16/05/2013
Um negro véu
Desce sobre as faces inocentes
Daqueles que há muito procuram
Algo que lhes possa amainar
Suas dores.
Perambulam pelas ruas sem fim
Como vermes rastejantes
Em busca de encontrar uma luz,
Uma pequena luz
Que lhes mostre uma réstia de esperança.
Vivem jogados, atirados aos porões fétidos
Como se apenas lixo fossem
E para nada mais servissem.
Apelam, suplicam
Elevam seus olhares minguados aos céus
Numa tentativa última
De ali encontrar forças
Para também conquistarem
Uma vida digna e merecida.
JC BRIDON
Edição 1489
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