27/03/2017
A PONTE DO VALE I
O tempo é o senhor da razão. E quanto mais o poder político e da gestão de plantão, seja ele o antigo ou o novo, tenta me desmoralizar, mais prova que estou no caminho certo e me dá crédito perante os meus parcos leitores e leitoras como os poderosos sempre realçam para me diminuir. Estou mais uma vez de alma lavada. Veja o que o proprietário e editor do jornal Cruzeiro do Vale, Gilberto Schmitt, publicou na sua coluna “Chumbo”, na sexta-feira, dia 24.03.217. Confira os problemas nas fotos que ele próprio as fez e me disponibilizou.
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A PONTE DO VALE II
Para quem não acredita que a coisa tá feia na Ponte do Vale, basta dar uma passadinha por lá. A cabeceira da ponte cedeu e abriu uma fresta que passa quase uma mão. Também se formou um solavanco de uns 20 centímetros no mesmo lugar (culpa daquele aterro feito às pressas, no apagar das luzes, só pra inaugurar a obra). Se para terminar a obra levaria mais algum tempo, imagine para arrumar o que já estava ‘pronto’. E parece que a empresa Aterpa está se enrolando para pagar seus terceirizados, que, em consequência, não voltam ao trabalho antes de receber. Essa obra é um prato cheio para o Ministério Público. Ui, ui, ui...
A PONTE DO VALE III
Agora confira o que escrevi no dia 10.10.2016, ou seja, mais de cinco meses atrás, vou repetir, mais de cinco meses, sobre este assunto nesta coluna? O que escrevi é fruto de uma denúncia (das muitas fontes que possuo), de uma visita visual que fiz por lá e da consulta a um profissional de engenharia que conhece o solo daquela região e que me pediu para não identificá-lo. Só não disponibilizei este comentário antes do dia dez de outubro, porque tinha limitações de espaços e havia uma prioridade para os fatos daquela campanha eleitoral. Resumindo. Verdadeiramente, esse problema era conhecido pela Artepa, quanto pela prefeitura, há pelo menos de hoje há oito meses, quando ela pelo PT, Zuchi e Lovídio, forçava para a “inauguração” e tornar aquela obra um artífice de propaganda de campanha eleitoral. Pior: o problema era conhecido de todos os candidatos, inclusive o vencedor, Kleber Edson Wan Dall, PMDB, ou não? Confira as duas notas daquela coluna:
A TAL BUROCRACIA I
A “grande obra” física do PT de Gaspar, a ponte do Vale, não pode ser entregue ao povo, como planejou na propaganda e intenção, antes das eleições de outubro. O que já estava ruim com a imagem nacional enlameada do partido e de seus membros, ficou ainda pior contra Pedro Celso Zuchi e seu candidato preparado durante quase oito anos, Lovídio Carlos Bertoldi. Mesmo assim, o PT “abriu” a ponte inacabada à visitação pública poucos dias antes da eleição para algum efeito nas urnas. E lá à imprensa, “empresários”, cabos eleitorais e outros curiosos, Zuchi disse que o atraso era devido à falta de verbas de Brasília e a “alguns problemas burocráticos” que surgiram há pouco tempo (?). De novo? E para surpresa de todos, esses problemas não estavam em Brasília, a culpada de tudo, mas em Gaspar. Como a falta de transparência é uma marca do PT e seus satélites, nada se revelou. E nada na imprensa!
A TAL BUROCRACIA II
Quanto à falta relevante de recursos para terminar a ponte do Vale, vou repetir o que sempre escrevi aqui e o que o PT tenta esconder, ou contar outra narrativa. Os poucos mais de R$20 milhões que faltaram, foram exatamente os que Gaspar e o próprio Zuchi prometeram e disseram tê-los na licitação. Sabiam, todavia, que nunca teriam isso. E com a crise econômica nacional e local, tudo piorou. Quanto ao novo problema burocrático (entre muitos, que já foram alegados), ele nada tem a ver com a burocracia, mas com a competência, prudência e planejamento. Ele é de ordem geológico. É um erro de projeto. E ele está na cabeceira ao lado do Ginásio Prefeito João dos Santos. O solo é instável. Só constataram agora (meu Deus!). Vai demandar uma correção. Mais custos, mais aditivos, mais tempo. Isso me lembra o que aconteceu com o CDI do bairro Sete. Ou seja, não aprenderam. Acorda, Gaspar!
