27/11/2017
O proprietário e editor do Cruzeiro do Vale, Gilberto Schmitt, dá conta na sua “Chumbo”, de sexta-feira, mais uma vez e outros já fizeram isso várias vezes - e eu nunca -, que o “prefeito Kleber Wandall vai fazer algumas mudanças no secretariado em janeiro do próximo ano. Alguns secretários estão deixando a desejar e não estão correspondendo com o cargo que ocupam. Outros secretários podem ser remanejados. Tudo indica que o prefeito no ano que vem vai dar mais ritmo na sua administração. Ele sentiu o bafo dos servidores e os reclames da população. Torço para que a cidade saia ganhando com isso”.
Que alguns secretários não estão correspondendo, isto está na cara, faz tempo. Então se houver mudanças, já serão tarde demais. Os estragos já estão entranhados na cidade. Isso, sim, já registrei, aqui várias vezes.
Ué! Mas, essa suposta mudança no secretariado de Kleber Edson Wan Dall, PMDB e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, já não foi anunciada outras vezes em “off”, mas por gente instruída para tal, visando repercutir e sentir o bafo da galera? Estão requentando a intenção, a notícia ou a necessidade? Estão criando mais uma vez insegurança no grupo que está tocando o seu barco e alimentando esperanças no círculo dos puxa-sacos, que ficou fora da barca, e sequiosos por boquinhas no poder para aparecer, ter poder ou mesmo, um salário para se manter?
Estão desviando o foco dos verdadeiros problemas de Gaspar e que em um ano o governo de Kleber e Luiz Carlos não conseguiram resolver ou pelo menos dar uma sinalização de solução? Mudanças, se estudam, faz-se e se comunica. Depois, prepara-se e aguenta a reação.
Primeiro: quando as orelhas esquentam, por falta de plano, estratégia e liderança, os políticos do paço, ardilosamente, inventam e requentam esse tipo de notícia, o de substituir alguém. E aì entram na frigideira quase todos. O que mostra, como a coisa está ruim. Segundo, Kleber não tem do que reclamar, pois ele mesmo sempre diz por aí, “que escolheu os melhores” e se esses são os melhores, não deveria ele trocá-los. É um erro óbvio. Quem é o treinador que vai se desfazer dos melhores jogadores que ele próprio escolheu, para assim perder o jogo que já sendo perdido no campo?
Mas, na prática, sabe-se hoje que os “ditos melhores”, neste caso, parecem ser os piores. Coisa do arranjo político e pasmem, familiar. Um escárnio. Privilegiou-se os amigos, a religião e o relacionamento em casa, como se Gaspar fosse um grande terreiro da moradia do prefeito.
Terceiro: a única que dançou de verdade até agora, foi uma técnica, a da Saúde, Dilene Jahn dos Santos, a que veio de fora, a que não queria fazer política com algo sério, a que contrariava o corporativismo da área médica (não só dos médicos), a que não pertencia ao grupo da família, dos amigos e da religião. Kleber fez mais, neste caso: usou um empreendedor para ajudá-lo com a imagem de gestor na campanha eleitoral, Sérgio Roberto Waldrich e depois o enterrou, desqualificando e demitindo a técnica indicada por Sérgio, a pedido do próprio Kleber.
Dilene saiu e a Saúde pública, ficou na mesma. Não melhorou por causa disso, ao contrário: piorou com a maior interferência dos amigos que fazem isso com a mão escondida no governo, na chantagem de políticos pela frágil maioria que o governo detém na Câmara e os leigos de sempre, que se dizem entendidos no assunto, mas que possuem benefícios com o caos na área.
Quarto, quem está com a corda no pescoço desta vez? Por incrível que pareça, é outro técnico, de fora, de reconhecida competência até aqui por onde passou, que não é do grupo dos amigos, da religião: o engenheiro Alexandre Gevaerd. Os políticos, sem planos, preferem que Gaspar continue no caminho da roça e caótico no seu trânsito de passagem que ao mesmo tempo mal atende e coloca em perigo os seus habitantes. Os defensores do atraso se negam a experimentar.
