03/04/2018
O autor é o presidente Silvio Cleffi, PSC, mas, diga-se, ele possui o aval da mesa diretora feita de Mariluce Deschamps Rosa, PT, Roberto Procópio de Souza, PDT, todos da dita agora majoritária oposição, além de Evandro Carlos Andrietti, MDB. Sílvio quer criar o cargo de “Procurador-Geral”, de livre indicação de quem esteja na presidência da Casa, com vencimentos iniciais de R$ 8.884,00 – sem o reajuste de 1,87% e aumento de 0,13% aprovados na última sessão. Mas, poderá ser mais, segundo o próprio projeto que vai ser discutido no Legislativo gasparense.
Discutido? Hum! A criação de cargos, funções e benefícios na Câmara, com raras exceções, sempre passou sem discussões. Afinal quem paga tudo isso é o povo.
Mas, a Câmara de Gaspar já não possui um Procurador Jurídico efetivo, recém concursado, contratado e re-enquadrado naquela história que ganha como 40 horas e trabalha só 30h por semana, na isonomia proposta pelo ex-presidente Ciro André Quintino, MDB, e aprovada por todos no ano passado? Tem! É Marcos Alexandre Klitzke, que sem o reajuste da semana passada, ganhava R$6.600,00 por mês, além de mais R$400,00 de Vale Alimentação.
Então um comissionado entrará ganhando mais que o efetivo em função que poderia ser assemelhada ou comparável? É isso? O efetivo atende a toda a Câmara e o comissionado só atenderá o presidente ou no máximo, à mesa diretora? É isso?
Estão armando outra isonomia? É isso? Hum! São cartas marcadas? A quem querem empregar neste novo “cargo” em época de campanha eleitoral e a quem querem produzir reflexos isonômicos futuros com o dinheiro dos gasparenses? O presidente Sílvio Cleffi já não tem um assessor especial, um assessor de imprensa comissionado e teoricamente, toda uma pesada estrutura que se inchou nos últimos anos a partir de José Hilário Melato, PP? Ai, ai, ai.
É assim que os políticos nos iludem. Fazem um discurso de economia, impõem-nos sacrifícios, e a prática deles é bem outra. Afinal, quem paga os “seus sonhos” de poder e múltiplos assessores? É o povo com os pesados impostos e baixo retorno. Esses mais de R$8.884,00 de salários ao novo procurador comissionado não poderiam ser economizados mensalmente e serem repassados à Saúde, exatamente no “pacto” proposto por Silvio e a sua maioria oposicionista para a manca Saúde Pública de Gaspar ?
Implicação minha? Não! Apenas, uma constatação de várias incoerências do discurso, da prática e da técnica. Esses políticos estão acostumados às entrevistas sem perguntas, ou perguntas elevadores marcadas e combinadas para dá-los ares de “çabidos” e heróis. Comigo, não!
OS CONFLITOS E JOGOS
Klitzke foi admitido em maio de 2016. E para que? Para “representar juridicamente a Câmara em assuntos judiciais e extrajudiciais em que a Câmara for parte ou interessada perante o Ministério Público, Tribunal de Contas para assegurar direitos e interesses pertinentes, bem como orientar a Presidência, Mesa Diretora, Comissões e demais vereadores a respeito de assuntos jurídicos e pertinentes ao Legislativo”. Espero que no Judiciário também, que não está na descrição oficial da função.
De lá para cá, a Câmara não aumentou o número de vereadores e as demandas ficaram no mesmo patamar, a não ser que baixar a carga horária de 40h para 30h, mas com salário de 40 horas por semana, esteja afetando a produtividade dos efetivos.
Entretanto, é de se perguntar, quando fizeram a tal reparação isonômica, porque segundo Ciro, foram “mal arquitetados” os concursos no passado sob a direção de outros presidentes da Casa, juraram à cidade de que nada seria afetado? E agora, jogando com a falta de memória dos eleitores pagadores de pesados impostos, vão usar como escape essa diminuição de trabalho das horas trabalhadas diante das tarefas que supostamente não dariam conta? Hum!
