08/01/2018
As trapalhadas dos políticos de Gaspar tomaram o espaço quase que integral das últimas colunas. E os políticos de Ilhota saudaram isso como o cansaço, o “acerto” ou falta de assunto do colunista em relação às suas dúvidas e mazelas. Então está na hora de retomar para mostrar aos meus exigentes leitores e eleitoras de Ilhota que, mais uma vez, o poder de plantão falseia e é valente naquilo que sabe e está vulnerável. Caras–de-pau.
O que faz uma cidade sem imprensa livre ou investigativa, e uma oposição estruturada para cumprir com o seu dever e exercício? Os governantes de plantão tomam conta da cidade, enganam seus cidadãos e eleitores. E quando acuado, o poder de plantão, na maioria dos casos, faz “composições” com os oposicionistas e chantagistas de toda a ordem para esconder o que devia ser endireitado. Tudo para continuar nas tetas, na sanha e nas vantagens para si, os seus e familiares contra a cidade, contra a transparência e a moralidade pública.
Ilhota nunca teve imprensa. E o poder de plantão – seja qual for - nem deixaria ela existir. É um perigo e custa caro. Como funcionava a publicidade dos atos até surgir eletronicamente o Diário Oficial dos Municípios, controlado pela Federação Catarinense dos Municípios? O prefeito de plantão “pregava”, quando “pregava”, e na maioria dos casos dizia que fazia isso, mas segundo ele, quando questionado por tais documentos não estarem lá, argumentava que o vento e vândalos tinham arrancado, que os munícipes que “não sabiam ler direito” ou não se interessavam pelo que estava “pregado” lá na porta da prefeitura.
Eram ordens, portarias, decretos e principalmente editais para dar sentido de poder e legalidade. E em Ilhota, quando os fatos poderiam dar margens às dúvidas, fazia-se publicação num jornal bem distante, em letras bem pequenas e em meios anúncios tolos. Nada daquilo circulava em Ilhota, para que dos atos, da publicidade, das dúvidas, dos erros intencionais e da transparência, ninguém tomasse conhecimento. Mas, os recortes dos anúncios distantes estavam todos lá, recortados, para burlar e dar contornos de legalidades aos atos.
Quem mais os políticos de Ilhota combatem atualmente? Esta coluna, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e o advogado Aurélio Marcos de Souza. Esta coluna porque desnudou os políticos e encorajou alguns cidadãos e políticos, traídos, ao desmonte dos castelos como veremos abaixo.
Aliás o poder de plantão atualmente em Ilhota (Érico de Oliveira e Ademar Felisky, ambos do PMDB) são até ingratos. Só chegou lá, usando a coluna para se inflar nos discursos, comícios e redes sociais, para instruir o MP e TCE. Agora acham-na um problema? O que mudou? Os políticos; a coluna continua com o mesmo padrão editorial. Então...
A coluna só servia, entendia a então oposição que tramava voltar ao poder (e voltou), só para desnudar os adversários, como o ex-prefeito Daniel Christian Bosi, PSD. Escondida, a dita oposição, “terceirizou” o serviço que era só dela, mas não o fez.
A INGRATIDÃO DOS POLÍTICOS NO PODER
Agora, lambuzada na sobra do trabalho arriscado dos outros e de volta ao poder de plantão, os anões políticos e éticos, perceberam que a coluna não escolhe alvos, mas fatos ilegais, incoerentes e que ferem os cidadãos pagadores de pesados impostos e a moralidade pública, sejam eles feitos e dissimulados por quais agentes forem. Resumindo, a mesma coluna que o “ajudou” a dita oposição contra fatos errados da gestão anterior, que não mudou o foco, é um problema a ser eliminado. É o cachorro correndo atrás do próprio rabo.
O atual poder de plantão de Ilhota é ingrato com o Ministério Público. Por que? Foi a ação decisiva, estruturada, cheia de provas contra a imoralidade pública, que deixou acuado o ex-prefeito, mas deixa mais exposto, em algo mais grave os atuais do poder de plantão. Fantasiaram-se naquela churrascada e foguetório hipócritas na comemoração da prisão do ex-prefeito Daniel Christian Bosi, PSD. Alguns saudaram a saída da titular Chimelly Louise Marcon de Resenes e que fez história na Comarca. Agora, já e cedo, estão arrepiados com a substituta, Andreza Borinelli, tão técnica e obstinada quanto Chimelly.