O CULPADO I
Volto. Então: só eu fui capaz de antever este problema? Ingênuos. Só eu fui capaz de transmitir algo que já estava revelado e disponível para todos, enquanto os outros tremiam ou se calavam por medo, preguiça ou conveniência. Mas quem é o culpado? insisto. O engenheiro que mal analisou ou quem não fez a sondagem de solo adequada? Os que não queriam essa análise para não alterar o preço e o custo de execução da obra? A Artepa? Respondo: todos. Incluindo o PMDB, PP, seus sócios de campanha e os candidatos Kleber Edson Wan Dall e Luiz Carlos Spengler Filho. Ficaram convenientemente quietos naquilo que sabiam e esperaram as denúncias dos outros para rirem e posarem de bons mocinhos perante os indecisos. Agora, estão pautando o Ministério Pública e a imprensa – inclusive a que tentam desacreditar - como se fossem vítimas deste processo. São todos partícipes. São coniventes se não como políticos (para livrar a cara neste comentário), como cidadãos, como gasparenses. Eu nunca mudei de posição sobre este assunto, porque não há evidência de inocentes nele, mas de aproveitadores. Nem mais, nem menos.
O CULPADO II
Não há dúvidas de que a empreiteira mineira Artepa Martins vencedora da licitação da ponte do Vale é a principal culpada. E por quê? Porque é a quem executa a obra; é a responsável técnica (apesar das consultorias de fiscalização e do próprio Crea); é a que se arriscou e se prestou ao jogo da propaganda enganosa para com o PT. É culpada porque é a que chantageia a atual administração, o que a Artepa não fez no tempo do PT quando foi enrolada. É culpada porque aceitou fazer o jogo eleitoral para o PT e reabriu à meia boca ao canteiro de obras sem as garantias certas dos recursos eu agora cobra. É culpada porque permitiu a abertura e “inauguração” da ponte do Vale sem as condições de segurança e sem ela estar totalmente pronta. A Artepa é culpada ao fazer um aterro sobre uma área sabidamente comprometida e querer agora agravar esse custo com o dinheiro do povo para consertar o que indiligentemente foi como responsável técnica, fato que pode se tipificar crime.
O CULPADO III
Ah! mas não tinha a sondagem? Se não tinha, ela era obrigatória para tal obra; a Artepa se arriscou e deve arcar com os reflexos desse risco que assumiu. Se a sondagem não apontou o problema que aparece agora, que a fez foi imprecisa e então deve pagar o resserviço: não o povo com os seus pesados impostos que já contribuiu para obra ser bem-feita. Se o risco foi assumido por alguém do poder público, ele deve ser denunciado pela Artepa, com provas, se ela quiser se isentar da responsabilidade: assim o político ou agente público deve ser responsabilizado e arcar com as despesas decorrentes da refação deste serviço que colocou em perigo pessoas e à própria obra. É o mínimo que se espera num ambiente de normalidade. O ponto claro é este: todos em Gaspar que possuem áreas naquela região, conhecem o problema da instabilidade do solo. É o mesmo problema que onerou várias vezes a obra do CDI Dorvalina Fachini, construído com verbas federais, na gestão do PT, denunciado aqui, antes mesmo da sua construção, mas que o PT de Gaspar, os engenheiros e fiscais do governo Federal e da Caixa, ignoraram solenemente e todos estão impunes até hoje. Por que o município e a Artepa se negaram ao óbvio? Outra. Faz mais de dois meses que o tráfego está interditado na ponte do Vale e o problema só agrava como relata o Gilberto e mostram as fotos? Impressionante. Ou seja, é grave. A quem querem enganar?
O CULPADO IV
Para encerrar este comentário, mas não o assunto que ainda vai render. Por que não se cercaram de laudos próprios e obrigatórios para este tipo de obra? E para finalizar: por que o PMDB e PP estão querendo terceirizar à busca da responsabilização no Ministério Público. Para lavar as mãos da parte que lhes cabe? Para obter um salvo conduto da omissão que fizeram como partido, como candidatos e cidadãos no tempo em que problema existia e era denunciado aqui? Ou para não entisicar o PT, PDT e abrandar a oposição deles na Câmara alegando que o que faz a atual administração agora, é a mando do MP? Esperteza demais também gera prejuízo. Não é à toa que a atual administração coordenada com mãos de ferro pelo secretário da Fazenda e cumulativamente da Administração e Gestão, Carlos Roberto Pereira, tenta emplacar na Câmara projetos ilegais e inconstitucionais como se fosse os donos da legislação. Acorda, Gaspar!
