Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

16/06/2015

DILEMAS I

O PT de Gaspar, que é comandado pelo de Blumenau e articulado por aqui pelo ex-tucano Doraci Vanz, começa a se estabelecer em dilemas. O primeiro deles é se realmente vingar a tese de um mandato sem reeleição para prefeito. Aprovada essa decisão no Congresso e sancionada como lei, os partidos e coligações terão que criar uma fila, com gente boa de votos, convencimento, com fatos novos para se perpetuar no poder. Pedro Celso Zuchi não fez isso. O segundo dilema é a nova marca do PT como um partido sem caráter. Isso mancha gente boa do próprio partido. Os candidatos, por consequência, ficam enfraquecidos no jogo eleitoral. 

DILEMAS II

O terceiro dilema do PT de Gaspar é o de ir para valer para a disputa do ano que vem, ou fingir e ?entregar? o jogo num conluio de bastidores com os donos da cidade e que poderá dar a vez a um empresário. Uma pesquisa recente circulou entre os petistas daqui. E ela os deixou boquiabertos. Os petistas não acreditaram nos minguados números que viram. E culpam os gasparenses de ingratos, não eles próprios que tanta bobagem fazem como a patrulha, o aparelhamento, o constrangimento e dissimulação. Isso cansou e não engana mais. O quarto dilema: Zuchi não possui candidato. E se fingir, Zuchi fará por dois caminhos: queimará gente do partido que o inferniza ou num grande jogo, será protagonista do seu próprio destino e não exatamente do PT de Gaspar. Salvará a sua pele. Nada mais. Resta saber se o PT de Blumenau que manda aqui permitirá. 

DILEMAS III

Os dilemas anteriores são estratégicos. Mas, há os de fatos e reais. Um deles: Zuchi vai cumprir a promessa que fez à vice Mariluci Deschamps Rosa de torná-la prefeita? Poderá. E a colocará numa fria para disputar uma eleição praticamente perdida pelos desgastes circunstanciais. Ou vai lhe dar seis meses de mandato no apagar do seu governo? Zuchi de verdade não confia em ninguém para sucedê-lo. Nem no seu secretário de Obras, Lovídio Carlos Bertoldi, que já se vestiu para disputar a prefeitura no ano que vem; também não gostaria de arriscar com Mariluci. Vai que ela leva e cria raízes por quatro anos... 

DILEMAS IV

E o presidente do partido, José Amarildo Rampelotti, que já indicou que não quer reeleição. Quer ?coisa melhor? (?), apesar da chance na disputa para deputado estadual. Para ele isso não valeu. Então para se vingar, é possível que Zuchi deixe o barco correr: com Rampelotti candidato ele se livraria da pressão e o tiraria da fila para sempre.  Afinal qual é a chapa dos sonhos dos Zuchi, incluindo o seu cunhado Antônio Carlos Dalsochio? Mariluci fecha o mandato de Zuchi (paga o combinado); a esposa Liliane concorre à prefeitura com Rui Deschamps com a força do Belchior (tudo fica em casa), Zuchi vai a deputado (se a Justiça Eleitoral permitir) na dobradinha com Ana Paula Lima a Federal, com Décio Neri de Lima vice do senador Dário Berger na aliança do PT com o PMDB ao governo do Estado (na contramão da ruptura nacional dos dois partidos). Acorda, Gaspar!

 img20150607wa0001GG.jpgO aniversário da professora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, encheu a sociedade Tiradentes, na Lagoa. Presentes? Doação de produtos perecíveis. Eles permitiram a montagem de 250 cestas e que foram doadas à Conferência Vicentina para uso e repasse aos mais necessitados. Belo gesto.

(Atualizada às 15h15: Correção. Escrevi que os alimentos doados no aniversário da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel proporcionaram 250 cestas para a Conferência Vicentina. Errei duas vezes. Primeiro que não foram 250, mas 350. Segundo é que não são cestas, mas quilos.)

 

TRAPICHE

Contagem regressiva. Em julho recomeçam as obras da ponte do Vale (prefeito 

img20150608wa0000GG.jpg

Pedro Celso Zuchi, PT, direto de Brasília).  

Ilhota em chamas. O ex-prefeito Ademar Felisky, PMDB, acaba de ser multado em R$2.000,00 pelo Tribunal de Contas. E

le atrasou os 

O próprio PSD estadual está convencido de que no momento o partido não possui um candidato viável a prefeito de Gaspar. Mais. Ilhota foi uma experiência que prejudicou os planos daqui. Faltou perceber o desastre político administrativo e isolá-lo ao contexto de lá. O PSD daqui, todavia, não descartou totalmente a possibilidade de ter uma candidatura.repasses à Câmara do duodécimo nos meses de janeiro, março e agosto de 2009 bem como janeiro e 

fevereiro de 2011. Quem denunciou Ademar foi o ex-presidente da Câmara, Luiz Peixe.

O que está claro, entretanto? Que o PT, PMDB e PSD tentam a hegemonia das próximas eleições municipais por aqui. Qualquer quarta via tem que ser combatida. O PMDB mais e PSD menos, possuem discursos e pré-candidatos, mas eles por enquanto não conseguem aglutinar e anular a possibilidade de uma novidade, ou a chamada quarta via.

O PMDB possui dois estigmas a serem superados: uma liderança forte para conduzir e ser fiador do processo, bem como honrar os acordos que faz para ser poder, mas quando no poder esquece dos tratados feitos. 

O suplente de vereador Charles Petry, PV, e representante do Belchior está de malas prontas para o PDT. Tanto que admite que o seu mandato irá apenas até setembro. Ele substitui a vereadora Ivete Mafra Hammes, PMDB, que se licenciou para tratamento de saúde.

O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, eleito pelo PMDB, ex-PSB e PPS, está sem partido. Diz que está afastado da política. Mas articula como ninguém. Alimenta a irmã e professora Viviana Maria Schmitt dos Santos para vereadora pelo PSD nas próximas eleições. Os alvos são o vereador Ciro André Quintino, PMDB, e o cunhado de Ciro, Mário Pera, PSDB.

O PDT quer ser vice do PMDB em Gaspar. Antes, por conveniência, terá que sair do governo de Pedro Celso Zuchi, PT. E o PT quer o PMDB de vice. Vai dai..

O vice-presidente da Assembleia, Aldo Schneider, desta vez foi ciceroneado no Stammtich de Gaspar, apenas pelo vereador Ciro André Quintino, ambos do PMDB. Quem trouxe Aldo pela primeira vez a Gaspar foi o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt.

O presidente do PSD de Gaspar, Fernando Neves, depois de bater em retirada da administração de Daniel Christian Bosi, em Ilhota, também está se retirando do comando do partido em Gaspar. Vai passar a faixa para o vereador Marcelo de Souza Brick. Tudo para nada se questionar e se associar na campanha de 2016. Vai ser difícil.

Hospital do PT de Gaspar. Um vídeo mostrou o desumano atendimento no Pronto Atendimento na semana passada. Circulou, indignou e bombou nas redes sociais. Não se trata de exagero desta coluna como sempre alegam os interventores. É uma realidade. É fruto do aparelhamento político num local sensível para a vida de muitas pessoas e que virou disputa política de grupos que querem o poder a qualquer custo. Acorda, Gaspar!

 

Edição 1696

Comentários

Herculano
18/06/2015 20:55
FRACASSADA, A MISSÃO DE SENADORES NA VENEZUELA FOI UM RETUMBANTE SUCESSO, Josias de Souza

Fracassou a missão dos senadores brasileiros que voaram para a Venezuela nesta quinta-feira. Eles não conseguiram visitar o presídio onde está detido o oposicionista venezuelano Leopoldo Lópes. Também não lograram conversar com outro adversário do regime bolivariano de Nicolás Maduro, o prefeito da área metropolitana de Caracas, Antonio Ledezma, mantido em prisão domiciliar. A frustração de todos os planos fez da viagem um retumbante sucesso.

Foram à Venezuela oito senadores: os tucanos Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Cássio Cunha Lima (PB); José Agripino (RN) e Ronaldo Caiado (GO), ambos do DEM; Ricardo Ferraço (PMDB-ES); José Medeiros (PPS-MT) e Sérgio Petecão (PSC-AC). Após desembarcar, enfiaram-se numa van. Mal deixaram o aeroporto, foram abalroados por uma manifestação hostil de militantes chavistas.

Eles gritaram: "Chávez não morreu, se multiplicou". Bateram na lataria do veículo. Arremessaram pedras. Percebeu-se que, para a infantaria do presidente Maduro, os senadores brasileiros não eram bem-vindos. Ao tentar seguir em direção ao presídio, os visitantes se deram conta de que a via que liga o aeroporto à cidade de Caracas estava bloqueada. Alegou-se que o bloqueio se devia à necessidade de transportar um prisioneiro extraditado da Colômbia. Era lorota!

Ficou entendido que também para o governo venezuelano os narizes dos senadores brasileiros, além de brilhar e coçar sob o calor de Caracas, metiam-se onde não eram chamados. Do contrário, um mandatário onipresente e centralizador como o companheiro Nicolás Maduro não hesitaria em providenciar para que todos os caminhos dos parlamentares brasileiros estivessem desobstruídos.

Os senadores decidiram abortar a missão e retornar ao Brasil. Continuam incapazes de reconhecer a democracia que Maduro diz existir na Venezuela. Mas verificaram in loco que Maduro também é incapaz de demonstrá-la. Por isso o fracasso tornou-se o grande sucesso da viagem. Algo assim costuma resultar em consequências políticas. Nos próximos dias, Dilma Rousseff, incapaz de notar que Maduro apodrece, será instada a fazer alguma coisa. Nem que seja uma cara de nojo.
Herculano
18/06/2015 20:51
O DIÁLOGO DOS BOLIVARIANOS PARCEIROS INDISOCIÁVEIS E FINANCIADOS DO PT

O que aconteceu aos senadores brasileiros que foram à Venezuela para o diálogo, representa uma afronta à democracia. Não farei qualquer comentário hoje. Amanhã, com a nova coluna foi reproduzir a chuva de comentários, quase todos desfavoráveis a estes democratas.

Querem um exemplo?

O 247, o canal de comunicação do PT, que vive das verbas publicitárias das empresas (Petrobrás, nem é preciso falar dela), e bancos (BB, Caixa e BNDEs) estatais, ou seja, o nosso dinheiro.

Fracassa missão de Aécio para "salvar" Venezuela

Os senadores brasileiros, liderados por Aécio Neves (PSDB), decidiram retornar ao Brasil, na noite desta quinta (18), após ver fracassar a tentativa de visitar, em Caracas, na Venezuela, a pretexto de uma "missão política e diplomática", o líder da oposição naquele país, Leopoldo López, que está preso; "O que aconteceu em Caracas foi uma coisa vergonhosa. Esse governo venezuelano, Nicolás Maduro, enlouqueceu", disse o senador Aloysio Nunes, que cobrou do governo brasileiro uma resposta; no Twitter, o fato está sendo encarado como um "mico internacional"; a hashtag #AecioMicoInternacional tem sido replicada por centenas de internautas, que ironizam a tentativa do senador tucano de visitar a Venezuela; a Câmara dos Deputados aprovou uma moção de repúdio aos atos de protesto contra a delegação brasileira.
Herculano
18/06/2015 17:09
DILMA É A RESPONSÁVEL, por Merval Pereira, para o jornal O Globo

O Tribunal de Contas da União (TCU) pode não ter agradado a todos com a decisão de dar mais 30 dias para que a própria presidente Dilma dê explicações sobre as irregularidades encontradas nas contas públicas de 2014, mas, ao contrário do que os descontentes possam imaginar, essa decisão, além de significar uma mudança de atitude do TCU, coloca a presidente como responsável direta pelas irregularidades. Isto é, a aproxima mais ainda de um eventual processo de impeachment caso não consiga explicar o que parece inexplicável à luz da lei.

Em vez de transferir a culpa para o ex-ministro Guido Mantega ou para o ex-secretário do Tesouro Arno Agostin, agora cabe à própria presidente assumir a defesa de suas contas e, em consequência, se vierem a ser rejeitadas como indica o relatório de Nardes, ela será responsabilizada por crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e outros desvios nas contas públicas.

O ministro Augusto Nader tinha a disposição de rejeitar as contas, mas temia a divisão do plenário. Além do mais, soube que o Palácio do Planalto já se preparava para ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que não tivera amplo direito de defesa, aproveitando-se de um antecedente, quando o governador de Pernambuco Miguel Arraes conseguiu derrubar uma decisão do Tribunal de Contas do Estado contrária a suas contas.

Embora o TCU tenha ouvido 17 pessoas, entre ministros e assessores de primeiro escalão, sobre as "pedaladas" fiscais, novas descobertas sobre as contas públicas foram incluídas no relatório, como: Ausência de uma lista de prioridades da administração federal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014; Pagamento de dívida contratual junto ao FGTS sem autorização orçamentária no ano de 2014; Excesso de recursos, para além dos valores aprovados, por parte da Amazonas Distribuidora de Energia, Araucária Nitrogenados, Boa Vista Energia, Energética Camaçari Muricy I (ECM I) e Petrobras Netherlands, além da Telebrás, Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE) e Furnas; Pagamento de despesa sem previsão no orçamento de investimentos pelas empresas públicas Araucária Nitrogenados S.A., ECM I e TSLE; Ausência de contingenciamento de R$ 28,54 bilhões em decreto presidencial de novembro de 2014.

Até mesmo a negociação para que as metas de superávit não alcançadas fossem alteradas pelo Congresso está apontada no relatório de Augusto Nardes como "utilização da execução orçamentária para "influir" na aprovação pelo Congresso de alteração na legislação que permitiu ao governo não cumprir meta de superávit primário em 2014?.

Todas essas irregularidades ferem a Lei Orçamentária e a própria Constituição. Como elas não foram tema das audiências com as autoridades da área econômica, que só se pronunciaram sobre as chamadas "pedaladas" fiscais, optou o relator pela cautela diante da possibilidade de a decisão do TCU ser neutralizada pelo STF.

As pressões do Palácio do Planalto para que o TCU fizesse como sempre, ou seja, aprovasse as contas com ressalvas, só seriam contidas por uma contrapressão da oposição, e o encontro de Nardes com representantes dos partidos oposicionistas aconteceu depois que as angústias do relator chegaram ao conhecimento de seus líderes.

Da mesma maneira, a única alternativa para unir o plenário do TCU foi adiar a decisão sem, no entanto, deixar de apresentar seu parecer, como queria o governo. A distribuição da íntegra do relatório, que tem mais de 500 páginas com gráficos e análises detalhadas de diversos pontos, foi também uma maneira de impedir que o sentido do relatório ficasse encoberto pelo adiamento.

A esta altura não há dúvidas de que o relatório do TCU é pela rejeição das contas de 2014 do governo, e os erros e fraudes nele apontados são da responsabilidade pessoal da presidente Dilma, que terá que explicar suas razões por escrito.

A partir de seus argumentos técnicos, e "outros argumentos" que porventura sensibilizem seus julgadores nesses 30 dias, saberemos se o país que queremos é o país em que o Executivo manipula o orçamento a seu bel-prazer, sem levar em conta as leis e a Constituição. A última palavra será dada pelo Congresso, que não analisa as contas do governo desde 2002, outra anomalia que poderá ser corrigida desta vez.
Herculano
18/06/2015 17:05
MAQUIAGEM DESFEITA, Miriam Leitão para o jornal O Globo

A tendência do Tribunal de Contas da União (TCU) era dar um parecer pela rejeição das contas da presidente Dilma em 2014. Continua sendo. O julgamento, como se sabe, acontece no Congresso, e não no TCU. Se a presidente se defender com os fracos argumentos que tem usado até agora - ou seja, de que já houve casos assim no passado - mais facilmente terá suas contas rejeitadas. Isso seria inédito.

Nunca antes um presidente esteve na situação de ter um prazo de 30 dias para se explicar a um órgão de assessoramento do Legislativo sobre suas contas. Também é inédito o TCU dar tal demonstração de força. Isso acontece porque a presidente Dilma, no primeiro mandato, levou a extremos as confusões contábeis autorizando
o então secretário do Tesouro Arno Augustin a revogar as leis contábeis.

O que levou os ministros a decidir por esse prazo de 30 dias foi o temor, segundo uma fonte do TCU, de que a presidente apelasse ao Superior Tribunal Federal (STF) argumentando que não teve direito de defesa. Como há precedente em níveis administrativos inferiores, como o de governador do Estado de Pernambuco, de a Justiça ter garantido o tempo para o contraditório, os ministros optaram por criar essa possibilidade. As provas das irregularidades, no entanto, são sólidas o suficiente para a rejeição.

A fala final do relator, o ministro Augusto Nardes, já é em si uma condenação. "Em face de todo o relatório que acabo de apresentar, a minuta de parecer prévio concluiu que as contas prestadas pela presidente da República não estão em condições de serem apreciadas por este tribunal, e para envio ao Congresso Nacional, em razão de indícios de irregularidades detectados na execução dos orçamentos da União". Antes disso, havia feito uma apresentação mostrando que as operações de crédito camufladas foram feitas através do FGTS, Caixa, BNDES e Banco do Brasil. Estas operações chegaram a R$ 40 bilhões. Ao todo, se forem somados os recursos sobre os quais há dúvidas, chega-se a R$ 280 bilhões. Isso, claro, não significa um rombo desta dimensão, mas sim operações de crédito, débito, receitas e despesas que foram registrados com algum tipo de irregularidade. Ou que nem foram registradas.

Não foi por falta de aviso. Os economistas especializados em contas públicas, as organizações que acompanham o tema, os jornalistas especializados cansaram de mostrar que o governo estava criando um truque a cada divulgação de número e que criava atalhos para não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo ignorou todos os alertas e permaneceu no erro. Poderá agora a presidente Dilma dizer que não sabia que as regras de contabilidade pública estavam sendo desvirtuadas?

Além do processo das contas do governo, em si, há dois outros correndo no TCU. Um, especificamente sobre as pedaladas, ou seja, o hábito de não repassar para os bancos públicos, em tempo razoável, os recursos para cobrir o pagamento dos benefícios sociais e financeiros. O outro é sobre os contingenciamentos que deveriam ter ocorrido. O governo tem que fazer a cada dois meses uma avaliação de receitas e despesas para verificar o desempenho e ver se é necessário ajustar os gastos. Como o governo fazia isso superestimando as receitas e subestimando as despesas, não foi feito o contingenciamento adequado. Com isso, o Congresso teve que votar na última hora uma autorização para a presidente desrespeitar a sua lei orçamentária.

A lei é clara: banco público não pode emprestar para seu controlador. O argumento de que já houve no passado não convencerá ninguém. Nada foi assim nesta dimensão e frequência. Portanto, o governo deveria responder a cada um dos questionamentos, esclarecer tudo o que permanece confuso e prometer que não repetirá os mesmos erros. Foram várias fórmulas inventadas pela usina de fabricar truques que virou a Secretaria do Tesouro.

A atual equipe econômica chegou disposta a acabar com tudo aquilo e aumentar a transparência, mas será constrangida, por estar no governo da mesma presidente, a defender o indefensável. Ontem mesmo o ministro Nelson Barbosa disse que não houve pedalada. Ele pode mudar o nome, mas tudo o que foi feito é uma forma de maquiar gastos públicos e esconder a verdadeira dimensão do estrago que agora tem que ser corrigido. O governo terá que se explicar. E é melhor que procure bons e sólidos argumentos.
O REPRESENTATE DO NOVO
18/06/2015 14:06
Quem são os deputados que aprovaram a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, nesta quarta-feira 17, em comissão especial.

