Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

28/08/2015

PÁTRIA EDUCADORA I
Antônio Carlos Nicolodi mora no bairro Santa Terezinha, em Gaspar. Já trabalhou na secretaria de Saúde da prefeitura daqui. Foi aluno do IFSC. Hoje é programador, além de professor no Sedup Hermann Hering e Uniasselvi, Blumenau. Criou um programa software que ajuda alunos a aprender, entender e criar algoritmos chamado VISUALG 3.0. Disponibilizou-o na internet, gratuitamente.

PÁTRIA EDUCADORA II
Este programa, com apenas dois meses de publicação, possui mais de 1,5 milhão de downloads no Brasil, além de outros 57 países, sendo dez deles em língua portuguesa. Entre cinco milhões a dez milhões de usuários. Diante do sucesso, Nicolodi ofereceu a sua criação ao Ministério da Educação. O que aconteceu? Bananas.

PÁTRIA EDUCADORA III
Mais uma prova de que a tal Pátria Educadora do PT é uma entre muitas propagandas enganosas de um governo sem rumo. Como neste assunto não tem grana envolvida... Outra. Quanto mais analfabeto, ignorante, desinformado e manso o povo for, melhor para ser manipulado, constrangido, enrolado e amedrontado pelos políticos no poder. Conhecimento deve ser desprezado, assim como os que facilitam e propagam ele. Quem se interessar por este caso, pode acessar: http://www.ifsc.edu.br/campus-gaspar/5099-ex-aluno-do-ifsc-cria-programa-que-a-alcanca-mais-de-1-milhao-de-downloads.

IMOBILIDADE URBANA I
De dia, o melhor exemplo de um governo preocupado com a nossa mobilidade urbana. Depois de seis anos, muita propaganda enganosa e perseguição, o governo do PT de Pedro Celso Zuchi, provou que os gasparenses dependem de um atalho particular, quase secular, para circular minimamente no Centro da cidade: o morro da Igreja Matriz de São Pedro Apóstolo. Interrompido, ele criou um inferno na vida de todos. Foi na quarta-feira, dia 19.

IMOBILIDADE URBANA II
À noite, na Câmara, outra prova de como este assunto é fictício em Gaspar. Houve a audiência pública, obrigatória, e por isto ?montada? para ?debater? o assunto contido no PLC que vai à votação no Legislativo no dia oito de setembro. A relatora, professora e vereadora Marli Iracema Sontag, PMDB, para fazer plateia, trouxe seus alunos adultos. O presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP, fazendo o papel para o pessoal da prefeitura, por falta de tempo e paciência, não permitiu que os mapas fossem explicados. Ou seja, participação popular, transparência e solução para todos num governo que se diz popular é zero.

IMOBILIDADE URBANA III
Em seis anos, o plano de mobilidade urbana em vigor prometeu abrir 68 novas ruas. Nada. Ao contrário: ao arrepio da lei adulterada na Câmara ? que se estanca na Justiça - e que todos escondem, a rua Cecília Joanna Schneider Krauss, no bairro Sete, em 2008, foi fechada e se tornou um beco para servir um punhado de privilegiados amigos do poder de plantão. Agora  prometem abrir mais outras cem ruas. Ou seja, acabam de criar outro inferno para quem possui terrenos e os corretores. Diante deste novo fato de ruas projetadas mas que não saem do papel, todos ficam impossibilitados de negociar esses terrenos sem a regularização. Não é à toa que o promotor Henrique da Rosa Ziesemer vive conseguindo na Justiça, sentenças que intimam o poder municipal a cumprir a lei, deixar de ser sócio das transgressões, e regularizar para o povo, as barbaridades que se faz nesta área de ocupação do solo urbano de Gaspar.

herculanosextaGG.jpg Está foto é da campanha do PMDB de Gaspar em 2011. Ela quase derrubou Pedro Celso Zuchi, PT. Será que esta aliança se repete? Outra. Para quem o ex-presidente do PMDB daqui, Roberto Carlos Roberto Pereira, escreveu há dez dias numa rede social dizendo está até rejeitando apoiadores? ?Tem gente em Gaspar com dor de cotovelo! Política não se faz com força e sim com jeito! O nosso projeto começou lá em 2008, quase alcançamos nosso objetivo em 2012, bateu na trave! Mas não paramos, mesmo sofrendo ataques pessoais e partidários, continuamos de cabeça erguida e fazendo o nosso trabalho! E agora? Os frutos continuam a aparecer e eles continuaram até ano que vem! O nosso grupo é forte e está unido! Não bastasse isso, estaremos sempre de braços abertos para receber novas lideranças com novas ideias e propostas!?.


CORREGEDOR AQUI
Gilberto Callado de Oliveira é corregedor Geral do Ministério Público de Santa Catarina. Ele e equipe vão estar aqui desta segunda a quarta-feira para numa ação chamada de correição. É algo agendado. Vêm auditar os trabalhos dos promotores da Comarca. Eles vivem no sufoco: sem equipes e infraestrutura. Na segunda, das 9h às 11h, o corregedor ouvirá a comunidade. É um canal aberto e direto sobre casos, denúncias e o trabalho dos promotores.

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TRAPICHE

O promotor Henrique da Rosa Ziesemer foi promovido. Vai para Jaraguá do Sul de quarta entrância. O PT daqui comemorou.

Teatro. O presidente do PT de Gaspar, o campeão de votos, José Amarildo Rampelotti, depois de se reeleger e anunciar que não será mais candidato a vereador, depois de Pedro Celso Zuchi se reeleger, depois de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff se reelegerem, ele nos discursos se diz contra, desde criancinha, à reeleição de políticos. Acorda, Gaspar!

O PSDB de Gaspar diz que vai ter candidato a prefeito nas próximas eleições. Faz suspense. Então precisa pelo menos apresentar o projeto se não tem o nome.

O prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, recebe um dos maiores salários do Vale do Itajaí: em torno de R$21 mil por mês, além das diárias. O prefeito de Pomerode, Rolf Nicollodeli, PMDB, um dos mais baixos e acaba de dar um exemplo. Fez um decretou. Cortou dez por cento do seu vencimento, de seu vice e secretários. É para enfrentar a crise.

O PT e o relator, Jaime Kirchner, PMDB, manobraram, mas tiveram que recuar. Colocaram na pauta de votação a tal Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016. Andréia Symone Zimmermann Nagel, DEM, bateu o pé e impediu a votação. É que ela pediu esclarecimentos da prefeitura por requerimentos sobre este assunto. Não os recebeu até a votação. O PT, mais uma vez, ficou tiririca. Opa!

A contratação da recolha do lixo na época do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, virou uma denúncia da promotora Chimelly Louise de Resenes Marcon, da Moralidade Pública, contra ele e a empresa Recicle, de Brusque.

Adilson diz que está sendo perseguido. ?Desde que sai, o PT tenta e não consegue colar atos de improbidade administrativa. Forjaram até uma CPI. Provou-se que foi criminosamente montada. Não desistiram. Agora, vem esta denúncia de um fato já julgado. Ela foi feita igualzinha no Tribunal de Contas em 2008. Em 2011 veio a decisão dizendo que tudo que fiz foi regular?.

O que teme Adilson? Junta as provas da sua inocência que levou ao TCE e apresenta à Justiça para novo julgamento. E ele provoca: ?por que a empresa criada pelo PT de Gaspar para fazer este serviços, a Say Muller, está protegida??. A promotora quer de Adilson e da Recicle a devolução de R$ 1.118.982,00 em contratos e aditivos.

Edição: 1713

Comentários

Herculano
31/08/2015 20:20
O PT QUEBROU O PAÍS. AGORA É OFICIAL!, por Reinaldo Azevedo, de Veja

Pois é, pois é?

Não fossem as pedaladas fiscais, teria ficado claro que o país já produziu déficit primário no ano passado, o que deve acontecer também neste ano. E um novo já está programado para o ano que vem. Na peça orçamentária de 2016 que o governo entregou ao Congresso, a conta fica negativa em R$ 30,5 bilhões - o correspondente a 0,34% do PIB. No começo do ano, se bem se lembram, o governo Dilma prometia um superávit de 1,15% em 2015 e de 0,7% em 2016.

Do ponto de vista, vamos dizer, estritamente moral, não deixa de ter havido um avanço. Ainda que o déficit vá ser, provavelmente, maior, o governo, desta feita, não procura enganar o distinto público com um superávit que não existe, a exemplo do que fez no ano passado e do que estava tendente a fazer neste ano. Aliás, cumpriria já estabelecer uma meta crível de déficit para este 2015, não? É claro que não se vai fazer aquele superávit de 0,15% - mixaria em torno de R$ 8 bilhões.

Uma elevação do padrão moral não torna, no entanto, melhor a contabilidade. É claro que estamos diante do resultado do desastre provocado pelo PT na economia. Os mercados, por exemplo, não reagem aplaudindo o amor do governo pela verdade, mas corrigindo o preço da crise. O dólar foi para as nuvens e fechou o dia a R$ 3,68.

E olhem que a peça do governo ainda é muito otimista, como costuma ocorrer nesses casos. Ali se diz que o país deve crescer 0,2% no ano que vem. Não há um só economista fora do governo que acredite nisso. Expectativas hoje bastante realistas já anteveem recessão perto de 1%.

Os números encaminhados pelo governo ao Congresso são a confissão de um insucesso. Não há desculpa para Dilma. Ela está no oitavo mês de seu segundo mandato. Não herdou o governo de um partido hoje da oposição, que pudesse ser demonizado. Não é a sucessora infausta de sua própria legenda, tadinha!, obrigada a corrigir bobagens feitas por um antecessor aliado. Nada disso! Os números da economia representam a herança de Dilma para? Dilma.

Fosse uma questão privada, ela que se virasse. Se o Brasil fosse um brinquedinho, ela que reclamasse com o fabricante a compra de um objeto bichado. Mas não é assim: Dilma é, em grande parte, a arquiteta e a criadora do desastre. Nesses oito meses de governo, nada aconteceu de excepcional, fora da curva, de inesperado, que justifique o desastre.

Tudo o que está aí, cobrando o seu preço, já estava em outubro, quando ela prometeu seus amanhãs sorridentes. E essa é uma das razões por que ninguém acredita nela. E tanto menos acreditará quanto mais ela se dedicar a mandracarias como a tentativa de recriar a CPMF.

O PT confessa a falência de seu modelo e de sua política. Está morto. Agora falta enterrar o cadáver que, invertendo o que escreveu o poeta, nem mais procria.
Herculano
31/08/2015 19:59
AMANHÃ É DIA DE COLUNA "OLHANDO A MARÉ" INÉDITA, NO PRIMEIRO PORTAL DE VERDADE E O MAIS ACESSADO DE GASPAR
Herculano
31/08/2015 17:40
A CRISE QUE SO DILMA NÃO VIU, por Clóvis Rossi para o jornal olha de S. Paulo.

De como a presidente ocultou a verdade, ganhou a eleição, mas perdeu a governabilidade

De duas, uma: ou a presidente Dilma Rousseff é muito distraída ou mentiu na entrevista dada na semana passada à Folha, Globo e Estadão.

Nela, afirmou: "A crise começa em agosto, mas só vai ficar grave, grave mesmo, entre novembro e dezembro [de 2014]".

Não, presidente, a crise já estava grave, muito grave, antes disso: a economia brasileira retrocedeu nos dois primeiros trimestres de 2014, o que, tecnicamente, significa recessão.

Portanto, em agosto (o mês em que os dados do segundo trimestre foram dados a público), a situação já era "grave mesmo". Ou recessão não é grave, presidente?

Pior: o investimento vinha caindo desde o terceiro trimestre de 2013 e continuou caindo em todos os trimestres sucessivos até agora.

Ora, qualquer criança escolarizada sabe que queda do investimento, ainda mais em série, é sinal de crise grave, porque o crescimento à frente fica anêmico ou desaparece (como de fato desapareceu).

Tem mais: o site "Aos Fatos" justificou o nome e montou uma tabelinha sobre a arrecadação federal que mostra que, antes de agosto, a economia já estava estrebuchando: em julho/14, a arrecadação foi 0,23% inferior à de julho/13.

Foi o terceiro mês consecutivo em que a arrecadação aumentou muito menos do que nos mesmos períodos de 2013 ou até retrocedeu, como em julho.

Arrecadação crescendo pouco ou nada é óbvio sinal de problemas para as contas públicas.

Problemas para a economia vinham de mais longe ainda, conforme se lê na Carta de Conjuntura do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de dezembro de 2013, igualmente recuperada pelo "Aos Fatos".

O texto do Ipea dizia que "a perda de dinamismo da região [América do Sul] se deve basicamente a três fatores: a deterioração dos termos de troca; o menor crescimento da economia mundial, especialmente com a recessão na Europa e a desaceleração chinesa; e o esgotamento do impacto das medidas anticíclicas adotadas em toda a região em reação à crise financeira de 2008""2009. Aparentemente, os países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) ?em especial, a Argentina, o Brasil e o Paraguai? foram mais rapidamente afetados, de forma que o crescimento do PIB se desacelerou fortemente já em 2012".

De fato, a economia brasileira cresceu, em 2012, apenas 1% na comparação com o ano anterior.

Uma gerente atenta teria acendido o sinal vermelho ante dados (oficiais) desse teor.

No entanto, a gerente Dilma só viu algo um pouco preocupante no mês seguinte, agosto, mas esperou até novembro e dezembro para constatar algo "grave, grave mesmo".

Agora, a presidente diz que, "talvez", a inflexão da política econômica devesse ter começado antes.

Deveria, claro, mas havia no horizonte um obstáculo intransponível, a eleição de outubro.

Você conhece algum governante, fora Winston Churchill, que se anime a pedir "sangue, suor e lágrimas"?

Se, ocultando a verdade, Dilma venceu por pouco, imagine o que aconteceria se não a ocultasse. Ela ganhou o governo, mas arruinou a governabilidade
Herculano
31/08/2015 17:29
POPULISMO AGONIZANTE, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

É da natureza do populismo partir do princípio de que o povo é ignorante e acrítico, incapaz de discernir o falso do verdadeiro em matéria de política. O populismo prospera onde a ignorância impera. Os populistas, portanto, cultivam a ignorância. Um de seus truques é repetir mentiras incansavelmente até que sejam aceitas como verdades. É o que estão fazendo Lula, Dilma e o PT, no desespero de sobreviverem no fundo do poço em que foram colocados pelo descrédito popular. Para eles, tudo o que não convém ao populismo petista é "golpe". Principalmente fazer oposição ao governo.

Diante de uma plateia de mais de 2 mil pessoas em Montes Claros, Minas Gerais, Luiz Inácio Lula da Silva não fez cerimônia: "Eu gostaria que todos aqueles que todo santo dia inventam um golpe para tirar Dilma aprendessem a respeitar a democracia (?). Se eles querem o poder, que esperem 2018. Mas não venham com golpe?. A presidente Dilma foi mais sutil - imaginem só - falando a atletas em solenidade no Palácio do Planalto: "É possível sofrer derrotas, dificuldades no caminho, mas todo atleta levanta e segue em frente. Muitas vezes não ganha na primeira, na segunda ou na terceira. E segue lutando para ganhar. E respeita o resultado do outro atleta, que é o vencedor". Por sua vez, o presidente do PT, Rui Falcão, em reunião com lideranças petistas em São Paulo, queixou-se de que a oposição tenta "enfraquecer a presidente". Esperava o quê?

A regra de ouro que o lulopetismo quer ver aplicada - aos outros, é claro - é a seguinte: quem perde uma eleição, como aconteceu com Aécio Neves e Marina Silva em outubro do ano passado, tem de se recolher à condição de derrotado e "respeitar a democracia". Qualquer iniciativa para "enfraquecer a presidente" é tentativa de promover "terceiro turno". Exigir que eventuais ilicitudes cometidas na campanha presidencial de Dilma sejam investigadas é "golpe". Falar em impeachment da chefe do governo - recurso constitucional que o PT defendeu contra seu hoje aliado Fernando Collor - é "atentado à democracia". Em resumo: está proibido fazer oposição.

A soberba é desde sempre uma forte característica do PT. O partido nasceu predestinado a mudar "tudo isso que está aí" e ainda hoje muitos petistas se consideram ungidos para essa missão divina. Como autoproclamados salvadores da pátria, sempre olharam os não petistas com enorme desdém. Dividiram o País entre "nós" e "eles" e decidiram que na luta sem tréguas contra a perversa "elite" não existem adversários, mas inimigos. Finalmente descobriram que, quando não se consegue derrotar o inimigo, a solução é aliar-se a ele. Assim, aqueles que eram antes os mais legítimos representantes da perversa "elite", os grandes banqueiros e homens de negócio, passaram a ser cortejados para que apoiassem o PT, dando a seu governo "estabilidade política" e "equilíbrio institucional".

A partir do momento em que chegaram ao poder, os petistas se deram conta de que seu grande problema passava a ser como nele se manter. A solução era óbvia: fazer alianças, não importa com quem nem a que custo. É verdade que nos primeiros anos o panorama social melhorou. E não se deve desmerecer essa importante conquista. Mas, se nessa questão há mérito, sobra demérito na igualmente fundamental questão moral. A crônica policial e forense dos últimos anos demonstra que a corrupção tomou conta da política e da administração pública em níveis sem precedentes. Como temos repetido neste espaço, Lula e o PT não inventaram a corrupção, mas tornaram-na prática generalizada, endêmica. E beneficiaram-se disso, tanto no plano político quanto no material, como se constata pelo elenco de endinheirados petistas encarcerados ? ou ainda em liberdade.

Sobraram para o PT o discurso - o que não representa nenhuma dificuldade para políticos que, como Lula, nunca desceram do palanque - e a esperança de que, por força da repetição, suas patranhas se tornem verdades. Mas é uma esperança vã. O brasileiro não é idiota. Nem um competente encantador de multidões como Lula consegue enganar todo mundo, todo o tempo. O "terceiro turno" das pesquisas de opinião demonstra que o Brasil repudia categoricamente o populismo lulopetista.
Herculano
31/08/2015 17:22
AMANHÃ É DIA DE COLUNA INÉDITA "OLHANDO A MARÉ" NO PORTAL PIONEIRO E MAIS ACESSADO DE GASPAR
Herculano
31/08/2015 17:17
MDE IN BRASIL, por Aécio Neves no jornal Folha de S. Paulo

Agora é oficial: com a queda de 1,9% do PIB no trimestre, o país entra de vez em grave recessão. Carimbada e assinada pelo PT.

A notícia é catastrófica e triste. Assusta pelo tamanho e profundidade, e entristece pelos danos causados à sociedade e pela ineficácia das propostas apresentadas pelo governo para superá-la.

Nunca em nossa história republicana ostentamos tantos índices ruins. O tamanho do rombo na economia é proporcional ao desgoverno em ação. Com rara originalidade e exemplar mediocridade, o primeiro governo da presidente Dilma fez um estrago considerável nas contas publicas. Agora não adianta chorar o leite derramado, alegar desconhecimento prévio das dificuldades e impor ao país uma cota de sacrifícios que está levando a nossa economia à bancarrota.

É preciso consertar o mal feito. Mas alguém acredita que sairá alguma solução eficaz deste emaranhado de ideias frouxas e reencarnações assustadoras, como a tentativa de recriação da CPMF? Neste filme de horror, as vítimas são as mesmas: os trabalhadores perdem os seus empregos, as famílias pobres perdem os seus benefícios, os segmentos de classe média perdem as duras conquistas advindas desde a redemocratização do país.

Não adianta culpar o mundo. Quem não cresce é o Brasil, que ostenta um dos piores desempenhos entre os emergentes. A crise é 100% nacional, criada e alimentada no Brasil, com insumos preparados nos laboratórios petistas. O governo não apenas demorou a enxergar a crise, como postergou as medidas de correção e perdeu importantes oportunidades possíveis de reorientar o país para o crescimento.

Foi um desastre e tanto, agravado pelas revelações de um esquema de corrupção sem similar em magnitude no mundo, arquitetado para enriquecer alguns e sustentar um projeto longevo de poder. O resultado de tal combinação é trágico. Nos últimos meses, milhares de trabalhadores perderam seus empregos formais. Entre os jovens até 24 anos, a perspectiva é de um dramático crescimento no número de desempregados nos próximos seis meses. A inadimplência cresceu, o consumo caiu, o brasileiro ficou mais pobre.

Nos tempos de bonança, o país não cuidou dos problemas estruturais e das reformas indispensáveis. O retrato é este: indústrias paralisadas, carga tributária excessiva, inflação crescente, juros na estratosfera e desconfiança generalizada dos agentes econômicos.

O país quer e precisa olhar para o futuro. Voltar a sonhar. Antes, porém, precisamos dos olhos bem abertos e de toda a nossa energia e coragem para denunciar as mentiras que ajudaram a erguer a falácia do governo que finge nos governar. A solução para as diversas crises que enfrentamos terá que ter necessariamente como matéria prima a verdade.
Sidnei Luis Reinert
31/08/2015 12:19
CPi do BNDES ameaça ouvir Lula, abalado por Pixuleco - apelido ideal para orçamento no vermelho da Dilma

Pixuleco na paulista domingo: consagração

Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O boneco presidiário Pixuleco atazanou o fim de semana do companheiro $talinácio, com novas aparições, após o atentado promovido pela União da Juventude Socialista do PC do B. Durante a semana, quem pode encher o saco de Lula da Silva é a CPI do BNDES. O deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO) protocolará um pedido para que o ex-Presidente seja ouvido junto com o dirigente da Odebrecht, Alexandrino Alencar - um dos apanhados na Operação Lava Jato. Uma requentada matéria da revista Época sobre os negócios internacionais de Lula, que ganhou destaque na Rede Globo, aporrinhou, demais, Lula - que sempre vai negar ter feito algo errado, mesmo que provas apareçam...

Enquanto a "oposição" de brincadeirinha tenta um cerco contra Lula, sua Presidenta Dilma Rousseff amplia o festival de besteiras que assolam a Republiqueta. A Presidenta vai assassinar hoje a Lei de Responsabilidade Fiscal, enviando ao Congresso o Orçamento de 2016 com previsão de grande déficit. A turma do desgoverno tem a coragem de chamar tal manobra de "orçamento realista" - como se causar e reconhecer rombos nas contas públicas fosse uma atividade normal, digna de ser adjetivada, meramente, como "algo real". Dilma, que recuou na recriação da CPMF, encena que, sem tal receita, as contas do ano que vem já nascem no "vermelho".

Dilma seguirá em sua agonia. Nada do que ela fizer ou falar vai resolver ou ser acatado pela sociedade. A Presidenta se desmoralizou completamente. Não tem credibilidade para continuar no poder. A fragilidade dela só vai aprofundar a crise econômica - causada pelas besteiras feitas na gestão de Guido Mantega, figura de confiança do velho $talinácio. A previsão é que o mercado receba, pessimamente, a notícia de que o governo pensa em operar, no ano que vem, no escandaloso vermelho da contabilidade. Trata-se de uma atitude canalha do desgoverno - que não corta gastos inúteis e só pensa em cobrar mais impostos, sacrificando, sempre, o bolso de quem tenta produzir e trabalhar no País comandado pela governança do crime institucionalizado.

Por isso, não tem outro jeito. A Intervenção Constitucional, pelo poder instituinte do povo, claramente prevista em nossa Constituição (Título I, Art. 5, parágrafo único, e artigo 142) é única maneira segura disto não voltar a acontecer, dificultando ou inviabilizando a permissiva criação de novos "Pixulecos da Silva" (excelente apelido para um futuro preso, já que, na cadeia, a turma adora tratar os companheiros por codinomes).
Herculano
31/08/2015 11:23
CAPACIDADE DE LEVY DE EVITAR O PIOR SE ESGOTOU, por Josias de Souza

Ninguém diz em público, talvez para evitar que os receios virem pânico. Mas dissipou-se a presunção de que a presença de Joaquim Levy na Esplanada restauraria a confiança na economia brasileira, estilhaçada sob Dilma Rousseff graças à combinação de três flagelos: gastos públicos desmedidos, negligência com o controle da inflação e malabarismos contábeis. A capacidade do ministro da Fazenda de evitar o desastre se esgotou.

Ironicamente, um dos feitos de Levy nos seus oito meses à frente da Fazenda - a desmontagem da usina de fantasias - tornou mais visível o malogro dos planos do ministro. Sem força política para ressuscitar a CPMF e rendido ao realismo fiscal, o governo envia nesta segunda-feira ao Congresso o projeto de lei do Orçamento para 2016 com um déficit. O buraco nas contas é uma evidência material do insucesso dos planos de Levy.

Ao chegar, vindo da diretoria do Bradesco, Levy fixara uma meta de superávit fiscal. O governo pouparia 1,13% do PIB para amortizar os juros de sua dívida. A estagnação da economia levou à queda na arrecadação de impostos, que forçou a revisão da meta de Levy para algo próximo de zero: 0,15% do PIB. Hoje, o governo já trabalha com a perspectiva de não conseguir entregar nem esse resultado mixuruca. Estima-se que 2015, a exemplo de 2014, fechará no vermelho. Verifica-se agora que também 2016 pode fechar com déficit.

A primeira consequência prática da sucessão de buracos é a elevação da dívida bruta do governo como proporção do PIB. Esse indicador mede a capacidade de solvência do país. O segundo desdobramento é a elevação do risco de o Brasil ser rebaixado para o grupo de caloteiros na avaliação das agências de classificação de risco. Se perder o status de "grau de investimento", o Brasil afugentará investidores. E as empresas brasileiras perderão o acesso ao crédito barato nos mercados internacionais - riscos maiores, juros mais salgados.

Dá-se de barato no governo que a agência americana Standard & Poor?s, que recentemente reduziu a avaliação do Brasil para negativa, deve rebaixar a nota do país em 2016. Outras duas agências que conferem ao país o ?grau de investimento?, a Moody?s e a Fitch, submetem a nota a um processo de reavaliação.

Nos debates internos, autoridades do governo reconhecem que, para evitar o pior, seria necessário aprovar ainda em 2015 um ambicioso pacote de reformas. Coisas antipáticas. Por exemplo: o endurecimento das regras para a concessão de aposentadorias do INSS. O diabo é que Dilma não exibe musculatura política para se impor no Congresso. A boa vontade dos congressistas diminui na proporção direta do avanço da taxa de impopularidade da presidente e das investigações da Lava Jato.

Simultanemente, Levy sugere uma revisão de todos os programas do governo, inclusive os sociais. Coisa destinada a racionalizar os gastos, eliminando sobreposições e preparando o terreno para cortes draconianos nas despesas federais. A questão é que Dilma só parece disposta a levar a austeridade fiscal até certo ponto. O ponto de interrogação. Uma dúvida puxa a outra: Qual é o prazo de validade de Joaquim Levy?
Herculano
31/08/2015 11:21
QUEM, AGUENTA, por Valdo Cruz para o jornal Folha de S. Paulo

A imprudência e o voluntarismo do governo Dilma em seu primeiro mandato quebraram o Estado. A tal ponto que, numa atitude inédita, o Orçamento da União de 2016 será enviado ao Congresso Nacional com previsão de déficit.

Fica difícil, neste momento, avaliar o que teria sido pior. Fazer mágicas para tapar o rombo previsto no orçamento do ano que vem ou admitir que o governo não tem dinheiro para bancar todas as suas despesas.

No ano passado, a equipe de Dilma optou pelas pedaladas fiscais, uma maquiagem para tentar esconder o buraco nas contas públicas. Não deu. Fechou 2014 sendo obrigada a se endividar para pagar seus débitos. E nem pagou todos.

O fato é que Dilma adora um gasto para chamar de seu. A presidente é adepta do Estado forte, intervencionista, dono e agente direto dos rumos da economia. Ela não se satisfaz em dar apenas as diretrizes.

Deu no que deu. Imprevidente, gastou mais do que arrecada. Estimulou o aumento de alguns gastos e não tomou nenhuma medida para segurar outros. Torrou o colchão de poupança deixado para ela por Lula.

Numa atitude de desespero, lançou de última hora a ideia de ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. A operação foi tão atrapalhada, com oposição à ideia vindo de dentro do próprio governo, que durou meros três dias. Teve vida curtíssima.

Resultado, o governo Dilma tem hoje estreita margem de ação para: combater uma recessão que deve durar dois anos, uma inflação acima de 9% e um desemprego em alta.

Aí, para tentar respirar, inventa não só a volta da CPMF como diz que vai cortar dez ministérios, no timing errado, na dose errada, espalhando medo e paralisia na sua equipe.

Enfim, este é um governo que não precisa de oposição. A ponto de um aliado muito próximo de Dilma Rousseff desabafar: "Deste jeito, não sei se vamos aguentar. Se a gente quer destruir o nosso governo, estamos no caminho certo".
Herculano
31/08/2015 11:18
GOVERNO FEDERAL VAI CRIAR "MAPA DO TROCA-TROCA", por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Em resposta à saída do vice-presidente Michel Temer da articulação política do governo, a presidente Dilma vai instituir um ?grupo de trabalho? para acompanhar a distribuição de cargos e a liberação de emendas parlamentares. Em reunião de coordenação política, Dilma reconheceu que os cargos prometidos não chegaram à base de apoio do governo: houve acordo com a cúpula dos partidos aliados, mas os parlamentares não foram contemplados. É o maior motivo da crise.

