06/11/2009
Lixo I
Está absolutamente fora de controle esta questão do lixo industrial em Gaspar. Ele deixou de ser recolhido pelo Samusa e o órgão não está nem ai. Tentou fazer várias reuniões e não há nada conclusivo (a não ser que não vai mais fazer o serviço como era antes). Surpreendidos, os malheiros, confeccionistas e faccionistas, principalmente, entre outras atividades industriais, simplesmente estão queimando os resíduos por ai e provocando a irritação de vizinhos, além de flagrante crime e poluição do meio ambiente.
Lixo II
Está certo o Samusa quando diz que a responsabilidade (inclusive de custear) deste assunto é de quem gera o lixo. Erra o Samusa quando quer transferir o problema que ele próprio criou de uma hora para outra para os industriais. O Samusa não soube planejar a recolha do lixo e repentinamente se viu num beco sem saída. Pior, foram os malheiros, confeccionistas e faccionistas os melhores e maiores cabos eleitorais da administração de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, PT. Todos estão "umas araras".
Lixo III
Há quem pense em recolher os resíduos das malharias e despejá-los na Praça Getúlio Vargas, defronte a prefeitura, para que ela dê a destinação emergencial. Outros sugerem levá-los para um galpão que está sendo construído, depois de muito tempo parado, no Bairro Barracão. Falta diálogo, e planejamento e bom senso de ambos os lados para buscar a solução. Acorda Gaspar.
Lixo IV
Outra situação que está sob vigilância é o transbordo clandestino do lixo domiciliar. Ele foi construído em Gaspar e "desativado" às pressas. Dizem que vai se tentar a legalização dele para se diminuir o estratosférico custo que criaram para este serviço por não lidar profissionalmente com este grave e essencial assunto para a comunidade. Tipificado como crime ambiental, ele pode dar até cadeia. É um assunto que fede no Tribunal de Contas, na Fatma e no resultado para a comunidade.
Democratas
Os Jovens do Bem de Gaspar, que na verdade simpatizam ou pertencem à Juventude dos Democratas, deram um bom exemplo no sábado passado na Comunidade Bom Jesus. Reuniram mais de 500 pessoas e com o lucro da venda de bebidas que conseguiram, R$1.474,00, pretendem, segundo eles, fazerem o Natal das crianças desabrigadas da catástrofe de Novembro e que estão no abrigo do bairro Santa Terezinha. À frente, gente como, Marlon Benassi e Marcelo Brick.
Salário menor
O município de Gaspar diminuiu os vencimentos das Agentes Comunitárias de Saúde que têm direito ao Salário Família. Este assunto se enrola há três meses e até agora o Sintraspug - Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar - nada falou. Houve um aumento real por lei. Quando incorporado, segundo os técnicos da área de pessoal da prefeitura, o sistema apontou que se ultrapassou o limite da categoria. Como resolveram? Tiraram o salário família, que não é vencimento, mas um benefício (ou seja, não pode ser somado). Resultado: apesar do aumento que as agentes receberam, elas estão na verdade agora, ganhando menos de quando não tinham recebido o aumento. Pode? Em Gaspar pode.
Depoimentos
Começa nesta Segunda-Feira na Polícia Federal, em Itajaí, os depoimentos dos envolvidos na possível compra de votos na região do Jardim Primavera, no Bairro do Bela Vista. Por aqui, começa também os depoimentos da CPI que vai apurar se a empresa contratada por ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, PSB e Clarindo Fantoni, PP, realmente prestou serviços por aqui. Leia mais no blog www.olhandoamare.wordpress.com o artigo "CPI tem menos 40 dias para apurar irregularidades".
ACTs vão pagar
A atual administração vai "inovar" para arrecadar. Professor que quiser se habilitar para dar aulas no ano que vem pelo regime de ACTs, vai ter que pagar uma taxa de inscrição para se habilitar: R$20 reais. E tem até conta especial aberta para receber as tais inscrições. Quem vai gerenciar a escolha? A Compasso, aquela mesma empresa que teve refazer um concurso aqui porque chegaram os envelopes das provas abertos. A categoria está espantada por isso e os requisitos do edital: apenas para as séries finais do ensino fundamental e não se especifica as disciplinas. Um deles me perguntou: "como alguém vai se habilitar, pagar a inscrição para ACT, se não sabe se terá vaga na disciplina em que é habilitado?". Com a resposta o secretário da Educação.
Dúvidas
A compra pelo Município do terreno na Rua Fernando Krauss e que pertencia a Owaldo Schneider, o Paca, está gerando dúvidas jurídicas e o inconformismo do presidente da Associação de Moradores do Bairro Gasparinho, Carlos Eurico Fontes, o Zuza. Este caso ainda pode não terminar bem no ponto de vista técnico. Leia o artigo "Terreno para desabrigados é questionado por Associação".
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