29/05/2020
Este tipo de golpe está cada vez mais comum e também é chamado de “falso empréstimo”, nele o vigarista tem um modus operandi bastante eficaz, tudo começa, na maioria das vezes, com o consumidor sendo “seduzido” por anúncios em redes sociais.
O anúncio muitas vezes faz referência ao nome de algum grande banco ou instituição financeira de credibilidade, promete empréstimos que vão dos R$ 5 mil até R$ 500 mil, taxas juros mais atrativas, parcelamento a longo prazo e sem consulta aos cadastros de inadimplentes.
Na propaganda veiculada destacam um contato telefônico para conversação via “Whatsapp”, o foco da situação é que ocorra aquele primeiro contato entre o consumidor e o golpista, afim de que este último entenda a necessidade do consumidor.
Fisgado! A dinâmica acontece e até parece um “encanto”, pois o consumidor fica envolvido na teia do trapaceiro, que deixa a vítima embriagada, acabando por baixar a aguarda.
Nesta esteira começa a troca de dados e documentos, tudo pelo “Whatsapp”, o consumidor envia os seus - de boa-fé, já o golpista envia falsos formulários e contrato, tudo para dar um tom de confiabilidade à situação.
Mas aí vem um pedido inusitado, que será preciso um pagamento antecipado para poder liberaro empréstimo, os golpistas são criativos, seguro fiança, taxa de abertura de crédito e por aí vai.
Os pedidos são sucessivos, a fome do vigarista na maioria dos casos não tem limite. Lembro de um episódio em que uma consumidora tratou um empréstimo no valor de R$ 30 mil, mas para liberá-lo sempre tinha uma taxa ou outra, no total a vítima chegou a depositar R$ 16.699,00, nas contas de “laranjas” do fraudador.
O consumidor precisa ficar atento, não existe contratação de empréstimo com a exigência de qualquer pagamento antecipado, desconfie!
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