Por Sandro Galarça - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Sandro Galarça

21/11/2008 00:00

À medida que o tempo passa e o final do ano se aproxima, temos a tendência natural de deixar tudo para o ano que vem. Juntamente com as dietas e a liquidação das contas, as viagens, os projetos. Pouca coisa resta a fazer em 2008, é verdade, mas não é por isso que vamos abreviar as coisas. Passamos a metade do mês de novembro e ainda restam cerca de 40 dias e muito ainda está por ser feito.

Politicamente, há a transição, o momento de deixar a casa em ordem, pagar as contas, entregar os documentos. Aí não se trata de deixar para amanhã ou empurrar com a barriga para o próximo ano, uma vez que há uma data limite para que essa transição aconteça: 31 de dezembro de 2008, um dia antes da posse do prefeito eleito Celso Zuchi.

No campo econômico, o final do ano e os últimos 40 dias de 2008 são de muito trabalho seguido de apreensão. Juros instáveis, prazos mais curtos, negócios cada vez mais raros e uma deflação (inflação negativa provocada pela queda no consumo) fazem parte deste cenário de economia globalizada. Pois esta mesma globalização pode provocar recessão em muitos países e desaquecimento da economia, queda das vendas e da produção, desemprego. Então não dá pra cruzar os braços e esperar o ano terminar, porque a crise chegou com força e os reflexos dela podem ser decisivos para o futuro de muitas empresas e trabalhadores.

Não se trata de entrar em desespero, mas o momento é de muita cautela nos mercados interno e externo. O Natal, com certeza, não vai ser tão gordo quanto todos esperávamos, e o planejamento de 2009 deve começar agora. Cortar gastos desnecessários, evitar os juros de cartões de crédito e financiamentos e optar sempre pelas compras à vista ou parcelamentos mais curtos pode ser o que ainda resta para que 2008 sirva de base para um bom 2009.

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