A VIDA COMO ELA É I
Na coluna de sexta-feira e especial para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação e credibilidade em Gaspar e Ilhota, escrevi em o “Trapiche” esta pequena nota: “Recomeçou cedo. A Câmara de Gaspar faz apenas uma sessão por semana e o presidente Ciro André Quintino, PMDB, faltou na terça-feira. Estava em Brasília. Foi de fininho. Na legislatura passada, ele e seu ex-assessor, Roni Jean Muller, foram os que mais usaram as diárias.”
A VIDA COMO ELA É II
O que o vereador mandou divulgar, inclusive naqueles que possuem verbas públicas da Câmara: “Nesta quarta-feira (22), o presidente da Câmara de Vereadores de Gaspar, o vereador Ciro André Quintino esteve em Brasília em reunião com o Deputado Federal, Mauro Mariani (PMDB), para buscar recursos para o município de Gaspar. O vereador Ciro conseguiu, através do Deputado federal, Mauro Mariane (PMDB), uma emenda parlamentar de R$ 250.000 do Ministério das Cidades para infraestrutura na cidade de Gaspar. O vereador agora tenta recursos para a saúde do município junto aos deputados federais”.
A VIDA COMO ELA É III
Coragem! Então o presidente da Câmara de Gaspar, cabo eleitoral do deputado Mauro, foi a Brasília e para justificar a viagem e as despesas, disse que conseguiu uma emenda e entregou a camisa dos veteranos do Tupi? Primeiro: emenda é emenda, não é dinheiro em caixa. Por enquanto é propaganda. Segundo: diz que tenta mais, então onde tentou? Terceiro, no gabinete do prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, outros deputados (de vários partidos) e um senador passaram por lá para comunicar o mesmo (e mais): emendas. A imprensa registrou. Eu também. Ninguém daqui precisou gastar o dinheiro de Gaspar em algo ainda incerto em Brasília no beija mão aos políticos. Afinal, no ano que vem é a chapa deles que vai esquentar se esquecerem Gaspar. Quarto: qual a razão para o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do PMDB, não visitar Gaspar, seu cabo eleitoral aqui, seus possíveis eleitores, o prefeito daqui e do seu partido, e num gesto de boa vontade, comunicar tal emenda prestigiando todos? Ou só virá mais uma vez durante a campanha política? Quem não se emendam são os políticos. E ainda dizem que são novos na política. Detestam gente esclarecida e colunista sem rabo preso com eles. Adoram analfabetos, ignorantes e desinformados. Acorda, Gaspar!
ILHOTA EM CHAMAS I
O prefeito de Ilhota, Érico de Oliveira, PMDB, perdeu mais outra para o “povo”. É ruim? Não, absolutamente, não. Isso apenas mostra que uma parcela ponderável esclarecida da população está vigilante e tendo participação nos seus atos, bem como o prefeito, já desgastado por algumas teimosias, orientando ou não, está destampando essa chaleira de alta temperatura. E para que? Para diminuir à exposição. Érico não esperava atrair para si a imprensa livre e investigativa – a qual saboreou à sombra para derrotar o antecessor -, além do Ministério Público que cuida da Moralidade Pública e o do Meio Ambiente. Érico não tinha noção de que eram tão ativos e acreditados. Mas, usufruiu deles para reforçar à sua vitória de outubro passado. Erico não entendeu o contexto e os recados. Penso que, como um político à antiga, achou que a imprensa investigativa e o MP faziam aquilo para favorece-lo e não como uma ação de vocação profissional ou de legalidade. Está mais do que na hora dele entender o que não compreendeu ainda. Voltando. Mas, qual foi o penúltimo recuou do prefeito Érico? A diminuição dos investimentos em Educação dos atuais limites máximo de 30% que o município se impôs no governo de, para os 25% como determina a Constituição Federal.
