15/05/2019
No texto abaixo, postado na quarta-feira, dia 15 de maio, afirmei que a Leila, mulher do prefeito de Gaspar, foi a Brasília, na viagem sem agenda antecipada pela prefeitura aos gasparenses. Ela não foi.
A própria prefeitura não desmentiu a informação da coluna e deveria tê-lo feita, no seu papel institucional, imediatamente. Há uma cara estrutura para isso. Ninguém esclareceu. Nem pediu retificação e que seria prudente, natural e necessário para casos assim.
Ao contrário, na guerrilha para encobrir suas falhas, estimulou terceiros – que dependem da prefeitura no empreguismo ou apoiam o poder de plantão por interesses ou questões partidárias - a fazer isso, informalmente, nas redes sociais, para desacreditar o portal que tem sido independente em relação ao governo, fato que lhe incomoda sobremaneira na propaganda enganosa.
Quem induziu ao erro da informação dada aqui e espalhada por outros nas próprias redes sociais a partir da informação disponível em um post de um membro do governo de Kleber? O secretário de Assistência Social, Santiago Martin Navia. ´
Esta é a postagem da confusão feita por Navia nas redes sociais sobre a viagem dele e de outros membros do governo a Brasília, foi o assunto com os possíveis acompanhantes foi tema da sua rede: “Santiago Martin Navia está se sentido animado com Marisa Tonet e outras nove pessoas em Aeroporto Internacional de Navegantes, em busca de sonhos”. E listou as pessoas, dando a entender que estava com elas no aeroporto com destino a Brasília. Agora, ele está explicando aos que lhe questionaram, que se trata de um rol de amigos a quem queria dirigir uma mensagem pública. Confira a imagem.
Quais as lições?
Você não pode confiar em fonte oficial da prefeitura de Gaspar. Ela produz fake news em suas redes sociais e entre eles mesmos. E quando o assunto se torna público, apressa-se em arrumar culpados que não a própria fonte.
O erro, na verdade, nasceu devido à falta de transparência da própria prefeitura e da equipe do prefeito Kleber Edson Wan Dall. Foi ele quem não divulgou – quem estaria na comitiva e o que cada um faria em Brasília, a favor dos gasparenses. E não é de hoje que há esse errático procedimento em algo que deveria ser público. É repetitivo. Trata-se esse assunto da transparência e da informação como algo menor.
A assessoria de imprensa da prefeitura é ente decorativo e já reportei isso aqui outras vezes. Ela não é capaz de produzir informações e esclarecimentos, quando deveria ser ela a primeira a acionar esta coluna ou a direção do portal e pedir a devida retificação. Não fez. Por incapacidade ou propositadamente para dar argumentos informações de contestações.
Como a notícia dada aqui teve repercussão, a prefeitura preferiu encobrir o seu erro acionando terceiros para atacar o portal. Tratou o caso como um fato político. E ele não é. É desencontro de informações com origem em membro do próprio governo. E por isso, a prefeitura estava obrigada ao esclarecimento
O erro não faz e nunca fez parte da história do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo e de maior circulação, bem como do portal Cruzeiro do Vale, o mais acessado de Gaspar e Ilhota. E quando ele acontece, porque não está livre dele, esclarecemos não em nome dos políticos, dos empregados públicos que devem explicações e não as dão, mas dos leitores e leitoras, a quem pedimos desculpas quando isso acontece e em nome deles, retificamos as informações.
A falta de transparência, dados incompletos e dúvidas não esclarecidas são rotina atual gestão na prefeitura de Gaspar, basta ver como são, quando são respondidos, os requerimentos dos vereadores, a quem a prefeitura está obrigada pela lei a responder. Imagina-se quando essa obrigação não existe.
Finalizando.
A dona Leila não foi a Brasília. E quem, por puxa-saquimos e talvez não conhecer bem a língua portuguesa, ou tratar a sua rede social pessoal sem o devido cuidado e originou a confusão, foi o secretário de Assistência Social, Santiago Martin Návia. E acreditávamos que ele seria uma fonte confiável. Está provado que NÃO é. E quem devia esclarecer o equívoco no uso da rede por um membro do governo, a Assessoria de Imprensa da prefeitura, foi omissa. E ao mesmo tempo que esclarecemos, pedimos desculpas aos leitores e leitoras do portal e da coluna. Acorda, Gaspar!
