22/12/2009
Agradecimento
Aos meus fieis, novas leitoras e leitores, a minha gratidão do prazer em tê-los neste ano. Aos meus críticos, também o meu sincero agradecimento. Sem eles, o meu evoluir, o meu refletir e meus erros não poderiam ser percebidos por mim num processo de construção dialética e do aperfeiçoamento constante. Sou imperfeito, erro e não tenho a verdade comigo. E vestido com o espírito do Natal peço perdão aos que da minha pena (teclas) causei a sensação de injustiça. E é por tudo isso que recomeço na primeira edição de janeiro de 2010. Acorda, Gaspar.
Percepção
Da seção faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Esta mensagem encerrava a convocação da Sessão Extraordinária desta segunda-Feira, dia 21, na Câmara de Gaspar. "Se nos pudéssemos ver como os outros nos vêem, compreenderíamos até que ponto as aparências são enganosas." (Franklin Jones). Ou seja, é preciso comentar mais alguma coisa? Acorda, Gaspar.
Comportamento
Gisele, filha do prefeito Pedro Celso Zuchi, esposa do diretor clínico do Hospital de Gaspar, Fernando César Buchen, deu um pontapé no presidente da Acig, Samir Buhatem. Há várias testemunhas. À sua mãe Liliane, ela jurou que foi sem querer. "Reflexo" de um movimento inesperado que ela teria feito com a sua própria perna. Buhatem (e outros) ficou pasmo.
Perigo
Médicos e administradores de hospitais que consultei acham temerária a reabertura do novo Hospital de Gaspar para o dia 4 de Janeiro nos moldes em que está proposto. É uma época de férias, mas por isso e ao mesmo tempo, de grande demanda (acidentes, doenças de verão, exageros de festas); nem todos os setores, equipamentos e rotinas do hospital foram suficientemente testados; nem todos os postos de trabalho e suporte técnicos foram preenchidos; agrava-se à curiosidade e à expectativa da população pelo novo serviço (veja o que aconteceu com o novo PA do Santo Antônio em Blumenau quando foi reaberto), bem como a grande armadilha chamada fechamento do CAR - Centro de Acolhimento de Risco, pela prefeitura. Agora é torcer que alguém tenha bom senso e faça uma volta gradual, profissional e segura (técnica, jurídica, gerencial e financeira) do novo Hospital para o atendimento da população e não da propaganda política.
Fica
No discurso durante a reinauguração do novo Hospital, o advogado e secretário Francisco Hostins Júnior, foi direto no recado ao PT e este colunista. Afirmou que ao contrário do que se escreveu (e se afirma na cidade), ele foi escolhido secretário de Saúde para os quatro anos do governo Zuchi e não até a abertura do Hospital. Ponto final. Hostins precisa combinar isso com parte do PT no poder. Sempre que se reúne, esse grupo leva o tema para as conversas de bastidores. Quer o cargo para o aparelhamento. Hostins foi indicado pelos apoiadores Márcio Gaertner e Vilmar da Costa ( Vile). Este é um nó que o PT de Gaspar ainda não conseguiu desatar.
Palpiteiro
A declaração do secretário de Saúde Hostins Júnior na reportagem do Jornal de Santa Catarina, edição de sábado, dia 19, dia da inauguração, afirmando que foi um erro fechar o hospital para se fazer as obras, surpreendeu o Conselho e o grupo gestor. Ninguém sabia que o advogado Hostins Júnior também era engenheiro, administrador, técnico ou mestre de obras. Alguém observou que ele, com a declaração, mostrou ser um engenheiro de obra pronta e já assimilou o discurso do PT.
Diferenças
O diretor Clínico do novo Hospital de Gaspar é o médico ortopedista Fernando César Buchen. Ele foi escolhido entre os médicos que atuam ou vão atuar no Hospital. Buchen estava na Ação (02506004119-0) dos cinco médicos que pediu na Justiça o fechamento do Pronto Atendimento (fato lembrado no discurso de Samir Buhatem e que causou desconforto). Foi ela que originou o fechamento do hospital por decisão do Conselho (leia "O PT, os recursos para o hospital e a propaganda" no blog www.olhandoamare.wordpress.com). Já o diretor técnico será ainda contratado. A este médico caberá a implementação da política do atendimento clínico e a intermediação no relacionamento com os médicos, o diretor clínico, o Conselho de Administração, a gestão do Hospital e os avanços.
Pombal
Final de ano é época para ações arriscadas. Você sabe daquele terreno da família Moser no Poço Grande onde seria (ou será) construído o dito Pombal (540 apartamentos de 30m2, incluindo área comum, numa única rua)? Ele foi desmembrado em cinco glebas: uma para alargar a atual e futura rua de acesso a todo o terreno; uma defronte a Rodovia Jorge Lacerda (talvez para atividades comerciais); e outras três que podem sinalizar à realização do empreendimento e a fuga para as obrigações com o Estatuto das Cidades, Plano Diretor e o Impacto de Vizinhança. O desmembramento foi feito no dia 14 de dezembro e a publicação no dia 15 no Jornal de Santa Catarina.
Aparelhamento
A Ampe - Associação das Médias e Pequenas Empresas de Gaspar - endereçou um ofício à Secretaria de Desenvolvimento Regional para pleitear a vaga no Conselho Regional de Desenvolvimento que hoje é ocupada pela ACIG e foi referendada pelo governador Luiz Henrique da Silveira. A ACIG interferiu, com a ACIB de Blumenau e a senadora Ideli Salvatti e trouxe o Ifet para Gaspar; fez e pagou o projeto da nova ponte; não recebeu nenhuma verba pública para sobreviver; luta pelo anel de contorno e liderou todo o processo de obras e reabertura do novo Hospital. A Ampe, um braço do governo Zuchi, pediu e ganhou uma polêmica verba de R$10 mil para divulgar a tal Fegatex, ato que resultou numa investigação que está em curso no Tribunal de Contas do Estado contra o próprio Zuchi por autopromoção. Acorda, Gaspar.
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