Promessas requentadas

O governo prometeu fazer um levantamento, por parlamentar, para saber o que está emperrado. Mas o ceticismo é grande na base.

Conversa comigo

Dilma pretende conter a insatisfação de deputados e senadores da base aliada e retomar o diálogo com o Congresso.

Fracasso garantido

Foi motivo de piada o escolhido por Dilma para coordenar a liberação dos cargos: o ministro Aloizio Mercadante fará acompanhamento.

Antigo problema

O descumprimento de acordos, como a liberação de cargos, foi um dos motivos pelos quais o vice-presidente abandonou a articulação política.

LULA PERDEU CAPITAL POLÍTICO E NÃO ELEGE "POSTES"

Responsável por forjar a modalidade "político poste", o ex-presidente Lula se depara com a perda de seu capital político. A declaração, na sexta, de que Lula volta em 2018 "se necessário" não espantou a oposição. No auge da popularidade, em 2010, Lula sacou a então ministra Dilma, que foi eleita e reeleita presidente, mas os postes de Lula, acossado por uma série de escândalos do PT, perderam luz.

Vexame 1

No Recife, em 2012, Lula abandonou o fiel escudeiro Humberto Costa (PT) para não se vincular à derrota certa para Geraldo Júlio (PSB).

Vexame 2

Em Minas, Lula engoliu a aliança entre petistas e tucanos que reelegeu Márcio Lacerda (PSB). Foi considerada uma vitória de Aécio Neves.

Vexame 3

Em 2014, perderam os candidatos lulistas Alexandre Padilha (SP), Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR) e Armando Monteiro (PE).

Factóide I

O repentino retorno do "fantasma" da CPMF, o imposto sobre cheques, em meio à mais grave crise brasileira do milênio, só serviu para uma coisa: trocar a discussão no Congresso de impeachment para impostos. O governo adorou, mas nem o PT apoia a proposta de Dilma.

Factóide II

A vontade expressa de Lula de voltar a ser candidato a presidente, em 2018, a mais de três anos da eleição, também é assunto na Esplanada: muitos estranharam a estranha antecipação e não engoliram a lorota.

#ForaCunha

Alas do PT falam línguas diferentes. A facção "Mensagem ao Partido", do deputado Alessandro Molon (RJ), apoia o movimento "Fora, Cunha", contra a orientação da facção majoritária de Lula, que prega "cautela".

Amigo do peito

"O governo Dilma quer arrumar um sócio para a crise, quer dividir a responsabilidade?, afirma o deputado Paulinho da Força. Segundo ele, o Solidariedade não desembarcará do apoio a Eduardo Cunha.

Panos quentes

Quem segura o PSB com um pé na base de apoio do governo Dilma é o senador Fernando Bezerra (PE). Mas até ele já não tem força para segurar a bancada. As principais vozes da insatisfação são Rodrigo Martins (PI), Tereza Cristina (MS) e Luciano Ducci (PR), na Câmara.

À disposição

Aldo Rebelo pode deixar o ministério de Ciência e Tecnologia para abrigar aliados espinhosos do governo. O acerto ainda engatinha, mas vem sendo costurado entre Planalto e a cúpula nacional do partido.

Com a sua grana

A Função Comissionada de Coordenação de Curso foi criada por Dilma em 2012 com 4,3 mil cargos, mas, em apenas três anos, já dobrou de tamanho e tem hoje 8,7 mil vagas de confiança.

Muro das lamentações

O vice-presidente Michel Temer reclamava com empresários do sectarismo do PT. Segundo ele, o partido de Dilma não admite dividir o protagonismo com aliados. E Aloizio Mercadante adora boicotá-lo.

Pensando bem...

... o Brasil vai superar a crise com "amor no coração", segundo Dilma, mas sem dinheiro, sem emprego e sem estabilidade
Herculano
31/08/2015 11:10
ANTES QUE SE ARREBENTE, por Vinicius Mota para o jornal Folha de S. Paulo

Há gente experta na política a vaticinar que o Brasil só escapará da encalacrada atual depois de esborrachar-se no muro. Não bastaria antever a aproximação do armagedom para mudar de rota. Seria preciso experimentá-lo.

Souvarine, o sabotador anarquista do "Germinal" de Zola, era um esteta do gênero: "Ateiem fogo aos quatro cantos das cidades, ceifem os povos, arrasem tudo e, quando nada mais sobrar deste mundo podre, talvez surja dele um melhor", dizia e praticava. A proclamação chega a ser esplêndida na literatura. Quando acontece na vida vivida, é apenas desgraça.

É para a desgraça certa que se desenrolam os acontecimentos da política brasileira. Estivesse a crise resumida a quizilas de poder, não haveria razão para desespero, mas ela arrasta para o fogo a segurança material de 200 milhões de almas.

O problema é como restaurar a responsabilidade dos atores políticos no momento em que o príncipe do nosso sistema, o presidente da República, reduziu-se a figura simbólica. A saída mais rápida seria repactuar forças em torno de Dilma Rousseff, o que no entanto tem sido dificultado pela inapetência da presidente e pela sua proximidade dos vetores desagregadores representados por Lula e pelo PT.

Não será possível salvar o governo Dilma, o ex-presidente Lula e o PT. Se a presidente continuar conectada ao seu mentor e ao seu partido, ninguém mais chegará perto dela para negociar saídas. O isolamento ficará tão intenso que a renúncia se tornará um recurso de misericórdia.

Outra opção seria organizar em torno de Michel Temer um governo de fato, fundado na partilha de responsabilidade com grupos dominantes no Congresso. A substância do acordo teria de conter reformas dolorosas nas despesas e nas receitas do Estado, além da "despetização" do Executivo. A um pacto forte assim, Dilma seria obrigada a submeter-se ou cair fora.
Sidnei Luis Reinert
30/08/2015 21:49
Exclusivo: "Janot atua como advogado de Dilma", diz Gilmar Mendes

Brasil 30.08.15 19:51

O ministro Gilmar Mendes falou ao Antagonista agora à noite. Ele está indignado com o arquivamento do caso da gráfica fantasma e acha que Rodrigo Janot se desviou da função de chefe do Ministério Público. "Janot deve cuidar da Procuradoria Geral da República e não atuar como advogado da presidente Dilma".

Para o ministro, o caso continua a merecer investigação. "A VTPB recebeu R$ 23 milhões, mas não tem funcionários nem equipamento. Pode haver outros crimes, inclusive fiscais e previdenciários. Houve fraude dentro da campanha".
Observando
30/08/2015 20:57


Gostaria apenas de perguntar ao Diretor Cleber, se ele efetua desconto na folha do pagamento de secretários que não vão trabalhar?

Que simplesmente pegam folga, pois anda estressado.

Estressado por que quer, pois mudanças na equipe não quis fazer, e continua persistindo no erro.

E também para o diretor Cleber, o que está acontecendo com senhor?
Acho melhor você tomar maracugina.

Herculano a coisa não deve estar boa...

E quando irão implantar o sistema biométrico nas escolas?
Para termos entre nós servidores um pouco de isonomia.

O novo Diretor Controle Interno, Sr Jean ( Fiel ao companheiros), quando irá pedir o sistema biométrico para que todos servidores efetuam registro?
Cade a transparência ?
Ou será que já existe dedo de silicone?


Juju do Gasparinho
30/08/2015 18:45
Prezado Herculano:

Fascista vagabunda!
Escrito pelo blogueiro Manoel

" Uma fascista vagabunda esfaqueou o LuLLa presidiário.
ELLa deveria esfaquear o LuLLa verdadeiro."

Dou a maior força!
Herculano
30/08/2015 18:35
PROPAGANDA ENGANOSA. A VERDADEIRA FACE DE UM GOVERNO SEM COMPROMISSO COM A COMPETITIVIDADE, A NAÇÃO E SEU FUTURO. MAIS UMA DA TAL PÁTRIA EDUCADORA (SÓ SE FOR SOBRE A CORRUPÇÃO). CIÊNCIA DO BRASIL VIVE PIOR CRISE EM 20 ANOS, DIZ SBPC

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. A crise econômica está batendo com força à porta da ciência brasileira. Não bastassem os ajustes fiscais, que reduziram o orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em 25%, e do Ministério da Educação (MEC) em 9%, o setor sofre com a perda de royalties do petróleo e o saque de recursos destinados à pesquisa para o pagamento de bolsas do Ciência sem Fronteiras, que em 2014 drenaram R$ 2,5 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

O cenário é o "pior dos últimos 20 anos", segundo a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader. Sem dinheiro em caixa, agências de fomento estão cancelando editais e atrasando o pagamento de milhares de projetos.

A raiz do problema está no FNDCT, um grande portfólio de fundos setoriais que há décadas é a principal fonte de recursos de fomento à pesquisa no país. A partir de 2014, com a mudança nas regras de distribuição de royalties do petróleo, os recursos do pré-sal que alimentavam o Fundo Setorial do Petróleo (CT-Petro) passaram a fluir para o Fundo Social, que não é parte do FNDCT e não é dedicado à ciência. Com isso, o valor arrecadado pelo CT-Petro despencou de R$ 1,4 bilhão em 2013 para R$ 140 milhões em 2014 - e não deve chegar a R$ 30 milhões neste ano.

A arrecadação total do FNDCT, consequentemente, caiu de R$ 4,5 bilhões em 2013 para R$ 3,2 bilhões em 2014; e mais de R$ 1 bilhão desse valor foi reservado para o Ciência sem Fronteiras - algo que deve repetir-se neste ano. O quadro é agravado pela alta do dólar e pela recessão, que reduz a arrecadação de impostos e impacta o orçamento das fundações de amparo à pesquisa dos Estados.

"A situação é mesmo muito dura. Os editais de pesquisa têm ficado a seco", diz Glaucius Oliva, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) e ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O orçamento do CNPq para este ano prevê um repasse de R$ 1,22 bilhão do FNDCT, mas só um quarto disso (R$ 330 milhões) foi recebido até agora. O conselho está retardando o pagamento de editais aprovados no ano passado e cancelando ou adiando a abertura de novas chamadas. Apenas 6 editais foram abertos neste ano, comparado a 51 em 2014 e 91 em 2013.

A chamada para criação dos novos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), de R$ 641 milhões, até agora não foi concluída, apesar do prazo para submissão de projetos ter-se encerrado um ano atrás. A tradicional Chamada Universal, aberta a todas as áreas de pesquisa, não deverá ser lançada neste ano, visto que o CNPq está tendo dificuldades para executar a chamada do ano passado, de R$ 200 milhões. Só R$ 50 milhões foram pagos até agora para mais de 5,5 mil projetos contemplados no edital.

"A prioridade é pagar aquilo que já foi julgado, antes de lançar coisas novas, sem lastro", diz Oliva, que deixou a presidência do CNPq em fevereiro.

Fila de espera

A neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é uma dos milhares de cientistas aguardando pagamento. Ela teve um projeto de R$ 50 mil aprovado no Universal de 2014, mas só recebeu R$ 6,5 mil até agora. "O jeito é tirar dinheiro do próprio bolso para manter o laboratório funcionando", diz. "Eu já me devo uns R$ 15 mil."

Elibio Rech, da Embrapa, também está na fila, aguardando R$ 120 mil que foram aprovados para o desenvolvimento de um óleo de soja mais saudável. Até agora, só recebeu 10%. "Já tivemos crises, mas nunca vimos chegar a esse ponto. O Universal nunca deixou de ser pago. É uma sinalização muito ruim, especialmente para os cientistas mais jovens, que dependem desses pequenos auxílios."

Na esfera acadêmica, para não cancelar bolsas, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC precisou cortar 100% dos recursos de capital e 75% das verbas de custeio destinadas aos programas de pós-graduação de todo o País. "Tivemos de nos ajustar à nova realidade", diz o diretor de Programas e Bolsas da Capes, Márcio de Castro Silva.
Herculano
30/08/2015 17:49
O PSD é o escudo de Dilma, lá em Brasília. Em Gaspar fingem que brigam, mas, jogam juntos nos bastidores. Quando se relatar o caso Wando Andrietti, tudo ficará esclarecido.

KASSAB ORDENA PSD A FECHAR QUESTÃO CONTRA IMPEACHMENT DE DILMA, por Fernando Rodrigues

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, anunciou em almoço na quinta-feira para os deputados da legenda que todos deverão "fechar questão" e votar contra um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O ex-prefeito de São Paulo ressaltou que não vê indícios jurídicos no momento para que prospere tal proposta na Câmara. Mas, na eventualidade de algum pedido de impeachment vier a ser colocado em votação, Kassab afirmou que o partido terá de votar contra de maneira unificada.

Os deputados que não quiserem se alinhar poderão apresentar uma carta de desfiliação do PSD, declarou o presidente da legenda, que também é ministro das Cidades.

Segundo se apurou, durante o encontro ninguém se opôs à determinação imposta pelo cacique do PSD. A ordem foi dada durante um almoço oferecido à bancada do partido na Câmara pelo líder da legenda, o deputado federal Rogério Rosso - eleito pelo Distrito Federal.

Estavam presentes 27 dos 36 deputados federais titulares do PSD. No momento, apenas 34 exercem mandato, pois 2 ocupam cargos em administrações locais e estão licenciados. Numa votação importante como a do impeachment, toda a bancada do PSD seria convocada para estar no plenário da Câmara.

Em 2013, bem longe ainda do processo eleitoral, o partido de Kassab já havia sido o primeiro a anunciar apoio à candidatura de Dilma Rousseff à reeleição. Agora, é a primeira sigla governista que fecha questão contra o impeachment.
Eliane Silveira
30/08/2015 17:48
Ao sr Adilson

Também fiquei curiosa, que fim levou a casa do sr Boaventura Schmitt?
Sidnei Luis Reinert
30/08/2015 16:53
BOMBA.... Vídeo em que Costa, ex-diretor da Petrobras, diz que PT ?encomendou? assassinato de Celso Daniel e que PTROBRÁS ESTÁ QUEBRADA!

https://www.youtube.com/watch?list=PL4fQwwgA67zJXDhrCZQ361d1ebnILJAu5&v=MkBXr3txJjc
Herculano
30/08/2015 15:59
NA TV, MICHEL TEMER JÁ FAZ POSE E PÓS-DILMA, por Josias de Souza

A esse ponto chegou o Brasil: a crise deu ao PMDB, até aqui uma superestrutura pendurada no ar, um sentido de urgência. Dilma Rousseff deu a Michel Temer, por ora um vice tratado como versa, uma sensação de utilidade. Servindo-se de um espaço que a lei assegura ao PMDB, Temer fará sua estreia no papel de pós-Dilma em comerciais exibidos a partir de terça-feira no horário nobre da TV, no intervalo de "A Regra do Jogo", a nova novela das 21h.

"O Brasil vive momentos difíceis, mas já enfrentamos crises ainda maiores", dirá Temer, rosto grave, num dos oito comerciais de 30 segundos que o PMDB levará ao ar. "Questões que pareciam insuperáveis, sempre demos a volta por cima. E não vai ser diferente agora", ele prosseguirá, fronte crispada. "O momento pede equilíbrio, o momento pede grandeza. A hora é de diálogo, de ouvir, de reunificar a sociedade'', acrescentará, antes do arrematar: "O Brasil é um só. E sempre vai ser maior e mais importante do que qualquer governo. Esta é a verdade.?

A política é feita de poses. No momento, há três poses relevantes na praça: Dilma faz pose de quem preside. Mas já não há por trás da faixa presidencial nada que consiga projetar as aparências mínimas do poder. Lula finge que nada tem a ver com a conversão do PT em organização criminosa ou com o estilhaçamento do governo de sua "poste". E faz pose de 2018. No esforço para salvar a própria pele, joga terra sobre os três anos e quatro meses que faltam para Dilma voltar para casa.

Imiscuindo-se entre o desespero do criador e a fantasia da criatura, Temer faz pose de solução constitucional, capaz de "reunificar a sociedade" caso sobrevenha a "grandeza" da renúncia de Dilma ou "a volta por cima" de um impeachment. A pose de Temer não se destina à sociedade. O vice de Dilma acena para dentro. É como se abandonasse o estilo lhano e, voltando-se para o Congresso, gritasse para a oposição hesitante e para o governismo atônito: "Para bons entendedores, meia palavra basta. Entenderam, ?becis?"

As duas portas de saída que levam a Temer - a renúncia ou o afastamento da titular - não retirariam o país do beco sem saída em que se encontra. Apenas aplicariam na conjuntura uma meia-sola prevista na Constituição. Mas cabe perguntar: trocar Dilma por Temer para quê? Gente de boa vontade, como o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), diz que a coisa poderia funcionar se resultasse na construção de uma transição à moda de Itamar Franco - o vice que herdou o caos produzido por Fernando Collor e permitiu ao país, meio aos trancos, livrar-se do pântano com a edição do Plano Real.

Antes, é preciso rezar para que o petrolão não respingue óleo queimado em Temer e decidir o que fazer com o entulho do PMDB. Renan Calheiros e Eduardo Cunha também protagonizam comerciais que o partido exibirá na TV. "Governos passam, e o Brasil sempre vai ser maior do que qualquer governo'', afirma Renan numa das peças. De fato, tudo passa no Brasil. Só Renan fica. Como presidente da Câmara, diz Cunha noutra propaganda, meu dever "é defender sua independência, cumprir rigorosamente a Constituição e, acima de tudo, priorizar o que é de interesse da sociedade.'' Tudo isso, evidentemente, se os delatores da Lava Jato permitirem.

A presença de Renan e Cunha em cena cobra dos antagonistas de Dilma que planejam se tornar apologistas de Temer uma reação qualquer. Uma cara de nojo já seria um bom começo. Depois, será necessário considerar que o PMDB, além de sócio do descalabro, é hoje apenas a casca de um partido. Esvaziado de qualquer tipo de conteúdo programático, pode ser a favor de tudo ou contra qualquer outra coisa. Quem se dispõe a compor um governo de união nacional liderado pelo PMDB?, eis a questão.

Admitindo-se que a crise leve a política a saltar todas as interrogações, nenhum arranjo ficará em pé sem o endosso das ruas. Elas já roncaram três vezes desde março. Não foram barulhos negligenciáveis. Mas o asfalto precisaria rugir mais forte. Jarbas Vasconcelos recorda que o PT, embora alquebrado, não é o PRN de Fernando Collor. Ainda exibe capacidade de reação. Para o deputado, a renúncia de Dilma simplificaria as coisas. "Não é impossível", diz Jarbas. "Precisamos considerar que a economia ainda não chegou no fundo do poço. E não devemos esquecer que até o papa renunciou."

A esse ponto chegou o Brasil! Torce para que Dilma vista um pijama de Bento 16 e reza por um milagre que converta Temer num neo-Francisco.
Herculano
30/08/2015 15:34
NÃO DÁ MAIS PRA SER DILMA, LULA E PT QUE IMPÕE DESGOVERNO, FALCATRUAS E SACRIFÍCIOS CONTRA O POVO E O PAÍS. MINISTRO DA JUSTIÇA É VAIADO E XINGADO NESE DOMINGO NA AVENIDA PAULISTA, EM SÃO PAULO.

O texto é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi cercado e xingado na avenida Paulista, na região central de São Paulo, na manhã deste domingo (30).

Ele fazia uma caminhada, hábito que mantém nos finais de semana. Cardozo estava com um amigo, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, que estava com uma camisa vermelha e chegou a ser empurrado pelos manifestantes.

Os dois passaram perto do boneco inflável de Lula que está fazendo um "tour" pela cidade e é exibido na Paulista.

Cardozo, que estava sem seguranças, decidiu atravessar a rua para evitar a manifestação, Mas foi visto por um grupo de manifestantes que correram em direção a ele e passaram a protestar com gritos de "Fora, PT", "Fora, Dilma" e "Pega ladrão".

Alguns gritavam palavrões.

Ele então caminhou até a livraria Cultura, seu destino final. Lá, acabou conversando com outros manifestantes que acusavam o governo de ter fraudado as eleições e que criticavam a gestão da presidente Dilma Rousseff.

A segurança dele foi acionada.

Marcello Reis, do Revoltados Online, publicou em uma rede social um vídeo com Cardozo.

O ministro debateu com algumas das pessoas presentes e acabou abraçado por alguns manifestantes.

Cardozo afirmou que as manifestações são positivas, embora ele discorde da pauta. "Democracia é divergência. Oque não pode é xingar, ofender pessoalmente, que foi o que alguns fizeram", disse.

Uma pessoa que estava na livraria saiu em defesa de Cardozo, mas cobrou o ministro. "Tem muita gente contra esse grupo [pró-impeachment], mas fica difícil defender um governo que corta direitos do povo", disse Gabriel, que se identificou como jornalista e não informou o sobrenome.

O ministro disse que "o governo está trabalhando para que não precise cortar direitos".
Herculano
30/08/2015 14:07
O BRASILEIRO DESCOBRIU QUE O PT É UMA ORGANIZAÇÃO DE DIRIGENTES BANDIDOS, E QUE FINGE SER UM PARTIDO POLÍTICO, SEGUNDO O QUE SE CONHECE E O QUE SE JULGOU ATÉ AGORA NO MENSALÃO E PETROLÃO.

E PARA SE "LIMPAR", A TODO MOMENTO DIZ QUE APENAS REPETE O QUE O QUE OS OUTROS FAZEM, E QUE A SOCIEDADE QUERIA VER BANIDA E QUE O PT JUROU QUE FARIA ISSO POR TODOS NÓS. FEZ ESTE FALSO DISCURSO DE FORMA INTENCIONAL E CRIMINOSA, APENAS PARA MUDAR MENTES E CORAÇÕES E COM ISSO CHEGAR AO PODER, DE ONDE NÃO QUER SAIR.

RESUMINDO. QUER TODOS ENLAMEADOS E FEDIDOS PARA, NA IGUALDADE, TER VANTAGENS. VEJA ESTE TEXTO DO 247, O PORTAVOZ DO PT.

Em vídeos com depoimentos aos investigadores da Operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa classificou como um desastre a compra da refinaria Perez Companc por US$ 1,13 bilhão, feita pela Petrobras em 2001, no governo FHC; presidente da estatal era Henri Philippe Reichstul; "Essa compra foi tão desastrada quanto a compra [da refinaria] de Pasadena [EUA]", afirmou; petroleiros que entraram com ação no Superior Tribunal de Justiça contra a operação estimam que, sob comando de Reichstul, a Petrobras recebeu US$ 750 milhões e cedeu US$ 3 bilhões em ativos; tudo dias antes de uma megadesvalorização na Argentina, que reduziu o valor de tudo pela metade.

Volto. Então dizer que todos nós devemos perdoar o PT com a sacanagem tramada de Passadena, porque o PSDB fez algo semelhante no passado? Onde estava o PT que permitiu isto naquela época e só se lembra agora? Foi incompetente ou conivente? Os dois são erros que foram pagos cm o nosso dinheiro. Nenhum deles, merecem perdão e ponto final. Hipócritas. Wake up, Brazil!
Herculano
30/08/2015 13:57
A LETALIDADE DA ROUBALHEIRA DO CARF, por Elio Gaspari, para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

A Operação Zelotes, conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, está comendo o pão que o Tinhoso amassou. Ela começou em março e explodiu uma quadrilha de ex-conselheiros, parentes e amigos de conselheiros que vendiam decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, um órgão do Ministério da Fazenda. Depois de dois anos de investigações sigilosas e 2.300 horas de escutas telefônicas, foram cumpridos 41 mandados de busca e apreensão.

Passados na peneira, separaram-se 74 processos com cheiro de queimado, todos de peixes gordos. Num grampo autorizado pela Justiça, um ex-conselheiro disse o seguinte: "Aqui no Carf só os pequenos devedores pagam. Os grandes, não". Ou, noutra versão, mais crua: "Quem não pode fazer acordo, acerto - não é acordo, é negociata - se fode".

A coisa funcionava assim há muitos anos: uma grande empresa ou um grande banco era autuado em R$ 100 milhões pela Receita Federal, recorria ao Carf e liquidava a fatura reduzindo a autuação para algo como R$ 5 milhões.

Essa modalidade de corrupção é muito mais daninha do que tudo que se viu na Lava Jato. Num raciocínio cínico, a tia de um empreiteiro que cobrou R$ 100 milhões por uma obra que valia R$ 50 milhões, sempre poderá dizer que, apesar de tudo, a obra do seu sobrinho está lá. Já a tia de um magano que alugava por R$ 150 milhões um navio-sonda que o mercado oferece por R$ 100 milhões também dirá que o navio está no litoral de Campos, fazendo seu serviço.

No caso do Carf, a empresa que devia R$ 100 milhões pagou R$ 5 milhões à Receita e uns R$ 3 milhões à quadrilha. Só se produziu prejuízo e propina. Nem refinaria, muito menos navio-sonda.

Coisas estranhas aconteceram com a Operação Zelotes. Quando ela foi desencadeada, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, julgou desnecessário prender pelo menos quatro acusados, contentando-se com os mandados de busca e apreensão. Jogo jogado. Em junho, o Ministério Público pediu e conseguiu seu afastamento.

Noutra ponta, saiu da Câmara dos Deputados um pedido de informações com algumas perguntas banais ao Ministério da Fazenda: Quais os valores de cada processo milionário julgado no Carf? Quais recursos foram aceitos? Em junho, o doutor Carlos Alberto Freitas Barreto, presidente do Conselho, informou que devido a uma mudança no sistema de armazenamento de dados esse detalhamento só poderia ser apresentado "em breve". Passaram-se três meses e nada.

Numa nova surpresa, o coordenador-geral de investigação da Receita Federal, Gerson Schaan, deu uma entrevista à repórter Andreza Matais na qual disse o seguinte: "O que a quadrilha fazia era direcionar o julgamento para uma Turma que tinha entendimento a favor do contribuinte. Trata-se de um caso de corrupção, não de sonegação". Em tese, tudo bem; na prática, a ver. O centro dessa questão só será mais bem entendido "em breve", quando o Carf fulanizar nomes e cifras.

Nos pixulecos do Carf podiam ocorrer três situações:

1) O contribuinte sabia que estava sonegando e dava a pedalada tributária porque esperava ganhar a parada no Carf. Nesse caso há corrupção e sonegação.

2) O contribuinte pode ter razão, mas comprou o "direcionamento". A Receita errou, mas falta explicar melhor como uma Turma entende uma coisa e outra vai na direção oposta, sobretudo sabendo-se, há anos, que uma quadrilha orientava o trânsito. Nesse caso, há um atravessador corrupto e um empresário corruptor.

3) No pior dos casos, o contribuinte tinha razão, mas foi informado de que iria para a lâmina se não pagasse o pedágio. Segundo um dos integrantes da quadrilha: "Se eu participar (...) eles têm mais ou menos 95% de chances de ganhar. Caso contrário, perderão, com certeza".

Essas diferenças poderão ser esclarecidas se a Operação Zelotes entrar no estilo da Lava Jato. Pelo andar da carruagem, apesar dos esforços da Polícia Federal e do Ministério Público, ela está devagar, quase parando.

Corre o risco de ficar parecida com a Castelo de Areia, aquela que livrou a empreiteira Camargo Corrêa de qualquer suspeita. Passaram-se seis anos e agora a empresa está colaborando com o juiz Sergio Moro.
Herculano
30/08/2015 13:57
GREVES EM ESCOLAS, por Elio Gaspari, para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Uma história para hierarcas que cortam despesas e professores ou servidores que fazem greves duradouras, capazes de arruinar a vida dos alunos:

Lucy Maria Degli Espositi Pereira tem 29 anos, mora na roça de Bom Jesus do Itapaboana (RJ). Viveu num convento e, aos 27 anos, voltou a estudar, à noite. Em 2013, ganhou uma das medalhas de ouro da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas e ficou entre as 200 melhores do país. Em 2014, levou uma medalha de prata. Na primeira fase do concurso deste ano acertou 16 das 20 questões.

Sua mãe trabalha como merendeira numa escola, o pai vende o leite de umas poucas vacas e, com ela, faz serviços de pedreiro.

Desde junho, Lucy não vai à escola, por falta de transporte, pois os motoristas dos ônibus estão em greve por falta de pagamento.

Em tempo: Na escola Alfredo Leppaul, de Santa Leopoldina (ES), o município onde vivem as famosas trigêmeas medalhistas da Olimpíada, os alunos ficaram sem aulas de matemática por falta de professor.

EREMILDO, O IDIOTA

Eremildo é um idiota e acredita que ninguém quer destruir o governo da doutora Dilma, ele é que se autodestrói. O Planalto conseguiu um tempo para respirar, não há manifestações de rua no calendário e a oposição está sem rumo. Diante da calma, apareceu um çábio:

"Vamos recriar um imposto."

E assim renasceu a tentativa de ressurreição da CPMF, o imposto do cheque.

Seria o caso de se retomar a proposta de cobrança pelo atendimento do SUS. Assim o sujeito que aguenta uma carga tributária de 35% adoece, vai a um hospital público, paga com um cheque e toma outra tunga.

PRECIOSIDADE

O Instituto Cultural Amilcar Martins, de Belo Horizonte, acaba de publicar "Livraria Mineira", um rico volume com seu catálogo. São cerca de 10 mil títulos relacionados à história e os costumes de Minas Gerais. Tem de tudo, desde a primeira edição de poemas do inconfidente Cláudio Manuel da Costa e um volume de 1749, narrando as curas milagrosas da Lagoa Santa, até uma coletânea de receitas de doces mineiros, publicada em 1932.