O poder de plantão de Ilhota é ingrato com o Tribunal de Contas do Estado e também com o advogado Aurélio Marcos de Souza, pelos mesmos motivos já expostos até aqui. Aurélio, profissional de qualidade nesse ramo da administração pública depois de ter sido o procurador geral de Gaspar, serviu inocentemente à dita oposição.
Ela tinha em Érico o candidato dela. Aurélio Marcos como procurador da Câmara de Ilhota – comandada pelo PMDB - fez a parte profissional dele. Instrumentalizou juridicamente as ações contra os erros do poder de plantão liderado pelo então prefeito Daniel, advogado, e que mandou às favas todos os procedimentos administrativos. Ademar, Érico, como siameses, e o entorno desses capos, eleitos, descartaram Aurélio, como se ele fosse um pária. Agora, estão desonrando-o, como se isso diminuiria a sua capacidade cidadão e profissional de apontar o erro e as sacanagens dos políticos contra a sociedade.
Afinal, quem trouxe para Ilhota a parte podre do PMDB de Balneário Camboriú e teve que bater em retirada já nos primeiros dias de governo? Quem trouxe para ilhota a parte podre do PMDB Luiz Alves para empregá-la e dar assessoramento? São os mesmos que em Ilhota não toleram a imprensa curiosa, a coluna, o MP, o TCE e o advogado Marcos Aurélio. O poder de plantão em Ilhota está cada vez mais perto de entrar em colapso jurídico.
Veja o que aconteceu em Luiz Alves recentemente. O MP da Comarca de Navegantes descobriu que o ex—prefeito Viland Bork – hoje secretário de Obras e um dos principais conselheiros do prefeito em Ilhota - deu aumentos seletivos, por portarias, à alguns amigos funcionários públicos efetivos, sem passar pelo crivo da Câmara. O rombo, segundo o MP, pode chegar a R$1 milhão
Quer mais. O mesmo assunto dos loteamentos que levou o ex-prefeito Daniel à cadeia, ronda como fantasma o atual governo. As mesmas empresas de assessorias aos municípios que os fez sonegar contribuições ao INSS, e deixou falida a prefeitura de Penha, também esteve por aqui, por ser muito próxima de Ademar Felisky. Encerrando. Assunto não faltará. E os donos do poder tem razão em se queixar da a imprensa livre, da coluna do MP, o TCE e doutor Aurélio Marcos de Souza. Deveriam, urgente, é mudarem o rumo dessa barca enquanto ainda há tempo. Falta pouco para ir a pique. Não aprenderam com as lições deixadas pela saudosa balsa.
O artigo acima (Ilhota em Chamas I), pode ser interpretado por alguns como uma fantasia, perseguição deste escriba contra determinados políticos ou siglas, como a busca de fama fácil ou de audiência pelo sensacionalismo, ou a exposição contra irresponsabilidade cidadã dos gestores e agentes públicos e ainda, a pura difamação de quem se diz ungido para “salvar” analfabetos, ignorantes e desinformados que os elegeu, escolheu, sustenta-os com os seus pesados impostos e na outra ponta, não possuem o exercício mínimo do direito à fiscalização, voz e ação de barrar os vícios, dúvidas e resultados desses políticos.
É assim que os envolvidos – direta ou indiretamente - sempre me qualificaram. Sei o que escrevo. Estou acostumado à reação. O couro é grosso de tanto apanhar. E não é de hoje, mas de décadas. E por conta disso me desmentiram, mas o tempo é o senhor da razão e lava-me à lama. Ele, por linhas certas e torta, sempre me restabelece na verdade. Ainda assim inconformados, os que me constrangem e humilham, tentam-me saquear no que possuo, incluindo informações, dignidade e credibilidade. Processam-me para intimidar, calar e me desmoralizar. Nada deu certo até agora. E será sempre assim...
