosamente, L. TEMER

A Sua Excelência a senhora

Doutora DILMA ROUSSEFF
1.Presidente da República do Brasil

Palácio do Planalto

Brasília, D.F.
Sidnei Luis Reinert
08/12/2015 06:19
Quem cagueta o PT é perseguido.

Grupo de sem-terra ocupa fazenda de Bumlai

Brasil 07.12.15 19:22
Um grupo de 60 famílias de sem-terra ocupou a fazenda São Marcos, localizada no km 8 da BR-463 entre Dourados e Ponta Porã. A propriedade está em nome de Fernando Bumlai, filho de José Carlos Bumlai, e é usada para o plantio da cana-de-açúcar que abastece a Usina São Fernando.

Lideranças sem-terra entrevistadas pela imprensa local disseram que o ato é em protesto, vejam só, ao calote que Bumlai deu no BNDES. Em setembro, outro grupo ocupou uma propriedade de Pedro Corrêa, logo que o ex-deputado negociou uma delação premiada.

http://www.oantagonista.com/posts/grupo-de-sem-terra-ocupa-fazenda-de-bumlai
Herculano
07/12/2015 20:00
POBRES CANSARAM DOS MESSIAS, por Clovis Rossi, de jornal Folha de S. Paulo

O número que talvez melhor explique a derrota do chavismo no verdadeiro plebiscito que foi o pleito parlamentar de domingo (6) surge de um estudo do sociólogo Luis Pedro España (Universidade Católica Andrés Bello): o número de lares em situação de pobreza na Venezuela passou de 48,4% em 2014 para 73% este ano.

Em número de pessoas não é diferente: de 52,6% de pobres passou-se a 76%.

É natural, ante essa involução, que a maioria de venezuelanos tenha abandonado o governo que dizia representá-los. Afinal, sua monumental incompetência não conseguiu protegê-los.

É eloquente que uma pesquisa do "Venebarómetro" às vésperas da votação tenha mostrado que o grupo que mais esperava melhorias no país, com as eleições, era justamente o dos chavistas: 67,7% diziam acreditar que a situação do país melhoraria após a votação.

Como todas as pesquisas indicavam folgada vantagem da oposição ?"de resto confirmada nas urnas?" dá para interpretar que nem os chavistas acreditavam na versão oficial de que a crise era culpa da "guerra econômica" supostamente movida pela oposição.

Derrotado no plebiscito, o presidente Nicolás Maduro fica sem chão para insistir na tese de "guerra econômica" e, ainda por cima, sem o controle da única instituição, a Assembleia Nacional, que escapa ao torniquete chavista.

O segundo homem do bolivarianismo, Diosdado Cabello, fica sem a presidência da Assembleia Nacional, da qual abusava despudoradamente.

É cedo ainda para saber como o chavismo reagirá à perda da invencibilidade eleitoral (antes, perdera apenas um plebiscito, cujo resultado logo reverteu).

Maduro é tosco demais para tirar do resultado a lição de que seu modelo supostamente socialista do século 21 é tão fracassado como o foi o do século 20.

Haverá no chavismo alguma sobra de inteligência para tentar corrigir a situação crítica em que se encontra o país? Ou haverá, como o próprio Maduro prometeu antes do voto, uma fuga para a frente, no sentido de radicalizar o modelo, o que significaria radicalizar o fracasso?

Pode ser, mas é preciso levar em conta que, pondo a Argentina no quadro, a esquerda perdeu a segunda votação consecutiva em apenas 15 dias, depois de 15 anos de triunfos ininterruptos, com a exceção da vitória de Sebastián Piñera no Chile.

Ou seja, já não haverá silêncio cúmplice ou apoio a aventuras.

Os pobres, inegavelmente beneficiados nesses 15 anos na América do Sul, cansaram dos seus messias agora que eles já não podem entregar novas benesses nem manter as antigas.

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