Neste final de semana, por exemplo, ao contrário da prefeitura de Kleber Edson Wan Dall, MDB, que cortou os pontos facultativos, a Câmara fez o feriadão da Semana Santa. Todos descansando da “exaustiva jornada” que não foi permitida aos pagadores de pesados impostos nas suas empresas e empregos e que sustentam a Câmara.
O que Klitzke não está fazendo ou orientando Silvio Cleffi na presidência ou à mesa diretora, e se antes dele, sem essa superestrutura de assessoramento efetivo e comissionado, tudo fluía e se dava conta? O presidente e a mesa diretora agora vão ter um advogado (Procurador Geral) para chamar de seu e conflitar tecnicamente com o Procurador Jurídico da Casa? É isso?
O próprio Silvio justifica. “A Câmara de Vereadores possui em seu quadro uma vaga para Procurador Jurídico e está ocupada”. Mas, isso não foi impedimento para propor o projeto 20/2018. “No entanto, a Presidência sente a necessidade de ter um servidor com conhecimento jurídico notório, de sua confiança para livre nomeação, exoneração ou dispensa, que possa tratar diretamente e em tempo integral com o servidor”. Uau! Simples assim! O povo paga.
Silvio continua na sua justificativa formal: “bem por isso, criar o cargo de Procurador-Geral é a solução mais viável, pois tal servidor despachará diretamente com a Presidência e poderá lhe servir interna e externamente como, por exemplo, acompanhar, ou mesmo substituir, o Presidente em compromissos que assim o possa fazer”. Uau!
Como assim? Substituí-lo “em compromissos que assim possa fazê-lo”? O que quer dizer isso? Vai se impedir a representação política de outros membros do Legislativo e no lugar deles, um técnico comissionado? O Procurador-Geral vai suprir a falta de tempo do presidente para a gestão administrativa e de representação da Câmara? É isso? Ai, ai, ai!
E aí você, leitor e leitora, pensa que haverá chance de se voltar atrás em mais esta incoerência com o seu dinheiro. Há, mas é mínima.
Primeiro Silvio Cleffi é determinado. Segundo, as redes sociais só servem a seu favor, quando devidamente promovidas. Terceiro, não é ele quem paga essa despesa, somos nós. Quarto, é um esquema político. Quinto, a oposição tem a maioria e pode aprovar isso. Sexto: você já viu a esquerda com o PT e PDT, ou gente como o PSD economizar dinheiro e cargos públicos? Sétimo e por último: nesse caso, asseguro-lhes, que mesmo que não precisasse, a dita oposição teria para esse caso os votos dos que apoiam Kleber e Luiz Carlos, PP.
Nenhum da bancada da base sabe o dia de amanhã. Vai que ela retorne ao poder, e esse seria mais um cargo de barganha, como é o da coordenação dos vereadores mirins, de uma assessoria de imprensa... Foi assim, quando se criou os demais cargos comissionados e os atuais assessores dos vereadores. Quase ninguém foi contra. É assim, que a política contra o cidadão pagador de pesados impostos funciona. Este é um ano de eleições. E todos os vereadores são cabos eleitorais. Acorda, Gaspar!
O vereador Cícero Giovani Amaro, PSD, funcionário público lotado no Samae, protocolou o projeto de lei 22/2018 em causa própria e da corporação a que serve. Se aprovado ele vai permitir que os funcionários públicos de Gaspar recebam em dinheiro e não em cartão, o Vale Alimentação, apesar de ser esta uma verba indenizatória, como se estabeleceu na lei original, a 1491 de abril de 1994.
Quando sancionada a lei que Cícero quer agora, representará a formalização de uma obrigação não prevista na lei original, mas que por relaxamento, incúria e vícios dos prefeitos anteriores, não a regularizaram e implantaram a cobrança como a prevista na lei. O PL de Cícero, trará um acréscimo de salário real nos vencimentos dos servidores, implicando mais recursos, inclusive, com reflexos nas aposentadorias. O projeto não trouxe explicitados os impactos financeiros dessa manobra, o que poderia lhe deixar inconstitucional, pois ao Legislativo não é permitido criar despesas no Executivo.