Então, a tendência natural é sim trocar o que ainda tem aparente perspectiva por mais mediocridade, por puxadores de votos nas tifas, igrejas e associações de bairros, amigos da família, os contadores de piadas sem graça, os que riem da desgraça dos outros e os que se debruçam nas cervejadas e cachaçadas, comilança, coisa barata para encher as cabeças ocas dos analfabetos, ignorantes e desinformados .
Os acertos já começaram em Brasília, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Blumenau e eu já os relatei. Agora, é preciso montar a “máquina” de coletar votos para cumprir a promessa e os acertos feitos para 2018. Ah! Não esqueçam de pedir a benção da dona Leila. Parece uma repetição, ou não? Acorda, Gaspar!
Enquanto esta coluna de sexta-feira desnudava os bastidores quentes dos ex-administradores de Ilhota, que foram parar na Justiça, e deixava a cidade perplexa para aquilo que os poderosos já conheciam entre eles, a edição impressa do Cruzeiro do Vale estampava uma reportagem sobre a série de TV mundial: “Até que a morte nos separe”. O que uma coisa tem a ver com a outra? Nada e tudo. Depende as ligações que se faça. E eu farei uma.
Quem é assinante de TV a cabo, talvez já tenha, pelo tipo de pacote que possuiu, visto uma dessas histórias contadas mundo afora, principalmente nos Estados Unidos, como eu próprio já testemunhei. Desta vez, o roteiro mostrará em depoimentos e encenações, a história real do ex-advogado Jaime Antônio e sua Rosicler Bosi, da então mais pacata que hoje, Ilhota. Jaime foi pai do também advogado e ex-prefeito Daniel Christian Bosi, PSD. O assassinato passional de Jaime aconteceu no dia 27 de dezembro de 2007, feito por Felipe Schuldes, o amante de Rosicler.
Esta é a história de um crime brutal e fútil, só permitidos aos cegos pela paixão juvenil, mal estruturado e facilmente descoberto, pelo competente então delegado daqui, hoje no Gaeco em Blumenau, o gasparense Paulo Norberto Koerich.
Esse crime, todavia, possui outra face.
Ele alavancou outra história e que não vai ser explorada no documentário internacional: a ascensão meteórica da vida política partidária de Daniel. Ela o fez tornar, pelo fato em si, mais conhecido, propagar mais rapidamente pela comoção comunitária, com a consequente piedade e vítimização, do jovem advogado e com ajuda disso, tornou-se prefeito de Ilhota em 2012. Foi uma corrida improvável. Daniel Bosi furou a fila dos poderosos no PMDB e PP de Ilhota. E pagou (e vai pagar ainda mais) caro!
Não porque o PMDB e o PP, envelhecidos, ranzinzas e marcados foram ardilosos como deveriam e se esperasse que fossem contra Daniel, ou qualquer outro intruso e ainda mais, jovem, inexperiente na política. Mas, principalmente, porque Daniel esperou sentado, a sorte dobrar como ela surgiu e chegou para ele com a morte do próprio pai. Ela, por vias tortas, colocou-o numa posição de relativo conforto na corrida à prefeitura de Ilhota.
Daniel, afeito ao seu escritório apenas, hoje lida com os fantasmas que ele próprio criou na administração pública de Ilhota. Poderia estar reeleito, ser uma liderança emergente. Recuso-a, com a sua passividade, gestão temerária e cercando-se de gente fraca, incompetente ou até, velha na prática política, de duas faces. Não se estabeleceu no poder.
Daniel não foi capaz sequer, pois as pesquisas mostravam isso claramente, de tentar a reeleição. Correu do julgamento popular. E na campanha, a associação do seu nome, era algo problemático para qualquer candidato.
Daniel está respondendo processos, não consegue liderar o seu PSD e corre sério risco de ficar inelegível por vários anos no instituto da Ficha Limpa. Pior, não é uma liderança capaz, por falta de autoridade. Assim, não é capaz de apontar os erros da gestão de Érico de Oliveira, PMDB, ou enfrentar o seu algoz, Ademar Felisky, o capo PMDB, o que orienta o atual prefeito. Ademar até fez churrascos comemorativos quando Daniel foi preso numa operação sobre loteamentos mal enjambrados, apesar de todos os embrulhos nesta área e outras em que está metido o próprio Ademar, como lhes relatei com exclusividade na coluna da edição impressa de sexta-feira passada do jornal Cruzeiro do Vale.
