por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

CORTES DAS VERBAS
Por que os parlamentares catarinenses valem menos da metade (e muito menos do que o de outros estados) para o governo Federal e o presidente Lula? Sim, porque as verbas cortadas foram as dos nossos deputados federais e senadores. Por acaso deveríamos pagar também a metade dos tributos para o governo Federal e ficar com a outra metade para melhor investir, nos desenvolver e nos garantir na nossa autodeterminação? Ou deveríamos cortar pela metade a bancada Federal, começando pelos que nos enrolam?  Leia mais no blog www. olhandoamare.wordpress.com, em "O que Ideli veio falar em Gaspar?" e "O valor de um parlamentar do Vale e catarinense". Acorda cidadão. Acorda cidadã.

CARTÓRIOS
Quem acompanha o meu blog leu na última semana uma troca de comentários ásperos sobre o assunto cartório. E envolveu Élcio Carlos de Oliveira. Fiquei curioso. É que agora, os titulares de cartórios só por concurso. Acabou esse negócio de passar de pai para filho. Fui ao www.tj.sc.gov.br, cliquei em concurso e lá no 41/09 do Registro Civil realmente o nome do Élcio não consta na lista dos aprovados, como não consta de outros daqui. Curiosidade. Aparece o nome do gasparense Marcial Luiz Zimmermann, filho do Daio. Marcial é Oficial de Justiça em Rio do Sul. Muitos concorrentes vieram de outros estados. Daí o choro. Os classificados vão à última prova que é a de titulação.

PARCEIROS
O presidente da Câmara José Hilário Melato, PP, levou o deputado Federal João Pizzolatti ao gabinete do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT e mancheteou: "Pizzolatti na luta por Gaspar em Brasília". Então ele  e Melato estão devendo para o Hospital, a Ponte do Vale, o Anel de Contorno, as casas para os desabrigados, as obras de recuperação, o PAC das drenagens dos bairros e que está no seu ministério das Cidades, bem como à volta das emendas parlamentares. A lista é grande. Acorda Gaspar.

DECISÃO
Quatro meses depois da denúncia nesta coluna e após "exaustivos estudos", a secretaria de Planejamento e a Diretoria de Trânsito, concluíram que a estreita Rua Inês Baron, na Coloninha, não suporta o tráfego de caminhões. E então se proibiu à circulação deles por lá. Algo çabio (é com ç mesmo). A rua, todavia, continua esburacada, empoeirada ou enlameada numa angústia sem fim para os seus moradores. Talvez no ano que vem, perto das eleições, ela seja contemplada com algumas das toneladas de asfalto que foram licitadas recentemente e que ninguém sabe onde serão colocadas. Acorda Gaspar.

PV NA OPOSIÇÃO
O Partido Verde, em Gaspar, está a um passo de sair da coligação formal com o PT. Poderá se tornar inclusive a verdadeira, única e estruturada oposição. Conhece bem as entranhas do poder municipal. Se isto acontecer, o suplente de vereador do PV (Bela Vista) e secretário da Agricultura, Alfonso Bernardo Hostert, terá que fazer escolhas. De que lado ele ficará? Acorda Gaspar.

RAPIDEZ I
Quando se quer, a rapidez é algo possível para os políticos. Depois de atrasar 41dias na burocracia; de tentar mostrar para a população que a doação dos recursos Federais, repassados pelo estado ao novo Hospital eram municipais e de serem pegos no contrapé desta manobra de esperteza por uma parte da imprensa, o prefeito Pedro Celso  Zuchi, PT e o  presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP, resolveram agir para apagar a má imagem que deixaram daquela encenação da entrega do "checão".  Em 12 dias, sem nenhuma sessão extraordinária, mas em regime de urgência, formataram, anunciaram,  posaram para fotos,tramitaram, analisaram, discutiram, votaram, sancionaram, publicaram e entregaram antecipados, os R$390 mil devidos pelo Município este ano ao novo Hospital.  Parabéns.

RAPIDEZ II
Veja como foi. No dia 14 de agosto o alcaide Zuchi, o secretário Francisco Hostins Júnior e o vereador Melato anunciam para uma enfermeira que eles atenderiam o pedido da direção do Hospital.  Um Projeto de Lei alteraria a Lei 3085, de 11.12.2008 (no release está 2009) do governo de Adilson Luiz Schmitt, PSB, que constituiu a obrigação para este ano e que o PT, na época, lutou para não vê-lo aprovado (isto é assunto para outra coluna). Pronto. E neste dia 26 de agosto a Lei 3131/09 permitiu esse repasse antecipado. Perguntar não ofende: quanto o governo municipal já se comprometeu via o orçamento para repassar ao hospital no ano que vem? Acorda Gaspar.