Entre os deputados favoráveis à redução está João Rodrigues (PSD-SC), o deputado flagrado assistindo pornografia no plenário da Câmara.
Padre Apócrifo
18/06/2015 13:46
Sr. Herculano:

Espero que a Mariaázinha Salgueiro me perdoe pelo equívoco.
Ela que sinta-se duplamente abençoada, uma por não ser petista e, outra por não votar no Marcelo Brick.
Amém!
Sidnei Luis Reinert
18/06/2015 12:39
Numerologia da ilegalidade


Os 13 indícios de irregularidades que Dilma terá de esclarecer:

1 ? Omissão de dívidas da União com Banco do Brasil, Caixa e FGTS nas estatísticas da dívida do governo no ano de 2014;

2 ? Adiantamentos concedidos pela Caixa à União para pagamento de despesas dos programas Bolsa Família, Seguro-Desemprego e Abono Salarial nos anos de 2013 e 2014 (as chamadas "pedaladas" fiscais);

3 ? Adiantamentos concedidos pelo FGTS à União para pagamento de despesas do programa Minha Casa Minha Vida no período de 2010 a 2014 (também interpretados como "pedaladas");

4 ? Adiantamentos concedidos pelo BNDES à União para pagamento de subsídios a empréstimos concedidos pelo banco de fomento entre 2010 e 2014; 5 ? Ausência de uma lista de prioridades da administração federal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014;

5 ? Ausência de uma lista de prioridades da administração federal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014;

6 ? Pagamento de dívida contratual junto ao FGTS sem autorização orçamentária no ano de 2014;

7 ? Excesso de recursos, para além dos valores aprovados, por parte da Amazonas Distribuidora de Energia, Araucária Nitrogenados, Boa Vista Energia, Energética Camaçari Muricy I (ECM I) e Petrobras Netherlands, além da Telebrás, Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE) e Furnas;

8 ? Pagamento de despesa sem previsão no orçamento de investimentos pelas empresas públicas Araucária Nitrogenados S.A., ECM I e TSLE;

9 ? Ausência de contingenciamento de R$ 28,54 bilhões em decreto presidencial de novembro de 2014;

10 ? Utilização da execução orçamentária para ?influir? na aprovação pelo Congresso de alteração na legislação que permitiu ao governo não cumprir meta de superávit primário em 2014;

11 ? Inscrição irregular em restos a pagar de despesas de R$ 1,3 bilhão referentes ao programa Minha Casa Minha Vida em 2014;

12 ? Omissão de déficit primário da União em operações com Banco do Brasil, BNDES e FGTS em 2014;

13 ? Distorções materiais que afastam a confiabilidade de parcela significativa de indicadores e metas estabelecidos no Plano Plurianual 2012-2015.
Herculano
18/06/2015 09:50
PONTO FINAL, por Ancelmo Góis, para o jornal O Globo

O poeta e ensaísta Alexei Bueno veio em socorro da coluna, que não soube explicar a origem da expressão "petista" num livro do século XVIII ("Comboy de mentiras, vindo do reino petista com a fragata verdade encoberta por capitania", do português José Daniel Rodrigues da Costa, a ser leiloado segunda, em Lisboa). Diz Bueno, que "petista" vem de peta, o mesmo que mentira, fraude. Aliás, o soneto safadinho do Manuel Maria Barbosa l'Hedois du Bocage (1765 -1805), usa a palavra peta. Veja só: "Todas no mundo dão a sua greta:/não fique, pois, oh Nise duvidosa/que isto de virgo e honra é tudo peta". Caraaaaaamba!
Herculano
18/06/2015 09:23
EXIGÊNCIA DE IDADE E CONTRIBUIÇÃO SERÁ PROGRESSIVA A PARTIR DE 2017 SEGUNDO A NOVA MEDIDA PROVISÓRIA QUE SUBSTITUIRÁ A QUEDA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO CRIADO PELO PSDB E VETADO POR DILMA VANA ROUSSEFF, PT, DEPOIS DE APROVADO PELO CONGRESSO

O mecanismo recriado pela medida provisória partirá de 85/95 (no momento da aposentadoria, o tempo de contribuição e a idade de mulheres devem somar 85, e os de homens, 95), e começará a subir anualmente a partir de 2017 até alcançar 90/100.

Em 2017, a soma precisará atingir 86 (para mulheres) e 96 (para homens) e assim por diante - como a progressão é anual, assim como a divulgação da evolução da expectativa de vida dos brasileiros pelo IBGE, a soma 90/100 seria alcançada em cinco anos.
Herculano
18/06/2015 08:57
O PT E O CONTROLE DA MÍDIA, por Regis de Oliveira

Por vezes, é divulgado que o PT busca mecanismos legais para subordinar a mídia. Segundo a afirmativa básica do partido, é preciso inocular dose de responsabilidade na mídia porque a burguesia é que a domina. Instrumentos sociais devem limitar as "mentiras" e "deturpações" veiculadas nas mídias.

Por isso, trago ao conhecimento frases coletadas no livro "Minha Luta" de outro famoso crítico da liberdade de imprensa: Adolf Hitler. No livro, ele afirma que a imprensa livre recorre a "outros processos para envenenar o espírito público".

"Por meio de um amálgama de frases agradáveis, eles enganam seus leitores, incutindo-lhes a crença de que a ciência pura e a verdadeira moral são as forças propulsoras de suas ações, ao passo que, na realidade, isso não passa de um inteligente artifício para roubarem uma arma que seus adversários poderiam usar contra a imprensa."

Para Hitler, costuma-se denominar "liberdade de imprensa", "como se costuma denominar o abuso desse instrumento de ludíbrio e de envenenamento do povo, ao abrigo de quaisquer punições".

Seguindo essa lógica, "é um interesse essencial do Estado e da nação evitar que o povo caia nas mãos de maus educadores, ignorantes e mal-intencionados".

Feita a comparação, de acordo com os que desejam a chamada democratização da mídia, os receptores das notícias ou já não acreditam em coisa alguma ou são de dois tipos: os que acreditam no que leem e os que têm espírito crítico. Entretanto, para desgosto dos que desejam subordinar a imprensa livre, o Estado garante a liberdade de pensamento e expressão sem censura.

Ainda que não se possa pressupor que todos os jornalistas sejam vestais, pois problemas psíquicos existem em todas as classes, é melhor o estrago feito por jornalistas mal-intencionados do que o amordaçamento e os limites de opinião.

O autor de "Minha Luta" dizia que se deve evitar que a nação caia na mão de maus educadores e que se deve educar o povo "fiscalizando a atuação da imprensa, em particular, pois a sua influência sobre o espírito público é a mais forte e a mais penetrante de todas".

Nas palavras desse "herói": "O Estado deve controlar esse instrumento de educação popular com vontade firme e pô-lo a serviço do governo e da nação".

Eis argumentos que podem ser interessantes por corroborarem a visão dominadora de determinados setores de um partido político que deseja controlar a mídia.

O único instrumento que impede a existência de ditaduras é a imprensa livre. Dessa forma, reafirmo que é mil vezes melhor haver equívocos, erros ou más intenções divulgados pela imprensa - passíveis de apuração e de julgamento pelos instrumentos processuais adequados e com as respectivas punições-- do que o silêncio da mídia.

Só um povo livre sabe valorizar a liberdade de imprensa.

Este artigo foi originalmente publicado no jorna Folha de S. Paulo. Régis de Oliveira, 70, é advogado, professor titular aposentado da USP, desembargador aposentado, e ex-deputado federal por São Paulo
Herculano
18/06/2015 08:35
BRASIL, CAPITAL MOMBAÇA, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Os moradores da pequena Mombaça madrugaram, mas não foi de ansiedade. Às 4h, a banda da Polícia Militar acordou o povo com os retumbantes acordes do hino nacional. Era o último ensaio para a visita do deputado Paes de Andrade, que pousaria horas depois como presidente interino da República.

O parlamentar programou a visita à terra natal assim que assumiu a cadeira de José Sarney por alguns dias, em fevereiro de 1989. A comitiva inchou tanto que não coube no avião reservado pela FAB. Ao todo, dois Boeings e um Buffalo decolaram de Brasília rumo ao sertão do Ceará.

De terno azul e óculos escuros, o presidente interino chegou acenando para as crianças, que o esperaram sob o sol forte durante três horas. Foi à igreja, inaugurou uma agência do Banco do Nordeste que já funcionava havia um ano e descerrou uma placa de bronze com o próprio nome.

Na praça principal, um palanque foi montado para o discurso aos conterrâneos. "Não é fácil disfarçar a emoção quando toco as raízes da minha terra. Quantas recordações!", exclamou o visitante ilustre, com o tom empolado dos oradores d'antanho.

"Terra de políticos! Berço de homens públicos honrados, dignos e altivos!", prosseguiu. Depois citou as "lições de civismo" herdadas dos antecessores, que enfrentaram "acirradas, duras e ásperas contendas", "construíram o progresso" e "deixaram um lastro de ensinamentos".

Declamando palavras de um tio vigário, o presidente interino debulhou-se em elogios ao povo local. "O Ceará tem na fronte o facho luminoso das ideias, no coração os espinhos acerbos da dor." Por fim, queixou-se das críticas da imprensa à viagem. "Essa era uma visita obrigatória. Tinha que estar aqui confraternizando com vocês, com a alma da minha terra, até para fortalecer as minhas energias espirituais", justificou-se.

Há dois meses, a Anac desativou o aeródromo de Mombaça, onde pousou a alegre comitiva. Paes de Andrade morreu nesta quarta, aos 88 anos.
Herculano
18/06/2015 08:29
TCU MANOBRA PARA SALVAR A PRÓPRIA FACE E NÃO DESGASTAR TANTO DILMA, por Ricardo Noblat, de O Globo

Poucas horas antes de se tornar pública a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo de 2014, perguntei a um dos seus ministros:

- Existe a possibilidade de as contas serem simplesmente rejeitadas?

Assustado, o ministro respondeu antes mesmo da pergunta ter sido completada:

- É claro que não. Isso seria igual a depor a presidente.

O que aconteceu depois foi uma manobra para dar ao governo uma segunda chance de se explicar e, de quebra, salvar a face do tribunal, que deixará a impressão de ter sido rigoroso.

Por unanimidade, os ministros concederam ao governo um novo prazo de 30 dias para que justifique as irregularidades em suas contas detectadas por Augusto Nardes, ministro-relator do caso.

Só que, desta vez, a justificativa terá de ser assinada pela presidente da República, não mais por órgãos do governo.

Nunca antes na história de mais de 80 anos do TCU, um presidente da República foi convocado a dar explicações pessoais.

Nunca antes na história do TCU e na história do Congresso, as contas de um presidente foram rejeitadas.

Se tivesse dependido unicamente do voto de Augusto, as contas de 2014 teriam sido rejeitadas, sim.

Ocorre que o governo conta com maioria de votos entre os oito ministros do TCU. E Augusto perderia a parada.

O TCU é um órgão de assessoria do Congresso. Seus ministros são indicados pelo Congresso e pelo governo. O que ele decide depende do Congresso para de fato valer.

Em seu voto, Augusto afirmou que irregularidades cometidas no ano passado em relação aos gastos públicos impedem a aprovação das contas de Dilma. Ao todo, ele listou 13 irregularidades e fez 25 recomendações.

- As contas não estão em condições de serem apreciadas em razão dos indícios de irregularidades. Não foram fielmente observados os princípios legais e as normas constitucionais - disse.

Entre as irregularidades, estão as chamadas "pedaladas" fiscais, que permitiram ao governo segurar despesas com ajuda dos bancos públicos que pagam, por meio de transferências, benefícios como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.

- É preciso dar um basta nisso ? decretou Augusto, apontando que em 2014 R$ 37 bilhões dessas dívidas foram escondidas. "A Lei de Responsabilidade Fiscal não pode ser jogada pela janela."

No total, as dívidas escondidas pelo governo em 2014 com bancos e fornecedores chegaram a R$ 256 bilhões.

2014 foi o ano da reeleição de Dilma. O governo gastou muito mais do que estava autorizado a gastar.

Em qualquer lugar isso configura um escândalo. Afinal, a eleição de 2014 não foi disputada pelos candidatos em igualdade de condições, como manda a lei.

Atos pessoais de Dilma, como a emissão de decretos aumentando despesas sem autorização do Congresso, também foram considerados ilegais por Augusto.

Assessores de Dilma confidenciam que ao fim e ao cabo, quem pagará pelos erros encontrados nas contas do governo não será a presidente, mas o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ex-secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

Mas reconhecem que a decisão do TCU anunciada hoje causará um sério desgaste na imagem do governo e de Dilma, inclusive lá fora

Investidores estrangeiros se perguntarão: como confiar em um país cujos números oficiais são manipulados?
Herculano
18/06/2015 08:27
A PALAVRA DE QUEM SEMPRE ARTICULOU O APARELHAMENTO DO HOSPITAL DE GASPAR PELO PT

De Rodrigo Fontes Schramm no face sobre a atitude da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, de mostrar o vídeo do atendimento de um paciente no Pronto Atendimento na semana passada, uma rotina por lá

"Andrea me perdoe, mas não vejo absolutamente nada de negligência neste vídeo. O pronto atendimento cheio, normal em qualquer hospital, o garoto começa a se queixar de dores e é prontamente atendido, inclusive foi providenciado uma cadeira de rodas imediatamente quando ele disse que não conseguia caminhar. Concordo que nosso hospital e a saúde como um todo precisam de melhorias, mas não é com esse tipo de demagogia. Esta na hora do governo do estado cumprir sua parte, afinal nossa região é a única do estado que não conta com hospital regional. Assim como com a segurança, o anel de contorno também na saúde o estado está se omitindo. Se repassasse o mesmo valor do município, com certeza o hospital estaria em melhores condições. Politizar a questão não vai levar a lugar nenhum e jogar toda a responsabilidade pro município é totalmente sem propósito".

Volto. Uma coisa o Rodrigo tem razão: politizar este assunto, não vai levar a lugar nenhum. Sempre escrevi isto, mas ele sempre insistiu neste viés. Agora, provando do veneno, está com outa versão...

RESPOSTA DA ANDREIA

Rodrigo, você está equivocado em sua fala em vários pontos. Primeiro que o vídeo ou a situação em questão não é demagogia, é a realidade que se apresenta e precisa ser evidenciada para que se possa melhorar, quando o problema se torna público é uma forma de identificá-lo e assim buscar a sua solução e não encontrar justificativas para amenizar a intensidade deste problema.

Outro equívoco é você dizer que essa questão está sendo politizada, se quando você usa esse termo é para desqualificar a discussão então não concordo com você, o que estou fazendo é exercer o meu papel de vereadora, o caso do vídeo não é isolado, é frequente e a comunidade enxerga no vereador uma voz em sua defesa, uma ponte para fazer valer os seus direitos.

Os problemas do hospital não se resolveram com a intervenção porque falta recurso, dinheiro e isso já era apontado pela adiministração anterior e a solução no meu ponto de vista é a união de todos: governo estadual, municipal e inclusive federal, tendo em vista o montante da dívida histórica do hospital, é necessário saldar a dívida para então contratar mais médicos para atender a comunidade, só um médico de plantão não é suficiente e quem procura o hospital é porque realmente precisa.

E por último o que está em discussão não é o atendimento do médico e sim o tempo que as pessoas precisam esperar para serem atendidas e no caso do paciente do vídeo tenho certeza que não é somente o seu tempo de duração.
Herculano
18/06/2015 08:13
DILMA E O FAZ DE CONTA, editorial do jornal Folha d S. Paulo

Ao cobrar explicações da presidente, TCU mostra o quanto as instituições ainda podem fazer para zelar pelo dinheiro público

A um passo de rejeitar a prestação federal de contas de 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) houve por bem requisitar defesa formal da presidente Dilma Rousseff (PT). Seja qual for o desfecho do julgamento, os governantes devem perder a tranquilidade de se entregar sem mais a ousadias arbitrárias no trato do dinheiro público.

Afirma-se que a administração Dilma violou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao fazer manobras contábeis no intuito de melhorar artificialmente as contas do governo, escamoteando o aumento da dívida e do deficit públicos por meio de operações como as chamadas "pedaladas fiscais".

O TCU considera, entre outros itens, que o governo se furtou a pagar benefícios sociais no prazo devido, encarregando a Caixa de honrar tais compromissos.

Esse procedimento configura um empréstimo, dívida ilegal por não ter sido prevista em lei, por burlar a cláusula que impede governos de se endividarem em bancos sob seu controle e pelo fato de ter sido contraída em ano final do mandato de ocupante do Executivo.

Situação semelhante envolve outros bancos públicos, como Banco do Brasil e BNDES. Por política de governo, essas instituições concedem empréstimos subvencionados a empresas e devem ser ressarcidas pela União, mas parte desse pagamento não foi feita.

O tribunal condena ainda imprevidências na projeção de receitas e despesas, a aprovação de gastos inesperados e impropriedades no balanço patrimonial.

A mera diversidade de violações já impediria conclusões simples e rápidas sobre a legalidade de muitos desses atos. Mas o aumento maciço de dívidas sem o devido registro por si só evidencia o abuso de prerrogativas e liberalidade na interpretação da lei.

A atitude do TCU junta-se a reações variadas - institucionais, sociais e políticas - diante da prepotência na gestão dos recursos públicos ou de empresas estatais, abrindo outra frente de defesa de limites ao poder do governante.

As instituições estão vivas, mas algumas delas hibernaram por muito tempo. Desde 2002, o Congresso não julga adequadamente a contabilidade do governo. Foi necessária uma crise política e econômica grave para mover os zeladores da lei. Antes tarde do que nunca.

O TCU pode propor a rejeição do balanço do governo de 2014. A decisão final cabe ao Congresso.

Seja qual for seu voto, os parlamentares devem deixar bem claro, inclusive para eles próprios, que não se aceitam voluntarismos imperiais e irresponsabilidade, que a verificação de atos e contas não voltará a ser mera formalidade e que governantes, legisladores e juízes são servidores com limites delegados e estritos de ação.
Herculano
18/06/2015 08:07
CÂMARA APROVA REAJUSTE ENTRE 4,5% E 6,5% DA TABELA DO IR

Conteúdo da revista Veja. Texto de Gabriel Castro, da sucursal de Brasília. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a medida provisória que atualiza a tabela do Imposto de Renda (IR) e prevê um reajuste escalonado dos valores. A correção varia entre 4,5% e 6,5% e é maior para as faixas inferiores. Os deputados também contrariaram a orientação do governo e aprovaram uma emenda que permite aos professores deduzam do IR as despesas com livros.

Originalmente, o governo havia proposto uma correção de 4,5% para todos os contribuintes. A Câmara, por sua vez, alterou o cálculo e estabeleceu um reajuste de 6,5%. O governo vetou e apresentou a contraproposta que acabou aprovada nesta terça-feira. A medida agora segue para análise do Senado.

Levando em conta a inflação anual em torno dos 8%, mesmo o reajuste de 6,5% significa uma perda para os trabalhadores. "Na verdade o que a presidente Dilma está fazendo é aumentar impostos", criticou o líder da oposição, Moroni Torgan (DEM-CE).

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que o aumento escalonado é a solução mais justa em um momento de ajuste fiscal. "No nosso governo o leão só morde os grandes, não os pequenos". Os "grandes" a que se refere Guimarães são os contribuintes que ganham acima de 4 664 reais mensais.

Professores - A Câmara aprovou ainda uma emenda que permite aos professores deduzir as despesas com a compra de livros. "O slogan da Pátria Educadora é mais um embuste", criticou o autor da proposta, Rubens Bueno (PPS-PR).

Em votação simbólica, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), proclamou que a emenda havia sido derrotada. Mas os parlamentares de oposição pressionaram e Cunha concordou em fazer a votação nominal. O resultado foi favorável à medida. O placar ficou em 222 a 199.
Herculano
18/06/2015 08:00
"PEDALADAS FISCAIS" PODEM RENDER AFASTAMENTO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornas brasileiros

Independentemente da eventual decisão política do Tribunal de Contas da União sobre as "pedaladas fiscais" do governo, Dilma corre outras sérias ameaças: a mais grave é o possível afastamento da presidente caso o Ministério Público Federal acolha o requerimento da oposição sobre as manobras de Dilma, por crime contra o sistema financeiro, além de, segundo o pedido, ter ferido a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Conta do MPF
Se o Ministério Público Federal identificar crime comum de Dilma no caso das pedaladas, a Justiça Federal pode afastar a presidente.

Dura lex
A Lei veda que bancos públicos como Caixa, Banco do Brasil e BNDES financiem seu controlador, a União. É o que a oposição denunciou.

No Congresso
Outra grave ameaça a Dilma são processos de cassação protocolados no Congresso Nacional, que também dependem de decisão política.

Cunha decide
Será decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, colocar em votação qualquer processo de cassação contra Dilma na Casa.

Câmara terá feriadão de deputados do Nordeste
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cedeu à pressão dos parlamentares do Nordeste e liberou do registro de presença na terça e quarta-feira da próxima semana para poderem "pular o São João" nos seus respectivos estados. Com a decisão de Cunha, todos os deputados estão livres para faltar às sessões, sem correr o risco de ter os salários cortados.

Sem vestígios
O "feriadão" de São João resultou de acordo verbal entre deputados, pois nenhum deles se prontificou a assinar documentos sobre isso.

Nordeste inteiro
Os parlamentares de Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão terão ponto facultativo.

Na nossa conta
Ao contrário dos trabalhadores, as excelências não vão gastar o próprio dinheiro para viajar no feriado: tudo na cota parlamentar, paga por nós.

Nomeações frustradas
Os deputados governistas estão cada vez mais pessimistas quanto às possibilidades de realizarem as nomeações para o segundo e terceiro escalão. Agora foram adiadas para a segunda quinzena de julho.

Tirando uma casquinha
O PSDB quer "aproveitar" o frescor do barraco do fim de semana entre PT e Eduardo Cunha para iniciar flerte com o PMDB. Geraldo Alckmin articula para os próximos dias encontro com caciques peemedebistas.

Piada pronta
O senador Hélio José (PSD), que em Brasília é conhecido como "Hélio Gambiarra", pelo seu apego a iluminação pública, apresentou até agora um único projeto de lei: prevê a expansão da oferta de energia. Claro.

Sobrou para eles
O Senac esclarece que o restaurante interditado por falta de higiene no Senado não é o de suas excelências. Trata-se apenas de um quiosque onde os funcionários da Casa costumam fazer suas refeições.

De olho em 2018
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) se juntou aos descontentes que defendem candidatura própria nas eleições presidenciais de 2018. Diz que não dá mais para o PMDB ficar a reboque de qualquer partido.

O chefe de fato
O embaixador do Brasil em Caracas, José Marcondes de Carvalho, entusiasmado bolivarianista, parece considerar o aspone Marco Aurélio Garcia seu verdadeiro chefe. Segundo colegas, ele fala mais com "Top-Top" do que com o gabinete do Ministro das Relações Exteriores.

Sem essa
Os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) e Carlos Gabas (Previdência) pediram a Renan Calheiros apoio ao veto pelo fim do fator previdenciário. Deram com os burros n?água.