Resumindo: numa tragédia familiar, Daniel ganhou um bilhete premiado na comunidade e depois de mau usá-lo, jogou fora. É ou não é um outro belo roteiro que está se desperdiçando para um documentário de morte?
Na Câmara de Gaspar, ela chama equivocadamente de Portal da Transparência, o que além de ultrapassado na estética, na comunicação, atualidade e acessibilidade, é um esconderijo intencional de informações e que deveria estar disponível a todos. O tal portal não passa de um rudimentar ente de propaganda eleitoral dos vereadores e uma enganação à legislação que o obrigaria a funcionar para a população. E não é de hoje.
O Ministério Público, com a ex-promotora que por aqui cuidava da Moralidade Pública, Chimelly Louise de Resenes Marcon, foi à Justiça para melhorá-lo e servir ao seu propósito, no que toca à transparência, acessibilidade e amigabilidade de navegação, os quais são um desastre. Teve sentença favorável ao seu pedido. Mas, pouco se avançou num desafio ao próprio MP e à Justiça. Coisa arquitetada, discutida e implementada internamente na Câmara.
Esse portal é vergonhoso para quem diz conhecer, fazer e oferecer comunicação. Profissionalmente um embuste. Os políticos e os “comunicadores” da Câmara tapearem todos. Fizeram maquiagens pontuais. Mascararam os problemas. O tal portal ainda embaralha tudo, principalmente as contas de gastos. Obriga seus navegadores a descobrirem as pegadinhas nos seus caminhos de busca, se não desistirem antes.
Resumindo: políticos e “comunicadores”, desafiam descaradamente o MP e à Justiça mesmo que seja para dispor o mínimo. Outra vergonha maior, é o descumprimento, mesmo que parcial, da sentença e nada se faz para ver o cumprimento dela. Até hoje, as resoluções da mesa, estão misturadas a requerimentos, indicações como se fossem todos, proposições. Resolução nunca foi proposta; é uma determinação da mesa, é para ser cumprida.
O que aparece bem, são as notícias promocionais dos vereadores, as vezes do nada e irrelevantes para a comunidade.
A Câmara possui dois “assessores” de imprensa, ou seja, fazedores de “press releases” incompletos para serem peças de propaganda enganosa, ocupar gratuitamente os espaços das rádios principalmente, das redes sociais e até dos jornais. Isto sem contar os 13 assessores parlamentares dos vereadores e que fazem esse papel de lobby nos meios de comunicação.
Quando a coisa pega de verdade, quando se procura esclarecer fatos e notícias, esses assessores de imprensa, tementes ao esquema que os emprega, malandramente e afrontando a ética profissional, tentam usar a Lei de Acesso da Informação, burocrática, e que pode reter por dias, uma resposta, simples, oficial e incompleta do que se quer saber. É o “House of Cards” caipira...
Então é preferível, arriscar por conta própria e acertar (ou até errar, exatamente pelo jogo de se esconder à realidade). E quando isso acontece, bate o desespero dos políticos e funcionários públicos afetados. Desmentem entre eles próprios. Arrumam culpados. E há até os que querem retratação. E aí, acostumados com gente frouxa, que não pergunta, que apenas repassa informações oficiais, construídas, sem checar, levados pelo cabresto, começam a desfiar o rosário de culpados que eles próprios criaram e tinham tudo para evita-lo. Bobinhos!
E por que disso? Tática!
Empregada exatamente para obrigar pelo cansaço dos curiosos, à desistência dos “intrusos”, dos profissionais, dos experimentados, dos que não se dobram por migalhas dos “laços de amizade”, dos que não podem ser ameaçados, chantageados, constrangidos a sucessivos questionamentos suplementares.
E assim se permanece na eterna enrolação, contra o trabalho investigativo numa Casa, cujos seus membros, pagos pelo povo, devem permanente explicações públicas, pois foi assim que se colocaram quando decidiram concorrer e se elegerem.
