A CPI da rua Frei Solano avançou para mais uma etapa. Na segunda-feira, dia 10 de fevereiro, a Câmara de Vereadores de Gaspar enviou à justiça um pedido e busca e apreensão dos documentos solicitados na ação.
Na última sexta-feira, dia 7, a Câmara impetrou um mandado de segurança para obter na íntegra as informações sobre as obras do trecho. Isso porque, segundo a Casa de Leis, o Executivo havia respondido parcialmente à primeira solicitação, realizada em 18 de dezembro do ano passado. A decisão judicial concedeu prazo de 10 dias ao prefeito, sem pronunciar-se sobre o pedido feito inicialmente pelo Legislativo.
De acordo com o presidente da CPI, vereador Dionísio Luis Bertoldi (PT), a CPI terá 90 dias de prazo de duração e se a Comissão não estiver com os documentos necessários, isso deverá atrapalhar os trabalhos.
Durante a primeira reunião de 2020 da CPI, foi aprovada a convocação de três servidores para prestarem depoimentos. Nesta quinta-feira, dia 13 de fevereiro, será ouvido o supervisor administrativo da Secretaria de Obras, Ricardo Paulo Bernardino Duarte.
Já no dia 20 de fevereiro, devem depor o ex-controlador-geral do município, Jean Carlos de Oliveira; e o engenheiro civil do Samae, Halan Jonas Mores.
Foi aprovada também a contratação de um profissional inscrito no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e de uma empresa de terraplanagem para abertura e fechamento de pontos da obra a serem analisados. No entanto, esse serviço só será executado após discussão e autorização da CPI.
Um assistente técnico da área de engenharia, servidor efetivo da Prefeitura de Gaspar, deverá acompanhar os trabalhos da Comissão. Ele será indicado pelo prefeito Kleber Wan-Dall.
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