VEREADORES DE GASPAR QUESTIONAM A PREFEITURA SOBRE AS VAGAS NAS CRECHES DE GASPAR. NÃO ERA PRECISO. A COLUNA JÁ RESPONDEU - Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

VEREADORES DE GASPAR QUESTIONAM A PREFEITURA SOBRE AS VAGAS NAS CRECHES DE GASPAR. NÃO ERA PRECISO. A COLUNA JÁ RESPONDEU - Por Herculano Domício

24/07/2018

Esta polêmica da subida diminuição das filas para as vagas nas creches municipais é mais uma prova de como a administração de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, perde para ela própria, não possui uma estratégia séria de comunicação e vive zombando da capacidade de percepção da população – já demonstrada numa pesquisa pública -, mesmo a desinformada. Faz todos de tolos.

O que era uma suposta boa notícia e levava à condição de “eficiente” à administração municipal, foi mal avaliada, mal estruturada, mal comunicada e se mostrou ser mais uma jogada de esperteza, por trazer informações incompletas e suscitar dúvidas na majoritária oposição na Câmara que conhece bem esse assunto e em parte da imprensa que não engole a eufórica propaganda oficial.

O governo, por meio da liderança do MDB na Câmara, anunciou que a longa fila que já chegou a ser anunciada em discursos de 1.200, tinha se reduzido a 384. E provou sua “novidade” com os nomes da fila das creches e que estão disponíveis no site oficial da prefeitura (secretaria de Educação).

O que não se disse e eu esclareci bem antes dos vereadores questionarem?

Que parte desse exagerado baixo número em tão pouco tempo, era fruto do descontrole dentro da própria secretaria de Educação sobre o assunto e já no governo do ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT; que o alto número anunciado era político e construído para campanha política; ele visava unicamente exaltar um e desmoralizar o outro; que sem construir uma só creche, a não ser as 90 vagas criadas no Belchior e que Kleber herdou do governo anterior, a fila baixou com a reavaliação nas duplicidades existentes; procedimento óbvio de controle; alguns pais desesperados, tentaram em várias creches a vaga para a mesma criança.

Fez-se mais.

Silenciosamente a prefeitura baixou a fila limitando as vagas das creches para as crianças de zero a três anos e não mais até quatro anos como era anteriormente (não se sabe quantas crianças passaram para as escolas por esse critério); apenas cumpriu a legislação. Não houve mágica.

A outra “manobra” foi a de reduzir a estadia das crianças nas creches a meio-período, uma prática já iniciada na gestão de Zuchi – que hoje faz política com o meio-período - e também permitida na legislação. A outra “manobra” foi a de ampliar o número de crianças por salas: a média saiu de 18 nas mais procuradas para 24 ou até mais, o que é desaconselhável sob vários aspectos como o de cuidados e questão de saúde; ou até puxadinhos com divisórias em área de lazer cobertas como aconteceu na Cachinhos de Ouro.

Além disso, como mostrei na coluna de sexta-feira passada, a prefeitura teve que atender à imposição judicial. Nelas, dezenas de crianças gasparenses e filhas de pais trabalhadores, conquistaram na marra suas vagas em período integral; repito, período integral. E isso também contribuiu para diminuir as filas oficiais.

O que os vereadores Cícero Giovane Amaro e Wilson Luís Lenfers, ambos do PSD e Roberto Procópio de Souza, PDT, pediram no requerimento 115, eu já lhes respondi nos sucessivos comentários e acima. Repito: não há mágica, e aparentemente nenhuma ilegalidade, mas propaganda mal formulada e falta de transparência no trato dos problemas a favor da solução para os gasparenses.

Os vereadores vão esperar, esperar, esperar e até com respostas incompletas como tem sido hábito da prefeitura para com a Câmara. Por aqui, todavia, já tem a situação esclarecida.

O que os vereadores de Gaspar querem saber no requerimento e se já não sabem bem a razão disso é: quantas crianças estão atualmente matriculadas em cada Centro de Desenvolvimento Infantil (CDI's) do Município de Gaspar? A quantidade de vagas por creche e se todas estão preenchidas; Lista de espera das crianças que estão matriculadas em meio período, mas solicitam vagas para o período integral, por CDI; A administração municipal está viabilizando a criação de novas vagas?  Em caso positivo, onde?; qual é o procedimento adotado nos CDI's para concessão de vagas em período integral? Encaminhar cópias das listas publicadas no sitio eletrônico do Município de Gaspar a partir do mês de janeiro de 2017 até o presente momento; encaminhar relação de crianças matriculadas para o ano letivo de 2018, inclusive as que foram matriculadas durante o decorrer do ano letivo e o período o qual foi matriculada.

Como se vê, todos falham até perceberem que alguém está levando vantagem com algo que realmente não solucionou. Acorda, Gaspar!

DEPUTADOS CATARINENSES SÃO NO BRASIL OS TERCEIROS QUE MAIS GASTAM: R$15,9 MILHÕES POR ANO, CADA UM. VERGONHOSO. A IMPRENSA QUE VIVE DE PRESS RELEASE E NEGÓCIOS COM O PODER PÚBLICO TEM PARTE PODERÁVEL DE CULPA NISSO!

Na semana passada, os catarinenses foram “surpreendidos” por mais uma notícia da extraordinária farra do custo dos 40 deputados estaduais da Assembleia Legislativa barriga-verde. Ela, segundo um levantamento técnico do Conselho Regional de Contabilidade, mostra que cada deputado daqui é o terceiro mais caro do país. Uau!

Cada parlamentar custa aos nossos bolsos exatos R$15.924.213,17, por ano, tomando-se por base os dados de 2017 e disponíveis no Portal Transparência das Assembleias. Se for olhar a fundo é muito mais, pois a transparência aos políticos não é tudo. Os mais de 7 milhões de catarinenses pagam por ano, cada um, R$90,98 para sustenta-los e somos o nono estado onde mais tiramos do bolso individualmente para manter “nossos” representantes na Alesc. Lá, entre eles, criam cada vez mais despesas e mandam a conta para nós pagarmos.

Abre um parêntesis: nas Câmaras de Vereadores não é diferente. Elas inventam mecanismos de todos os tipos, ludibriam à sociedade como as Projeto de Resoluções marotas das mesas diretoras e Projeto de Leis, que passam silenciosamente, para favorece-los e aos funcionários dessas “casas” que as chamam como sendo “povo”, o pagador de todas essas farras com dinheiro público. Fecha o parêntesis.

A Assembleia que mais gasta proporcionalmente com os deputados, é a mineira (R$17.529.928,83 para cada deputado) e em segundo, a Distrital (R$16.895.253,21 para cada um por ano). Ou seja, a diferença com a catarinense, é pouca. Para comparar com os dois nossos estados vizinhos: o Paraná gasta anualmente com um deputado, segundo a mesma pesquisa e critérios usados para os catarinenses, R$7.658.527,74, por ano, ou seja, a metade do que Santa Catarina. E o Rio Grande do Sul, R$10.382.128,27, situando-se em 11º entre os 26 estados federados e o Distrito Federal.

E um presidente da Assembleia, Gelso Merísio, PSD, é agora candidato a governador. E ele fala em economia, uma ação que não soube fazer quando deputado e presidente da Alesc. Então...

A Assembleia Alesc vem de sucessivos e caros escândalos todos pagos com os pesados impostos dos catarinenses, e os deputados, que estão na corrida para a reeleição, pediram proteção.

Os bem pagos técnicos da Casa, os assessores de todos os tipos da Alesc e dos deputados, já colocaram dúvidas sobre os números do Conselho Regional de Contabilidade como se ele não soubesse fazer contas e nem ler números. Também julgaram de má intenção a impressionante revelação. Pior do que isso, foi ler, ouvir e ver certos colunistas e analistas políticos fazendo coro com a dúvida dos políticos, como se fizessem parte da mesma alma. Então, só por isso, é preciso ir mais a fundo nos critérios, mas de cara colocar dúvidas? É incrível.

Os mesmos critérios que serviram para enterrar os deputados de outras Assembleias, não servem para os de Santa Catarina. O que se esconde?

O PERIGOSO COMPADRIO

Isso, na verdade, estampa o quanto e como está comprometida a imprensa catarinense derivada da escola da RBS de quase 40 anos. Ela acabou com o jornalismo investigativo, a concorrência entre os veículos na busca de notícias e reportagens exclusivas. A RBS usava o que chamava de jornalismo, para fazer negócios, exauriu o poder público – onde até plantou um secretário de estado no governo - e foi embora com as burras cheias.

Restou a sucessora NSC voltar ao jornalismo mínimo para no mínimo dizer que existia.

Desacostumados à exposição devido a esse vício, até os jornais do interior que dependem do bolsa Adjori, - uma espécie de agência de negócios e distribuição uniforme de press release do poder de plantão – entraram na mesma dança da informação oficial única como se aqui fosse o paraíso no ambiente do poder público.

Com as sucessivas “descobertas” depois da saída da RBS, todos os do poder de plantão estão se queixado do bisbilhotamento dos jornalistas mais novos, ou da própria NSC e até da RIC, que saiu do casulo de conforto, para não perder o passo na concorrência jornalística e de negócios.

O jornalismo quando exercido como função social, e se ele não faz à defesa do cidadão e da cidadania, ao menos esclarece aos cidadãos as mazelas da sociedade e suas instituições. Uma delas é aplicação dos recursos públicos em prioridades que cumpram a função pública comum, e que não é a de criar e ressarcir privilégios para uma casta de políticos, gestores e funcionários públicos.

A Assembleia de Santa Catarina acaba de sair de uma campanha perante os veículos de comunicação. Era para “melhorar” à sua imagem. Ou seja, ela sabia que os deputados e e instituição não era bem vista pela sociedade. Gastou dinheiro bom com coisa ruim e para esconder as mazelas que levam milhões de reais dos catarinenses como compra de milionário prédio marcado, despesas ilimitadas de tratamento médicos dos deputados, ter uma equipe de taquígrafos de altos vencimentos em pela era digital...

Falham os eleitores, a imprensa, as instituições de controle...

Voltando e encerrando. Em Gaspar, por exemplo, foi a imprensa livre, atenta, que interrompeu até aqui, a sanha da Câmara de torná-la um cabideiro sem fim de cargos comissionados de altos vencimentos, como ainda quer e arma, o presidente Silvio Cleffi, PSC. Ele é um político de primeira viagem, mas que se aliou aos gulosos e mateiros PT, PDT e PSD na busca de notório poder para ser presidente da Casa.

O estado de Santa Catarina está quebrado – e que diz isso é o próprio governador Eduardo Pinho Moreira, MDB – e a Assembleia é o retrato perfeito de que a sociedade catarinense não está representada.

A Alesc deveria ser a fiscal, mas é parte do problema. Para ela, a crise econômica, passa longe, porque para a Alesc e seus 40 deputados, não falta o escasso dinheiro dos cidadãos para atender as suas insaciáveis demandas como bem demonstra o levantamento do Conselho Regional de Contabilidade. Todos estão por aí pedindo votos para não perder a boquinha nessa e outras escandalosas farras. Então...

TRAPICHE

O Jornal de Santa Catarina, de Blumenau, estampou na terça-feira a manchete que mostra o quanto Gaspar e Ilhota foram esquecidas pelos sete anos de governo de Raimundo Colombo, PSD, o prefeito de Lages e que agora quer voltar a ser senador.

Escrita por Jean Laurindo, que já editou o Cruzeiro do Vale, a reportagem diz no título que a “Revitalização da Rodovia Jorge Lacerda chega a 30% de execução após primeiro ano de obras. Prevista para ser entregue em um ano e meio, os trabalhos se concentram em trechos com marginais e duplicação”.

