16/02/2017
SAMAE INUNDADO I
Quando informei aqui, por conhece-lo, que o político profissional José Hilário Melato, PP (seis mandatos seguidos de vereador e na rabeira desta vez), não era “o executivo” que a imprensa amiga propagandeava, a que muda ao sabor dos ventos, fui taxado de invejoso. O tempo é o senhor da razão. Melato assumiu à presidência do Samae de Gaspar e começaram os sérios problemas que não haviam até então. Há falta de água em vários locais. Iniciou-se pelo Bela Vista, passaram pelo Gasparinho, Gaspar Grande, Margem Esquerda e já chegou ao Belchior. Ou seja: em três redes diferentes. E a primeira ação do Samae e da gestão de Kleber Edson Wan Dall, PMDB, não foi a de construir soluções, mas, mais uma vez, como aconteceu com Pedro Celso Zuchi, PT, a de me desmentir e até desqualificar, como se isso fosse possível, com tantos testemunhando à falta de água em suas casas, comércio e indústrias.
SAMAE INUNDADO II
Vão repetir a história que se beneficiaram no tempo de Zuchi. Vão me tornar herói ao invés de bandido como pretendem. Ingratidão ou canalhice. Ora, se não faltava água antes com Élcio Carlos de Oliveira, o tucano que virou PT, por que em poucos dias do PMDB/PP, a água some quase que magicamente de alguns locais? Das duas uma: ou é boicote, ou é falta de conhecimento e gestão com recursos escassos e nos limites de uso. Esse gerenciamento – nos dois casos -só pode ser feito por quem é verdadeiramente um executivo. Não a quem se rotula como tal. O Samae é uma empresa, com produto e serviço de primeira necessidade. Não é um local de empreguismo para curiosos, apadrinhados e partidários próximos do poder de plantão.
SAMAE INUNDADO III
Fontes do próprio Samae disseram-me que achava ter experimentado o pior com Élcio. “Mas, esse pessoal que assumiu [a direção e a parte técnica] se supera”. Por que faltou água no Bela Vista? Porque não quiseram reparar adutora quando ela apresentou o problema. Realizaram o reparo no dia seguinte. Pronto, ligaram a bomba, mas não abriram o registro. Quando, depois de horas e muitas reclamações foram ver o que estava acontecendo. Abriram o registro. Como a rede de água estava vazia de água, havia ar e não seguiram o procedimento padrão para corrigi-la. Resultado? Estourou a válvula reguladora de pressão. Mais danos, mais custos e oito dias de tensão gastando água à toa e o povo sem água e pressão nas torneiras. É mole? Tudo escondido. E por que? Porque colocaram no Samae um político e não um executivo. Estava com sede de aparelhar a autarquia com os seus, antes de dominá-la com a peãozada que entende de verdade do riscado. Só isso. E quem paga? Os consumidores com a conta de ar e a falta de água.
SAMAE INUNDADO IV
As torneiras continuam secando e o Samae sendo inundado de problemas. Gestão e apadrinhados sem conhecimento. Não bastou a dura lição do Bela Vista e que se escondia da população pela imprensa amiga. Agora, os problemas se arrastam para outras áreas da cidade, onde na gestão de Élcio havia sido registrado coisa igual. No final da semana passada deixaram o Gasparinho e Gaspar Grande nas partes altas sem água. Sexta e sábado não foi legal. Abriram o asfalto. Fizeram de tudo. E sabe qual era o problema? O inversor da bomba desligado operando no manual. Aí foi refeita a programação. O painel lia a programação, mas não obedecia. Simples: estava no manual. Devia estar no automático. Piada. E as consequências? Iguais a do Bela Vista. Aprendizado, zero.
