Campanha arrecada dinheiro em prol de jovem vítima de acidente em Ilhota - Jornal Cruzeiro do Vale

Campanha arrecada dinheiro em prol de jovem vítima de acidente em Ilhota

19/02/2021
Campanha arrecada dinheiro em prol de jovem vítima de acidente em Ilhota

É tempo de unir forças em prol da recuperação do jovem Weliton Zeferino, de 20 anos, morador de Ilhota. Há mais de três anos, ele convive com as sequelas de um grave acidente de trânsito e precisa do apoio da comunidade para manter seu tratamento de saúde. Com o objetivo de divulgar a arrecadação de fundos que propiciem os cuidados médicos, seus familiares e amigos estão promovendo um ‘Pedal Solidário’.

O evento acontece no dia em que Zeferino, como é conhecido, completa mais um ano de vida: 7 de março. Com início previsto para 9h, a pedalada entre amigos parte da Prefeitura Municipal de Ilhota (rua Leoberto Leal, n. 160 – Centro), onde também será finalizada. No percurso, haverá um ponto de hidratação, para que os organizadores do pedal ofereçam água e frutas aos participantes.

Carla Eising, amiga de Weliton e responsável pela comunicação com a imprensa, afirma que todo o evento foi pensado com cautela, para garantir a segurança de toda comunidade que se unir ao grupo do pedal. “Não sabemos exatamente quantas pessoas vão participar. Mas, como garantia, durante todo o caminho serão tomadas todas as medidas necessárias de proteção contra o coronavírus”, destaca.

O acidente

Weliton era bombeiro voluntário em formação no quartel de Ilhota. Em outubro de 2017, quando seguia para realizar seu plantão, colidiu contra a traseira de um caminhão que estava estacionado às margens da via. Foi nesse momento que a vida do jovem mudou completamente. Ele, que se dedicava a salvar pessoas, se tornou aquele que precisava ser salvo.

Seus amigos de farda entraram em ação. Com a seriedade do acidente de trânsito, os bombeiros foram acionados e, como sempre, encaminharam a vítima com muita rapidez ao hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí. O quadro de saúde do rapaz era extremamente delicado. O impacto da batida ocasionou traumatismo cranioencefálico exclusivo (TCE), além de inúmeras fraturas pelo corpo.

A dura recuperação e o apoio dos familiares

Após 15 dias internado na UTI, os médicos já preparavam a família para uma possível morte encefálica. Suas chances de vida eram de 0,5%. Dois testes clínicos indicaram que não havia sinais neurológicos no tronco cerebral. Foi aí que, um dia antes do seu último exame, Weliton deu um sinal de vida: mexeu os olhos durante a visita do pai.

Na arteriografia, o fluxo de sangue apareceu. Os médicos barraram o protocolo de morte cerebral. E, desde então, cada pequena evolução passou a ser comemorada por todos a sua volta. Weliton passou 450 dias na UTI. Após essa longa jornada no hospital, o rapaz foi transferido para casa, onde permanece até hoje sob os cuidados de sua afetuosa família.

Weliton passa semanalmente por acompanhamentos médicos. Ele precisa manter os exames neurológicos, oftalmológicos, ortopédicos e fonoaudiólogos. Além disso, ainda é submetido à procedimentos cirúrgicos, fisioterapia, exames e troca de medicamentos. Hoje, respira com a ajuda de uma traqueostomia e se alimenta por uma gastrostomia.

Graças ao apoio de amigos e parentes, a jornada tem sido de muito amor. Porém, toda essa rotina custa caro... Para tratar e receber Weliton, toda sua casa foi adaptada. A família ainda precisa arcar, mensalmente, com R$5 mil fixos apenas para manter o tratamento do rapaz, fora possíveis gastos extras.

Dia a dia

Dione de Oliveira Zeferino, mãe de Weliton, conta que o jovem é totalmente dependente. “Eu trabalhava há 18 anos em uma empresa e, com tudo isso que aconteceu, precisei pedir demissão para cuidar dele integralmente. Foi uma mudança enorme na nossa vida. Hoje, meus dias são dedicados a ele... Acordo, dou banho nele, faço a fisioterapia, manipulo a sonda e a traqueostomia, sempre respeitando os horários corretos de cada procedimento”.

Ainda de acordo com ela, essa é uma batalha muito difícil. “Me tornei uma enfermeira sem querer. No começo, eu e meu marido ficamos perdidos, sem muita ideia do que fazer. Então, deixamos na mão de Deus e buscamos nos esforçar ao máximo para atender o Weliton”, conclui.

Doações em dinheiro

Toda ajuda é bem-vinda! Além de participar do pedal, onde é possível conhecer melhor a história de Weliton e também colaborar na divulgação da campanha, você pode fazer doações em dinheiro. A família disponibilizou uma conta bancária para transferências e depósitos de qualquer valor.

Dione de Oliveira Zeferino (mãe)
CPF: 005.391.849-50
Banco do Brasil (001)
AG: 3148-8
C/C: 16065-2

Acompanhe

Por meio do Instagram, a organização da campanha publica mais informações sobre o rapaz, presta contas das doações e também esclarece dúvidas. Para saber mais a respeito da rota do pedal, siga: @pedalsolidario.weliton.

 

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Edição 1990

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