A proeza foi conseguida pelo historiador Amilcar Martins Filho, que começou a coleção nos anos 70. Além do livro, um cartapácio de quase três quilos, a boa notícia está no fato de o instituto ter colocado o conteúdo na rede, bem como suas belas ilustrações.

É comum que edições desse tipo fiquem restritas às poucas pessoas que têm acesso a versões impressas. Martins rompeu essa escrita. O livro e o catálogo estão disponíveis para quem quiser, de graça.

JATO QUE NÃO LAVA

A seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil cassou a carteira de José Dirceu por 76 votos contra dois.

Achou que o comissário ofendeu os princípios éticos da guilda pelos crimes que cometeu em 2005, que levaram-no à cadeia em 2012.

Como demoraram três anos para tomar a decisão, de duas uma: ou não leem jornais ou, quem sabe, alguém achava que Dirceu não estava morto.

LÁ VEM MAIS

Quem lê os horóscopos do ministro Teori Zavascki (signo de Leão) desconfia que há depoimentos de colaboradores com informações cujo sigilo ainda deve ser preservado, para não atrapalhar investigações em curso.
Herculano
30/08/2015 13:40
DILMA 2, A RECAÍDA, por Carlos Alberto Sardenberg, para o jornal O Globo

O governo Dilma 2 está cada vez mais parecido com o Dilma 1. Começou propondo uma guinada de política econômica, até deu início prático ao novo modelo comandado pelo ministro Joaquim Levy, mas tem tido sucessivas recaídas no modo Guido Mantega.

As últimas semanas mostraram três tipos de recaída: o recurso ao marketing; o improviso na gestão; e colocar a culpa de tudo em alguém lá fora, no momento, os chineses.

Uma quarta característica do Dilma 1, o otimismo, não pode ser praticada neste momento por razões óbvias. A situação econômica é muito pior e vem piorando. Não há cegueira que esconda isso. Mesmo assim, a presidente saiu para um tipo de otimismo invertido.

Ok, a crise é maior do que ela dizia ser. Também mais longa, de modo que não poderia prometer para o próximo ano "uma situação maravilhosa".

O que estaria abaixo de "maravilhosa"? Se for, digamos, "muito bonita", também não dá para prometer. Sequer uma "bonitinha". Simplesmente boa? Também não cabe.

Não tem como escapar de um ano difícil, mas mesmo admitindo a qualificação, a presidente ressalva, de novo: não teremos "dificuldades imensas, como muitos pintam".

Se não são imensas, seriam apenas grandes?

E por aí vai. A técnica é fugir das palavras que descrevem a realidade: recessão e desemprego, com inflação e juros altos.

Esqueçam as maravilhosas e as imensas. O Brasil está em recessão, ficando mais pobre neste ano e um pouco mais em 2016. O desemprego é de 8,5%, com tendência de alta. A inflação, hoje na casa dos 9% ao ano, subtrai renda das famílias, que estão mais endividadas.

Fazer o que? Aqui entra uma legítima argumentação Dilma/Mantega: é a economia internacional, no caso, a crise da China.

A China, nossa principal parceira comercial, entrou em desaceleração, oficialmente, digamos, em 2012. O país, que crescia a 9,5% ao ano, caiu para a faixa dos 7% - e o novo governo anunciou que esse era o "novo normal", em um momento de mudança no modelo econômico.

Todo mundo sabia e dizia que a desaceleração chinesa terminaria por derrubar o preço dos principais produtos brasileiros de exportação, minério de ferro e soja. Em resumo, todo mundo sabia que a era CCC - China, comodities e crédito/consumo - chegara ao fim não apenas para o Brasil, mas todos os emergentes.

Só agora, pelo menos três anos depois, a presidente Dilma percebeu isso? Duas questões: ela de fato não sabia ou sabia e tratou de esconder isso dos brasileiros? O que seria pior?

A política de ajuste e reformas ortodoxas introduzida com a colocação de Levy no Ministério da Fazenda era uma confissão tácita de erro. Isso não foi admitido - ao contrário, era uma "continuidade" - mas, de umas semanas para cá, parece que a presidente começa a se arrepender.

Chamou os marqueteiros, o pessoal que não resolve nada, mas cria a tal agenda positiva. Por exemplo: cortar dez ministérios.

Quais? Ainda não se sabe, a estudar.

Economia de gasto? Alguns milhões.

Medida imediata? Colocar à venda uns prédios que estavam fechados há tempos, incluindo uma cobertura na Barra. Se vender tudo, dá uns 90 milhões de reais. Para se ter uma ideia: na preparação do orçamento de 2016 parece que estão faltando R$ 90 bilhões para fechar as contas.

Outra dos marqueteiros: inundar a mídia de propaganda oficial, mostrando um país, aqui sim, maravilhoso.

No recurso ao improviso (ou trapalhadas) o governo conseguiu arrumar R$ 15 bilhões para pagar a primeira parcela do 13º dos aposentados do INSS. Não faz duas semanas, o ministro Levy havia dito que não tinha o dinheiro, que só pagaria em novembro. Pegou mal, Lula reclamou, a presidente mandou pagar tudo agora.

Se tem o dinheiro para isso, então o ministro Levy mentiu. Como ele é de uma franqueza até rude, pode-se entender o seguinte: não há dinheiro se a meta de fazer economia for a sério. Nesse caso, o aparecimento súbito dos R$ 15 bilhões indica que se caminha na direção contrária, de déficit.

Reparem: o governo arrumou um gasto imediato de R$ 15 bilhões e colocou um anúncio de venda de imóveis que podem dar uns 90 milhões. Isso é um típico ajuste fiscal à Mantega.
Arara Palradora
30/08/2015 13:39
Querido, Blogueiro!

Comentário postado às 08:50Hs
O Jeca merece Cadeia.

E falando em jeca, como ficou desprovido de boniteza o "cerumano" em questão. Elle está parecido com o ditador assassino Fidel Castro.
Será que são gêmeos univitelinos paridos no inferno?

Voeeeiii...!!!
Maria Amélia que não é Lemos
30/08/2015 13:23
Sr. Herculano:

Excepcional como sempre, Valentina de Botas.

CADEIA no JECA - DILMA, o IMPEACHMENT e o PT a EXTINÇÃO.

Que não esqueçam (pelo amor de Deus) de levar o Melato junto.
Herculano
30/08/2015 12:41
O FEITIÇO E O FEITICEIRO

O PT não se emenda. Falta-lhe o essencial: o senso da construção. Ele é feito para destruir qualquer coisa para reinar na lama, no pântano, na escuridão... Sempre equipara os outros, a que faz como se todo fossem igual a ele.

E o PT de Gaspar, o que persegue, o que trama, o que engana não é diferente. É cepa de uma franquia que ocupa as manchetes no mundo. E pelo que faz na marginalidade. No Supremo, sem nenhum disfarce e contestação até agora, ministros qualificaram ações dos petistas como a de uma organização criminosa.

Volto, após a divagação.

O PT daqui comemorou os presos da Operação Dupla Face, resultado de uma força tarefa do ministério Público e Polícia que pegou políticos, agentes públicos e empresários em Itajaí agindo em conjunto contra a lei. Itajaí é governada pelo PP, de Jandir Belini, que não resistiu, mudou todos os implicados e os deixou aos tubarões da polícia e MP (a se fosse com um petista...Estaria fortalecido, inclusive na cadeia).

Volto outra vez. A operação respingou aqui. E o PT daqui se achou imune para apontar o dedo e rotular os outros, passar informações de bastidores para imprensa e espalhar na cidade, comemorando entre os seus empresários, mudou de cor. Amarelou.

Agora, o PT e a administração petistas estão, digamos assim, amuados e mais do que isso, preocupados. É que na quarta-feira uma força policial apareceu na prefeitura atrás de documentos para incriminar os que estão presos e alcançar outros.

A Lava Jato começou assim. Procurava-se uma coisa. Achou-se outra e bem longe do posto onde lavava-se dinheiro d PT, PMDB, PP.... O seja, por aqui, sempre se escondeu os piolhos da cabeça, agora pode tê-los achado no saco.

Quem persegue, quem trama, tanto faz que um dia pode cair na sua própria armadilha e no seu método de igualar os outros ai mesmo para se livrar das acusações ou cobrança da sociedade. Acorda, Gaspar!
Herculano
30/08/2015 09:03
GIGOLÔ DÁ SINAIS DE QUE VAI ABANDONAR E TROCAR A SUA FONTE DE EXPLORAÇÃO. PARA JUSTIFICAR, PMDB DIRÁ NA TV QUE PAÍS PRECISA MUDAR

Peças publicitárias estreladas pelo vice Michel Temer e outros líderes do partido vão ao ar a partir de terça-feira. Peemedebistas citam Ulysses Guimarães em anúncios que reforçam distanciamento do governo Dilma Rousseff

Conteúdo do jornal Folha de S Paulo. Texto de Andréia Sadi, da sucursal de Brasília. Principal aliado da presidente Dilma Rousseff no Congresso, o PMDB fará mais uma demonstração de seu distanciamento do governo nesta semana, exibindo na televisão oito filmes publicitários em que as principais lideranças do partido dirão que o país precisa de mudanças.

"O Brasil é um só, e sempre vai ser maior e mais importante do que qualquer governo", diz em um dos anúncios o vice-presidente Michel Temer, que na semana passada se afastou da função de articulador político do governo com os partidos aliados.

"A nação quer mudar, a nação deve mudar, a nação vai mudar", diz em outro filme o ex-ministro Moreira Franco, um dos principais aliados de Temer na cúpula do PMDB, citando o deputado Ulysses Guimarães (1916-1992), um dos fundadores do partido.

Os oito filmes, cada um com 30 segundos de duração, serão veiculados a partir da terça-feira (1), nos intervalos comerciais da programação das emissoras de TV, no espaço reservado pela legislação para a propaganda partidária.

Os anúncios irão ao ar num momento em que o PMDB emite sinais cada vez mais fortes de descontentamento com o governo e a maneira como Dilma lida com a crise política e econômica em que seu governo mergulhou.

Depois de se afastar das negociações de cargos e verbas com partidos aliados, Temer avisou Dilma na semana passada que considerava inviável seu plano de recriar a CPMF, o imposto sobre transações financeiras extinto em 2007.

Neste sábado (29), o governo decidiu abandonar a ideia da contribuição, após avaliar que a resistência apresentada por políticos aliados e empresários tornava sua aprovação pelo Congresso impossível.

As principais lideranças do PMDB aparecem nas peças publicitárias, incluindo os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ). Os dois são investigados por suspeita de participação no esquema de corrupção descoberto na Petrobras.

Em uma das propagandas, a deputada Simone Morgado (PA) cita dois "mandamentos" de Ulysses Guimarães que estão na "ordem do dia": "O primeiro é que, diante de uma crise, a melhor atitude a ser tomada é a do diálogo".

Moreira Franco completa a mensagem: "Hábil e conciliador, ele dizia: vamos sentar e conversar. No outro [mandamento], ele é claro e direto: a nação quer mudar, a nação deve mudar, a nação vai mudar". Ulysses usou a frase no discurso que fez na promulgação da Constituição de 1988.

'GRANDEZA'

Em outro peça publicitária, o vice-presidente reconhece que a situação do país é difícil. "O momento pede equilíbrio, pede grandeza", afirma Temer, usando a mesma palavra escolhida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) há duas semanas para sugerir a renúncia de Dilma como uma solução para a crise política. "A hora é de diálogo, de ouvir, de reunificar a sociedade", diz o vice-presidente.

Há três semanas, Temer surpreendeu os políticos ao dizer numa entrevista que o país precisa de "alguém" capaz de "reunificar a todos".

A frase foi interpretada por ministros petistas como uma tentativa do peemedebista de se credenciar para assumir a vaga da presidente no caso de seu afastamento, o que ele nega que fosse sua intenção.

APAZIGUADOR

Responsável pelos anúncios, o publicitário Elsinho Mouco disse à Folha que o objetivo é mostrar que "o PMDB de Temer é fundamental para apaziguar os ânimos e ajudar na governabilidade".

Em sua aparição, Renan Calheiros repete Temer. "Governos passam, e o Brasil sempre vai ser maior do que qualquer governo", afirma.

Cunha, que rompeu com o governo em julho e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, diz que seu "dever" como presidente da Câmara é "defender sua independência, cumprir rigorosamente a Constituição e, acima de tudo, priorizar o que é de interesse da sociedade.
Herculano
30/08/2015 08:56
PAÍS TEM QUE SE LIVRAR DA "PRAGA" DO PT, DIZ ALCKMIN. PARA O GOVERNADOR PAULISTA, "É TEMPO DE HONESTIDADE"

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Rodrigo Vargas, de Cuiabá, Mato Grosso. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) subiu o tom das críticas ao governo federal neste sábado (29) e comparou o PT a uma "praga". A declaração foi dada em Cuiabá, durante discurso no evento que marcou a filiação do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, ao PSDB.

"Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade", disse Alckmin.

O evento reuniu a cúpula do partido. Estavam lá os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), além dos cinco governadores tucanos. À imprensa Alckmin defendeu a necessidade de mais investigações, mas também cobrou a "governabilidade" no país.

"É preciso investigar, investigar e investigar. Enquanto isso, governabilidade. Nós somos governantes e o Brasil precisa funcionar", afirmou.

Indagado sobre suas divergências com Alckmin sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Aécio disse ver "convergências" entre eles.

Aliados de Aécio já defenderam a renúncia de Dilma e de seu vice, Michel Temer, para que uma nova eleição fosse convocada, mas Alckmin é cauteloso sobre um impeachment agora, quando ele não teria condições de deixar o governo paulista para disputar a indicação do PSDB e se candidatar à Presidência.

"Para nós, qualquer desfecho para a gravíssima crise em que o governo do PT mergulhou o Brasil se dará dentro daquilo que prevê a Constituição", afirmou Aécio.

Ao discursar, ele disse que o PSDB é, hoje, "a esperança dos brasileiros de acabar com este ciclo perverso de governo do PT para introduzirmos no Brasil um novo momento, onde a ética e a eficiência possam caminhar juntas".

Para o senador José Serra, o país vive um "impasse muito sério". "Não se trata apenas de uma crise política. Temos também crises econômica, social e moral, todas convergindo. E a consequência disso é o desemprego, que avança avassaladoramente."
Herculano
30/08/2015 08:50
O JECA MERECE CADEIA; DILMA, O IMPEACHMENT; E O PT, A EXTINÇÃO, por Valentina de Botas

Entre o Brasil de Marco Antonio Villa onde as instituições não estão funcionando e o de J.R. Guzzo, descrito no memorável Aqui Entre Nós da última terça feira, em que o estado de direito democrático se anaboliza pela conduta de Sérgio Moro na Lava Jato, qual vigora? Talvez ambos que, sem ser só esses, são o mesmo. As realidades coexistem nesta Macondo tanto mais real quanto inverossímil, lambendo-se e repelindo-se.

Em magnífico artigo na edição passada de VEJA, Guzzo constata um Brasil que nunca houve, simbolizado não só nas prisões de certa elite econômica, mas sobretudo na impotência dos poderosos perante a lei - a melhor tradução do estado de direito que a todos iguala e se consolida, em essencial ciclo virtuoso. O amargo da celebração de tão boa nova se adensa na também acertada constatação de Villa quanto às sucessivas patifarias que motivaram, precisamente, a prisão dos empreiteiros e que amontoam indícios colossais, diluvianos, hiperbólicos, incontornáveis, incessantes do protagonismo do jeca e da respectiva criatura na fundação da república do pixuleco para assaltar o Estado.

Como quase 70% da população brasileira, quero a abreviação do mandato de Dilma - mesmo sem mandato para votar no eventual processo de impeachment de Dilma, continuo livre para querer o impeachment de Dilma -, não por capricho, mas porque a presidente está sitiada pelas leis, do código penal à legislação eleitoral. E não há salvação fora delas que preveem, inclusive, o impeachment. Ah, mas o instituto nasceu para não ser usado porque é traumático, enseja males desconhecidos, vai se banalizar e tal. Ora, a ser assim, fica estabelecido que os presidentes delinquam com tal volúpia até se imunizarem contra a punição que, traumática, existe para não ser aplicada: um estado de direito jabuticaba.

Se a Lava Jato não é culpada pela queda do PIB, e ela não é culpada pela queda do PIB, o impeachment também não poderia ser responsável por males adivinhados. Pois o mal maior não é exatamente o rio que banha as vastas solidões da porção da Macondo que Villa denuncia, no curso do qual uns se pretendem acima de todos os outros e da lei? O jeca merece cadeia; Dilma, o impeachment; e o PT, a extinção. Ou restará a sina de avançarmos para trás e o revigorado estado de direito, em que os mandantes se safam pela colossal magnitude das delinquências deles no paradoxo da jabuticaba, frutificará em outra de nossas singularidades indesejadas.

Se o Brasil continuar um país onde vagarão livres os fantasmas dos chefes da escória que o terão esbulhado por 16 anos custando 50, o menos traumático será o injusto sacrifício inevitável de pagarmos o que o dinheiro compra, pois para todo o resto existe nossa esperança que, entre os brasileiros decentes, há muito não é profissão, mas um bico para sobreviver no país adiado, essa promessa grávida de frustração interrompendo o Brasil nunca havido para que vigore a Macondo pixuleca: o anticlímax do estado de direito.
Herculano
30/08/2015 08:46
TEM AGUMA COISA ERRADA AI. OU PELO MENOS O PAU QUE BATE EM CICO, NÃO É O MESMO QUE BATE EM FRANCISCO. PREFEITOS ELEITOS SOFREM PELO MESMO MOTIVO, OU SEJA, O QUESTIONAMENTO PERMANENTE SOBRE INFRINGÊNCIA DA LEI DURANTE AS CAMPANHAS ELEITORAIS. OUTROS NÃO, COMO O DE GASPAR, DO PT, E CUJO ARGUMENTO SE PARECE MUITO COM O QUE O PROCURADOR GERAL. ELE ACABA DE CRITICAR A AÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL NO CASO DILMA

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Márcio Falcão e Gustavo Uribe, ambos da sucursal de Brasília. Em parecer pelo arquivamento de pedido do vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, para investigar fornecedora da campanha de Dilma Rousseff, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criticou a "inconveniência" da Justiça e do Ministério Público Eleitoral se tornarem "protagonistas exagerados do espetáculo da democracia".

As críticas foram feitas na semana seguinte à indicação da presidente para sua recondução como procurador-geral e num momento em que a Justiça Eleitoral discute a abertura de ações que pedem a cassação dos mandatos de Dilma e seu vice, Michel Temer.

"É em homenagem à sua excelência [Gilmar Mendes], portanto, que aduzimos outro fundamento para o arquivamento: a inconveniência de serem, Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral, protagonistas - exagerados - do espetáculo da democracia, para os quais a Constituição Federal trouxe, como atores principais, os candidatos e os eleitores", escreveu Janot.

O procurador disse ter receio da judicialização exagerada e que é preciso levar em conta que a Constituição estabelece como atores principais da eleição "os candidatos e os eleitores". Janot defendeu que "os derrotados devem conhecer sua situação e se preparar para o próximo pleito".

Em sua decisão, datada de 13 de agosto, Janot negou pedido de Mendes para investigar irregularidades na VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda., que fez material para a campanha de Dilma.

Para Janot, os fatos "não apresentam consistência suficiente para autorizar, com justa causa, a adoção das sempre gravosas providências investigativas criminais".

As contas da petista foram aprovadas com ressalvas, inclusive com o voto de Mendes, no fim do ano passado.

Relator da prestação de contas da campanha de Dilma, o ministro acionou, nas últimas semanas, a Procuradoria Geral da República, a Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo para apurar falhas na prestação de serviços e indícios de que recursos desviados da Petrobras abasteceram o caixa do PT.

Procurado pela Folha, Mendes afirmou que ainda não havia tomado conhecimento da decisão de Janot.

Coordenador jurídico da campanha de Dilma, Flávio Caetano defendeu o procurador. "A prestação de contas tem começo, meio e fim, e o final foi em dezembro, quando foi aprovada. Não houve recurso do PSDB", afirmou.
Herculano
30/08/2015 08:40
ESTE TÍTULO DA MAIORIA DOS JORNAIS DESTE DOMINGO TEM TRÊS LEITURAS

Três dias depois de lançar a ideia, governo volta atrás e desiste da recriação da CPMF.

1. O governo ouviu o povo.

2. Só "ouviu porque está fraco, fraquíssimo. Mas, como é do sei feitio traiçoeiro e ditatorial, não desistiu da ideia. Trama a vingança.

3. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é uma peça decorativa. Na reunião em que se tomou a decisão, ele estava bem longe de Brasília. Guido Mantega também era uma peça decorativa. Hoje nem tomar um cafezinho sossegado em qualquer lugar público pode. É xingado.

Nota de rodapé. A maioria dos grades jornais tem outra manchete principal. É que a edição de domingo é rodada cedo no sábado. Então parte da tiragem de alguns teve a capa mudada na última hora.
Herculano
30/08/2015 08:31
CÂMARA SÓ APROVA 1% DE PROJETOS APRESENTADOS

Com quase sete meses do início do ano legislativo, o trabalho dos 513 deputados federais resultou na aprovação de apenas 83 leis, entre ordinárias e complementares este ano. O resultado é menos de 1% de todos os 8.334 projetos que foram apresentados só em 2015. De tudo que foi aprovado, os parlamentares ainda ficam devendo: apenas 32 projetos que viraram lei tiveram origem na Câmara dos Deputados.

Extrato

O Poder Executivo e o Senado tiveram 42 projetos de lei aprovados, 21 de cada. O Judiciário aprovou 8 e o Ministério Público da União, só um.

Parece piada

Boa parte das leis aprovadas, 18 delas, criam "Dias comemorativos" como o Dia Nacional do Milho, Dia da Poesia, Dia do humorista etc.

Clássico

Deputados não largam o clássico "batismo de pontes": duas leis tratam disso; uma travessia em Santa Catarina, outra no Rio Grande do Sul. [ o que isto tudo difere de Gaspar?]

O preço

Apesar da baixa produtividade, os parlamentares custam bem caro. Um deputado pode custar até R$ 1.792.164,24 por mês ao contribuinte.

MINISTRA IMPÕE "LEI DA MORAÇA" NA AGRICULTURA

A ministra Kátia Abreu implantou a "lei da mordaça" no Ministério da Agricultura. Até parece que há o que esconder. Entrevistas, até de pessoal de segundo escalão, só se ela autorizar. A mordaça vale para seminários, câmaras setoriais etc. Subordinados só dão entrevistas ao final de um evento, por exemplo, após o repórter solicitá-la por escrito, para que a ministra, tão centralizadora quanto ineficiente, a autorize.

Silêncio burro

A "lei da mordaça" impediu dias atrás que o Ministério da Agricultura explicasse melhor sua posição, após audiência pública na Câmara.

Tudo pelo cargo

Ex-crítica de Dilma, Kátia Abreu desenvolveu tímpanos complacentes para ouvir suas broncas frequentes. Mas o importante é ser ministra.

Sombra do que foi

Kátia Abreu chega a condicionar suas entrevistas à apresentação prévia das perguntas, por escrito. Perdeu a confiança no próprio "taco".

Ajuda aí

O PSOL, com a nanica bancada de 4 deputados, vai na contramão de outros partidos opositores de Eduardo Cunha, na Câmara. O líder do partido, Chico Alencar, tenta levar o afastamento de Cunha adiante.

Agenda

A presidente Dilma Rousseff já decidiu quando vai começar a reforma ministerial. Aos assessores mais próximos, diz que as mudanças na Esplanada devem se iniciar em outubro. Falta combinar com a Câmara.

Jogo...

Depois de comer poeira para o Senado, a Câmara resolver lançar uma "Agenda Brasil" para chamar de sua. São 26 pontos sugeridos pela ala governista. Assinam a proposta 15 partidos, mas o PMDB ficou de fora.

...de espuma

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comentou a Agenda Brasil dos deputados governistas: disse que nem leu o que foi apresentado e que a Casa "não vota agenda, vota projeto".

Muito interessados

Enquanto Rodrigo Janot era sabatinado no Senado, uma legião de deputados se formava no cafezinho da Câmara para acompanhar a atividade. O procurador-geral da República investiga muitos deles.

Sucesso instantâneo

O PDT avalia lançar o deputado Wéverton Rocha, provável substituto de Manoel Dias no Ministério do Trabalho, como candidato ao Senado na chapa do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em 2018.

Tábua da salvação

O senador Humberto Costa (PT-PE), que não recebeu ajuda do ex-presidente Lula quando foi candidato à prefeitura de Recife, aposta em desgaste do atual prefeito, Geraldo Júlio (PSB), para fortalecer o PT. O ex-prefeito João Paulo Lima (Sudene) deve ser o candidato petista.

Calculadora

Relator da CPI dos Fundos de Pensão, Sérgio Souza (PMDB-PR), explica o motivo pela "lentidão" nos trabalhos da comissão. "Envolve muito cálculo financeiro", diz o ex-suplente de Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Pensando bem?

?a afirmação de Lula de que "se necessário" voltaria a ser candidato em 2018 deveria ser, na verdade, "se a Polícia Federal deixar".
Herculano
30/08/2015 08:17
FORTE

Circula na rede, de gente identificada sobre a demolição do prédio do antigo posto de saúde.

"Fico triste afinal trabalhei ali por 28 anos! E poderia ser restaurada ! Mas me lembro que o lema da secretária de saúde do primeiro mandato do PT em Gaspar vivia dizendo que odiava aquele posto e que sua vontade era explodi-lo com todos nós dentro..... Pelo menos pouparam as vidas!"
Herculano
30/08/2015 08:14
VALE PARA O BRASIL. VALE PARA GASPAR

O experimentado Clovis Rossi, que nunca foi conservador, liberar, neo liberal, de direita... explica abaixo o que vale para a Guatemala.
Herculano
30/08/2015 08:12
A ERA DA MAFIOCRACIA, por Clóvis Rossi para o jornal Folha de S. Paulo

A Guatemala chega ao limite no desprestígio dos políticos, mas por aqui não é muito diferente

A mafiocracia faz eleições no próximo domingo, 6 de setembro.

Não, leitor apressado, não estou falando de Brasil ao usar esse neologismo, mas da Guatemala.

A expressão pertence a Christians Castillo, do Instituto de Problemas Nacionais da Universidade de San Carlos, em artigo para a revista alternativa "ContraPoder".

Escreve Castillo no texto: "A tradição política imediatista, messiânica e eleitoreira gerou as condições para que se implante a mafiocracia na Guatemala".

Funciona assim, sempre segundo o analista:

"Uma boa parte dos hoje candidatos é um conjunto de indivíduos que descobriram nos recursos do Estado ?financeiros, físicos, geográficos, de autoridade, entre outros? a forma de produzir e reproduzir capitais que lhes permitem um luxuoso estilo de vida, sem muitos sacrifícios, salvo o de carregar o desprestígio, o risco jurídico e a carga social de viver muito bem em um país no qual mais de 50% da população é pobre".

Soa familiar? Serve para o Brasil, palavras mais, número de pobres menos? Você decide, mas eu acho que, por aqui, não há peso na consciência da classe política.

A grande diferença é que a Guatemala parece ter chegado ao limite da tolerância com a corrupção da mafiocracia.

Há 18 sábados consecutivos, e em outros dias também, multidões se reúnem na histórica Plaza de la Constitución, o marco zero da capital, para protestar contra o presidente Otto Pérez Molina, indiciado sob a acusação de ser um dos chefes de uma rede de contrabando descoberta na alfândega (detalhe: a vice-presidente, Roxana Baldetti, teve que renunciar pelo mesmo motivo e está na cadeia).

Mas, se haverá uma eleição presidencial dentro de exatamente uma semana, para que protestar? Simples: a maioria dos candidatos a suceder Pérez Molina também é acusada de uma penca de crimes.

O primeiro colocado nas pesquisas, Manuel Baldizón Méndez, derrotado pelo atual presidente no pleito anterior, está igualmente indiciado, por acusações como a de compra de votos.

Conclusão de Haroldo Shetumul, em coluna feita para o jornal "Prensa Libre": "Embora sempre tenha existido repúdio às práticas corruptas da classe política, nunca na história do país se havia visto um processo eleitoral totalmente deslegitimado e atípico".

Reforça o sociólogo Gustavo Berganza: "Ganhe quem ganhe a eleição, o governo será ilegítimo".

Pode ser que a Guatemala esteja apenas fazendo jus à autoironia que diz que o país vai de "Guatemala a Guatepeor". Não é em todos os países que, além de uma fatia da população, também a igreja e o empresariado pedem, em coro, a saída do presidente, mesmo faltando apenas quatro meses para a posse do eleito no próximo domingo.

Até um típico representante do establishment, Julio Ligorría Carballido, embaixador em Washington, escreveu, para o jornal "El País", que "os políticos terão que se reinventar e trabalhar muito rapidamente para produzir as reformas necessárias se quiserem gerar condições de governabilidade e paz social durante os próximos anos".