Insensível
Até o fim desta quarta-feira, não havia comunicado suspendendo a sessão de quinta (18), na Câmara, onde é velado o ex-deputado Paes de Andrade. Alguns deputados disseram estar "estarrecidos".

Pensando bem?
? foi o Tribunal de Contas da União que deu "pedaladas" no escândalo das "pedaladas fiscais".
Herculano
18/06/2015 07:47
PREFEITOS FAZEM LOBBY PARA PRORROGAR MANDATOS, por Josias de Souza

Sem alarde, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) faz lobby no Congresso a favor da prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos por mais dois anos. Num instante em que os congressistas deliberam sobre a reforma política, a entidade envia mensagens para os deputados.

No texto, lê-se o seguinte: "Deputado(a), apoie os prefeitos aprovando a coincidência de mandatos e a prorrogação do mandato dos prefeitos até 2018." Subscreve a mensagem Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.

Pela fórmula proposta, as eleições de 2016, convocadas para preencher os cargos de prefeito e vereador, seriam postergadas para coincidir com o pleito de 2018, quando o eleitor irá às urnas para escolher o presidente da República, os governadores, os deputados federais e estaduais, além de parte dos senadores.

Supremo paradoxo: a confederação dos municípios leva a Brasília marchas anuais de prefeitos. Enrolados na bandeira da reforma tributária, esses gestores municipais queixam-se da falência dos municípios. Ainda assim, pedem mais dois anos de mandato. De duas, uma: ou são masoquistas irrecuperáveis ou patriotas incorrigíveis.
Herculano
18/06/2015 07:43
ARNO É O NOVO CERVERÓ, por Vera Magalhães para o jornal Folha de S. Paulo

O que dirá Dilma Rousseff na defesa que terá de entregar ao Tribunal de Contas da União, que nesta quarta-feira deu um inédito e vexatório ultimato à presidente da República?

A versão que aliados da petista têm ventilado, acredite o leitor se quiser, é que Dilma foi enganada pelo ex-secretário do Tesouro Arno Augustin, que teria mandado brasa em desonerações, pedaladas, reduções de tarifa e outras mandracarias fiscais sem comunicar à chefe a real situação das contas do governo.

Resta saber se Dilma terá coragem de recorrer, mais uma vez, ao expediente do "não sabia de nada" e "fui enganada" para explicar as graves e inúmeras irregularidades apontadas no voto do relator Augusto Nardes.

Foi por meio dele que a presidente explicou o fato de o Conselho de Administração da Petrobras, presidido por ela à época, ter aprovado a compra da refinaria de Pasadena em 2006. Disse que o então diretor da área internacional, Nestor Cerveró, hoje preso pela Lava Jato, omitiu cláusulas que mostravam que se tratava de um mau negócio.

Quem ditava a política econômica da dupla Guido Mantega e Arno Augustin - que o governo quer culpar agora pela lambança fiscal flagrada pelo TCU - era a própria Dilma. Foi ela quem urdiu a redução da conta de luz, cantada em prosa, verso e filmes de João Santana como um feito da gestão petista antes de se mostrar um desastre para a economia. O mesmo com as desonerações a granel, o Fies turbinado e outras mágicas com claros propósitos eleitorais.

Mantega e Arno não eram candidatos à reeleição - pelo contrário, já estavam demitidos antes do pleito.

Sem esse supertrunfo, restam dois caminhos a Dilma: retocar a maquiagem dos números rejeitados ou admitir os erros e prometer mudar procedimentos daqui para a frente.

Em ambos os casos, o TCU não tem outro caminho a não ser recomendar a rejeição das contas de 2014, sob risco de se desmoralizar se não o fizer.
Herculano
18/06/2015 07:33
MAS O QUE O PREFEITO ZUCHI, PT, FOI MESMO DEFENDER PARA GASPAR COM O GOVERNADOR RAIMUNDO COLOMBO, PSD? O PRÓPRIO PRESS RELEASE QUE A PREFEITURA DISTRIBUIU PARA LOUVAR ESTE ENCONTRO COM OUTROS PREFEITOS DA REGIÃO, NÃO ESCLARECE ISTO. CONFIRAM

O Prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, acompanhado da Vice-Prefeita, Mariluci Deschamps Rosa, participou nessa terça-feira (16) da entrega da pauta de reivindicações ao governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, feita pelos prefeitos da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), em Florianópolis. Além dos representantes de Gaspar, a reunião contou com a presença de mais dez prefeitos e do secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa.

Durante a reunião, o presidente da Ammvi e prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss, destacou itens prioritários da pauta: atenção à saúde pública da região, melhor distribuição do número de efetivos na segurança pública e nova edição do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam), como também linhas de crédito para os municípios por meio do Badesc.

Além da nova edição do Fundo, novas formas e fontes de financiamento estão sendo estudadas para permitir que as gestões municipais prossigam com os investimentos em infraestrutura. No entanto, Colombo reafirmou a preocupação com as taxas de juros e a diminuição da capacidade de linhas de créditos dos bancos.

Em sua fala, o governador assegurou que o passivo do Estado aos Municípios na área da saúde será zerado em julho. Conforme ele, não há expectativa de construção de um hospital público, mas o Estado vai permanecer enviando auxílio financeiro às entidades hospitalares já existentes.

Na ocasião, os prefeitos cobraram também a intervenção do Estado para agilizar a obra de duplicação da BR-470 e garantir que o traçado da Ferrovia da Integração passe pela região. Sobre a rodovia, Colombo mostrou otimismo e disse que há possibilidade de solução rápida, afirmando que a concessão é uma delas e não prejudica o andamento das obras. Quanto a ferrovia, o governador ratificou seu apoio e a importância deste modal para o crescimento econômico do Vale, além de que a ferrovia não está no plano de concessões.

Conforme Weiss, todos os pleitos prioritários apresentados ao governador já vêm sendo tratado pela Ammvi junto aos respectivos órgãos desde fevereiro. "Já apresentamos estas reivindicações ao secretário de Estado da Saúde, ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes(Dnit) e à Celesc. Entregamos ainda outros pedidos ao secretário de Estado da Educação, ao Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e à Bancada Parlamentar Catarinense", relembra o prefeito.

Demais pleitos nas áreas de infraestrutura urbana, resíduos sólidos, segurança pública, educação, defesa civil, saúde, assistência social, agricultura, meio ambiente, comunicação e energia também foram entregues ao governador Colombo, que se comprometeu em receber os prefeitos em meados do segundo semestre para acompanhamento da pauta e respostas mais concretas.

"Continuaremos na vigília para que, a cada etapa, possamos chegar mais perto das nossas metas e concretizar medidas que venham ao encontro das carências na região", finalizou o presidente da Ammvi.
Ridículo
17/06/2015 20:55
Ridículo de verdade Cleber, é o seu PT que tendo o poder de fazer, faz gente decente sofrer e passar por humilhação pública. Ridículo é você fazer coro para o PT e o Amarildo que apontam o dedo para gente decente e quando expostos ficam desmoralizando os corajosos com a vereadora, quem filmou, quem propagou este descaso... Tomara que você e sua família não precisem passar pelo que este rapaz passou. ridículo e a gente esperar nove horas no pronto socorro do hospital
Herculano
17/06/2015 20:28
DI MENOR. ABERTO O CAMINHO PARA A MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA CÂMARA APROVA PROPOSTA QUE REDUZ MAIORIDADE PENAL

O conteúdo é do portal G1. O texto é de Renan Ramalho, da sucursal de Brasília. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (31) a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos. Trata-se do primeiro passo para o andamento da proposta na Casa, no qual os deputados avaliam que o texto está de acordo com a própria Constituição.

O placar da votação na CCJ foi de 42 deputados favoráveis à PEC e 17 contrários.

O texto permite que jovens com idade acima de 16 anos que cometerem crimes possam ser condenados a cumprir pena numa prisão comum. Hoje, qualquer menor de 18 anos que comete algum crime é submetido, no máximo, a internação em estabelecimento educacional.

Para avançar, a proposta agora precisa passar pela análise de uma comissão especial de deputados, que analisam o mérito (conteúdo) da PEC. Essa fase deve durar 40 sessões, o que leva aproximadamente dois meses.

No fim da tarde desta terça, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou em plenário a criação do colegiado. A instalação da comissão, com a designação de membros e escolha de presidente e relator, deverá ocorrer no próximo dia 8.

Se aprovada na comissão, a proposta vai ao plenário, onde são exigidos 308 votos, do total de 513 deputados, para aprovação, em duas votações. Depois, a proposta precisa passar pela CCJ do Senado e mais duas votações no plenário, onde são exigidos 49 votos entre os 81 senadores.

A PEC foi apresentada em agosto de 1993 e ficou mais de 21 anos parada. Neste ano, a CCJ da Câmara retomou as discussões, encerradas nesta terça após várias tentativas de adiamento por parlamentares contrários, em minoria na comissão.

Nesta terça, deputados do PT, PC do B e PSOL, os maiores críticos, tentaram mais uma vez impedir a votação, por meio de manobras para alterar a ordem dos trabalhos da CCJ. Como estavam em minoria, no entanto, foram derrotados nas votações desses pedidos.

Na sessão também estavam presentes manifestantes contrários e a favor da PEC. Eles carregavam faixas e cartazes e gritavam palavras de ordem. Não houve tumulto.
Herculano
17/06/2015 20:19
UM DIA O PT CONDENOU O PSDB E O MARCOU POR ISTO JUNTO AOS TRABALHADORES POR QUASE 20 ANOS. AGORA, O PT FEZ A MESMA COISA QUE CONDENOU. E POR QUE? PARA GARANTIR MINIMAMENTE POR MAIS ALGUNS ANOS UM PROCESSO PREVIDENCIÁRIO FALIDO. CONTRA AS CENTRAIS SINDICAIS E O QUE OS POLÍTICOS DEMAGÓGICOS APROVARAM NO CONGRESSO. DILMA VETOU A FÓRMULA DE APOSENTADORIA E EDITA UMA MEDIDA PROVISÓRIA PARA SUBSTITUI-LA.

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. O texto é Valdo Cruz, Marina Dias e Eduardo Cuculo, da sucursal de Brasília. A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar nesta quarta-feira (17) a alternativa ao fator previdenciário aprovada pelo Congresso -a chamada fórmula 85/95-, e, ao mesmo tempo, editar uma medida provisória estabelecendo uma fórmula progressiva para o cálculo das aposentadorias.

A decisão foi informada previamente pelo governo aos presidentes do Senado e da Câmara e às centrais sindicais no início da noite. Às 19h40 desta quarta, a medida foi oficializada em nota da Presidência da República. O texto diz que a presidente decidiu vetar o mecanismo e editou uma MP que "introduz a regra da progressividade, baseada na mudança de expectativa de vida e, ao fazê-lo, visa garantir a sustentabilidade da Previdência Social."

Segundo a Folha apurou, o mecanismo recriado pela medida provisória partirá de 85/95, que é a soma do tempo de contribuição e idade da mulher/homem no momento da aposentadoria, e começará a subir anualmente a partir de 2017 até alcançar 90/100.

Como a progressão é anual, assim como a divulgação dos dados sobre a evolução da expectativa de vida dos brasileiros pelo IBGE, essa marca seria alcançada num período de cinco anos. Pela fórmula de saída, mulheres poderão se aposentar quando a soma da idade e da contribuição ao INSS atingir 85, e homens, quando o resultado chegar a 95. Em 2017, será preciso atingir 86/96 e assim por diante.

Por esse critério, os trabalhadores escaparão dos efeitos do fator previdenciário, dispositivo que existe atualmente e reduz o valor dos benefícios em caso de aposentadoria precoce. O fator continuará coexistindo com a nova forma de calcular as aposentadorias.

Segundo a Folha apurou, Dilma queria sancionar a fórmula 85/95, para evitar desgaste com as centrais e com o próprio Congresso, e editar uma MP somente com a progressividade. Mas sua equipe constatou que, juridicamente, isso não era possível. Foi só então que a presidente bateu o martelo pelo veto e a edição de uma MP com a fórmula alternativa.

A velocidade da progressão, ano a ano, causou polêmica. A equipe econômica do governo defendia que a graduação fosse feita ano a ano, mas as centrais sindicais reivindicavam que isso fosse feito a cada três anos.

Por fim, o núcleo político do governo ponderava que fosse de dois em dois anos, mas foi voto vencido. Segundo assessores presidenciais, a MP deve ser editada com uma progressão anual, mas isto deve ser usado para fazer negociações no Congresso.

A elaboração da MP foi fechada em reunião nesta quarta entre os ministros Carlos Gabas (Previdência), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) e Joaquim Levy (Fazenda). O encontro durou cerca de três horas.

Por volta das 18 horas, segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, Gabas comunicou as centrais sobre a decisão da presidente e foi, junto com os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) explicar a proposta para os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

DESGASTE
Em jantar com ministros e senadores da base aliada, na terça-feira (16) no Palácio da Alvorada, Dilma ouviu apelos para que não vetasse a fórmula aprovada pelo Congresso para não
aumentar seu desgaste com o Legislativo.

As centrais sindicais, que tiveram uma reunião tensa com a equipe da presidente na segunda-feira (15), também pediram para que ela não vetasse a proposta
Cleber Silva
17/06/2015 19:53
Gostaria de saber o que a nobre vereadora Andreia fez além de expor a dor das pessoas no hospital?

Gostaria de saber o que a Vereadora fez com o rapaz da cadeira de rodas além de expor ao ridiculo?

Vamos ter mais coerencia quando se trata de pessoas que apenas apontam o dedo.

Vamos ter mais coerência vereadora.
Herculano
17/06/2015 17:07
MORREU O EX-DEPUTADO PAES DE ANDRADE

Conteúdo da Agência Brasil. Morreu nesta quarta-feira (17) aos 88 anos o ex-deputado Paes de Andrade, de complicações decorrentes de uma cirurgia no estômago. O corpo será velado no Salão Negro do Congresso Nacional nesta quinta-feira (18) pela manhã.

Na condição de presidente da Câmara dos Deputados entre 1989 e 1991, o cearense assumiu a Presidência da República diversas vezes. Foi deputado entre 1963 e 1999 e também embaixador do Brasil em Portugal
Herculano
17/06/2015 17:00
PT ESTÁ PRESO EM UM LABIRINTO, por Breno Altman

A percepção de muitos observadores e participantes, finalizado o V Congresso, é que nada mudou no Partido dos Trabalhadores.

Quem assim conclui, registra alguns fatos inquestionáveis: não houve alteração em seu núcleo dirigente, o partido continua prestando apoio à política econômica do governo, o sistema de alianças não foi revisto e a forma de eleições internas permanece essencialmente intacta.

Mas este diagnóstico de paralisia é versão superficial dos fatos.

A situação tem características mais originais e perigosas: o PT, desde 2013, com idas e vindas, vem trilhando elaboração estratégica que colide com decisões práticas para a ação política.

Diversas resoluções partidárias, especialmente depois das eleições presidenciais de 2014, identificam o esgotamento do modelo econômico marcado por políticas distributivas sem reformas estruturais, pregam por estratégia de mobilização como fator de governabilidade e apontam para uma nova política de alianças que tenha como núcleo os setores mais progressistas.

Vão até mais longe, como é o caso do principal documento aprovado no V Congresso, que desenha programa com medidas para tributação e enfraquecimento do capital rentista, além de outras reformas contra a concentração da riqueza, da terra, do direito de comunicação, do poder político e das oportunidades de ascensão social.

A questão é que este ponto de vista não encontra guarida nas opções adotadas pelo governo Dilma em seu segundo mandato, colidentes com as diretrizes partidárias.

A maioria dos delegados petistas, porém, no debate mais importante do congresso, resolveu negar qualquer crítica pública ao ajuste fiscal, fortemente rejeitado na base petista e publicamente rechaçado pelas principais lideranças sindicais do partido.

Apesar da contradição com a política econômica, suficientemente aguda para seus poucos defensores preferirem se resguardar, o PT decidiu se abster, por ora, de ter opinião clara e própria sobre tema tão crucial.

O que prevaleceu foi a noção de que o partido deve obediência ao governo e faz votos de silêncio mesmo quando a presidente toma decisões relevantes sem qualquer consulta efetiva à legenda.

O leninismo forjou a ideia do partido como vanguarda da sociedade e do Estado. O petismo inventou, sem nominar aquilo que é inominável, o partido de retaguarda, conforme expressão cunhada por Valter Pomar.

Pode-se discutir o futuro à vontade, até mesmo com uma releitura do passado e do presente, como está esboçado na Carta de Salvador, desde que preservada a clausula pétrea segundo a qual o PT é braço político e parlamentar do governo de coalizão.

Todos os demais partidos da aliança podem disputar publicamente suas posições, pressionar e negociar seus pontos de vista. O PT, no entanto, está auto-circunscrito a funcionar como apêndice do ministério.

Ao aceitar tal cerceamento, o partido deixa a esquerda sem vez e voz, particularmente em um tabuleiro dominado por forças conservadoras, da política e do mercado, diante das quais o governo Dilma decidiu ceder para sobreviver.

Este desequilíbrio político, provocado pela anorexia da principal agremiação progressista, debilita o governo ao invés de protegê-lo, abre espaços crescentes para a consolidação da hegemonia conservadora, dissemina desânimo no campo de esquerda, dificulta a atração do centro democrático e facilita a preponderância da pressão de direita.

Além disso, a dissociação entre estratégia e política concreta, estabelecida pela maioria dos delegados, pode inutilizar textos como a Carta de Salvador, eventualmente capazes de alinhavar um novo campo de ideias.

Quanto mais se avança na renovação estratégica, sem consolida-la na disputa presente e efetiva de rumos, menor a credibilidade da linha aprovada e maior a confusão política que se instaura.

Para que se restabeleça discurso coerente e efetivo, o PT teria de harmonizar sua tática aos escritos sobre o futuro, ou vice-versa, sob o risco de seus documentos se decomporem como peça de publicidade enganosa.

O V Congresso foi, no entanto, incapaz de resolver este dilema. Impôs-se, na prática, a concepção passiva de que o PT somente deveria tentar recuperar protagonismo quando o governo tiver resolvido os objetivos fixados pelo ajuste fiscal.

O grande problema é que, como está insinuado na Carta de Salvador, políticas de austeridade são longevas, dilacerantes dos direitos da classe trabalhadora, desorganizadoras do desenvolvimento nacional e concentradoras de renda nas mãos do capital financeiro.

Com um pé na renovação estratégica e outro na subordinação incondicional a um governo no qual não é mais força dirigente, o PT perambula por um complexo labirinto, empurrado pela radicalização de sua base social e puxado por uma lógica de governabilidade que lhe virou as costas.
Herculano
17/06/2015 16:00
TCU DÁ 30 DIAS PARA DILMA EXPLICAR "PEDALADAS" E CONTAS DO GOVERNO

Conteúdo da revista Veja. Texto de Laryssa Borges, da sucursal de Brasília. Por unanimidade, o Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira abrir prazo de 30 dias para que a presidente Dilma Rousseff explique as controversas 'pedaladas fiscais' e as diversas irregularidades encontradas pela auditoria do órgão de controle nas contas do governo referentes a 2014. O relator do caso, ministro Augusto Nardes, propôs a abertura do prazo de defesa após considerar que o excesso de irregularidades cometidas pelo governo no ano passado impede que o TCU analise de imediato as contas do governo. O temor da Corte era o de que uma provável rejeição das contas fosse derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por violação ao princípio da ampla defesa. Para dar força a esse argumento, o TCU invocou um precedente do STF sobre a análise de contas do Tribunal de Contas de Pernambuco na gestão do então governador Miguel Arraes, morto em 2005 e pai da atual ministra do TCU Ana Arraes.

As explicações devem ser dadas pela própria presidente, provavelmente por escrito. Ao todo, a petista deve justificar à Corte de Contas 13 pontos, entre os quais as 'pedaladas fiscais' com adiantamentos a bancos públicos para cobrir despesas de programas sociais, a omissão de passivos da União junto ao Banco do Brasil, ao BNDES e ao FGTS nas estatísticas da dívida pública de 2014, a ausência de metas e prioridades da administração pública no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano passado, a inscrição irregular em restos a pagar de 1,367 bilhão de reais em despesas do Programa Minha Casa Minha Vida em 2014, e uma nova pedalada identificada pelo TCU, que consiste em adiantamentos concedidos pelo FGTS à União para cobertura de despesas do Programa Minha Casa Minha Vida nos exercícios de 2010 a 2014 .

Depois do alívio momentâneo do governo, que corria risco real de ter suas contas rejeitadas, o advogado-geral da União (AGU) Luís Inácio Adams afirmou que, se o TCU considerar definitivamente as 'pedaladas' como uma manobra ilegal, o governo não vai mais repetir a prática de maquiagem nas contas públicas. Ainda assim, o ministro Augusto Nardes disse que a garantia do governo de colocar um fim na contabilidade criativa não pode influenciar a decisão do TCU de julgar as irregularidades específicas de 2014.
Mariaázinha
17/06/2015 15:46
Sr Padre Apócrifo

Não sou a Mariazinha. Sou a Mariaázinha, e com a sua benção me proteja.
Vou usar meu sobrenome para não causar confusão.

Mariaázinha Salgueiro

Em tempo: não gosto, não apoio e não voto no Marcelo Brick;
Mariaázinha
17/06/2015 15:26
Ao desenhista!

Quer que eu desenhe?

