Extremidade Oposta - Jornal Cruzeiro do Vale

Extremidade Oposta

27/08/2010


Sinto,
no farfalhar do vento
teus cabelos revoando
como se tocassem meu coração.
 
Minha alma, feliz
chega extremidade oposta
como conquista conquistada
entre soluços e beijos.
 
Sou a peça inacabada
de uma estátua sem fim
que, no entrelaçar da saudade,
saboreia seus sentimentos.
 
Sou a vida revida
num instante qualquer
buscando-te, achando-te
para nunca mais perder-te.

 
Júlio Cesar

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