Este assunto a seguir, já abordei aqui há dois meses. Refere-se a uma Ação Civil Pública (08.2017.00362603-7) proposta pelo MP da Comarca Gaspar no final de outubro do ano passado por compra irregular de material de iluminação em Ilhota. Era época do prefeito Ademar Felisky, PMDB (2004/2012). Volto, hoje, apenas com um ponto específico.
É algo público, que pode ser acessado na Justiça por qualquer cidadão. Ele mostra, como os políticos agem e o descontrole é uma marca para facilitar os negócios ou procedimentos proibidos por lei especifica na administração pública. Mostra também como os políticos no poder de plantão coagem seus subordinados, mesmo como servidores efetivos, os quais deviam estar subordinados apenas à lei e não às mazelas do mandatário.
PARA QUE CONTROLAR?
O depoimento da servidora Janete Custódio à autoridade policial de Ilhota, que integrou aquele inquérito e deu lastro fundamental à Ação Civil Pública, é revelador sobre todos os aspectos, mas principalmente no “modus operandi” do político da cidade do interior sem imprensa, sem oposição com os mesmos vícios da situação, sem um observatório de cidadania, sem uma Câmara atuante, plural e transparente... E olha que Janete não é nenhuma adversária do PMDB e do ex-prefeito Ademar. E mesmo assim...Leia e confira você mesmo parte do seu estarrecedor depoimento e conclua, se for capaz.
“[...] que, eu sou servidora pública municipal efetiva tendo sido aprovada em concurso público para o cargo de técnico administrativo; que, há dez anos, exerço a função de responsável pelo controle interno do Poder Público Municipal de Ilhota; que, dentre minhas funções está a fiscalização dos atos internos do Município, conferência de relatórios encaminhados pelos demais órgãos da Administração, confronto de tais relatórios, envio das informações ao Tribunal de Contas do Estado-TCE, e abastecimento do sistema e-Sfinge. [...] Por conta da sonegação de informações pelos diversos setores da Prefeitura Municipal não foi possível a realização de confronto dos atos administrativos e, portanto, prejudicado o próprio controle interno; [...] Registra que o setor de contabilidade e de licitações não prestavam quaisquer informações ao Controle Interno;
[...] Que em todo o período em que o Sr. Ademar Felisky ocupava o cargo de Prefeito Municipal e em que exerço a função junto ao controle interno, em momento algum, me foram apresentados documentos que permitissem o controle de bens e serviços, tais como: aquisição de material permanente e sua destinação, materiais de consumo, materiais de construção; igualmente, jamais tomou ciência acerca do emprego de tais materiais em obras, atividades e serviços públicos; que, também nunca houve efetiva fiscalização com relação a contratos firmados pela Prefeitura, pois os termos de contrato não me eram apresentados e, se requisitados, me eram negados, mediante diferentes justificativas; [...] que estes setores- Contabilidade e Licitações e Contratos-ocupados por Rubens e sua esposa Cris, respectivamente, não prestaram quaisquer informações para o Controle Interno e quando o faziam, era tardiamente, de modo a impossibilitar a fiscalização dos atos; [...] Que, as licitações deflagradas pela Prefeitura eram de responsabilidade exclusiva de Cris e, como não havia a publicação dos atos pela internet, eu nem tinha como acessar os documentos pertinentes a exercer a fiscalização dos atos praticados pelo Poder Público Municipal [...]
Que, em relação aos atos praticados pelo Poder Executivo Municipal, anota que estes não eram publicados em veículos oficiais; que, os atos também, por regra, sequer eram publicados no mural da Prefeitura; que, acredita que, numa proporção de 80% a 90% dos atos administrativos não eram objeto da necessidade de publicidade; que, não eram publicados naquela mural também os editais de licitação; que, inclusive, particularmente, nunca vi nenhum edital de licitação pública divulgado no mural da Prefeitura e desconheço se foram publicados em algum veículo de imprensa, oficial ou não [...]