Quem passa ali no Poço Grande conhece a agonia de perto. Outro perigo é à noite, onde em trechos que já receberam a nova capa asfáltica, a sinalização não existe e tem contribuído para acidentes.

Os problemas são os mesmos de sempre de qualquer obra pública: falta de recursos que já estão rubricados no Orçamento Estadual; projetos mal feitos; aditivos para as “surpresas” óbvias mas não previstas no projeto; e problemas de desapropriação, isso quando a empreiteira rateia por problemas administrativos devido ao fluxo irregular de recursos do governo.

Um requerimento do suplente de vereador João Pedro Sansão, PT, quer saber da prefeitura quem vai pagar as melhorias do terminal urbano e que hoje está jogado às traças. É que no edital que foi publicado recentemente, esta responsabilidade será da empresa que ganhar a concorrência permissionária para a exploração do serviço.

Ora! Quem vai pagar a reforma e melhoria do terminal se a responsabilidade será da empresa que vier a ganhar o serviço do transporte coletivo de Gaspar? Os que andam de ônibus. Simples assim. Ou alguém possui dúvidas? A empresa não vai colocar do próprio bolso, ter prejuízos para fazer o que o poder público não quer fazer. Santa ingenuidade!

Impressionante. Alguns vereadores de Gaspar vão a tribuna para informar que não assistem à Rede Globo, mas “casualmente”, se “interessou” por uma “chamada” que devem ter ouvido (e visto) por mediunidade, se não assistem àquela tevê, mas a querem na cobertura de seus feitos.

Outros vereadores, viram e mexem, lastreiam seus discursos e exemplos com o batido: “lá em Blumenau...”. Quando Gaspar será exemplo ou referência? Acorda, Gaspar!

As “novas” sessões noturnas da Câmara têm sido no limite de três horas como manda o artigo 113 do Regimento Interno. E com isso, o líder do governo, Francisco Hostins Júnior, MDB, está sem voz para defender o poder dos ataques da majoritária oposição.

 

Edição 1861

Comentários

Herculano
26/07/2018 11:59
AGORA É OFICIAL

Texto de Andreza Matais, do jornal O Estado de S. Paulo. Centrão anuncia em Brasília apoio à candidatura de Geraldo Alckmin. A aliança com DEM, PP, PR, SD e PRB garante ao presidenciável tucano o maior tempo de TV entre seus oponentes. Com 6% a 7% nas pesquisas, o movimento é a aposta para fazê-lo crescer
Miguel José Teixeira
26/07/2018 11:45
Senhores,

Na mídia:

"Aldo é bom nome em caso de desistência de Josué Gomes, diz Mendonça Filho"

Aldo, é aquele CUmunistinha, que, quando ministrinho dos Esportes, não viu a roubalheira ao seu redor nas grandes obras esportivas em andamento no país.

Perdeu o norte! A bússola, deu de presente ao sanguinário castro, quando foi adestrado em CUba!

Vade retro corja vermelha!!!!
Herculano
26/07/2018 08:05
CIRO GOMES SAIU DA CAIXINHA.

Conteúdo de O Antagonista. Diz o Estadão:

"O secretário de Turismo do Governo do Ceará, Arialdo Pinho, se recusou a assumir qualquer cargo na campanha de Ciro Gomes, seu amigo e eterno operador político. Motivo: Ciro está fora de controle."
Herculano
26/07/2018 07:58
JUSTIÇA SOB ATAQUE, por Merval Pereira, no jornal O Globo

A estratégia do PT de desmoralizar a Justiça para dar ares de verdade à tese de que Lula é um perseguido político, encarcerado injustamente, está produzindo seus efeitos deletérios à democracia brasileira.

O ataque de militantes petistas ao prédio do Supremo Tribunal Federal, com atos de vandalismo, é um absurdo que não foi devidamente repudiado fora dos organismos institucionais da Justiça. Não houve um pré-candidato ou líder partidário que se posicionasse veementemente contra a arruaça promovida por neo-aloprados petistas, incentivados pelas declarações e ações das lideranças políticas de esquerda.

Ataques que já haviam acontecido contra a residência da presidente do Supremo, ministra Carmem Lucia, em Belo Horizonte, nos mesmos moldes de jogar tinta vermelha, o que mostra que é uma atitude recorrente de alguma facção ligada ao PT.

A estrambótica tentativa de usar um plantão judicial para libertar Lula, desmontada pela ação pronta de autoridades que prezam pela proteção do sistema judicial brasileiro, inviabilizou o golpe, mas estimulou outras atitudes do mesmo teor.

Foi assim com o plantão no STF do ministro Dias Toffoli, tido como o momento ideal para a libertação de Lula por suas ligações passadas com o PT e o próprio ex-presidente. Vários pedidos de habeas corpus foram apresentados logo no primeiro dia, como se fosse obrigatório Toffoli ajudar Lula, com quem trabalhou e por quem foi indicado para o STF.

Não poderia haver manobra mais rasteira e ingênua politicamente. Também o pré-candidato do PDT Ciro Gomes, agora dedicado a tentar pela enésima vez o apoio do PT e de partidos de esquerda como o PSB, deu uma entrevista anunciando que a única maneira de Lula sair da prisão é ele ganhar a eleição e colocar o Ministério Público e o Judiciário "dentro de suas caixinhas".

Nada mais claro, inclusive porque ele complementou que colocaria todos em seus devidos lugares. Diante da repercussão negativa, necessariamente de repúdio às ameaças que um candidato a presidente da República faz ao sistema judicial do país que pretende comandar, Ciro esclareceu que fora mal interpretado por má-fé, mas repetiu o que dissera antes com outras palavras.

Defendeu o Legislativo e o Executivo, dando a entender que estavam sendo constrangidos pelo Judiciário. Já se referira com um palavrão a uma procuradora que abriu uma investigação contra ele, demonstrando que lida mal com a Justiça quando a decisão é contrária a ele ou a seu grupo político.

Esse ambiente de confrontação com a Justiça, incentivado por Lula e seus defensores, só faz enfraquecer as instituições democráticas do país, o que não é aceitável como maneira de luta política. O ex-secretário de governo de Lula, Gilberto Carvalho, chegou a dizer que apenas um levante popular poderia salvar Lula. Um claro incentivo à revolta popular contra a Justiça, inócua por não ser correspondida por aqueles que deveriam se levantar.

Os advogados do ex-presidente têm todo o direito de usar e abusar dos recursos que a lei lhes permite, mas eles vão além, tentando desmoralizar o Juiz Sérgio Moro, chegando ao cúmulo de apontá-lo como suspeito, ou, através dos políticos mais destrambelhados, acusando-o de ser um agente da CIA. Também o TRF-4 entra na mira dos advogados de Lula.

A campanha que tenta fazer de Lula um preso político tem lances que chegam a ser patéticos, como a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffman, denunciar a suposta situação em Cuba, onde verdadeiros presos políticos penam nas cadeias sem que o PT proteste. Assim como não protesta contra os protoditadores da Venezuela e da Nicarágua.

O desespero dos petistas pode chegar a um nível perigoso depois de 15 de agosto, quando ele deverá ser registrado como o candidato oficial à presidência da República. A partir dessa data, a luta jurídica terá apenas um objetivo: levar o nome de Lula à urna eletrônica e fazê-lo poder disputar a eleição subjudice. Nada indica que o intento será alcançado. Mas é previsível que a agressividade de seus militantes subirá de tom.
Herculano
26/07/2018 07:53
A VERDADEIRA FACE DO PT

De José Neumanne Pinto, do O Estado de S. Paulo, no twitter

PT com a Nicarágua: Atitude de Ortega, ditador brutal e assassino cruel, ao fazer ouvidos de mercador aos pedidos de esclarecimentos do governo brasileiro sobre morte de médica pernambucana em Manágua, tem absurdo apoio no Brasil
Herculano
26/07/2018 07:52
A VIGÍLIA DOS DEVOTOS DE LULA MORREU DE FRIO, por Augusto Nunes, na Veja

Gleisi Hoffmann flutuou na estratosfera ao inaugurar, nas cercanias da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, a vigília que só seria dissolvida quando Lula saísse da cadeia. Segundo a presidente do PT, estava plantada a semente da imensa mobilização popular que devolveria à liberdade o único preso político do mundo encarcerado por crimes comuns.

Ao lado de Gleisi, o senador em fim de mandato Lindbergh Farias reiterou a advertência medonha: a multidão não pararia de crescer até que a Justiça sucumbisse ao ultimato resumido em duas palavras: LULA LIVRE!

A bravata durou menos de 100 dias. Com a chegada do inverno, não sobrou ninguém da turma que prometera berrar em coro, todas as manhãs, a saudação solidária: BOM-DIA, PRESIDENTE. A vigília morreu de frio.
Herculano
26/07/2018 07:49
INDISPOSIÇÃO DE LÍDERES DO CENTRÃO COM JOSUÉ GOMES RECOMENDA QUE ALCKMIN ESCOLHA LOGO ALTERNATIVA; MAIA: "SEM HEGEMONIA DO PSDB"por Reinaldo Azevedo, na Rede TV

O "Centrão" - DEM, PP, PR, PRB e SD - oficializa, por assim dizer, nesta quinta, a adesão a Geraldo Alckmin, candidato tucano à Presidência. E sem vice. Josué Alencar, filiado ao PR, ainda não está inteiramente descartado, mas me parece que, a esta altura do campeonato, o melhor para Alckmin é que que ele se mantenha longe da vaga. O deputado Paulinho da Força, presidente do SD, já o acusa de ter sido "deselegante" e de "não ter sido correto" ao afastar de si o cálice. Marcos Pereira, que preside o PRB, optou pela ironia. Diz que Josué resiste a entrar na disputa porque "não quer desobedecer a mamãe".

De fato, Josué entoou uma Ângela Maria ao explicar as dificuldades de ser vice: "Ela é a dona de tudo/ Ela é a rainha do lar/ Ela vale mais para mim/ que o céu, que a Terra, que o mar..." . Explica-se: consta que Mariza Gomes da Silva, sua mãe, de 83 anos, não o quer metido com a política. Huuummm... Parece que metido com a dita-cuja ele já está. Ela resiste mesmo é à composição com o tucano, que o empresário assegura em artigo publicado pela Folha ser o melhor candidato.

Há um tanto de interiores aí. A viúva de José Alencar, a "Mariza com Z", era amiga pessoal da "Marisa com S", a Letícia, mulher de Lula, que morreu em fevereiro do ano passado. A amizade do ex-presidente com seu vice era verdadeira. Deixou de ser uma conveniência política. Quando Alencar morreu, em 2011, Lula chorou copiosamente. As relações afetivas, nesse meio, são raras, mas existem. E, convenham, não há nada de errado nisso. A falha está na condução da negociação. Resta claro, a esta altura, que Valdemar Costa Neto, presidente do PR, usou um trunfo na sua conversa com seus parceiros que era, na verdade, um blefe. Josué não queria ser vice de Alckmin. Já tinha deixado claro a interlocutores que a composição pessoal com Ciro Gomes (PDT) seria mais fácil.

Não sei se o empresário vai ou não voltar atrás, desobedecendo a mãe. O que me parece é que um recuo agora da disposição de não disputar seria mais problema do que solução. O melhor para Alckmin, entendo, é se dedicar à construção de um novo vice.

