Dia da Árvore deixa em evidência ações de preservação ambiental - Jornal Cruzeiro do Vale

Dia da Árvore deixa em evidência ações de preservação ambiental

21/09/2018

Impulsionar a cultura de preservação ambiental, criar e botar em prática projetos de reflorestamento, incentivar o combate à exploração ilegal das plantas, valorizar o meio ambiente e, acima de tudo, sensibilizar a população sobre a importância das árvores. Esses são alguns dos significados que carrega o Dia da Árvore no Brasil, comemorado nesta sexta-feira, 21 de setembro. A data foi escolhida por anteceder o início da primavera, estação que deixa tudo ainda mais colorido e cheio de vida.

Localizada no Coração do Vale, Gaspar possui belas paisagens e, em sua maioria, destacadas pelo verde e a presença de árvores. Muitas delas marcaram gerações e serviram de cenário para aqueles que hoje já são pais e até avós. Apesar de estarem ali, paradas, sem apresentar ações perceptíveis a olho nu, elas desempenham funções extremamente importantes, inclusive, para a sobrevivência humana.

Além de proporcionarem o oxigênio que respiramos, a sombra que refresca até os dias mais quentes e dar frutos para alimentação e fabricação de medicamentos, as árvores também são responsáveis pela redução da poluição do ar, oferecem abrigo aos animais e fungos, equilibra o nosso ecossistema e mantem a biodiversidade. Elas são especiais, se tornam essenciais e fazem história.

Falando em história...

Em junho deste ano, os moradores do bairro Coloninha se uniram em prol da sobrevivência de uma figueira centenária. De acordo com José Fernando Eberhardt, a árvore, que fez parte da sua infância, ainda hoje traz alegrias para a comunidade. “Tenho 71 anos e, desde meus primeiros anos, tenho boas lembranças dessa figueira sobressaindo em meio ao pasto de propriedade de meu pai, Paulo Alois Eberhardt. Muitos anos mais tarde, quando ele loteou o terreno, fez questão de fazê-lo de tal modo que a figueira fosse preservada e mantida um lugar de destaque na rua que viria a ter o seu nome”, conta.

A árvore, situada na rua Paulo Alois Eberhardt, foi alvo de empresários que queriam derruba-la para que o espaço que ela ocupa fosse utilizado de outra maneira. Porém, a comoção da comunidade fez com que a figueira não sofresse com o crescimento urbano municipal.

Faça a sua parte!

Pequenas ações fazem toda a diferença. Seja protegendo uma árvore ou área verde, até colaborando para aumentar a vegetação. Plante, cuide, defenda e preserve o meio-ambiente. Semeie hoje para colher amanhã. Garanta um futuro de qualidade para seus sucessores e evite poluir aquilo que, de certa forma, é a sua casa: o planeta.

Pensando no amanhã

Estimulados pela vontade de fazer sempre mais pelo planeta, a rede de supermercados Archer distribui, todos os anos, em suas filiais, cerca de 30 mil mudas no Dia da Árvore. Em Gaspar, a ação tem início às 8h e segue até o fim do estoque, que deve acumular cerca de 3 mil plantas, conforme distribuição entre as dez lojas da marca.
Prefeitura
Em alusão ao Dia da Árvore, a Prefeitura de Gaspar ambém distribui, anualmente, mudas frutíferas e nativas. Neste ano, a ação acontece das 8h30 às 11h30 desta sexta-feira, dia 21, na Praça Getúlio Vargas, no Centro. O local abriga uma das árvores mais conhecidas do município, a grande e formosa figueira. Entre as opções, a comunidade pode escolher entre mudas de ipê amarelo, guabiroba, jabuticaba, pitanga, araçá e cerejinha preta.

Curiosidades

Há uma infinidade de espécies de árvores, cada uma com características muito únicas. Existem as minúsculas e as gigantescas. Também se tem as largas e as fininhas. Mas, o que muitos não sabem é que esses seres vivos também se diferenciam pela fama. A Sequóia Hyperion, localizada em uma floresta da Califórnia, está sempre na mídia, por exemplo. Isso porque ela carrega o título de maior árvore do planeta, com 115,55 metros.

No Brasil, a árvore mais alta é uma Sumaúma na Amazônia. Ela é se torna pequena se comparada com a americana, mas alcança 50 metros de altura e três metros de diâmetro. Também conhecida como ‘telefone de índio’ as sumaúmas possuem raízes em forma de tábuas e já serviram como meio de comunicação entre os indígenas, que batiam no suporte e o som da ação percorria longas distâncias.

 

Edição 1869

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