17/11/2015
GASPAR PROTESTA EM BRASÍLIA I
Paulo Fillipus, do Belchior, esteve em Brasília. Ele pertence ao Movimento Brasil Livre, que organiza protestos contra a corrupção, a roubalheira e a incompetência do PT, PMDB, PP, PSD, PDT, PCdoB... contra os brasileiros. Participou não apenas com a sua voz e presença, mas trabalho e organização. “Um aprendizado”, relatou. Viu como as organizações sindicalistas e partidárias de esquerda intimidam, dissimulam, constrangem e impedem os que possuem voz e bandeiras contrárias ou diferentes. “Foi uma guerra” psicológica e física permanente. “Só os do poder de plantão é que possuem a verdade”, tentou explicar num dos áudios. Normal. Ou seja, sem luta e contraponto não haverá avanços, conscientização e mudanças.
GASPAR PROTESTA EM BRASÍLIA II
Paulo Fillipus tem sido incansável e de pouca concessão. Nos dois protestos feitos em Gaspar contra Dilma Vana Rousseff, PT, ficou meio de longe. Preferiu os de Blumenau. Desde logo ele percebeu que aqui a organização, segundo ele, criava palanque, tinha suporte e obtinha vantagens para o PSD e para o próprio PMDB. No fundo, ambos são alinhados da desorganização econômica e todas as dúvidas. Fillipus recentemente foi à Tribuna Livre da Câmara de Gaspar. Irritou, naturalmente, a bancada do PT com o seu discurso. Não só ela. Também o vereador do Belchior, Jaime Kirchner. E por dois aspectos: primeiro porque Jaime é alinhado do PT de Pedro Celso Zuchi e José Amarildo Rampelotti, segundo porque pode Fillipus ser uma concorrência a Kirchner no próprio Belchior.
GASPAR PROTESTA EM BRASÍLIA III
Na barraca que ocupou e nas costas de Fillipus, na Capital Federal havia uma marca permanente. Sempre a bandeira de Gaspar como testemunham as duas fotos. Wake up, Brazil! Acorda, Gaspar!
ADVOGADOS DE GRAÇA PARA OS POLÍTICOS I
Já encerrava a coluna e nada de aparecer a pauta da sessão des terça-feira no site da Câmara de Vereadores. Normalmente ela é conhecida na sexta-feira. Como o site da Câmara não atende os princípios da transparência, como intimou para se regularizar recentemente em Ação Civil Pública a Promotoria de Justiça que cuida da Moralidade Pública, ficou a dúvida se a pauta existia ou estava na gaveta do presidente José Hilário Melato, PP, o que não quer esta transparência com a cidade e os cidadãos.
ADVOGADOS DE GRAÇA PARA OS POLÍTICOS II
É que o projeto de lei 49/2015, aquele que dá advogados, perícias e pareceres caros, eternamente desde o passado, presente e o futuro, com o dinheiro dos nossos pesados impostos que está faltando aos postos, farmácias, hospital, abrigos, escolas, obras, conservação de estradas e pontes aos ex, atuais e futuros prefeitos, vices, secretários municipais e vereadores deveria estar na pauta. Este projeto está carimbado com regime de urgência.
ADVOGADOS DE GRAÇA PARA OS POLÍTICOS III
Agora, sem a garantia de que seja aprovado só haveria duas maneiras dele prosseguir. Ser retirado pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, autor de tal troça contra a cidadania. Pelo menos ter chances de voltar no ano que vem, mesmo correndo um risco sério de desgastes no ano de eleições. Afinal, o governo petista precisa de muitos, bons e caros advogados para se explicar nos tribunais. Ou então, tentar quebrar o regime de urgência do PL, numa manobra de audácia, testando os votos de quem queira trair e coçar se alinhando ao PT. Ora, se é quebrado este regime de urgência, o governo mostra que possui maioria e se reforça para aprová-lo em plenário, mesmo sem depender do aliado Jaime Kirchner, PMDB, que ainda está de licença. Esta situação seria uma demonstração de que sete vereadores dos 13 estão dispostos a enfrentar a comunidade e retirar dela uma parte ponderável do Orçamento para sustentar advogados para os políticos, que não fizeram as coisas dentro da Lei, quando no exercício do cargo administrativo ou político. Acorda, Gaspar!