Um acordo assinado entre a promotora do meio ambiente da Comarca de Gaspar, Lara Zappelini de Souza e André Oneda, da Oneda Administradora de Bens, liberou à conclusão do prédio na fica nas esquinas da Avenida Duque de Caxias e Rua Bertoldo Bornhausen, no Centro, e que servirá para a ocupação de uma Universidade.
Ele estava embargado desde o final do ano passado porque invadiu uma Área de Proteção Permanente, gerou muita polêmica, foi denunciado aqui – você pode consultar no artigo que escrevi no dia sete de janeiro -, nos órgãos ambientais e no próprio Ministério Público. Entretanto, foi só quando a denúncia chegou à ouvidoria do MP em Florianópolis é que o assunto andou e se interditou quase ao final da obra.
Um dos que mais se preocupou com a denúncia foi o vereador Cícero Giovane Amaro, PSD, funcionário público no Samae. Foram praticamente dois meses sem qualquer repercussão, com a prefeitura garantindo ao Ministério Público que tudo estava em ordem. E como se confirmou mais tarde, não estava.
Questionada pelo MP, a secretaria de Planejamento Territorial tocada por Alexandre Gevaerd e a Superintendente do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Gaspar, Rafael Andrade Weber que não fiscalizaram a obra. Só ao final dela, obrigados pelo MP sob questionamento da Ouvidoria, foram à nova vistoria e relataram o problema. A promotora aventou até a demolição da parte da obra que invadiu a APP ao lado do Ribeirão Gasparinho.
Cinco meses depois, muitas conversas, foi fechado um acordo entre as partes e que livra a prefeitura as sua omissão e responsabilidade em fiscalizar a obra, prevê que o investidor vai usar os 196m2 o que invadiu indevidamente, que depois de constatado, alegava ter sido um erro de execução por terceiros do qual não tinha controle. E para isso, em contrapartida, vai recuperar e isolar uma área 269,10m2 de Preservação Permanente; recuperar e isolar uma área contigua de 2.550m2 como compensação e que estava projetada para servir de estacionamento, bem como, pagar uma multa de R$250.000,00, em doze vezes.
Com isso, o processo foi suspenso, mas a Ação Civil Pública ainda não foi extinta até a conclusão do acordo, ou seja, da reparação que a Oneda se comprometeu nas duas áreas e o pagamento da multa.
Conclusão. O vereador estava certo. A ouvidoria do MP estava certa. O jornal Cruzeiro do Vale e esta coluna que não esconderam o fato da população para que até sirva de alerta e conscientização, mas foram tratados como ter metido o bico em coisa alheia, estavam certos. Errado estava o construtor, mas principalmente a prefeitura que não fiscalizou o que autorizou, e ainda tentou dizer colocar panos quentes neste assunto.
Este não é o primeiro prédio que se constrói em Gaspar com graves problemas ambientais, onde há clara solidariedade do município, que o Ministério Público ameaça demolir, e que depois tudo se resolve em acordo. Está dada a dica.
Se não houvesse publicidade antecipada neste caso específico, tudo ficaria como se nada tivesse acontecido, como está ocorrendo com a outra denúncia do mesmo vereador Cícero no caso do embarrigamento da barranca do Ribeirão Gaspar Grande, na foz do Ribeirão Gaspar Grande e a vista de todos. A prefeitura que o autorizou, diz que tudo está normal.
Se não houvesse publicidade, o caso da drenagem da Rua Frei Solano e outras, feita pelo vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, no Gasparinho, também teria passado em branco.
O prefeito Kleber Edson Wan Dall e o secretário de Saúde e prefeito de fato, Roberto Carlos Pereira, ambos do MDB, já avaliam à possibilidade de que o Hospital, mesmo sob intervenção municipal e comendo milhões dos impostos dos gasparenses, poderá se tornar um problema nas próximas eleições e contra os donos do poder de plantão.