Vale para a Guatemala, vale para o Brasil.
Heculano
30/08/2015 08:08
VAIEVEM DA CPMF EXPÕE UM DESGOVERNO TONTO, por Josias de Souza

Aprovada por apenas 8% dos brasileiros, Dilma Rousseff é a presidente mais impopular do Brasil pós-redemocratização. Preside duas crises, uma política e outra econômica. Numa, conta votos no Câmara para evitar a abertura de um processo de impeachment. Noutra, cavalga uma ruína que combina três elementos de alta combustão: recessão, inflação e desemprego. Contra esse pano de fundo, a presidente decidiu testar a paciência alheia propondo a recriação da CPMF. A ideia durou 48 horas. Serviu apenas para potencializar a impressão de que Dilma tornou-se gestora de um desgoverno.

Proposta pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda), a ressurreição da CPMF começou a morrer numa conversa de Michel Temer com Dilma. O telefone do vice-presidente soou perto das 17h de quinta-feira, quando a novidade já estava pendurada nas manchetes. Ele dirigiu à presidente duas perguntas singelas: 1) o Levy já consultou os empresários? 2) a senhora já conversou com os líderes no Congresso? Não! O governo não consultura ninguém.

Temer tomou distância da encrenca. E previu que o governo arrostaria nova derrota no Congresso. Dilma respondeu que contaria com o apoio dos governadores. Na noite de sexta-feira, num jantar com governadores do Nordeste, em Fortaleza, a presidente tomou um choque de realidade. Até o piauiense Wellington Dias, do PT, levou o pé atrás. Resultado: inflado na quinta, o balão da recriação da CPMF murchou neste sábado, após reunião de Dilma com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento). O Planalto informa que a ideia continua no forno. Pode ressurgir num futuro debate sobre a diversificação das fontes de financiamento da Saúde.

Se a tentativa de trazer de volta a CPMF desafiava a paciência, o lero-lero segundo o qual o tributo irrigaria o orçamento da Saúde ofende a inteligência das ruas. O ministro Levy trouxe o imposto-defunto à mesa como salvação para um buraco de R$ 80 bilhões no Orçamento da União de 2016. A peça orçamentária tem de ser enviada ao Congresso nesta segunda-feira. Quer dizer: o desgoverno dispõe de poucas horas para providenciar uma mágica nova.
Herculano
30/08/2015 08:05
ORGANIZAÇÕES TABAJARA, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Um ex-ministro de Dilma Rousseff costuma chamar seu governo de Organizações Tabajara. Assim como a empresa fictícia do "Casseta & Planeta", diz ele, o Planalto está sempre bolando alguma ideia mirabolante fadada ao fracasso.

A ressurreição da CPMF é o novo produto dessa fábrica de trapalhadas. Ao propor a criação de um novo imposto, o governo voltou a irritar a classe média e, ao mesmo tempo, afugentou empresários que se aventuravam a defender a presidente.

Na política, o desastre foi grande. A oposição ganhou mais um mote para bater, e o PMDB voltou a se unir contra o Planalto. O vice Michel Temer, que já havia animado os conspiradores ao deixar a coordenação política, encontrou um novo motivo para se afastar ainda mais de Dilma.

O tiro no pé poderia ser evitado com uma simples avaliação do cenário. Se a CPMF foi derrubada em 2007, quando Lula batia recordes de popularidade, a chance de aprová-la agora seria próxima de zero. Por que gerar tumulto com uma ideia que nem deve sair do papel?

Nunca antes um governo espalhou tantas cascas de banana na calçada em que pisa. No início da semana, Dilma já havia transformado uma boa notícia em armadilha ao anunciar os cortes na Esplanada.

Como ela não informou os alvos da navalha, criou-se um novo terremoto na base aliada. Partidos que se estapeavam por cargos de segundo escalão agora estão em pânico com a ameaça de perder ministérios.

Na sexta-feira, um ministro petista lamentava a sucessão de trombadas: "Estávamos construindo um discurso para sair da mira, mas terminamos a semana com todos os canhões apontados para nós".

A crise da CPMF deve voltar com força na segunda-feira. Se insistir na ideia funesta, Dilma acionará uma bomba sob a própria cadeira. Se desistir, será criticada pelo novo recuo e continuará com um buraco bilionário nas contas. As Organizações Tabajara não fariam pior.
Herculano
30/08/2015 07:58
HORA DA XEPA, por Carlos Brickmann

Não importa o que os políticos, empresários e gente importante em geral nos digam: o que importa é a atitude que tomam. Podem dizer que a administração é excelenta, que a presidente é competenta, valenta, resistenta. Mas como agem?

1 - Por enquanto, 20% dos prefeitos do PT no Estado de São Paulo mudaram de partido. É a lei da vida: para sobreviver, acharam melhor sair do partido dela.

2 - Tente lembrar-se de algum Governo, nos últimos 50 anos, que não tenha tido o apoio de Delfim Netto. Nesta era petista, ele esteve bem próximo de Lula, tanto que muitos o consideravam seu conselheiro. Delfim disse agora que Dilma, em 2014, destruiu deliberadamente a economia para conseguir a reeleição. É injusto: Dilma nem sabe o que faz na economia. Mas Delfim se afastou dela - e bem quando Dilma busca o apoio empresarial, área em que Delfim é influente.

3 - O Banco Central divulgou nesta semana a taxa de juros do cartão de crédito: 395,3% ao ano. A taxa alta indica falta de confiança na economia. E os banqueiros são o único grupo de empresários que manifesta seu apoio a Dilma.

4- Dilma iria presidir no seu palácio um evento de atletas para-olímpicos. O chefe do cerimonial simplesmente barrou, com os braços estendidos, a entrada da presidente, para que ela desse passagem a atletas cadeirantes. Dilma esbravejou, mas não adiantou. Quando um chefe de Governo bate boca em público com um subordinado, quando um subordinado não hesita em barrar a presidente, o poder acabou.

O próximo passo é servir-lhe cafezinho frio com biscoitos murchos.

BATENDO O PÉ

Quando Dilma soube que o vice Michel Temer teria um encontro com empresários, antecipou-se e, na véspera, reuniu alguns dos empresários que iriam conversar com ele.

Quando a presidente de um país precisa disputar prestígio com o vice, vai ter de tomar cafezinho velho e frio guardado há dias na garrafa térmica.

A VOLTA DO QUE NÃO SAIU

Para tentar salvar o PT, Lula disse que pode ser candidato em 2018. Ele queria, claro; mas jamais tinha dito isso. Aliás, queria ter sido candidato em 2014, mas Dilma fez questão de segurar a bomba.

O fato é que, ao recorrer a seu maior símbolo, o PT mostra que, no pós-Dilma, não tem mais ninguém para competir.

PIOR DO QUE ESTÁ, FICA

Que Tiririca, que nada! Com ele, pior do que está não fica. Com Dilma, pode ficar: é de seu Governo a ideia de jerica de recriar a CPMF, com o nome-fantasia de CIS, Contribuição Interfederativa da Saúde, e a mesma alíquota de quando foi extinta sob aplausos gerais: 0,38%.

A tal CIS é tão ruim que conseguiu o apoio do governador paulista Geraldo "Chuchu" Alckmin, tucano de bico fininho e comprido que só desce do muro para ficar do lado errado. Alckmin acha que parte da arrecadação será repassada aos Estados. O ministro Adib Jatene achava que o imposto iria para a Saúde. Mas Jatene não sabia como as coisas funcionavam.

O HUMOR, ENFIM!

O Governo explica que, sem a CPMF (desculpe, CIS), não será possível fechar as contas do Governo. O site O Sensacionalista, especializado em notícias falsas mas verossímeis, daquelas que só não são verdadeiras porque ainda não aconteceram, diz que o Governo, se não conseguir atochar a CPMF, aplicará seu Plano B: vai contratar batedores de carteira cubanos. E pagar-lhe só comissão.

NO OLHO D FURACÃO

Dilma está presa por três fenômenos que convergem para enfraquecê-la: a crise econômica, a Operação Lava-Jato e o esfarelamento de sua base no Congresso. Dilma tem grande participação nos três fenômenos: ampliou as despesas do Governo Federal como se a arrecadação fosse inesgotável, não viu o que ocorria debaixo de seus olhos na Petrobras - cujo Conselho de Administração presidiu -, hostilizou o maior partido aliado, o PMDB, estimulando o ministro Gilberto Kassab a esvaziá-lo com uma nova legenda, o PL (e espalhou o segredo, impedindo a articulação). Jamais honrou compromissos com os parlamentares e jogou-se numa batalha perdida pela Presidência da Câmara. Tem Aloízio Mercadante e José Eduardo Cardozo como núcleo duro político.

É de espantar que Tiririca não esteja no time. E que a aprovação do Governo ainda seja superior a 5%.

VIROU PIADA

Quando se envolveu na disputa pela Prefeitura de Curitiba, em 2012, a então ministra Gleisi Hoffmann, do PT, debochou de Ratinho Jr., o principal adversário de seu aliado. Dizia que seu candidato "tinha nome e sobrenome".

Agora, com assessor preso por pedofilia, envolvida nas investigações da Operação Pixuleco 2 (o que se apura é o desvio de recursos do Ministério do Planejamento para uma empresa que os repassaria a ela - sendo que o ministro do Planejamento era seu marido, Paulo Bernardo), Ratinho Jr. devolve o deboche:

"Corrupção agora tem nome e sobrenome. Tem até marido."

Um tuiteiro cruel completou: tem nome, sobrenome e vai ganhar um número.

O REPÓRTER CERTEIRO

O blogueiro Ucho Haddad (ucho.info) foi o primeiro a apontar os problemas de Gleisi. Houve quem achasse que estava maluco.

Mas acertou na mosca.
Herculano
30/08/2015 07:47
AJUSTE FRAQUEJA, por Samuel Pessoa para o jornal Folha de São Paulo

Sempre que os ajustes são postergados, quando chega o futuro, ele é pior do que poderia ser

Há duas semanas foi anunciado plano de financiamento da Caixa Econômica Federal para a indústria automobilística, condicionado a que não haja dispensa de funcionários. Os recursos serão para linhas de capital de giro e investimento a taxas nominais de aproximadamente 10% anuais, praticamente a inflação deste ano.

A medida terá pouco impacto prático, pois o problema da indústria automobilística é de baixa demanda doméstica. Nos últimos anos foi adotada toda uma política de proteção, como o programa Inovar-Auto, que aumentou em 30 pontos percentuais o IPI para a importação de veículos das empresas que não montam no Brasil com 65% de conteúdo nacional.

O resultado da política de proteção foi gerar sobreinvestimento no setor: capacidade instalada de 5 milhões de unidades por ano para um mercado que dificilmente absorve mais do que 3 milhões.

Apesar de provavelmente inócuo, o plano de financiamento da Caixa vai frontalmente contra tudo o que o ministro Joaquim Levy disse desde que assumiu a Fazenda.

Há outros sinais de fraqueza do ministro. Além de se ter revisado para valores muito menores as metas de superavit primário, tem sido noticiado que diversos setores da base de sustentação do governo, inclusive a bancada do PMDB no Senado, não hipotecam apoio ao ministro. Aparentemente ele não sabe negociar direito. Aparentemente não cumpre os acordos com o Congresso. Aparentemente o ministro acredita que os gastos precisam ser cortados.

Temos assistido à dificuldade da sociedade e do Congresso Nacional em reconhecer e pagar o custo necessário do ajuste, dados os enormes desequilíbrios que construímos meticulosa e sistematicamente entre 2009 e 2014, período de vigência da nova matriz econômica.

Surgem sinais de fratura do comprometimento da base de sustentação política com o ajuste econômico.

Há outro caminho? O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, pede imediata redução da taxa Selic, apesar de a inflação de preços livres estar acima de 6% ao ano. Colocamos novamente os bancos públicos subsidiando crédito ao setor produtivo. O outro caminho é exatamente o que fizemos de 2009 a 2014 ?e que nos colocou nesse buraco!

Sempre que os ajustes são postergados, quando chega o futuro, ele é pior do que poderia ser. É sempre possível empurrar o futuro um pouco mais à frente. E, quando ele caprichosamente chegar de novo, será caprichosamente um pouco pior.

De negação em negação, vamos construindo nosso inferno. A inflação na Argentina passa dos 30% ao ano. Na Venezuela, o órgão oficial aparentemente desistiu de medi-la. Todas as avaliações sugerem algo muito acima de 100% ao ano. É para lá que nós vamos?

Sugestão de leitura: "Inflação, estagnação e ruptura, 1961-1967", capítulo 9, de Mário Mesquita, em "A ordem do progresso", a clássica coletânea de história econômica do Brasil organizada por Marcelo de Paiva Abreu, editado pela Campus. Governo fraco herdou economia desarranjada do governo anterior. De negação em negação, deu no que deu.
Cidadão Gasparence
30/08/2015 03:39
Algumas dúvidas, não gosto delas quando a relação com a resposta não está clara. O que quer Elcio de Souza? Ajudar Gaspar? Sem nadinha em troca? Promovendo um "discurso" apartidário, no entanto dentro do PSD. Fazendo um projeto inovador de metas para a cidade nos próximos 40 anos? Ao seu lado, amigos pessoais de Blumenau, Fernando Neves, Marcelo e sua assessora. Se é para Gaspar porque não convidar pessoas competentes da cidade? Se é um projeto apartidário porque só reuniu gente do Psd? E se o projeto é tão bom, e tomara que seja, quem ele acredita que vai executar? Marcelo? Não sabe Elcio, que seu pupilo é desprovido desta capacidade? Concordo que precisa de um projeto, mas torna-se arrojado na mão de pessoas comprovadamente incompetentes. Das duas uma, ou seu projeto é um mero projeto ou essa relação sem "interesse" vira à tona.
Maria Mesquita
30/08/2015 00:45
Ao ex prefeito e querido Adilson Luis Schmitt

Gostaria de saber do senhor o seguinte:

A bela residência do saudoso sr Boaventura Schmitt da rua Sao José, foi preservada ou demolida. Se preservada porquê a esconderam? Cheio de prefii em volta. Uma das residências mais belas de Gaspar construída artesanalmente.
Tive o prazer tomar café servido com Cuca por dona Cuca. Que saudades.
Adilson esta casa ainda existe? Se sim como faço pra vê la. Sr nao existe colique fotos em seu face.
Obrigado meu eterno prefeito
Herculano
29/08/2015 21:40
Ao Gustavo

Imagina toda a demolição sendo feita num dia semana... Você consegue imaginar isso?

Respondo: sim, consigo, a prefeitura nervosa tendo que explicar os questionamentos.

Tomei conhecimento que será construído uma praça publica.

Respondo: tomou conhecimento? É? Onde está debatido isto? Onde está decidido isto? como se vê, transparência e participação popular, de um partido que se diz popular e progressista, zero. Nestes casos, imitar um conservador é a melhor solução aos interesses particulares

E realmente ja era um local de consumo e tráfico de drogas.

Respondo: era, é? Lícitas ou ilícitas. Um posto de saúde, obrigatoriamente deve ter drogas. Mas, se você se refere as ilícitas, isto mostra claramente a política da prefeitura do PT de Gaspar. Vai arrasar a cidade demolindo todas as casas e prédios para terminar com os pontos de tráfico, consumo e troca de drogas. Foi assim esta semana na Figueira, foi agora no Centro. Onde será o próximo. Espera-se que não seja na própria prefeitura, infestada na porta principal de andarilhos que fazem consumo de drogas...

Certamente poderia ser reformado e ser utilizado para algum fim e até mesmo um museu. Mas ficou bonito o local.

Respondo: realmente ficou bonito, um descampado, um nada. É assim que estamos...
Gustavo Angioletti
29/08/2015 21:08
Herculano,

Imagina toda a demolição sendo feita num dia semana... Você consegue imaginar isso?

Tomei conhecimento que será construído uma praça publica.

E realmente ja era um local de consumo e tráfico de drogas.

Certamente poderia ser reformado e ser utilizado para algum fim e até mesmo um museu. Mas ficou bonito o local.
Herculano
29/08/2015 20:43
ÚLTIMA. GOVERNO DESISTE DE RECRIAR A CPMF

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Valdo Cruz e Natuza Nery, da sucursal de Brasília. Diante de reações negativas, a presidente Dilma Rousseff desistiu neste sábado (29) de propor a recriação da CPMF, o chamado imposto do cheque, para cobrir um rombo de R$ 80 bilhões no Orçamento da União de 2016.

A decisão foi tomada durante reunião neste sábado (29) à tarde da presidente com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento).

Durante a reunião, a avaliação feita é que a reação contrária à ideia, principalmente de aliados e empresários, foi muito forte e inviabilizou sua aprovação neste ano.

Agora, o governo pretende fazer uma discussão de médio e longo prazos sobre o financiamento da saúde. Nestas discussões, a ideia de recriar a CPMF pode ser levantada novamente.

PRESSÃO

Além de aliados como o vice-presidente Michel Temer (PMDB), políticos e empresários, a presidente Dilma Rousseff foi pressionada também por assessores diretos a desistir de propor a volta da CPMF, o imposto do cheque, que a equipe econômica pretendia apresentar ao Congresso na próxima segunda-feira (31).

O argumento da área econômica foi o de que a recriação do tributo era o melhor caminho para o governo fechar o Orçamento de 2016 e tapar um buraco de R$ 80 bilhões causado pela continuação da queda da receita federal
Herculano
29/08/2015 20:20
MORREU O PROCTOLOGISTA, EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DE BLUMENAU, POLÍTICO QUE GOSTAVA DE UM EMBATE, LUIZ CARLOS CAMINHA. FOI FILIADO AO PSDB.

O morte aconteceu hoje em Blumenau e seu corpo será velado até as 10 horas da noite deste sábado em Blumenau. O enterro será amanhã em Florianópolis, onde nasceu e viveu até 1982. Era filho de militar da Marinha.

Caminha lutava contra uma doença hepática há mais de dez anos e que o afastou da profissão. Entre as cirurgias a que se submeteu para superar ou mitigar a doença, esteve um transplante de fígado. Tínhamos uma relação interessante em uma parte das nossas vidas profissionais. Fazia, pelos menos cinco anos que não o via pessoalmente.
Herculano
29/08/2015 19:14
IDEIA FIXA. GOVERNO E PT QUEREM MAIS IMPOSTOS PARA TODOS NÓS PAGARMOS UMA MÁQUINA PESADA, CHEIA DE COMISSIONADOS E COBRIR O ROMBO DA INCOMPETÊNCIA E DA CORRUPÇÃO. DILMA CONVOCA REUNIÃO PARA DISCUTIR ORÇAMENTO DE 2016 E NOVA CPMF

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. A presidente Dilma Rousseff convocou integrantes da equipe econômica para reunião no Palácio da Alvorada neste sábado (29). Estão sendo discutidos detalhes da proposta de lei do Orçamento Anual de 2016, que tem que ser enviada ao Congresso Nacional na segunda-feira, dia 31.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já está no Alvorada, mas o ministro Joaquim Levy está em evento da BM&F Bovespa em Campos do Jordão (SP). Inicialmente, a participação de Levy seria às 18 horas, mas foi antecipada e ele começou sua palestra no evento por volta das 14 horas. Ainda não há informação se o ministro participará da reunião convocada por Dilma.

Além da lei orçamentária, está sendo discutido o retorno de uma contribuição sobre movimentações financeiras para custear despesas da saúde, nos moldes da CPMF. A equipe econômica acredita que a volta do chamado "imposto do cheque" é necessária para cobrir o rombo orçamentário projetado para o ano que vem, mas há resistências políticas ao retorno do tributo.

De acordo com participantes de reunião ontem entre a presidente e governadores do Nordeste, em Fortaleza (CE), Dilma não deixou claro se enviará a proposta da nova CPMF já na segunda-feira, como tinha sido decidido na última quinta-feira.
Mariazinha Beata
29/08/2015 18:53
Seu Herculano;

Vi a demolição do Centro de Saúde, me assustei porque era lá que eu me dirigia para entregar os remédios (ainda com validade) mas sem utilidade para nós.

Como proceder para descartar os remédios corretamente no centro da cidade, região onde moro? Já que a Policlínica e a Secretaria de Saúde são contra mão.
Bye, bye!
Sidnei Luis Reinert
29/08/2015 18:47
De Olavo de Carvalho:

Todo governo deve sua legitimidade ao CONSENTIMENTO DO POVO. No nosso país, esse consentimento JÁ FOI NEGADO DA MANEIRA MAIS CLARA E OSTENSIVA. O Brasil não tem governo nenhum. Tem uma quadrilha de usurpadores e sanguessugas que não querem largar o osso. É preciso tirá-los dos seus postos usando a pura FORÇA MUSCULAR. Não é preciso armas nem tiros. Só braços em número suficiente. As Forças Armadas que então decidam se vão ficar ao lado do povo ou atirar nele para proteger os ladrões.
Herculano
29/08/2015 18:27
DE QUEM DEPENDEMOS?

A informação é de Moacir Pereira. Vale pelo escárnio, pela afronta pela falta de responsabilidade.

As obras da segunda bacia de evolução do complexo portuário de Itajaí estão autorizadas com recursos em caixa. Não iniciaram porque está faltando licença de instalação a ser liberada pela Fatma.O prefeito Jandir Bellini(PP) foi informado que o documento não saiu ainda porque o funcionário responsável está de férias. Pode?

Volto. Em qualquer empresa mal administrada, quando alguém sai de férias, deixa alguém no seu lugar para decidir e fazer o que é feito por quem deixa o trabalho para as férias. Já no poder público, todos pagos por nós (agentes e estrutura), as férias são sinais de que tudo para, pois o carimbador não consegue passar o trabalho, autonomia e responsabilidade para outros, privando o cidadão e a sociedade da sua obrigação intermediária.
Juju do Gasparinho
29/08/2015 18:26
Prezado Herculano:

Postado às 07:51hs.
A resposta para o último parágrafo tenho bem perto de mim sem precisar ir muito longe, a minha amiga BETE.
Herculano
29/08/2015 18:22
DEM FEZ CONVENÇÃO

Luiz Nagel foi reconduzido à presidência do DEM de Gaspar. O presidente estadual, Paulo Gouveia da Costa esteve lá. Foi tudo muito simples, sem divulgação
Herculano
29/08/2015 18:16
ALGUMA DÚVIDA?

Manchete de uma notícia, do jornal Zero Hora, da RBS Porto Alegre. Lula diz que voltou a "voar" e que se posicionará mais sobre o Brasil

Certo: quando não está voando, está fazendo cera, e nós pagando a conta do ócio e das sacanagens.

Outra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, que vê a operação Lava Jato chegar bem perto dele: CPMF não deveria ter sido tirada.

Vai ver que ele tem outra vez razão: mais um impostos que se existisse teria sido desviado da sua finalidade e servido para a corrupção que enriqueceu os que estiveram com Lula e Dilma Vana Rosseff, PT no governo de ambos.
Adilson Luis Schmitt
29/08/2015 18:03

POSTO DE SAÚDE DO CENTRO FOI DEMOLIDO

A nossa Gaspar, Cidade Coração do Vale perdeu mais um prédio histórico. Nesta tarde de sábado a equipe da Prefeitura realizou a demolição. O que resta agora são as lembranças. Uma pena que não mantiveram este prédio aonde muitos gasparenses trabalharam, buscaram socorro e principalmente proteção através das campanhas de vacinações.

Fica o meu registro e indignação.

"Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado."
A frase não é minha. É da historiadora Helena Pignatari.
Mas ela traduz, com clareza e simplicidade, a importância da preservação da nossa história.
O patrimônio arquitetônico é a memória viva, concreta, da história de um povo.
Por que um povo que não conhece o seu passado também não saberá como trilhar o seu futuro.

Adilson Luis Schmitt
Médico Veterinário
Herculano
29/08/2015 17:52
reeditado das 17h33min

DERRUBARAM O VELHO POSTO DE SAÚDE, E NUM SÁBADO, DIA EM QUE A PREFEITURA NÃO TRABALHA - VIRA E MEXE EMENDAM PONTOS FACULTATIVOS. MAIS UM POUCO DA HISTÓRIA DE GASPAR QUE SE VAI

Hoje os poucos gasparenses que passaram pelo Centro da cidade a meia tarde se surpreenderam com a movimentação e o serviço rápido, nisto a prefeitura e a administração do PT é mestre, da derrubada do velho prédio do Posto de Saúde do Centro. Alí já foi o CARs, a Rede Feminina e muitos nomes da enfermagem, da área médica e odontológica já passaram por lá.

E quem estava comandando o espetáculo? O secretário de todos os serviços, inclusive o de colocar um taco para segurar a ponte Hercílio Deecke, agora no Planejamento, Soly Waltrick Antunes Filho

Precisa derrubá-lo? Não sei. Mas, alguma coisa de estranha tem ai. Fizeram isto de supetão, sem discutir com ninguém e sem tornar isto público antes, e praticamente quando não havia pouca gente pelo Centro. Logo o PT, que é assembleísta, que quer ver tudo discutido com a comunidade e prega a transparência, mas quando é oposição para constranger os outros e marcar terreno. Quando está no poder, sai de baixo. Faz o que quer, do jeito que quer. E não se discute com ninguém. Depois ri do que fez e de quem questiona.

Pior mesmo é o silêncio de todos em Gaspar. Inclusive da imprensa. Este terreno é do estado, e serve ao município em comodato. O que vai ser feito lá? Vai servir de estacionamento para os funcionários da prefeitura numa área super nobre? Ou derrubaram com medo de que virasse mais um ponto de droga, e pela falta de programas sociais. Aliás a porta principal da prefeitura na Praça Nereu Ramos, vira e mexe, é albergue de andarilhos, o melhor retrato de uma administração e do seu trabalho de assistência social

Isto não podia ser reformado e usado para alguma coisa que está sendo pago aluguel, e assim economizar para o município e os munícipes? Ou por que não cederam a alguma entidade? Vá entender esta gente que não suporta questionamentos e não gosta de compartilhar ideias com ninguém, pois está acostumada a submeter seus desejos e lições aos outros.

Tudo se parece ao Estado Islâmico.Ele tem um alvo, ideias e derruba tudo que possam significar traços históricos de um povo, de uma comunidade para nela poder reinar ao seu jeito com submissão e medo. Acorda, Gaspar!
Sempre Ilhota
29/08/2015 15:17
Caro Almir Ilhota,
Eu só falo o que tenho como comprovar, em cima dos dados que sao publicados e com isso tiro minhas proprias conclusoes. Sobre a falta de medicamentos ou de medicos, nao posso falar porque nao uso e nao sei como era antes, tenho plano particular e compro na farmacia o que preciso. Sobre a educação, eu nao estudo, nao tenho como dizer da merenda, mas quando estudava (faz muuuitooo tempo) era horrivel, sobre creche, nao sei como esta, só sei que estam reformando um predio perto da pref. q é pra ser uma creche, certo? Sobre as estradas lastimaveis, nao sei quando que tivemos estradas boas, nao me lembro disso. Sobre servidores mau remunerados, nao sei da onde tirasse isso, até onde eu sei, os servidores receberam o maior aumento da história do município, principalmente os professores né, só teria que procurar essa lei, que ja te desmentiria. Sobre a tal pesquisa que tas falando, nao sei, nao sei nem se oq estas falando é verdade, eu poderia aqui falar qualquer coisa, falando bem ou mal, colocar qualquer percentual, mas nao tenho como comprovar, entao nao vou falar de uma pesquisa que eu nem sei se existiu, e nem sei quais sao os percentuais. Mas tudo bem, pesquisa é só para os partidarios, pq q eu vou querer saber de pesquisa? Eu quero saber, de obras, melhorias, e se estão começando a fazer, ótimo, vou parabenizar sempre, simples assim.
Herculano
29/08/2015 13:57
LIBERDADE AINDA QUE TARDIA, por Débora Roichman, no Instituto Liberal

Mais ou menos engajados, brancos ou negros, patrão ou empregado, participantes ou não de manifestações e panelaços, a sensação de mal estar é generalizada.

Estamos todos fartos, entojados do combo de ineficiência, mentira, omissão, corrupção, inflação, recessão e desemprego.

A que ponto precisaremos chegar?

O Brasil parece estar preso ao estigma do país do futuro.

Em um passado não muito distante, pensou-se que decolaríamos, como na imagem do Cristo estampada na capa da The Economist, e de fato, houve crescimento e desenvolvimento social.

Crescemos sim, com crédito farto e barato, incentivo ao consumo e surfamos noboom das commodities. Investimentos em infraestrutura e reformas ficaram em segundo plano.

No melhor estilo "Pão e Circo", as boas notícias e o clima favorável foram utilizados de maneira inescrupulosa e eleitoreira, de forma a garantir a perpetuação no poder.

A ambição de transformar as conquistas de curto prazo em vantagens nas urnas, aliadas à intervenção e ao viés ideológico, resultaram no péssimo momento econômico e político que estamos vivendo hoje.

Mas porque a decolagem falhou? Afinal, o que impede o Brasil de avançar?

O peso do Estado que esmaga o cidadão e a arrogância populista de nossos líderes!

Em todo o mundo, observa-se uma correlação direta entre liberdade econômica e prosperidade.

Não há maior promotor de desenvolvimento do que o capitalismo.

O caminho para a prosperidade passa, pelo empreendedorismo.