AS CASINHAS DE PLÁSTICO E USO POLÍTICO I
Há dias aqui eu relatei a “surra” que os políticos no poder de Gaspar levaram durante um debate com os moradores do Loteamento Precário das Casinhas de Plástico, ali na BR-470. Na Câmara montou-se uma audiência pública pedida pelos vereadores Jaime Kirchner, PMDB e Hamilton Graff, PT. Foram para lá fazer palaque junto com os secretários Lovídio Carlos Bertoldi, de Transportes e Obras, bem como Soly Waltrick Antunes Filho, do Planejamento, todos do PT. Foram prontos para prometer solução daquilo que é dever deles e da prefeitura, mas que enrolam há anos à aquela gente humilde, traumatizada, que já perdeu lembranças e casas na catástrofe ambiental severa de novembro 2008. Vergonhoso o comportamento dos gestores públicos.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO E O USO POLÍTICO II
Naquela noite de outubro deste ano, os políticos mais uma vez confiantes na enrolação, preparam o palaque para as novas eleições municipais do ano que vem com promessas de “soluções” dos problemas que eles próprios criaram. Mas foram surpreendidos. Um massacre de gente cansada e marcada. E como são escolados e para não perder a pose naquela reunião, os políticos engoliram as verdades que foram jogadas na cara deles. E a que ponto chegou? Lovídio tentou enfrentar a situação e enfraquecer os que reclamavam. Sem claque de proteção, ficou exposto ao constragimento. Rapidamente, voltou atrás da intenção que ensaiou. Rereconheceu que tudo ali se improvisa e contra gente sofrida. Não vou repetir o que já escrevi e que Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, ambos do PT, não ouviram porque espertamente evitaram ir lá. Entretanto, leram, e somente aqui, mais uma vez. Praguejaram. Contudo, sem motivo. E vejam o porquê, leitores e leitoras!
AS CASINHAS DE PLÁSTICO E O USO POLÍTICO III
O que deu entrada em juizo recentemente aqui no Fórum de Gaspar? Uma Ação Civil Pública, por Imbrobidade Administrativa contra o prefeito Pedro Celso Zuchi e a vice Mariluci Deschamps Rosa, ambos do PT, e seu diretor de Habitação, Heriberto Geraldo Kuntz, do PC do B. O que quer a promotora que cuida da Moralidade Pública, Chimelly Louise de Resenes Marcon, para todos os três? A perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor do salário de cada um, a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. E por que tudo isso?
AS CASINHAS DE PLÁSTICO E O USO POLÍTICO IV
“Entrega de materiais de construção à população às vésperas do pleito eleitoral municipal de 2012, com condão de subvencionar a candidatura à reeleição de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa; participação de servidor público [Heriberto Kuntz] no ato da tradição [da entrega]; desvio de finalidade. Ato de improbidade que atentou contra os princípios que regem a administração pública”. Entenderam! Este assunto rolou na Justiça Eleitoral na época e meio que escaparam. Agora voltou e arrepia os administradores que querem advogados de graça para se safar, mas pagos pelos pagadores de pesados impostos. Resumindo, o pessoal das Casinhas de Plásticos além de terem razão, e de não quererem ser mais enganados, estão vendo que isto é um ato tipificado como crime e poderá custar caros aos políticos metidos a espertos.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO E O USO POLÍTICO V
E o que está lá nesta Ação do MP? Os fatos que já contei aqui várias vezes. O motivo das pragas e constrangimentos dos políticos contra a coluna, o colunista e vejam só, contra a própria Promotora. E por quê? Porque não escondem fatos e obrigações inerentes ao ofício de cada um. “Chegou ao conhecimento deste Órgão de Execução [promotoria], por meio de expediente oriundo do Juízo da 64ª Zona Eleitoral que, em 4 de setembro de 2012, isto é, um mês antes das eleições municipais, os acionados Heriberto Geraldo Kuntz, Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, à época Diretor de Habitação [até março deste ano], Prefeito e Vice-Prefeita do Município de Gaspar, respectivamente, decidiram, com vistas a obter vantagem no pleito eleitoral que se avizinhava, distribuir materiais de construção à população que ainda sofria com o resultado das cheias de 2008”.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO E O USO POLÍTICO VI
Prossegue a peça do MP. “Assim, por volta das 8h00min, o demandado Heriberto Geraldo Kuntz deslocou-se, a bordo de um veículo plotado com elementos gráficos designativos do Partido dos Trabalhadores (PT), agremiação por meio da qual Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa buscavam a sua recondução à chefia do executivo municipal, até o Loteamento Margem Esquerda, localizado na Rua Rodolfo Muller, km 39, BR-470, para promover a entrega pessoal de um conjunto de materiais de construção aos moradores daquela comunidade. Os produtos consistiam em 25 (vinte e cinco) kits, doados pela Embaixada do Reino da Arábia Saudita, compostos, cada um, por: (a) um sifão corrugado flexível; (b) um chuveiro padrão popular; (c) uma haste do chuveiro; (d) uma pia inox - 1,22x 0,53 MT; (d) uma torneira PVC para pia deparede; (e) um balcão de cozinha - 1,18L x 0,50P x 0,62A MT - branco - três gavetas - 02 portas; (f) um tanque de PVC - 15 LTS; (g) uma torneira PVC para tanque de parede; (h) uma fita veda rosca - rolo pequeno”.