A ordem é tirar este assunto da imprensa, “por bem ou por mal”, alertam internamente na ânsia de esconderem os resultados desastrosos. O prefeito foi a Brasília ontem, e como sempre acontece, sem mostrar aos gasparenses, previamente, a agenda que teria na capital brasileira. Aliás, com ele, foram mais de dez pessoas, numa farra amplamente documentada nas redes sociais. Entre os viajantes, estava Leila, a mulher do prefeito,
Voltando ao Hospital de Gaspar. E “tirar este assunto da imprensa”, não significa criar soluções aos múltiplos problemas, mas escondê-los do debate, da exposição e do julgamento da população, justamente a mais necessitada, a que mais precisa desse serviço que fará a diferença entre a vida, à qualidade de vida mínima para quem está doente, à sequela e até mesmo à morte.
A ampla reportagem, com depoimentos de casos reais, publicada pelo jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, acreditado, de maior circulação em Gaspar e Ilhota, bem como reproduzida no seu pioneiro e mais acessado portal, abalou à ufanista propaganda oficial, de que quase todos os problemas da caótica situação na saúde pública de Gaspar tinha sido debelado com a ida do advogado Roberto Pereira, para a secretaria.
Ele só foi para lá, depois que a poderosa secretaria de Fazenda e Gestão Administrativa, desenhada por ele na tal Reforma Administrativa, para ele mesmo, mas ficou enfraquecida, quando Kleber e ele, perderam a maioria na Câmara e justamente para um médico, funcionário público municipal e cria política do prefeito, Silvio Cleffi, PSC. Silvio venceu na articulação e no voto a candidata oficial de Kleber e Roberto, Franciele Daiane Back, PSDB.
Pior, o governo de Kleber não contava com o maciço apoio dos gasparense à reportagem, toda ela, fruto de relatos novos casos de erros e mau atendimento, bem como à alta desaprovação do serviço no Pronto Atendimento e Pronto Socorro do Hospital. Tudo ficou estampado e documentado nos comentários nas redes sociais onde a reportagem foi parar no final de semana, uma área em que a prefeitura investe e tenta dominar para esvaziar a imprensa sem rabo preso e que não está a serviço do poder de plantão.
De pouco adiantou e beirou ao ridículo, o contraponto sem argumentos de gente comissionada, aparentados desse tipo de empregado público. Foi identificado, exposto às razões pelas quais fazia à defesa e combatido nas próprias redes sociais. Na interação que é pública e pode ser conferida, mais de 80% confirmaram à preocupação, relataram novos casos e condenaram à forma como o Hospital atende a população doente, carente e sofrida.
Uma minoria defendeu o Hospital, sua gestão ou pediu votos de confiança, ou então condenou o jornal por expor as mazelas do Hospital que gostaria de vê-las escondidas e não resolvidas, desde que os atingidos não fossem eles próprios, seus entes e conhecidos.
GESTÃO ERRÁTICA
O Hospital de Gaspar, que trocou em menos de 30 meses no governo de Kleber quatro vezes de gestor, não conseguiu priorizar o seu Pronto Socorro – para urgências e emergências do Hospital como prometeu. E para piorar, misturou-o com o Ponto Atendimento, um serviço que deveria estar sendo prestado preventivo ou ambulatoriamente pela prefeitura num ambulatório geral ou UPA (que ela não tem), nos postinhos ou até mesmo, na Policlínica.
As reclamações iniciam exatamente na porta de entrada do Hospital e quando não se separam bem o atendimento ambulatorial do da urgência, pois a emergência está estampada aos olhos até de leigos, os problemas se ampliam. Há relatos de mau atendimento, demora sem justificativas e é recorrente, consultas com diagnóstico superficiais, como o que se tornou um drama familiar e comunitário, e qual resultou na morte de Ângela Maria Tanholi Schramm, motivo da reportagem do Cruzeiro do Vale da sexta-feira passada.
A família, inconformada, já avisou que não ficará apenas no testemunho que deu à imprensa e no impressionante relato ao Miro Sálvio, da Rádio Vila Nova. Está juntando provas para ir à Justiça contra o Hospital e a secretaria de Saúde que o administra.
É preocupante a atuação dos médicos residentes no Pronto Atendimento de Gaspar, numa “parceria” técnica com o Hospital Oase, de Timbó, segundo me relatou uma fonte que interage na prefeitura neste ambiente.