Trabalhadores, patrões e empregados, livres para criar e investir, gerando riqueza, emprego e usufruindo do fruto de seu trabalho.

O estado nada produz. É moroso e corrupto. O cidadão não suporta mais trabalhar para sustentar a adiposa, anacrônica e ineficiente máquina pública.

É preciso desconstruir a cultura, muito enraizada na cabeça dos brasileiros, de que o Estado deve resolver todos os problemas.

Fundamentalmente, é preciso conscientizar o indivíduo sobre seu poder como agente de transformação da sociedade. Quanto mais pessoas com espírito empreendedor, melhor.

A Liberdade, além de um princípio constitucional, é uma aspiração humana universal. Não se engane, caro leitor: quanto maior for o Estado, menos livre será o cidadão.
Herculano
29/08/2015 13:42
PARA QUEM JÁ QUIS LIMITAR O PODER DE INVESTIGAR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, PARA QUEM JÁ INFLUENCIA E LEVA VANTAGENS NAS COMARCAS DOS GROTÕES, ESTA IDEIA É FICHINHA. ELA VISA PUNIR CRIMINOSOS DO MUNDO VIRTUAL E QUE SE ESCONDEM. ENRETANTO, ABRE BRECHAS PARA OUTRAS INTERPRETAÇÕES.

CÂMARA QUER PUNIR QUE FALA MAL DE POLÍTICO NA INTERNET. VEJA BEM. NÃO SE TRATA APENAS DE GENTE ANÔMINMA QUE NORMALMENTE AGE POR DOENÇA, ANIMADA POR IDEOLOGIA E PAGA, OU JORNALISTAS, ESCRITORES, INTELECTUAIS, ARTISTAS... QUEREM ALCANÇAR O CIDADÃO COMUM, O FRACO, E SUA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E OPINIÃO

Conteúdo do Congresso em Foco. Texto de Wilson Lima.Apoiada por Eduardo Cunha, proposta pretende facilitar identificação e punição de autores de páginas ofensivas contra políticos. Objetivo é responsabilizar criminalmente provedores, portais e redes sociais que não retirarem o conteúdo imediatamente do ar.

A Câmara prepara um projeto de lei para acelerar a identificação e a punição de pessoas que criam páginas ofensivas e difamatórias contra parlamentares na internet. O texto também vai responsabilizar criminalmente os provedores, portais e redes sociais que hospedam esses sites. A proposta, que tem o apoio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está em fase final de elaboração e deve ser apresentada em setembro pelo procurador parlamentar, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA).

O procurador adiantou ao Congresso em Foco que vai propor uma mudança no Marco Civil da Internet para facilitar a retirada das postagens ofensivas contra políticos em geral. Pela proposta, sites, provedores e portais serão corresponsáveis pelas publicações. Por exemplo: se um usuário criar um perfil falso (o chamado fake) no Facebook que ironize ou atinja a honra de um deputado, tanto o responsável pela página quanto o próprio Facebook serão acionados criminalmente e estarão sujeitos a processos penais e cíveis.

O objetivo, explica Cajado, é obrigar os grandes provedores e empresas de internet a analisarem, de modo célere, as denúncias de ofensa contra parlamentares. Nesse caso, o conteúdo classificado como ofensivo terá de ser retirado do ar imediatamente, sob pena de abertura de processo por crime de injúria e difamação.

"Às vezes, a pessoa faz um 'fake' ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados", exemplifica Cajado. "A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável", afirma.

Avalizada por Cunha, a proposta pode ser votada em regime de urgência pela Câmara nos próximos meses. O projeto terá caráter institucional. Isso porque cabe à Procuradoria Parlamentar, conduzida por Cajado, defender a Câmara e seus integrantes no exercício do mandato ou de suas funções institucionais quando atingidos em sua honra ou imagem perante a sociedade.

A Câmara também quer coibir a "indústria" de criação de páginas ofensivas contra deputados. Este mês a Polícia Federal desencadeou a Operação Face to Fake, que desarticulou uma quadrilha especializada na elaboração de sites e perfis ofensivos contra políticos de Mato Grosso do Sul. Nesta investigação, a PF identificou 60 perfis falsos e 35 comunidades no Facebook ? todos criados para atacar políticos. Um dos investigados chegou a receber R$ 6 mil para elaborar fakes e montagens que feriam a honra de políticos locais.

Segundo a Procuradoria Parlamentar da Câmara, nos últimos quatro anos cresceu em 30% o número de ações judiciais e extrajudiciais movidas pela Casa contra veículos de imprensa e empresas como o Google e o Facebook. "Ninguém quer aqui cercear a liberdade de expressão, ninguém está contra o direito do usuário. Agora, o que não pode é a pessoa se esconder no anonimato para praticar crimes. Temos de estipular regras contra isso", disse Cajado ao Congresso em Foco.

Coleta de dados

Nesta mesma linha, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) apresentou, no início de junho, um projeto de lei (PL 1879/15) que obriga os provedores de internet e sites a coletar dados pessoais de usuários que postarem comentários em matérias, fóruns ou mesmo atualizações de redes sociais institucionais.

Na justificativa da proposta, o parlamentar afirma que a medida visa coibir a incitação ao ódio e responsabilizar criminalmente pessoas que cometam crimes de injúria e difamação. "Esta vedação [do anonimato na internet] é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressão para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime", explica o deputado. O projeto tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.

"No caso da internet, a responsabilização daqueles que, por ventura, pratiquem crimes é bastante complicada. Ainda que o Marco Civil [da internet] tenha avançado neste aspecto, ao estabelecer a obrigatoriedade de guarda de registros por provedores de acesso e de aplicações, o fato é que as informações tecnicamente coletáveis são, muitas vezes, insuficientes", acrescenta Silvio Costa.
Herculano
29/08/2015 12:12
DIVERGÊNCIAS ENTRE DILMA E TEMER CRESCEM - E ELES MAL SE FALAM. A PRESIDENTE E O VICE ALIMENTAM DESCONFIANÇAS MÚTUAS: UM ACHA QUE ESTÁ SENDO SABOTADO PELO OUTRO

Conteúdo da revista Veja. Texto de Robson Bonin, da sucursal de Brasília. Dilma Rousseff e Michel Temer nunca foram muito próximos. Durante boa parte do primeiro mandato, o grau de consideração da presidente por seu vice podia ser medido pela importância das tarefas que lhe eram delegadas no dia a dia do governo. O vice sempre pairou em Brasília como figura decorativa, encarregado basicamente das agendas internacionais que a presidente não se dispunha a cumprir. Com a popularidade alta, a economia cambaleante mas ainda de pé e sem as revelações demolidoras da Operação Lava-Jato, manter Temer à margem das decisões importantes, mesmo ele carregando a faixa de representante do maior partido do Congresso, o PMDB, nunca chegou a gerar maiores abalos para Dilma.

As dificuldades econômicas, as revelações da roubalheira no petrolão e a meteórica queda de popularidade construíram um cenário ideal para uma crise sem precedentes. Em momentos assim, dizem os especialistas, se não houver o mínimo de tranquilidade no Parlamento, o risco de um tsunami atingir o Palácio do Planalto não pode ser minimizado. Há quatro meses, Temer recebeu da presidente autorização para atuar e evitar que isso acontecesse. Obteve sinal verde para negociar cargos, emendas e até projetos em nome da estabilidade. Na semana passada, ele renunciou à tarefa. O motivo: Dilma, de novo, tirou-lhe os poderes.

Diferentemente do primeiro mandato, as relações da presidente e seu vice não podem mais ser definidas nem como apenas protocolares. Dilma acredita que Temer conspira contra ela. Temer acredita que Dilma conspira contra ele. Os dois mal se falavam desde que o vice-presidente concedeu uma surpreendente entrevista em que reconheceu a gravidade da crise instalada no governo e, ao que parecia, desincumbia a presidente da tarefa de conciliadora. "É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar a todos", disse Temer.

Dilma não gostou. Os assessores mais próximos da presidente interpretaram o movimento do vice como um aceno pessoal aos setores mais insatisfeitos da sociedade. Ele seria a solução da crise, não ela. A teoria da conspiração ganhou mais um ingrediente quando Dilma tomou conhecimento pela imprensa de encontros de Temer com empresários para discutir a agenda política do país. Na versão de um auxiliar do vice, até uma reunião com o ex-presidente Lula com a bancada do PMDB foi classificada como ação conspiratória. "Era como se existisse um governo Temer e outro governo Dilma", diz um auxiliar palaciano. Aconselhada pelos ministros mais próximos, a presidente mudou de estratégia.

Enquanto Temer se desgastava para reconstruir pontes com a base aliada do Congresso, Dilma tentou cooptar aliados do vice dentro de seu próprio partido, o PMDB. Sem que ele soubesse, ela chamou ao Palácio o líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, e o presidente do diretório do partido no Rio de Janeiro, Jorge Picciani, pai do líder do PMDB, ambos ligados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Em troca de cargos, Dilma queria que os dois peemedebistas atuassem para tentar frear as hostilidades de Cunha.

O problema é que essa era uma das missões de Michel Temer. Também sem avisar, Dilma autorizou Giles Azevedo, seu antigo chefe de gabinete, a negociar diretamente com parlamentares da base a defesa do governo diante de CPIs criadas no Congresso. Para agradar aos parlamentares, Temer prometera liberar 500 milhões de reais em emendas e se comprometera a viabilizar centenas de nomeações para cargos do segundo e terceiro escalão da máquina federal. Dilma não só ignorou solenemente as tratativas que o vice já havia chancelado como passou a refazer pessoalmente os acordos.
Herculano
29/08/2015 11:54
ATÉ QUANDO?

O governador Raimundo Colombo, PSD, o novo amigo de Dilma Vana Rousseff, PT, e exatamente fez isto quando ela começou entrar em decadência e não poderia mais ajudar o estado, se diz contra recriação a CPMF.

Ufa. Finalmente uma luz.

Mas, não custa perguntar: mas, até quando?

Só para lembrar. Como está difícil de passar esta idéia, o PT, maquiavélico, já criou uma expectativa: dar deste imposto esfola povo uma esmola para estados e município. Muito governadores já mudaram de opinião.

E por derradeiro não custa lembrar. Quando candidato há seis anos, Colombo era visceralmente contra as tais Secretaria de Desenvolvimento Regional, que é um cabide de empregos para políticos sem votos.

Mas, para ter o apoio do então governador Luiz Henrique da Silveira, PMDB, pai das tais SRDs, Colombo mudou de uma hora para outra de opinião e contra os catarinenses. Só agora, depois da morte do senador Luiz Henrique é que se "encheu" de coragem e retoma o tema.
Herculano
29/08/2015 11:46
TUDO ERRADO, por Paulo Alceu

Tempos atrás a inauguração de uma obra pública se transformava em uma grande festa com discursos enaltecendo um trabalho realizado e buscando ganhar dividendos com o que estava sendo entregue à população. Concluída.

Parafraseando uma campanha publicitária estamos na base do tempo passa, o tempo voa e como consequência, tudo mudou. Atualmente até assinatura de Ordem de Serviço é motivo para uma subida num palanque e com microfone no pedestal esparramar, na maioria das vezes, promessas de um futuro garantido.

Para se ter uma modesta ideia a duplicação da BR 101/Sul já foi inaugurada pelo então presidente Lula, e ainda está sendo concluída.

Esta semana teve governador e vice, com autoridades de vários Poderes inaugurando um ambulatório, que faz parte de um hospital que continua fechado em suas demais atividades, mas que até o ano que vem, segundo prometido, estará funcionando plenamente.

Pois é, falavam de um hospital, mas abriram a porta só do ambulatório.

As gestões públicas hoje estão contaminadas por negociações eleitoreiras e partidárias que muitas vezes tropeçam na corrupção, perdendo espaço para a realização estacionando em obras inacabadas ou inexistentes.

E esse tipo de contaminação acaba desviando objetivos e criando embaraços e exigências, inclusive, de romper com contratos para pelo menos tentar garantir a conclusão de uma obra. Está tudo errado. Entramos num caminho que nem de longe atende as obrigações que governantes têm com a população. Hoje se inaugura muito mais intenções a um custo estratosférico.

VOLTO. Qual a diferença deste comentário com o que faço há anos sobre o que acontece, de forma repetida, na administração do PT de Gaspar? Quantos papelinhos foram assinados em comunidades, na Caixa, em ambientes públicos, no gabinete do prefeito para gerar discursos, entrevistas nas rádios e fotos para a propaganda nos jornais? Como se vê, é uma prática dos políticos cara de paus de hoje em dia. E eles não estão só. Tem gente aplaudindo isso e sabendo que é um circo com segundas intenções. Acorda, Gaspar!
Mussun
29/08/2015 10:34
Marcelo Brick vendendo a imagem de "oposição" em Blumenau.
Porque aqui em Gaspar, essa imagem não cola mais. Já está no terceiro ano de vereança e até agora não saiu de cima do muro ainda.

Está tentando correr atrás do prejuízo.

O poder pelo poder, a qual custo. Mesmo que seja vendendo um imagem do que não é e não tem capacidade para desempenhar.
Isso pode custar caro, ao Município e a quem acredita na imagem de bom moço, competente. Tão inexperiente e espaçoso que já atravessou os limites geográficos do município tentando apoio e convencimento.

Acorda Gaspar.
Herculano
29/08/2015 07:54
RECUO?

Abaixo eu publiquei que o deputado Federal Décio Neri de Lima, PT, está em peregrinação pelo estado para sentir o clima e se viabilizar como candidato a governador, senador...

Pelo jeito, já tem uma resposta. Hoje, ele mandou publicar no Jornal de Santa Catarina, que se ensaia ser candidato a prefeito de Blumenau para suceder a Napoleão Bernardes, PSDB. Também ficou claro que reitor da Furb João Natel, neo-político, vestido de candidato a qualquer coisa, inscrito no PMDB, é um disfarce da família Lima, a qual manda no PT de Gaspar!
Herculano
29/08/2015 07:51
PROPAGANDA ENGANOSA

Moacir Pereira, estampa uma foto da inacabada ponte do Vale, que se diz há dois anos na propaganda do PT local estar 85% pronta, mas que com este percentual não serve para nada, pois ninguém pode usá-la.

No texto afirma que o vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, está provocando um intenso debate na Câmara com a bancada do PT e o prefeito Pedro Celso Zuchi.

O colunista foi mal informado. Basta recorrer as gravações da Câmara, ou então ler o que escrevi na coluna de terça-feira.

Marcelo fez um requerimento, acertado, pedindo informações para oficialmente descobrir a outra parte da contumaz propaganda enganosa do PT daqui, discursos fantasiosos do pessoal do PT e das entrevistas, nas rádios, sem qualquer tipo de pergunta esclarecedora à Pedro Celso Zuchi.

Marcelo quer provar que a prefeitura de Gaspar não prestou contas das verbas anteriores e por isso não tem direito de reclamar de que o ministro Gilberto Kassab, PSD, está trancando as verbas do governo do PT e de Dilma, os quais prometeram a ponte em Campanha por aqui para muito tempo atrás. Até nome manobraram na Câmara para colocar nela, também com fins eleitoreiros.

Há dias, Marcelo apresentou o requerimento, mas na hora de enfrentar a fúria da bancada do PT, se encolheu. Aliás Marcelo nunca foi um político de argumentos e de enfrentamento. Come pelas beiradas e prefere flores nas redes sociais.

Então, instruído e com chances do desmascaramento, ele foi à rádio divulgar o seu requerimento. Prá que! O prefeito Zuchi, instruído, escolado e com raiva, foi lá e lascou em cima de Marcelo, do PSD, como se o partido dele em Brasília não fosse o sócio do governo do PT e de Dilma. Marcelo ficou quieto e não voltou para retrucar. Também não precisa, neste caso.

Então onde está este intenso debate? É por estas e outras que o Marcelo Brick não sabe a razão pela qual está perdendo a confiança de quem já apostou nele. Acorda, Gaspar!
Herculano
29/08/2015 07:34
SOMOS MAIS ALMAS

O IBGE disse-nos que somos pouco mais de 204,5 milhões de almas no Brasil. Crescemos numa média de 0,87% do ano passado para cá.

Em Gaspar saímos, pelas estimativas, de 63.826 para 65.024, ou seja, um crescimento de 1,9%, bem acima da média. O que quer dizer isto? Que continuamos a crescer como cidade dormitório de Blumenau e Brusque, herdando problemas sociais graves e exigindo investimentos do poder público que não tem dinheiro, atenção e prioridade como na área de Assistência Social, Saúde, Creches, Educação e até mesmo, a de mobilidade urbana.

Ilhota saiu de 13.309 almas para 13.493, com um crescimento de 1,3%
Herculano
29/08/2015 07:21
PERDEM-SE OS ANÉIS, MAS SALVAM-SE OS DEDOS

Abaixo, uma interessante guinada de quem pensa como e pelo PT, André Singer. Gente inteligente, mas a serviço...

Até a poucos dias para o PT e o Planalto, tudo era golpe, inclusive a Lava Jato. Coisa montada.

Como agora ela se aproxima com provas robustas do poder de plantão incluindo o PMDB e PP, o PT, Dilma e principalmente Lula, já se admite que a Lava Jato deva prosseguir e punir alguns do PT - como José Dirceu - mas salvando outros, como Lula. Ou seja, oferece-se um peixe grande já extenuado para salvar outro que ainda respira, para principalmente que o PT continue mandando e roubando, exalando incompetência, perseguição e corrompendo com outros partidos e agentes, inclusive privados, numa máquina nacional de franquia de dúvidas e coisas pouco transparentes ou mal explicadas.

Coisa da organização. Todos possuem um papel, inclusive o de mártir para tirar atenção do principal.

Perdem-se os anéis, mas não se perdem os dedos, apesar de que Lula já tenha perdido um, e faz tempo. Esta gente não brinca em serviço e usa os analfabetos, ignorantes, desinformados, fracos, dependentes, ameaçados e amedrontados para o jogo e a desfaçatez. É a releitura moderna do Mito da Caverna, de Platão. Sem tirar qualquer vírgula, onde a luz precisa das trevas. Wake up, Brazil!
Herculano
29/08/2015 07:09
A CHANCE DA GRANDE POLÍTICA, por André Singer, ex-assessor do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, PT, no jornal Folha de S. Paulo.

"Com crise, favelas ressurgem em São Paulo", estampava manchete do "Cotidiano" (Folha, 25/8). Aos poucos, fica claro que o aprofundamento das atuais dificuldades políticas e econômicas poderá colocar em risco avanços democráticos e sociais obtidos com muito esforço desde o fim do regime militar. O golpismo, que tomou conta de alguns corações e mentes em setores médios, e o recuo no lento combate à pobreza, se não forem coibidos, cobrarão alto preço no futuro.

As classes fundamentais - empresários e trabalhadores - já entenderam que se trata de situação de emergência e que derrubar Dilma não resolverá o problema. Um governo Michel Temer, em caso de impeachment, ou Aécio Neves, provável ganhador de uma eleição antecipada, hoje tentariam executar o mesmo programa em curso e padeceriam de semelhantes problemas: falta de base popular e parlamentar.

Agora cabe à política construir pontes onde só parece haver abismo para tornar realidade os consensos que vão se formando no plano social. É a hora nobre da política, o momento em que ela funciona como estágio superior tanto da economia quanto da sociedade. O lugar onde os nós górdios efetivamente são cortados.

Percebendo essa necessidade urgente, o ex-ministro Bresser-Pereira (Folha, 20/8), ecoando o filósofo Marcos Nobre, propôs um pacto mínimo em torno de apoiar a Lava Jato e afastar a ideia de impeachment. Creio ser necessário acrescentar um ponto: encerrar a recessão. Percebo crescente consenso ao redor de garantir a autonomia para o trabalho da Justiça, da PF e do Ministério Público, da continuidade do mandato de Dilma e de estabelecer um horizonte para a retomada do crescimento.

Costurar esse acordo não será tarefa simples. O recente afastamento entre a presidente e o seu vice é bom exemplo das dificuldades. Aceitemos como verdadeira a explicação de Temer, que afirma ter sido "honesto demais" ao dizer que "alguém" precisava unificar o país. Ocorre que o vice de uma presidente ameaçada de impeachment não poderia dizê-lo nunca. Ao falar, enfraquece a mandatária que deveria ajudar. Erro primário para alguém experiente e cuidadoso.

Por outro lado, Dilma deveria ter passado por cima da derrapada do colega de chapa e mantê-lo próximo, mesmo que desconfie das intenções do mesmo. Rousseff parece ter-se deixado vencer pelo orgulho compreensivelmente ferido. Mas é inútil, pois não haverá estabilidade sem o PMDB.

Segundo escreveu Bresser, "temos excelentes políticos que sabem que a política é a arte do compromisso e que se sentem responsáveis pelos destinos da nação". Espero que esteja certo.
Herculano
29/08/2015 07:04
OS RISCOS DA CONTINUIDADE, por Ronaldo Caiado, líder do DEM no senado, no jornal Folha de S. Paulo

Sustentar por mais três anos uma presidente sem legitimidade é o caminho mais viável para o país?

Já são três protestos nacionais em menos de seis meses indicando a vontade popular por mudanças significativas. De uma pauta difusa evoluímos para o consenso de que a corrupção, a situação econômica e a instabilidade política só serão solucionadas se partirmos da origem de

Toda a crise: o gabinete presidencial.

A partir daí, três hipóteses foram levantadas: a renúncia de Dilma Rousseff, o que seria menos traumático, porém pouco provável; a cassação da presidente pelo TSE, diante da comprovação do uso de propinas do Petrolão na campanha eleitoral; e o impeachment pelo descumprimento

da Lei de Responsabilidade Fiscal. Fatos para qualquer desdobramento existem. o aumento da ingovernabilidade, o recorde histórico nos índices de reprovação e a abrangência do escândalo da Lava Jato deram o caráter de urgência para que forças políticas buscassem uma solução.

O que se seguiu, infelizmente, foi só a piora do quadro. Enquanto a oposição não conseguiu encontrar um caminho único em resposta à população, medidas do ajuste fiscal se mostraram inócuas, desemprego e inflação saíram de controle. As pessoas continuaram indo às ruas em todas as convocações feitas em defesa de uma saída constitucional.

No entanto, para setores empresariais, da imprensa e do próprio parlamento, a incongruência dos líderes que deveriam capitanear esse momento se revelou temerária. Momentaneamente, alguns retrocederam à cautela da 4ª via: manter Dilma.

Prolongar essa sangria por mais três anos é a melhor situação? Será que sustentar uma presidente sem legitimidade, completamente desconectada da população, sem a confiança do mercado e incapaz de propor mudanças que corrigiriam seus próprios erros é mesmo o caminho mais viável para o país? Teimo em dizer que o "continuísmo" é o pior caminho agora por um único motivo: a falta de credibilidade.

Vivemos uma crise de representatividade. Em qualquer pesquisa há maioria para o impeachment. Se não faltam fatos concretos para o avanço jurídico, por que ignorar os protestos que continuam por todo o país? A Lava Jato aponta bilhões roubados no Petrolão para financiar o PT e a campanha de Dilma, mas não são suficientes para a cassação da presidente pelo TSE? Centenas de prefeitos, governadores e parlamentares perderam mandatos por corrupção. Ela está acima da lei?

É um governo acéfalo, em estado catatônico, capaz de anular qualquer um que se disponha a mudar os rumos da política e da economia do país. Vejam o que fizeram ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que caiu em desgraça diante da turma da "nova matriz econômica bolivariana".

Aponto de o governo escalar o deputado federal José Guimarães para informar sobreo renascimento da CPMF em uma nova roupagem.

Se Guimarães carece de liderança na própria Câmara, imagine diante do setor produtivo e da população brasileira. O país não aceita o retorno desse tributo tão nocivo, que prejudica todas as etapas da produção e recai sobre os ombros do trabalhador.

Enquanto isso, o corte de ministérios é um engodo. A sinalização é que Dilma vai manter estruturas que serão anexadas a outras pastas e apenas retirará o "status" de ministros do presidente do Banco Central e da articulação política, por exemplo.

O brasil tem de pagar por mais esse estelionato, sem nenhum corte de gastos do governo?

Com Dilma, o único cenário possível é o desastre. É preciso entender a necessidade de um redirecionamento político. E cabe aos agentes não compactuados ao PT que aparem as arestas e apresentem um projeto concreto em resposta ao país.
Herculano
29/08/2015 06:59
"BARATA VOA" por Igor Gielow, para o jornal Folha de S. Paulo

Como notou agudamente Elio Gaspari em sua coluna de quarta (26), a mentalidade de bunker parece dominar os movimentos do pós-governo Dilma-2.

Só o sentimento de "barata-voa", para ficar no jargão brasiliense, explica uma semana que começou com um corte de ministérios sem objetivos e acabou na tentativa de ressurreição bizarra da CPMF.

O tributo surgiu como uma justiça social feita tortamente, e hoje é apenas a segunda parte da sentença. Poderia passar como uma solução emergencial e de consenso nacional que, contudo, só se daria com outra pessoa na cadeira da Presidência.

Esperar apoio congressual ou um abraço de afogados com governadores sugere algo como desespero. Ou alguém vê senadores dando alguma força à ideia de reforçar o caixa de adversários no poder, para ficar no exemplo mais simples? E onde estão agora os banqueiros que correram para proclamar apoio à estabilidade institucional de seus lucros?

É pantomima, assim como a Agenda Brasil ou a tosa na Esplanada anunciada por um ministro aparvalhado em sua imprecisão ("dez" implica algum plano, não?). São todas estopas jogadas na moribunda fogueira do governo.

O resto está dado. Tirar Michel Temer de vez do centro das decisões, ato tolo da semana passada sacramentado nesta, apenas confirma o ritual funerário em curso.

Como num enterro viking, o caixão do governo navega num barquinho à espera da flecha incendiária a atear fogo em tudo, embora o esforço por uma combustão espontânea esteja sendo redobrado pelo Planalto.

O risco, vide o PIB e as contas públicas, é todos nós perecermos juntos no "Götterdämerung", o apocalíptico crepúsculo dos poderosos de Wagner citado aqui mesmo em julho e que hoje terrivelmente parece mais do que uma metáfora. Para voltar ao bunker hitlerista, só nos faltam os bailes sob a artilharia soviética.
Herculano
29/08/2015 06:52
PLANALTO EMPREGA 20X MAIS QUE A CASA BRANCA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A presidente Dilma tem sob seu comando mais de 18,2 mil funcionários na Presidência da República, segundo o último boletim de pessoal do Ministério do Planejamento. Antes de anunciar que quer cortar só 3% de cargos, ela levou para a barra da calça, com todas as boquinhas, a Agência Nacional de Aviação Civil, em 2012, e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, em 2013, além de ABIN, AGU, CGU, IPEA ... A Casa Branca, sede da Presidência dos EUA, tem 456 funcionários.

Em miúdos

ANAC, ANTAQ, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a Agência Brasileira de Inteligência somam 2,4 mil cargos à estrutura inchada.

Gente grande

A Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União têm o grosso dos cargos com 2.464 e 9.199 funcionários, respectivamente.

Todos os lugares

Impressiona o fato de a Presidência manter mais de 6 mil funcionários "trabalhando" fora do Distrito Federal. Cerca de 1,1 mil no RJ e em SP.

Criar é com ela

Desde que chegou à Presidência, Dilma criou mais de 14 mil cargos comissionados e está prestes a atingir a marca de 100 mil boquinhas.

2015: GASTO NO EXTERIOR SUBIU R$ 500 MILHÕES

Os gastos dos brasileiros no exterior no primeiro semestre de 2015 foi de R$ 500 milhões a mais que no mesmo período de 2014. A escalada do dólar criou a falsa impressão de retração, mas a única mudança foi no poder de compra da nossa moeda lá fora. De acordo com dados do Banco Central e as taxas de câmbio, foram gastos R$ 28,1 bilhões em nos primeiros seis meses de 2014 e R$ 28,6 bilhões até junho de 2015

Sacolas vazias

Apesar da diferença, os brasileiros gastaram US$ 9,9 bilhões em 2015 e US$ 12,3 bilhões em 2014, evidenciando queda no poder do Real.

Não adiantou

Nem a elevação de impostos como IOF para os cartões pré-pagos, que passaram de 0,38% para 6,38%, frearam o ímpeto dos gastos lá fora.

Vai piorar

Com as intermináveis altas na taxa Selic, os juros do cartão de crédito, ainda bastante utilizados no exterior, chegam a quase 400% ao ano.

Anota aí

Aloízio Mercadante acumula a Casa Civil com a função de secretário de Dilma, anotando tudo nos encontros dela. Até porque ele a afastou dos assessores mais próximos, que a acompanhavam há anos.

Mosca azul

O ministro Gilberto Kassab (Cidades) tem ouvido dos correligionários do PSD que deveria se lançar candidato à sucessão de Dilma. Ele fica no "deixa disso", mas abre sorriso largo, mostrando que adora a idéia.

Fogo amigo

Tem até peemedebista na lista de 35 deputados que pedem o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Entre eles, Jarbas Vasconcelos (PE), filiado ao PMDB desde 1982.

Tesoura da discórdia

Assim que anunciou a saída da articulação do governo, Michel Temer recebeu ligação do ministro Joaquim Levy (Fazenda). Dias antes os dois se engalfinharam. Temer tranquilizou Levy: não saiu por disso.

