Uma das personalidades mais importantes da história do futebol gasparense e ex-comandante da Escolinha do índio gasparense, Arnoldo dos Santos, concedeu uma entrevista ao site do Clube Atlético Tupi esta semana.
Conhecido apenas como Seu Arnoldo, o amante do esporte tornou-se popular na comunidade por sua atuação junto às categorias de base e por sua dedicação em trabalhar com os atletas, sempre à frente da administração da entidade juntamente com Celço Nicodemus, Zequinha Junkes e Lindomar.
Atlético Tupi - Como foi a sua chegada no Tupi?
Arnoldo Santos: Tudo teve início em maio do ano de 1997. Naquela oportunidade levei meu filho Anderson, conhecido por todos como Naniko, para o Tupi. Ele tinha nove anos na época e começou a treinar no Clube dali em diante. Até então eu não tinha muito conhecimento do trabalho que era realizado por lá. Daí pra frente me engajei na administração da entidade.
AT - Depois disso, quais foram os passos dados na entidade?
AS - Com o tempo algumas das pessoas foram se afastando dos trabalhos e houve a necessidade de mais gente contribuir nas ações. Foi aí que resolvemos formar uma nova diretoria que, além de mim, contava com Celço Nicodemus, Agenor Schneider, Moraci da Costa e Celso Schramm. Com o apoio deste grupo e de mais outros colaboradores que foram se engajando no projeto levamos a Escolinha por 10 anos. Foi um bom tempo que passamos juntos, formando uma grande amizade que perpetua até hoje.
AT - Como era feita a captação de recursos para a manutenção da Escolinha?
AS - Trabalhamos muitas vezes sem dinheiro e custeávamos do próprio bolso parte das despesas que apareciam, pois não havia patrocínio. Por isso não poderia deixar de falar do Joel da Costa, que foi uma pessoa fundamental para este trabalho, viabilizando a parceria com o Super Zoni. Outra pessoa que não posso deixar de citar é Renato Zimmermann, com quem começamos um trabalho no sentido de buscar patrocinadores. Até então já havíamos instituído uma arrecadação mensal para ajudar na Escolinha, mas foi com esse trabalho desenvolvido pelo Renato que alcançamos recursos suficientes para auxiliar nas despesas, melhorando significativamente o nosso trabalho. O Poder Público também, em geral, que nos repassava verbas e concedia um ônibus para o transporte de nossos atletas nas competições fora da cidade.
AT - Alguém em especial que gostaria de lembrar?
AS - Não posso deixar de falar também um pouco de um colaborador importante e grande amigo, Wolnei Erckmann. Este homem aderiu ao projeto da Escolinha com muita vontade e dedicação, assumindo a presidência da entidade. Aquela diretoria executiva composta ainda por mim na vice-presidência, tinha o Jair como Secretário e o Renato como coordenador. Neste período conseguimos uma inovação muito significativa, foi quando montamos a equipe Junior para disputar o Campeonato Catarinense de Futebol pelo Metropolitano.
AT - Como você avalia o trabalho realizado atualmente no Clube?
AS - O pessoal que está por lá ainda vai ouvir muitos elogios pelo trabalho que vem sendo desempenhado no Clube Atlético Tupi, basta manter o que vem sendo realizado que tudo tende a dar certo. Sem dúvida alguma é uma das melhores, se não a melhor, diretorias que assumiu o Tupi até hoje, desenvolvendo projetos em ações muito importantes pro Clube e para a Escolinha.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).