Note-se à margem, de qualquer sorte, que o circo político brasileiro está cheio de aberrações. Três dias antes de Valdemar integrar o grupo do Centrão, o PR negociava firmemente com Jair Bolsonaro (PSL). Quando a conversa deu com os burros n'água, o bolsonarista Valdemar ofereceu como vice ao Centrão o nome de um filiado que vem da órbita petista: justamente Josué. Que sentido isso faz? Nenhum!

O presidente do PR tentou arrancar de Bolsonaro, na hipótese de vitória, uma coabitação no poder. Não conseguiu. Então rumou para o "Centrão" e fez o grupo se deslocar para Alckmin, usando Josué como estandarte. E, até agora, não entregou o prometido. E, tudo o mais constante, faz o candidato ouvir um "não" a uma oferta: "Seja meu vice". Não há como a recusa não ser ruim, pouco importa quantos artigos o empresário escreva.

Alckmin sai, sim, com vantagem porque terá 40% do horário eleitoral. Mas aliança tão grande sempre flerta como uma ameaça permanente de crise. Nesta quarta, Rodrigo Maia, presidente da Câmara e um dos caciques do DEM, concede entrevista à Folha que traz um quê de hostilidade a Alckmin e ao PSDB. Maia já está cobrando a fatura e diz que os tucanos não podem se comportar como força hegemônica da frente de partidos que apoia o tucano. O "Centrão" não quer ser o patinho feio da composição, cuja importância estaria apenas no tempo que dispõe no horário eleitoral e nos recursos. Quer mesmo é dividir o poder.

Vamos ver. Alckmin tem uma expressão pública que o associa à calma, à tolerância, ao comedimento. Ainda que seja verdade, está longe de ser toda a verdade. Não é do tipo que goste de compartilhar decisões ou de dividir espaços de poder. A indicação do vice será um primeiro passo para testar a viabilidade da aliança.
Herculano
26/07/2018 07:43
POSSE DE 'SUCESSOR' É BOBA E (MUITO) DISPENDIOSA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou nos jornais brasileiros

Persiste no Brasil uma regra tão boba quanto dispendiosa, que ordena a posse dos vices (presidente, governador e prefeito) quando o titular se ausenta. Como se, fora do País, perdesse a capacidade de decidir, de governar. Michel Temer viajou para a África do Sul e foi substituído pela ministra Cármen Lúcia, porque os presidentes do Senado e da Câmara, que a precedem na linha sucessória, viajaram para não assumir e ficar inelegíveis, tornando essa brincadeira ainda mais cara.

ATOS DEVERIAM SER NULOS
Atos firmados pelos titulares no exterior deveriam estar sujeitos a nulidade: afinal, há outra pessoa investida no cargo de presidente.

LÁ FORA ISSO NÃO EXISTE
Essa regra jabuticaba já não existe no exterior. Lá fora, presidentes são substituídos só quando morrem, renunciam ou sofrem cassação.

PARA QUE SERVE O VICE?
Países como a França aboliram a figura do vice, por desnecessária. Nos Estados Unidos, presidente é presidente inclusive quando viaja.

CONTATO É PERMANENTE
Há um século fazia sentido, as viagens eram de navio, em demoradas travessias. Hoje, o titular não fica um segundo sem contato com o País.

TCU SUSPENDERÁ ESQUEMA DE R$23 MILHõES NA VALEC
O Tribunal de Contas da União deve suspender o processo de licitação que escolheu a empresa Niva Tecnologia para fornecer uma plataforma de segurança de usuários, redes e servidores à Valec (estatal de ferrovias) por quase R$ 23 milhões. A Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti) do TCU deu parecer para suspender a licitação e determinou a realização de oitivas e diligências na estatal.

FUMAÇA E PERIGO
Para a Sefti do TCU, existem indícios de maracutaia na licitação de R$ 23 milhões e pode haver prejuízos graves se o contrato for fechado.

SUSPEITA
A suspeita é de que as exigências técnicas do pregão serviram apenas para "direcionar" a licitação, além de existir conluio entre empresas.

DILIGÊNCIA
O TCU determinou que seja realizada uma diligência junto à Valec em 15 dias, para que seja analisado o processo administrativo do pregão.

ATRAVESSADORES PERDEM MAIS UMA
O presidente do TRF-5, desembargador Manoel de Oliveira Erhardt, indeferiu petição vergonhosa da Advocacia Geral da União (AGU), tentando cassar a liminar que autoriza a venda direta de etanol aos postos, em respeito ao princípio constitucional da livre concorrência.

AGU: PETIÇÃO VERGONHOSA
A AGU se juntou à tentativa de distribuidoras de combustíveis contra a venda direta de etanol. Ambas foram rejeitadas na Justiça. Em vez de atuar em defesa de atravessadores, que aumentam os preços ao consumidor, a AGU deveria defender o interesse - de fato - público.

CONTROLADO PELO CRIME
Raúl Jungamann (Segurança), classificou o Rio como "controlado" pelo crime: "Quando o crime organizado controla territórios, começa a ter projeção na política", disse, ao admitir dificuldades no caso Marielle.

ASSIM É, SE LHE PARECE
O Itamaraty só concede redução de jornada, com salário proporcional, a servidores administrativos, não para diplomatas, por "necessidade de serviço". Mas amontoa no porão do prédio anexo "Bolo de Noiva", sem qualquer função, diplomatas que não são simpáticos à cúpula da Casa.

OAB TEM SHOWMÍCIO
Pegou mal o convite do candidato à OAB-DF, Jacques Veloso, para festa em Brasília, dia 3, com showmício da dupla César Menotti e Fabiano. Veloso, que é apoiado pela atual diretoria, culpou a própria assessoria. Sua candidatura será alvo de pedidos de impugnação.

ROLLEMBERG NA ATIVA
Além do partido Rede (de Marina Silva), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg (PSB), deve emplacar o apoio do PDT e também do PV na sua aliança para a campanha de reeleição.

QUEM MANDA
Acusado de tentar controlar a campanha de Jofran Frejat ao governo do DF, o ex-governador Zé Roberto Arruda até assumiu compromissos com demandas de categorias como PMs sob pena de "romper com ele". Frejat se antecipou, rompeu com Arruda e desistiu da candidatura.

IMPACTO DAS FAKE NEWS
O jornal A Tribuna, do Espírito Santo, realiza palestra dia 23 de agosto para discutir as "fake news" no contexto da Comunicação Empresarial. Participará a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial.

PERGUNTA NA SEGURANÇA
Se o Rio de Janeiro é um "território controlado pelo crime", os moradores do Rio são reféns?
Herculano
26/07/2018 07:21
NICARÁGUA, PT E BOLSONARO, por Clóvis Rossi, no jornal Folha de S. Paulo

Como criticar uma ditadura e apoiar outra?

O PT não tem qualificação moral para criticar Jair Bolsonaro por defender a ditadura e fazer apologia da tortura. Claro que ambas as atitudes são abjetas, mas todas as ditaduras o são e deveriam, pois, ser igualmente criticadas.

Não é o que o PT está fazendo em relação à Nicarágua: no encontro do Foro de São Paulo, conglomerado de partidos e organizações ditas de esquerda, líderes petistas apoiaram o governo de Daniel Ortega.

Lá estavam, entre outros e outras petistas menos votadas, a ex-presidente Dilma Rousseff e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann.

Apoiaram um autocrata que comanda um morticínio que já fez mais de 360 vítimas, que tortura indiscriminadamente, que sequestra e faz desaparecer quem se manifesta contra o regime - mesmos crimes que a ditadura brasileira também cometeu e que Bolsonaro defende.

Sobre os crimes de Ortega e sua mulher e cúmplice, a vice Rosario Murillo, leia-se o que escreveu um raro intelectual de esquerda que ainda pensa fora da caixinha, o teólogo Leonardo Boff. Em carta ao Centro Nicaraguense de Direitos Humanos, Boff se solidariza com a "justa crítica [do centro] ao governo que está perseguindo, sequestrando e assassinando seus própios compatriotas".

Boff diz mais: "Estou perplexo pelo fato de que um governo que conduziu a libertação da Nicarágua possa imitar as práticas do antigo ditador".
Herculano
26/07/2018 07:17
GOVERNABILIDADE GANHA UM SENTIDO GANGSTERÍSTICO, por Josias de Souza

O próximo governo será assombrado pelo centrão, seja quem for o inquilino do Palácio do Planalto. Na campanha, o grupo suprapartidário encostou seu código de barras no projeto eleitoral de Geraldo Alckmin. Mas não hesitará em se reposicionar se o nome do próximo presidente for outro. Sempre que dá com os burros n'água, o centrão encontra um burro mais seco.

Foi por pragmatismo que o grupo optou por Alckmin. A negociação com Ciro Gomes excluía o PR e o PRB. O entendimento com Jair Bolsonaro incluía apenas o PR. Sob o guarda-chuva do tucano, acomodaram-se todos: DEM, PP, Solidariedade, PR e PRB. Já estavam abrigadas no ninho legendas como PTB e PSD, que têm o mesmo DNA patrimonialista.

Os partidos do centrão concluíram que, separados, piariam fino. Juntando todos os segundos de que dispõem na propaganda eleitoral, falam grosso. Indicam o vice, negociam antecipadamente os comandos da Câmara e do Senado. De quebra, ladrilham com pedrinhas de brilhante a rua por onde irão passar seus interesses no governo a ser instalado em 1º de janeiro de 2019.

O projeto centrão de poder baseia-se na ocupação predatória do Estado. Seu objetivo central é assegurar que as verbas do Orçamento continuem escoando pelo ladrão. Hoje, barganham o tempo de TV. Amanhã, levarão ao balcão os votos de que irão dispor no Congresso. Por isso, destinam 100% da verba que extraíram do fundo público eleitoral às candidaturas para o Legislativo.

O centrão tem potencial para colocar algo como 250 votos no plenário da Câmara. Unindo-se ao MDB nas votações estratégicas, pode ultrapassar a marca dos 300 votos num colégio de 513. O quórum para a aprovação de uma proposta de emenda constitucional é de 308 votos. Não há governo capaz de funcionar em litígio permanente com essa gente. Daí a decisão dos caciques do centrão de preservar a unidade do grupo seja qual for o resultado das urnas.

No formato atual, o centrão foi concebido em fevereiro de 2014 por Eduardo Cunha, então líder do PMDB. Nessa época, o grupo não incluía o DEM. Movia-se como um elefante indiano. Precisava de um rajá para montá-lo. Cavalgando-o, Cunha elegeu-se presidente da Câmara. Alimentando-o com parte da ração que extraía dos cofres públicos, o hoje presidiário Cunha cercou, asfixiou e passou por cima do governo de Dilma Rousseff.

O clientelismo, o fisiologismo e o patrimonialismo são fenômenos tradicionais no Brasil. No período pós-redemocratização, já havia um centrão. Foi criado pela banda conservadora do Congresso Constituinte de 1988, para se contrapor à ala dita progressista. Guiava-se por um lema: "É dando que se recebe".

Retirado da oração de São Francisco, o slogan passou a simbolizar a profana prática de exigir vantagens do Executivo em troca de apoio político no Legislativo. Foi dando que o então presidente José Sarney arrancou da Constituinte, por exemplo, o mandato de cinco anos.

Com o tempo, os apetites da facção franciscana do Legislativo foram aumentando. Sob FHC, escalaram as manchetes os áudios revelando que a emenda da reeleição fora aprovada mediante o pagamento de uma tal "cota federal" para certos deputados - dinheiro vivo.

Sob Lula, a articulação política foi simplesmente substituída pela compra de votos. Deu no mensalão, sucedido pelo petrolão. Ninguém imaginou que os maus costumes sumiriam. Mas a Lava Jato estimulara a ilusão de que o medo da cadeia constrangeria a banda arcaica da política, encurralado-a. Engano.