Pouco...

A oposição não anda nada satisfeita com o presidente da CPI do BNDES, Marcos Rotta (PMDB-AM), acusado de barrar requerimentos contrários ao governo, como quebras de sigilos de atas e reuniões.

...caso

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prometeu interceder. Mas a ordem é avançar apenas sobre políticos ligados ao PT. Quando chegar em grandes empresas, a ideia é segurar os pedidos de investigação.

Sem concorrência

Forte candidato a prefeito do Recife, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) ofereceu um jantar no sábado. Convidou o governador Paulo Câmara (PSB), mas deixou de fora o prefeito Geraldo Júlio (PSB).

Aviso prévio

Pepe Vargas está balançando na Secretaria de Direitos Humanos. Tem tudo para sair do cargo na reforma ministerial. Será a terceira vez que Dilma demite Vargas. A última, quando estava na Secretaria de Relações Institucionais, foi informado do desligamento pela imprensa.

Pensando bem...

...quase 10 anos depois de sua extinção, a quase-ressuscitada CPMF pode ter um novo significado: "Como o PT Me Ferrou".
Herculano
29/08/2015 06:29
ECONOMIA BRASILEIRA AINDA NÃO ATINGIU FUNDO DO POÇO, AVALIA MERCADO

Conteúdo da revista Veja que já está nas banca e disponível para os assinantes digitais. Texto de Eduardo Gonçalves, Luís Lima e Teo Cury.
Mesmo após amargar a segunda queda trimestral seguida do Produto Interno Bruto (PIB), a economia brasileira deve continuar patinando nos últimos dois trimestres do ano, segundo economistas consultados.

Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia do país retraiu 1,9% no entre abril e junho e 0,7% entre janeiro e março, levando o país a entrar em um quadro de recessão técnica - quando há dois trimestres seguidos de baixa. A queda nos investimentos, aliada ao baixo nível do consumo das famílias - que despencou 2,1% no segundo trimestre -, devem continuar a frear o crescimento até o final de 2015.

"O próximo trimestre será o fundo do poço para a economia brasileira, com queda de 0,2%. Já no último trimestre, devemos ficar perto da estabilidade", prevê Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados. No final do ano, a consultoria estima uma retração de 2,5%, maior do que os 2,06% de recuo esperados pelo mercado.

Para 2016, a estimativa da Rosenberg é de baixa de 0,5%, também mais pessimista do que os 0,24% projetados no último boletim Focus, do Banco Central (BC). Se a economia fechar no vermelho por dois anos seguidos, será a primeira vez que isso acontece na história do país desde que o PIB passou a ser calculado pelo IBGE, em 1948. Segundo os economistas consultados, uma retomada do crescimento deve ocorrer somente a partir de 2017.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV) também prevê que o PIB voltará a fechar no vermelho no terceiro trimestre e melhorar um pouco no quarto trimestre. Para o ano todo, o instituto calcula um encolhimento no PIB da ordem de 2,06%. "A economia vai piorar um pouco antes de se recuperar, e essa retomada será lenta e gradual", avaliou o pesquisador do IBRE/FGV Regis Bonelli. Segundo ele, devido ao "carregamento estatístico" de 2015, o PIB do próximo também deve ter uma ligeira queda.

Bonelli ainda é enfático em dizer que o Brasil está em recessão desde o segundo trimestre de 2014. "Possivelmente, esse quadro vai durar sete trimestres, sendo o período mais longo de recessão já visto", avalia. No começo do mês, o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da FGV, divulgou um documento em que identificou a ocorrência de um pico no ciclo de negócios no primeiro trimestre de 2014, que representou o fim de uma expansão econômica que durou 20 trimestres - entre o segundo trimestre de 2009 e o primeiro de 2014. Para o Codace, a fase cíclica, marcada pelo declínio na atividade econômica de forma disseminada, é denominada recessão.

O economista Gesner de Oliveira, sócio da GO Associados, aponta três razões para a baixa do PIB. Primeiro, a sucessão de "equívocos" cometidos pelo governo Dilma Rousseff na condução da economia, desde subsídios concedidos a setores específicos ao descontrole da política monetária. Segundo, o modelo de crescimento calcado no consumo se esgotou. "O endividamento das famílias e da concessão de crédito chega a um limite. Não tem como continuar crescendo". E terceiro, o fator externo, de queda no preço das commodities e da perspectiva de desaceleração econômica da China, principal parceira comercial do Brasil.

"Não é possível continuar com o que vinha acontecendo - empréstimos subsidiados pelo BNDES, controle artificial dos preços, contabilidade criativa. É como se você tivesse tampado a válvula de escape da panela de pressão. Ou você tira o dedo ou ela explode", afirma Gesner.

Luz no fim do túnel - Os economistas também são unânimes em dizer que a retomada pelo menos está no horizonte, ainda que não no curto prazo. "Não há mais chance de o consumo crescer devido à alta do inflação e do desemprego. As exportações podem ajudar um pouco por causa do câmbio favorável, mas não é suficiente para puxar toda a economia. Vai depender mesmo de quando as empresas começarem a investir", avalia Gesner, destacando a importância de por em prática o programa de concessões anunciado pelo governo no primeiro semestre.

Os investimentos caíram pelo oitava vez seguida no segundo trimestre deste ano e chegaram ao menor nível desde 1996. "O governo não tem mais a bala na agulha de antes", disse Bonelli, referindo-se ao último trimestre de 2008 e ao primeiro de 2009, quando o Brasil também passou por um quadro de recessão técnica. Naquela época, o governo contava com dinheiro em caixa por causa do boom das commodities e conseguiu impulsionar a economia, injetando recursos nas empresas via BNDES e liberando subsídios. "Não temos mais esse dinheiro", completou Bonelli.

O agravamento da crise política e as dificuldades do governo em promover o ajuste fiscal também tendem a deixar no chão a confiança dos empresários e investidores ."O brasileiro precisa ter uma visão mais clara de como será feito o ajuste fiscal. E o governo precisa de capital político para implementá-lo", concluiu Thaís Zara.
Herculano
29/08/2015 06:24
DEZ MESES DEPOIS DA ELEIÇÃO, APOIO MACIÇO DO NORDESTE A DILMA ROUSSEFF VIRA REPROVAÇÃO AO GOVERNO, por Lauro Jardim, de Veja

Uma pesquisa inédita encomendada pelo PMDB do Ceará ao Ibope conseguiu fazer uma fotografia sem photoshop do que aconteceu com Dilma Rousseff da eleição para cá.

Na cidade de Lavras da Mangabeira, de 31 000 habitantes, Dilma obteve a inacreditável marca de 92,6% dos votos no segundo turno, em outubro passado. Agora, de acordo com a pesquisa realizada em agosto, ou seja, dez meses depois, 76% dos habitantes reprovam o governo.

Sua popularidade, portanto, esfarelou-se, até em pequenas cidades nordestinas que a apoiaram de forma esmagadora.
Herculano
29/08/2015 06:20
PAÍS VIVE "FILMA DRAMÁTICO" APÓS DECADAS DE AVANÇO. EX-MINISTRO DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS DIZ QUE, SEM SOLUÇÃO CONJUNTA, GANHOS EM RENDA E NA REDUÇÃO DA DESIGUALDADE PODEM SER PERDIDOS

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto e entrevista de Fernando Canzian. Um dos maiores especialistas do país em distribuição de renda, o economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV-RJ, diz que o Brasil vive um "filme dramático" após uma década de avanços.

Ex-presidente do Ipea e ex-ministro da SAE/PR, Neri diz que os mais pobres vinham "bombando" por causa do mercado de trabalho até o governo Dilma 2, que agora entra em uma espiral de rápido aumento do desemprego.

"Quando analisamos os motivos de a renda ter crescido e a desigualdade caído, não é tanto por causa do Bolsa Família ou do impacto do salário mínimo sobre a Previdência. O principal foi o peso da renda do trabalho, formal e informal", afirma (veja quadro nesta página).

"O pobre não foi uma cigarra consumidora, mas um trabalhador que teve grande evolução na renda por meio do seu esforço", afirma.

Folha - Entre 2003 e 2013, o PIB per capita no Brasil cresceu 30%, e a renda média, 58%. As projeções agora são de queda do PIB neste ano e em 2016. Qual o impacto sobre os avanços conquistados?

Marcelo Neri - Houve uma combinação de elementos que tornaram a última década especial. Não foi tanto o crescimento do PIB, mas o fato de ele ter crescido de maneira relativamente contínua, o que não acontecia havia muito tempo. Além disso, a renda das pessoas cresceu bem mais do que o PIB, e esse crescimento se deu mais forte na base, com a redução da desigualdade.

A combinação dessas três coisas por um longo período gerou esse boom social. É o que a gente pode chamar de um "caminho do meio", com redução da desigualdade e aumento do bem-estar.

O principal motivo foi a elevação da renda do trabalho, formal e informal.

O que é mais surpreendente é que desde 2011, quando o PIB parou de crescer, a renda média das pessoas continuou subindo acima do PIB, de maneira até mais forte.

O ano de 2012 foi o do Pibinho. A renda per capita subiu 7,5%; o PIB per capita cresceu menos de 1%. No biênio 2012 e 2013, a renda cresceu 5,5% per capita ao ano, já descontando a inflação, enquanto o PIB andou bastante de lado.

Vamos voltar para trás agora? Certamente, mas não para o começo nem para o meio do caminho, espero.

Folha - O desemprego está bem menor do que em outras crises, como em 2003 e 1999. Há mais emprego formal e gastos sociais. Isso impedirá uma alta drástica na desigualdade?

Neri - Exatamente. É verdade que houve uma reversão muito rápida no desemprego, acompanhada de redução de salários, o que teve impacto maior na queda da renda.

Mas, levando em conta os níveis das séries, ainda não é muito ruim. O problema é se entrarmos em crise crônica.

Estamos vivendo um filme dramático, com reversão de tendências muito rápidas.

É como se o sujeito achasse que tinha ganho na loteria e descobrisse que não, que os números sorteadores eram outros. Ele achou que tinha ido para o céu, mas continua na terra. Não é que ele tenha ido parar no inferno.

O problema é que renda e emprego são os fundamentos da segurança familiar. Ir do céu à terra pode parecer, para alguns, como ir da terra para o inferno.

Folha - Economistas afirmam que a geração da nova classe média foi baseada em mais renda e consumo. Mas que o aumento do crédito foi o combustível do processo, e se esgotou.

Neri - O crédito ajudou, mas houve aumento na renda das pessoas. É aquela brincadeira: classe C de "crédito"? De "consumo"? É muito mais de "carteira de trabalho assinada", que foi o que segurou as pessoas. Esse processo continuou até 2014. Vale lembrar que a renda em dezembro ainda crescia 2,5% per capita reais (acima da inflação).

Folha - O sr. ainda estava no governo durante a campanha eleitoral de 2014. Dilma fez tudo ao contrário do que prometeu. Qual sua avaliação?

Neri - Não gostei da campanha e foi particularmente duro para quem estava lá dentro. Houve um erro, até mesmo da própria ótica de quem quer se manter no governo. Não vejo sentido em anunciar que vai ser expansionista e virar conservador de uma hora para outra. O resultado foi o pior dos mundos.

Entramos em uma grande armadilha, e agora estamos em um momento diferente de um debate de campanha eleitoral, que tem duração limitada. Ainda faltam três anos e meio até o final do mandato e isso me preocupa muito.

Vai depender da capacidade das pessoas de perceberam que, sem solução conjunta, podemos perder muito mais tempo do que deveria.
Sidnei Luis Reinert
29/08/2015 06:18
PARA ACABAR COM O CAPITALISMO, OS COMUNISTAS TENDEM A TIRAR O DINHEIRO DE CIRCULAÇÃO NO PAÍS. FOI O QUE EU SEMPRE ACREDITEI. E AGORA, RESTA ALGUMA DÚVIDA?

Especialistas dizem que crise foi criada de propósito pelo governo Dilma

Basicamente, o Foro de São Paulo e o PT através de Lula e Dilma tem um projeto de poder como na Venezuela, Cuba, Rússia, China, Coreia do Norte e outros países que usaram a democracia como meio para chegar o poder. Uma vez no poder, fazem o diabo para não sair mais.
(DETALHE DA FOTO DE ARQUIVO: OLHEM BEM QUE ESTÁ NA MESA: Maduro, Mujica, Putin, Dilma, Evo Morales e uma galera esquerdopata, tarada por dinheiro e poder).
Agora, o discurso do PT é de que "o PT não chegou ao poder, o PT chegou à presidência da república. Para fazer mais pelo Brasil, o PT precisa de mais poder". "Que só o PT poderá salvar o país da crise e da miséria etc etc" .
E advinhem, foi o Foro de São Paulo, o PT, Lula e Dilma que criaram a crise para deixar o povo, além de desarmado de armas, desarmado de dinheiro e totalmente necessitado e submisso. Dinheiro, o Brasil tem de sobra, basta ver que mesmo com toda a roubalheira, a coisa, ainda que capengando, segue. Resumindo: só há uma chance para o povo brasileiro: tirar logo o PT da presidência, antes que consiga mais poder, por que se isso acontecer, aí meus amigos, minha amigas, só indo embora para os States, porque a coisa aqui será um inferno pior do que Rússia, China, Cuba e Venezuela. E não está longe disso acontecer. Povo necessitado, ferrado 24 horas por dia, esquece facilmente as coisas, aceita qualquer esmola que vier e adota o discurso do 'roubam mas fazem, tá ruim mas tá bom' e por aí vai.
E não se esqueçam de um detalhe importantíssimo, com quase 13 anos na presidência, e pelos escândalos de corrupção, um maior que o outro, e que já fizeram sumir, seguramente, R$ 1 trilhão de Reais via Mensalão, Petrolão e BNDES-salão, dá para se ter ter uma idéia de quanto dinheiro lavado e estocado o PT tem para comprar quantos votos e eleições forem possíveis, sobretudo, com urnas crivadas de fraudes absurdas já denunciadas e por não ter oposição no Brasil. Ou seja, os canalhas tem dinheiro (roubado do povo) para tocar o terror e ficar no poder até acabarem com tudo e chegaram ao absolutismo, e pior, apoiados por alienados que acham que o PT e a esquerda, o Marxismo são a salvação do Planeta Terra.
DELFIM NETTO CONFIRMA QUE O PT FERROU O PAÍS DE PROPÓSITO
[...] A declaração de Delfim Netto, que chega a flertar com o governo bolivariano várias vezes (na verdade, se tiver uma ditadura, ele sempre a apoiará). Desatento, ele simplesmente confirmou o que venho dizendo há tempos:
Até 2013, você não tinha grandes problemas (nas finanças). Havia alguma orientação equivocada. Mesmo as finanças públicas, que apresentavam um déficit de 3% do PIB, e a dívida pública representando 53% do PIB não eram nada trágico. Mas, em 2014, foi uma coisa deliberada. Eles destruíram as finanças públicas deliberadamente para obter a reeleição.
É isso aí. Se alguns ainda querem acreditar que estamos lutando contra um governo ?incompetente na gestão econômica?, é um direito. Assim como é um direito acreditar em mula sem cabeça. Mas no mundo dos sãos os fatos estão aí para serem observados: o governo petista tem sido competente demais em seu projeto de manutenção do poder, pelo qual eles precisam deliberadamente comprometer nossa economia. Diante disso, só se espera o óbvio como resultado. E o óbvio é o que temos. [...] Por Luciano Ayan
OUTROS LINKS QUE CONFIRMAM ESTA TESE, TAMBÉM:
= Em manobras suspeitas, Banco Central 'perde' R$ 57 bilhões do dinheiro do povo brasileiro
= Ex-presidente do BC diz que queda é inevitável e que crise econômica foi 'autoinfligida'
OU A GRANDE MAIORIA INSATISFEITA SE LEVANTA OU JÁ ERA! A corrupção seguirá firme e forte. Depois não adianta chorar. É bíblico. "Tem olhos mas não veem, tem ouvidos mais não ouvem". (Thomaz Domz para os blogs da Mídia Livre Nacional)

http://folhacentrosul.com.br/post-politica/8704/especialistas-dizem-que-crise-foi-criada-de-proposito-pelo-governo-dilma
Herculano
29/08/2015 06:14
A TENTATIVA DE EXUMAR A CPMF É COISA DE BATEDOR DE CARTEIRA FANTASIADO DE GOVERNANTE, por Augusto Nunes, de Veja

A ideia de ressuscitar a CPMF com codinome trocado é mais que outra esperteza tramada pelos embusteiros acampados no poder há quase 13 anos. É uma bofetada no rosto do Brasil que pensa e presta, habitado por gente que paga todas as despesas do governo arruinado pela incompetência e pela corrupção. É também um insulto intolerável aos milhões de indignados que exigem nas ruas o imediato encerramento da era da canalhice.

A carga tributária é cada vez mais indecente. Mas cinismo e safadeza não têm cura. Enquanto programam nas sombras mais aumentos, os extorsionários federais planejam a exumação da CPMF. Não para melhorar a saúde, mas para reduzir as dimensões siderais do buraco escavado por Lula e ampliado pelo poste que instalou no Planalto.

De novo, os incapazes capazes de tudo querem transferir a conta da farra de que desfrutaram para os lesados de sempre - já crescentemente atormentados pela inflação sem controle e pela expansão do desemprego. Se a pilantragem não for sepultada no Congresso, a imensa maioria de inconformados precisa tomar o freio nos dentes e juntar-se num movimento de desobediência civil cuja bandeira principal será a suspensão do pagamento de todo tipo de tributo que não tenha como escapar da retaliação merecidíssima.

Esse calote superlativo, que se estenderia até a interdição dos perdulários irrecuperáveis, foi resgatado do terreno da fantasia pelas pesquisas de opinião e pelas portentosas manifestações de rua. Os brasileiros decididos a abreviar o mandato de Dilma vão chegando a 70%. São tratados pelo governo lulopetista como se fossem um bando de idiotas. Os que permanecem na seita agonizante nem chegam a 10%. É hora de mostrar-lhes como se deve tratar todo batedor de carteira fantasiado de governante.
Herculano
29/08/2015 06:08
CADA VEZ MAIS GRAVE, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Dados do PIB indicam recessão maior do que se imaginava dias atrás; governo precisa apontar saídas para a crise

A recessão brasileira é maior do que se calculava até sexta-feira (28), quando foram divulgados os números do PIB relativos ao segundo trimestre. A atividade econômica recuou 1,9%, desempenho próximo das piores estimativas; os dados do final de 2014 e do início de 2015 foram revisados para baixo.

As previsões para o ano tendem a se tornar mais sombrias. Projetava-se regressão de 2% a 2,5% do PIB. Os novos prognósticos já ultrapassam o teto dessa banda de pessimismo, confirmando que a economia brasileira deve sofrer a maior contração desde a queda de 4,3% em 1990, no governo Fernando Collor (então no PRN).

Não há, por ora, como contradizer as avaliações mais negativas.

O consumo das famílias declinou pelo segundo trimestre consecutivo, o que não ocorria desde 2003, na crise que marcou o final dos anos Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O investimento em novas instalações produtivas e em construção encolhe agora por oito trimestres consecutivos. O nível de confiança do consumidor e dos empresários está nas mínimas históricas, há estoques em demasia nas empresas e a deterioração do mercado de trabalho deve continuar pelo menos até meados de 2016.

As taxas de juros devem permanecer em níveis escorchantes por algum tempo. A degradação da situação financeira do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e sua desorientação política devem solapar ainda mais o ânimo de investimento das empresas.

A solitária nota positiva do balanço da economia deve-se à melhoria nas contas externas. A produção nacional torna-se mais barata devido à desvalorização do real, e a indústria passa a substituir itens antes importados.

É provável que a baixa do PIB trimestral no restante do ano não seja tão grande quanto a verificada de abril a junho. Não será melhoria, mas retrocesso menor.

Para 2016, o avanço adicional no setor externo e a baixa na inflação devem tornar o quadro menos dramático, embora se projete estagnação, na melhor das hipóteses.

Seja como for, muito depende da solução da crise de governo, de um plano que impeça a degradação contínua das contas públicas e de um projeto politicamente viável de reformas.

Uma crise crônica, porém, pode lançar ainda mais descrédito sobre a capacidade de pagamentos do governo e incentivar fugas de capitais, que derivariam em desvalorizações então daninhas do real e em altas de juros.

Não se trata de destino, mas seria o resultado do descaso ou da incapacidade de lidar com a emergência crítica: um cenário cada vez mais realista de grave desordem.
Herculano
29/08/2015 05:59
da série, falta comprovar, ou como ONGs estrangeiras criam verdades

DESIGUALDADE FAZ BRASIL VIVER SOB SOMBRA DO FEUDALISMO, DIZ RÁDIO DOS ESTADOS UNIDOS, por Daniel Buarque

Metade das terras do Brasil são controladas por 1% da população do país. Isso se dá graças a um sistema de leis dos tempos coloniais, que faz o Brasil ter traços do sistema feudal, segundo uma reportagem da rádio pública norte-americana, NPR.

"O país é um dos lugares mais desiguais do mundo em termos de distribuição de terras'', diz.

A NPR explica que no Brasil ainda vigora a enfiteuse, direito perpétuo transmitido a herdeiros dos donos de terra do Brasil desde o descobrimento. Muitos brasileiros pagam taxas por conta disso até hoje, mesmo que muitos nem saibam da sua existência, explica.

Este modelo brasileiro, segundo a rádio, está em vigor há 500 anos e "imita um tipo de sistema feudal que foi popular em muitas partes da Europa séculos atrás'', diz
Herculano
29/08/2015 05:36
VETADOS

O PT está perdendo gente. E os primeiros a saírem, são os acostumados ao poder, ou com os planos de.

O PMDB de Itajaí esta tentando enfrentar dois espertos, que se diziam petistas desde criancinha e de carteirinha e que agora vendo o barraco pegar fogo, e as vésperas do prazo final de filiação para as próximas eleições, querem ficar bem posicionados para um novo bote.

Trata-se do ex-prefeito de Itajaí de administração desastrada e do ex-deputado estadual e que não conseguiu se reeleger, Volnei Morastoni, e seu filho Thiago, hoje vereador por lá.

O PMDB de lá reunido, resolveu por as coisas em pratos limpos. Eles podem até se filiarem, mas não serão candidatos a prefeito pelo partido. O pessoal reunido disse que está de acordo com a orientação do diretório estadual para se ter candidatura própria à prefeitura no ano que vem. Porém, o coro foi de "candidatura própria sim, goela abaixo não". Qualquer candidato, por enquanto, os peemedebistas de Itajaí querem alguém que tenha história no partido, e não um paraquedista, que continua com a marca (e pés) no PT
Herculano
29/08/2015 05:24
UM RETRATO DA SAÚDE PÚBLICA DO PT DE GASPAR E QUE TENTA SE ESCONDER NA IMPRENSA

O PT acabou com a saúde pública no Brasil. O dinheiro (e não é pouco, é bilhões de reais vindos dos nossos pesados impostos que pagamos a toda hora) que deveria estar investido nela, para gente pobre, doente, sofrida e com esperanças de cura, está provado que foi para a corrupção sem freio dos políticos, agentes públicos e empresas privadas de todos os tamanhos.

Em Gaspar, o PT comanda a cidade faz dez anos seguidos. Nunca se viu tanta desorganização e deterioração e que ficou pior depois que tomaram o Hospital, alegando que lá se roubava, mas até hoje nada provaram.

Para não espichar, vou postar aqui dois comentários (com todos os erros de ortografia e vernacular) de gente gasparense no facebook, indignada com o atendimento nos postos de saúde daqui. Vergonhoso. Deprimente. Falta de respeito e cidadania. Só falta agora o pessoal do PT e da prefeitura ir lá constranger gente humilde que tem coragem de desabafar.

Rosângela Maximiano
BOM DIA.. sou moradora de GASPAR mais cada vez mais tenho nojo de morar aqui alevantei cedo para ir marcar consulta no posto fiquei em pe ate abrirem 7.30ai destribuiram as fichas nao tinha mais sao 18 pessoas entao a gente passa frio perde sono pra nada cade o prefeito que nao ve isso uma vergonha sera que ele iria acordar cedo para pegar ficha. Porque nao deixam alguem para marcam as consultas ai nao precisava essa historia de levantar cedo para enfrentar fila. Ja tem tantas central de posto de cada bairro ainda a pessoa nao consegue realmente isso da nojo a pessoa trabalha levanta cedo pra nada so perdeu tempo tem que sair de casa de madrugada diserto querem que traga a cama pra esperar na fila.. Esse é o nosso BRASIL.

Arnoldo Silva
Essa istoria de que é assim em todos os lugares ja nao cola mais, e não vamos nos bitolar pelos outros, A elaboração de políticas públicas para saúde, educação, habitação, entre outros fatores pertinentes ao bem-estar e qualidade de vida dos municípios. Como representante do poder executivo, é o prefeito quem encabeça a administração da cidade, empreendendo a gestão da coisa pública, do controle do erário ao planejamento e concretização de obras, sejam elas em termos de construção civil ou da área social. Logo, pode parecer redundante, mas é preciso frisar a idéia de que o poder executivo é de fato aquele quem executa, coloca em prática um conjunto de intenções do governo, realiza determinada obra, projeto, programa ou política pública. Certas coisas não são admissíveis e os vereadores estão aí para fiscalizar as ações e inércias do prefeito, que não são muitas, o prefeito que não é cobrado e fiscalizado caí em desgoverno, e cidade com prefeito em desgoverno haverá problemas graves em todos as áreas. Procure seu vereador e reclame!
Herculano
29/08/2015 05:09
PRESIDENTE DO STJ DIZ QUE ANULAÇÃO DE LAVA JATO É "IMPROVÁVEL"

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. Texto de Beatriz Bulla, da sucursal de Brasília. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, disse nesta sexta-feira, 28, considerar "improvável" que a Operação Lava Jato seja anulada pelo Judiciário. "Acho improvável (a anulação) pelos fatos que me estão postos", afirmou. Ele ressaltou, no entanto, que a delação premiada deve ser acompanhada de provas para verificar a veracidade do que foi dito pelos colaboradores. O STJ já anulou operações policiais consideradas importantes nos últimos anos como a Castelo de Areia e a Satiagraha, por considerar que escutas telefônicas ou coletas de provas foram feitas de maneira ilegal.

O ministro Luís Felipe Salomão, relator no STJ de investigações da Lava Jato que envolvem autoridades com prerrogativa de foro no Tribunal, como governadores, preferiu não fazer avaliações sobre a possível nulidade da operação. "Ainda é muito cedo para fazer qualquer juízo", afirmou, concordando com Falcão sobre a importância de a delação ser um dos elementos de prova, que precisa vir "sufragada" pelo conjunto de indícios. De acordo com ele, a Lava Jato "seguramente vai aprimorar a forma com que o Judiciário olha para a delação".

Além dos políticos investigados perante o Supremo Tribunal Federal (STF), há autoridades alvo de inquéritos que correm no STJ em razão do foro especial. Atualmente, tramitam na Corte ao menos quatro investigações relativas ao possível envolvimento de autoridades no esquema de corrupção da Petrobras. Uma investigação tem como alvo o governador do Acre, Tião Viana (PT), outra investiga o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o ex-governador Sérgio Cabral. Há ainda inquérito sobre o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte e uma apuração sigilosa sobre um desembargador de Santa Catarina.

De acordo com Salomão, as investigações da Lava Jato na Corte estão avançadas. "Ainda estamos em fase de inquérito e imagino estarem as investigações prestes a serem concluídas", afirmou o ministro. Com a conclusão das apurações, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode oferecer denúncia - acusação formal - contra os governadores ou pedir o arquivamento das investigações. "A partir de breve espaço de tempo seguramente o Ministério Público vai se posicionar - ou oferecer denúncia, ou arquivar ou solicitar novas diligências", afirmou Salomão.

O presidente do STJ e o ministro relator da Lava Jato divulgaram nesta sexta-feira, 28, a realização de um seminário internacional de combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado, a ser organizado pelo tribunal na próxima semana. De acordo com o presidente do STJ, ministro Francisco Falcão, a nova legislação de combate à corrupção, desde 2012, permite um "Brasil mais transparente". Ele afirmou que o seminário pode debater propostas de que a execução da pena tenha início antes do trânsito em julgado - ideia encampada pelo juiz federal Sérgio Moro, condutor da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná. "Dei exemplo dos Estados Unidos, onde a legislação permite isso, no nosso sistema é diferente. Vamos debater o assunto", afirmou Falcão.
Herculano
28/08/2015 21:04
UMA PREFEITURA DISTANTE DOS MUNÍCIPES

Quem é leitor e leitora desta coluna, não se surpreendeu com a manchete "por onde passarão os pedestres após a duplicação da BR-470?, do jornal Cruzeiro do Vale.

Em primeira mão há dias, mostrei os moradores da Margem Esquerda, em Gaspar, a procura de salvação e sem amparo dos políticos e dos que estão no poder, com autoridade para amparar, organizar e reivindicar.

E tem gente que se orgulha da tal mobilidade urbana, a qual vai à aprovação na Câmara, depois de uma audiência de araque feita para cumprir uma exigência da lei e nos enrolar.