Eu sei que Silvio Januário adquiriu imóveis às margens do Rio Itajaí-açu, onde haviam edificações simples (casinhas), que depois foram desmanchadas e construídas novas edificações formadas por um único prédio com várias salas; sabe que aquela pessoa, Silvio, matinha um vínculo de amizade muito forte com o então Prefeito Ademar, e comentavam que Silvio era testa de ferro do Ademar e as salas foram alugadas para a Secretaria de Educação; Que sabe ainda que Silvio Januário é proprietário de uma empresa que fornecia material elétrico para o Município de Ilhota; Que, com relação à aquisição de material elétrico, sabe que eram adquiridos em larga quantidade, em curto espaço de tempo e com valores significativos, razão pela qual tais bens deveriam ficar, por algum período em estoque no almoxarifado; porém, tem conhecimento de que o depósito não ocorreu. (Grifou-se)".
Aos leitores e leitoras, peço desculpas pela quebra da palavra afiançada. Já tinha escrito que este assunto estaria, se não encerrado, ao menos interrompido por algum tempo. Foram oito colunas (algumas longas) sobre a suposta traição e a participação decisiva do mais longevo dos vereadores de Gaspar, José Hilário Melato, PP, na eleição de Silvio Cleffi, PSC, para a presidência da Câmara à Franciele Daiane Back, PSDB. A promessa acordada foi do próprio vereador.
Melato o mais longevo, é um jogador experimentado nos jogos e dissimulações políticas. É o “dono” da Câmara sem estar lá. Ele está “emprestado” no jogo de poder, governabilidade e status, como “presidente” do Samae, uma autarquia, até então modelo na cidade.
Na Câmara, se não fez com “intenção”, Melato foi pela matreirice ao não assinar uma ata de uma reunião que sacramentava no dia sete de dezembro à eleição de Franciele e o destino dos outros anos, o verdadeiro causador, ou “usado no ensaio”, da surpresa e impasse na eleição da mesa diretora. Franciele também colaborou, como já expliquei.
No Samae de Gaspar, desde o primeiro dia em que assumiu a autarquia, o que se auto-intitulou executivo - função que nunca exerceu anteriormente nos cargos de assessoramento da área fiscal -, só acumula problemas para o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, e para o vice Luiz Carlos Spengler Filho, PP, cujo saudoso pai, também ex-vereador e ex-vice-prefeito, foi presidente do Samae na gestão de Adilson Luiz Schmitt, PMDB. Cuca foi exemplar, apesar de não ser um executivo, nem ter conhecimentos técnicos específicos, formação acadêmica para a gestão, administração, jurídica, contábil e fiscal. Mas lhe sobrava, relacionamento e a arte de compor com os antagônicos e os de melhor instrução.
Não são poucos os relatos de erros técnicos primários, motins internos, falta de água e água contaminada nos bairros (como na foto) e casas dos gasparenses. Toda semana há relatos aqui neste espaço de gasparenses sobre os mesmos temas.
Impressionante como isso assumiu uma proporção de uma hora para outra. Nunca havia sido visto antes em gestões anteriores.
GESTÃO MANCA
Diante dessa mudança brutal de uma hora para a outra, estão claras cinco coisas. Primeiro, o poder de plantão com Kleber, Luiz Carlos e Carlos Roberto Pereira, não quer enxergar; segundo, o poder de plantão está de mãos atadas para se criar uma solução não ao seu governo, mas aos gasparenses; terceiro: é um boicote interno no Samae ao novo titular e seu modo de presidir, gerenciar e liderar pessoas e processos; quarto: é resultado do erro que Melato estabeleceu ao escolher uma equipe de comissionados e cargos de confiança sem conhecimento técnico, sem resolutividade e sem comprometimento. Ele preferiu os próximos e políticos aos efetivamente com conhecimento e liderança. E finalmente, a conclusão óbvia em quinto lugar: por medo e motivos conhecidos, este assunto não consegue ser debatido nos outros veículos, principalmente, as rádios. Assim ele vem dar nas redes sociais e parar aqui com mais assiduidade.
O final de ano no Samae não foi fácil para ninguém. Quem queria ficar na escala de plantão, por vingança foi impedido. Quem não queria estar lá, foi escalado e não veio, faltou. Até o relógio ponto foi danificado para não identificar os faltosos. Por fim, faltou água em alguns pontos, por conta de erros técnicos absurdos. Todos motivados pela bateção de cabeças e falta de liderança na área técnica. E sob o patrocínio do presidente da autarquia. Poderia ser pior, se houvesse mais calor e a demanda de água fosse ainda maior do que foi.