Em maio de 2016, quando sentou-se na cadeira de Dilma, Michel Temer discursou: "A moral pública será permanentemente buscada" no meu governo. Referiu-se à Lava Jato como "referência" no combate à corrupção. Assegurou que sua gestão garantiria "proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la."

O apodrecimento do governo, potencializado pelo grampo do Jaburu, revelou que Temer e o miolo de sua equipe ministerial não eram senão matéria prima para a investigação. Rendido à necessidade de congelar duas denúncias criminais na Câmara, Temer converteu-se num presidente da cota do centrão.

No curto intervalo histórico de 20 anos, o vocábulo "governabilidade" ganhou no Brasil um sentido gangsterístico. A política foi transformada num outro ramo do crime organizado. A extorsão do centrão vai continuar. Isso é péssimo. Mas pode se tornar ainda pior se o próximo presidente levar para o trono a disposição de pagar a fatura.
Herculano
26/07/2018 07:14
NOVO PRESIDENTE NÃO TERÁ MAIS SOZINHO A CHAVE CHAVE DO COFRE, por Fernando Canzian, no jornal Folha de S. Paulo

Parte do Orçamento foi capturada por servidores estatais e pela classe política

Depois de 21 anos de ditadura e uma década de caos inflacionário com Sarney, Collor e Itamar, o Brasil finalmente encontrou um caminho seguro a partir de 1995, quando o Plano Real vingou com desempenhos macroeconômicos razoavelmente responsáveis de FHC e Lula.

O tucano estabilizou a economia e saneou o sistema financeiro; o petista manteve as condições para o crescimento e patrocinou uma inédita inclusão social. No final dos 16 anos da dupla, o país foi ao ápice: 7,5% de crescimento em 2010 e contas internas e externas em ordem.

Com as políticas de Dilma 1, o crescimento médio baixou para 2,3%. No período Dilma 2/Temer, ficaremos no vermelho e com a maior das recessões no meio do caminho.

O resumo é que, mesmo com as contas externas ainda arrumadas, o Brasil quebrou internamente - e precisa agora de cerca de R$ 250 bilhões a mais por ano para conter a explosão da dívida pública.

Essa sequência tem lógica e pode ser entendida a partir das rubricas de receitas e gastos no Orçamento. É pelo seu exame que o próximo presidente poderia nos tirar do abismo.

Mas não é tão simples. Nesses mais de 30 anos, o Orçamento público foi sendo capturado por dois grandes grupos, os servidores estatais e a classe política, que passaram a se apropriar cada vez mais das receitas.

Além de ganhar mais na ativa, os servidores aposentados custam ao Tesouro 13 vezes mais, em média, que os beneficiários privados no INSS.

Na política, o presidente foi enfraquecido quando os partidos se multiplicaram no Congresso, saltando de 19 para 28 entre a primeira e a última eleição pós-redemocratização.

Enquanto servidores seguem obtendo aumentos, a maioria parlamentar hoje é formada de empresários e ruralistas. E eles arrancaram do Orçamento três centenas de isenções tributárias de 2010 a 2017, ano em que somaram mais de R$ 270 bilhões.

Certamente o próximo presidente será importante. Mas é preciso seguir o dinheiro para ver quem de fato agora gira a chave do cofre
Herculano
25/07/2018 17:04
AGORA UM DITO "ASTRONAUTA" E UM "PRÍNCIPE" COM Z E CHEIO DE "PÊS" SE APRESENTAM COMO VICE DE BOLSONARO. É MUNDO DA LUA DA REAÇÃO, por Reinaldo Azevedo, na Rede TV

Marcos Pontes, 55, o primeiro brasileiro a ir ao espaço e que se identifica como "astronauta" - literalmente, aquele que viaja pelos astros - e Luiz Philippe de Orléans e Bragança, da Casa Imperial Brasileira, entraram na corrida para vice de Jair Bolsonaro (PSL).

Só faz sentido como piada.

Um vive no mundo da Lua.

O outro só existe como figura púbica como licença entre poética e histórica.

Qual saber, mesmo, nos têm legado os herdeiros da dita "Casa Imperial Brasileira"?

Sangue azul, hoje, no Brasil são varizes da impostura.

O "Luiz", ainda que com "z", mas com todos os "pês", é autor de um livro intitulado "Por que o Brasil É Um País Atrasado? - O Que Fazer Para Entrarmos de Vez no Século XXI".

Não li. Eu o tenho aqui. Alguém me mandou por cortesia.

Poderia até fazê-lo no que chamou o poeta de "horas intermédias do tédio", embora eu as tenha muito raramente, quase nunca.

Não mais o farei.

O Luiz com Z e todos os pês quer entrar no Século XXI, pelo visto, regredindo ao século XIX. E isso para ser generoso...

O Luiz com Z e todos os pés errou de "I".
Herculano
25/07/2018 16:41
TOFFOLI IGNORA HC EM FAVOR DE LULA

Conteúdo de O Antagonista. Dias Toffoli declarou "inadmissível" um habeas corpus em favor de Lula:

"O caso não se enquadra na previsão do art. 13, inciso VIII, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal, em especial ante a possibilidade de incidência do entendimento da Corte segundo o qual é inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do Relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente (HC nº 101.407/PR, Primeira Turma, de minha relatoria , DJe de 19/3/14). Encaminhem-se os autos ao digno Ministro Relator".

O pedido de liberdade do presidiário foi feito por um advogado de Minas Gerais.

De acordo com o Jota, Dias Toffoli decidiu que o assunto não é urgente e, por isso, pode aguardar o retorno de Edson Fachin.
Claudionor
25/07/2018 14:00
E no SAMAE a festa continua.

Essa semana nomearam mais 2 para compor a próle. Foi nomeado um pastor para chefiar a frota de veículos e uma engomadinha para encarregada de Manutenção Predial, cuja descrição do cargo é: executar trabalhos de manutenção predial, preventiva e de reparos nas unidades administrativas, executar serviços nas áreas de alvenaria, carpintaria e pintura.

PORTARIA N. 68 DE 19 DE JULHO DE 2018
NOMEIA MURIELE DA SILVA PARA EXERCER CARGO EM COMISSÃO DE ENCARREGADA DE MANUTENÇÃO PREDIAL DO SERVIÇO AUT?"NOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO - SAMAE
JOSÉ HILÁRIO MELATO, Diretor Presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto - SAMAE, estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, que lhe confere a legislação em vigor,
RESOLVE:
Art. 1o ?" Fica nomeada, a partir do dia 23 de julho de 2018, MURIELE DA SILVA, inscrita no CPF sob nº. 004.906.679-02 para o exercício de cargo em comissão de Encarregada de Manutenção Predial, do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto ?" SAMAE, Nível CC, Ref. 33, com 40 horas semanais, nos termos da Lei
Complementar Municipal nº 80, de 02 de agosto de 2017.

PORTARIA N. 69 DE 23 DE JULHO DE 2018
NOMEIA CHEFE DE FROTA DO SERVIÇO AUT?"NOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO - SAMAE O SERVIDOR CARLOS ANT?"NIO SCHMITZ.

JOSÉ HILÁRIO MELATO, Diretor Presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto - SAMAE, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, que lhe confere a legislação em vigor.
RESOLVE:
Art. 1o ?" Fica nomeado, a partir do dia 23 de julho de 2018, o servidor CARLOS ANT?"NIO SCHMITZ, portador do CPF nº 576.109.329-49 e da CI nº. 1.399.757 para o cargo em comissão de Chefe de
Frota, do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto ?" SAMAE,
Nível CC, Ref. 44, com 40 horas semanais.
Art. 2º ?" Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Gaspar (SC) em, 23 de julho de 2018
JOSÉ HILÁRIO MELATO
Diretor-Presidente
Miguel José Teixeira
25/07/2018 13:50
Senhores,

O nano-candidato à Presidência, vulgo cirogomes, jogou um balde de água fria nos PeTralhas:

"LULA Só TEM CHANCE DE SAIR DA CADEIA SE A GENTE ASSUMIR O PODER".

O ranzinza de Pindamonhangaba, sabe que jamais será eleito presidente.

Portanto, PeTralhas:

orai por "são-dias-tópholli", o padroeiro dos marginais!!!

Não é zé???
Herculano
25/07/2018 11:31
CELULARES DE "GERENTES DE MORTES" DO PCC INDICAM MATANÇA NO PAÍS

Imagens apreendidas pela polícia de SP podem explicar 400 mortes em 6 meses

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Rogério Pagnan. A Polícia Civil de São Paulo afirma que a facção criminosa PCC pratica um "verdadeiro genocídio" no país, em sua guerra contra grupos rivais para o domínio do tráfico nacional de drogas.

A inédita classificação, que consta em documento oficial da polícia paulista, ocorre após apreensão no mês passado de celulares e tablets de dois criminosos responsáveis pelo controle de mortes ordenados pela facção.

Segundo o documento, nesses aparelhos há milhares de imagens de pessoas assassinadas em todo o país a mando da facção --de inimigos ou de membros do próprio grupo acusados de faltas graves. "[São] milhares de registros, fotos e vídeos que demonstram, ainda que de forma fragmentária, o funcionamento desta célula criminosa para a prática de um verdadeiro genocídio no Brasil", diz trecho do documento da polícia.

Apesar de gigantesca, a quantidade de mortes registradas nos celulares já era esperada pelos policiais, porque, em seis meses de monitoramento, eles já acompanhavam em investigações paralelas algo em torno de 400 assassinatos sob a ordem da facção --uma média de dois por dia. Agora poderão cruzar essas suspeitas com as imagens.

Os policiais sabiam também que a chefia da quadrilha ordenava que todas as mortes fossem fotografadas ou filmadas e enviadas para esses chefes responsáveis pela contabilidade dos assassinatos.

Um exemplo dessa obrigatoriedade, segundo a polícia, está em um caso ocorrido em Mato Grosso do Sul no qual os membros da facção assassinaram uma pessoa, após ordem da cúpula, mas "esqueceram de fotografar a vítima". Ao informarem aos chefes sobre o esquecimento, os bandidos foram obrigados então a retornar ao local o crime, desenterrar o corpo e providenciar o registro fotográfico.

Além das imagens, o que vai ajudar a polícia a identificar as vítimas são os relatórios dos assassinatos produzidos pelos bandidos e enviados com as imagens.

Em muitos casos, a polícia acompanhou os crimes em telefonemas monitorados, mas não sabia detalhes das vítimas ou os locais dos crimes. "Na maioria, o corpo desapareceu ou as investigações ainda não identificaram a localidade dos fatos", diz trecho do relatório obtido pela Folha.

Esse material estava em equipamentos apreendidos no mês passado durante a chamada operação Echelon (do grego escalão). Eles pertenciam a Adriano Hilário dos Santos, o Kaique, a Alexandre da Silva Araújo, o Da Sul --presos apontados pela polícia como dois dos cinco responsáveis pelos controles da mortes do PCC no país, chamados de "resumos disciplinares dos estados". Cada criminoso é responsável por uma determinada região do Brasil - outros três foram identificados mas seguem foragidos.

No crime, ocupam funções semelhantes a desembargadores nos tribunais do crime. "Juízes" de segunda instância que dão a última palavra de quem vive ou quem morre nos julgamentos de criminosos.

Segundo a Polícia Civil, um dos celulares com maior volume de registros, pertencente a Kaique, ainda não foi destravado. Os policiais ainda tentam identificar a senha de liberação. Após acesso ao restante do material, a polícia acredita que a quantidade por chegar a milhares, porque as 400 mortes já sabidas se referem aos seis últimos meses de 2017, e a facção está em guerra aberta desde outubro de 2016.