Primeiramente sou cidadã, com direitos garantidos. Principalmente direito a voto e de liberdade de expressão. Aliás, se não gosta de críticas, não participe deste espaço. Aqui é um local aberto ao debate de ideias livres!!!!!!! Inclusive as suas! Como fez ao defender o "seu" candidato.

Mas como sou boazinha, VOU DESENHAR PARA VOCÊ! Não simpatizo com postulante covarde que faz uso da tribuna, tem oportunidade de defender o povo e se acovarda calando-se diante das evidências. Também não voto em candidato que esta sendo pago para verear e não comparece por motivos fúteis as sessões da Câmara. Não desperdiço voto com político que se faz presente nas sessões e não se manifesta, utilizando o tempo que tem na tribuna nem mesmo para dizer BOA TARDE, como fez o seu candidato na semana passada. (se quiser comprovar, assista à sessão, está gravado). Não voto em quem até hoje, com mais da metade do mandato, ainda não fez um projeto decente para a cidade. Que usa do cargo que foi eleito, para fazer campanha antecipada. Enfim, não vou citar nomes, mas teremos pretendentes melhores.

As frases foram fácies. Difícil vai ser a incumbência que o senhor me propôs: ilustrar o indefensável, o óbvio, o ridículo.

Também não citei nomes dos possíveis opositores, como você interpretou.

Anseio a mudança, mas sou um voto apenas. No entanto, teremos mais 40.000 votos para analisar o mais preparado e responsável.

Vai fazendo a sua campanha. Que eu já estou fazendo a minha também.

Há e eu não vou fechar os olhos para desenhar, pelo contrário, pretendo deixa-los bem abertos! Imagina se nesta altura, depois de longos mandatos do PT, eu vou me cegar. Vou esbugalhar os meus olhos para enxergar bem nítido o que estão querendo desenhar para Gaspar.
Hospital
17/06/2015 14:30
Herculano,quanto ao vídeo reproduzido na câmara pela vereadora Andréia, faltou o nobre edil falastrão mais bem votado, ter chamado o paciente agonizante de coxinha das zelites?, como costumam de chamar quem se indigna por ter passado por alguma necessidade por ser pobre. Não o fez pelo seu travamento cerebral por causa do susto.
Padre Apócrifo
17/06/2015 14:26
Sr. Herculano,
quero apenas entender , estão respondendo para a MARIAZINHA ou para a MARIAÁZINHA.
Pelos comentários postados, são pessoas com opiniões diferentes.

Mariazinha já postou "a vereadora Andréia tem luz própria", enquanto que a Mariaázinha, diz que o vereador Marcelo Brick é o melhor desenhista para o governo de Gaspar.
Sidnei Luis Reinert
17/06/2015 14:08
Se Dilma tomar no TCU, guerra pelo impeachment pode forçar renúncia seguida de intervenção constitucional


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Dilma Rousseff vai tomar no TCU por causa das tais "pedaladas fiscais" (maquiagem de um rombo de R$ 37,1 bilhões nas contas públicas? Já há sinais de que a agonia dela, para uma provável condenação por crime de responsabilidade fiscal, tende a ser postergada. O Tribunal de Contas da União, indevidamente chamado de "tribunal", já que não faz parte do judiciário, sendo um mero órgão auxiliar do Poder Legislativo, tende a adiar o julgamento das contas do governo referentes a 2014.

A grande possibilidade de rejeição das contas gerou uma manobra para prolongar a agonia da Presidenta - como é o desejo estratégico do quinteto fantástico do PMDB que a mantém como refém (Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer, Nelson Jobim e José Sarney). O plano é adiar o julgamento final, por uns 30 a 45 dias, para alimentar o desgaste. A desculpa esfarrapada é que isto daria um tempo para Dilma se defender pessoalmente no plenário do TCU - o que seria uma massacre.

Não dá para repetir a manobra costumeira de "aprovar, com ressalvas" as contas da Dilma. Um relatório técnico do TCU já demonstrou muitos problemas de gestão nos números de 2014. Por isso, a tendência é que o relator do caso, ministro Augusto Nardes, recorra a uma manobra chamada "sobrestar". Em português claro: empurrar com a barriga. O adiamento, de algo programado para ser fatal, interessa à cúpula do PMDB, na complicada manobra para forçar uma renúncia de Dilma, permitindo que Michel Temer assuma o poder.

O risco de tal plano é que o desgaste tende a se ampliar para toda a classe política. O agravamento do impasse institucional abre caminho para a intervenção constitucional - cada vez mais na boca do povo nas redes sociais. Com mais da metade do parlamento respondendo a algum processo criminal ou administrativo, os políticos ficam automaticamente desqualificados para tomar conta do espólio de prejuízos deixado pela má gestão do PT-PMDB. Não dá para separar a (i)responsabilidade de todos os partidos da base aliada. Da mesma forma como não dá para perdoar a inação da suposta "oposição". As vaciladas tucanas são explícitas.

O Alerta Total já antecipou: o sistema de informações do PT, uma máquina de espionagem muito azeitada, identificou uma fonte de complô interno para derrubar Dilma Rousseff. Petistas receberam o teor de uma conversa telefônica entre o vice-presidente Michel Temer e um amigo. Abertamente, o vice deixou claro que está pronto para tudo, inclusive assumir o lugar de Dilma, se algo acontecer.

O x do problema é se, na guerra pelo impeachment, Michel Temer também acabar impedido junto com a Dilma. A estratégia política dele é para impedir que isto aconteça. A dificuldade será dissociá-lo da Presidenta, já que ambos foram eleitos juntos, e fazem parte de um mesmo time (ao menos em tese). Temer não vê a hora se sentar no trono do Palácio do Planalto. Dilma sabe que a ameaça é concreta, mas tenta fingir que não é com ela...

O resultado no TCU, a favor ou contra, pode frear ou agravar o já escancarado e irreversível impasse institucional - que tende a redundar em intervenção constitucional, por total falta de credibilidade e legitimidade da corrupta classe política para conduzir os destinos do Brasil. É por isso, nos bastidores do poder se repete uma frase sobre a conjuntura: "Não tem mais jeito"... Tem sim: Intervenção da Sociedade, exercendo seu poder instituinte originário. Esta é a solução. O resto é paliativo...
Mariazinha
17/06/2015 14:00
Seu Herculano:

Chamar um petista de mentiroso ou corrupto é pleonasmo.
É o mesmo que dizer subir pra cima ou descer pra baixo.
Cá pra nós, não precisa chamar eLLes são.
Tem até quem cheira cocô colorido e vem todo borrado postar.

Bye, bye!
Violeiro de Codó
17/06/2015 13:55
Sr. Herculano:

Tem quem diga que é sempre o mesmo que comenta aqui no Blog, para "criar corpo". Talvez com o que vou comentar, seja eu, o único que defende a vereadora Andréia.
Um líder de comunidade me disse que estava preparando terreno para a candidatura de Marcelo Brick, mas estava chateado porque a Andréia se meteu e vai ganhar a eleição.
Fui!
Desenhista
17/06/2015 13:45
Aroldo,

Estava eu aqui imaginam e lembrando das pessoas que estavam na casa de leis ontem, e não lembro ter visto nenhum Aroldo, a não ser que estava vendo a sessão pela internet, pois bem, Marcelo até reproduziu o vídeo do qual atendimento que o Sr. está falando, explanou a situação que se encontra o hospital com a intervenção do município, se o Sr. ir na secretária de Saúde verás que de certa forma eles vão colocar a culpa no estado. Mas enfim Sr. Aroldo, não vi o senhor lá, e eu não sou de nenhum partido politico, e como um bom cidadão, eu ainda escolho o novo, Marcelo Brick, e, nada irá mudar minha decisão e de muitos.
Aroldo
17/06/2015 13:31
pois é. Ontem o Brick teve a oportunidade de defender um cidadõ gasparense da insanidade do PT, naquele caso do mau atendimento do Hosital

Não fez. Ou por estar alinhado com o PT ouy por incapacidade para defender os gasparenses. Fui.
Desenhista
17/06/2015 13:20
Mariazinha

Humor
Mariazinha chegou na escola atrazada e a prof disse:
-Mariazinha! Você tá atrazada! Amanhã tem que traser 3 frases! E Mariazinha disse: -Tá, eu trago!
Chegando em casa ela falou : -Mãe diz uma frase ae! A mãe disse: -Cala a boca menina!
Chegou na sala e disse: -Maninho diz uma frase ae! ele tava lendo o texto da peça e disse: -E quem é você pra me criticar?!
Chegou no quarto da irmã e falou: O garota diz uma fraze ae! Ela tava fazendo macumba e disse: Chama lá! Chama lá!
e chegando na escola a prof disse: -Mariazinha as frases!
Mariazinha disse: -Cala a boca garota!
A prof perguntou: -quem você acha que é em garotinha!?
Mariazinha disse: -E quem é você pra me criticar!?
A prof exaltada disse: - Eu vou chamar a diretora!
Mariazinha disse: -Chama lá! Chama lá!

Chama lá o melhor candidato então, a luz ofusca muito o escuro, mais atrapalha de verdade que vive lá.

Marcelo Brick, está mais do que preparado para assumir essa responsabilidade, dos candidatos que possivelmente estão para aparecer, ele é a melhor opção, não da pra continuar ou largar na mão de alguém ao invés de estar na SDR trabalhando, está aqui fazendo propaganda. Mariazinha, a arte de desenhar é sentir e expressar aquilo nos movimentos das minhas mãos ao lápis, olhe, feche os olhos, pense com cuidado, e comece a desenhar, como já foi dito, nossa vida é um desenho sem borracha, então pense muito antes de começar a sua arte.
Mariaázinha
17/06/2015 10:42
Querido desenhista

Sua folha vai continuar em branco ou muito mal rabiscada!

Desenhar em uma folha em branco e nova é fácil. Porém esse desenho não inicia com um novo "prefeito". Ele tem precedentes, vários! Estamos tratando da cidade, do histórico existente, do resgate e da manutenção do que está ruim, e precisa ser melhorado ou continuado. O desenho, envolve pessoas, organizações, recursos, tempo, ética.

Desenhos pequenos, próprios, coloridos ou monocromáticos, fazemos até de olhos fechados. Riscos para cima e para baixo também. Desenhar, no entanto, significa projetar, arquitetar, é algo cuidadosamente planejado, envolve analise, pesquisa e capacidade. E para esse candidato falta-lhe o principal: iniciativa, criatividade, desempenho, persistência e principalmente coragem.

O desenho só antecede a ação. E ação, depende de todos os fatores escritos acima.

Não basta querer ser novo. Precisa planejar a mudança. Para alcançar um objetivo.

Precisa montar a estratégia, implementar um plano de governo cercado de pessoas eficientes. Se não é possível apagar o desenho, não vamos escolher errado.

Capacidade de gestão, liderança, disciplina são característica inatas. Nem com o DESENHO feito ele vai conseguir.
participante da 10ª Conferência
17/06/2015 10:30
Olha, criticar é muito fácil, dizer que foi maldade a escolha do local por ser frio. Gente ontem estava frio em qualquer lugar e acredito que a escolha do local foi feita com bastante antecedencia. Ninguém imaginaria que o dia 16 de junho seria o dia mais frio do ano. Não quero defender ninguém, houve falhas sim, mas criticar o espaço é ridículo.
Herculano
17/06/2015 10:15
A CRISE VAI AO SUPERMERCADO, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S. Paulo

Fazia mais de década que vendas do varejo não caíam tão rápido e até chegar à estagnação

LÁ SE VAI MAIS DE UMA DÉCADA que as vendas do comércio não despencavam tão rápido e davam com a cara no chão. Foi o que se viu em abril, dado mais recente da pesquisa mensal do IBGE, divulgado ontem.

Como não há por enquanto mais povo "nas ruas", não importa que classe de povo, essas estatísticas vêm sendo tratadas como abstrações por elites várias, sendo que as políticas estão em boa parte entretidas com mesquinharias, baixezas e oportunismos de gente muito pequena.

Sim, o desemprego não explodiu, pelo menos ainda, com exceção dos castigados trabalhadores da construção civil e da indústria, da paulista em particular. Há amortecedores sociais inéditos para desempregados e pobres. O nível de consumo é muito maior do que em 2003 ou desde sempre, para falar a verdade.

Ainda assim, o colapso das compras em tal ritmo sugere uma depressão de humores e rendimentos que ainda não foi captada em pesquisa social ou política, mas que vai parecer bem feia - ou coisa pior, caso houvesse alguma liderança capaz de dar sentido a esse sentimento muito ruim.

INÉDITO
Reduções rápidas da velocidade das vendas a gente havia visto mesmo na crise de confiança de 2013, na recessão rápida de 2009, no arrocho anti-inflacionário de 2005 (os dados da pesquisa de comércio do IBGE vão até 2001). Mas nesses casos o ritmo de aumento das vendas passava da casa dos 8%-10% para algo em torno de 4%-5%, ainda crescendo muito bem. Agora a história é outra.

As vendas do varejo ainda cresciam na casa dos 5% em abril de 2014 (no acumulado em doze meses). Agora, não crescem mais, e o faturamento do comércio cai, se descontada a inflação. Desde 2004 as vendas de supermercados não caíam, na conta do acumulado em doze meses. Em resumo, se ainda fosse necessário ser mais explícito, a crise chegou ao essencial, ao carrinho da comida e dos básicos das casas.

No geral, não se trata, claro, propriamente de surpresa.

Os rendimentos vêm sendo comidos pela inflação de quase 9% ao ano, não importa que muito acordo salarial viesse cobrindo a alta dos preços. Enquanto o reajuste não vem, a inflação corrói o salário.

Agreguem-se a isso as consequências econômicas do estelionato político-eleitoral do início do ano. O revertério da política econômica e o baque do tarifaço de Dilma 2, além de abrir buracos imediatos nas contas da maioria dos brasileiros comuns, devem ter criado confusão e medo nas pessoas, ânimo degradado pelas notícias de demissões.

Mais impressionante é a velocidade da piora, ressalte-se. Tratou-se de reflexo do clima social e político, que andou ainda pior no primeiro trimestre do ano (note-se que estamos tratando de dados de abril)? A deterioração seria agora mais lenta e gradual, dado que passou o clima de fim de mundo imediato?

Difícil saber, até porque as previsões dos economistas para o comércio vieram muito, muito furadas, neste mês. Dadas as notícias ruins de abril, muita consultoria relevante jogou as previsões de crescimento para o ano para baixo de zero, resultado inédito desde 2003.
Herculano
17/06/2015 10:11
ÓDIO À IMPRENSA LIVRE - SECRETÁRIO DE HADDAD TIRA SARRO DA DEMISSÃO DE JORNALISTAS E IRONIZA REPÓRTERES DA FOLHA E DO ESTADÃO. OU: TENHA COMPOSTURA, JILMAR TATTO, E PEÇA DEMISSÃO! por Reinaldo Azevedo, de Veja.

Este texto tratará de uma declaração asquerosa feita por Jilmar Tatto, secretário de Transportes do petista Fernando Haddad, prefeito de São Paulo. Tatto é deputado federal licenciado e já foi líder do PT na Câmara. É um figurão do partido. Sua família está quase toda na política. Antes que chegue a ele, algumas considerações gerais.

O PT odeia a imprensa livre.
O PT odeia a liberdade.
O PT odeia a divergência.
O PT odeia a diferença.
O PT odeia a democracia.

É mentira que o PT goste de trabalhadores. Gosta de trabalhadores que carreguem bandeira. Gosta de trabalhadores que carreguem a sua bandeira.

É mentira que o PT goste de minorias. Gosta de minorias que carreguem bandeira. Gosta de minorias que carreguem a sua bandeira.

O PT não gosta de gays. O PT gosta de gays militantes.
O PT não gosta de negros. O PT gosta de negros militantes.
O PT não gosta de mulheres. O PT gosta de mulheres militantes.

Para o PT, um gay que não é militante é só uma bicha louca.
Para o PT, um negro que não é militante tem a alma branca.
Para o PT, uma mulher que não é militante é uma só uma Amélia.

O PT gosta de causas, não de pessoas.
O PT gosta de escravos livres, não de homens livres.
O PT gosta de teses, não de antíteses.

Na sexta-feira, na abertura do V Congresso do partido, Lula tripudiou da demissão de jornalistas, atacando a Folha, o Estadão, o Globo, a Band e a Editora Abril. Afirmou: "Proporcionalmente, o setor que mais desemprega hoje no Brasil é a imprensa". Segundo o Babalorixá de Banânia, isso acontece porque o público não estaria interessado nas mentiras publicadas. Ao defender que os filiados fizessem doações ao partido, tirou o sarro: "Se nós não doarmos, quem vai doar? Os tucanos? Os jornalistas, que ganham pouco e estão perdendo o emprego?".

O desemprego é crescente no Brasil e poderá atingir números alarmantes. Mas Lula, como se vê, comemora. Milhares de metalúrgicos das montadoras estão parados. Que coisa! Foi o chão dessas fábricas que deu à luz certo sindicalista. Covardes tripudiam sobre a demissão de jornalistas; um sujeito que fosse corajoso aplaudiria o desemprego na porta de uma dessas empresas.

O ódio que o PT tem à imprensa é profundo, está arraigado na cultura partidária, compõe a essência mesma de como a agremiação enxerga o poder e a sociedade. Ainda no congresso do PT, como se sabe, ganhei uma Medalha de Honra ao Mérito, um troféu, uma distinção inigualável: fui atacado por Lula; fui tachado de "blogueiro falastrão". Tudo porque afirmei, em abril do ano passado, que o PT havia começado a morrer. O Apedeuta também voltou suas baterias contra Marco Antonio Villa. Lula certamente gosta dos blogs sujos que lhe servem de catre imundo.

E olhem que o próprio chefão petista já afirmou que a imprensa ajudou a fazê-lo. Que outra personagem teria sobrevivido à entrevista que ele concedeu à Playboy em 1979? Que outra personagem teria sobrevivido à confissão de que usava seu cargo na área de Previdência do sindicato para pegar as viuvinhas? Que outra personagem teria sobrevivido à confissão da iniciação sexual com animais? Que outra personagem teria sobrevivido à declaração da lista de pessoas que admirava, na qual incluiu o aiatolá Khomeini e Hitler?

Ele, no entanto, sobreviveu. E, de fato, a imprensa é, em grande parte, responsável por isso. Ainda hoje, em 2015, depois de mensalão, aloprão e petrolão, o PT exerce influência fortíssima nas redações. E muitos que resolveram dissentir do partido se identificam com posições ainda mais à esquerda. Contam-se nos dedos os profissionais que se identificam com posições liberais.

Vale dizer: infelizmente, um número imenso de jornalistas, quem sabe a maioria, odeia o sistema econômico que garante a? liberdade de imprensa. Tiveram ou têm suas respectivas inteligências sequestradas pela mistificação esquerdopata. Defendem, na prática, modelos de sociedade que censurariam o seu trabalho.

Agora volto a Tatto. Nesta terça, antes de uma entrevista coletiva, ele olhou para os repórteres dos dois principais jornais impressos de São Paulo e disse: "Ué, Folha e Estadão ainda mandam repórteres para a pauta? Vocês não foram demitidos?". Achou que era pouco e ainda emendou que, se isso acontecesse, deveriam procurá-lo, sugerindo que lhes daria um emprego.

Trata-se de uma postura asquerosa. O homem é político e irmão de políticos. Os "Tattos" sempre foram malvistos dentro do próprio PT em razão, digamos, dos métodos heterodoxos a que recorrem para garantir a inexpugnabilidade de seu reduto eleitoral, a Capela do Socorro, apelidada, a tempo, de "Tattolândia". Ali se elegeram dois vereadores: Jair Tatto e Arselino Tatto. Na Assembleia Legislativa, está Enio Tatto, e Jilmar Tatto, eleito deputado federal, assumiu a Secretaria de Transportes. Drummond perguntaria: "Pra que tanto Tatto, meu Deus?".

Ora, para isso. Métodos dos Tattos? Quais? Em 2004, por exemplo, o tucano José Serra, então candidato à Prefeitura, foi fazer campanha na Capela do Socorro. Foi cercado pelos partidários de Jilmar e seus irmãos. Comportando-se como milicianos, os democratas gritavam: "A Capela está sitiada, a Capela está sitiada!". Em outros países e Brasil afora, isso tem outro nome e é crime.

Tenha vergonha na cara, Jilmar Tatto!

É assim que o senhor trata uma categoria profissional que é vítima, a exemplo de milhões de outros trabalhadores, de uma crise econômica que o seu partido provocou?

Por que o senhor não vai falar isso a metalúrgicos do ABC. Eu respondo: porque é covarde. Vá falar isso na CUT, covarde! Tripudiar de repórteres que ganham o pão ouvindo as suas porcarias, ah, isso é fácil!

Tenha um mínimo de decência, Jilmar Tatto!
Tenha compostura, Jilmar Tatto!
Peça demissão, Jilmar Tatto!
Herculano
17/06/2015 09:52
DESFEITA A SENADORES FOI ACERTADA COM O PLANALTO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje

A decisão da Venezuela, de recusar autorização para o pouso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em Caracas, com senadores brasileiros a bordo, foi comunicada antes a autoridades do governo Dilma. Como são todos farinha do mesmo saco bolivarianista, ficou acertado que o governo do Brasil manteria silêncio cúmplice, sem se queixar da grave agressão ao Legislativo brasileiro. Cumpriu-se o trato.

Aqui não é Venezuela

O presidente da Câmara venezuelana, Nicolás Cabello, veio ao Brasil tentar "proibir" a visita dos senadores. Mas aqui não é a Venezuela.

