Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Outro mordomo
É o fim da picada. Outro mordomo foi tirado da sala em Gaspar. Os grandes erram e os pequenos pagam o pato. Ou seja, a culpa sempre é dos mordomos. O prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, diz que foi surpreendido pela proibição dos ônibus da Verde Vale não mais transitarem no que vem no centro de Blumenau. Também não estava interessado. Os outros prefeitos (Timbó, Indaial e Pomerode) por exemplo, já discutiam o caso. Mais surpreso ficou com a repercussão e a revolta dos passageiros diante da omissão das autoridades locais. Ele também achou um culpado pela greve dos ônibus em Gaspar. Adivinha para quem sobrou? Gilberto Goedert, petista de carterinha, não é mais Diretor de Transporte Coletivo de Gaspar (que é motorista encanador concursado no Samae). Ele vai para a secretaria de Obras.

Pressão
O PT de Gaspar está atrás de possíveis "traidores" e que estejam passando informações (e que deveriam ser públicas mas que teimam em esconder ou não explicar para a população) para esta coluna, o jornal Cruzeiro do Vale e a coluna Chumbo, do editor Gilberto Schmitt. Era só o que faltava para justificar e assim gastar o tempo em outra coisa que não nas soluções dos grandes e emergentes problemas da na nossa cidade.

Rua Fechada I
Mais uma Ação para tentar retirar o muro e reabrir a Rua Cecília Joanna Schneider Krauss, no bairro Sete. Desta vez é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo PPS do advogado gasparense Aurélio Marcos de Souza, no Tribunal de Justiça. É que a lei que denominou a rua foi fraudada na sua redação na Câmara, exatamente para dar a sensação jurídica de que é possível fechá-la. Veja os detalhes no blog www.olhandoamare.wordpress.com sob o título "Nova Tentativa Judicial para Reabrir Rua ao Povo em Gaspar". O desembargador relator sorteado para o caso, Luiz Carlos Freyesleben, já deu cinco dias para a Câmara e o Município se manifestarem sobre o assunto.

Rua Fechada II
O empresário gasparense Carlos Eurico Fontes, o Zuza, autor de uma Ação Popular no Fórum de Gaspar pela reabertura da Rua Cecília Joanna Schneider Krauss, enviou uma carta ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, José Amarildo Rampelotti, PT. Ele questiona o porque não foi cobrada uma resposta do prefeito pela Câmara à Indicação assinada por todos os vereadores pedindo um Projeto de Lei para regularizar esta situação. É que o prazo para a resposta já expirou. A carta também está no blog.

Improviso no lixo
A denúncia já está  na Fatma, em Florianópolis. A empresa que recolhe o lixo de Gaspar em contrato de emergência, estava construindo e fazendo um transbordo irregular e proibido no próprio pátio da empresa. Houve uma correria na quarta-feira para retirar equipamentos e diminuir os vestígios. Este é um negócio que literalmente fede. Acorda, Gaspar.

Relatório

A moda agora é viajar a Brasília DF. Esta não está na prestação de contas do secretário de Agricultura de Gaspar, Alfonso Bernardo Hostert, PV, na sua recente (e "inesquecível" viagem de avião como bem descreveu Gilberto Schmitt na sua coluna Chumbo) à Brasília. Não assinou contratos, não foi fotografado com o ministro, mas qual um tiozinho, fez questão de foto e autógrafo com burrinha (ela própria admite isso), mas bonitinha (isso me lembra Nelson Rodrigues), Sabrina Sato. Ela estava dando sopa nos corredores do Congresso.  Os dois se entenderam bem. Ele está até hoje emocionado e não se cansa de contar o fato.