Foi naquele mês que a facção matou 12 integrantes de grupos rivais no presídio de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), chacina que provocaria o contra-ataque em outros presídios, como no Amazonas.

A facção entrou em guerra, segundo os mesmos registros e pessoas ligadas à cúpula da facção, porque outros grupos, em especial o CV (Comando Vermelho), proibiram o PCC de "batizar" novos adeptos dentro de fora nas prisões em diferentes estados brasileiros.

O batismo é uma espécie de juramento de fidelidade do bandido às regras do grupo e também a principal forma de a facção expandir seu tamanho e, com ele, o domínio das rotas de tráfico pelo país. Quem domina as prisões, a lógica do crime, domina também o crime fora dela.

No documento da polícia, os delegados sugerem a mudanças na legislação para que essas mortes do PCC sejam classificadas como genocídio. "Para incluir no tipo penal a destruição, no todo ou em parte, de grupo regional (ou grupo organizado, ainda que voltado à atividade criminosa)".
Herculano
25/07/2018 11:10
da série: um plano de governo consistente para conquistar votos da bandidagem e roubar ainda mais os pesados impostos dos cidadãos.

CIRO: LULA "Só TEM CHANCE DE SAIR DA CADEIA SE A GENTE ASSUMIR O PODER"

Conteúdo de O Antagonista. O Estadão recuperou uma entrevista de Ciro Gomes ao programa Resenha, da TV Difusora do Maranhão, no dia 16 deste mês.

Na conversa, o candidato do PDT à Presidência afirmou que Lula "só tem chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder e organizar a carga".

"Botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político", acrescentou.

O nome disso que Ciro sugeriu fazer com Judiciário e MP é ditadura do Executivo. Ainda bem que ele se tornou nanico outra vez.
Herculano
25/07/2018 10:58
VICES, VÍCIOS, VIXE! por Carlos Brickmann

Alckmin fechou com o PR de Valdemar Costa Neto e ganhou um vice: Josué Christiano Gomes da Silva, "o Alencar da Coteminas". Valdemar ganhou a entrada no comando da campanha com mais tempo de TV e, mais do que isso, ganhou os, digamos, selos de proximidade com o PSDB. E o vice que Alckmin tinha ganho, tão bom que pagaria a própria campanha, se evaporou. Não quer mais ser vice, não. E pagar que campanha, se não sai?

A questão dos vices está estranha. Bolsonaro começou tentando Magno Malta, de olho nos evangélicos. De olho nos militares, tentou os generais Mourão e Villas Boas. De olho nas eleitoras, tentou Janaína Pascoal. Esta, aliás, foi à convenção para ser coroada. Fez um discurso discordando das posições de Bolsonaro e também ficou fora. E agora, quem é o próximo?

É curioso: candidatos com possibilidades de vitória (Bolsonaro é líder nas pesquisas, Alckmin domina o tempo de TV) sempre têm grandes filas de candidatos. O vice se elege com o voto do outro, trabalha pouco e só em certas ocasiões, pode chegar à Presidência sem conquistar um único voto. Que é que está ocorrendo? E não ocorre só na campanha presidencial: em Minas, o petista Fernando Pimentel quer como vice o mesmo Alencar que até anteontem era vice de Alckmin; em São Paulo, Paulo Skaf escolheu de vice uma oficial da PM pouco conhecida. Jô Soares dizia que vice não chega nem a nome de rua. Mas chega a presidente da República.

É SAMBA!

Alckmin fechou com o Centrão e logo começou a briga. Paulinho da Força, que lidera o SD, Solidariedade, e a Força Sindical, foi ao candidato para reclamar de sua posição contrária ao Imposto Sindical. Alckmin, mais Picolé de Chuchu do que nunca, passou a defender uma tal "contribuição sindical societária".

E que é esta "contribuição sindical societária"? Para explicar de uma vez a questão, é a mesma coisa que Imposto Sindical: pegar um dia de salário por ano de cada profissional, seja ou não filiado ao sindicato, e dá-lo de presente a dirigentes sindicais. Paulinho é sindicalista e gosta de Imposto Sindical. Em compensação, Cristiane Brasil acusou Alckmin de recuar da posição inicial para agradar um só partido do bloco. Ela, do PTB, parece acreditar que o Centrão discute ideologias. Imagine: no Centrão, todos têm a mesma ideologia, aquela, e não se discute.

QUESTÃO DE SORTE

Os astros ajudam Alckmin. Era um deputado federal que jamais tinha participado do comando de seu partido, o PSDB, quando foi escolhido por Covas para vice. Estava lá quando o câncer levou Covas e o entronizou no Governo paulista. Serra, que o sucedeu, era do mesmo partido e cultivava sua ideologia: um grupo de amigos formado 100% por inimigos. Afastou os alckimistas e deixou Alckmin fora do jogo, até que precisou dele e o levou para o Secretariado. Ele ressuscitou. E se vingou: hoje, a ala Serra do PSDB está isolada dentro do partido. Alckmin ia mal nas pesquisas, mas fechou o acordo com o Centrão que lhe dá o domínio da TV. Teve sorte de novo ao obter dois grandes reforços: a desistência de Josué Alencar e a diluição do poder de seu coordenador de campanha, Marconi Perillo.

QUE SE REPETE

Perillo, que conduziu a campanha enquanto Alckmin desabava nas pesquisas, ainda tem algum poder. Mas a sorte de Alckmin funciona: o apresentador Jorge Kajuru, que disputa o Senado por Goiás, ameaça a posição de Perillo, seu concorrente. E o candidato de Perillo ao Governo, o atual governador José Elinton, tem menos da metade das intenções de voto de seu adversário Ronaldo Caiado. Perillo talvez tenha de ficar em Goiás para lutar pela sobrevivência política.

FRAQUEJA!

Lembra-se do dia em que Bolsonaro disse que tem cinco filhos? Os quatro primeiro, homens; e da quinta vez, "deu uma fraquejada" e teve uma menina. Pelo jeito, Janaína Pascoal poderia ser vice, já que tem condições para isso, mas dependeria de uma fraquejada do candidato.

TEM FESTA. PAGUE!

A OAB/Goiás e o Instituto de Estudos Avançados em Direito lideram a campanha contra o projeto de lei que concede licença-prêmio aos juízes do Estado. O Tribunal de Justiça é a favor. A votação está marcada para hoje.
Comentário da advogada Maria Thereza Alencastro Veiga: "A cada 5 anos trabalhados os juízes e desembargadores terão três meses de descanso. Lembrando que têm dois meses de férias por ano mais 17 dias de recesso no fim de cada ano, terão em média 95 dias de férias por ano (...) Vai custar R$ 200 milhões por ano (...) a ideia é reduzir o horário de atendimento do Poder Judiciário para fazer caber esta história no Orçamento".

É VENDAVAL

A licença-prêmio é retroativa e pode ser paga em dinheiro.
__________________________________________________
Roberto Basei
25/07/2018 09:39
AS PEDALADAS DE (krebis) GASPAR

CONSTRUIR O FUTURO,RECUPERAR A
CREDIBILIDADE
E O DESENVOLVIMENTO DE GASPAR

PARTE III
Da Saúde e Assistência Social

Assistência Social
26. Criar Plano Municipal de capacitação profissional de adolescentes e
jovens e contribuir com a sua inserção no mercado de trabalho;
27. Elaborar diagnóstico socioterritorial;
28. Estimular e valorizar os profissionais do SUAS (Sistema Único da
Assistência Social) como promotores do acesso da população mais
vulnerável às políticas sociais;
29. Promover a articulação dos conselhos de assistência social com os
conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, Saúde e de
Educação visando a integração de esforços e a qualificação do
atendimento às demandas sociais.
PARTE IV
Da Educação, Cultura e Esporte
PROPOSTAS:
PMDB ?"PP ?"PSC-PSDC-PTB?" GASPAR - SC
30. Ampliar a quantidade de vagas em CDI`s, construindo novas
unidades e viabilizando parcerias público-privada;
31. Viabilizar a implantação de um campus universitário em Gaspar;
32. Reativar os laboratórios de informática nas escolas;
33. Aprimoramento dos programas de formação continuada, valorizando
os profissionais da educação;
34. Viabilizar estudos e propagar a rede de escolas e profissionais para
implementação do horário integral de forma progressiva.
35. Apoiar projetos voltados aos atletas de alto rendimento;
36. Implantação de áreas de lazer e academias ao ar livre em todos os
bairros;
37. Promover competições regionais, incentivando as competições
interbairros;
38. Oferecer atividades de esporte e lazer dedicadas à terceira idade nos
bairros.
39. Construir um Centro Integrado de Cultura;
40. Promover Festival de Música de Gaspar e fortalecer o concurso de
bandas e fanfarras e o festival de dança.
41. Apoiar de forma determinante entidades culturais (música, dança,
teatro).
Herculano
25/07/2018 08:13
JOSUÉ DECLARA APOIO A ALCKMIN

Conteúdo do BR18. Josué Gomes finalmente falou. Ou melhor, escreveu. Em artigo na Folha, o empresário e sondado para vice de Geraldo Alckmin declara abertamente apoio ao tucano e diz que ele é o mais preparado para assumir a Presidência ?"surpreendendo diante da ligação histórica, e recente, de sua família e dele com Lula e o PT.

"O perfil de Geraldo Alckmin não deixa dúvidas. Aplaudo os partidos que tomaram a acertada decisão de apoiar sua candidatura. Definitivamente, não é hora de apostar em aventuras e "salvadores da pátria"", escreve. Apesar dos elogios, ele não diz se aceitará ou não ser vice.
Herculano
25/07/2018 08:11
TALVEZ 3 GERAÇõES BASTEM PARA VIR ALGO INTELIGENTE NO PROJETO ECONôMICO PETISTA, por Alexandre Schwartsman, economista, ex-diretor do Banco Central, para o jornal Folha de S. Paulo

'Não aprenderam nada e não esqueceram nada' foi o que pensei ao ler entrevista de Fernando Haddad

"Não aprenderam nada e não esqueceram nada" foi a primeira coisa que me passou pela cabeça ao ler a entrevista de Fernando Haddad ao Pravda, perdão, Valor Econômico no início da semana.

Não vou me aprofundar nas barbaridades proferidas acerca da "radicalidade liberal", nada mais que o velho "controle social da mídia" (sob novo nome) nas pegadas do sinistro Franklin Martins, nem acerca da curiosa afirmação sobre a inconstitucionalidade da prisão em segunda instância com base em decisão que Fernando imagina que o STF (Supremo Tribunal Federal) tomará em algum momento. Eu me atendo aqui aos aspectos econômicos da proposta.

A começar por atrocidade frequente, que, diga-se de passagem, não é monopólio do Fernando, mas que encontra mais eco do que deveria: o uso de fração das reservas para financiar "joint ventures, investimentos privados, PPPs em infraestrutura".

Trata-se, na melhor das hipóteses, de ressuscitar o papel do BNDES nos anos dourados de Dilma, Mantega & Associados, qual seja, bancar, a leite de pato (e põe pato nisso!), projetos que iluminados do governo de plantão acreditem ser de interesse nacional, em nome de "aumentar a remuneração das nossas reservas", notando que "interesse nacional" em tal contexto costuma significar "interesse bastante particular do meu grupo político, quase sempre inconfessável e ainda assim vendido ao distinto público como algo que supostamente deveria beneficiá-lo".