Olha o parceiro
Recebido por Lula e Dilma, o deputado Nicolás Cabello (nº 2 do regime venezuelano) é investigado nos EUA por ligações ao narcotráfico.

Ousadia autoritária
Caricatura de autoridade venezuelana, um "Defensor do Povo" também esteve no Brasil há um mês, tentando impedir a viagem dos senadores.

Pura covardia
O medo do Planalto fez os ministros Jaques Wagner (Defesa) e Mauro Vieira (Relações Exteriores) calarem a boca diante da Venezuela.

APÓS CONFESSAR FRACASSO, CARDOSO DEVERIA SAIR
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, alegou que não se pode colocar adolescentes em prisões por serem hoje "escolas do crime". Ao confessar o próprio fracasso, Cardozo (que chefia o Departamento Penitenciário Nacional), tem o dever de pedir o boné. Até porque seu argumento escorrega na desonestidade intelectual: ninguém defende bandidos de menor e maior idade recolhidos a uma mesma instituição.

Prisões separadas
Países civilizados punem crimes cometidos por menores, que cumprem pena em instituições para adolescentes até alcançarem a maioridade.

Liberou geral
Aqueles que não querem alterar a lei da maioridade penal advogam, na prática, que permaneçam impunes os crimes cometidos por "di menor".

Prerrogativa parlamentar
Sob o ponto de vista penal, menores têm imunidade comparável apenas a parlamentares, que só podem ser presos em flagrante.

Temer sob pressão
O vice Michel Temer ouviu cobras e lagartos em reunião de líderes governistas nesta terça (16). Temendo o desgaste, deputados pediram para que não seja vetado o fim do fator previdenciário. Temer repetiu o ministro Joaquim Levy (Fazenda): "Dilma ainda não se decidiu".

Sujeira no Senado
A Vigilância Sanitária do DF interditou ontem o restaurante do Senado, por falta de higiene. O restaurante tem dois dias para ser dedetizado. Após a limpeza, uma nova visita autorizará ou não sua reabertura.

Defeito no despertador
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, passou a reunir os líderes às 9h da matina das quintas, para não atrapalhar o retorno deles aos estados, mas atrasavam tanto que desistiu. Remarcou para às 14h.

Planalto se isolando
O PCdoB, fiel escudeiro do Palácio do Planalto na Câmara, mandou o recado aos chefes políticos do governo: não tem como apoiar veto ao fim do fator previdenciário. Eventual veto de Dilma pode ser derrubado.

Vaias na chegada
Sobrou também para o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), a sonora vaia de servidores do Judiciário para os políticos que chegavam para a concorrida posse do ministro Luiz Fachin no STF.

Burocratizaram o forró
O governo do DF resolveu dificultar a realização de festas juninas nas paróquias locais. A agência de fiscalização Agefis exige até uma "procuração da Mitra". Já para "raves" regadas a drogas e bebidas?

Livros de cabeceira
Participam da mostra "Ministro Marco Aurélio 25 Anos no STF", a ser inagurada nesta quarta-feira às 18h, livros de cabeceira como "Pequeno Tratado das Grandes Virtudes", de Andre Comte-Sponville, e "Conversa Consigo Mesmo", de Marco Aurélio.

Fantasmas
Pelas 16h30 de ontem, a rotina se repetiu: uma mulher estacionou na portaria do Anexo 2 do Senado, desceu, bateu o ponto e saiu. No minuto seguinte, outro carro, outra fantasma, e mais outra, mais outra...

Pergunta no Congresso
Se o TCU rejeitar as contas de Dilma em 2014, como quer o Ministério Público Federal, não seria o caso de discutir seu impeachment?
Rafaela
17/06/2015 09:19
A 10ª CMDCA - Politica e Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente!

Ou com intuito de mostrar a estrutura da Apae que diga se a verdade ( é exemplar; moderna, limpa organizada) ou realmente por erro da organização!
Pessoalmente não acredito em ma fé, mas deixar os convidados naquela manha de frio e em lugar alto e aberto do ginásio que o "ventinhoooooo" realmente circulava dia 16/06/2015 vejo como maldade mesmo!
E o pior ouvindo uma total desconexão e o que é muito pior dando a entender que já está tudo pronto e decidido.

Eu até ia por meu nome e e-mail mesmo, mas como vai ter um monte de baba ovo criticando e tentando desqualificar vou ficar no anonimato para evitar constrangimentos, aja visto não ter interesses políticos. O VERGONHOSO a tentativa de se fazer palanque para a hipocrisia e usando instituições serias pois acredito que o pessoal da Apae não se prestaria a isso!!!!!!!!!!
Herculano
17/06/2015 08:48
O CRIME

Este vídeo https://www.facebook.com/scheylla.roberta/videos/843643849062971/?__mref=message_bubble tem quase 30 mil acessos

Ele foi exibido ontem na sessão da Câmara devido a coragem da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM.

Ele retrata uma cena quase meio comum no Pronto Atendimento do Hospital de Gaspar, principalmente depois que ele se tornou um hospital aparelhado e administrado sob a intervenção do PT que aqui quer controlar tudo, depois de desmoralizar e desqualificar gente decente.

Este vídeo é o retrato da Saúde Pública tocada pelo PT em Gaspar e no Brasil, feita para atender os pobres, os trabalhadores, os desinformados, os frágeis, o público predileto do PT para os votos de garantia de poder.

O presidente do PT, vereador e líder da bancada petista na Câmara, o campeão de votos, José Amarildo Rampelotti, se transformou, criticou duramente a atitude da vereadora Andreia. Para censurá-la e ameaça-la, disse que aquilo se tratava de um crime da vereadora expondo uma pessoa em situação vulnerável na Casa do Povo.

Ué! Mas ela apenas defendia o povo que ela representa? Não era o povo que o vereador deveria defender? Neste caso, preferiu estar do lado dos poderosos. Nem ao menos esboçou uma saída honrosa, dizendo que foi um erro que está sendo corrigido.

Na verdade, o vereador tentou tapar o sol com a peneira. Se o material está na rede, ele é de domínio público. E se o material está na rede e já foi visualizado por tanta gente, não é a toda. E se era para produzir efeitos, ele já produziu, a cidade inteira sabe (parte do estado e Brasil também) e não vai ser a partir da intervenção da vereadora que a coisa vai se iniciar. É para denunciar um caso sério que aconteceu e que vai acontecer com muitas outras pessoas se continuar escondido e ninguém tomar providências, ou perceber que está sendo vigiado.

Se o PT, a prefeitura e o vereadores fossem sensíveis, teriam sido eles os primeiros anunciar o lamentável caso e ao mesmo tempo, anunciariam as providências e soluções para o povo. Não fizeram. Deram chances ao questionamentos.

Este vídeo e a denúncia é um caso de cidadania, antes de tudo. E o vereador que contesta, faz isto apenas para "esconder" da população o que verdadeiramente acontece e assim proteger o seu partido, o PT e o prefeito Pedro Celso Zuchi, que em última instância é responsável pelo episódio e descaso, pois sustenta a intervenção no Hospital. Nada mais.

Só faltou dizer que se trata de um ator, de uma armação a oposição, de uma articulação dos amigos da vereadora e de ser um filme falso. Do PT tudo é possível.

Afinal qual o verdadeiro crime que se comete neste caso? O de denunciar usando um fato verdadeiro e irrefutável, ou escondendo a miséria humana e administrativa para se perpetuar no erro, que humilha pobres, doentes e frágeis, expondo inclusive à própria vida? Acorda, Gaspar!

A vereadora faria melhor se levasse este vídeo Ministério Público e lá todos respondessem pelo verdadeiro crime que está registrado no vídeo. Acorda, Gaspar!
Herculano
17/06/2015 08:14
O DEPUTADO DE R$ 35 MILHÕES por Bernardo Mello Franco

Quanto vale um deputado influente, com currículo estrelado e livre acesso ao Palácio do Planalto? Se estivermos falando de Antonio Palocci, a resposta é R$ 35 milhões. Essa foi a bolada que ele faturou enquanto exercia seu último mandato na Câmara, de 2007 a 2010.

O dinheiro foi pago à empresa do ex-ministro por nada menos que 60 clientes. Em quatro anos, ele recebeu de bancos, planos de saúde, empreiteiras, escritórios de advocacia e até fabricantes de telhas. Ao menos uma das contratantes, do setor petroquímico, é investigada na Lava Jato.

Quando a Folha revelou seus negócios, em 2011, o petista disse que atuava como consultor. Os verdadeiros consultores legislativos, que são servidores concursados, deveriam ter protestado. Depois de Palocci, o termo passou a denominar legisladores que fazem bicos milionários.

A atividade paralela pode não ser proibida, mas é incompatível com o cargo. Os parlamentares já recebem subsídio de R$ 33,7 mil, fora auxílios e verbas de gabinete. É o bastante para viver bem, sem precisar passar o pires entre empresários que têm interesses a defender em Brasília.

O petista também alega que declarou seus rendimentos à Receita, o que não resolve o problema. Como sua empresa era protegida pelo sigilo fiscal, o eleitor não ficou sabendo para quem ele trabalhava. Seus clientes só vieram à tona porque ele entrou na mira do Ministério Público.

Palocci ficou rico, embora não tenha batido os R$ 39 milhões de faturamento da empresa de José Dirceu. A depender dos dois ex-ministros, o PT já poderia ter mudado a sigla para PC: Partido dos Consultores.

*****
É grave a crise no Rio. Na manhã desta terça, o governador Luiz Fernando Pezão, 1,90 m de altura, apertava-se em um voo da Avianca para Brasília. No tempo das vacas gordas, seu antecessor, Sérgio Cabral, esbanjava R$ 3,5 milhões anuais pelo conforto de jatinhos executivos.
Herculano
17/06/2015 08:06
O PT E SUA MENTALIDADE DO SÍTIO, por Elio Gasperi para os jornais Folha de S. Paulo

Duas cenas do congresso do partido mostraram que seus inimigos estão em todos os lugares

Deve-se ao repórter Luiz Antonio Novaes o registro de dois episódios ilustrativos da mentalidade do sítio que tomou conta do PT. Primeiro eles tinham como inimigos os adversários políticos. Depois, a imprensa oligopolizada. Em seguida, a freguesia dessa mesma imprensa. Aos poucos, quase todo mundo.

Novaes estava no Congresso do PT em Salvador, onde só havia petistas, e narrou duas cenas.

Quando o governador da Bahia, Rui Costa, começou a falar, ouviram-se alguns gritos: "Cabula! Cabula!". Costa foi um dos fundadores do partido na Bahia e Cabula é um bairro de Salvador onde, em fevereiro, a PM matou doze pessoas (todos negros) e feriu outras seis. A tropa diz que eram traficantes que reagiram à chegada dos soldados. (Apenas um dos doze mortos tinha antecedentes criminais.) Falando a uma plateia de PMs, o governador construiu uma metáfora comparando a ação dos policiais diante de malfeitores à do artilheiro na boca do gol, quando tem poucos segundos para decidir o que fazer, e bateu o martelo: "Não há indícios de que teve atuação fora da lei nesse caso". Portanto, os artilheiros da PM baiana fizeram 12 gols.

Quando Rui Costa começou a discursar, os gritos de "Cabula" pouco significavam para quem viera de outros Estados, mas a lembrança da chacina era suficiente para irritar o comissariado do governador. O problema surgiu quando alguém ouviu "Papuda" no lugar de "Cabula". Haveria petistas gritando o nome da penitenciária para onde foram mandados dois ex-presidentes do PT e seu ex-tesoureiro. Nessa hora os companheiros estranharam-se, trocaram gritos e alguns empurrões. A confusão durou uma meia hora, exaltando ânimos que tanto podiam estar reagindo aos gritos de "Cabula", de "Papuda" ou a ambos.

Pouco depois, como faltassem assentos no salão, vieram gritos de "Cadeira! Cadeira!". Novamente, uns pediam cadeiras e outros ouviam "cadeia". Dessa vez o mal-estar foi meramente auditivo.

Quem já ouviu milhares de pessoas gritando "Papuda" e "cadeia" na avenida Paulista não tem por que se impressionar com cenas desse tipo. O episódio de Salvador mostrou que há petistas prontos para ouvir "Papuda" em vez de "Cabula" e "cadeia" no lugar de "cadeira" dentro de um Congresso do partido. O inimigo, poderoso, conspirador e manipulativo, estaria em todos os lugares, inclusive lá. Coisa de quem está mal dos nervos, como o presidente americano George W. Bush, quando viu uma deputada na Casa Branca com um botão onde leu "Osama". Era "Obama".

Gritar "Cabula" num evento onde discursava Rui Costa seria uma atitude agressiva, mas razoável para um petista desaparelhado que passa a vida defendendo os direitos do andar de baixo. Ouvir "Papuda" é coisa diversa, reação de alguém capaz de pensar que, a qualquer momento, inclusive durante uma reunião de petistas, poderá ser atazanado pela lembrança do mensalão e das petrorroubalheiras. Vai daí, "cadeira" vira "cadeia".

A mentalidade do sítio colocou o PT no cubo de Marcel Marceau. Ele era um grande mímico e seu melhor número era o de um cubo imaginário. A cada movimento que fazia, o cubo encolhia até que, de tão pequeno, não permitia que se movesse. O fato de um sujeito ser paranoico não impede que esteja sendo seguido, mas também o fato de ele estar sendo seguido não impede que ele seja paranoico.
Herculano
17/06/2015 07:55
UM VETO PELO FUTURO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Espera-se que Dilma resista à pressão sindical e, em nome da saúde das contas públicas, refute fórmula alternativa ao fator previdenciário

A presidente Dilma Rousseff (PT) tem hoje uma excelente oportunidade para demonstrar à sociedade que tem firme compromisso com as futuras gerações.

Se reunir forças para evitar a tentação do populismo irresponsável, Dilma terá apenas uma opção diante da medida provisória 664: vetar o artigo que debilita o fator previdenciário e aumenta as despesas com aposentadorias precoces. Ao mesmo tempo, deve apresentar uma proposta alternativa que salvaguarde as contas da Previdência.

A prevalecer a medida aprovada pelo Congresso, o trabalhador poderá escolher uma fórmula alternativa ao fator previdenciário, que diminui os proventos de quem se aposenta de forma prematura.

O novo sistema, defendido por sindicatos, garante vencimentos integrais sempre que a soma da idade com o tempo de contribuição chegar a 85, no caso das mulheres, e 95, no dos homens.

Esse modelo dificilmente teria grande impacto no curto prazo --até o fim do governo Dilma, por exemplo--, pois o mais provável é que os trabalhadores hoje próximos da aposentadoria a adiassem por alguns meses ou anos a fim de obter o benefício integral.

No médio prazo, contudo, o resultado seria dramático. A população brasileira está envelhecendo. Na década de 1980, a expectativa de vida era de 62,5 anos; chegará a 78,6 anos em 2030.

Estima-se que, em 2030, haverá no país 5,1 trabalhadores ativos para cada idoso, proporção que era de 11,5 no ano 2000 e cairá para 2,3 em 2060. Calcula-se que seriam necessários gastos adicionais de R$ 3,2 trilhões para fechar a conta.

Dada essa dinâmica, torna-se insustentável manter a liberalidade atual. O Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda não fixaram idade mínima para aposentadoria. Se já hoje não faz sentido que os brasileiros se aposentem aos 55 anos (homens) e 52 (mulheres), que dizer do futuro?

A atitude aventureira do Congresso teve o mérito de catalisar o debate. É nesse contexto que a presidente Dilma Rousseff deve tomar sua decisão. O governo até procurou um acordo com as centrais sindicais, mas estas se mostraram intransigentes --querem a sanção da medida provisória sem alterações para depois discutir outros caminhos, o que não soa razoável.

A flexibilização do fator previdenciário não deve prosperar tal como está. O governo precisa acenar com uma regra que mantenha o princípio de que a idade para aposentadoria deve ter relação com a expectativa de vida. O melhor seria instituir uma idade mínima. Se isso for inviável, que vigore uma fórmula capaz de, na prática, evitar aposentadorias precoces.
Herculano
17/06/2015 07:50
TRÊS VEZES ZERO, por Carlos Brickmann

Geraldo Alckmin, derrotado por Lula na eleição de 2006, foi lançado à Presidência pelo PSDB paulista. Aécio Neves, derrotado por Dilma na eleição de 2014, foi lançado candidato à Presidência pelo PSDB mineiro. Serra, o mais completo de todos - perdeu em 2002 para Lula e em 2010 para Dilma - também quer ser candidato à Presidência, talvez por seu antigo partido, o PMDB. Serra, quem diria! Deixou o partido na época de Ulysses e volta com Eduardo Cunha!

Dizem (mas ninguém confirma) que Alckmin, se perder a disputa interna no PSDB para Aécio, sai candidato pelo PSB. O ajuste passaria pelo apoio de Alckmin à nova socialista Marta Suplicy para a Prefeitura paulistana e ao vice Márcio França, presidente estadual do PSB, para seu sucessor no Governo paulista. Difícil? Muito mais difícil seria tentar eleger os atuais candidatos tucanos.

Aécio confia no recall, na lembrança de sua campanha à Presidência, em que foi derrotado por pouco (mas na qual, ninguém esqueça, por pouco não foi tirado do segundo turno por Marina Silva). E confia no arrependimento dos mineiros que elegeram o petista Fernando Pimentel e agora têm de ser governados por ele.

E Serra é Serra, oras. Passou a vida almejando a Presidência e se preparando para o cargo. Como Quércia, como Luiz Eduardo Magalhães, como Maluf, que nunca chegaram lá, enquanto Sarney e Itamar, que nunca pensaram nisso, chegaram. Mas Serra tem um objetivo e não pretende desistir de seu sonho.

Ah, PSDB! Acredita que juntando três perdedores forjará um vencedor.

MÉDICOS EM AÇÃO
O presidente do PSDB paulista, deputado Pedro Tobias, médico de profissão, disse, ao lançar o médico Alckmin à Presidência da República, que o Brasil está doente e precisa de um médico.

Mas o Brasil precisa acelerar, e Alckmin - como sabe quem quer que costume ouvir seus discursos - é médico anestesista.

QUARTA QUENTE
O Tribunal de Contas da União julga hoje as contas de 2014 do Governo Federal - aquelas em que há as "pedaladas fiscais", em que o Governo determinou a empresas por ele controladas que efetuassem pagamentos antes de enviar-lhes as verbas necessárias para isso. Essas pedaladas podem configurar infração à Lei de Responsabilidade Fiscal, o que é causa para um processo de impeachment. Neste momento, um pedido de impeachment é improvável, por falta de sustentação política. Mas, se as contas do Governo forem rejeitadas e houver mobilização de rua, as condições políticas podem surgir.

De qualquer forma, é tema incendiário. E, com o PMDB irritado com o PT e com Dilma, tudo pode acontecer.

O TAMANHO DA CONTA
Uma primeira estimativa diz que o Governo fez com que Banco do Brasil e BNDES usassem R$ 24 bilhões nas "pedaladas fiscais". Outros órgãos do Governo também participaram, embora com quantias menores.

O VERSÁTIL PALOCCI
Outro tema explosivo é a revelação das empresas que pagaram a Antônio Palocci por consultorias, durante seu mandato de deputado. Nisso não há nada de ilegal; o parlamentar tem direito de exercer sua profissão durante o mandato. O que chama a atenção não é, portanto, a contratação de Palocci como consultor, mas o volume de pagamentos e a amplitude do raio de atividades das empresas que o contrataram.

A maior contratante, por exemplo, é a Amil, especializada em seguros-saúde; logo abaixo, vem o escritório do advogado Márcio Thomaz Bastos, que foi colega de Ministério de Palocci; em terceiro, perto dos primeiros, a CAOA, distribuidora e fabricante de veículos (o grupo JBS, ao qual pertence o Friboi, está em quarto). Entre os 60 clientes de Palocci, que lhe renderam um faturamento de R$ 35 milhões em quatro anos, há uma empresa de participações financeiras, dois bancos, construtora, moinho de trigo, fábrica de produtos químicos.

Para uma consultoria com um só consultor, que versatilidade!

HADDAD NO ESCURO
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, acaba de sofrer a maior derrota de sua gestão: tentou, com o máximo possível de discrição, empurrar um contrato de R$ 7,5 bilhões para iluminação urbana, carregado de pontos altamente discutíveis e sem votá-lo na Câmara. Na manobra, o mesmo secretário que coordenou o plano - uma PPP, parceria público-privada em que a Prefeitura entrava com o investimento e os parceiros privados com o recebimento dos lucros - foi nomeado para o Tribunal de Contas do Município e encarregado de ser o relator do seu próprio plano.

Só que a história foi revelada. E o Tribunal de Contas, exposto aos holofotes, decidiu adiar o projeto e pedir à Prefeitura que explique a série de itens pouco claros no projeto de iluminação. Uma curiosidade: entre os participantes da concorrência da iluminação pública está o grupo do Friboi.

FAZENDO CONTAS
Para o pessoal que defende a volta da CPMF, o Imposto do Cheque, "para financiar a saúde": entre 1997 e 2007, a CPMF rendeu US$ 111 bilhões, lembra o bom colunista Lauro Jardim (http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/).