SAMAE INUNDADO V
Quer mais outra entre muitas que encheriam esta página? Deixaram o Belchior Baixo e o povo da BR 470 sem água quinta, sexta, domingo, além da segunda desta semana. E por que? Por falta de planejamento, visão e contingências. Elas são essenciais a um executivo. Viram que as obras da BR estavam chegando perto da rede. Não se preocuparam em desviá-la. Outra. Na Rua Imbituba o vazamento de um cano de seis centímetros começou as 4h da manhã e foi até às 18h, quando resolveram dar uma solução. Quer mais? Tem servidor que é da nova turma no poder. Ele devia sete faturas atrasadas. Foi notificado para o corte. Renegociou a dívida. Não pagou a religação. Amassou a notificação, jogou no lixo e debochou dos fiscais. O Samae de Gaspar foi inundado. Tem mais quatro anos conter a inundação. Como escrevi anteriormente: ainda dá tempo para corrigir tudo isso. Basta ser executivo de verdade. Acorda, Gaspar!
Ilhota em chamas I. O ex-prefeito Ademar Felisky, PMDB, trouxe o seu advogado para dentro do mandato prefeitura e se deu mal. O mesmo aconteceu com o seu adversário, o ex-prefeito Daniel Christian Bosi, PSD. Todos de Blumenau.
Ilhota em chamas II. As lições do passado parecem que não adiantaram para o atual Érico Oliveira, do PMDB. Nomeou para procurador geral, Eduardo Ribeiro, sem carga horária (como assim?) conforme o decreto 22/2017.
Ilhota em chamas III. Eduardo atuou como advogado na campanha de Érico. Ele é marido da candidata derrotada de Balneário de Camboriú, Jade Martins Ribeiro. Ele foi controlador da Câmara de lá e tinha horário. Mas, não deu certo.
Boquinhas I. As 1ª e 2ª Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – Jari – que quando demandadas, julgam as multas de trânsito dos multados em Gaspar, já possuem novos titulares e suplentes.
Boquinhas II. Na 1ª Jari foram nomeados como representantes da prefeitura, Daniela Barkhofen (Roni Jean Muller), da Ditran, Fabrício Alexandre Felísbino (Bruna Nagel da Costa) e do Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiro, João Alberto Viana (Morgana Soares).
Boquinhas III. Na 2ª Jari foram nomeados da prefeitura, Fabio Schramm (Claudionei de Oliveira), da Ditran, Simone Carime Makki Voigt (Liliane da Rosa Machado) e do Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiros, Emerson Luiz Andrade (Fábio Campos da Silva).
Boquinhas IV. O coordenador da 1ª e 2ª Jaris é Luciano Amaro Brandt.
Sabe quanto custa o aluguel anual da superintendência do Distrito do Belchior? R$ 53.260,80. Acaba de ser renovado.
Três resoluções do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Gaspar. A primeira aprova por dois anos o registro de inscrição do Centro de Desenvolvimento Sócio Esportivo e Cultural no Brasil – CEDESB; a segunda, dá poderes extras ao Conselho para dirimir casos, digamos, “omissos”; e a terceira, cancela o edital 02/2016 FIA para a Chamada Pública do Fundo. Para entendidos, a segunda resolução abre brecha para confusões.
Ilhota em chamas IV. Foi renovado o aluguel de 400m2 para a utilização conjunta das secretarias municipais de Educação, a de Indústria e Comércio, e a de Assessoria de Planejamento. Tudo por R$ 2.652,10 por mês.
Ilhota em chamas V. E quem vai pagar? “Para as despesas previstas neste termo aditivo, serão utilizados recursos do seguinte crédito orçamentário: para o ano de 2017, as despesas serão realizadas dentro do FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, na atividade: 1236100152.014 - Manutenção do Fundo Municipal de Educação - Fonte de Recursos (36) - código reduzido (163)”.
Ilhota em chamas VI. Ai, ai, ai! Isso pode? Recursos da Educação pagando o aluguel de outras secretarias?
Perguntar não ofende: Franciele Daiane Back, do Distrito do Belchior, é do PMDB ou do PSDB? Quem é o presidente do PSDB de Gaspar? Quantos cargos a Franciele tem na administração de Kleber Edson Wan Dall? Quantos deles, o diretório tucano indicou ou avalizou.
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