Não se trata de desqualificar esses candidatos a profissionais médicos vindos de outros estados. Contudo, eles estão agindo sem adequada supervisão, exatamente por falta de médicos plantonistas que dêem conta do recado no Pronto Atendimento e que se misturou com o Pronto Socorro E se não bastasse essa vulnerabilidade, faltam ainda exames, kits e equipamentos para dar validade e a mínima assertividade aos diagnósticos no Pronto Atendimento, os quais, normalmente, nascem com os residentes.
Este assunto é tabu no Hospital e na secretaria de Saúde que tudo encobre. É que todos os envolvidos conhecem os riscos, os limites, as responsabilidades e as consequências.
“É uma questão de gerência e gestão de saúde pública em Gaspar como um todo”, acentua, a minha fonte. “E tudo desemboca no Hospital”. E quem é o responsável por esta gestão, o secretário Carlos Roberto Pereira, que é advogado.
“Estão gastando dinheiro a rodo com a liberação de ultrassom, diversos e caros exames, consulta médica com especialistas tudo para diminuir determinadas filas de espera e fazer propaganda disso como se estivessem solucionando o que estava represado. Mas, o resultado não é o esperado. E por que”, pergunta e responde esta minha fonte especializada dando exemplos.
“Libera 50 exames de doppler para varizes, mas a cirurgia não acontece por falta de estrutura e cirurgiões no hospital ou até em mutirões. Então esse dinheiro público do “doppler” é jogado fora por falta de planejamento e coordenação. O exame possui uma validade. E se ele não é usado dentro de um período de segurança à cirurgia e ao cirurgião, tudo e terá que ser repetido. Nova fila, mais espera, mais dinheiro, mais reclamações, mais dor, mais desgastes. E assim vai”.
No fundo, o Hospital virou um grande posto de Saúde, quando mistura o PA e o Pronto Socorro, que são duas coisas distintas. E quando não há planejamento, o dinheiro que se gasta nesta confusão dobra e os problemas continuam. Parece proposital. Acorda, Gaspar!
Está sobrando dinheiro na prefeitura? Uma dezena de funcionários efetivos e comissionados de Gaspar foi ontem a Brasília e inundou as redes sociais com a façanha. Agenda dessa gente por lá não foi divulgada com antecipação, como seria normal num ambiente de transparência com o escasso dinheiro dos pesados impostos de todos os gasparenses.
Neste quesito, Kleber e sua gente, imita o ex-prefeito petista Pedro Celso Zuchi, a quem cobravam e combatiam por essa reiterada prática. O que mudou mesmo?
Alguns – membros do atual governo -, envergonhados, ou experimentados, ou escaldados, chegam a dizer que estão atrás de dinheiro para Gaspar. É importante. Coisa velha e manjada, que não cola mais se não mudar e dar transparência a este ato.
Primeiro: se conseguem alguma coisa, não relatam. Estranho. Segundo, as notícias que estão sendo amplamente divulgadas, dão conta que o governo Federal está cortando ou contingenciando recursos aos bilhões porque está faltando dinheiro para cumprir o Orçamento deste ano. Então quais verbas estão disponíveis para Gaspar?
Ontem, especialmente, Brasília fervia e contra o governo de Jair Messias Bolsonaro, PSL, por teimosia, arrogância e falta de articulação política no Congresso. Então, não é uma semana própria para contatos no governo, tanto que muitas agendas – não apenas com os daqui - foram canceladas.
E se é verba de emendas parlamentares impositivas e as únicas com chances de serem liberadas em migalhas, quem precisa do prefeito, dos secretários e vereadores, é exatamente os deputados e senadores. Eles os têm como cabos eleitorais nas suas bases eleitorais. Senadores e deputados têm endereços em Santa Catarina e estão aqui de quinta a domingo, onde frequentemente não há sessões deliberativas exatamente por falta de quórum.
Então... Se os deputados e senadores estão por Santa Catarina e não em Brasília, a economia de passagens e estadias nas diárias dos políticos e das caravanas de assessores daqui, poderia reverter em benefício dos gasparenses e ao mesmo tempo na aproximação dos deputados e senadores com a comunidade. Ou eles, mais uma vez, só aparecerão às vésperas das eleições para nova surra nas urnas como a que tiveram em outubro passado? Acorda, Gaspar!