E as críticas à saúde pública eram iguaizinhas às que se fazem hoje.
Herculano
16/06/2015 21:50
UM RETRATO DE COMO O PT IMPÕE SUAS IDEIAS COM DISFARCES DEMOCRÁTICOS EM GASPAR. O APARELHAMENTO QUE USA E DESAMPARA CRIANÇAS, CRIA EMPREGOS PÚBLICOS E PALANQUES PARA DISCURSOS DESCONEXOS

Olá, segue relato da vergonha que foi hj a 10ª CMDCA - Politica e Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Reflexo total do que foi publicado na mídia dias atrás no episódio envolvendo a associação de dança.

Herculano, hoje teve no município de a 10ª CMDCA. Resumindo a ópera, foi o retrato da administração petista de Gaspar.

O prefeito falou até dos netos e do canal de TV que assistem: um tal de Netflix. Toda a programação estava em desacordo, o palestrante renomado que trouxeram fugiu das perguntas, não dizia nada com nada e babava o ovo do pessoal da Prefeitura.

Junto veio tal coordenador da frente nacional contra a redução da idade penal que também só falava abobrinha e não confiava no que ele mesmo falava. O coffe break não tinha café, apenas suco gelado. O almoço muito bem.

À tarde foram discutidos os tais eixos e levantado propostas. Foi uma vergonha só. Quiseram empurrar propostas prontas para que fossem votadas pela plenária. Era um tal de aprova, não aprova que ninguém entendia ninguém. No final a secretária de desenvolvimento social foi tentar explicar o inexplicável e perdeu-se de um jeito que não achou mais o novelo.

No final saiu todo mundo bravo e de saco cheio, pois um espaço de democracia virou um enfia goela abaixo. O CMDCA que deveria coordenar todo o processo estava perdido de tal maneira que não via a hora da tal conferencia acabar. Lembrando que este mês também aconteceu a Conferencia Municipal de Saúde.

Segundo relatos foi uma barbeiragem só. Tinha só funcionário público que não sabia nem o que estava fazendo lá. As conferências são espaços democráticos de discussão e votação de propostas para curto/médio/longo prazo para as políticas públicas, no entanto, percebeu-se uma desorganização total e falta de pessoas capacitadas para transformar algo técnico em algo acessível à comunidade.

No fundo a intenção da administração atual é dificultar o entendimento mesmo e assim diminuir a participação popular cada vez mais, assim, os espaços públicos são todos aparelhados.
Arara Palradora
16/06/2015 19:54
Querido, Blogueiro!

Quem ainda pretende se eleger para algum cargo público e viver às custas do contribuinte, tem que fugir do PT mesmo, se não perde a chance.
Sem dizer que eles saem do PT, mas o PT não sai deles.
Segundo Dora Kramer, "não há possibilidade de vitória relevante em regiões alguma no País", sendo petista, então ... o PT móóóórrrreu.

Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
16/06/2015 19:41
Herculano, o pt e o bandido LuLLa, sempre criticaram o governo FHC pela criação do fator previdenciário e banco de horas. (às 17:31hs).
Passados 13 anos no poder o pt nada fez para acabar com eles e pior,
luta para mantê-los.
Dou risadas na cara dos amigos petistas que insistem em defender essa quadrilha que tem filiados.
Belchior do Meio
16/06/2015 19:33
Sr. Herculano,

Fernando Rodrigues dá uma notícia muito boa em seu Blog.
Está rolando na Câmara um projeto de Lei nº 32/2015, de autoria do deputado Sérgio Vidigal (PDT/ES) que

obriga que todos os carregadores de celulares sejam iguais para todas as marcas de aparelhos.
Eu devo ter bem uns 30 em casa.

Deveria valer para baterias também. Ôh saco isso.

Muito bom. Bom mesmo.
Mesa de Bar
16/06/2015 19:18
Bom aqui neste bar ouvindo as historias de meus amigos, me contaram uma que é de deixar cabelo em pé, até em ovo. Bom vocês já ouviram falar da historia da raposa que fica cuidando do galinheiro? Pois bem, em uma secretaria da prefeitura, de uma secretaria que vive viajando e ainda ganha para isso, colocaram uma raposa para cuidar do galinheiro, pois esta secretaria tem muito trabalho com crianças, e não é que tem uma raposa que gosta de crianças trabalhando la. Olha isso ai vai dar o que falar, da qui a pouco quando o dono do galinheiro for visitar suas galinhas , vai chegar la e as galinhas sumiram. Garçon mais uma na mesa 5 e trás uma porção de ovinho tambem
Herculano
16/06/2015 18:25
QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, MAS UMA REALIDADE INCLUSIVE AQUI

'Síntese: Lula bate em mim, eu cresço; os petralhas batem em mim, eu cresço; os petistas falam mal, eu cresço. Essa gente ainda não percebeu que tê-la 'do outro lado' está começando a ser quase uma garantia de sucesso".

Quem escreveu isto? Reinaldo Azevedo, de Veja, Folha de S.Paulo e Jovem Pan.
Aquarela
16/06/2015 18:21
Letrado
Pintor
Chatos
Mariazinha


Adilson, Aurélio, Roberto Pereira e Fernando Neves com mediação do Sr. Herculano KKKKKKKKKKKKKKKKK e as vezes tonho dalsochio!!!!!
Herculano
16/06/2015 17:36
MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE REJEIÇÃO DAS CONTAS DA PRESIDENTE DILMA

Conteúdo da revista Veja. Texto de Laryssa Borges, da sucursal de Brasília. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhou aos ministros da Corte memorial em que defende a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff por violação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Além das controversas manobras fiscais, que consistiam em adiar a transferência de recursos para o pagamento de Bolsa Família, seguro-desemprego, abono salarial e aposentadorias pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do MP, afirma que o governo promoveu uma "verdadeira política de irresponsabilidade fiscal", fraudando contas para moldar artificialmente a imagem da presidente petista.

"O que a nação assistiu perplexa foi a uma verdadeira política de irresponsabilidade fiscal, marcada pela deformação de regras para favorecer os interesses da chefe do Poder Executivo em ano eleitoral, e não os interesses da coletividade no equilíbrio das contas públicas", diz o procurador. Além das pedaladas, a auditoria do TCU aponta para atrasos sistemáticos de pagamento de despesas primárias obrigatórias e a para a realização de operações com recursos do FGTS sem a autorização da Lei Orçamentária, o que também é ilegal.

O TCU vai analisar em sessão plenária nesta quarta-feira o relatório sobre orçamentos do governo e deverá discutir não só a legitimidade das manobras fiscais no uso de recursos de bancos públicos para o pagamento de programas sociais, mas também outras formas de maquiagem nas contas públicas promovidas pelo governo Dilma. As manobras, potencializadas em pleno ano eleitoral, serviam para o governo segurar pagamentos devidos a bancos públicos com o intuito de registrar gastos menores e melhorar artificialmente as contas para engordar a meta de superávit primário (economia feita para o pagamento de juros da dívida).

"Existem fatos novos que são tão importantes ou mais importantes que as pedaladas", disse nesta terça-feira o ministro Augusto Nardes, relator das contas da Presidência de 2014 no TCU.

"Na gestão fiscal e financeira do exercício de 2014 foram praticadas graves e intencionais violações à Lei de Responsabilidade Fiscal com o objetivo de expandir gastos públicos, sem sustentação orçamentário-financeira, com a agravante de terem sido cometidas em ano eleitoral", critica o Ministério Público junto ao TCU.

"Além das missões intencionais na edição de decretos de contingenciamento em desacordo com o real comportamento das receitas e despesas do país, houve ainda a edição de decretos para abertura de créditos orçamentários sem a prévia, adequada e necessária autorização legislativa, violando a Lei Orçamentária anual, a LRF e Constituição", completa o memorial do MP.

O TCU pode rejeitar, de forma inédita, as contas do governo e abrir caminho para que os envolvidos sejam acusados de crime de responsabilidade, o que pode resultar no pagamento de multa e até a perda do cargo. Os responsáveis também podem ter de responder por ato de improbidade, que prevê a devolução dos recursos perdidos pela União.
Herculano
16/06/2015 17:31
APOSENTADORIA: RENAN MARCA SESSÃO DA DERRUBADA DO VETO ANTES QUE DILMA VETE, por Josias de Souza


Num gesto inédito, o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou a sessão para a análise de um veto presidencial que ainda não existe. Termina nesta quarta-feira (17) o prazo para que Dilma Rousseff decida se sancionará ou vetará o projeto de lei que modifica o cálculo das aposentadorias, flexibilizando o chamado fator previdenciário. Diante do mero prenúncio do veto, Renan agendou para 14 de julho a sessão em que os congressistas terão a oportunidade de restaurar o texto caso ele seja mesmo vetado.

Renan não percorreu o calendário a esmo -14 de julho é a data referencial para o início dos festejos da Revolução Francesa. Foi nesse dia, no ano da graça de 1789, que ocorreu a queda da Bastilha. É como se Renan, pretencioso, desejasse que a derrubada do eventual veto de Dilma um dia fosse comemorada como uma revolução, com a queda do fator previdenciário correspondendo à invasão da Bastilha e o fim do controle do Planalto sobre o plenário do Congresso ao término da monarquia absoluta.

A escolha da data foi comunicada por Renan a sindicalistas e senadores com os quais se reuniu na tarde desta terça-feira. "Se houver o veto, e esperamos que ele não ocorra, 14 de julho será a data para a derrubada", disse o senador Paulo Paim (PT-RS), no plenário do Senado. "Esse é o dia da queda da Bastilha", ele realçou. Haverá uma mobilizaçãoo nacional de centrais sindicais, confederações e sindicatos."

Também presente à conversa com Renan, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) ecoou da tribuna uma proposta que os sindicalistas fizeram na véspera em reunião com ministros, no Planalto. Ele aconselhou Dilma a sancionar a nova fórmula de cálculo da aposentadoria e, na sequência, abrir uma ampla negociação sobre a situação da Previdência.

O fator previdenciário foi criado no governo FHC. Trata-se de um redutor que a Previdência aplica ao cálculo das aposentadorias. Combina a idade do aposentado à expectativa de vida dos brasileiros. Quanto mais precoce for a aposentadoria, menor o valor do benefício. Batizada de 85/95, a regra que aguarda pela decisão de Dilma oferece uma alternativa: sempre que a soma da idade com o tempo de contribuição der 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens, o candidato à aposentadoria receberia o valor integral do benefício, sem a incidência do redutor.
Herculano
16/06/2015 17:16
O TRAÇO DO CONSERVADORISMO

Mas que reforçou isto? O PT e os progressistas no poder, que transformaram em esbórnia o espaço conquistado e ganhando naturalmente a repulsa de quem não teve tempo para ser convencido.

É isto o que revela o último relatório do Índice de Percepção do Cumprimento da Lei (IPCLBrasil), publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

E qual a surpresa? As Forças Armadas e da Igreja Católica, aparecem como as mais confiáveis - a primeira foi detonada pelos crimes cometidos na ditadura e a segunda, sofre uma campanha para leva-la ao descrédito para dar lugar ao estado laico, como se credo e religão fosse algo indesejável.

O Ministério Público ( o que põe o país a limpo) e a Imprensa escrita (os jornais e revistas especialmente) (a livre e a investigativa que desnuda os poderosos) ocupam o terceiro com 45%. Isto mostra que o PT no poder, classsifica esta imprensa adulta e madura, como PIG - o Partido da Imprensa Golpista, e tenta constranger (e até desclassificar) o MP a quem já se serviu no passado para chegar ao poder.

O Presidente da Associação Catarinense do Ministério Público (ACMP), Luciano Naschenweng, observa que o resultado reflete uma cooperação que tem dado certo: "A imprensa e o MP, muitas vezes, são parceiros na fiscalização das leis, exigindo do Poder Público um cumprimento efetivo de direitos básicos à população e no combate à corrupção".
OS CHATOS
16/06/2015 17:01
q chatos estes desenhista e o letrado. Se escrevem por códigos, os votos também virão por código. Cuidado.
Desenhista
16/06/2015 16:40
Do letrado de uma musica eu crio o desenho conforme o ritmo.

O que você deseja LETRADO, continuar, oposição ou novidade, o ponto de interrogação existente no novo está respondido pelo quem um dia foi opositor que hoje quer continuar, e, quem é oposição que deseja continuar, essa troca entre eles é um fato desgastante, ambos não fizeram nada, quem um dia foi que teve a oportunidade e não fez, perde credibilidade pra tentar fazer de novo, e quem está e não faz é o mesmo critério. O novo vem como uma alternativa viável e confiável para a mudança que queremos, para ser melhor do que está, do que já foi. Não irei citar nomes dos candidatos, acredito que meias palavras para um bom entendedor já basta, ou melhor o desenho pela metade também já basta. Não da pra entender sua posição, não quer um, não quer outro, quer o que então? NADA. Uma folha em branco não tem graça se não tiver um lápis para dar vida a ela. Continuo com o novo, Marcelo Brick.
Ricardo
16/06/2015 16:04
Cade a festa de Ilhota, O município faz aniversário dia 21/06 e até o momento nossa prefa não se manifestou. Se não vai ter festa, pelo menos poderiam arrumar o campo que foi destruir no ano passado.
Eita administração de faz de conta.
O Letrado
16/06/2015 15:39
?A novidade?, preferida do nosso amigo desenhista, como ele mesmo diz, é uma incógnita. Acreditar e arriscar o destino de uma cidade a uma incógnita é o mesmo que se atirar a própria sorte. Quem arrisca sua vida por uma incógnita? Celso Zuchi, Adilson Schimitt, Lula, Dilma, o PT, eram novidade. O que mudou? O que aconteceu? Na verdade eram figuras novas representando talvez um grupo novo, mas com o mesmo e velho interesse: participar do orçamento. O resultado do novo, apenas pelo discurso, sem base, sem conhecimento científico, sem experiência, está aí na sua porta, incompetência, inflação, saúde um caos, educação e segurança, idem. O que Gaspar precisa é de uma proposta nova, e de alguém com capacidade comprovada de por em prática. O problema é que essas pessoas não são políticos, não exibem cada pena como sendo um pavão. De aventureiros sem experiência e propagandistas estamos cheios. Precisamos de uma proposta de administração publica focada em resultados, não em apadrinhamentos para beneficiar esse ou aquele grupo. Estamos cansados de ver a disputa de grupos pelo poder, um atacando o outro, isso prova que são idênticos no DNA. Precisamos de pessoas que planejam a cidade. Com propostas e comprometimento de apresentar alternativas para os problemas crônico da cidade, como trânsito, saúde, educação, segurança, enfim... Pois essa disputa de grupos, onde passa um, passa outro, e só cresce os apadrinhados interessados em participar de uma das ?tetas da barrosa? não leva a lugar algum. A cidade fica a mercê. Gaspar é administrado da mesma forma como se administra uma igreja de bairro, cada um que passa faz o que acha melhor, e o que vimos é um aglomerado de puxadinhos. As igrejas (que me perdoem pela alusão) têm um diferencial, o trabalho é voluntário, os representantes não cobram comissão. Precisamos na verdade é aprender a escutar e a conhecer para poder tomar decisão (votar). Escutar para se inteirar das propostas, e conhecer para poder decidir quem fala a verdade, o que é possível e o que é propaganda. Desconfie de quem propagandeia demais. Precisamos realmente mudar, mas precisamos primeiramente nos perguntar: que mudanças queremos? Mudar por mudar, sem ter objetivo claro, a história nos mostra que geralmente é melhor ficar como está. E o que temos hoje na cidade, seja situação, oposição, ou que se apresenta como novidade, na verdade são representantes dos mesmos grupos, com grandes interesses financiados por traz. E se não aparecer nada realmente de diferente do que temos hoje, infelizmente temos um triste destino.
Herculano
16/06/2015 15:27
O AVANÇO DA SUJEIRA, por Lauro Jardim, de Veja

Quem for olhar os dados oficiais de geração de energia de 2006 para cá, observará o quanto os governos Lula e Dilma Rousseff sujaram a matriz energética.

Em 31 de dezembro de 2006, de toda energia gerada no Brasil, 76,3% era originada de hidrelétricas e 23,7% tinha a térmica como matriz. Nove anos depois, em 30 de abril de 2015, as hidrelétricas responderam por 65,8% de toda geração e as termelétricas, 29,8% - ou seja, enquanto a geração hídrica diminuiu 10,4%, a térmica aumentou 6,1%.

Além da sujeira, os gastos: a maioria das novas térmicas é movida a gás natural, que na sua maioria é importado, aumentando, ainda mais, o rombo da conta-petróleo.
Mariazinha
16/06/2015 14:20
Seu Herculano.

Sobre - A Dura Realidade, às 6:45Hs

Inflação, Recessão e Desemprego.

Ótima notícia!
Chegou a nossa vez de torcer pelo pior.
Mas calma, ainda não faltou papel higiênico.

Bye,bye!
João João Filho de João
16/06/2015 14:13
Sr Herculano:

Quer dizer que a Polícia Federal e a Operação Lava-Jato vão fuçar a grana (R$34,9 milhões) que o fradeco Antônio Palocci recebeu quando
era deputado e manda-chuva da campanha da Rainha Louca? às 7:44h

Sr. Herculano, de suspeito a INVESTIGADO.
BOA! é assim que começa.

E às 12:59hs - Força, Michel Temer!
Permita que a vaidade lhe suba à cabeça e mande a Biruta pro raio que a parta.
Juju do Gasparinho
16/06/2015 13:32
Prezado Herculano:

Off The Topic porém, demais, demais, demais...

Walter Williams

****

No infindável debate sobre "justiça social", a definição de "justo" tem sido debatida por séculos. No entanto, permita-me oferecer a minha definição de justiça social: eu mantenho tudo aquilo que eu ganho com o meu trabalho e você mantém tudo aquilo que você ganha com o seu trabalho. Discorda? Então diga-me: qual porcentagem daquilo que eu ganho "pertence" a você? Por quê?

****
http://otambosi.blogspot.com.br/2015/06/williams-contra-o-politicamente-correto.html

#corruPToinassiodaciuva
Herculano
16/06/2015 13:15
PODEROSA, por Altair Carlos Pimpão

Costumamos afirmar que Santa Catarina não tem peso político. Mas, estamos descobrindo que não é bem assim. Veja que a nossa Ideli Salvati já mandou na pesca, mandou nos gabinetes do palácio, andou de helicóptero, foi senadora, ganhou beijinho do Sarney, pintou o sete e agora foi indicada e já aprovada para assumir um alto cargo na Organização dos Estados Americanos. Vai simplesmente assessorar o presidente da OEA. E o que é melhor: vai para os Estados Unidos, onde compra-se tudo mais barato. Ideli Salvati vai morar em Nova York e poderá manter a forma fazendo ginástica no Central Park. Os petistas que forem a Cuba, se puderem dar um pulinho até a Terra de Tio Sam, terão a melhor acolhida da nossa representante. Os catarinenses então, não precisarão nem procurar hotel e ganharão o direito de comer diariamente um Big Mac, bastará mostrarem a carteirinha de militante.
Herculano
16/06/2015 13:01
MENOS SALÁRIO, MENOS DEMISSÕES, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S. Paulo

Esta recessão pode ser diferente, diz grupo do Ipea, com mais perda de renda do que de empregos

DESTA VEZ, pode ser diferente: talvez a recessão venha a talhar mais o salário do que o emprego. A hipótese até otimista é dos economistas do Grupo de Estudos de Conjuntura do Ipea, que ontem publicou análise do mercado de trabalho. O Ipea é o instituto federal de pesquisas em economia.

Se possível, seria um ajuste menos dolorido: menos demissões e menos pressão inflacionária.

O que indica a "possibilidade de que, ao contrário de crises anteriores, os ajustes do mercado de trabalho comecem a impactar mais fortemente os salários e menos intensamente o nível de ocupação"?

Primeiro, na década passada aumentou a formalização do emprego, e demitir celetistas custa caro: multa do FGTS, férias, aviso prévio.

Segundo, mais gente trabalha no setor de serviços, que tem sido menos afetado pela recessão.

Terceiro, os salários cresceram até 2014, o que pode dar agora margem a reajustes menores, inferiores à inflação, o que reduziria o valor real do rendimento (por haver gordura para queimar? O pessoal do Ipea não explica bem a hipótese).

A primeira hipótese é que os salários não seriam tão rígidos. Em vez de demitir a fim de ajustar custos às vendas em queda, a empresa poderia contar com alguma forma de redução de salários. No caso de categorias organizadas e correlatas, o instrumento menos improvável dessa redução seria um dissídio igual ou inferior à inflação (zero ou redução de salário real).

A segunda hipótese é que o setor de serviços resistirá, encolhendo menos que a média da economia.

A terceira, que muitos dos salários estariam acima o bastante de um limitar crítico qualquer a ponto de a perda do poder de compra não suscitar reações trabalhistas.

No caso do primeiro argumento, por que as empresas conseguiriam trocar demissões por reajustes menores? Elas teriam o incentivo de não demitir (custo alto), mas por que os trabalhadores não iriam à luta por reajustes ao menos iguais à inflação? Perderam poder de barganha, mesmo em ambiente em que o desemprego ainda não explodiu? Mudaram de estratégia, como os sindicatos alemães dos 1990/2000 (que aceitaram fórmula de menos demissão com menos reajuste)? "Pacto social"? Porque ganham mais, embora pouco?

De resto, os salários da base da pirâmide formal são praticamente indexados ao salário mínimo, que em 2016 será reajustado pelo menos pela inflação ruim de 2015, a não ser que o governo mude a política.