ILHOTA EM CHAMAS II
E o prefeito não se deu por derrotado em algo mal articulado. Orientado por gente com cheiro de esperteza, e afeita à propaganda, fez do limão uma limonada demagógica. Um perigo, um alerta. Escreveu na sua rede social: “Bom dia, minha gente. Ingressei com um Projeto de Lei na Câmara para a redução do repasse obrigatório da Educação de 30% para 25%, julgando que, com a eficiente aplicação do dinheiro seria o suficiente para ter termos uma educação de qualidade. E os 5% restantes, seriam destinados à outras áreas também necessitadas. Porém escutou as ruas e o povo, que clamou pelos 30% de repasse, e resolvi retirar o Projeto de Lei da pauta. Nesses 83 dias de governo, investimos os 30%, conforme a lei, e continuaremos investindo esse mesmo valor, para que tenhamos não só uma educação de qualidade, mas uma EDUCAÇÃO ESPETACULAR, da qual todo o povo irá se orgulhar. Educação é sim prioridade, é sim meu lema!!!”
ILHOTA EM CHAMAS III
Ai, ai, ai. Vamos por partes, como diria, Jack, o estripador. Se ingressou com o PL na Câmara é porque deveria ter um estudo da tal eficiência e que parece estava apenas calcada na maioria que possui na Câmara para aprovação de suas matérias, por mais estranhas que sejam e cuja “eficiência se perdeu, ao que parece, tão logo o tema foi publicado na imprensa. Pior. O próprio prefeito admite que está gastando muito e mal na Educação, mas não diz no seu novo discurso demagógico como resolveu isso de uma hora para a outra para mudar de ideia. É grave essa percepção para um administrador. Escutou as ruas? Por que não a consultou e debateu com a sociedade e os técnicos antes de enviar tal projeto à Câmara? Por que durante a campanha disse sempre que a Educação era prioridade e na calada da noite mudou essa prioridade com corte de verbas sem um projeto consistente para manter o que hoje já oferece? Que história é essa, “educação é sim prioridade, é sim o meu lema”? Nem vermelho ficou; nem óleo de peroba precisou depois do que fez e bem recuou. E recuou porque não fundamentou o que queria fazer. Recuou naquilo que o próprio PMDB de Ilhota e seu padrinho desta eleição, Ademar Felisky, avançou em 2009. O que foi irresponsável? Aquele avanço ou a proposta de redução deste ano?
ILHOTA EM CHAMAS IV
Encerro este assunto do corte das verbas da Educação com o comentário do internauta chamado Rafael Koehler, na rede do próprio de Érico. “Que bom Prefeito! Que o povo e os especialistas da área sejam ouvidos, nos próximos projetos, antes que seja enviado para a Câmara e que a Educação, a Cultura e o Esporte (áreas essenciais para o desenvolvimento humano) sejam prioridades não apenas no discurso, mas na prática e nos projetos apresentados”. O país está mudando, os políticos parecem que não entenderam ainda essa mudança. O prefeito Érico não ouviu exatamente o ronco das ruas, mas o debate das redes sociais, dos esclarecimentos do advogado Aurélio Marcos de Souza a quem, por pirraça, Érico vinha sonegando informações oficiais, temeu o Ministério Público e lamentou não ter o perigoso controle sobre a imprensa neste assunto em que não tinha argumentos técnicos e do planejamento para confrontar os que o questionavam. Só isso. Os mesmos que orientam o prefeito Érico nas bobagens e na comunicação populista, deviam orientá-lo na sensatez. Em 80 dias o prefeito Érico recuou no caso do aumento abusivo das diárias, do corte do transporte universitário (e que não está claro), na nomeação do chefe de gabinete vindo de Balneário Camboriú e sem horas de dedicação à função, na nomeação de Paulo Roberto Drun, PPS, sem remuneração para a gestão de convênios, na diminuição das verbas da educação... A lista é maior. Ficará mais longa se ele não observar a razoabilidade.