Os que moram na Margem Esquerda são os esquecidos, como os que moram nos Belchiores. Estão desprotegidos na travessia da BR 470, na ida para a escola a partir do Sertão Verde para o Belchior Baixo, na falta de alças de acesso da ponte do Vale, o Anel de Contorno, que também ligaria os da Margem Esquerda na ponte do Vale e na ponte do Bela Vista. Até quando o governo do PT e de Pedro Celso Zuchi ficarão omissos à mobilidade, a segurança e na defesa dos que moram na Margem Esquerda? Acorda, Gaspar!
Herculano
28/08/2015 20:25
CONTRA A RECESSÃO, DLMA QUER "AMOR NO CORAÇÃO", Josias de Souza

Num dia em que o IBGE informou que a economia brasileira encolheu 1,9% no segundo trimestre de 2015, Dilma Rousseff se esforçou para tranquilizar a nação. Em discurso feito na cidade cearense de Caucaia, a presidente falou de esperança e amor: "Temos a garra de superar nossas dificuldades. Mas tem uma característica especial do brasileiro. Nós superamos isso com muita esperança e muito amor no coração e com nadinha de amargura ou de ódio.''

Entre as quatro paredes do seu gabinete, Dilma trama com a equipe econômica recriar a famigerada CPMF. À plateia do Ceará, madame disse que sua administração "pensa em criar empregos".

"Vocês acham que a situação está incerta, que a inflação está alta, vocês temem perder o emprego, mas o meu governo pensa em aumentar o emprego e garantir a volta do crescimento. Também queremos reduzir a inflação, porque sabemos que a inflação corrói a renda do trabalhador.''

Alguém precisa informar para Dilma o que se passa ao redor. Se ela consegue manter a calma enquanto todos à sua volta estão se descabelando, provavelmente está mal informada. Ou é isso ou Dilma desobrigou-se de fazer sentido.
Herculano
28/08/2015 20:21
SEM MEDO DE SER FELIZ

O deputado Federal Décio Neri de Lima, PT, itajaiense que foi prefeito de Blumenau, mandou publicar que está circulando em Santa Catarina de olho e 2018.

Verdade? Décio é o padrinho da administração de Pedro Celso Zuchi, PT, em Gaspar. Então está na hora de alguém percorrer Santa Catarina para dizer a razão pela qual o PT de Décio e da sua mulher, Ana Paula, não conseguem ser poder em Blumenau há 12 anos. Ela nem o segundo turno conseguiu chegar. Então vivem mandando por terceiros em grotões.
Herculano
28/08/2015 20:09
O CUSTO DO PT NO PODER, por Marcos Cintra Doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA) e vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas

O Brasil vive a pior recessão em 25 anos, com o PIB podendo cair mais de 2% em 2015. O vice-presidente da República, Michel Temer, apela por "reunificação do país", dizendo que a situação é grave porque "há uma crise política se ensaiando e uma crise econômica que precisa ser ajustada". O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reconhece que a situação fiscal é "séria". Vale lembrar que no âmbito das finanças públicas o resultado primário consolidado em junho fechou com déficit de R$ 9,3 bilhões, o pior da série histórica do Banco Central, iniciada em dezembro de 2001.

A situação crítica do Brasil não para por ai e tende a se agravar. Membros do governo admitem que a gestão Dilma perdeu o controle de sua base de sustentação política. Isso fica claro com a recente debandada do PDT, que se declarou independente, e do PTB, cujo líder afirmou que o partido "não votará mais sistematicamente com o governo". Em relação ao PT, as investigações da Operação Lava Jato mostram que o partido está atolado até o pescoço nos esquemas de corrupção e seu ex-presidente, José Dirceu, voltou a ser preso pela Polícia Federal. Ou seja, o partido governista, que já tem seu ex-tesoureiro na prisão, tem de novo atrás das grades um de seus principais líderes. Para coroar essa situação, o Datafolha divulgou levantamento revelando que a gestão Dilma é classificada como ruim ou péssima por 71% dos brasileiros, a pior avaliação de um presidente da República desde o terrível ano de 1990, quando houve o confisco da poupança e o PIB encolheu 4,3%.

O Brasil está mergulhado em um cenário de incertezas que o PT criou com seu projeto obscuro de poder, suas barbeiragens na economia e sua omissão em relação à condução das reformas estruturais. Erros grotescos foram cometidos em setores estratégicos como, por exemplo, o de energia elétrica. Avanços no campo das finanças públicas, obtido a duras penas, como o regime de superávit primário, foram perdidos com a negligência que tomou conta da política orçamentária. Na gestão governamental o aparelhamento político ditou as regras na administração direta e também nas estatais, contribuindo para ampliar a corrupção endêmica que assola o país. Além disso, houve o exacerbado intervencionismo estatal, proposto na campanha de 2010 para acelerar o crescimento econômico, e que se efetivou toscamente com forte viés ideológico, e seu efeito foi a elevação do risco para o empreendedor e a redução da expansão média do PIB de 4,5% entre 2004 e 2010 para apenas 1,6% entre 2011 e 2014.

Vivemos uma situação extremamente preocupante e que se configura como uma das maiores crises da história brasileira. Isso acontece com um governo recém-empossado, que por pouco não foi desalojado do poder nas últimas eleições, e cuja capacidade de gestão se deteriorou muito rapidamente. Na prática a administração do PT acabou, mas preocupa o fato do governo ainda ter mais três anos pela frente. O país está desorientado, sem rumo, e não há perspectiva que o quadro mude.

O Brasil não pode seguir sangrando por tanto tempo. Por conta disso, aos poucos ganha força uma alternativa que alguns julgam ser a menos dolorosa para o país que seria o afastamento definitivo de Dilma da presidência. O fato é que, qualquer que seja a saída, o modo petista de governar nos levou à atual situação e sair dela vai impor um custo social extremamente elevado para colocar novamente a economia nos trilhos e a casa em ordem.
Herculano
28/08/2015 19:56
BONECO INFLÁVEL DE LULA VESTIDO DE PRESIDIÁRIO E IDENTIFICADO COMO UM 13-171 É RASGADO E GERA CONFUSÃO NO CENTRO DE SÃO PAULO.

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Bruno Fávero e Cátia Seabra. Apoiadores e opositores do governo Dilma se envolveram em confusão nesta sexta-feira (26) depois que um boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário foi rasgado no viaduto do Chá, na frente da Prefeitura de São Paulo.

Apelidado de "Pixuleko", o boneco que ganhou fama instantânea durante as manifestações pró-impeachment de Dilma Rousseff do dia 16, iniciou um tour pelo país.

Nesta manhã, foi exibido na zona sul de São Paulo.

A confusão envolvendo o boneco começou depois que um homem que passava pelo local tentou danificar o equipamento usado para inflá-lo.

O homem foi contido pela Guarda Civil Metropolitana. Em seguida, foi hostilizado pelos manifestantes, que tentaram agredi-lo e interromperam o trânsito no viaduto por alguns minutos.

"Eu não sou obrigado a ver isso aí. Fosse um boneco de 5 cm do Alckmin, alguém dava um tiro em dois segundos", afirmou o rapaz, que não quis se identificar.

Nesse momento, simpatizantes do governo que foram atraídos pela movimentação começaram a trocar ofensas com o primeiro grupo de manifestantes e gritar em apoio à presidente Dilma Rousseff e a Lula.

Na confusão, alguém fez um rasgo no boneco, aparentemente com uma faca. A Guarda Civil então deteve a estudante de direito Emmanuelle Thomazielo, 21, apontada pelas lideranças da manifestação como responsável pelo rasgo, e levou-a para uma delegacia próxima. Segundo os guardas, o objetivo era protegê-la dos manifestantes.

Enquanto Thomazielo entrava no carro da Guarda, manifestantes tentavam agredi-la e gritavam "vai perder sua teta".

Por telefone, ela negou que tenha furado o boneco. "Estava no meio da confusão e me pegaram", afirmou à Folha.

Depois do incidente, o boneco foi desinflado pela empresa contratada pelos movimentos pró-impeachment. Os líderes dos movimentos foram embora em seguida, mas opositores e simpatizantes do governo continuaram discutindo, observados pela Guarda Civil e pela Polícia Militar.

O incidente foi lamentado por Ricardo Honorato, integrante do Movimento Brasil e responsável por ter levado o boneco ao protesto de 16 de agosto em Brasília.

Segundo ele, "Pixuleko" passará por novo "check-up" e não interromperá seu tour por outras cidades brasileiras. "Não é isso que vai nos impedir de ele viajar por todo o país, mesmo que a cada aparição ele tenha de ser consertado", disse.

O delegado do 3º DP pediu a retenção do boneco para perícia, mas os donos disseram que ele está a caminho de Maceió, onde será consertado. "Querem prender o 'Pixuleko' e deixar o Lula solto? Puta sacanagem" reclamou Marcello Reis, líder do Revoltados On Line.

Com pedidos de visitas em todo o país, o Movimento Brasil ainda não decidiu se "Pixuleko" deve continuar no próximo mês na Região Sudeste, em Estados como Minas Gerais e Espírito Santo, ou trilhar caminhos mais longo, viajando à Região Nordeste.

O nome do boneco de plástico é uma referência ao termo que teria sido usado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para se referir a propina, segundo o empreiteiro Ricardo Pessoa, delator da Operação Lava Jato.

'DESTRUIÇÃO'

O presidente do PT, Rui Falcão, disse nesta sexta que a exibição do boneco como se Lula fosse um ladrão comum faz parte de uma campanha de destruição da imagem do PT.

Citando uma expressão usada num artigo do ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), ele disse que há uma tentativa de desconstrução da imagem de Lula.

"Estão tentando derreter o Lula para destruir o PT. Eles sabem qual é a liderança, qual é a força politica que tem o PT. Isso já vinha antes de a gente ter a Presidência. Tem uma série de episódios de tentar destruir o PT e destruir o Lula. São os mitos: casa do Morumbi, fortuna do Lula, conta no exterior, uma série de ataques".

Segundo Falcão, o PT também é alvo de ataques. "Era da bagunça, da greve, os barbudos. Isso faz parte da campanha de tentativa de destruição", disse
Herculano
28/08/2015 19:44
A COISA ESTÁ MESMO FEIA EM ITAJAÍ. ATÉ O PROCURADOR DO MUNICÍPIO RECÉM NOMEADO ACABOU PRESO

Grupo de Atuação Especial do Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu nesta sexta-feira um novo mandado de prisão temporária decorrente das investigações da Operação Dupla Face. Desta vez o alvo foi o procurador do município, Ricardo Bittencourt.

Também foram cumpridos quatro novos mandados de busca e apreensão - pelo menos um deles na Procuradoria Geral da prefeitura de Itajaí.

Outra. A Justiça decidiu estender a prisão temporária de um dos agentes públicos presos, e converteu a prisão de outros dois em preventiva, por tempo indeterminado. Com isto, a expectativa de que o ex-procurador Rogério Ribas, o ex-secretário de Habitação, Sadi Pires, e o ex-secretário de Urbanismo, Paulo Praun, pudessem deixar a prisão ainda nesta sexta-feira foi afastada.

O ex-secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Douglas Cristino, foi detido em prisão preventiva e já não tinha data prevista para sair da prisão.

Os quatro estão sendo mantidos na ala de isolamento da Penitenciária da Canhanduba, em Itajaí.
Almir ILHOTA
28/08/2015 18:14
Ao Sempre Ilhota.

Ao ler seu comentário, os menos informados podem achar que o governo do prefeito Daniel é no mínimo satisfatório, ai fico me perguntando se você é mais um daqueles que o defendem porque da prefeitura recebem, senão em que mundo você vive, ou melhor em que cidade você vive, porque certamente em Ilhota não é, basta ir no posto de saúde, verificar a falta de médicos, medicamentos, nas escolas e creches a falta de merenda, nas estradas lastimáveis, nosso centro sujo e empoeirado, nossos servidores maus remunerados e por ai afora. Mas certamente você deve ser aqueles 6,2%, que ainda votam nele numa pesquisa feita por um deputado do psd mesmo partido do prefeito, enquanto eu faço parte dos 71,5% que acham esse governo para não ofender medíocre. Só para lembra-los a rejeição do DANIEL é até maior do que da presidenta DILMA.
Herculano
28/08/2015 17:07
OS NÚMEROS DESMENTEM OS DISCURSOS E A PROPAGANDA ENGANOSA DO GOVERNO DO PT. ELES MOSTRAM O TAMANHO DO DESGOVERNO E IRRESPONSABILIDADE. ESTE QUADRO EXIGE SACRIFÍCIOS DOS BRASILEIROS MAIS DESPROTEGIDOS - OS ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, DEPENDENTES, AMEAÇADOS E POBRES, JUSTAMENTE OS QUE MAIS SÃO ENVOLVIDOS E VOTAM NO PT.

ESTAMOS EM RECESSÃO, COM INFLAÇÃO E DESEMPREGO EM ALTA. PIB RECUA 1,9% NO SEGUNDO TRIMESTRE.

Conteúdo da revista Veja. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve queda de 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, fazendo a economia do país entrar oficialmente em recessão, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,7% (dado revisado). Na comparação com o segundo trimestre de 2014, a queda foi de 2,6%. Foram os piores resultados desde o primeiro trimestre de 2009 tanto na comparação trimestral como na anual. Além disso, a queda foi mais acentuada do que a esperada por analistas. Pesquisa feita pela agência Reuters apontava recuo de 1,7% entre abril e junho na comparação trimestral e de 2% na comparação anual.

O PIB é analisado pelos economistas sob duas óticas distintas: a da oferta, representada pelo setor produtivo (agropecuária, indústria e serviços) e a da demanda, representada por investimentos, consumo das famílias, gastos do governo e balança comercial (exportações menos importações).

Do lado da oferta, o destaque do desempenho pífio no ano foi para a queda de 4,3% da indústria na comparação com o primeiro trimestre. Já a agropecuária recuou 2,7%. O setor de serviços mostrou baixa de 0,7%. Essa fatia da economia do país é altamente influenciada pelo mercado de trabalho. Com o desemprego em trajetória de alta, o setor de serviços é penalizado porque há menos capital disponível para consumo.

No setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram aumento de 3,4%, enquanto as importações recuaram 8,8%, em relação ao primeiro trimestre de 2015.

A taxa de investimento no segundo trimestre de 2015 foi de 17,8% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). A taxa de poupança foi de 14,4% no segundo trimestre de 2015 (ante 16,0% no mesmo período de 2014).

Com o dado divulgado hoje, o PIB recuou 2,1% no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período de 2014, e acumula queda de 1,2% em doze meses até o segundo trimestre de 2015. Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre do ano totalizou 1,428 trilhão de reais.

Segundo a pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas, a projeção é de que o PIB encolherá 2,06% neste ano e 0,24% em 2016. Se confirmado o resultado de 2015, será a pior recessão do país desde 1990.

O IBGE também manteve a conta de que o país cresceu apenas 0,1% em 2014, comparado com 2013.
Herculano
28/08/2015 16:51
CRIAÇÃO DA CPMF, GOVERNANÇA BAGUNÇADA E DESORDEM POLÍTICA: EIS POR QUE A CONTINUIDADE DE DILMA É OPÇÃO MAIS CARA, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

A presidente Dilma Rousseff é uma desastrada sem precedentes na história brasileira. O episódio da recriação da CPMF, que o governo está determinado a levar adiante, é a evidência máxima disso. É espantoso o que está em curso. Não há, acreditem, prescrição da literatura. Talvez seja preciso apelar a outros saberes. Talvez Dilma seja uma suicida política. Ou, então, o estresse da gestão a deixou alheia à realidade. E olhem que estou disposto a compreender os seus motivos. Vamos lá.

O governo experimenta, neste momento, um déficit primário de 0,32% do PIB. Tudo o mais constante, fecha o ano com déficit, a menos que dê novas pedaladas - aquelas, que podem resultar na deposição da mandatária. Nessa trilha, o país, já na mira das agências de classificação de risco, acaba rebaixado. E aí as coisas ficam muito feias. Digamos, então, que algo como a CPMF fosse imperioso, já que o governo não consegue cortar gastos - ao contrário: eles sobem, enquanto a arrecadação despenca.

Notem que estou tentando ser compreensivo com a governanta. Cabe a pergunta: é assim que se faz? Um ministro da Saúde, como Arthur Chioro, um notório falastrão - com todas as vênias, hein, meu senhor! -, lança a bomba, discutida sabe-se lá com quem, e o mundo político, o empresarial, o financeiro e o sindical são pegos de surpresa.

Dilma só se lembrou, por exemplo, de ligar para seu vice, Michel Temer, para tratar do assunto quando as federações empresariais de todo o país já haviam, e com razão, botado a boca no trombone. O neogovernista Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e o oposicionista Eduardo Cunha (PMDN-RJ), que preside a Câmara, já haviam alertado: a proposta não passa no Congresso.

Enquanto isso, o petista Chioro arrumava até um novo nome para a CPMF, que ele quer chamar de Contribuição Interfederativa da Saúde - no seu desenho, Estados e municípios ficam com uma parte do dinheiro. É uma forma de tentar arrastar governadores e prefeitos para a sarjeta da popularidade. Ao telefone, Temer fez, a seu modo, muito comedido, aquela pergunta que Garrincha dirigiu a Feola depois de ouvir as instruções do técnico: "Tudo bem, mas o senhor já combinou com os russos?".

Atenção! Não foi só o vice que foi pego de surpresa. Quase todos os ministros do governo e os respectivos líderes dos partidos da base, na Câmara e no Senado, também foram atropelados pela novidade. Mas avancemos um pouco mais e pensemos nas circunstâncias.

Empresários
Na terça-feira, Dilma recebeu sete empresários no Palácio da Alvorada para um jantar. Discutiram-se ali as dificuldades do país, a conjuntura, a necessidade de cortar gastos, a forte retração da economia e coisa e tal. Não, Dilma não falou sobre a CPMF.

Na semana passada, a governista OAB resolveu assinar uma carta, em companhia de três federações empresariais - CNI, CNT e CNS - com sugestões para o Brasil sair do buraco. Não havia o endosso explícito a Dilma, mas isso estava subentendido. Como resposta, os signatários levam na testa a recriação da CPMF.

Nesta quinta, Temer esteve na Fiesp, em São Paulo, num encontro que estava marcado já há tempos. Atendeu ao convite do presidente da federação, Paulo Skaf. Ao jantar de Dilma, na terça, que estava fora da agenda, como se fosse coisa clandestina - o que é um absurdo, já que ela tem o direito e a obrigação de receber empresários -, compareceram sete pesos-pesados da economia. No jantar com Temer, nesta quinta, havia 35.

Adivinhem qual foi o tema dominante das conversas, segundo o relato de empresários presentes ao encontro? Bem, a resposta é óbvia: CPMF. E que se note: a surpresa e a indignação não tinham unicamente o imposto em si como objeto. O que chocou também foi a forma escolhida pelo governo para encaminhar o debate. Na prática, Dilma faz de trouxas as lideranças empresariais que chegaram a lhe esboçar uma manifestação de apoio. Creio que tenham desistido.

Ora, é evidente que o vice ouviu uma pensa de reclamações. Não venha depois o PT dizer que se trata de uma conspiração de quem quer o lugar de Dilma. Ao contrário até: ao longo do dia, Temer ficou mesmo indignado e chegou a chamar, em tom irritado, a recriação da CMPF de "Projeto Impeachment", fazendo a óbvia advertência de que a iniciativa mina ainda mais o já precário apoio que tem o governo no Congresso.

Fora do controle
Parece evidente que as coisas começam a fugir do controle e que, infelizmente, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, não está conseguindo dar conta do recado. Não porque não queira, mas porque não tem o devido domínio da máquina.

Já vimos que o "Levy Mãos de Tesoura" anda muito pouco operante, eis a verdade. A sua atuação à frente do governo tem sido mais efetiva em tentar obter receita suspendendo desonerações do que aplicando um choque de gestão que derrube despesas. A questão, de toda sorte, é o que cortar num país que gasta 75% do seu Orçamento com funcionalismo, Previdência e programas sociais com verbas carimbadas.

O ministro da Fazenda não era o mais entusiasmado com a recriação da CPMF, mas também não se esforçou para impedir o debate. Sabem como é? Se o dinheiro entrar, melhor, não é? Aos poucos, começa a se consolidar a impressão de que a recessão que está aí não serve nem mesmo ao ajuste da economia. É só o custo do desarranjo.

Dilma, definitivamente, não é do ramo, eis a verdade incontornável. A barafunda criada pela presidente nessa história da recriação da CPMF é o retrato de um mandato que já acabou.

Entendem por que a continuidade do governo Dilma é a mais cara de todas as alternativas?
Danilo
28/08/2015 14:46
FARRA DOS CARTÓRIOS!!! E CREA!!!
Realmente esse assunto é muito interessante. Pensa numa máquina de ganhar dinheiro, sem perdas, porque é tudo pagamento a vista e acredito que tudo no dinheiro. Herculano, você já precisou agora nesses últimos anos fazer a escritura de uma terra ou fazer um loteamento da maneira correta? Você não tem ideia de quantas vezes você vai precisar ir no cartório gastar com taxas, a enrolação e a dinheirada que se gasta com Engenheiros. Da a impressão que se uniram para complicar a vida de quem quer fazer a coisa correta. Ou melhor, ganhar muito dinheiro de quem quer fazer a coisa correta. Para engessar a coisa desse jeito, imagino que um dia no cafezinho alguém responsável dos cartórios mais alguém do CREA pensaram o que podiam fazer para ganhar mais dinheiro. Dai surgiram essas Leis que esfaqueiam e sangram quem deseja fazer a coisa certa. Pergunta pra alguém que está fazendo uma escritura ou fazendo um loteamento, você vai ver o que estou falando.
Herculano
28/08/2015 12:39
LULA TERÁ DESE CANDIDATAR PARA FAZER AUTODEFESA, por Josias de Souza

O senhor vai ser candidato? Submetido à indagação numa entrevista de rádio, Lula hesitou por um instante: "Olha, eu não sei. É, é, é? Sinceramente, eu não posso dizer que sou nem que não sou." Soou como se lidasse com uma batata quente: "Eu, sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas." Súbito, caiu-lhe a ficha.

Lula se deu conta de que sua candidatura talvez tenha deixado de ser uma opção: "Uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições.''

O morubixaba do petismo terá de levar o nome à urna eletrônica novamente por duas razões singelas: 1) em 2018, o candidato do PT vai à sorte dos votos como favorito a fazer de algum dos adversários o próximo presidente da República. 2) Se Lula não estiver na disputa, vai apanhar indefeso.

Eis o que dirão dele: a ruína moral da era petista fincou raízes nos oito anos em que Lula deu expediente no Planalto. Foi nesse período, com o beneplácito do grande líder, que o mensalão e o petrolão transformaram o PT numa organização criminosa. Dilma revelou-se uma administradora precária, mas foi Lula quem vendeu a empulhação da supergerente.

Tomado pela entrevista radiofônica desta sexta-feira, Lula ainda não conseguiu organizar sua defesa. "Teve gente do PT que errou? Teve. Eu dizia, quando estava na Presidência, que só tem um jeito, neste país, de você não ser molestado por uma investigação, é você ser honesto'', afirmou o sábio da tribo petista, deixando claro que ainda não se reconciliou com o próprio espelho.

"Gostaria de ter sabido antes", prosseguiu Lula. "A Polícia Federal não sabia, o Ministério Público não sabia, a direção da Petrobras não sabia. Só se ficou sabendo depois que houve um grampeamento e pegou o Alberto Youssef, que já tinha muitas passagens pela polícia, falando com outros caras.''

A Polícia Federal e o Ministério Público ainda dispõem de três anos e meio para dinamitar o lero-lero do "não sabia". Se não conseguirem, restará a Lula contar com a má memória dos brasileiros - um fenômeno que faz com que o passado no Brasil, mesmo que recente, seja esquecido ou reciclado como lixo.
Sempre Ilhota
28/08/2015 09:48
Caro Herculano,
Só para que todos vejam meu comentario sobre a materia de Ilhota:
"Caro aquieumoroaquieucuido, muito engraçado a resposta de vocês para meu comentário, eu faço um comentário com fundamento mostrando os links onde podem conferir a veracidade do que eu digo e oq vcs fazem? Inventam que eu trabalho na prefeitura, q devo estar ganhando muito dinheiro pra defender etc etc... por que? Porque é mais fácil falar por falar, difícil é comprovar. Mas tudo bem, apesar do meu pouco conhecimento na área publica, fui atrás de informações e dados para conferir, porque só com isso o que eu digo tem credibilidade, ao contrario do comentário de vcs, certo? Então, fui no diário oficial do município e achei o seguinte na publicação do dia 3/8/15, nesse link -> http://edicao.dom.sc.gov.br/1438624378_edicao_dom_1797.pdf pagina 221 ali tem os contratos e as informações que preciso para saber das ruas desse convenio, o que esta publicado ali é o seguinte, Rua Leoberto Leal R$ 475.190,31, Modesto Vargas R$ 239.512,61 e Ângelo Três R$ 582.581,95, sendo que já foi liberado R$ 569.400,01 como o comentário do aquieumoro mesmo disse, somando esses valores temos o total de R$ 1.866.684,88 certo? só calcular ai, se o convenio é de R$ 1.950.000,00 como que as obras custaram mais R$? Quem é o mentiroso agora hein?! Não preciso falar mais nada né! Nossa querida ilhota não precisa de pessoas como vocês que não contribuem em nada, se eu realmente amo meu município, não vou apenas criticar uma gestão pq não gosto do ciclano e do fulano, mas se eu acho um problema vou fazer uma critica construtiva, sempre querendo o bem da minha cidade, independente se eu gosto ou não do gestor ou de quem trabalha la, certo? Esse é o pensamento correto. Agora, se a prefeitura não faz, vcs vão criticar, se faz, vão dar um jeito pra criticar tbm, então não faz sentido nenhum, cadê o critério? Agora tem uma matéria boa e vcs mesmo assim criticam, totalmente sem noção, dessa forma da pra perceber que não adianta argüir com quem não esta nem ai pro município. Outra, eu como um cidadão que pago meus impostos, que tenho direito, não me importo como que é feito, como vai ser feito as obras, eu só pesquiso porque sou metido mesmo, mas o que pra mim, para meus amigos e familiares, o que realmente importa é ver a obra concluída e poder usufrui-la, e ponto final."
Herculano
28/08/2015 08:21
LOBISTA QUE NEGOCIA DELAÇÃO INDICA QUE ENTREGARÁ A CÚPULA DO PMDB

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Gabriel Mascarenhas, da sucursal de Brasília, com Bela Megale, de Curitiba. Apontado com operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, indicou para integrantes do Ministério Público Federal que pode entregar informações sobre a suposta participação de três figuras de peso do partido nos desvios de recursos da estatal.

A Folha apurou que ele citou os nomes do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN), e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

O lobista também adiantou que tem como fornecer mais elementos sobre o papel de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, no esquema.

Embora não tenha detalhado a atuação de trio peemedebista ou de Cerveró, Baiano adiantou que pode contribuir com informações novas. Essa é a condição imposta pelos investigadores para fechar o acordo, que garantiria ao lobista penas atenuadas pelos crimes que cometeu.

As conversas com Baiano começaram há cerca de um mês, em Curitiba, onde o lobista está preso numa cela da Superintendência da Polícia Federal desde novembro de 2014. Só na última semana, ele teve dois encontros com os procuradores.

Apesar de não ter assinado os termos da delação, o que deve ser feito na próxima semana, o acordo está praticamente fechado, segundo fontes ligadas à Policia Federal e à defesa do lobista.

Os maiores entraves aconteceram devido ao tempo de prisão. A defesa queria que, com a colaboração, Baiano saísse imediatamente da cadeia, mas a Procuradoria não cedeu. O mais provável é que ele saia apenas em novembro.

Baiano também tentou a negociar morar fora do Brasil, já que sua mulher tem cidadania americana. O argumento do operador era que gostaria de reconstruir a vida no exterior com a família. Novamente o Ministério Público vetou o pedido.

Cunha, Renan e Cerveró já são alvo da Lava Jato. Cunha foi denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal) na semana passada por corrupção e lavagem de dinheiro. Cerveró já foi condenado, também por corrupção e lavagem de dinheiro. Renan é alvo de inquérito em curso no STF.

Procurados, Renan e Henrique Alves informaram que não iriam se pronunciar. O advogado de Eduardo Cunha não retornou os contatos feitos pela reportagem. A assessoria do PMBD afirmou que jamais autorizou quem quer que seja a se apresentar como operador da legenda.

Já Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, disse que informações colhidas em delações premiadas de suspeitos presos em Curitiba não têm qualquer credibilidade. De acordo com ele, esses personagens sofrem terror psicológico e só aceitam falar para se verem livres da carceragem da PF.

Questionado sobre a possibilidade de o ex-diretor da Petrobras se tornar delator, Ribeiro disse que "não haverá delação premiada.

Segundo a Folha apurou, no entanto, a defesa de Cerveró preparou um material volumoso, com 25 anexos, e até o filho do ex-diretor vem acompanhando as reuniões com a Procuradoria. Mesmo assim, as conversas não evoluem, já que os procuradores consideram insuficiente o que ele vem relatando.