O mínimo reajusta salários de governos pobres, de serviços pouco qualificados e comércio. Difícil imaginar que a pressão dupla da alta de custos salariais e da queda de demanda não vá afetar serviços e comércio. De resto, o inflacionado setor de serviços em tese é chave no ajuste: foi lá que houve aumento maior de emprego e mais inflação. Se empregos e investimentos não migrarem de serviços para, digamos, indústria ou serviços de ponta, terá havido ajuste?

O tamanho da desgraça no mercado de trabalho dependerá de outros fatores, claro: câmbio, ajustes micro (em setores, como petróleo e construção) etc. Mas seria uma surpresa ver a economia se reaprumar sem que ocorra uma piora em serviços simples antes que setores mais produtivos e/ou exportadores comecem a empregar mais.
Sidnei Luis Reinert
16/06/2015 12:59
Intrigas palacianas: Temer já admite a amigos, nos bastidores, que está pronto para assumir o lugar de Dilma


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O sistema de informações do PT, uma máquina de espionagem muito azeitada, identificou uma fonte de complô interno para derrubar Dilma Rousseff. Petistas receberam o teor de uma conversa telefônica entre o vice-presidente Michel Temer e um amigo. Abertamente, o vice deixou claro que está pronto para tudo, inclusive assumir o lugar de Dilma, se algo acontecer.

Essa informação, vazada entre lobistas e jornalistas especializados em negociar informações sujas no mercado político, aumentou ainda mais a tensão na relação de Dilma com a cúpula do PMDB. Já há quem defenda, na cúpula petista, que Temer estaria jogando contra a Presidenta, não fazendo devidamente a articulação política (que Dilma cometeu o pecado mortal de ter "terceirizado" para ele).

Os petistas também avaliam que os ataques da dupla Renan Calheiros e Eduardo Cunha são demasiadamente tolerados por Temer, sem uma reação contrária mais firme, sobretudo publicamente. Novamente, os petistas reclamam que o governo continua sem articulação política, correndo risco de sofrer novas derrotas no Congresso, desgastando ainda mais a imagem de Dilma com o aumento dos efeitos negativos da crise econômica - gerada pelas burradas cometidas na Era Guido Mantega e que Joaquim Levy não consegue produzir o milagre de resolver no curto prazo, porque o problema é estrutural, e não conjuntural.

O desfecho da crise é imprevisível. É muito desgaste para pouco governo, ainda faltando tanto tempo para terminar um segundo mandato iniciado seis meses atrás...
Herculano
16/06/2015 12:50
JÁ COMEÇOU. FACHIN ESTÁ SENDO EMPOSSADO HOJE DEPOIS DE SER MUITO QUESTIONADO NAS SUAS POSIÇÕES DOUTRINÁRIAS PROGRESSISTAS E O PARTIDARISMO QUE TEM PELO PT. E O QUE ELE ACABA DE AFIRMAR? QUE DELAÇÃO NÃO SERVE COMO PROVA ÚNICA

Na véspera de sua posse como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Edson Fachin afirmou nesta segunda (15) que o instrumento da delação premiada é um indício do que deve ser investigado, mas não pode ser tratado como prova única.

A investigação da Operação Lava Jato, que apura a corrupção na Petrobras, tem mais de dez delações na Justiça do Paraná e quatro no STF.

"Eu entendo que ela [delação premiada] é um indício de prova, ou seja, ela corresponde a um indício que colabora para a formação probatória. Portanto, ela precisa ser seculada por outra prova idônea pertinente e contundente", disse Fachin.
Herculano
16/06/2015 12:30
MORRE O EMPRESÁRIO OLACYR DE MORAIS, O "REI DA SOJA"

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. O empresário Olacyr de Moraes, 84 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (16) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado havia dois dias.

Havia um ano e meio, Moraes, que era conhecido como "rei da soja", vinha lutando contra um câncer de pâncreas. A morte foi informada na conta oficial do Facebook do empresário.

O corpo de Moraes será cremado ainda nesta terça no Cemitério Horto da Paz, em Itapecirica da Serra.

Nascido em Itápolis, no interior de São Paulo, em 1931, Moraes se tonou um dos homens mais ricos do mundo nos anos 80 e 90, despontando como o mais jovem bilionário brasileiro a aparecer no ranking da Forbes.

Chegou a ter 50 mil hectares de plantação de grãos, principalmente nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, um império de 40 empresas que iam do setor de construção ao agropecuário. Seu patrimônio era avaliado em mais de US$ 1,2 bilhão.

EMPRESÁRIO COMEÇOU VENDENDO MÁQUINAS DE COSTURA

Moraes se mudou aos oito anos para São Paulo. Aos 14, começou a trabalhar ajudando seu pai a vender máquinas de costura. Aos 19, abriu em parceria com seu irmão uma empresa de transporte de cargas.

Em 1957, os irmãos abririam a Construção e Transportes Constran Ltda, que prestava serviços para a Prefeitura de São Paulo. A empresa teve o capital aberto em 1971, quando passa a construir de pontes a usinas e os primeiros quilômetros do metrô da cidade.

Os lucros da construtora foram aplicados em outros ramos, como o bancário, com a criação do Banco Itamarati.

Em 1966, Moraes cria junto a um grupo de empresários a Orpeca S. A., voltada para a criação de gado no norte do Mato Grosso. Ela se aproveitava de incentivos fiscais da Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia).

Em 1973, criou a Itamarati Agro Pecuária S. A., em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Ela contava com área de 50 mil hectares onde eram cultivados milho, arroz, trigo, algodão e soja, cultura que lhe daria o apelido de "rei da soja".

Em 1975, criou em Diamantino, a 300 km de Cuiabá, a Itamarati Norte S/A, em uma área de 110 mil hectares, onde passou a produzir milho, algodão e soja.

Em 1979, cria a Calcário Tangará, em Tangará da Serra, também no Mato Grosso, voltada para a exploração de calcário para a correção do solo. Em 1985, funda a Calcário Itamarati, em Bela Vista, no Mato Grosso do Sul.

A partir de 1980, em Nova Olímpia (MT), a 200 km de Cuiabá, Olacyr construiu a Usinas Itamarati S/A, voltada ao cultivo de cana-de-açúcar em 100 mil hectares.
Herculano
16/06/2015 12:23
PRESIDENTE DA CPI DA PETROBRÁS SE RECUSA A MARCAR O DIA PARA OUVIR O PRESIDENTE DO INSTITUTO LULA, por Ricardo Noblat para o jornal O Globo

Não que fosse necessário. Mas ontem, em conversa com a repórter Daiene Cardoso, de O Estado de S. Paulo, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB), presidente da CPI da Petrobras e pau mandado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, tirou a máscara de vez.

Adiantou que, por ora, não agendará na CPI o depoimento do diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, cuja convocação foi aprovada na última quinta-feira. "Não vou fazer isso [agendar o depoimento]. Vai parecer retaliação", argumentou Hugo.

Por que retaliação? Porque Lula telefonou para Michel Temer, vice-presidente da República, presidente do PMDB e coordenador político do governo, e deu-lhe uma bronca pelo fato de o PMDB, partido que controla a maioria dos votos da CPI, não ter impedido a convocação de Okamotto.

Em Salvador, onde participou do 5º Congresso do PT, Lula também distribuiu broncas com líderes do seu partido. Chamar Okamotto para depor, segundo Lula, seria quase a mesma coisa que chamá-lo. Okamotto é uma espécie de tesoureiro informal da família Lula da Silva.

Okamotto foi convocado para depor na CPI depois de a Operação Lava Jato, que investiga a roubalheira na Petrobras, ter descoberto que a empreiteira Camargo Correa doou ao Instituto Lula R$ 3 milhões e pagou a Lula R$ 1,5 milhão por quatro palestras.

"A CPI fez o que era certo", segundo Motta. "Não podíamos ficar sem dar uma resposta" aos fatos. Quer dizer: a convocação de Okamotto não foi para valer. Foi só para dar uma satisfação à opinião pública e atenuar a imagem de chapa branca da CPI.

- A CPI já tem uma pauta complicada para o PT. O clima já está pesado lá, então isso [disputa entre os partidos] coloca mais lenha na fogueira - justificou Motta sem aparentar o menor constrangimento.

Motta repetiu Okamotto. Que apontou sua convocação como exemplo da luta política travada pelo PMDB com o PT.

O que ele esconde: há mais de um mês que batalha para emplacar afilhados seus em cargos do governo federal. E cobra a liberação de recursos para investimentos em seus redutos eleitorais na Paraíba, principalmente na cidade de Patos.

Por sinal, em janeiro último, Hugo queixou-se de ter apoiado a reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB-PB) e de "o PMDB de Patos" não ter sido contemplado com um único cargo no governo".

- O PMDB de Patos não se sente representado no governo de Ricardo. Não indicamos ninguém, portanto, não nos sentimos representados, e até nem queremos mais -, declarou Hugo. Para em seguida ameaçar:

- Nos sentimos livres para votar as matérias que foram de interesse da sociedade, ou seja, seremos aliados, sem sermos subservientes.

Leia-se: à falta de cargos, o PMDB paraibano não será subserviente ao governador do Estado.

Esse é o presidente da CPI que a conduziria "com muito vigor na apuração dos escândalos da Petrobras", como garantiu Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara dos Deputados. ao indicá-lo.

Em 2011, ao chegar à Câmara com 21 anos ostentando a condição de deputado mais jovem, Hugo foi logo revelando seu apetite por cargos.

- Se nós somos o maior partido do Brasil [o PMDB], se temos o maior número de senadores, temos vários aliados, várias pessoas importantes para nosso partido que precisam participar do governo, porque nós trabalhamos para esse governo estar onde está.

Precisa dizer mais?
Herculano
16/06/2015 12:14
CORREÇÃO

Escrevi que os alimentos doados no aniversário da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel proporcionaram 250 cestas para a Conferência Vicentina.

Errei duas vezes. Primeiro que não foram 250, mas 350. Segundo é que não são cestas, mas quilos.
Mario Pera
16/06/2015 10:18
Lembrete. Sopre processo sucessório - Tem a Inelegibilidade Relativa
Fato de estar no poder, estão impedidos de concorrer ao cargo de prefeito a esposa do mesmo, e até o cunhado, pelo grau de
parentesco.

Esposa do prefeito e cunhado - estão contemplado. Pode-se dizer que cunhado não é parente....mas pra atrapalhar!!!!

O § 7º do artigo 14 da Constituição torna parentes dos chefes do executivo inelegíveis para concorrerem a eleições na mesma jurisdição. Tal parágrafo é classificado como inelegibilidade relativa por trazer como inelegíveis os parentes dos chefes do executivo somente dentro da jurisdição do chefe do executivo, e não no território nacional como um todo, ao não ser no caso do Presidente, que sua jurisdição é no território nacional por inteiro.

O cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção dos chefes do executivo são inelegíveis dentro do território de jurisdição do titular do cargo eletivo ou os parentes do que houver substituído o titular dentro dos 06 (seis) meses que antecedem pleito.

Entende-se por cônjuge a pessoa com quem o titular do cargo eletivo é casado, e seus parentes até segundo grau os demonstrados no item referente a relação civil de parentesco, tais como:

1) netos e filhos de chefes do executivo;

2) irmãos de chefes do executivo;

3) pais e avós do chefe do executivo;

4) sogro do chefe do executivo;

5) cunhado do chefe do executivo;

6) enteado do chefe do executivo.
O desenhista
16/06/2015 08:52
Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.

Albert Einstein

Estamos praticamente a menos de um ano para as campanhas eleitorais municipais. Começasse então a desenhar-se projetos, caminhos, alternativas, nomes, coligações, e, desta forma o desenhista senta na cadeira, coloca suas ferramentas para produzir encima da mesa e começa a sua arte. Articular este jogo para muitos é fácil, principalmente para aqueles que ficam olhando o desenho enquanto
ele vai criando forma, é muito fácil. Tem muita folha pra ser desenhada, muita pedra pra ser desenhada, muito caminho pra andar. Mas esse jogo de certa forma há um aglomerado de interesses coletivo (individual), que colocam suas peças no tabuleiro para verem suas movimentações. Vão existir vários caminhos, mas qual será o melhor? Ir para cima ou para baixo o caminho é o mesmo, basta escolher retroceder ou avançar, o traçado é reto. E no movimento da mão do desenhista vai se criando uma paisagem na qual queremos que se implante em nosso município. Provavelmente teremos de certeza 3 alternativas, a continuação, a oposição e a novidade. A oposição um dia foi continuação, e a continuação já foi um dia oposição, a novidade entra neste jogo como uma alternativa diferente daquilo que é desenhado a muito tempo, ( casinha, a arvore, os bonequinhos de palito, o cachorrinho, a flor), o desenhista sempre vai deixar sua marca, e, uma das suas obras será sempre a mais lembrada. O fator continuação hoje exige muito empenho do lápis que está ficando sem gravite, a oposição esperando para mostrar o seu potencial sem qualificação, sendo aquele lápis que aponta e quebra, aponta e quebra o gravite. A novidade sempre vem com aquele ponto de interrogação, será que vai dar certo? A alternância de jogo entre continuar e oposição já responde está interrogação. Temos que ser mais realistas, a vida é um desenho sem borracha, o que se foi traçado não se apaga mais. Caberá aos gasparenses a escolha. Eu quero a novidade.
Herculano
16/06/2015 08:04
GOVERNO MADURO APODRECE E DILMA TAPA O NARIZ, por Josias de Souza

O governo da Venezuela se recusa a autorizar a aterrissagem de um avião da FAB que levaria uma comitiva de senadores brasileiros a Caracas na quinta-feira. Pense nisso sem pensar no resto. Esqueça a precariedade da situação política venezuelana. Pense só nisso. O apoio incondicional do Brasil a um regime que silencia seus opositores encarcerando-os já era esquisito. Agora, visto assim, isoladamente, sem explicações, o veto à viagem dos parlamentares torna esse apoio um escárnio.

Dilma Rousseff pegou em lanças pelo colega venezuelano Nicolás Maduro na visita que fez a Bruxelas na semana passada. Discursando para seis dezenas de chefes de Estado na cúpula de países da Europa e da América Latina, a presidente do Brasil, língua em riste, sapecou: "Rechaçamos a adoção de quaisquer tipos de sanções contra a Venezuela."

Decorridos seis dias, o petista Jaques Wagner, ministro da Defesa de Dilma, repassou ao presidente do Senado, Renan Calheiros, a constrangedora informação de que o governo companheiro da Venezuela não quer deixar pousar o avião da FAB que levaria a Caracas, na quinta-feira, uma comitiva de senadores brasileiros. Procede assim porque sabe que os passageiros da aeronave vão falar de democracia e pedir a libertação dos opositores que Maduro mandou encarcerar.

No discurso de Bruxelas, Dilma não se manifestou apenas em nome dos brasileiros. Soou como se tivesse procuração de um pedaço do globo: "Nós, países latino-americanos e caribenhos, não admitimos medidas unilaterais, golpistas e políticas de isolamento", disse ela. Suprema ironia: mantido o veto à visita dos senadores, ficará entendido que a Venezuela não precisa de ajuda externa para se isolar.

Auto-proclamada líder regional, Dilma afirmou que a Unasul "trabalha arduamente" para restabelecer o diálogo político na Venezuela. Diálogo? Ora, para um governo que mantém atrás das grades seus antagonistas o melhor diálogo é aquele em que o outro é obrigado a calar a boca. Ex-presa política, a presidente brasileira sabe como essa engrenagem roda.

Dilma referiu-se à América Latina como uma "zona de paz", na qual "estão consolidados a democracia e o Estado de Direito". Preso por agentes da "Inteligência" venezuelana sem um mandado judicial, o prefeito da área metropolitana de Caracas, Antonio Ledezma, decerto enxerga em seu país outro tipo de Estado - um Estado de exceção. Em greve de fome há 22 dias, Leopoldo Lópes, outro oposicionista enjaulado por Maduro, não precisaria torturar as próprias tripas se os venezuelanos respirassem ares democráticos.

Quando o Paraguai acionou sua Constituição contra o presidente Fernando Lugo, impedindo-o por 39 votos a 4, num ato soberano do Senado, o governo brasileiro surtou. Não havia tropas nas ruas de Assunção, a imprensa paraguaia trabalhava normalmente, o destituído aceitou a destituição? Tanta normalidade levou o Brasil a comandar a articulação que enxotou o Paraguai do Mercosul a pontapés. Na mesma época, a Venezuela foi admitida no grupo. Desde então, o Paraguai teve de ser adulado para retornar ao clube, e o odor que vem da Venezuela tornou-se lancinante.

Já estava claro que Dilma não tem a intenção de respeitar as cláusulas democráticas do tratado que rege o funcionamento do Mercosul. Mas a presidente brasileira poderia ter um pouco mais de apreço por sua própria biografia. Maduro apodrece aceleradamente. Tapar o nariz já não resolve. A deterioração exige de Dilma algo mais. Nem que seja uma cara de nojo.
Herculano
16/06/2015 07:59
PRIMEIROS SOCORROS

A professora (licenciada) e vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, com o Corpo e Bombeiros de Gaspar, tiveram uma ideia simples, sensata e necessária: oferecer um curso de primeiros socorros, opcional e gratuito, para educadores e trabalhadores na educação do município de Gaspar.

Andreia penou para vender esta ideia na prefeitura e secretaria de Educação do PT de Gaspar. Foi completamente ignorada e discriminada por ter ideia, iniciativa e por não ser uma petista ou uma alinhada servil ao comando de Pedro Celso Zuchi, Doraci Vanz, Lovídio Carlos Bertoldi, Mariluci Deschamps Rosa, Antônio Carlos Dalsochio e José Amarildo Rampelotti.

Ela então tomou a iniciativa e com a Câmara do presidente José Hilário Melato, PP, foi adiante na sua ideia. Pagou do seu próprio bolso os cartazes; ela e sua assessora parlamentar, com outros foram nas escolas sensibilizar. Resultado? Ontem a Câmara estava cheia. Mais de 100 educadores e trabalhadores na educação estavam lá em busca desconhecimento que poderá fazer a diferença nas escolas e em casa. Acorda, Gaspar!
Herculano
16/06/2015 07:44
POLÍCIA FEDERAL ABRE INQUÉRITO CONTRA O EX-MINISTRO DE LULA, ANTÔNIO PALOCCI NA LAVA JATO

?
Conteúdo do jornal O Estado de S.Paulo. O texto é de Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ex-ministro Antônio Palocci (ministro da Fazenda no governo Lula). A medida foi tomada por ordem do juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato - investigação sobre esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobrás entre 2003 e 2014.

O despacho de Moro é datado de 14 de abril.

O inquérito, que corre sob sigilo por determinação de Moro - 'a fim de resguardar a eficácia das diligências' - apura se Palocci de fato pediu R$ 2 milhões ao doleiro Alberto Youssef - peça central da Lava Jato -, em 2010, para a campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência.

Youssef fez delação premiada na Lava Jato. Ele apontou deputados, senadores e ex-políticos como supostos beneficiários de valores ilícitos obtidos no âmbito de contratos da estatal petrolífera.

O depoimento que cita Palocci foi dado por outro delator, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás. Ele declarou à força-tarefa da Lava Jato que foi procurado por Youssef naquele ano e que o doleiro lhe teria solicitado a quantia alegando que era uma demanda feita pessoalmente pelo ex-ministro - na ocasião, Palocci já não ocupava cargo no governo federal.

Segundo o delator, Youssef pediu R$ 2 milhões e disse que o dinheiro era para a campanha de Dilma. O ex-diretor da Petrobrás afirmou que a quantia sairia do 'caixa do PP' - o Partido Progressista mantinha o controle da Diretoria de Abastecimento.

Em sua delação, porém, Youssef negou taxativamente que tenha procurado o ex-diretor da Petrobrás em nome de Palocci e pedido os R$ 2 milhões.

Em março, acolhendo manifestação da Procuradoria-Geral da República, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, mandou abrir inquérito contra 52 políticos citados nas delações de Youssef e de Paulo Roberto Costa.

As investigações sobre os alvos que não mais detêm foro privilegiado perante os tribunais superiores foram deslocadas, por ordem do STF, para a primeira instância judicial, no caso a 13. Vara Criminal da Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato. É o caso de Antônio Palocci.

COM A PALAVRA, A DEFESA

O criminalista José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro da Fazenda, tem reiterado que Antônio Palocci jamais solicitou dinheiro para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. Batochio aponta as contradições dos delatores. Lembra que o doleiro Alberto Youssef desmentiu Paulo Roberto Costa.

"Há um estranho interesse de se manter este assunto na berlinda, interesse este que não se consegue detectar muito bem qual seja, a não ser que haja uma campanha perante a opinião pública, uma atuação fora dos autos", criticou o criminalista José Roberto Batochio. "É a única coisa que explica uma notícia antiga como se fosse recente.

"Batochio é enfático. "Eu quero registrar minha total estranheza. Já fiz cinco petições para ter acesso a essas investigações, de acordo com o que é estabelecido pela Súmula Vinculante 14, do Supremo Tribunal Federal. Mas eu não consigo, à defesa de Palocci não é dado acesso a qualquer tipo de informação. A imprensa sabe, mas a defesa não sabe."

O veterano criminalista disse que "tudo isso parece uma coisa surrealista".

"Isso precisa ter um fim. Não é lícito proibir a defesa de ter acesso aos autos. É preciso que se restabeleça a legalidade. Se a lei diz que a defesa tem que ter acesso, a defesa tem que ter acesso. O império da lei precisa ser restabelecido."

