16/10/2015
TRANSPARÊNCIA I
O município de Gaspar, pela lei Federal, estava obrigado a dispor seus números no seu site na internet. O governo do PT, comandando por Pedro Celso Zuchi, colocou um arremedo, para enganar a todos nós. De forma proposital, não disponibilizou os salários de sua gente, inclusive do prefeito, vice e secretários, os mais altos dos municípios por aqui. Resistia à esta obrigação e transparência, justamente ele, que cobra dos outros a este tipo de ato.
TRANSPARÊNCIA II
Agora, fez isto. Mas, e só porque foi obrigado pelo Ministério Público, o que cuida da Moralidade Pública, com Chimelly Louise de Resenes Marcon. Ela se reuniu duas vezes. Pediu, explicou a Cleones Hostins. Agora que veio uma Ação Civil Pública ajuizada neste 18 de agosto. Ah, se não fosse o MP, estaríamos sob o jugo da ditadura do PT de Zuchi, Doraci, Amarildo, Dalsochio... Pirraça assustadora com contra a Lei, com o MP, a Justiça, a sociedade... Quando a vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, então no DEM (hoje ela está no PSDB) pediu no dia 1º de abril do ano passado algo semelhante, a administração petista a ignorou completamente. Fez troça com algo sério e mínimo, repito, mínimo, para a comunidade, a transparência na administração pública.
TRANSPARÊNCIA III
Quando se olha para a lista dos salários no que foi disponibilizado no portal e que se permite a todos os gasparenses examiná-la, vê-se claramente que há privilégios e que eram denunciados por muita gente, mas o labirinto da burocracia impedia o acesso e à certificação. Já se sabia que havia a possibilidade de horas extras para alguns, regiamente pagas, mas sem serem feitas. Só para aumentar o salário. O caso mais notório foi na Saúde.
TRANSPARÊNCIA IV
Agora, descobre-se mais: insalubridade e periculosidade pagas sem esta característica, comissionado com triênio, gente nomeada que não se acha o decreto de nomeação. São muitos. Há três ilustrações por falta de espaço. Pois é. Num só caso, e há mais, um simples funcionário interno (burocrata apadrinhado) da secretaria de Obras, de Lovídio Carlos Bertoldi, um provento de R$1.436,51, pode ele alterar e quase dobrá-lo por várias artimanhas. Basta somar mais R$501,20 de periculosidade, R$262,34 de horas extras a 50% e pasmem, outras R$118,51 de horas extras à base de 100%, ou seja, fruto de 40 horas de trabalho aos domingos e feriados.
TRANSPARÊNCIA V
Admitamos que neste caso exemplo, as horas extras realmente existiram. Qual perigo que coloca em risco este funcionário, na sua escrivaninha, lá na secretaria de Obras, para a periculosidade? Quer outra? Um diretor adjunto ganhando insalubridade de R$313, 34 por mês. Um companheiro indignado pergunta: “qual o material insalubre ele manipula? Limpeza dos banheiros? Produtos químicos como sabão, detergente...?”. Ele em sua defesa frágil alega trabalhar com pintura (só olha, e às vezes). Poderia ser. Mas, não seria periculosidade, neste caso?
ZOMBARIA
O que apareceu na sessão da Câmara de terça-feira passada? A bancada do PT fez uma indicação para oficialmente denominar o loteamento das “Casinhas de Plástico”, de “Loteamento Arábia Saudita”, e suas ruas como nomes de cidades famosas daquele país no Oriente Médio, devido a doação das casinhas. Antônio Carlos Dalsóchio, cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, José Amarildo Rampelotti, presidente do PT, mais Hamilton Graff e Daniel Fernandes dos Reis, não deram pio sobre a urbanização daquela área feito de gente que perdeu o lar na catástrofe ambiental de novembro de 2008, carente de tudo há anos e usados nas campanhas políticas. Nem outros. Meu Deus. Acorda, Gaspar!
Do ex-procurador geral de Gaspar, no governo de Pedro Celso Zuchi, PT, Mário Wilson da Cruz Mesquita, seu ex “cão feroz” de defesa, sobre o Projeto de Lei que dá advogado para os políticos de Gaspar com o dinheiro dos gasparenses. “Ao analisar o portal de transparência recém liberado ao público se faz uma simples constatação: se o Prefeito de Gaspar recebe o salário de R$ 21.073,71, e o prefeito de Blumenau recebe R$ 19.475,94 (mesmo com o triplo de problemas sociais e o quíntuplo de habitantes), por que então em Blumenau, o prefeito Napoleão [Bernardes] não elaborou um PL semelhante ao de Gaspar”?
E o dr. Mesquita responde de forma direta, óbvia e clara: “muito simples, porque as Instituições (Lions, Maçonaria e Rotary), os órgãos de classe (OAB, Corecon, CRA, CRC, CREA, CRECI e tantos outros), os partidos políticos (atuantes e inscritos no Cartório Eleitoral) e a sociedade civil organizada (ACIG, Ampe e CDL); bem como, toda a população em geral, não aceitaria passivamente pagar uma conta que não é sua, mas de um grupo pequeno de pessoas que, ao utilizarem do cargo público, pela má administração (por culpa ou má fé), causam prejuízos aos cofres do Município, e agora pretendem usar do dinheiro público em favor de suas defesas e interesses”.
Sobre o mesmo tema, por Mário César Pera, ex-vereador pelo PSDB. “Pior, parece coisa petista mesmo, considerando que a turma está se enrascando cada vez mais. Agora, se a ideia...ideia não, porque é um devaneio, se torna moda pelo pais, passaríamos todos nós a pagar a conta dos caríssimos advogados, que estão e estarão defendendo, os tantos enrascados no Petrolão. Imagina, desviaram tanto e ainda teriam direito a advogados para os defenderem. Pior é que nem deveria ter sido aceito, se a presidência do Legislativo tivesse a coragem de enfrentar o Executivo. E de oficio mandar de volta. Mas...”
Cidadania. O Vereador Luiz Carlos Spengler Filho, PP, pediu ao prefeito que encaminhe um projeto de lei que dê a isenção de pagamento de duas horas de área azul aos idosos e deficientes, nas vagas destinadas a eles.
O fedor do lixo. A Say Muller, empresa inventada pelo PT de Pedro Celso Zuchi, Doraci Vanz e Lovidio Carlos Bertoldi também está às voltas com problemas por lá. A Recicle ganhou a licitação. Como não recebia, parou de fazer o serviço. E aí veio a Say Muller fazer o serviço de emergência. Também não recebeu. E isto está dando uma confusão.
Outra do lixo de Ilhota. Ele deveria ser pesado pela prefeitura em Ilhota. Não está. Falta balança. A própria Recicle faz isto lá em Brusque. Dai...
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