03/11/2009
Prova dos noves I
O prefeito Pedro Celso Zuchi em campanha com a sua vice Mariluci Deschamps Rosa, ambos do PT, disse que se eleito, iria colocar no hospital R$200 mil por mês. Eu ouvi isso. Ninguém me contou. E tenho testemunhas. Eleito, a realidade de Zuchi para o assunto é bem outra. Está colocando R$130 mil por mês porque é obrigado a uma lei proposta pelo ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, PSB e que a então vereadora Mariluci trabalhou na Câmara para não chegar nestas cifras.
Prova dos noves II
Agora está na Câmara a LOA - Lei Orçamentária Anual. E para o hospital os mesmos R$130 mil por mês. A necessidade é de R$170 mil. Isto já foi discutido e o próprio secretário da Saúde, Francisco Hostins Júnior reconhece a necessidade. Mas, resiste à emenda dos vereadores e diz que é preciso buscar a diferença com Ilhota. E a promessa dos R$200 mil de campanha de Zuchi? Acorda, Gaspar.
Prova dos noves III
Na campanha e está no Plano de Governo que Zuchi, Mariluci e o PT distribuíram, se comprometiam com o Cars aberto 24 horas para o atendimento ambulatorial da população. Na LOA descobre-se que ele também vai ter menos dinheiro. Por que? Porque vai fechar por 12 horas nos dias de semana e totalmente nas 24 horas nos finais de semana e feriados, como deixou escapar o secretário da Saúde. Quem vai fazer este serviço? A prefeitura quer repassá-lo, por esperteza, para o novo hospital aberto. E não quer pagar por isso. Ou seja, vai começar tudo de novo. O município não quer pagar aquilo que é obrigação dele e custa caro (o Cars, a saúde ambulatorial), e ao mesmo tempo, quer transferir esse serviço para o hospital a quem não quer custeá-lo, como no passado. Tudo como antes. Por isso, a pressão para reabri-lo. É para fechar o Cars já nestes feriados de final de ano. Acorda, Gaspar.
Caso pensado
Na prefeitura a ordem é para não recorrer da decisão do Tribunal de Justiça que tornou a lei que concede isenção de ISS à Procwork, inconstitucional. Isto inclusive foi transmitido ao diretor da empresa Carlos Schwager e ao vereador Claudionor de Souza, PSDB, durante a audiência com o chefe de gabinete Doraci Vanz e o secretário da Administração e Finanças, Evandro de Assis Muller. Aliás, o encontro estava marcado com o prefeito Pedro Celso Zuchi e o procurador do município, Mário Mesquita que não apareceram. Ao Jornal de Santa Catarina, todavia, Mesquita disse exatamente o contrário, que vai recorrer. Hum!Este assunto foi feito pelo PT de caso pensado e agora ficou com a bomba de efeito retardado que montou nas mãos para resolver.
CPI do Adilson
Perguntar não ofende. Esta CPI que estão montando na Câmara é para punir o ex-prefeito? É para encobrir os processos contra o atual prefeito? Ou é para projetar o Adilson que estava órfão na política? Parece coisa de aprendiz. Leia no blog www.olhandoamare.wordpress.com, "Câmara de Gaspar decide fazer CPI contra Adilson". Não é a toa que já tem gente retirando assinatura do pedido. Outros nem entraram nesta fria.
Caso da Acig
O vereador Antônio Carlos Dalsóchio, PT e cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi também tentou criar um factóide e assim desmoralizar a Acig - Associação Empresarial de Gaspar. Pediu informações à prefeitura de quanto a entidade teria recebido na gestão do ex-prefeito. Veio a resposta: zero. Zero também foi à divulgação da resposta contra a ampla dada ao questionamento. É que a Acig contestou o recebimento de verbas municipais pela Ampe sob o amparo da secretaria de Turismo, Indústria e Comércio. Samir Buhatem, presidente da ACig diz que vai pedir à Câmara mais divulgação da resposta do Paço. Será? A conferir.
Ameaça
A construção da segunda ponte em Gaspar está ameaçada. Ela fica no Bairro Bela Vista, ali próximo do porto de Areia Zimmermann; consta do plano estrutural da cidade e está no Plano Diretor (e que se tentando mudar as pressas numa daquelas leis que passam na Câmara sem discussão como se tentou com a do Poço Grande). A obra (galpões industriais) não tem engenheiro responsável, placa, Crea e tenta-se regularizar na marra dentro da secretaria de Planejamento e Desenvolvimento com a ação pessoal sobre o seu titular Soly Waltrick. Os galpões estão sendo construídos em cima do que seria parte da rua da futura ponte. O caso deve parar na Justiça.
Sinaleira
A ata final da licitação da sinaleira do Gasparinho ainda não apareceu. Ela foi colocada por uma empresa antes da licitação e quem venceu foi uma outra. E o equipamento da perdedora é o que está lá funcionando. O caso deve bater no Tribunal de Contas para ser esclarecido. Acorda, Gaspar.
Novo nome
Olha só a artimanha que se arma entre os çabios locais. A Rua Cecília Joanna Schneider Krauss fechada por um muro às cidadãs e cidadãos poderá ter um projeto de lei para lhe dar um novo nome, e com um oficial e constitucional, "sem saída" na redação do Projeto de lei, como querem seus privilegiados moradores. Será que alguma autoridade teria coragem de propor e os vereadores aprovarem isso? É esperar e conferir. Acorda, Gaspar.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).