Na pior das hipóteses, trata-se de vender reservas para obter reais e gastá-los, deixando em seu lugar apenas a dívida (e péssimos projetos!).

Já as propostas para reduzir o spread bancário parecem cuidadosamente pensadas de forma a evitar qualquer proximidade com os estudos sérios do problema mapeados por economistas do calibre de Marcio Nakane e João Manoel Pinho de Mello.

Nenhuma palavra sobre aumento de concorrência no setor, seja por meio da abertura do mercado, seja pela redução da assimetria de informações (no caso, cadastro positivo), ou menção à privatização de bancos públicos (para novos entrantes, bem entendido), ou ainda pelo estímulo às fintechs.

Há novidades, como a utilização de bancos públicos para forçar a redução do spread, algo jamais tentado nos últimos 24 meses, bem como a brilhante ideia de induzir bancos a reduzir o spread por meio de incentivos tributários, ou seja, o contribuinte bancaria os lucros das instituições financeiras que generosamente aceitassem cobrar menos de seus clientes em troca de impostos mais baixos.

Nada semelhante, como se vê, às renúncias tributárias oferecidas a vários setores no primeiro mandato de Dilma, em troca da preservação do emprego e do aumento do investimento, que fracassaram de modo retumbante, fiasco que desta vez não irá se repetir porque? Pois é, por quê?

Por fim o entendimento da questão previdenciária é parco, expresso na afirmação: "O problema está no regime próprio daqueles que não foram afetados pelas reformas de Lula e Dilma". Sim, há um sério problema associado às aposentadorias e pensões do funcionalismo, o que não permite concluir pela inexistência de um problema ainda mais sério no INSS, devidamente ignorado na discussão.

Enfim, se alguém esperava algo de novo e inteligente no projeto econômico petista, minha sugestão é que espere um pouco mais (com sorte, duas ou três gerações devem bastar).

Não era (ainda bem!) o meu caso e, veja só, essa previsão eu acertei na mosca...
Herculano
25/07/2018 08:06
ALCKMIN DEVERIA PôR UM PONTO FINAL JÁ NESTA 4ª AO PAPO DE "JOSUÉ VICE". É EVIDENTE QUE DARÁ ERRADO AINDA QUE DÊ CERTO E O EMPRESÁRIO TOPE, por Reinaldo Azevedo, na Rede TV

Convidei o empresário Josué Alencar (PR) para ser meu vice no programa "O É da Coisa". Se Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) acham que ele pode ser um bom nome, né?, dadas as divergências que há entre esses três políticos, então Josué deve ter um "je ne sais quoi" que o qualifica para qualquer cargo. Convenham: não da para levar essa conversa muito a sério. Quando o "Centrão", formado por DEM, PP, PR, PRB e SD, anunciou a adesão à candidatura de Alckmin, o tucano já havia atraído PSD, PPS, PTB e PV. A única legenda aí que não integrou um governo petista foi o DEM. No caso do governo Temer, não se exclui ninguém. Vale dizer: quase todo mundo serviu ao petismo e àqueles que os petistas dizem ser golpistas. "Ah, o Centrão sempre foi assim: dá piscadelas tanto para o peixe como para o gato". Sim, é verdade! Mas confusão como a armada, de graça, para o presidenciável tucano, nunca se viu.

Notem: tudo o mais constante, Alckmin reúne a mesma gigantesca base de apoio que serviu a Lula, Dilma e Temer - só o MDB está fora desta feita, optando, e não parece que vá mudar, pela candidatura de Henrique Meirelles. Mas, vamos ser claros, caso o ex-ministro da Fazenda não emplaque, ninguém espera que o partido vá ficar fora do futuro governo. Alguém se lembrará se evocar a importância de uma maioria expressiva no Congresso para apoiar as reformas. E, como todos sabemos, o MDB, desde já, exibe terminais ligadores que podem conectá-lo com o PSDB, PT, PDT, qualquer um. Mas votemos ao ponto.

Como é que um candidato que reúne um tal arco de alianças se torna refém, por algum tempo ao menos, da indecisão - que já deveria valer por um "não" - de um pré-candidato a vice? Trata-se de algo inexplicável. Pior: a articulação do nome de Josué Alencar passa pela intermediação de Valdemar Costa Neto, chefão do PR. Trata-se do patriota que admitiu ter, sim, recebido uma mala de dinheiro do PT; que foi condenado no processo do mensalão por corrupção passiva e lavagem; que já conheceu por dentro a cela de uma cadeia. Não há dúvida de que os nove partidos hoje alinhados com Alckmin, além do próprio PSDB, conferem musculatura ao tucano porque lhe faculta 40% do horário eleitoral, capilaridade e recurso de campanha. Falta agora atrair os eleitores, o que o tucano aposta que acontecerá só depois do início da propaganda no rádio e na TV. A ver.

O fato é que Alckmin não deveria estar, agora, na dependência dos quereres de Josué, que é sabidamente ligado ao PT, uma condição que herdou do pai, José Alencar, vice de Lula por oito anos, mas também por ações próprias. Os laços entre a família Alencar e Lula se mantiveram firmes ao longo do tempo, mesmo depois que o ex-presidente caiu em desgraça. Parece restar claro que o tal "Centrão" vendeu a Alckmin o que não estava pronto para entrega. A pressão sobre Josué grande. No ritmo em que andam as coisas, ele até pode decidir assumir o ponto de vice de Alckmin nesta quarta. Até esta terça, mantinha firme a sua recusa.

Mendonça Filho (DEM-PE) e Aldo Rebelo (SD-SP) apareceram no mercado de apostas. Mas, claro!, tudo dependerá da palavra final de Josué... Convenham: o candidato tucano poderia passar sem essa confusão. No fim das contas, qual o busílis? É crescente o número de pessoas a estimar que, dada a fragmentação, é considerável a chance de Alckmin disputar um segundo turno com "Senhor X", o candidato de Lula. Como até o Centrão anda a fazer esse cálculo - e isso pesou na rasteira dada em Ciro Gomes -, Josué não gostaria de ser peça importante do outro lado de um confronto com o líder petista encarcerado.

Em lugar de Alckmin, eu botaria um ponto final na "hipótese Josué'. Parece visível que ele não quer ser o vice na chapa. Se forçado a tanto, a pequena crise de agora pode virar uma grande mais adiante. De resto, o tucano não precisa de um "vice empresário" para tentar amaciar a sua imagem. Josué, diga-se, é muitas vezes mais rico do que o ex-governador de São Paulo, mas se alinha, do ponto de vista ideológico, à sua esquerda. É uma bobagem fazer essa novela se arrastar além do capítulo desta quarta. Até porque resta evidente, a esta altura, que Josué, apontado como uma solução, já virou um problema
Herculano
25/07/2018 07:59
COMBATE À CORRUPÇÃO É Só FANTASIA NO PAÍS DO MARKETING ELEITORAL, por Bruno Boghossian, no jornal Folha de S. Paulo

Às vésperas da eleição, candidatos se limitam a ataques genéricos à roubalheira

A um mês do primeiro turno de 2014, a delação de um ex-diretor da Petrobras jogou Dilma Rousseff contra a parede. Orientada pelos marqueteiros, a presidente gravou uma mensagem para a TV em que prometia ser implacável contra a roubalheira na política.

"Todos sabem que tenho tolerância zero com a corrupção", dizia Dilma, como se a Lava Jato não tivesse acabado de explodir em seu colo.

O publicitário João Santana e o PT improvisaram uma lista de cinco medidas de combate à impunidade para convencer o eleitorado de que Dilma faria uma limpeza no poder. Não se sabe se o brasileiro comprou a ideia, mas a petista venceu.

A corrupção virou ponto central do debate do país e atingiu quase todos os partidos nos quatro anos seguintes, embora os atuais presidenciáveis prefiram ignorar o tema ou só esbravejar de modo genérico.

A esta altura da campanha, discussões sobre o caixa dois se limitam aos subterrâneos de Brasília, em forma de anistia, e o fantasma do indulto a políticos corruptos assombra o eleitor. Não se viu proposta séria sobre a estrutura da Polícia Federal, a lei das delações, uma nova legislação sobre prisão em segunda instância ou o foro especial.

O PT poderia tentar aplicar um antídoto contra a imagem associada ao partido, mas os eixos do programa da sigla se concentram em uma reforma do Judiciário para "dar uma oxigenada" nos tribunais - tribunais que mantiveram o ex-presidente Lula preso, que fique claro.

Jair Bolsonaro (PSL) faz sucesso ao pregar um abstrato "radicalismo" contra a corrupção e a ideia estapafúrdia de ampliar o STF, mas fica por aí. Geraldo Alckmin (PSDB) repete o refrão de que "a lei é para todos" ao justificar os problemas de seus aliados com a Justiça, e não passa disso.

As campanhas acreditam que o eleitor será movido por questões como emprego, renda e segurança. Falar de corrupção só aumentaria o desencanto com a política. No país do marketing eleitoral, é melhor fingir que alguns problemas não existem.
Herculano
25/07/2018 07:56
ESTRATÉGIA DO PT É USAR PRAZOS E LULA POR BANCADA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Apesar de o registro de candidaturas acabar em 15 de agosto, o prazo para julgar registros é 17 de setembro, a 20 dias do 1º turno. Isso não inclui eventuais recursos, mas o PT conta com o ritmo lento da Justiça para manter Lula "candidato oficial" até a decisão final sobre o registro do petista. Essa é a estratégia do PT, que tenta enganar o eleitor com uma candidatura que na verdade não existe. A prioridade do PT é a bancada de deputados federais e não Lula, que é carta fora do baralho.

MENTIRA É ESTRATÉGIA ELEITORAL
A lorota da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de que Lula é 'candidato sem registro' é desenhada apenas para tentar eleger 'órfãos' de Lula.

LOROTA É ÚNICA CHANCE
Petistas sem apoio e alianças só conseguirão se eleger com o apoio de Lula. Sem Lula candidato do PT, muitas candidaturas já estão perdidas.

COMO SEMPRE, O DINHEIRO
Só priorizando seus deputados o PT vai sobreviver. É o tamanho dessa bancada que determina quanto o partido recebe por mês do Fundão.

SONHO DISTANTE
O sonho do PT é que o nome de Lula seja incluído nas urnas, mesmo com o ex-presidente preso por corrupção e lavagem de dinheiro.

AMERICANA SUBSTITUI 15 EMPRESAS BRASILEIRAS
A decisão da ministra Cármen Lúcia (STF) de liberar a Telebrás para entregar à Viasat Inc. 100% da operaração do Sate?lite de Defesa Estrate?gica e Comunicac?a?o (SGDC), sem licitação, causou espanto. A Viasat é uma empresa americana e criou microempresa com capital de apenas R$5 mil só para operar o satélite brasileiro de R$2,8 bilhões. A Telebrás diz que parado, o satélite gera prejuízo milionário, mas não explica o contrato. Ao menos 15 outras empresas operariam o SGDC.

O TEMPO CORRE
A ministra Cármen Lúcia liberou a operação apenas para que a União não tenha prejuízos. A validade do contrato ainda será analisada.

SUSPEITA
O contrato de operação questionado foi suspenso na Justiça, que o manteve suspenso em toda instância até o agravo acatado no STF.

BRIGA INÚTIL
Para o Sindicato das Empresas de Telecomunicac?o?es a decisa?o final podera? ocorrer em 10 ou 15 anos. É quase a vida útil do satélite.

LOROTA VERDE
Tentando polarizar com Bolsonaro, aliados de Maria Silva espalham que ela foi "monitorada" pelo regime militar. Eles não sabem fazer contas: Marina tinha 6 anos no golpe de 1964, era babá em 1973 (auge da ditadura) e ingressaria na política em 1985, já na redemocratização.

