Por pouco, muito pouco - Jornal Cruzeiro do Vale

As máquinas que trabalham a passos lentos no canteiro de obras montado na margem esquerda da cidade de Ilhota por pouco não pararam definitivamente nesta semana. A falta de pagamento por parte do Governo Federal seria o motivo da paralisação dos serviços da equipe da empreiteira JM Terraplanagem, que até o momento havia recebido apenas  pouco mais de R$3 milhões, do Estado, de um total de mais de R$30 milhões.

Algumas viagens do prefeito Ademar Felisky para Brasília garantiram o repasse de um pouco mais de R$3 milhões, desta vez do Governo Federal, e a empresa garantiu a continuidade dos trabalhos.

O fato é prova real do descaso do Poder Público, seja ele Federal ou Estadual, com muitas obras espalhadas pelo país afora. A ponte de Ilhota é uma necessidade real, e urgente, e que precisa de atenção das autoridades. Foram anos de muita luta para conseguir aprová-la e agora começam os conhecidos ?problemas? das obras públicas: a falta de pagamento.

O prazo para que a obra seja finalizada é de 18 meses, doze já se passaram e os trabalhos ainda estão apenas nos acessos. De ponte mesmo, ainda nada. Talvez, se os pagamentos fossem honrados, a empresa trabalharia com mais agilidade e os prazos poderiam ser cumpridos.

Falta neste país mais seriedade na coisa pública, falta palavra, falta compromisso daqueles que estão no comando para com os seus comandados. No caso da ponte de Ilhota tudo acabou bem, pelo menos por enquanto. Mas a pergunta que fica é, até quando?

edição 1248