Não vou repetir e esticar os comentários. Vou ao que apareceu no último dia do ano de 2017 e na primeira semana deste ano na área de comentários da coluna, a mais lida, a mais acessada, a mais acreditada, a que dá voz aos leitores e leitoras, no portal mais antigo e acessado de Gaspar e Ilhota, o Cruzeiro do Vale.
Primeiro registro
“Dia 31 de Dezembro, o Distrito do Belchior ficou sem água. Motivo? Dia 30, à noite não tinha operador na ETA - Estação de Tratamento de Água, do Bela Vista. Aí, segundo relatos dos que estão no Samae, foi deslocado o operador do Belchior para o Bela Vista. Antes, ele desligou a ETA do Belchior às 17 horas do dia 30 religando somente as 7:30 do dia 31.
O que aconteceu? Secou reservatório. Consequência? Quando a água voltou, veio suja e o "berreiro" foi grande.
Ontem, dia dois, foi o dia da Rua Luiz Franzoi, na Margem Esquerda e toda suas transversais nos pontos mais altos ficarem sem água. Motivo? Problemas no booster (uma bomba de pressão na rede) da Margem Esquerda. Pior arrumaram à meia-boca, no sistema implantado pelo Gaspar Eficiente (seria, deficiente?). E por que? Porque não há bomba reserva, com o improviso ela não funciona no automático, não reconhece a pressão e trava. E aí quem não recebe a água são os clientes do Samae, são cobrados mesmo sem a água em casa” (Meu comentário em 03.01.2018).
Segundo Registro
"Quero aqui agradecer ao governo de Kleber Edson Wan dall e ao diretor do SAMAE, Hilário Melato pela incompetência por me deixar por 48hs (até agora) sem água. Apesar de pagar as contas de água em dia, o retorno ou talvez o presente que recebo deste governo infame em 2018 é este.
Devem estar na praia se esbaldando feito galinhas no milho sem se preocupar com o que acontece nesse circo que armaram e cujo espetáculo não lhes interessa. Incompetentes, irresponsáveis a vender ideias de vento e surrupiar o povo” (Roberto Sombrio, no dia 4.1.2018).
Terceiro Registro
“O caso do Samae já não sei se é incompetência ou é coisa de moleque. Só moleque pouco se importa com a desgraça dos outros. O pior nesses casos que se tornaram corriqueiros é a atitude dos funcionários do Samae que de uma hora para a outra não entendem mais sobre como concertar ou ajustar uma bomba. Hoje na parte da manhã até as 11hs tinha água, agora a rede está seca. Quero ver quanto tempo vai levar até que alguém tire a bunda da cadeira para verificar porque a bomba não está funcionando.
O prefeito Kleber e o diretor Melato com certeza não estão nem aí, pois já tem seus empregos que garantem surrupiar o povo e se precisarem de mais grana é só baixar um decreto ou aumentar impostos como fizeram com a Cosip. Neste país não há lei que dê um basta nesse lixo” (Roberto Sombrio, 05.01.2018).
Quarto Registro
“Quem diria que sentiríamos Saudades de Élcio[Carlos de Oliveira, ex-presidente, indicado pelo PT]. Sempre chegava cedo e saia tarde, cumprimentava a todos e não mandava recados. Recebia a todos os funcionários em seu gabinete e nunca deixou faltar água por mais de 8 horas, exceto um dia em que funcionário colega nosso e seu opositor fechou de propósito um registro na Pedro Simon onde poderia e sabia que era só ter amarrado com arame ou estrangulador.
Hoje o macaco veio, izicutivu, não cumprimenta ninguém. E pra falar com ele só com hora marcada. Tem os incompetentes ao seu lado, fez lei para beneficiar o sobrinho e deixa faltar água em todos os cantos. Mente dizendo ser seu projeto do reservatório da ETA 1 e não fala que foi o diretor anterior que licitou o projeto e deixou 3 milhões em caixa. Não fala que diretor anterior enterrou mais de 20km de rede nova, substituída ou ampliada. Aqui, no Samae a coisa tá feia, falta comando e competência e sobra arrogância.
Estava esquecendo: a reforma da ETA 2 do Bela Vista também foi licitada pelo também incompetente diretor, mas verdade seja dita. Melato seus dias estão contados” (Comentário de um leitor em 05.1.2018).