ILHOTA EM CHAMAS V
Desatando os nós, desfazendo ou arrumando mais problemas? Ilhota - a cidade loteamento - começou “regularizar” com dúvidas um setor cheio de dúvidas e que arregala entendidos. Na quarta-feira houve mais uma reunião extraordinária do Conselho da Cidade. E para que? Para rediscussão e aprovação do Regimento Interno do Conselho da Cidade (agora?); convocação de Audiência Pública sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança do Loteamento Harmonia (processo administrativo - 03/2016); deliberação sobre a alteração do Código Urbanístico para ampliação da Zona Urbana do Município nas áreas limítrofes à SC 412 (Rodovia Jorge Lacerda), BR 470 e expansão de zona industrial a partir no perímetro que liga a BR 470 à Rodovia Jorge Lacerda através da Ponte dos Sonhos. Outro perigo. Então ficou para o dia 10 de abril, às 18h, na Câmara, a audiência pública para a deliberação sobre a alteração do Código Urbanístico para regularização da Descrição de Zoneamento do Parque Industrial; bem como a discussão dos Impactos gerados pelo Loteamento Harmonia através da apresentação de seu EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança).
INFÂNCIA PERDIDA
Não foi uma semana fácil, a da semana passada, para o titular da secretaria de Assistência Social, Ernesto Hostin, PSC, ex-assessor parlamentar do então vereador e hoje prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB. Desnudado no caso das verbas do FIA que o prefeito quer retirá-las via PL e que está na Câmara para incorporá-las para bem dispô-las no orçamento, o Papai Pig se sentiu traído pelos que o cercam na secretaria. Então, foi à caça das bruxas. Logo na segunda-feira proibiu os funcionários de usarem os celulares e redes sociais, as quais, no mundo de hoje, por gente comprometida em resultados, usados com responsabilidade, tratam-se de ferramentas úteis e até necessárias. Uma desconfiança geral entre todos. Clima? O pior possível. Do outro lado, o superintendente Santiago Martin Navia não estava nem aí, navegava no facebook entre amigos. Igualmente, o que mais vem sofrendo deslocamentos no atual governo e que já impôs regras sobre o mesmo assunto, Cleber Sabel. Acorda, Gaspar!
EXPLICAÇÕES I
Repercutiu muito na cidade a coluna de sexta-feira e feita especialmente para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação em Gaspar e Ilhota e o de maior credibilidade. Diante das revelações de indicações de comissionados de aparentados do poder de plantão para as tetas de sempre e diante dos comentários dos internautas onde se mostraram outros casos não lembrados pela coluna, um político gasparense no poder, no sábado, num ambiente público, incomodado com os questionamentos de correligionários, não agarrados às tetas do novo governo: "você acredita no que o Herculano escreve?", num típico discurso de político culpado e tentando convencer mais um analfabeto, ignorante e desinforma sobre a minha má fé e a sua inocência.
EXPLICAÇÕES II
A minha resposta: ninguém é obrigado a acreditar naquilo que eu escrevo e esta não é a minha intenção, pois não sou padre, pastor, professor, político, estelionatário... Entretanto, o Diário Oficial dos Municípios - aquele que se esconde na internet, que não tem hora para sair - e que publica os atos oficiais, bem como o portal da prefeitura, não deixa nenhuma dúvida sobre o que escrevo. A outra fonte é o Registro de Pessoas Naturais, a não ser que esses atos formais sejam falsos. Acorda, Gaspar!
REAJUSTE NA QUINTA I
A pauta da Câmara só saiu no final da tarde desta segunda-feira. A sessão de amanhã terá a volta do presidente Ciro André Quintino, PMDB, depois da sua viagem a Brasília. Nela estará incluído, como já adiantei no sábado aos leitores e leitoras internautas, o Projeto de Lei 10/2017 que dá o reajuste de 5,44% para os funcionários públicos do Município, incluindo o Samae e Fundação Municipal de Esportes, Turismo, Cultura e Lazer, foi assinado no dia 17 (?) pelo prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, mas só na terça-feira é que dará entrada oficial na Câmara e será distribuído às comissões, em regime de urgência. O reajuste não contempla o vale refeição e vale alimentação como queriam os servidores e o Sintraspug.