AS CASINHAS DE PLÁSTICO E O USO POLÍTICO VII
“Destaca-se que, mesmo não sendo solicitado pelo fornecedor dos produtos (Edevan Material de Construção), a distribuição dos produtos foi acompanhada pessoalmente por Heriberto, o qual, no momento da tradição [entrega], aproveitava a oportunidade para pedir votos em prol da chapa de reeleição de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa...”. Então. Quem armou desta vez, mas se deu mal? Hamilton Graff e Jaime Kirchner (?). Fizeram palanque para um dos pré-candidatos do PT, Lovídio Carlos Bertoldi, ir lá como o salvador da pátria, de algo que se enrola, e assim obter vantagens no futuro. É por esta e por outras, que o PT julga que a promotora não age com “urbanidade”. Ou seja, urbanidade é neste caso é o de se locupletar com os desatinos contra a cidadania e a autodeterminação dos cidadãos para alcançar seus direitos inalienáveis. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
Mentiras. Quando demoliram o prédio do Centro de Saúde na calada de um sábado à tarde, a prefeitura alegou para o assunto não parar no Ministério Público de que ali se construiria uma praça. Nem projeto havia. Nem se sabe de nada até hoje. Inventaram que fariam um concurso público. Quem passa lá hoje vê apenas um terreno baldio com um estaciomento que se improvisa. Todos mais uma vez feitos de tolos. O PT zombando com as mentiras que propaga e a imprensa não os cobra, nem a dita oposição. Acorda, Gaspar!
Folheando a peça que a dra. Chimelly enviou para a Justiça acerca do episódio do Loteamento das “Casinhas de Plástico” e que ela denomina de Arábia Saudita, apesar de até hoje estar inominado devido a sua completa irregularidade documental, a promotora bem coloca o dedo direto nesta chaga social de uso eleireiro.
“Desta feita, três questionamentos devem ser formulados: um) se a conclusão das residências estava programada para fevereiro de 2011 e os recursos para realização das obras de urbanização ingressaram nos cofres públicos ainda no ano de 2010, quais as razões do longo retardamento para conclusão das obras de infraestrutura, das quais dependiam a finalização e, por conseguinte, entrega das casas? ”
“Dois) se os materiais complementares foram disponibilizados em agosto de 2012, por que a entrega somente foi operacionalizada em 4 de setembro de 2012? ” (Coincidentemente, às vésperas das eleições).
“Três) se a entrega poderia ser realizada com base na listagem das famílias beneficiadas, quais os motivos de o Diretor de Habitação acompanhar pessoalmente o funcionário da empresa fornecedora em cada uma das doações? ” (E com um carro identificado com propaganda eleitoral para os seus candidatos).
Ou seja. É muita trama. É muita coincidência. E ainda falamos que isso só acontece no Nordeste, onde se sobressaem os dependentes do coronelismo e da submissão, tão bem retratada na literatura e nos versos de cordel. Talvez essa prática explique a razão pela qual o PT é o “rei” do Nordeste, e faça da prática uma franquia nacional para se estabelecer no poder. Acorda, Gaspar!
Perguntar não ofende. De quem foi o erro do PLC 6 ser aprovado e voltar para a Câmara renomeado como PLC 54. Dos vereadores, do jurídico que assessora à Câmara, do presidente que deu curso a algo torto, ou da prefeitura que fez tudo do seu jeito e teve que voltar atrás com medo de tudo sem validade, parar na Justiça? Com a palavra os donos da lambança, da imposição e das verdades. Acorda, Gaspar!
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