Quem vai pagar isso mais uma vez? Os gasparenses com seus pesados impostos e que o governo diz estar faltando para o básico na Saúde, Educação ( faltam mais de 1.200 vagas nas creches), obras e assistência social. Nenhuma empresa que paga Vale Alimentação aos seus empregados, os dá em dinheiro, como se salário fosse, pois isso implica em pagar mais tributos reflexos sobre esse valor. Salário é salário. Vencimento é vencimento e isto está especificado em lei, onde cada nomenclatura, tem um vencimento próprio. E isto não está sendo alterado.
Guardadas as devidas diferenças e proporções, o que Cícero quer ao defender os servidores e ser o porta-voz do Sindicato dos funcionários públicos de Gaspar, é dar um tratamento definitivo a um penduricalho como se tem no Judiciário no tal “auxílio-moradia”, sabidamente ilegal, pois é precário, não está regulamentado e se atrasa nessa obrigação no próprio Judiciário. Foi adiado mais uma vez na semana passada do Supremo pelo ministro relator Luiz Fux.
Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, quando em maioria na Câmara no ano passado, cortaram esse privilégio fora da lei. Agora, Cícero, representando a bancada de servidores, que além dele incluem os petistas Mariluci Deschamps Rosa (Educação), Rui Carlos Deschamps (aposentado no Samae) e todos na majoritária oposição, incluindo o presidente que se bandeou de Kleber para lá, Sílvio Cleffi, PSC (Saúde), quer “regularizar” esse privilégio em favor dos funcionários, aproveitando exatamente essa maioria que a oposição criou na Câmara e dada por Silvio.
Se passar na Câmara, se Kleber não voltar atrás naquilo que pediu, se desgastou com a sua base de vereadores e a aprovou, deverá haver uma batalha judicial. Até a decisão final dela e que poderá demorar mais dez anos, por chicanas e liminares, os servidores esperam ter provisoriamente o benefício pretendido, aumentando ainda mais enrosco jurídico, bem como o custo dos ativos e inativos para os gasparenses. Como se vê é coisa arquitetada. E quem paga, como no artigo anterior onde está se criando mais um cargo comissionado na Câmara? O povo.
A JUSTIFICATIVA É CRIAR MASSA SALARIAL
Qual a justificativa de Cícero para suportar o projeto? “Referido auxílio aos servidores públicos ativos, proporcional à carga horária de trabalho e, desde a sua instituição, é paga em pecúnia, na folha de pagamento do servidor, com os respectivos descontos da contribuição previdenciária ao Regime Geral de Previdência Social (INSS) sobre o referido valor”.
“O Poder Executivo lançou licitação para alterar a forma de pagamento do referido auxílio para cartão magnético, retirando-o da remuneração mensal do servidor”.
“Essa mudança que vem sendo tentada pelo Executivo municipal, por meio de ato administrativo, portanto, sem alteração legal, trará diversos prejuízos aos servidores municipais”. Será que o Executivo fez essa barbeiragem? E havendo a regularização, por que contra a maioria de pagadores de impostos que sustenta a máquina pública de Gaspar?
O próprio vereador não esconde que o Vale Alimentação, nesse caso, é um salário indireto, contrariando o entendimento vigente sobre a matéria nos tribunais e a lógica da lei. “Com efeito, esse aumento assumiu, com o passar dos anos, nítida feição salarial para a renda dos servidores municipais”.
Assumiu feições, porque a lei aprovada, nem a legislação vigente, nem os julgados assim a consideram. É uma anomalia o que o vereador quer. Como o ambiente é político e o dinheiro não é dele, tudo é possível entre os políticos, ainda mais em ano de campanha eleitoral, de ajeitamento das melancias no governo Kleber entre outras.
“Em um caso prático, considerando que o menor salário de servidor público do Município de Gaspar é de R$1.278,00 e o valor referente ao auxílio alimentação é de R$ 400,00, o auxílio consiste em 23,83% do salário do servidor”.
“Consequentemente, deixarão de incidir reflexos legais sobre 23,83% da remuneração deste servidor, o que terá impactos não apenas na remuneração percebida no referido período mensal, mas também na contribuição previdenciária do servidor (e, consequentemente, em sua futura aposentadoria e demais benefícios previdenciários)”.