REAJUSTE NA QUINTA II
Os vereadores, em causa própria, e os servidores da Câmara já tiveram o reajuste de 5,44% na terça-feira passada. A votação para os servidores municipais só ocorrerá, numa sessão extraordinária que está convocada pelo presidente da Câmara e que será lida nesta terça-feira, para a quinta-feira, às 15h30min. Esse atraso no envio do PL à Câmara, mostra claramente que o prefeito e a equipe, usaram a retenção da matéria para pressionar o Sintraspug a desistir do reajuste do dos vales refeição e alimentação e aguardaram a movimentação para a pretensa paralização da quinta-feira passada. Ou os 5,44% rasos, e sem mais nada, ou a volta do parcelamento deste reajuste como era a propostas inicial do Executivo para os servidores se continuassem a perturbar o paço. Acorda, Gaspar!
A GUERRA I
O Projeto de Lei 01/2017, o que dá gratificação ao superintendente da Defesa Civil de Gaspar que tem dono, mas não foi nomeado por causa dessa gratificação considerada ilegal e inconstitucional, teve a primeira emenda aditiva. Ou seja, os que cercam o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, acabam de reconhecer duas coisas: que o projeto enviado à Câmara não era perfeito e que não é possível enfiá-lo goela abaixo, como pretendiam.
A GUERRA II
Lembram-se proposta de mudança do horário das sessões da Câmara? Está enrolado e escondido. Pior, a relatora da matéria, a mais peemedebista do que o PMDB, Franciele Daiane Back, foi à forra Comissão de Legislação, Justiça, Cidadania e Redação onde era relatora. O assunto volta ao plenário hoje. Franciele, emitiu seu parecer pelo arquivamento deste Projeto de Resolução e anexo. Os demais membros votantes da Comissão divergiram do Parecer da Relatora. Desta forma, em razão desta divergência, o presidente da comissão Francisco Hostins Júnior, nomeou novo Relator: Roberto Procópio de Souza, PDT, um dos autores. Ele foi pela continuidade regular do trâmite do referido Projeto, sendo acompanhado pelo membro votante da Comissão de Legislação, Vereador Rui Carlos Deschamps, PT. Vai a voto no plenário. Na coluna de sexta-feira mostrei a fragilidade que o atual governo construiu nesta fundamental comissão da Câmara. E agora, virou disputa.
GUERRA III
Outra. Onde está a tramitação pública desta matéria no site da Câmara? Transparência zero.
Coisa de mortos, mas principalmente dos vivos. Um aditivo alterou a concorrência 01/2016 que trata da concessão para exploração dos serviços funerários em Gaspar. Ela acontecerá na manhã do dia 11 de abril.
Mais equipamentos. Gaspar cedeu mais um caminhão ambulância Mercedes Bens CDI BPR TCA AMB, diesel, ano/modelo 2016/2017, cor vermelha, chassi nº 8AC906633HE126877, placa QID9808 para o Corpo de Bombeiros de Gaspar.
Sobras do PT. Tinha tudo para dar errado, e deu. A prefeitura determinou à Pacopedra, a paralisação da qualificação e pavimentação da Rua Carlos Roberto Schramm e das ruas do loteamento das casinhas de plástico.
Isto está valendo desde o dia 17 de março. Por que? Para realizar a medição dos serviços já realizados, efetuar o pagamento devido e proceder aos trâmites necessários à declaração de nulidade da Concorrência 103/2016 e do respectivo contrato.
A dança dos números. Saldos de R$ 107.823,82 e R$ 123.483,10 da Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Defesa Civil acabam de ser deslocados para as obras da Ponte do Vale. Vai faltar dinheiro em algum lugar.
O então todo poderoso Cleber Sabel está indo de um lado para o outro. Desta vez foi deslocado para o Procon na portaria 5.172 da prefeitura de Gaspar.
Ilhota em chamas VI. Teimoso e persistente no erro. O prefeito Érico de Oliveira, PMDB, já nomeou o novo chefe de gabinete. É Luciana Flavia Luciani da Silva.
Ilhota em chamas VII. Como na nomeação de Eduardo Ribeiro e que deu zebra, Érico não definiu, à Luciana na portaria 091/2017, como manda a lei e a lógica, o número mínimo obrigatório de horas a ser cumprido pela comissionada por mês.
Ilhota em chamas VIII. E emergência fundamenta sempre o mesmo. Ilhota contratou a operação do Sistema de Abastecimento de Água, Esgoto e Serviços Comerciais do Município por dispensa de licitação.