Batochio rebela-se contra o vazamento de informações protegidas pelo sigilo. "Quem vaza informações é delinquente, é criminoso. Não se combate crimes praticando ilicitudes."

COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE IMPRENSA DE ANTÔNIO PALOCCI

"A abertura de inquérito é informação requentada, uma vez que o despacho que a originou é de 14 de abril. O objeto do inquérito é a contradição nos depoimentos de dois réus, um dos quais desmente que Antonio Palocci tenha participação em quaisquer irregularidades relativas à Petrobras. A defesa de Palocci estranha que não lhe seja dado acesso a informações, enquanto a imprensa é abastecida com factoides."
Herculano
16/06/2015 07:40
TRINTA E CINCO ANOS DEPOIS DE LULA, DILMA TAMBÉM PARALISA A GM. OU A OBRA DOS COMPANHEIROS, por Reinaldo Azevedo para a Veja

Só Luiz Inácio Lula da Silva havia conseguido antes este prodígio, no tempo em que era sindicalista e o Brasil crescia a taxas com as quais o governo petista não pode nem sonhar: parar toda a General Motors do Brasil. Isto mesmo: o governo Dilma, assim, iguala o seu feito ao do então sindicalista: paralisar toda a produção de uma montadora. No fim da década de 70, Lula se limitava a cobrar melhores condições de vida para os trabalhadores. No início da década de 80 - e o PT foi criado em 1981 -, as greves já faziam parte de uma estratégia de tomada de poder.

E eles tomaram. No 13º ano de governo, para corrigir a soma de besteiras feitas nos 12 anteriores, o país tem de mergulhar na recessão, com doses cavalares de juros, e a produção despenca. O emprego, naturalmente, vai junto.

Nesta segunda, as linhas de montagem de São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS) da GM colocaram 6.200 metalúrgicos em férias coletivas. Os 5.500 da sede da empresa, em São Caetano, no ABC paulista, já estavam parados desde o dia 11. E nada indica que a situação vai melhorar. Os especialistas são unânimes em afirmar que os efeitos da recessão ainda não chegaram com toda força ao mercado de trabalho.

A economia brasileira caminha para uma séria encalacrada. A dificuldade que tem o governo para emplacar seu ajuste fiscal passa a impressão de que, sei lá, Joaquim Levy está sendo draconiano. O pior é que não está. Para equilibrar as contas, o superávit primário teria de ser muito maior. O resumo de um especialista como Celso Pastore, em entrevista à Folha, é o seguinte: a retomada do crescimento será muito mais lenta do que se imagina.

Mais uma vez, o mercado voltou a elevar a expectativa de inflação para este ano: 8,79%. O grupo que mais pressiona a taxa é o de alimentos, o que vai bater diretamente no bolso dos mais pobres: há cinco meses, ele sobe pelo menos dois pontos acima da renda nominal dos trabalhadores: no acumulado dos últimos 12 meses, ficou em 8,19%, contra uma evolução nominal da renda de 6,28%.

A política recessiva tem um efeito paralisante sobre o consumo, que era a âncora da festa petista. Segundo o Banco Central, o nível de endividamento das famílias é o mais alto em dez anos.

Qual é a alternativa? Pois é? Na entrevista que concedeu a Jô Soares, que foi ao ar na sexta-feira, a presidente Dilma falou de um país no qual, certamente, boa parte dos brasileiros gostaria de viver. Mas que só existe, hoje, no discurso e na imaginação dos petistas.

André Torretta, presidente da consultoria A Ponte Estratégia, especializada na classe C, informa ao Estadão que a água, luz e supermercado agora abocanham uma parcela bem maior da renda desse grupo. Por isso, a nova classe média vem cortando supérfluos: iogurte, bolacha recheada, hambúrguer na praça de alimentação e cinema aos fins de semana. O carro, conquistado em suaves prestações, não raramente fica na garagem por causa do combustível caro. A intenção de consumo das famílias está no menor nível em cinco anos.

O que impressiona, meus caros, é que nada disso se fez da noite para o dia. Os prudentes advertiam para a insustentabilidade do modelo petista desde o segundo mandato do governo Lula. Os visionários vislumbravam os pés de barro do arranjo desde o primeiro. Mas a soma de delírio de poder, má-fé e ideologia rombuda impediu que se fizesse a coisa certa.

Agora o que temos é isso aí. E a alternativa pode ser pior. Se o mercado perceber que o governo afrouxa no ajuste - e a pressão do desemprego pode levar a esse afrouxamento -, o país corre o risco de perder o grau de investimento. E, aí sim, a gente vai ver o que é dificuldade.

No início de sua carreira política, Lula parou a GM. No fim de sua carreira política, o modelo lulista? parou a GM. Antes, ele queria o poder; agora ele é o poder.
Herculano
16/06/2015 07:35
MINISTÉRIO PÚLIC NÃO SABE CONTA DO MENSALÃO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Mais de uma década depois do "mensalão" no governo Lula, a Procuradoria-Geral da República ainda não sabe ou não calculou o tamanho do desfalque nos cofres públicos provocado por este que é considerado um dos maiores escândalos de corrupção da História. Tampouco sabe quanto foi recuperado desde o fim do julgamento no Supremo Tribunal Federal, que culminou na condenação de 23 réus.

Crimes graves
Os mensaleiros foram condenados por corrupção ativa, passiva, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta.

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Faltou tabuada
Por sua assessoria, a Procuradoria-Geral da República informou ter dificuldades de calcular e receber os valores de multas impostas.

Anote aí, PGR
Estimativas de entidades independentes estimam o afano do mensalão nos cofres públicos foi de pelo menos R$ 170 milhões.

Embromation
A Procuradoria Geral levou 48 dias para admitir que não sabe e nem fez o balanço do que foi surrupiado e recuperado, no mensalão.

GRAZIANO LEVA FAO AO RIDÍCULO PREMIANDO MADURO
O lulismo e o bolivarismo desmoralizam a FAO, organismo da ONU para agricultura e alimentos. Seu diretor, brasileiro José Graziano, ex-aspone de Lula, premiou o governo da Venezuela pelas supostas "vitórias" na "luta contra a fome". Graziano e a FAO têm sido alvo de deboche internacional: desde a semi-ditadura de Hugo Chávez, a Venezuela enfrenta a maior crise de escassez de alimentos do mundo.

Escassez de vergonha

Além de caótico e autoritário, o governo venezuelano é também considerado um dos mais corruptos do planeta.

Constrangimento

De tão absurdo, o "prêmio" à Venezuela parecia outra mentira do fanfarrão Nicolás Maduro, até a constrangida confirmação da FAO.

Conta outra...

A "premiação" de Graziano ao governo de Nicolás Maduro foi também ridicularizada, com abundância de números, pela rede de TV CNN.

Lula segura

Lula teve de agir no congresso do PT para não precipitar a ruptura com o PMDB. Para ele, isso agravaria a já complicada situação do PT nas eleições municipais de 2016. O fim da dobradinha é dada como certa.

Omar 2018

Mesmo bem avaliado, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), não cogita disputar o governo estadual. Diz que seu compromisso é apoiar o retorno do senador Omar Aziz (PSD-AM) à chefia do governo.

Esfoliação

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estará no Congresso, nestas quarta e quinta, batalhando pela desoneração da folha de pagamento. Adverte que não é esfolando as empresas que o País retomará o crescimento.

Afronta à Constituição

O tucano Álvaro Dias (PR) classificou como "afronta à Constituição" a advertência do ouvidor agrário nacional de que as polícias Civil, Militar e Federal "não podem impedir as invasões promovidas por sem-terra".

Relíquias do ministro

A peça de maior valor sentimental na exposição "Ministro Marco Aurélio 25 Anos no STF" - a ser inaugurada nesta quarta (17), às 18h - é seu anel de formatura, que ele herdou do pai e advogado Plínio de Mello.

O vexame continua

Oito meses depois da divulgação da pesquisa vexatória onde "65% dos brasileiros culpavam a vítima" em casos de estupro, o Ipea ainda não tem substituto para o diretor demitido de Estudos e Políticas Sociais.

Orelha quente

O ministro Aloizio Mercadante, que Lula tem na conta de "uma anta", foi criticado em conversas reservadas, no congresso do PT, pela tentativa desastrada de enfraquecer a articulação de Michel Temer.

O mundo gira

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) riu de orelha a orelha com a queda de Hélio Doyle do governo do DF. Ele põe na conta de Doyle a fama de indeciso e fraco após concluir seu governo, em 1999.

Rindo por dentro

Para consumo externo, o PT censurou o deputado Carlos Zarattini (SP) por chamar Eduardo Cunha de "oportunista". Mas, no íntimo, adorou.
Herculano
16/06/2015 07:24
VEJA QUE INTERESSANTE. "QUEM DESCOBRIU O BRASIL?" LIDERA BUSCAS SOBRE O PAÍS EM PORTUGAL

Conteúdo das agências internacionais. Texto de Patrícia Campos Mello para o jornal Folha de S. Paulo

Quando os portugueses vão ao Google pesquisar sobre o Brasil, a busca mais recorrente é "quem descobriu o Brasil?" (o português Pedro Álvares Cabral), seguida de perto por "quem colonizou o Brasil?" (os portugueses).

Para mapear a imagem do Brasil no mundo, o Google levantou, a pedido da Folha, o que os cidadãos de alguns países buscam em seu site sobre o país desde 2004.

Afora os resultados no mínimo curiosos sobre os portugueses, o levantamento mostra que o Brasil começa a se livrar dos clichês "samba, futebol e carnaval".

Hoje em dia, quando os americanos se lembram do Brasil, pensam em coisas como "Brazil butt lift" (cirurgia para aumentar as nádegas) e "semillas de Brazil" (sementes supostamente emagrecedoras que não são brasileiras) e "Brazilian wax" (depilação de todos os pelos pubianos).

Os termos mais buscados nos EUA, porém, refletem o pouco conhecimento sobre o Brasil. Variações das perguntas "onde fica o Brasil?", "em que país fica o Brasil?" e "que língua é falada no Brasil?" são as mais comuns na ferramenta de busca.

A ignorância também permeia as buscas mais frequentes dos internautas do Iraque, como "qual é o idioma?", "onde fica?" e "qual é a capital?". Mas é o sexo não sai da cabeça dos iraquianos quando pensam no Brasil. O termo mais buscado por eles é "praias de nudismo Brasil", seguido de "sexo" e "mulheres sexy do Brasil".

AVENIDA BRASIL

No Google argentino, a maioria esmagadora das perguntas relacionadas ao Brasil está ligada à novela "Avenida Brasil", exibida pela TV Globo em 2012 e retransmitida no país vizinho no ano passado, com igual sucesso de audiência. "Quando termina a novela?", "como termina?", "quem matou Max?", "como se chama o Jorgito?", estão entre as questões mais frequentes.

Além da novela global, o futebol está entre os principais tópicos buscados pelos argentinos, além de maneiras para viajar ao Brasil. Eles invadem as praias brasileiras também por meio do Google: entre os termos mais procurados estão Fortaleza, Natal, Bonito (MS), Itapema (SC), Florianópolis e Torres (RS).

Já as buscas dos venezuelanos refletem a realidade econômica do país: "como emigrar da Venezuela para o Brasil?" e "como trazer um carro do Brasil para a Venezuela?" são algumas das mais comuns.

Os franceses são os que mais destoam, com perguntas mais elaboradas. "Quais as particularidades da presidente Dilma?", "o Brasil produz para alimentar sua população ou para vender?" e "por que chamam o Brasil de fazenda do mundo?", estão entre as principais.
Herculano
16/06/2015 07:19
COMO PODE?

A pavimentação da Rua Marin Longen, no Belchior Central foi concluída na sexta-feira, dia 12 e aberta ao tráfego de veículos.

Ontem, terça-feira, dia 15,um caminhão de lixo da Say Muller tombou na rua. E por que? Porque a pavimentação afundou. Acorda, Gaspar!
Herculano
16/06/2015 07:04
QUANDO NA OPOSIÇÃO O PT COM EFICÁCIA E ASSERTIVIDADE, FISCALIZA, DENUNCIA E OBRIGA PELOS MEIOS ADMINISTRATIVOS, JURISDICIONAIS E POLÍTICOS, O RECUO NAQUILO QUE É CONSIDERADO ILEGAL OU PREJUDICIAL A GESTÃO E AO PAÍS. QUANDO NO GOVERNO, NOS MESMOS CASOS, SE NÃO FOR INCOMPETÊNCIA, FAZ O QUE CONDENA, DE FORMA DELIBERADA PARA ESCONDER OS ERROS, AS SACANAGENS E TRABALHAR CONTRA A POPULAÇÃO COMPROMETENDO O SEU FUTURO.

MANCHETE DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO. PROJEÇÕES ERRADAS LEVARAM A MANOBRA FISCAIS.

Com receita menor que a prevista no Orçamento, saída foi recorrer a 'pedaladas'. Relatório do TCU, que julgará contas de Dilma nesta quarta, aponta diferença de R$ 251 bi na arrecadação federal, escrevera Dimmi Amora e Natuza Nery, da sucursal de Brasília

Erros seguidos de projeções econômicas, com uso de parâmetros sempre otimistas, elevaram artificialmente as previsões de receita do orçamento federal e deram origem às manobras usadas pelo governo Dilma Rousseff para fechar suas contas, as chamadas "pedaladas fiscais".

É o que aponta o relatório sobre as contas de 2014 que será votado nesta quarta-feira (17) pelo Tribunal de Contas da União, principal órgão externo de fiscalização dos gastos do governo federal.

De acordo com o trabalho do TCU, em quatro anos a diferença entre o que se projetou e o que de fato entrou no caixa foi de R$ 251 bilhões.

O relator do processo no TCU, ministro Augusto Nardes, vem dando sinais de que pode recomendar ao Congresso que as contas de Dilma Rousseff sejam reprovadas, sob alegação de que o governo escondeu diversas dívidas, estimadas em R$ 256 bilhões.

Em 2012, por exemplo, o governo errou em R$ 77 bilhões a projeção de receitas primárias de impostos. Sem contar a arrecadação da Previdência, ela foi 12% menor que a previsão orçamentária.

Em 2014, os erros foram ainda mais graves. Somando as receitas, a discrepância foi de R$ 110 bilhões, o que corresponde a quatro vezes o gasto com benefícios do Bolsa Família no ano passado.

Se a decisão do TCU nesta quarta for desfavorável ao governo, o julgamento abrirá caminho para a rejeição das contas de Dilma no Congresso, um processo que pode levar anos, e oferecerá novos argumentos para os líderes da oposição que defendem o impeachment da presidente.

Além disso, o retrato apresentado pelo tribunal pode prejudicar a imagem externa do Brasil, aumentando a desconfiança que os investidores e as agências internacionais de classificação de risco têm dos números federais.

Segundo o relatório do tribunal, os erros nas projeções oficiais trouxeram vários prejuízos à economia brasileira e colaboraram para que vários setores, como transporte, saúde e mobilidade, fossem mal avaliados pelos contribuintes. "A governança pública é o grande desafio do Brasil, ao seu desenvolvimento econômico e social e à sua competitividade", afirma Nardes em seu relatório.

Todo ano, o governo federal envia ao Congresso um projeto de lei no qual apresenta estimativa para crescimento do PIB, alta da inflação, custo do dólar etc. A partir desses dados, o próprio governo projeta quanto poderá gastar. O Congresso aprova ou não essas estimativas.

Quando o governo faz uma previsão muito otimista para o crescimento da economia, sua meta de arrecadação de impostos também cresce, mas de forma artificial. Mas quando essa expectativa é frustrada, é preciso cortar gastos ou camuflar despesas, o que foi apontado pelo TCU.

MAQUIAGENS
No caso do crescimento do país, por exemplo, a diferença média entre o que o mercado projetou e o que ocorreu na realidade foi de 1,5 ponto percentual ao ano no período. Já a diferença das projeções do governo chegaram a 3 pontos ao ano para cima.

"Ao longo dos quatro exercícios [2011-2014], 85 fontes de recursos apresentaram diferença entre o valor projetado e o valor realizado superior a um bilhão de reais", diz o relatório, obtido pela Folha.

Com a estimativa de crescimento maior, o governo projetava a entrada de mais dinheiro em caixa, o que nunca ocorreu. Para fechar a conta, a equipe da presidente Dilma Rousseff precisou recorrer a maquiagens contábeis.

Uma dessas manobras foi segurar o repasse a bancos públicos de R$ 40 bilhões que deveriam ter sido depositados para pagar benefícios sociais. Para o TCU, na prática foi como se os bancos emprestassem o dinheiro para o Tesouro - o que é proibido por lei -, porque os benefícios foram pagos mesmo assim.

Em 2014, a frustração de receita acumulada por causa dos resultados dos anos anteriores já era tão grande que nem mesmo os cortes no Orçamento foram suficientes para equilibrar a conta.

O governo nega que tenha recorrido a maquiagens contábeis e argumenta que havia previsão nos contratos com os bancos públicos para que eles pagassem os benefícios mesmo sem receber o dinheiro do Tesouro, o que não permitiria caracterizar as "pedaladas" como empréstimos. Além disso, o governo argumenta que a prática ocorreu em outros governos antes.
Herculano
16/06/2015 06:52
PSDB SEM CABEÇA DE CHAPA, por Cláudio Prisco Paraíso, para o jornal A Notícia, da RBS Joinville

A vitória do deputado estadual Marcos Vieira, de forma até surpreendente, sinaliza que a maioria do PSDB, ainda que por margem apertada, pretende estar na tríplice aliança em 2018. Sem cabeça de chapa é verdade, mas com nomes como Dalírio Beber e Leonel Pavan cotados para compor em uma das quatro vagas da majoritária estadual. Durante a convenção tucana no sábado, 13, Vieira conquistou a presidência do partido no Estado. Venceu o senador Paulo Bauer por apenas 21 votos, evidenciando a divisão estabelecida na legenda.

Evidentemente que Bauer sai enfraquecido politicamente do processo. Seu projeto de disputar novamente o governo do Estado fica praticamente inviabilizado após perder o comando partidário. A condução de Marcos Vieira, Leonel Pavan, Serafim Venzon, Doia Guglielmi e Gilmar Knaesel (o grupo de vencedores) deve ser no sentido de levar o PSDB a uma aliança com o PSD e o PP.

Nos bastidores, há informações indicando que o acordo já está sacramentado por obra do deputado Gelson Merísio, presidente da Assembleia. Os tucanos substituiriam o PMDB, a quem não restaria outra alternativa a não ser compor com o claudicante PT catarinense. O ex-deputado Doia foi escolhido o novo secretário-geral do PSDB. Os demais nomes da executiva serão definidos no decorrer desta semana.

Placar

Dos 347 delegados com direito a voto no PSDB, 305 compareceram. Marcos Vieira recebeu 163 votos (53%) e Paulo Bauer ficou com 142 votos (47%). Diferença de 21 votos pró-deputado.
Herculano
16/06/2015 06:50
TIRANIA DA MAORIA, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Não é bom amplificar a voz de políticos que pregam a intolerância e a divisão da sociedade. O debate público não avança nada, mas eles ganham o espaço que tanto procuram. Sem eco às suas polêmicas fabricadas, bolsonaros e felicianos teriam menos chance de se eleger.

A regra deve ser quebrada se a verborragia passa a ameaçar direitos fundamentais. Isso ocorreu na última quarta, quando deputados da bancada evangélica interromperam uma votação para atacar a Parada Gay e rezar no plenário.

Naquela noite, subiu à tribuna o deputado Capitão Augusto, que desfila pela Câmara de farda da PM. Em resposta a Roberto Freire, que havia criticado a mistura de fé e política, ele disse o seguinte: "A democracia, antes de mais nada, é o respeito da vontade da maioria. Enquanto nós, cristãos, formos maioria no Brasil e maioria nesta casa, vossa excelência, assim como os demais ateus, têm que respeitar a nossa vontade".

A democracia é o regime de governo da maioria, mas só existe quando as minorias são respeitadas. Nenhum grupo hegemônico pode tirar direitos de quem tem menos poder. Um país onde a "vontade da maioria" se impõe "antes de mais nada" é uma tirania. Para entender isso, o deputado não precisa ler Tocqueville. Basta folhear a Constituição.

Eleito pelo PR, o capitão quer criar o Partido Militar Brasileiro. Diz estar indeciso entre o número 38, em referência ao revólver, e o 64, em homenagem ao golpe. Defensor da pena de morte, ele é um retrato da direita tacanha que ganha força no Congresso. Figuras assim sempre circularam nas sombras, mas agora contam com um aliado poderoso: o deputado Eduardo Cunha, que controla os holofotes da Câmara.

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Primeiro o pai, depois o filho, agora o irmão. Nas mãos da família Bush, o Partido Republicano vai se transformando numa versão americana do PMDB do Maranhão.
Herculano
16/06/2015 06:45
A DURA REALIDADE

Do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, aos supermercadistas reunidos em Joinville: Inflação deixou o consumidor em casa

Meirelles foi presidente do Banco Central no Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e sob pressão e acusações dos petistas não permitiu as engenharias econômica e trouxe a inflação sob controle absoluto.

Dilma Vana Rousseff o descartou. Quis ela própria mandar no Banco Central. Deu no que deu. Estamos pagando o alto preço desta conta com inflação, recessão e desemprego. Wake up, Brazil!

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