Resumindo, segundo o vereador Cícero: “dessa forma, esse projeto de lei tem como objetivo fixar, de forma clara e objetiva a forma de pagamento do referido auxílio em pecúnia. E é importante destacar que esse projeto não encontra óbice no art. 54, parágrafo único, inciso I da Lei Orgânica, eis que não há qualquer aumento de despesa”.
Finalizando. Não é verdade! E não é preciso entender de contabilidade ou administração, que a partir da sanção da lei pretendida por Cícero para os seus, a folha de pagamento da prefeitura terá um aumento formal, pois deixará de existir o tal “Vale Alimentação”, como verba indenizatória, desvinculada do salário, seja ele que valor for. Haverá R$430,00 em salários para todos. Com o tempo, pode até ser transformado em salário de verdade, e aí, até, reivindicar a “recriação” do tal Vale. Espaço para tal esperteza, não faltará. Acorda, Gaspar!
É uma pena que o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, já tenha se mudado do bairro Santa Terezinha para o quarto andar do edifício Torre Del Greco. Talvez o radialista Paulo Flores na nova morada e o vizinho secretário de Obras, Jean Alexandre dos Santos, tenham visto, como as águas do final de semana desmancharam um aterro autorizado sem as devidas precauções e levou barro para as casas da Rua Guabiruba. Parecia até que o lugar do aterro era outro.
Hoje é dia de se manifestar sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT. Nada foi programado para Gaspar. Em Blumenau, mais próximo, a manifestação está marcada para as 18h, defronte à prefeitura de lá.
Circula nas redes sociais uma foto recente do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, ex-MDB, PSB e PPS, abraçado com o seu até então arqui-inimigo Pedro Celso Zuchi, PT. E a uní-los, o presidente da Câmara, Silvio Cleffi, PSC, cria do atual prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, mas que o traiu e está dando uma trabalheira no Legislativo. Sintomático. Tudo a ver.
O candidato a qualquer custo e dono de uma parte do PSD de Santa Catarina, o deputado oestino Gelson Merísio, como viu que seu plano de unir os grandes partidos para surfar numa onda de já eleito não deu certo, está unindo os pequenos e colocando-os num mesmo balaio como os da esquerda PCdoB, PDT, PSB...
Ele está praticando a máxima do criador e dono nacional do partido, o empoleirado em qualquer coisa, Gilberto Kassab, quando anunciou o PSD como não sendo de direita, esquerda ou de centro, nem contra ou a favor do governo, mas sempre agarrado à boquinha.
Quando os vereadores da própria base de Kleber Edson Wan Dall, MDB e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, de Gaspar, repetem as suas indicações para que a secretaria de obras prefeitura realize simples manutenção, é um sinal claro de que alguma coisa está falhando na administração.
Discursos ocos. Quando se comprou os caros laptops para os vereadores de Gaspar justificaram que estariam avançando no século 21 e economizando entre outros, papel e dando “uma mãozinha” para a natureza, como até se justificou.
Balela. Todos os vereadores usam, por exemplo, a pauta da Câmara para se orientarem e lerem as demandas só no papel. E começa pela primeira secretária Mariluce Deschamps Rosa, PT, passa pelo presidente Sílvio Cleffi, PSC e os demais, inclusive o autor das compras, o justificador juramentado, Ciro André Quintino, MDB.
Meia boca. Só na sessão passada é que começou prá valer os votos dos vereadores pelos seus lap tops.
Primeiro, com tanto dinheiro do povo gasto na tecnologia primária, o resultado não chega para os que assistem a sessão pela internet; segundo não é possível fazer o voto secreto; terceiro, não é possível nem registrar o voto nominal, por isso as votações nestes casos são, como foi terça-feira, pelo método antigo; e quarto, já na primeira sessão, o sistema deu pane. Teve que ser reinicializado. Hum!
Está aprovado por unanimidade, o Projeto de Lei, do suplente de vereador, Wellington Carlos Laurentino, o Lelo Piava, presidente do DEM de Gaspar. Ele obriga à transparência dos gastos públicos municipais nos veículos de comunicação. Lelo em viagem de trabalho, não estava presente à sessão. Quando apresentou o projeto, Lelo esteve na vaga da titular, Franciele Daiane Back, PSDB.