VOTO EM TRÂNSITO
A expectativa de abstenção recorde levou o Tribunal Superior Eleitoral a intensificar campanha de cadastro, até 23 de agosto, daqueles que não estarão no domicílio, mas também não desejam perder o voto.

O CENTRO 'ENGORDA'
PTB, PV, PSD, DEM e SD realizam convenções dia 28. Aldo Rebelo (SD) e Guilherme Afif (PSD) brigam para emplacar candidaturas, mas esses partidos não devem ter candidatos próprios a presidente.

Só ELES
Até agora só a candidata do PSTU a presidente, Vera Lúcia, e do PSOL, Guilherme Boulos, definiriam quem serão seus vices: Hertz Dias no PSTU e Sônia Guajajara no PSOL. Nenhum outro partido tem vice.

VOCÊ JÁ SABIA
A oficialização ontem da decisão de Jofran Frejat de desistir da candidatura ao governo do DF, apesar de ser o líder das pesquisas, foi adiantada nesta coluna e pelo site Diário do Poder, no dia 17 de julho.

DIVISÃO PERDEDORA
A desistência de Frejat (PR) desarrumou as alianças que sustentavam sua candidatura no DF. E logo pareceram três novos pré-candidatos: Ibaneis Rocha (MDB), Cristovam Buarque (PPS) e Joe Valle (PDT).

MAIS RÁPIDO QUE SE IMAGINA
A Súmula 45 do Tribunal Superior Eleitoral prevê que o juiz eleitoral pode reconhecer sozinho a inelegibilidade (ou elegibilidade) de candidatos, podendo decretar "ex-officio" um candidato ficha suja.

RESULTADOS
A soja em grão representou 16% das exportações do Brasil no primeiro semestre deste ano, segundo o Icomex. O estudo também revela que, somados, minério de ferro, petróleo e soja correspondem a um terço do total de exportações do País nos primeiros seis meses de 2018.

PENSANDO BEM...
..."candidatura única da esquerda" este ano é tão provável quanto uma eleição fácil.
Herculano
25/07/2018 07:50
da série: nem a mídia com viés progressista é capaz de engolir o totalitarismo do PT e da esquerda do atraso

PROGRAMA EVASIVO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Cotado para substituir Lula na eleição, Haddad parece mais preocupado em agradar à militância

Ainda não se sabe quem aparecerá na urna eletrônica quando simpatizantes digitarem o número do PT em outubro. Mas talvez o mais difícil seja adivinhar o que os petistas farão se vencerem a eleição e voltarem a ocupar o Palácio do Planalto.

Na semana passada, o partido divulgou um esboço da plataforma que defenderá na campanha presidencial. Com apenas seis slides e linguagem telegráfica, a apresentação oferece um resumo pífio da plataforma, cuja íntegra a sigla promete divulgar em uma semana.

Em entrevistas concedidas a esta Folha e a outros veículos nos últimos dias, o ex-prefeito Fernando Haddad, que coordena a elaboração do documento, detalhou algumas das suas propostas, mas o resultado se revelou igualmente frustrante.

Ele é um dos cotados para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto se a Justiça barrar, como se espera, a indicação do líder petista, preso há mais de três meses.

Ao falar do programa de governo, a impressão que Haddad passou foi a de quem está mais preocupado em agradar à militância do que em propor soluções para os desafios que o país enfrenta.

Segundo o ex-prefeito de São Paulo, uma das prioridades seria reduzir a concentração da propriedade de veículos de comunicação no Brasil, com o objetivo de aumentar a diversidade, especialmente nos meios eletrônicos.

Não se discute a relevância do tema, mas é fácil perceber que sua inclusão no programa petista só serve para animar quem culpa a Rede Globo pela prisão de Lula e os que sonham com mecanismos de controle da liberdade de expressão.

Haddad também adiantou que, para persuadir os bancos a reduzir os juros cobrados em seus empréstimos, o PT proporá um novo regime tributário. A ideia é onerar as operações em que o crédito for mais caro, oferecendo vantagens para quem cobrar taxas menores.

É difícil entender como a proposta contribuiria para uma solução, num mercado em que cinco bancos controlam quase toda a oferta de crédito. Mas banqueiros são alvo fácil em campanhas eleitorais, e os petistas querem falar grosso.

Questões essenciais parecem ter sido deixadas de lado. Consultados sobre a expansão dos gastos com a Previdência Social, os petistas tergiversam. Haddad fala em atacar privilégios de servidores, mas não diz como exatamente isso seria feito.

Mesmo assim, há espaço no programa para defender a recuperação dos investimentos públicos e a retomada de obras da Petrobras, sem que se vislumbrem os mecanismos que permitiriam financiá-las.

Pode ser um jeito de fugir do acerto de contas com o passado. Em vez de assumir sua responsabilidade pela crise que o país atravessa e apontar saídas, o PT parece apostar na nostalgia e no proselitismo.
Herculano
25/07/2018 07:45
CÚPULA DO DEM AVALIZA APOIO A ALCKMIN NESTA 4ª, por Josias de Souza

Sob a presidência do prefeito de Salvador ACM Neto, o DEM reunirá sua Executiva Nacional no final da tarde desta quarta-feira, em Brasília. No encontro, a cúpula do partido avalizará o apoio à candidatura presidencial do tucano Geraldo Alckmin, descartando em definitivo a hipótese de composição com Ciro Gomes, do PDT.

Também nesta quarta, dirigentes do DEM se encontrarão com caciques dos outros partidos que integram o centrão: PP, PR, Solidaridade e PRB. Espera-se que até o final do dia o empresário Josué Gomes da Silva, filiado ao PR, responda em termos categóricos se aceitará ou não a oferta de integrar a chapa de Alckmin como vice.

Em conversas preliminares, a caciquia do centrão decidiu que, seja qual for a resposta de Josué, será mantido para esta quinta-feira o ato conjunto em que o grupo anunciará formalmente o seu apoio a Alckmin. Pela lei, a escolha do número dois da chapa pode ser postergada até 15 de agosto, prazo limite para o registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral.

Dois nomes despontam na fila como opções de vice: o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) e o ex-deputado Aldo Rebelo (SD-SP). Alckmin prefere Mendonça, que defendeu o apoio do DEM à sua candidatura numa fase em que um pedaço do partido flertava com Ciro. Mas o presidenciável tucano não nutre antipatia por Aldo, um ex-presidente da Câmara egresso do PCdoB.

A eventual opção por Mendonça exigiria de Alckmin a superação de pelo menos dois obstáculos:

1) O resto do centrão teria de ser convencido a aceitar a presença de uma dupla do DEM nas duas primeiras poltronas da linha sucessória ?"a vice e a presidência da Câmara?", pois Alckmin já se comprometeu a apoiar a recondução de Rodrigo Maia ao comando da Câmara caso seja eleito;

2) Candidato ao Senado por Pernambuco, Mendonça precisaria renegociar o acordo que resultou na formação da coligação encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB), que disputa o governo estadual. Como o PSDB integra a aliança pernambucana, Alckmin teria de ajudar na reconstrução do arranjo. Numa eleição em que cada Estado elegerá dois senadores, Mendonça frequenta a dianteira das pesquisas em Pernambuco, ao lado de Jarbas Vasconcelos (MDB).
Herculano
25/07/2018 07:41
GERALDO ALCKMIN, O BESOURO VOADOR, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Ele parece ter saído de uma galeria da República Velha, mas poderá ir para o segundo turno, contra o PT

Besouro não deveria voar, mas voa. Geraldo Alckmin também. Aquele ex-deputado eleito vice-governador em 1994 na chapa de Mário Covas era um tucano inexpressivo. Ademais, Covas era um touro. Tão decorativo era o cargo de vice-governador que Alckmin decidiu se licenciar e disputou a Prefeitura de São Paulo.

Perdeu, mas o touro teve um câncer e ele assumiu. Tornou-se o cidadão que por mais tempo governou São Paulo desde os tempos coloniais, mas evita tocar nesse assunto. Disputou a Presidência da República em 2006 e conseguiu ter menos votos no segundo turno do que no primeiro.

Geraldo Alckmin é candidato de novo. Sua posição nas pesquisas é pífia. Já sua capacidade de agregação no mundo político-partidário marcha para a aliança com uma poderosa coligação de caciques em cuja ponta final está Michel Temer.

É possível que Alckmin vá ao segundo turno, beneficiado por previsíveis autocombustões de Ciro Gomes e Jair Bolsonaro. Uma disputa final entre ele e o candidato de Lula espanta a banca que passou os últimos meses achando que a campanha eleitoral aconteceria num cenário de debates parecido com o dos seminários de universidades americanas.

O susto da banca não vem de eventuais defeitos de Alckmin, mas da possibilidade de vitória do candidato de Lula, o temível "Poste".

Geraldo Alckmin dispõe de um razoável patrimônio administrativo. Basta contrapor as administrações tucanas de São Paulo desde 2001, quando ele sentou na cadeira de governador, com as do Rio de Janeiro.

Naquele tempo, estava lá o governador Anthony Garotinho, sucedido por um ano pela petista Benedita da Silva e, em seguida, por Rosinha Garotinho (mulher de Anthony), Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. De um lado, cinco pragas, do outro, o picolé de chuchu tentando ser sorvete italiano.

Pelo estilo pessoal, Alckmin parece-se com um personagem da galeria de governadores da República Velha que adornam paredes do Palácio dos Bandeirantes. Pelo estilo político, também. Estacionado nas pesquisas, tornou-se uma potência televisiva costurando alianças por cima sem enunciar uma só ideia.

Num cenário de sonho, ele teria ao seu lado as multidões que foram para a rua pedindo a deposição de Dilma Rousseff. Já no cenário do pesadelo, ele encarna a maioria político-partidária que colocou Temer no Planalto. Trocou-se uma presidente impopular pelo campeão de impopularidade.

O andar de cima já flertou com a candidatura do apresentador Luciano Huck, e sua banda golpista sonhou com a alternativa apocalíptica de Jair Bolsonaro. Restaram-lhe Alckmin e o medo do "Poste".

Lula na carceragem de Curitiba vem se transformando num Getúlio Vargas recluso em sua fazenda de São Borja. Consegue isso muito mais pela soberba e inépcia de seus adversários do que por suas qualidades.

Noutra comparação, Lula encarna no Brasil o fantasma argentino de Juan Perón. Por mais de duas décadas, los hermanos cantaram: "Se siente, se siente, Perón está presente".

Com o "centrão" aninhado na candidatura de Alckmin, resta-lhe a necessidade de fazer uma campanha capaz de ser ouvida no andar de baixo. Até agora, nada.
LEO
24/07/2018 22:27
GOSTARIA DE DESEJAR A NOSSA EX SECRETÁRIA DE SAÚDE DE GASPAR A SR DILENE MELLO.BOA SORTE EM SEU NOVO TRABALHO NA PREFEITURA DE ITAPEMA.É UMA GRANDE PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE.
Herculano
24/07/2018 19:04
da série: o chororô do PT por estar mais difícil comprar votos dos pobres, analfabetos, ignorantes, desinformados e fanáticos com o dinheiro dos pesados impostos de todos como nas eleições passadas.

GOVERNO CORTA PAGAMENTOS IRREGULARES E GLEISI CRIATIVA, por Marcelo Moraes, no BR18.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, usou sua conta no Twitter para criticar a decisão do governo federal de cortar pagamentos indevidos que estavam sendo feitos através de programas sociais, como o Bolsa Família.

