Os gasparenses Rudinei dos Santos e Odair Thiago da Silva foram absolvidos da acusação de ter participado da tentativa de furto de rolos de malhas de uma malharia na cidade de Brusque, em junho de 2010. A sentença judicial foi publicada no dia 1º de fevereiro e assinada pelo juiz Edemar Leopoldo Schlosser, que acolheu as alegações e provas da defesa e decidiu que não ficou provada a participação dos gasparenses no crime.
Evandro Conceição, responsável pela compra da malha roubada, e Alvin Casas, funcionário da empresa e que era responsável pelo desvio do produto, foram condenados a dois anos e quatro meses de reclusão, cada.
No entendimento do juiz, ficou comprovado no decorrer de todo o processo que Rudnei e Odair estavam apenas prestando serviço de transporte e não tinham conhecimento da origem ilícita da mercadoria que iriam transportar.
A defesa de Rudnei foi feita pelo advogado Renato Nicoletti, que o acompanhou desde o início. Renato Nicoletti disse que não ficou surpreso com a decisão, pois sabia que Rudnei era inocente. ?Era apenas uma questão de tempo, sabíamos desde a primeira conversa com Rudnei e seus familiares, que se tratava de um mal entendido e que ele estava inocente no caso. Ainda assim, essas coisas demoram e tivemos que aguardar o andamento normal do processo?, comenta o advogado de defesa.
Segundo Renato, durante todo o processo a família, especialmente Rudnei e seus pais, sofreu muito. ?Especialmente pelo pré-julgamento e comentários maldosos feitos por pessoas que saíram a emitir juízo de valor sobre o caso, sem sequer se dar ao trabalho de se inteirar do fato. Infelizmente isso é muito comum, como vemos em tantos outros casos que ocorrem e são divulgados?, destaca.
Entenda o caso
Os quatro envolvidos no processo foram detidos durante uma operação da Polícia Civil realizada na cidade de Brusque em junho de 2010. A operação teve início após o dono da empresa lesada registrar o sumiço de diversos rolos de malha. No momento do flagrante policial, Odair e Rudinei estavam junto com Evandro Conceição e Alvin Casas, pois haviam sido contratados para fazer o transporte da malha, sem saber que tratava-se de produto furtado. Os dois acabaram sendo presos junto com os golpistas, mas receberam habeas corpus alguns dias após a prisão e aguardavam o julgamento do processo em liberdade.
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Edição 1360
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