Basta caminhar os primeiros quilômetros fora do perímetro central de Gaspar para observar que o espaço das calçadas nem sempre é suficiente. A situação piora no caso de cadeirantes, idosos, crianças ou pessoas com problemas de mobilidade. Em alguns casos, o espaço estreito e os postes viram obstáculos. Em outros, o problema é justamente a falta de calçadas, que força uma desigual disputa de espaços dos pedestres com os carros.
Gaspar vive um
período de alta no número de obras viárias. Pavimentações e leis desobre mobilidade estão nos planos do Executivo para os próximos meses. Porém, uma política de padronização e mais rigor para a construção de calçadas ainda passam ao largo das prioridades. Uma exceção parece ser a pavimentação das ruas Arthur Poffo e Pedro Schmitt Junior, que deverá contemplar calçadas e ciclovia. É preciso que a consciência sobre a acessibilidade esteja presente na comunidade e nos projetos urbanísticos. Caso contrário, pedestres, ciclistas e motoristas continuarão a sofrer com relações ruidosas.
Edição: 1711
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