Gleisi preferiu dar uma interpretação pessoal para o corte. "Que tipo de irregularidade encontraram? Gente muito pobre, que mais tem sofrido nessa crise. São mais de 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família!!!Mas não faltam benefícios para as petroleiras e perdão de dívida pra banco! Decididamente é um governo contra os pobres", postou.
Herculano
24/07/2018 17:07
AS DIMENSõES DO FRACASSO EDUCACIONAL BRASILEIRO, por Percival Puggina, no Diário do Poder

Vou dar os números rapidamente e seguir em frente para que você não desista de prosseguir na leitura. Segundo dados do PISA, divulgados na quinta-feira (19/07), referentes a um conjunto de 70 países, 61% dos estudantes brasileiros desistiram no decorrer da prova (foram 18% na Colômbia e 6% na Finlândia). Os estudantes brasileiros conseguiram o 65º lugar em ciências, o 63º em matemática e o 58º em leitura.

Pronto, pronto, o pior já passou. Agora, segure essa tristeza cívica, seque as lágrimas e vamos examinar o fato em si. A imensa maioria dos pedagogos brasileiros está convencida de que isso se resolve com mais Paulo Freire, aquele autor a quem você só critica em público se estiver a fim de ouvir desaforos. Eis o motivo pelo qual, mesmo os que dele divergem silenciam em vez de denunciar os danos que já produziu à educação brasileira. Jamais use o nome desse deus em vão. Diante do lead deste texto, os fiéis seguidores do "padroeiro" da educação nacional afirmarão que o PISA é um parâmetro bom para a realidade do aluno da Finlândia, mas não "dialoga" com uma sociedade em que os jovens precisam ser "conscientizados" de sua condição oprimida e de sua necessidade de libertação. Deu para entender, ou quer que o professor barbudinho lá do quadro negro desenhe?

Cresça e apareça, PISA! Quando a turma de vocês estiver interessada em "problematizações" que não envolvam aritmética, ou em medir a qualificação e preparação de alunos para a cidadania, venham todos ao Brasil. Antes não. Elaborem um questionário sério sobre oprimidos e opressores, machismo, feminismo, racismo, preconceito, politicamente correto, ideologia de gênero, ditadura militar e conscientização política. Aí sim, vocês ficarão conhecendo a força da educação à brasileira. Não apareçam mais aqui com raiz quadrada, regra de três, propriedades do oxigênio e compreensão de texto, que é mera submissão do leitor à intenção do autor. Raus! Get out!

Não me digam o quanto dói o que acabei de expressar porque machuca a mim enquanto escrevo. Sei que apesar da má remuneração, da carência de meios, da pressão dos sindicatos e dos colegas que fizeram curso e concurso para militantes políticos, milhares de professores acolhem diariamente suas turmas mobilizados pela sublime intenção de educere, nos dois sentidos em que o vocábulo latino tanto diz à educação: dar vazão às potencialidades, aflorando seus talentos, e encaminhá-los para uma vida proveitosa no mundo real.

Milhões de crianças e adolescentes brasileiros, porém, são recebidos em sala de aula como se fossem seres de quem não se pode cobrar sequer conduta civilizada, disciplina e respeito às autoridades escolares porque são mal nascidos, inferiores, incapazes de absorver qualquer conhecimento que exceda os limitados contornos do mundo em que vivem. Creio que nem na estreiteza dos países totalitários exista opressão igual.
Herculano
24/07/2018 16:49
da série: uma quase unanimidade.Este exemplo de um jogador cujas manhas estão à vista de todos, não são percebidas por ele próprio e nem pelos que rodeiam. Isso é muito comum a políticos no poder; inclusive em Gaspar e Ilhota.

QUE O "MENINO" NEYMAR APRENDA A LIÇÃO, por Juca Kfouri, no Uol (Folha de S. Paulo)

Receber lições da FIFA não é exatamente alguma coisa que se deva desejar.

mas para quem sonha ser o número 1 do mundo não ficar entre os dez numa temporada pode ter caráter didático.

A exclusão de Neymar Júnior talvez sirva para ele virar gente grande e aprender que no mundo do VAR a simulação, que já era pecado, vira pecado mortal.

Por enquanto,m o sonho do "menino" Neymar em virar Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo tem feito dele apenas o pesadelo de ser mais um Robinho.

Tempo e talento ele tem de sobra para virar o jogo.
Herculano
24/07/2018 16:38
CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU

Conteúdo do BR18. Caio Vieira de Mello, novo ministro do Trabalho, já foi autuado 24 vezes em fiscalizações da própria pasta por infrações trabalhistas, informa a Folha. Na fazenda que mantém em Minas Gerais, Mello empregava funcionários sem registro em carteira e não respeitava regras de segurança e higiene, descobriu o Ministério do Trabalho entre 2005 e 2013.
Herculano
24/07/2018 16:33
GRUPO PRó-LULA JOGA TINTA VERMELHA NO SUPREMO, por Josias de Souza

A sede do Supremo Tribunal Federal foi tratada com desrespeito supremo por um grupo de cerca de 20 defensores da abertura da cela de Lula. Os companheiros desembarcaram de duas vans, jogaram tinta vermelha no mármore branco de uma das entradas do prédio, brandiram cartazes e gritaram "Lula livre". Armada a fuzarca, entraram nas vans e deram no pé sem ser importunados. Alguns estavam mascarados. Outros ostentavam narizes de palhaço.

Custeada com verbas públicas, a equipe de segurança da Suprema Corte revelou-se incapaz de proteger o patrimônio público. Uma equipe da limpeza removeu a tinta vermelha antes da realização de uma perícia. Em abril, a fachada do prédio onde Cármen Lúcia mantém um apartamento em Belo Horizonte já havia sido tingida de vermelho por vândalos. A presidente do Supremo votara contra a concessão de habeas corpus que livraria Lula da cana.

De duas, uma: Ou a Justiça se impõe ou o escárnio vai virar moda.
Herculano
24/07/2018 16:29
UMA DAS MELHORES DEFINIÇõES DE FUNDO ELEITORAL

"Fundo eleitoral é um dinheiro que será roubado de você para você eleger quem vai lhe roubar"

Esse fundo eleitoral de absurdo R$1,7 bilhão, votado pelos atuais deputados federais e senadores, vem dos seus pesados impostos que foram remanejados para a campanha eleitoral de outubro e que originariamente deveriam atender as prioridades de saúde, educação, obras, segurança entre outras.
Herculano
24/07/2018 16:27
MÉDICA BRASILEIRA É METRALHADA NA NICARÁGUA POR PARAMILITARES A SERVIÇO DE ORTEGA, O TIRANO QUE JÁ MATOU 400; PT APOIA REGIME, por Reinaldo Azevedo

Do ponto de vista moral, o PT tem um cadáver sobre as costas: o da estudante de medicina Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos, uma brasileira que morava em Manágua, capital da Nicarágua. Ela foi assassinada pelos paramilitares brucutus que servem à ditadura de Daniel Ortega, cujo governo já matou quase 400 pessoas em três meses. A ditadura imposta por esse sanguinário, em companhia de sua mulher, Rosario Murillo, vice-presidente do país, em nada fica a dever àquela liderada pela família Somoza e que foi derrubada pela revolução sandinista de que Ortega foi um dos líderes, em 1979 e 1980. Já chego lá.

Raynéia já era residente em medicina. Segundo sua família, que mora em Pernambuco, ela não era militante política, limitando-se a atender a pessoas feridas nos confrontos entre os que lutam contra a ditadura e os militares e paramilitares que atiram para matar. A tortura se tornou uma rotina no país. A médica brasileira voltava para casa quando o seu carro foi metralhado, prática típica das milícias a serviço de Ortega. Os métodos a que ele recorre são os mesmos consagrados por Hugo Chávez e Nicolás Maduro, na Venezuela, mas com uma diferença: Ortega é ainda mais violento e está organizando uma cleptocracia familiar no país, daí que a comparação com a família Somoza seja absolutamente pertinente. Volto ao ponto daqui a pouco.

O Brasil se alinhou aos demais países da OEA (Organização dos Estados Americanos) que pedem o fim da violência no país. Além da Nicarágua, votaram contra a resolução só a ditadura venezuelana e a protoditadura boliviana. O Itamaraty divulgou uma nota a respeito, a saber:

"O governo brasileiro recebeu com profunda indignação e condena a trágica morte ontem, 23 de julho, da cidadã brasileira Raynéia Gabrielle Lima, estudante de Medicina na Universidade Americana em Manágua, atingida por disparos em circunstâncias sobre as quais está buscando esclarecimentos junto ao governo nicaraguense. Neste momento difícil, estende sua solidariedade e expressa suas mais sentidas condolências à família da jovem.

Diante do ocorrido, o governo brasileiro torna a condenar o aprofundamento da repressão, o uso desproporcional e letal da força e o emprego de grupos paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança, conforme constatado pelo Mecanismo Especial de Seguimento para a Nicarágua instalado para implementar as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Ao repudiar a perseguição de manifestantes, estudantes e defensores dos direitos humanos, o governo brasileiro volta a instar o governo da Nicarágua a garantir o exercício dos direitos individuais e das liberdades públicas.

O governo brasileiro exorta as autoridades nicaraguenses a envidarem todos os esforços necessários para identificar e punir os responsáveis pelo ato criminoso."

Sei que, entre os deveres da diplomacia, está o da prudência. Ainda assim, acho anêmica a nota divulgada pelo Itamaraty sobre a execução da brasileira Raynéia Gabrielle Lima na Nicarágua. Ela servia à situação anterior. Agora, o povo brasileiro foi atingido pelo sanguinário Daniel Ortega. Que se saiba, Raynéia não pegava em armas contra a ditadura instituída por Daniel Ortega - e, por óbvio, nem assim se justificaria a execução. Era apenas uma médica. Seu carro circulava na região em que moram os "socialistas milionários" do regime liderado por Ortega, cuja proteção é feita por milícias a serviço do governo.

O Brasil pode e deve fazer mais em face da agressão.

E eu defendo que haja, sim, o rompimento com o governo nicaraguense. E ponto final! Que os respectivos embaixadores voltem para suas casas e que se suspendam todas as relações políticas e comerciais enquanto o psicopata estiver no poder; enquanto não se restaure a democracia no país.

O Brasil tem de exercer a sua condição de líder da América Latina, como, aliás, faz o presidente Michel Temer neste momento - ainda voltarei ao assunto.

É intolerável o que aconteceu. E a reação tem de ser compatível com o agravo.

E o que o PT tem a ver com o regime sanguinário da Nicarágua? O partido não apenas mantém o apoio ao governo de Ortega ?" faz o mesmo com o de Nicolás Maduro - como justifica a violência. Segundo esses iluminados, os neoliberais estariam tentando dar um golpe no país. E quem é que deu a cara a essa indignidade? Ninguém menos do que Dilma Rousseff, ex-presidente da República. Ela foi uma das representantes do partido na reunião do Foro de São Paulo, em Havana. O conglomerado de partidos de esquerda, incluindo o PT, expressou sua solidariedade a Ortega.

Dilma, candidata ao Senado por Minas, que gosta de exibir as chagas de torturada pelo regime militar, justifica e apoia governos que matam seus cidadãos nas ruas, feito moscas. Desde, claro!, que sejam governos que o PT considera aliados. Agora, Dilma suja as mãos com o sangue de uma brasileira.

E não é, ora vejam!, que Fernando Haddad, provável candidato da legenda à Presidência, afirma, em entrevista à Folha, que setores da elite brasileira são muito atrasados? É! São mesmo! Ocorre que o PT gosta das elites iluminadas da Nicarágua!

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