O executivo comoveu os companheiros da carceragem por passar a madrugada de quinta ( 27) chorando ao receber a notícia de que sua negociação não estava indo bem. Cerveró recebe todas as semanas a assistência de um psiquiatra
Herculano
28/08/2015 08:19
AS TRÊS OPÇÕES DE DILMA PARA A ARTICULAÇÃO POLÍTICA, por Lauro Jardim

Dilma ainda não sabe o que fazer com a articulação política. As opções em sua mesa hoje são:

* reativar a Secretaria de Relações Institucionais;
* distribuir funções entre Aloizio Mercadante, Giles Azevedo, Edinho Silva e outros palacianos;
* recompor-se com Temer e encontrar uma solução mista em que peemedebistas de peso mais leve do que o do vice cuidem do varejo da distribuição de cargo, enquanto Temer, Mercadante, Giles e Edinho cuidam da tal "macropolítica"

Até ontem, a terceira solução era a mais forte.
Herculano
28/08/2015 08:16
E SE DILMA SAIR? E SE ELA FICAR?, por Reinaldo Azevedo, para o jornal Folha de S. Paulo

País tem respostas para as hipóteses de queda de Dilma. O que nos joga no incerto é a continuidade do governo

Aqui e ali, as forças minoritárias do governismo, hoje majoritárias na imprensa, especialmente nas TVs, pretendem silenciar as maiorias que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff com uma pergunta que lhes parece definidora: "Ah, é? Se ela sair, o que vem depois?" Eu também tenho uma questão: "E se ela ficar? O que vem depois?" Eis o ponto.

A primeira indagação tem múltiplas respostas a depender das circunstâncias. A segunda tem uma só: mais do mesmo, mas em queda. Caso a presidente venha a ser impichada, Michel Temer assume. Se a chapa for cassada pelo TSE ?um processo longo - o chefe do Executivo será eleito diretamente ou pelo Congresso, a depender de quando se dê o duplo impedimento. Em qualquer hipótese, o custo da transição será menor do que o da conservação do nada.

Não se trata de flertar com experimento de nenhuma natureza. O país tem respostas institucionais para as hipóteses de queda da presidente. O que nos joga na desolação e no incerto é a continuidade do governo.

E que se note: não advogo a interrupção do atual mandato apenas porque a presidente Dilma desmoraliza a candidata Dilma a cada ato e porque se mostra incapaz de elaborar uma agenda que dê ao país um mínimo de estabilidade. Por esse caminho, perde-se apenas a legitimidade ?o que já é muito grave.

Ocorre que considero ?coisa de que esta Folha absolutamente não está convencida, segundo li em editorial? que ela atropelou também a ordem legal e cometeu crimes de responsabilidade, no plural.

Se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda não a denunciou, é porque faz uma leitura obtusa do parágrafo 4º do artigo 86 da Constituição. Se o que ele diz estivesse correto, o constituinte teria dado autorização a um presidente para delinquir no primeiro mandato, com vistas a obter um segundo, sem que tivesse de responder por isso.

E, obviamente, essa licença não foi concedida porque, quando tal parágrafo foi aprovado, em 1988, não havia reeleição no país, instituída só em 1997. Assim, é evidente que os atos de Dilma entre 2011 e 2014 não são estranhos às funções que assumiu a partir de 2015. E não deixa de ser estarrecedor que isso tenha de ser escrito.

Janot, diga-se, passou pela sabatina no Senado, foi aprovado com folga e, como vimos, teve de enfrentar, no máximo, apelarei a vocábulos de exceção, a vítrea áscua de Fernando Collor ?o que certamente lhe rendeu alguns votos extras. E o essencial ficou por ser explicado.

Por que não há até agora nem mesmo pedidos de inquérito para membros do Poder Executivo? Mais: como é que Eduardo Cunha, ainda que seja culpado do que o acusam, se torna figura central de um escândalo protagonizado pelo PT?

Um jornalista precisa tomar cuidado para não ser tragado pelo presente eterno, não é? Sugiro a leitura de "As Noites Revolucionárias", de Restif de La Bretonne. Ele faz a mais viva narrativa da Revolução Francesa, deixa-se encantar, sim, por seus atores, mas nunca abandona o olhar crítico também para as imposturas dos heróis.

A imprensa não pode se furtar a redigir e a ler a narrativa histórica. Será que aquela que está em curso na Lava Jato, por enquanto, atribui aos devidos autores o peso real de seus atos? Será que a verdade do petrolão é compatível com a permanência de Dilma na Presidência? A resposta, que tem de ser dada na lei, é estupidamente óbvia.
Herculano
28/08/2015 08:13
A FARRA DOS CARTÓRIOS, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Vergonha, indignidade, excrescência. As palavras ecoaram no plenário da Câmara na noite desta quarta. Os deputados discutiam a chamada PEC dos Cartórios, sonho de consumo de um antigo e poderoso lobby na capital federal [e tem gente de Gaspar metida nisso].

Desde os tempos da colônia, o Estado brasileiro se especializou em distribuir cartórios a amigos do rei. A prática sobreviveu à República, como herança das capitanias hereditárias. Ao longo do século 20, os tabelionatos continuaram a passar de pai para filho ou de sogro para genro, como dote de casamento.

A Constituição de 1988 prometeu moralizar o setor, com a exigência de concurso público para os titulares de novos cartórios. Mas o Congresso adiou a regulamentação do texto até 1994, mantendo a distribuição de sinecuras a todo vapor.

Há dez anos, o deputado João Campos (PSDB-GO), dublê de pastor evangélico e delegado de polícia, apresentou uma proposta de emenda para efetivar os tabeliães que não prestaram concurso. Um texto alternativo chegou a ser rejeitado, mas a ideia continuou a vagar pela Câmara à espera de novos patrocinadores.

A oportunidade de ressuscitá-la apareceu agora, com apoio de pressões denunciadas na tribuna. "Há um lobby muito bem formado pelos donos de cartório, essa excrescência brasileira que existe em poucos lugares do mundo democrático e civilizado", disse Roberto Freire (PPS-SP).

"Nós, na verdade, deveríamos é acabar com os cartórios. Isso é uma máquina de ganhar dinheiro", protestou Ivan Valente (PSOL-SP).

"A aprovação dessa PEC será um trem da alegria. O Parlamento brasileiro vai passar vergonha, porque o Supremo Tribunal Federal vai considerá-la inconstitucional", afirmou Vanderlei Macris (PSDB-SP).

Os apelos não funcionaram, e a proposta foi aprovada em primeiro turno por 333 votos a 133. A farra deve efetivar 4.965 "donos" de cartórios, segundo levantamento recente do Conselho Nacional de Justiça.
Herculano
28/08/2015 08:08
NÃO TEM JEITO. FRAUDES FAZ TRIBUNAL DE CONTAS IMPEDIR REPASSES DE VERBAS ÀS ENTIDADES CULTURAIS E ESPORTIVAS. OS VERDADEIROS PROGRAMAS DE INCLUSÃO, PAGAM PELA SAFADEZA DE GENTE QUE SÓ PENSA EM SE BENEFICIAR.

O Tribunal de Contas de Santa Catarina determinou à Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) que não repasse mais recursos do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte (Seitec) a entidades, por meio de convênios ou subvenções. Também determinou à Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) que não delegue, a qualquer fundação ou órgão a ela vinculada, competência para conceder recursos do Seitec, uma vez que essa atribuição é exclusiva da própria secretaria e das secretarias de desenvolvimento regional.

A decisão foi tomada na sessão ordinária do Pleno desta segunda-feira (24/8), diante da constatação de uma série de irregularidades detectadas em vários repasses feitos pela Fesporte, "com fortes indícios de prática de fraudes, simulação de despesas e falsidade de informações", conforme afirmou o auditor-substituto de conselheiro Cleber Muniz Gavi (na foto, o segundo, da esquerda para direita), relator do processo PCR-13/00685783. O descumprimento da decisão cautelar pode acarretar multas aos gestores ou até mesmo a responsabilização solidária pelos danos decorrentes dos repasses de recursos públicos sem observância das normas legais.
Herculano
28/08/2015 08:03
O LHAMA DE FRANJA CERTAMENTE IMAGINA QUE TODOS OS BRASILEIROS SÃO TÃO POLTRÕES QUANTO OS GOVEROS PARIDOS PELO LULOPETISMO, por Augusto Nunes, de Veja.

Ainda entrincheiradas nas discurseiras dos integrantes dos comandantes, e portanto invisíveis, as tropas formadas por lavradores que nunca viram uma foice fora dos desfiles do MST e pelegos que suam a camisa apenas no bailão da CUT acabam de ganhar o aliado internacional que merecem guerreiros que só conseguem matar de rir. Na semana passada, o chefe supremo Lula, o marechal de campo João Pedro Stédile e o general Vágner Freitas festejaram a entrada das Forças Armadas da Bolívia na ofensiva retórica contra os inimigos da República do Pixuleco.

"Ouvi dizer que no Brasil há um golpe de Estado contra a companheira Dilma, contra Lula e o PT", diz Evo Morales no vídeo que registra a iminente mobilização dos batalhões cucarachas. "Irmãos comandantes, oficiais das Forças Armadas do Brasil, enviem o meu recado à sua comandante: não vamos permitir golpes de Estado no Brasil nem na América do Sul nem na América Latina. Vamos defender as democracias. E pessoalmente, agiremos para defender Dilma, presidente do Brasil, para defender o Partido dos Trabalhadores".

É compreensível que Morales vislumbre conspirações e quarteladas até em eleição na Dinamarca. Desde a independência consumada em 1825, ocorreram na Bolívia nada menos que 189 golpes de estado - um recorde que reduziu a dois anos, em média, a permanência de um chefe de governo no Palácio Quemado. Quem nasce naquelas paragens se torna ainda no berço num doutor em golpe de estado e num analfabeto em democracia. Até os bebês de colo sabem que a turma que chegou ao poder à bala é muito mais numerosa que a eleita nas urnas.

Os tiroteios domésticos foram tantos e tão frequentes que não sobrou tempo para que aquela gente permanentemente empenhada em ganhar mais uma guerra civil aprendesse a vencer adversários estrangeiros. Sempre que se meteu numa aventura beligerante, a Bolívia encolheu. Em 1883, com a derrota na Guerra do Pacífico, perdeu para o Chile a faixa litorânea. No começo do século 20, com a derrota na disputa fronteiriça, perdeu o Acre para o Brasil. Em 1955, com o fiasco na guerra contra o Paraguai, perdeu três quartos do Gran Chaco. Hoje mal chega a 1 milhão de quilômetros quadrados o que restou dos 2,5 milhões que tinha quando nasceu.

Um destacamento do Exército seria repelido pelo Tiro de Guerra caso tentasse invadir Taquaritinga. Por falta de litoral, a Marinha simula combates navais nas águas do Lago Titicaca. A frota da Força Aérea é menor que a de qualquer traficante de cocaína. Se sabe que Bolívia é um Tabajara da América do Sul, e por isso mesmo vive evitando confrontos com cachorro grande, por que Morales resolveu intrometer-se no quadro político brasileiro? Certamente por achar que todos os habitantes do País do Carnaval são tão poltrões quanto seus amigos do governo lulopetista.

Na cabeça do Lhama de Franja, o país de Lula e Dilma não passa de um grandão abobalhado, que mete o rabo entre as pernas assim que ouve latidos com sotaque bolivariano. Em maio de 2006, por exemplo, Morales confiscou os ativos da Petrobras na Bolívia, ordenou aos funcionários da estatal que dessem o fora e aumentou ilegalmente o preço do gás comprado pelo Brasil. Lula engoliu sem engasgos os desaforos. Há meses, Dilma não deu um pio sobre a busca policial no avião em que o ministro da Defesa Celso Amorim, na pista do aeroporto de La Paz, aguardava autorização para a decolagem.

A procissão de atrevimentos, afrontas e provocações rotina da afronta vai acabar tão logo for sepultada a política externa da canalhice, uma das abjeções que tornam incomparavelmente repulsiva a era lulopetista, Evo Morales será devolvido ao seu lugar. E a Bolívia será tratada pelo Brasil como mais um grotão que teima em enxergar um enviado dos deuses incas onde existe apenas outro vigarista destinado ao lixo da história.
Herculano
28/08/2015 07:55
CPMB, A HORA DO PESADELO, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha e S. Paulo

Buraco nas contas do governo e tumulto político no Planalto explicam volta do imposto zumbi

DÁ PARA entender por que a notícia da ressuscitação da CPMF vazou nesta semana.

Primeiro, porque as contas do governo são um pesadelo a caminho do desastre, como se soube ontem.

Segundo, porque há barafunda no ministério, intriga e frituras, disputas a respeito do que fazer do rombo e do corte de despesas, no que a divergência tem de mais sério. A CPMF agrada a quem quer cortar menos, claro.

Terceiro, porque a política do governo parece se tornar ainda mais desorientada, outra prova de que o absoluto não existe. Goste-se ou não da CPMF, recriá-la agora significa cuspir no pratinho de migalhas que parte do empresariado empurrou para um governo miserável de apoio político. Parece óbvio que o imposto alimentará quem quer avacalhar o governo.

A receita do governo caiu 3,7% de janeiro a julho, ante mesmo período de 2014, já descontada a inflação. Em 12 meses, está caindo 5,5%. No balanço final, a despesa até parece sob controle, neste ano: cresceu 0,4%. Mas essa salsicha da despesa tem muita coisa ruim embutida.

As despesas da Previdência crescem, mau sinal, pois quase incontroláveis sem mudanças legais ou no reajuste dos benefícios, política que a presidente quer manter, uma das poucas promessas que ainda não renegou. As despesas com subsídios para baratear empréstimos para empresas crescem, leite derramado no "programa de sustentação do investimento", que, no entanto, não se sustentou, vide a recessão.

Portanto, o gasto do governo não cresce apenas por causa das machadadas recessivas nos investimentos públicos ("em obras"), que neste ano caíram 36,6%, pois quase não há mais onde talhar, de imediato.

Em tese, a CPMF poderia dar um jeito no rombo que se prevê ainda maior para 2016. Quando foi cobrada com a alíquota de 0,38%, nos anos cheios de 2002 a 2007, rendia 7,7% da receita federal bruta ou 1,35% do PIB, em média, uma arrecadação bem regular. Em termos de receita e PIB de hoje, renderia algo entre R$ 72 bilhões e R$ 77 bilhões.

No entanto, mais de sete anos depois do fim do imposto, em um país diferente e, de resto, em recessão, sabe-se lá quanto o governo poderá arrecadar, até porque uma facada tributária dessa ordem deve derrubar ainda mais a atividade econômica, a princípio.

Além do mais, discute-se a hipótese de baixar em tanto a alíquota do IOF, que subiu em 2008 a fim de compensar as perdas de receita com a morte provisória da CPMF. Caso a reversão da alíquota do IOF seja equivalente ao seu aumento, o governo poderia perder uns R$ 15 bilhões. No fim das contas de simples aritmética, restariam uns R$ 57 bilhões, curiosamente o tamanho do superavit que o governo prometera entregar no início do ano.

A CPMF é um tributo ruim. Ignora capacidade contributiva. É cumulativa, prejudica em particular empresas que têm um processo de produção comprido. Causa distorções demais. Ressuscitá-la é caso de desespero. Faria algum sentido se fosse só provisória, como o governo o planeja agora (mas nunca é), e se acompanhada de contenção brutal de despesa, um programa de emergência a fim de apagar o incêndio crescente e sem limite da dívida pública. Conter a despesa significa impedir aumentos da despesa social, INSS inclusive.

Muito difícil.
Herculano
28/08/2015 07:53
PEDRO CORRÊA NEGOCIA DELAÇÃO CONTRA PALOCCI, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Provocou correria nas cúpulas do PT e do governo a informação de que seria o ex-deputado Pedro Corrêa (PP) quem negocia um acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato. A força-tarefa considera que ele poderá esclarecer de forma definitiva suspeitas que envolvem a participação do ex-ministro Antonio Palocci e do ex-presidente Lula no esquema de corrupção que roubou a Petrobras.

Sob investigação

O envolvimento de Palocci foi citado pela primeira vez há um ano, em delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Lava Jato.

Origem da safadeza

A força-tarefa acredita que Pedro Corrêa entrou nos esquemas do PP no "Petrolão" com autorização de Palocci e da cúpula do Planalto.

Youssef avisou

O doleiro Alberto Youssef disse à CPI da Petrobras, na acareação com Paulo Roberto, que um novo delator esclareceria o papel de Palocci.

Operador na família

Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, delatou Adhemar Palocci, diretor da Eletrobrás e irmão do ex-ministro, como recebedor de propina.

CUNHA: IMPEACHMENTE SERÁ POLÍTICO, NÃO JURÍDICO

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu apoio de partidos da oposição e até da base do governo: ele orquestrará o impeachment da presidente Dilma e, em troca, os líderes não vão pedir seu afastamento e cassação. Cunha confidenciou a aliados que o processo é político, independente de "fato jurídico concreto": mas a compra da refinaria de Pasadena, "é suficiente para cassá-la", diz ele.

Paulinho concorda

"Não estamos no campo jurídico, mas político", diz o presidente do partido Solidariedade, Paulinho da Força (SP), fiel aliado de Cunha.

Momento certo

Crítico contumaz de Dilma, Cunha diz que o governo perderá ainda mais apoio popular. Por isso, acha que pode "preparar" o impeachment.

Dinamite

O PT percebeu o movimento de Eduardo Cunha. O partido agora tenta reconstruir as pontes entre governo e o presidente da Câmara.

Vias de impeachment

DEM e PSDB não contam com a condenação de Dilma nos processos no Tribunal Superior Eleitoral e no Tribunal de Contas da União: dizem que a Câmara de Eduardo Cunha é a via "certa" para o impeachment.

Alto custo político

Não faltou crítica à ideia do governo de recriar o imposto do cheque (CPMF). Nem a bancada petista no Congresso admite apoiar a ideia, onerando (ainda mais) o contribuinte em tempos de grave crise.

Divididos

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, embarca para Nova York, onde participa de conferência de parlamentares internacionais. O presidente do Senado, Renan Calheiros, não vai participar do encontro.

Plena campanha

Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) desconversa sobre sua candidatura à prefeitura do Recife. Diz que a antecipação favorece o candidato à reeleição, Geraldo Júlio (PSB). O deputado está só em pré-campanha.

Clube do choro

O movimento de deputados que pedem a saída de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara virou motivo de chacota. Dos 513 deputados federais, apenas 35 defendem abertamente o afastamento de Cunha.

Bullying correligionário

Após discutir com Sílvio Costa (PE), Marco Feliciano (SP) se disse vítima de preconceito do colega de PSC e abandonou o plenário. Costa explicou: não é contra a igreja, mas Feliciano "é muito metrossexual".

PT abandona Dirceu

À exceção do relator da CPI da Petrobras, Luiz Sérgio (PT-RJ), nenhum dos outros sete petistas da comissão deu as caras no plenário para evitar a convocação do ex-ministro José Dirceu.

Fraude na pesca

As suspeitas de fraude no seguro defeso não poupam nem o estado do ministro da Pesca, Helder Barbalho. Só no Pará, o órgão determinou o recadastramento de 10 mil pescadores. Querem pegar os fraudadores.

Pensando bem...

... causou calafrios a nova data limite para a entrega da defesa de Dilma no caso das "pedaladas fiscais": 11 de setembro.
Herculano
28/08/2015 07:45
SEM UMA NOVA CPMF, ORÇAMENTO SE DECOMPÕE, por Gustavo Patu, para o jornal Folha de S. Paulo.

Para um governo sob reprovação recorde e sem controle de sua base no Congresso, propor a recriação da CPMF soa como suicídio político. Mas a outra opção é o suicídio orçamentário.

Em 2007, último ano da cobrança do tributo, o governo federal tomava R$ 18,9 de cada R$ 100 da renda dos brasileiros. Nessa conta, o tributo respondia por R$ 1,3.

A arrecadação não sofreu tanto com a perda da CPMF. De início, porque a economia ajudava; depois, porque foram improvisadas outras fontes de recursos, dos lucros das estatais a sucessivos programas de parcelamento para contribuintes em atraso.

Mesmo no ano passado, quando as finanças públicas entraram em colapso, a receita da União foi equivalente a 18,5% do PIB (Produto Interno Bruto), não muito abaixo do patamar de 2007.

O que mudou de forma muito mais dramática no período foi a despesa, de 16,8% para 18,7% do PIB - isso sem contar a disparada dos juros e dos encargos da dívida.

E, a despeito dos cortes feitos pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o percentual tende a crescer agora com o encolhimento da economia.

Nesse cenário, tornou-se impossível até elaborar um projeto de Orçamento para 2016 sem uma nova fonte bilionária de receita - ressuscitada, estima-se que a nova versão da CPMF arrecadaria algo próximo de R$ 75 bilhões anuais.

Se nada for feito, uma previsão realista de despesas e receitas para o ano que vem mostrará um novo buraco das contas. O mercado credor fará as contas e trará a crise para o presente.

No ano eleitoral de 2014, a dívida pública foi de 53,3% para 58,9% do PIB. No primeiro semestre deste ano, fechou em 63,2%. O ritmo é explosivo e suscita dúvidas crescentes sobre a solvência futura do Tesouro Nacional.

A cartada da CPMF neste instante ao menos ilumina a gravidade do cenário. Nos últimos meses, o Congresso nacional não só desfigurou as propostas de ajuste fiscal, mas também criou e ameaça criar novas despesas.

Essa é uma cilada da qual nem o governo nem os oposicionistas ?se quiserem voltar ao Planalto? poderão escapar. O desgaste político virá na forma de redução de programas sociais ou aumento de tributos. Ou, ainda, na forma de mais inflação.
Herculano
28/08/2015 07:41
O GOVERNO DO PT NÃO QUER CORTAR DESPESAS, GENTE SUA EMPREGADA E GANHANDO MUITO, MAS QUER QUE O POVO PAGUE MAIS IMPOSTOS PARA A CONTA DA FARRA DO PASSADO E DO FUTURO. POLÍTICOS (ALGUNS ESTÃO FINGINDO) E EMPRESÁRIOS (QUE REPASSAM OS TRIBUTOS RCOLHIDOS COMPULSORIAMENTE DE NÓS NAQUILO QUE COMPRAMOS OU CONTRATAMOS0 SÃO CONTRA A VOLTA DA CPMF. É MENOS DINHEIRO NA MÃO DO POVO QUE TRANSFERIDO AO GOVERNO, VIRA CORRUPÇÃO, É MAL GERIDO E EMPREGO DE CABOS ELEITORAIS

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Empresários e líderes políticos atacaram nesta quinta (27) a proposta do governo de recriar a CPMF, imposto sobre transações financeiras que foi extinto em 2007 e agora é visto pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff como essencial para equilibrar o Orçamento de 2016.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a recriação é inoportuna em meio à recessão que o país enfrenta. "Com a economia em retração, é um tiro no pé", afirmou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerou improvável que a proposta seja aprovada. "Sou pessoalmente contrário à recriação da CPMF nesse momento e acho pouco provável que tenha apoio", disse.

Líderes empresariais também criticaram. "Num momento de retração da economia, propor aumento de imposto é uma péssima ideia", afirmou o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade. À Folha, ele classificou a possível medida como "um absurdo".

Ligado ao PMDB, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, criticou o ministro da Fazenda. "Ou o ministro [Joaquim] Levy muda a política econômica ou a presidente Dilma que mude o ministro Levy". À noite, num jantar na sede da entidade, ele voltou à carga (leia abaixo).

A ideia pegou de surpresa o vice-presidente Michel Temer. Pela manhã, ele disse que havia só um "burburinho" sobre a recriação do imposto: "A primeira ideia é sempre essa: não se deve aumentar tributo, mas, por outro lado, há muitas vezes a necessidade, não estou dizendo que nós vamos fazer isso".

À tarde, Dilma mandou avisá-lo que o governo decidira propor a medida, mas ainda estava avaliando a sua viabilidade no Legislativo.

Se conseguir reduzir a resistência à medida, o governo pretende encaminhar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) ao Congresso na segunda (31), último dia para apresentação do Orçamento para 2016.

Ministros saíram em campo em busca de apoio para a proposta, acionando economistas influentes, como o ex-ministro Delfim Netto, e procurando governadores.

Levy almoçou com Renan. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi escalado para defender a iniciativa publicamente. Ele afirmou que o governo pretende dividir as receitas do tributo com Estados e municípios, numa tentativa de obter apoio ao projeto.

Hoje, 4,7% do PIB é gasto com saúde, segundo Chioro. Com a nova contribuição, afirma, esse percentual poderia passar para 6%. Ele se referiu ao tributo como "Contribuição Interfederativa da Saúde".

DESENTENDIMENTO

A ideia de recriar a CPMF surgiu nesta semana por causa de um desentendimento entre Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre o tamanho do corte de despesas necessário para equilibrar o Orçamento.

Inicialmente contrário à ideia, Levy passou a defendê-la nos últimos dias, após perceber que não conseguiria promover uma redução mais profunda das despesas.

Nos cálculos da Fazenda, um imposto com alíquota de 0,38%, ou algo próximo a isso, seria suficiente para aumentar a arrecadação em R$ 80 bilhões e, assim, bancar os gastos federais.

Criada em 1996 para financiar sobretudo o sistema de saúde pública, a CPMF foi extinta em 2007, numa votação que representou a maior derrota sofrida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional.

Por incidir sobre qualquer movimentação financeira, a cobrança da CPMF atinge consumidores individuais que possuem conta em banco e qualquer empresa que faça transferências de valores no sistema bancário.
Herculano
28/08/2015 07:26
PARA GASPAR NÃO HÁ CONTORO VIÁRIO PARA MEHORAR A MOBILIDADE DO VALE. CONCÓRDIA, MAIS UNIDA E FORTE POLITICAMENTE, JÁ GANHOU O SEU DO GOVERNO DO ESTADO

Veja esta belezura de press release. Melhorar a mobilidade urbana, trazer mais segurança para os cidadãos e desenvolvimento para o município. Esses são alguns dos benefícios que a obra do contorno viário de Concórdia irá proporcionar.

São 9,12 quilômetros de rodovia, onde foram feitas correções de curvas, inclusão de terceira faixa em algumas partes, acostamento em toda a extensão e rotatórias alongadas para facilitar o fluxo de veículos pesados.

Volto. O discurso do governo de Raimundo Colombo, PSD, vale para Concórdia, mas não vale para Gaspar e região, incluindo Blumenau, que não quer o contorno daqui, mas que a verba daqui para fazer lá uma ponte e um via expressa ligado o Sesi a BR 470. O secretário do cabide de empregos para políticos sem votos, a secretaria de Desenvolvimento Regional, Cássio Quadros, PSD, bem como os deputados estaduais Jean Jackson Kuhlmann e Ismael dos Santos, todos do PSD também, que pegaram muitos votos aqui e dizem serem a voz de Gaspar no governo de Raimundo Colombo, também defendem a ideia de Blumenau e o sacrifício de Gaspar. Acorda, Gaspar!
Herculano
28/08/2015 07:15
A TURMA QUE QUER ESTAR SEMPRE PRÓXIMA AO PODER PARA USUFRUIR E LONGE DO DECADENTE PARA FINGIR QUE É LIMPO

O presidente do Diretório Estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza, revelou, que 14 dos 68 prefeitos que o partido tem no Estado já comunicaram que deixarão a legenda. De acordo com Emídio, os prefeitos alegam "desgaste" da sigla em São Paulo, medo de perder as eleições em 2016 por serem petistas e também por serem "mal atendidos" pelo governo federal no recebimento de recursos para as prefeituras.

Volto. Aqui em Gaspar, tem gente que é PT de carteirinha, mas quando o PSDB era poder, também tinha carteirinha no ninho tucano onde alguns deles chegaram a ser candidatos. Tudo é aparência e negócios
Herculano
28/08/2015 07:11
da série: o retrato de um líder que quer tudo ao seu modo, como um ditador.

DILMA BRIGA COM O CERIMONIALISTA QUE A FEZ ESPERAR A PASSAGEM DE ATLETAS CADEIRANTES, por "O Implicante"

Dilma não foi "barrada". Na verdade, ela se irritou quando pediram para ela esperar que atletas em cadeiras de rodas passassem.

A notícia circulou como se Dilma fosse "barrada" de um evento. Bobagem, óbvio que a Presidente da República jamais o seria - e também óbvio que todos a conhecem. O que houve, e as reportagens reconhecem (curiosamente sem dar muito destaque), é que ela se irritou com um funcionário por ele ter pedido que ela esperasse a passagem de atletas em cadeiras de rodas.

Foi exatamente isso que aconteceu, conforme reportagem de Marina Dias, na Folha:

"À sua frente, porém, um dos cerimonialistas a impediu de prosseguir. Com as duas mãos estendidas junto à presidente, pediu que ela esperasse a passagem dos atletas cadeirantes, que haviam recebido os cumprimentos de Dilma momentos antes, em um salão anexo. Foi o suficiente para a presidente fechar o cenho e discutir com o funcionário. Gesticulava, balançava negativamente a cabeça e dizia que o evento precisava ter sido melhor organizado."

Foi isso. O mau humor insuportável da Presidente da República fez mais uma vítima, desta vez um funcionário que tentou fazer Dilma seguir um protocolo não apenas de educação, mas até bom-senso. Falhou miseravelmente e tomou bronca por isso.

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