A vereadora Franciele Daiane Back, PSDB, faltou à sessão da Câmara ontem à noite. Estava em Brasília. Sintomático quando a caravana de Gaspar estava lá. Justificou que foi se encontrar com o ex-senador Paulo Bauer que está alojado no Palácio do Planalto, e em busca de verbas com a deputada Giovânia de Sá, ambos do PSDB. Tudo, uma semana depois da convenção estadual tucana, onde todos se encontraram.
A propaganda oficial do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e na imprensa que está obrigados a isso, está justificando às mazelas do Hospital de Gaspar denunciadas aqui, com o que acontece em outros hospitais. Vergonhoso. O governo de Gaspar se guia pelo pior e não pelos melhores exemplos nesta área, como no Hospital Santa Isabel?
A foto do secretário de Saúde, o advogado Carlos Roberto Pereira, com o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, na sala de embarque do aeroporto de Navegantes, publicada ontem cedo e intensivamente nas redes sociais, teve um objetivo claro. Criar um álibi para a sua ausência em audiência no Fórum. Deboche com a Justiça.
O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, por tática, vingança, orientação e desrespeito com a Câmara, sistematicamente vem atrasando o envio de informações pedidas pelos vereadores em requerimentos, na sua maioria aprovados por unanimidade.
A tática foi interrompida no ano passado quando o líder da oposição e hoje governista convertido, Roberto Procópio de Souza, PDT, resolveu obter as respostas via mandado de segurança.
A tática de atrasar as respostas foi retomada este ano. Com os atrasos, os vereadores oposicionistas se socorreram outra vez da jurisdição com despacho favorável da Justiça a favor dos edis. E Kleber teve que se coçar e responder os requerimentos.
O que está fazendo Kleber? Primeiro tomou tento, e em alguns está pedindo sucessivamente adiamento do prazo legal para dar as respostas. Aceitável. É do jogo. Entretanto, em casos onde o governo está explicitamente enrolado por procedimentos, Kleber está respondendo parcialmente, obrigando os vereadores questionarem-no novamente, por novo requerimento o que não foi respondido satisfatoriamente. Ganha-se tempo na enrolação.
Os vereadores estão colecionando esses casos para tipificar fraude, chicana e improbidade administrativa. E quanto mais Kleber dificulta à transparência, mais desconfiados estão os vereadores que começam a afundar os caminhos de Florianópolis. Acorda, Gaspar!
Interessante queixa. Antes os políticos torciam o bico para a imprensa independente. Agora, eles estão indo à tribuna da Câmara de Gaspar, para se queixar dos seus críticos – alguns não só sem educação, mas ferozes com o que fazem ou não fazem pela comunidade - nas redes sociais. Por que não acionam a Justiça como intimidam, cerceam, ameaçam e fazem com a imprensa?
E por falar em redes sociais, chega ser doentia e deprimente à obrigação, de que, agarrados às tetas feitas dos nossos pesados impostos em Gaspar se lançam a comentários em defesa de seus chefes, mesmo diante de clamoroso erro conhecido e reconhecido pela comunidade inteira.
Ato falho. O vereador Dionísio Luiz Bertoldi no horário da liderança do PT e com a obrigação de defender o partido todo enrolado na Lava Jato admitiu que tem gente que roubou e ao menos por isso, segundo ele expressou, está presa. “E esses que estão roubando e estão soltos?”, questionou. Hum!
A politicalha que coloca as pessoas em risco, criar despesas e burla a lei. O vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, quer saber do Diretor Presidente da Celesc, em que base estão sendo feitas às novas ligações de energia em Gaspar, se Lei nº 3669, de 30 de setembro de 2015, no seu artigo 1º, diz que “as ligações de energia elétrica, água potável e esgoto, realizadas pela Celesc e pelo Samae só com a edição de alvará pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento”.
Para tanto, ele quer saber quantas ligações foram efetuadas em Gaspar nos anos de 2017, 2018 e 2019; se as ligações são efetuadas somente com autorização dos fiscais da Secretaria de Planejamento, conforme a Lei citada; e para que tudo não fique em vagas respostas, pediu para encaminhar cópia das ordens de serviços efetuadas com as autorizações dos fiscais no ano de 2017, 2018 e 2019. Acorda, Gaspar!
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