Este modelo de transparência acompanha o que já se faz em vários estados e municípios. Cícero Giovane Amaro, PSD, reclamou que o poder público fará isso em letras miúdas e nas rádios, aceleradamente, e ninguém entenderá. Choro. Teve oportunidade de corrigir isso enquanto projeto e não o fez.
Outra do mesmo Cícero e sobre o mesmo assunto. Diz que Gaspar está gastando quase R$1 milhão em propaganda. Além do exagero pois esse valor inclui produção e os caros veículos de Blumenau, deveria olhar antes para o exemplo do finado governo de Raimundo Colombo, PSD, o qual Cícero representa e que pouco fez por Gaspar.
Neste ano eleitoral, o governo do estado planeja gastar R$45 milhões com comunicação. Em menos três meses, já estão empenhados ou pagos, R$16,3 milhões. Agora pagar efetivamente os fornecedores, são outros quinhentos. Uau! Nesse ritmo vai faltar dinheiro.
Inflação baixa desarma argumentos e discursos de servidores, sindicato, sindicalistas e até da oposição. Foi isso que se viu na sessão extraordinária da Câmara na terça-feira passada. Uma maravilha para o segundo teste neste assunto para a administração de Kleber Edson Wan Dall, MDB e Luiz Carlos Spengler Filho, PP.
Depois do desgaste do ano passado com o assunto Vale Alimentação, neste colheu o resultado daquele embate: reajustou bem acima da inflação do período, de R$400,00 para R$430,00 no Vale Alimentação.
Mas, Cícero e a majoritária bancada oposicionista, depois do aumento expressivo, quer colocar água no chope, como lhes relatei acima sobre a volta do Vale Alimentação como salário...
Já o reajuste dos vencimentos, foi de 1,87% que é a inflação oficial do período. E de lambuja, deu 0,13% de aumento ou “recuperação” real. É pouco, mas é real. E num ambiente de inflação baixíssima, além de real, é representativa. E nenhum servidor, por exemplo, recusaria recebe-la.
Foi uma sessão rapidíssima, com um discurso sobre o tema, sem discussões, servidores e sindicalistas presentes à sessão, apesar dela ter sido às 18h30min, quando o funcionalismo municipal poderia estar lá para acompanhá-la e pressionar seus vereadores.
E os servidores, teriam poucos motivos para fazer isso. A contragosto, muitos até, tinham gratidão com o governo Kleber.
É que dias antes, o próprio governo de Kleber e Luiz Carlos - e os gasparenses praticamente acompanharam esse assunto só por aqui -, tomaram as dores dos servidores e contra o Sintraspug, ganhou na Justiça, o impedimento de descontar compulsoriamente o falecido um dia do Imposto Sindical pela Reforma Trabalhista de Michel Temer, MDB.
Resumindo, além da reposição, do aumento real tanto nos vencimentos como no Vale Alimentação, os servidores ficaram, por enquanto, livres do Imposto Sindical. Este fato ampliou ainda mais o ganho real nos seus vencimentos.
Poderia ser melhor para Kleber e Luiz Carlos. É que sobrou nestes últimos dias muita, mas muita barbeiragem, omissão administrativa, estratégica e de comunicação, na implantação das contas salários resultado da venda da folha de pagamento por R$ 1,8 milhão ao Bradesco.
A prefeitura só viu o quanto entrou no seu caixa e se despreocupou com a assistência na passagem de um sistema para o outro. Desassistiu os servidores. Errou e pagou caro, mais uma vez na sua imagem ainda mais para quem diz e falsamente insiste em ser “eficiente”.
O vereador Cicero Giovane Amaro, PSD, funcionário público efetivo do Samae, oposição ao governo Kleber, até ensaiou um chororô na tribuna. Fez isso, protocolarmente para marcar posição perante a categoria, mas sabia que desta vez, seus argumentos eram frágeis.
O ex-presidente da Câmara, Ciro André Quintino, MDB, está unicamente em modo de cabo eleitoral. Praticamente só ocupa a tribuna da Câmara para fazer palanque para o outro presidente, o da Assembleia Legislativa, deputado Aldo Schneider, MDB.
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