Enquanto não há cura... - Jornal Cruzeiro do Vale

Evoluem nos mais diversos campos da medicina tratamentos para o câncer, dos mais diferentes tipos. À medida que experiências de sucesso ganham a mídia, como o caso do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e do ator Reinaldo Gianechini, por exemplo, aumenta a esperança de milhares de pacientes no Brasil inteiro que sofrem com a doença, porque se ainda não há cura absoluta, ao menos os procedimentos cirúrgicos, transfusões, quimioterapia e radioterapia conseguem reduzir o sofrimento e prolongar a vida de quem é acometido pela doença.

Entre as mulheres, a doença que representa maior ameaça a um envelhecimento saudável é o câncer de mama. Vilão das mortes na juventude, mata mais do que acidentes e várias outras doenças juntas. Entretanto, está na descoberta precoce e no tratamento preventivo a maior arma contra o câncer. Um autoexame inicial, uma consulta periódica e o incentivo da família em procurar ajuda nos primeiros sintomas pode evitar o desenvolvimento da patologia, a morte prematura e, até mesmo, o surgimento do câncer.

Importante trabalho segue sendo feito em muitos municípios pelas Redes Femininas de Combate ao Câncer, implantadas na maioria das cidades com o propósito de alertar às mulheres sobre a necessidade da prevenção, do acompanhamento médico e do tratamento, quando necessário. Conduzida por abnegadas mulheres, a Liga é um esteio de conforto diante de tantas incertezas quando a doença ainda assusta a população feminina. Investir em prevenção ainda é o caminho mais seguro.

Edição 1374