07/07/2015
NA FRENTE OUTRA VEZ I
O Jornal Cruzeiro do Vale não foi o primeiro jornal de Gaspar, mas é o que mais tempo está em atividade ininterrupta: 25 anos. Eu o acompanho bem de perto neste tempo todo. Na verdade é a saga de Gilberto Schmitt, um gasparense da gema e que deixou um emprego estável e promissor na Furb, de Blumenau, para se desafiar num sonho e no incerto.
NA FRENTE OUTRA VEZ II
O Cruzeiro do Vale está vivo, forte e mais do que isso: respeitado, ou seja, o verdadeiro e o melhor prêmio de seus leitores. O Cruzeiro e o Gilberto desafiaram o tempo, as pressões e os algozes que teimam ou fingem não compreender o papel da imprensa livre, profissional, plural e investigativa numa comunidade de donos. Não é o mais polêmico. Simplesmente é o de mais crédito e o de maior circulação. Não nasceu para ser um jornal de partido ou de grupos de interesses, mas para ser identificado com a comunidade e principalmente o seu futuro.
NA FRENTE OUTRA VEZ III
No governo de Francisco Hostins, PDC, não deu tréguas aos que se associaram ao seu governo e quiseram fazer dele um balcão de negócios. O ex-prefeito Luiz Fernando Poli, PFL, percebeu o valor crítico do jornal a favor da comunidade. Já Bernardo Leonardo Spengler, o Nadinho, PMDB, foi ao afastamento e nada passou longe dos olhos do jornal e seu editor. Adilson Luiz Schmitt, PMDB e PSB, fez do jornal um problema para si e sua administração. Pedro Celso Zuchi e seu PT, após a nova eleição em 2008 quando se beneficiou do desgaste de Adilson, mal orientado, apostou no isolamento, descrédito e no enfraquecimento financeiro do jornal. Deu errado. O jornal ficou mais forte, com mais crédito e um dos raros porta-vozes da comunidade. Isto é história, legado e jornalismo.
NA FRENTE OUTRA VEZ IV
O Cruzeiro do Vale é conhecido por sua iniciativa, inovação e promoção. Agora, sai na frente mais uma vez. Vai dar um passo audacioso. E na edição passada, o Cruzeiro do Vale surpreendeu seus leitores tradicionais e os jovens que transitam nas novas mídias. Ele não vai apenas mudar mais uma vez visual, ou seja, fazer a maquiagem dos fracos. Vai avançar no conceito e sendo completo na comunicação digital. Aliás, será um aperfeiçoamento à coragem e pioneirismo de anos atrás. Foi o Cruzeiro do Vale que criou o seu portal próprio, fácil e acessível. E o portal se tornou líder. Foi O Cruzeiro que introduziu em Gaspar as reportagens em vídeo. Ficou mais vivo, completo e assistido. É o portal que mais se atualiza nos acontecimentos da cidade. É referência.
NA FRENTE OUTRA VEZ V
Foi o Cruzeiro que teve outras ações pioneiras como a confecção da Listas Telefônicas e Guia de Ruas de Gaspar, revistas comemorativas e históricas, o Bailes do Hawaii, a Noite de Gala, o Stammtischs e as construções das casas para doações comunitárias em parceria com líderes, poder público e anunciantes. Tudo com sucesso e decorrente da credibilidade. O Cruzeiro do Vale entra numa nova geração de comando com Indianara e Gilberto Filho, bem como com o editor Jean Laurindo. Na frente outra vez... na tecnologia. Porque na circulação, no tempo e na credibilidade está há muito.
O tempo. Rivais, o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, e o ex Adilson Luiz Schmitt, sem partido, encontraram-se e se cumprimentaram na abertura da Expo-feira e do Festival da Tilápia para o espanto de uns e alegria de outros, naquilo que deveria ser normal entre pessoas educadas. Adilson era um inconformado com a interrupção da expo-feira. Na era do celular, nas escapa; tudo se propaga.
TRAPICHE
Contagem regressiva. Em julho recomeçam as obras da ponte do Vale (prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, direto de Brasília).
Enfim, mais uma utilidade desta coluna: pauteira para outras sem assuntos.
O presidente do PT, vereador José Amarildo Rampelotti, não erra. Está gravado. Ele afirmou que Gaspar produz hoje 400 mil toneladas de Tilápias (10 mil carretas de 40 toneladas). Outros do governo petista prosseguiram no mesmo discurso. Mantra.
Este número só será verdadeiro se houver comprovação da comercialização desta quantidade por notas fiscais. E como quem controla e fiscaliza estas notas é a prefeitura, ela está obrigada ao exercício. Se não, será mais uma conversa de pescador.
Um comunicado feito pelo presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP, esconde um arranca rabo que houve entre ele e Emerson Pereira, servidor de carreira do Legislativo. Pedro Paulo Schramm volta a ser o procurador da Câmara no lugar dele.
Melato teria ficado descontente com o desfecho que levou a até então estagiária Aline Bailer ser efetivada assessora parlamentar do vereador Jaime Kirchner, PMDB. Ela estava à disposição de todos os vereadores, mas servia com exclusividade ao gabinete do presidente e sem perspectivas de melhor aproveitamento.
No comunicado interno que fez, Melato disfarçou a decisão (sua prerrogativa) de força que tomou. Foi ?político? com Emerson. ?Aproveito para agradecer e elogiar a contribuição este servidor, colaborando como Procurador Jurídico. Na Câmara de Vereadores de Gaspar. Emerson com disciplina, ética e justiça, soube bem desenvolver as suas atividades de Procurador Jurídico da Casa?.
Tá bom. Se o Emerson tinha todas estas qualidades, por que ele foi rifado e bem no meio da legislatura?
O vereador Marcelo Brick de Souza, PSD, só agora ? depois de quase três anos de mandato e um ano de campanha - descobriu que Gaspar possui um sistema de transporte coletivo. Mais de que isso. Andou nele e ?comprovou?, tardiamente, o que a cidade inteira sabe de há muito: ele é de péssima qualidade.
Sem tréguas. O ofício 122/2015 da vereadora Andréia Symone Zimmermann Nagel, DEM, ao presidente da Câmara José Hilário Melato, PP, mostra o tamanho do descaso do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, com o Legislativo e a vereadora que a combate sem tréguas. Andréia pediu ao presidente José Hilário Melato, PP, e amigo do governo do PT, medidas judiciais cabíveis para o prefeito Zuchi responder os requerimentos 45, 158, 178, 187, 203. Eles foram aprovados pelos vereadores nas sessões no ano de 2014.
Melato arquivou o ofício. Andreia insiste e quer reapresentar os requerimentos sem respostas. Se o prefeito continuar a se negar à transparência e insistir no descaso com a Câmara, a vereadora pretende ir mais longe: Judiciário. Pensa num mandado de segurança para obter as respostas as suas perguntas ignoradas até aqui pela prefeitura.
Edição 1702
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