A tal canseira, é o aviso de que determinados assuntos ou perguntas não são bem-vindas ao político, à instituição, ou de que trabalho de verdade, ou servir naquilo para que foram contratados, não é bem a praia dessa gente que se rotula como assessores, protegidos por políticos e uma legislação que lhe dá estabilidade, privilégios e salários diferenciados que não teriam num mundo competitivo.
A esperteza quando é demais, come o dono.
Não é a primeira vez, e certamente não será a última. Veja mais esta.
A sessão da terça-feira passada, dia 21 de novembro, passados sete dias, nesta segunda-feira, dia 27, ainda não estava disponível aos cidadãos, cidadãs, eleitores e eleitoras de Gaspar para ver ou ouvir. A assessoria de comunicação da Câmara faltou, falhou, está de “férias” ou está desrespeitando o distinto público que a sustenta.
Parece ser muito trabalho para os dois assessores de imprensa da Câmara, copiar e colocar um arquivo gravado da sessão ao vivo, coisa que pode ser feita em segundos. Repito: em segundos.
Os servidores da área de comunicação da Câmara não apenas estão “atarefados”, estão desinteressados e se não orientados, não estão sendo gerenciados ou fiscalizados por seus chefes, como o presidente Ciro André Quintino, PMDB, os membros da mesa diretora. Os assessores estão mandando bananas para os pagadores pesados impostos que lhes sustentam nesta mamata chamada assessoria.
Eles (presidente, mesa diretora – a ordenadora de despesas – e vereadores) eram quem deveriam cobrar a disponibilidade desse serviço para os eleitores e as eleitoras, como prestação de contas, da única sessão feita por semana, e que alguns vereadores a gazeteiam para viagens de ajustes eleitorais. Não fazem porque são omissos. E isso, parece lhes ser de menos importância.
Talvez, o aumento de vencimentos concedidos unanimemente pelos vereadores com a consequente diminuição de carga horária (de 40 horas semanais para 30) esteja “impedindo” esses servidores executarem as tarefas mínimas, básicas, e necessárias para as quais foram contratados. Quem sabe, é preciso contratar mais um para executar essa tarefa que leva segundos, como se estivesse ocupado e trabalhando por 30 horas por semana e 120 por mês.
Nem a cobrança para que trabalhem, parece ser possível. Vai que os servidores como já deixaram transparecer outras vezes quando em campanha por privilégios, se desobriguem de trabalhar, dar conta do recado no tempo exigido e no caso da comunicação, de comunicar.
Ou com essa preguiça, talvez esteja sugerindo, no espírito de corpo, inchar, gastar mais o escasso dinheiro do povo e contratar um terceiro aspone de imprensa, como sempre para o nada. E aí vem mais sala, mais mesa, mais poltrona, mais um ar condicionado, mais frigobar, mais computador, mais impressora, mais uma máquina filmadora e fotográfica, mais telefone, mais salário, mais vantagens, mais diárias e a possibilidade de se antecipar o 13º e gratificações já em janeiro, quando qualquer trabalhador só acessa isso no meio do ano e a maioria, no final dele.
E quanto ao Portal da Transparência da Câmara? Nem disponibilizar a sessão da Câmara, se consegue mais num tempo mínimo de segundos após o encerramento da respectiva sessão. Acumula-se serviço por dias e até semana. Nem se explica, nem se desculpa com a comunidade - que a sustenta com os pesados impostos tudo isso - pelo erro, preguiça, incapacidade e incompetência. Vergonhoso cabide de emprego que não cumpre a finalidade da contratação e ainda falta com o respeito para com a sociedade! Acorda, Gaspar!
Editado, originalmente, na sexta-feira, 24.11.2017
A RBS acabou com a imprensa séria, competitiva, concorrente entre si (tanto que sucessora está acabando com o Jornal de Santa Catarina e A Notícia) e investigativa de Santa Catarina. Fez do jornalismo, um balcão de negócios, onde até seus ex-executivos se tornaram parte dos governos de plantão e na trama negocial.
Isso eu sempre escrevi. Fui e sou combatido. Teve gente por aqui que nem foi capaz de manter o que escreveu, e sob pressão, desmentiu, o que é real.
