SOPRO DA VIDA - Jornal Cruzeiro do Vale

SOPRO DA VIDA

26/02/2010

Caminhava eu por um caminho

cheio de pedras e espinhos.

Não sabia que "Tu" eras tudo.

Nem me apercebi disto

quando trilhei o caminho errado.

 

Apenas sentia que a caminhada era mais longa.

Que, por mais que tentasse, o retorno

não acontecia.

 

Nem senti, quando, por diversas vezes,

me mostraste a trilha que levava ao bem.

Vivia atormentado por tantas coisas,

que julguei não ser digno de "Ti".

 

Assim vivendo, joguei fora tantas coisas boas

que de mim se aproximavam.

Com o passar dos anos,

achei e desejei que o fim de mim se achegasse.

 

Quando me dei conta,

estavas junto de mim,

mostrando-me o caminho,

já que as trevas que cobriam meus olhos,

não me deixavam ver.

 

Quando me apercebi disto,

fazias parte de mim,

eras o próprio sopro da vida,

o orvalho que dá vida as flores.

Não me julguei inteligente,

pois não o fui.

Fui um ateu, pois não acreditei em "Ti".

Achava que somente eu seria capaz de uma mudança.

Não sabia e nem entendia que nós não vivemos separados.

descobri que "Tu" não estás longe, lá nos céus.

Senti que vives em mim, que a tua morada é o meu coração.

Donde comandas minha mente.

Senti que a minha mente é o próprio "Deus"

que habita em mim.

 

Agora te sinto, "Deus",

Sou uma pequenina fagulha

do teu grande amor paterno.

 

JULIO CESAR BRIDON DOS SANTOS

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