Quinto Registro
“O Calinho Bornhausen tá três dias sem água e foi ele que indicou o ‘deretor’ Melato pro Samae. Até o padrinho está tomando na cabeça (Comentário de um leitor em 05.01.2018).
Sexto Registro
“É ou não é coisa de moleque. O dia inteiro sem água e apesar de ligar para o Samae avisando que a bomba está desligada, ninguém resolve. Se querem detonar com o diretor Hilario Melato que tomem outra atitude e não as custas do consumidor. Quando Gaspar terá uma gestão séria? E o prefeito é evangélico, pelo menos é o que dizem. Deve ser Santo do Pau Oco. (Roberto Sombrio 06.01.2017).
Sétimo Registro
“Senhor Roberto Sombrio, com certeza, tem razão de reclamar que está sem água, mas uma coisa eu te digo: ninguém quer ferrar com o tal diretor, porque ele se ferra sozinho. Nós encanadores temos a responsabilidade, sim, de cuidar da captação e toda rede de distribuição e ramais de água, mas fomos proibidos de chegar perto das bombas, pois existem pessoas muito responsáveis na área. Só pro sr. ter a informação: eu tive que abrir a bomba do Samae na Rua Douglas Alexandre com a picareta. Isso mesmo. Estava de plantão, liguei pro Samae e ninguém tinha a chave. Abri com uma picareta pois ela estava pegando fogo. O chefe e os responsáveis nem sequer apareceram. Então eu lhe afirmo que eles cavam sua própria cova e nós não temos culpa de nada”, (Marcelo Poffo, funcionário da área de manutenção de redes do Samae de Gaspar, no dia 06.01.2017).
Volto. Sabe quem vai ser punido por tomar a iniciativa para minorar o problema e relatar o que realmente acontece lá no Samae de José Hilário Melato aos gasparenses? Marcelo Poffo. Por que? Porque foi o único funcionário, e da área operacional, o que sofre, o que ouve a ponta, os clientes sem água, capaz de dar satisfação a um cliente indignado do Samae.
A punição será política, “exemplar” e autoritária. Marcelo apenas, em poucas linhas, mostrou a esbórnia que se tornou o Samae de Gaspar nas mãos de Kleber, Luiz Carlos, Carlos Roberto Pereira, Melato e outros. O Samae está loteado por interesses políticos partidários do poder de plantão.
Esteve em outros. Mas, neste a incompetência e arrogância transbordam. O interesse do consumidor, do pagador, mesmo na falta de água, produto essencial, não está em questão. Vergonha.
Oitavo Registro
“Marcelo Poffo. Meu desabafo acabou atingindo você e outros que estão sem folga atendendo a comunidade, mas chega um momento que tudo perde o limite. Verificar toda manhã quanto de água tem na caixa para saber se é possível lavar roupas, louça ou limpar qualquer área. Não se engane, no entanto, achando que o diretor do Samae vai se ferrar sozinho. Esses caras não se ferram nunca, estão no topo do jogo sujo e rodeados de moleques que os acobertam e tramam a cada minuto qual o próximo passo para ter mais poder.
Quem se ferra são sempre você e eu. Gaspar, assim como outros lugares na política estão rodeados de capangas interesseiros que apoiam pessoas escolhidas a dedo para cargos chave. Não se iluda. São pessoas que não respeitam a si próprios, como esperar que respeitem o próximo?
Gaspar está afundando, o Brasil está afundando e a cada dia tratam de fazer o que é necessário ao país e ao município sempre com menos e mal-acabado ou definido e só trabalham para arrancam mais um pedaço” (Roberto Sombrio, na noite do dia 6.01.2017).
Encerro. É preciso escrever ou desenhar mais alguma coisa para entender o que se passa na atual administração do Samae? O que acontece com o Samae, acontece em tão ou mais grave proporção na Saúde (postinhos, policlínica, farmácia básica, hospital que ninguém sabe de quem é mas tem intervenção da prefeitura e é um sumidouro de recursos públicos, na Educação (falta de mais de mil vagas creches), Assistência Social, Ditran... Acorda, Gaspar!
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