Ilhota em chamas IX. Quem levou? Sandrini & Botega Ltda., por R$ 180.453,89 por mês ou R$ 1.082.723,34 no prazo de seis meses que durará inicialmente a tal emergência. Isso ainda vai longe, com questionamentos na Justiça e Ministério Público.
Ilhota em chamas X. Menos economia. Mais comissionados. Ana Carolina Lessa Zermiani, Tiago de Souza e Marcos Marcelo Becker para serem Chefes de Divisão; além de Josimar Saes, Gracielle Fernanda Pigatto e Francineide Pereira para serem Diretores de Departamento.
Ilhota em chamas XI. Diante de tanta exposição, o prefeito Erico de Oliveira, PMDB resolveu nomear um assessor de Comunicação em cargo de comissão: José Carlos de Macedo. A primeira providência seria a de dar coerência ao discurso e à prática do governo e do prefeito.
Ilhota em chamas XII. A segunda é definir o que é transparência para a prefeitura e o prefeito. Na página da sua página social, Érico repete à exaustão que é transparente.
Ilhota em chamas XIII. Como noticiei aqui, o prefeito (ou sua equipe como a chefia de gabinete e os da procuradoria) escondeu dados e só os forneceu ao cidadão Aurélio Marcos de Souza, mediante liminar em mandado de segurança despachado pelo juiz da Comarca, Renato Mastella.
Já em Gaspar, a comunicação até agora falha, sem foco, antiga e centralizada, ganha mais gordura. Diego Becker foi nomeado comissionado como diretor adjunto de comunicação do gabinete do prefeito e vice.
Ilhota em chamas XIV. O Contrato 029/2015, com a Rental Service foi reajustado para a execução de reurbanização da rua Modesto Vargas, em R$ 109.784,00. O total do novo contrato é de R$ 349.296,61. Uau!
Mais água paga pelo povo para a sede do povo. Depois dos frigobares e água para as excelências, a Câmara de Vereadores de Gaspar vai comprar um purificador e por dispensa de licitação.
Mais falação com o povo. Foram adquiridos mais um aparelho telefônico sem fio e dez aparelhos telefônicos fixo de mesa para a Câmara de Gaspar.
Ontem há fumaça, há fogo. Nas redes prospera a informação dando inclusive detalhes da reunião realizada em Brusque. O governo do estado vem desmentido. Então os vereadores Wilson Luiz Lemfers, PSD, vizinho do posto no Poço Grande, Roberto Procópio de Souza, PDT, Rui Carlos Deschamps PT, encabeçam um requerimento de informações.
Eles querem saber do Coronel PM, José Norberto de Souza Filho, do comando de Policiamento Militar Rodoviário se Posto da Polícia Rodoviária na Rodovia Jorge Lacerda (SC-412), vai ser desativado e transferido para a cidade de Brusque. Simples.
O político profissional Esperidião Amim Helou Filho, PP, deputado Federal, ex-governador, aposentado e que nunca renunciou a este privilégio outros quetais por simplesmente estarem eles na lei, acha injusta a reforma da previdência como está posta pelo governo de Michel Temer, PMDB. Não é à toa que o PP sempre foi o parceiro preferido do PT.
Ele dá três motivos, todos demagógicos e que contrariam cientistas, economistas e demógrafos, estudos e a realidade: a Idade mínima para aposentadoria de 65 anos – não leva em conta sexo, nem natureza da atividade profissional; a regra de transição apresentada sem justificação resulta em fórmula injusta, mas não diz qual seria a justa; e dentre as atividades profissionais mais prejudicadas pelo projeto está a do agricultor, especialmente o pequeno produtor rural [que na maioria dos casos não contribui, mas se aposenta pelo mínimo].
Sobre o que traz luz a esta injustiça, que são as aposentarias precoces de militares e de servidores públicos estáveis, com altos vencimentos e que podem beirar em alguns casos até R$100 mil por mês, que enfraquecem as finanças dos governos sustentados por pesados impostos dos trabalhadores desempregados e que em 63% dos casos se aposentam com salário mínimo e aos 66 anos de idade, nem um pio. Afinal, Esperidião Amim seria eleito governador, senador, deputado ou prefeito só com os votos dos servidores? É este que quer está na lista fechada...
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