Voltando ao principal. Eu sempre escrevi, que Santa Catarina está com a corda no pescoço e que o atual governador, Raimundo Colombo, PSD, o ainda prefeito de Lages, é um mau gestor. Com aquela cara de palerma, o último a saber, o que do nada, apoio a Dilma no segundo mandato, engana e se passa por vítima. Colombo está colocando o estado no buraco, com o silêncio do Tribunal de Contas, dos deputados fiscais e principalmente da imprensa.
A sociedade compra com propaganda enganosa. Não há dinheiro para a saúde (nem controle dos fornecedores é possível se saber ao certo), para arrumar escolas, para fazer e manter rodovias, ampliar o sistema de segurança, saneamento básico etc. Mas há propaganda para dizer que o estado é maravilhoso na sua administração.
Também fui taxado de exagerado. Colombo preferiu políticos sem competência gerencial do que o seu amigo, que deixou de ser, Ubiratã Rezende, por exemplo. Ubiratã possuia visão estratégica e competência para realização. Foi devidamente despachado com suas ideias de sustentabilidade administrativa, financeira e das bases de produção organizada.
O que trouxe na sexta-feira Moacir Pereira, no Diário Catarinense, agora de uma tal NSC, a mesma que recuou vergonhosamente no caso da UFSC, depois do suicídio do reitor Luiz Carlos Cancelier de Olivo (por ser ele ex-jornalista, jurista, acadêmico de largo conhecimento e títulos, e um ex-militante de esquerda no MDB de Nelson Wendekin)? Ou seja, antes da realidade, prevaleceu as pressões das afinidades ideológicas e corporativas para duvidar das investigações e suas consequências.
"A situação financeira do estado de Santa Catarina é mais grave do que indicam a informações sobre as dívidas que se acumulam com fornecedores e empresas contratadas para a prestação de serviços. De acordo com fontes credenciadas, ela já ameaça até o cronograma de pagamentos de salários dos servidores, ponto de honra fixado como absoluta prioridade nos dois mandatos de Luiz Henrique e fixado também como inarredável e principal preocupação do governador Raimundo Colombo"...
E aí macacos? Riam! Políticos, jornalistas, deputados e conselheiros todos na mesma canoa. E contra a sociedade. A favor dos políticos no plantão do poder. E todos comendo a propaganda enganosa do estado das maravilhas... Florianópolis está a caminho do Rio de Janeiro no que tange a segurança e tráfico. Santa Catarina, silenciosamente, caminha para o mesmo destino do estado fluminense que está insolvente.
Enquanto isso, os colunistas, por anos, repito, por anos e porque a RBS e a tal Adjori, negociaram o silêncio, não conseguiram enxergar que essa situação descrita por Moacir foi criada e ardilosamente construída pelo PMDB? É ruim, heim! E não é de hoje. Uma situação que foi convenientemente mantida por Colombo. E por que? Porque foi eleito pelo PMDB. Agora se enrola com a corda no pescoço.
E o PMDB? Continua propondo quebrar o estado. O seu presidente, o deputado Federal, Mauro Mariani, que é a favor da esbórnia do desequilíbrio fiscal para não perder votos do funcionalismo, o privilegiado, e dos ignorantes, analfabetos e desinformados a massa de manobra eleitoral, anda a tiracolo com o ex-governador Paulo Afonso Evangelista Vieira, o que delapidou o estado, e que está prestes, pela Justiça, a meter por esses dias, o espeto dessa irresponsabilidade bilionária no bolso dos catarinenses.
Então. A notícia de Moacir não é uma surpresa. É uma consequência, de algo que não nasceu agora, mas vem sendo ludibriado e sonegado há anos. É resultado da omissão da imprensa e da ausência do jornalismo investigativo, de uma assembleia sem oposição séria e de um Tribunal de Contas reativo, tardio e com conselheiros políticos, amestrados para serem engavetadores dos problemas de seus pares que estão do outro lado do balcão. Tudo contra a sociedade, com o dinheiro e o sacrifício dessa mesma sociedade.
E eu que sou o exagerado?
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